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Imagens matriciais vs Imagens vectoriais
 As imagens vetoriais, têm esse nome, pois são geradas
através de vetores matemáticos.
 Esses vetores parametrizam formas geométricas –
retas, círculos, elipses, polígonos, texto, etc…, e são
esses elementos que vão ser a base da imagem.
 Se for feita uma redução ou uma ampliação de uma
imagem vetorial, os vetores adaptam-se
imediatamente à escala, e a qualidade da imagem
mantem-se.
Imagens matriciais vs Imagens vectoriais
 As imagens vetoriais, costumam ser “leves”, ou seja,
ocupam pouca memória, pois o que é guardado das
mesmas são os vetores que originam as respetivas
formas, e as cores de cada forma.
 Além disso, como estas imagens resultam da
combinação de várias figuras geométricas, estas
podem ser tratadas independentemente umas das
outras, o que permite alterar partes isoladas da
imagem, sem interferir com outras partes.
 As imagens vetoriais são principalmente utilizadas em
projetos de multimédia que requerem impressão em
grandes dimensões – cartazes, publicidade, outdoors.
Pois como uma ampliação da imagem não resulta em
perda da qualidade, a impressão em tamanhos grandes
terá igualmente uma boa qualidade.
 Por outro lado não são utilizadas, por exemplo, na
captura de imagens por máquinas fotográficas, ou
outros dispositivos, pois uma fotografia capta muitos
detalhes que nem sempre são representáveis por
formas geométricas.
 As imagens matriciais / mapas de bits / bitmap /
raster, têm esse nome, pois são formadas através de
uma matriz (grelha) de pixéis, em que cada pixel vai
guardar a informação relativa à cor. A combinação de
todos os pixéis é que vai dar origem à imagem.
 O número de pixéis que constituem uma imagem
matricial é variável.
 Podemos ter imagens constituídas pelo número de
pixéis que quisermos. Um editor de imagem simples
como o Paint, permite definir as dimensões das
imagens em termos de pixéis.
 Em relação à informação que é guardada em cada
pixel, trata-se da cor, que é codificada em RGB –
sistema de cores (veremos mais à frente o seu
significado).
 As imagens matriciais são utilizadas principalmente
para fotografia, pois este tipo, consegue guardar todos
os detalhes que a objetiva captura.
 Ou seja, a imagem capturada pela objetiva é dividida
numa grelha constituída por milhões de pixéis, e cada
um desses pixéis vai armazenar a cor daquilo que está
na respetiva posição.
 Em termos de número de pixéis de uma fotografia,
estamos habituados a ouvir falar nos megapixéis. O
que é que isso significa?
 Uma fotografia de 1 megapixel, é uma imagem
constituída por uma matriz com um milhão de pixéis,
o que corresponde a um quadrado com 1000 pixéis de
lado.
 640 por 480 – conhecido por VGA
 1280 por 1024 – conhecido por SXGA
 2048 por 1536 – conhecido por QXGA
 2560 por 2048 – conhecido por QSXGA
 Normalmente as fotografias não são quadrangulares,
são retangulares, e as resoluções mais utilizadas são:
 0,3 megapixéis - 640 x 480 – conhecido por VGA
 1,3 megapixéis - 1280 x 1024 – conhecido por SXGA
 3,1 megapixéis - 2048 x 1536 – conhecido por QXGA
 5,2 megapixéis - 2560 x 2048 – conhecido por
QSXGA
 As máquinas fotográficas permitem escolher a
resolução das fotografias. Existem máquinas que já
permitem tirar fotografias com um resolução de 20
megapixéis, ou superior.
 Comparativamente com as imagens vetoriais, as
imagens matriciais são mais “pesadas”, ou seja,
ocupam mais memória, pois recordemos que uma
imagem matricial guarda o valor da cor de cada
um dos pixéis que a constitui.
 Em termos de qualidade, em pequenos formatos
(tamanho de fotografia, pequenos quadros), as
imagens matriciais podem apresentar uma qualidade
bastante boa, no entanto a sua ampliação vai traduzir-
se numa perda gradual da qualidade.
Imagens matriciais vs Imagens vectoriais
Imagens matriciais vs Imagens vectoriais
Vetorial
 Representadas por figuras
geométricas - retas,
círculos, quadrados, etc,
que são parametrizados
por vetores;
 Não perdem qualidade
quando são ampliadas;
 Utilizadas em projetos
técnicos de arquitetura e
engenharia, e em imagens
de grandes dimensões –
outdoors.
 Representadas por uma
matriz de pixéis, em que
cada pixel guarda a
informação da cor;
 Perdem qualidade
quando são ampliadas;
 Utilizadas
principalmente em
fotografia e imagens de
pequenas dimensões.
Matricial
 Antes de introduzirmos os formatos de imagens,
vamos falar nos softwares mais utilizados para
tratamento de imagens vetoriais e matriciais, pois
existem formatos que são exclusivos de determinado
software.
 Inkscape – freeware (gratuito)
 CorelDraw – pago (requer licença paga de
utilização)
 Adobe Ilustrator – pago (requer licença paga
de utilização)
 Paint – disponível em qualquer sistema operativo
Windows. É uma ferramenta básica de edição de
imagem.
 Gimp – freeware (gratuito)
 Adobe Photoshop – pago (requer licença paga de
utilização)
 SVG
 CDR
 AI
 BMP
 JPEG
 PNG
 TIFF
 GIF
 PSD
 EPS
 SVG (Scalable Vector Graphics) – é o formato mais
utilizado para guardar imagens vetoriais. É suportado
por todos os softwares indicados anteriormente. É um
formato livre, ou seja, não é propriedade de nenhuma
empresa.
 CDR (Corel Draw) – é um formato que é propriedade
da Corel, e é apenas suportado pelo Corel Draw.
 AI (Adobe Illustrator) – é um formato que é
propriedade da Adobe, e é apenas suportado pelo
Adobe Illustrator.
 BMP (Bitmap) – formato de mapa de bits – é o formato
mais pesado de todos, pois a informação da imagem é
guardada pixel a pixel, sem qualquer tipo de compressão.
 JPEG (Joint Photographic Experts Group) ou JPG – é um
formato utilizado para armazenar fotografias e imagens,
com compressão. Essa compressão vai eliminar pormenores
da imagem que são dificilmente detetáveis pelo olho
humano, e faz com que a imagem fique mais “leve” – ocupe
menos memória. Essa compressão funciona melhor em
fotografias e cenas realistas, pois a perda de qualidade é
pouco notória. Em desenhos e gráficos a qualidade fica
mais comprometida.
 PNG (Portable Network Graphics) – é um formato utilizado
para armazenar imagens, com compressão. Apresenta
melhor qualidade que o formato JPEG, mas também ocupa
mais memória. Permite que o fundo da imagem seja
retirado, através da utilização de um canal alfa – pode ser
visto como um quarto parâmetro do modelo RGB.
 TIFF (Tagged Image File Format) ou TIF – é um formato
utilizado para armazenar imagens, com compressão. É um
formato “pesado”, mas de excelente qualidade. Tem a
particularidade de podermos armazenar várias páginas de
imagens no mesmo ficheiro.
 GIF (Graphics Interchange Format) – é um formato
utilizado para armazenar imagens, com compressão. É
o formato mais “leve” de todos, mas também o mais
limitado. Permite um número muito reduzido de cores
distintas (256), pelo que a qualidade das imagens é
muito limitada. É um formato que tem a
particularidade de permitir gerar animações – é
guardada uma sequência animada de várias imagens
em formato GIF, que vão aparecendo em sequência,
dando a perceção de movimento.
Os formatos que vimos anteriormente são formatos não
proprietários, e suportados por todos os softwares de
imagens matriciais que vimos.
Falaremos apenas de um formato proprietário:
 PSD (Photoshop Dcument) - é um formato
propriedade da Adobe, e que é suportado apenas pelo
Adobe Photoshop. Guarda a imagem em várias
camadas para permitir uma manipulação mais
avançada da imagem.
Existem ainda formatos que suportam imagens vetoriais
e matriciais. O mais conhecido e utilizado é o formato:
 EPS (Encapsulated PostScript) - é um formato não
proprietário, mais indicado para guardar imagens para
serem enviadas para um suporte de impressão. Foi o
antecessor do muito conhecido formato PDF.
 Faz PrintScreen de alguma coisa que estejas a fazer no
teu PC.
 Abre o Paint e com base nesse PrintScreen cria uma
imagem para cada um dos seguintes formatos:
 BMP
 TIFF
 PNG
 JPEG
 GIF
 Compacta essas imagens num só ficheiro.
 Cria uma tabela no WORD que compare o peso(kb) de
cada um dos ficheiros dos vários formatos e avalie a
qualidade de cada uma das imagens de 0 a 10.
 A resolução de uma imagem está relacionada com o
nível de detalhe que a imagem comporta.
 Muitas vezes a resolução confunde-se com o tamanho
em pixéis da imagem. O tamanho das imagens em
megapixéis, não são a sua resolução, mas sim o seu
tamanho.
 No entanto, em termos de resolução, uma imagem de 1
megapixel pode ter melhor resolução que uma de 3
megapixéis, de acordo com a área que as duas
ocuparem.
Imagens matriciais vs Imagens vectoriais
 A resolução de uma imagem digital mede-se em:
 ppi (pixels per inch) – pixéis por polegada
 (1 polegada = 2,54 centímetros)
 Essa medida quantifica o número de pixéis que
existem numa linha de pixéis com um comprimento de
1 polegada (2,54 centímetros).
 Quantos mais ppi’s a imagem tiver, maior vai ser a sua
resolução, e melhor a sua nitidez/qualidade.
 Os quadrados anteriores têm uma polegada de lado.
 As suas resoluções em ppi são, respetivamente:
 1ppi 2ppi 5ppi 10ppi 20ppi 50 ppi 100ppi
 Imagine-se agora uma imagem de tamanho 1
megapixel (1000 × 1000), e que ocupa um quadrado de
10 × 10 polegadas (25,4 x 25,4 cm).
 A sua resolução é de 1000/10 = 100 ppi
 E agora uma imagem de tamanho 4 megapixel (2000 ×
2000), e que ocupa um quadrado de 50 x 50 polegadas
(127 × 127 cm).
 A sua resolução é de 2000/50 = 40 ppi
 Ou seja, a primeira tem mais resolução que a segunda.
 A resolução em ppi está relacionada com o ficheiro de
uma imagem, ou seja, a informação que está guardada
no ficheiro. Depois temos também a resolução dos
monitores, que também é medida em ppi.
 A resolução em ppi dos monitores ajuda-nos a
perceber este conceito de pixel por polegada, que é
perfeitamente visível sempre que fazemos zoom a uma
imagem.
Imagens matriciais vs Imagens vectoriais
 Em termos de impressoras e scanners, a resolução
mede-se em
 dpi (dots per inch) – pontos por polegada
 A medida é diferente, pois as impressoras não
imprimem pixéis, mas sim pontos. E os scanners,
quando a lâmpada passa na imagem, o que capta
também não são pixéis, mas pontos.
 Um ponto não equivale a
um pixel.
 Para imprimir um pixel
são necessários mais que
um ponto para se obter
um nível de detalhe
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Imagens matriciais vs Imagens vectoriais

  • 2.  As imagens vetoriais, têm esse nome, pois são geradas através de vetores matemáticos.  Esses vetores parametrizam formas geométricas – retas, círculos, elipses, polígonos, texto, etc…, e são esses elementos que vão ser a base da imagem.  Se for feita uma redução ou uma ampliação de uma imagem vetorial, os vetores adaptam-se imediatamente à escala, e a qualidade da imagem mantem-se.
  • 4.  As imagens vetoriais, costumam ser “leves”, ou seja, ocupam pouca memória, pois o que é guardado das mesmas são os vetores que originam as respetivas formas, e as cores de cada forma.  Além disso, como estas imagens resultam da combinação de várias figuras geométricas, estas podem ser tratadas independentemente umas das outras, o que permite alterar partes isoladas da imagem, sem interferir com outras partes.
  • 5.  As imagens vetoriais são principalmente utilizadas em projetos de multimédia que requerem impressão em grandes dimensões – cartazes, publicidade, outdoors. Pois como uma ampliação da imagem não resulta em perda da qualidade, a impressão em tamanhos grandes terá igualmente uma boa qualidade.  Por outro lado não são utilizadas, por exemplo, na captura de imagens por máquinas fotográficas, ou outros dispositivos, pois uma fotografia capta muitos detalhes que nem sempre são representáveis por formas geométricas.
  • 6.  As imagens matriciais / mapas de bits / bitmap / raster, têm esse nome, pois são formadas através de uma matriz (grelha) de pixéis, em que cada pixel vai guardar a informação relativa à cor. A combinação de todos os pixéis é que vai dar origem à imagem.
  • 7.  O número de pixéis que constituem uma imagem matricial é variável.  Podemos ter imagens constituídas pelo número de pixéis que quisermos. Um editor de imagem simples como o Paint, permite definir as dimensões das imagens em termos de pixéis.
  • 8.  Em relação à informação que é guardada em cada pixel, trata-se da cor, que é codificada em RGB – sistema de cores (veremos mais à frente o seu significado).
  • 9.  As imagens matriciais são utilizadas principalmente para fotografia, pois este tipo, consegue guardar todos os detalhes que a objetiva captura.  Ou seja, a imagem capturada pela objetiva é dividida numa grelha constituída por milhões de pixéis, e cada um desses pixéis vai armazenar a cor daquilo que está na respetiva posição.
  • 10.  Em termos de número de pixéis de uma fotografia, estamos habituados a ouvir falar nos megapixéis. O que é que isso significa?  Uma fotografia de 1 megapixel, é uma imagem constituída por uma matriz com um milhão de pixéis, o que corresponde a um quadrado com 1000 pixéis de lado.
  • 11.  640 por 480 – conhecido por VGA  1280 por 1024 – conhecido por SXGA  2048 por 1536 – conhecido por QXGA  2560 por 2048 – conhecido por QSXGA
  • 12.  Normalmente as fotografias não são quadrangulares, são retangulares, e as resoluções mais utilizadas são:  0,3 megapixéis - 640 x 480 – conhecido por VGA  1,3 megapixéis - 1280 x 1024 – conhecido por SXGA  3,1 megapixéis - 2048 x 1536 – conhecido por QXGA  5,2 megapixéis - 2560 x 2048 – conhecido por QSXGA  As máquinas fotográficas permitem escolher a resolução das fotografias. Existem máquinas que já permitem tirar fotografias com um resolução de 20 megapixéis, ou superior.
  • 13.  Comparativamente com as imagens vetoriais, as imagens matriciais são mais “pesadas”, ou seja, ocupam mais memória, pois recordemos que uma imagem matricial guarda o valor da cor de cada um dos pixéis que a constitui.  Em termos de qualidade, em pequenos formatos (tamanho de fotografia, pequenos quadros), as imagens matriciais podem apresentar uma qualidade bastante boa, no entanto a sua ampliação vai traduzir- se numa perda gradual da qualidade.
  • 16. Vetorial  Representadas por figuras geométricas - retas, círculos, quadrados, etc, que são parametrizados por vetores;  Não perdem qualidade quando são ampliadas;  Utilizadas em projetos técnicos de arquitetura e engenharia, e em imagens de grandes dimensões – outdoors.  Representadas por uma matriz de pixéis, em que cada pixel guarda a informação da cor;  Perdem qualidade quando são ampliadas;  Utilizadas principalmente em fotografia e imagens de pequenas dimensões. Matricial
  • 17.  Antes de introduzirmos os formatos de imagens, vamos falar nos softwares mais utilizados para tratamento de imagens vetoriais e matriciais, pois existem formatos que são exclusivos de determinado software.
  • 18.  Inkscape – freeware (gratuito)  CorelDraw – pago (requer licença paga de utilização)  Adobe Ilustrator – pago (requer licença paga de utilização)
  • 19.  Paint – disponível em qualquer sistema operativo Windows. É uma ferramenta básica de edição de imagem.  Gimp – freeware (gratuito)  Adobe Photoshop – pago (requer licença paga de utilização)
  • 20.  SVG  CDR  AI  BMP  JPEG  PNG  TIFF  GIF  PSD  EPS
  • 21.  SVG (Scalable Vector Graphics) – é o formato mais utilizado para guardar imagens vetoriais. É suportado por todos os softwares indicados anteriormente. É um formato livre, ou seja, não é propriedade de nenhuma empresa.  CDR (Corel Draw) – é um formato que é propriedade da Corel, e é apenas suportado pelo Corel Draw.  AI (Adobe Illustrator) – é um formato que é propriedade da Adobe, e é apenas suportado pelo Adobe Illustrator.
  • 22.  BMP (Bitmap) – formato de mapa de bits – é o formato mais pesado de todos, pois a informação da imagem é guardada pixel a pixel, sem qualquer tipo de compressão.  JPEG (Joint Photographic Experts Group) ou JPG – é um formato utilizado para armazenar fotografias e imagens, com compressão. Essa compressão vai eliminar pormenores da imagem que são dificilmente detetáveis pelo olho humano, e faz com que a imagem fique mais “leve” – ocupe menos memória. Essa compressão funciona melhor em fotografias e cenas realistas, pois a perda de qualidade é pouco notória. Em desenhos e gráficos a qualidade fica mais comprometida.
  • 23.  PNG (Portable Network Graphics) – é um formato utilizado para armazenar imagens, com compressão. Apresenta melhor qualidade que o formato JPEG, mas também ocupa mais memória. Permite que o fundo da imagem seja retirado, através da utilização de um canal alfa – pode ser visto como um quarto parâmetro do modelo RGB.  TIFF (Tagged Image File Format) ou TIF – é um formato utilizado para armazenar imagens, com compressão. É um formato “pesado”, mas de excelente qualidade. Tem a particularidade de podermos armazenar várias páginas de imagens no mesmo ficheiro.
  • 24.  GIF (Graphics Interchange Format) – é um formato utilizado para armazenar imagens, com compressão. É o formato mais “leve” de todos, mas também o mais limitado. Permite um número muito reduzido de cores distintas (256), pelo que a qualidade das imagens é muito limitada. É um formato que tem a particularidade de permitir gerar animações – é guardada uma sequência animada de várias imagens em formato GIF, que vão aparecendo em sequência, dando a perceção de movimento.
  • 25. Os formatos que vimos anteriormente são formatos não proprietários, e suportados por todos os softwares de imagens matriciais que vimos. Falaremos apenas de um formato proprietário:  PSD (Photoshop Dcument) - é um formato propriedade da Adobe, e que é suportado apenas pelo Adobe Photoshop. Guarda a imagem em várias camadas para permitir uma manipulação mais avançada da imagem.
  • 26. Existem ainda formatos que suportam imagens vetoriais e matriciais. O mais conhecido e utilizado é o formato:  EPS (Encapsulated PostScript) - é um formato não proprietário, mais indicado para guardar imagens para serem enviadas para um suporte de impressão. Foi o antecessor do muito conhecido formato PDF.
  • 27.  Faz PrintScreen de alguma coisa que estejas a fazer no teu PC.  Abre o Paint e com base nesse PrintScreen cria uma imagem para cada um dos seguintes formatos:  BMP  TIFF  PNG  JPEG  GIF  Compacta essas imagens num só ficheiro.  Cria uma tabela no WORD que compare o peso(kb) de cada um dos ficheiros dos vários formatos e avalie a qualidade de cada uma das imagens de 0 a 10.
  • 28.  A resolução de uma imagem está relacionada com o nível de detalhe que a imagem comporta.  Muitas vezes a resolução confunde-se com o tamanho em pixéis da imagem. O tamanho das imagens em megapixéis, não são a sua resolução, mas sim o seu tamanho.  No entanto, em termos de resolução, uma imagem de 1 megapixel pode ter melhor resolução que uma de 3 megapixéis, de acordo com a área que as duas ocuparem.
  • 30.  A resolução de uma imagem digital mede-se em:  ppi (pixels per inch) – pixéis por polegada  (1 polegada = 2,54 centímetros)  Essa medida quantifica o número de pixéis que existem numa linha de pixéis com um comprimento de 1 polegada (2,54 centímetros).  Quantos mais ppi’s a imagem tiver, maior vai ser a sua resolução, e melhor a sua nitidez/qualidade.
  • 31.  Os quadrados anteriores têm uma polegada de lado.  As suas resoluções em ppi são, respetivamente:  1ppi 2ppi 5ppi 10ppi 20ppi 50 ppi 100ppi
  • 32.  Imagine-se agora uma imagem de tamanho 1 megapixel (1000 × 1000), e que ocupa um quadrado de 10 × 10 polegadas (25,4 x 25,4 cm).  A sua resolução é de 1000/10 = 100 ppi  E agora uma imagem de tamanho 4 megapixel (2000 × 2000), e que ocupa um quadrado de 50 x 50 polegadas (127 × 127 cm).  A sua resolução é de 2000/50 = 40 ppi  Ou seja, a primeira tem mais resolução que a segunda.
  • 33.  A resolução em ppi está relacionada com o ficheiro de uma imagem, ou seja, a informação que está guardada no ficheiro. Depois temos também a resolução dos monitores, que também é medida em ppi.  A resolução em ppi dos monitores ajuda-nos a perceber este conceito de pixel por polegada, que é perfeitamente visível sempre que fazemos zoom a uma imagem.
  • 35.  Em termos de impressoras e scanners, a resolução mede-se em  dpi (dots per inch) – pontos por polegada  A medida é diferente, pois as impressoras não imprimem pixéis, mas sim pontos. E os scanners, quando a lâmpada passa na imagem, o que capta também não são pixéis, mas pontos.
  • 36.  Um ponto não equivale a um pixel.  Para imprimir um pixel são necessários mais que um ponto para se obter um nível de detalhe semelhante.
  • 37.  Quando queremos imprimir um documento, ou fazemos uma digitalização, é possível escolher os dpi’s, para assim controlarmos a resolução da impressão: