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Conflitos armados na América Central
Os Conflitos armados na América Central ou Crises na América Central
foram uma série de conflitos protagonizados com início na década de 1960
por grupos armados conhecidos como guerrilheiros, que se prolongaram por
três décadas durante a Guerra Fria e transcendeu para além das fronteiras
englobando países como a Guatemala, Honduras, Nicarágua e El Salvador.
Estes geralmente surge como uma reação, e com a intenção de derrubar, às
ditaduras militares e governos autocráticos de direita conservadora
implantados ou apoiados pelos Estados Unidos para proteger os seus
interesses geopolíticos, porém, a estrutura da organização da guerrilha nos
diversos países e como eles tentaram eliminar os movimentos insurgentes
foram muito diferentes.
As guerrilhas, visando à esquerda socialista, tinha sido inicialmente apoiado
pela sociedade civil, especialmente pelos camponeses e as populações
indígenas, no campo armado e no de abastecimento em termos de
necessidades como comida e água, entre outros. Gradualmente, conforme
foram violando os direitos humanos, eles foram perdendo o apoio de suas
bases e acabaram aceitando o Plano Arias para a paz na década de 1980.
Esses conflitos foram mais um cenário da Guerra Fria, pelo apoio direto ou
indireto da guerrilha esquerdista por parte da extinta União Soviética
também por motivações geopolíticas. Em particular, os Estados Unidos
receavam que a vitória por forças comunistas ameaçasse o Canal do Panamá
e outros interesses estratégicos americanos na região. As crises da política
externa envolvia, a interferência das duas superpotências da época (EUA e
URSS), nas décadas de 70 e 80 a região da América Central ficou conhecida
como "o barril de pólvora do mundo.

 Relação da guerra fria com a
america latina
Os Conflitos armados na América Central ou Crises na América Central
foram uma série de conflitos protagonizados com início na década de 1960
por grupos armados conhecidos como guerrilheiros, que se prolongaram por
três décadas durante a Guerra Fria e transcendeu para além das fronteiras
englobando países como a Guatemala, Honduras, Nicarágua e El Salvador.
Estes geralmente surge como uma reação, e com a intenção de derrubar, às
ditaduras militares e governos autocráticos de direita conservadora
implantados ou apoiados pelos Estados Unidos para proteger os seus
interesses geopolíticos, porém, a estrutura da organização da guerrilha nos
diversos países e como eles tentaram eliminar os movimentos insurgentes
foram muito diferentes.

As guerrilhas, visando à esquerda socialista, tinha sido inicialmente apoiado
pela sociedade civil, especialmente pelos camponeses e as populações
indígenas, no campo armado e no de abastecimento em termos de
necessidades como comida e água, entre outros. Gradualmente, conforme
foram violando os direitos humanos, eles foram perdendo o apoio de suas
bases e acabaram aceitando o Plano Arias para a paz na década de 1980.
Esses conflitos foram mais um cenário da Guerra Fria, pelo apoio direto ou
indireto da guerrilha esquerdista por parte da extinta União Soviética
também por motivações geopolíticas. Em particular, os Estados Unidos
receavam que a vitória por forças comunistas ameaçasse o Canal do Panamá
e outros interesses estratégicos americanos na região. As crises da política
externa envolvia, a interferência das duas superpotências da época (EUA e
URSS), nas décadas de 70 e 80 a região da América Central ficou conhecida
como "o barril de pólvora do mundo.


Intervencionismo
A palavra imperialismo ou neocolonialismo quer dizer domínio. Tem sua
origem na Revolução Industrial. O primeiro país que lançou uma política
imperialista foi a Inglaterra. A origem do país se deu entre os séculos XVI e
XVII. Nessa época surgiram na costa leste dos EUA as 13 colônias. No final
do século XVIII, essas 13 colônias se uniram e fizeram a Revolução
Americana, que marcou a independência dos EUA e deu origem aos estados
independentes.

Nesse período houve a Guerra da Independência dos EUA, onde as 13
colônias lutaram contra a Inglaterra. Em 1783 há o reconhecimento da
independência americana por parte da Inglaterra. Surge, então, a
Constituição dos EUA, que é mantida até os dias atuais, pois nela contém
apenas princípios. A Constituição americana estabelece que:

• Os EUA tenham o Regime Republicano
• O sistema seja presidencialista
• Que tenha uma forma federativa (autonomia administrativa) Os três
primeiros presidentes dos Estados Unidos da América foram:
• George Washington
• Thomas Jefferson
• John Adams Após a conquista da Independência dos EUA, a parte norte do
país se industrializa bem mais rápido do que a parte sul devido à sua
colonização.
* 08 colônias ao norte e 05 colônias ao sul.

1. A Doutrina Monroe e o Destino Manifesto
A Doutrina Monroe surgiu em dezembro de 1823, no governo de James
Monroe. Nasceu como forma de reação à política de restauração (Congresso
de Viena – voltar tudo como era antes de Napoleão). A Doutrina Monroe
baseava-se em: • Direito de independência do povo estadunidense
• Política isolacionista (Não intervenção dos EUA em assuntos europeus e
nem a intervenção de países europeus em assuntos da América) Daí surgiu o
slogan: “América para os americanos”. A Doutrina Monroe foi também
utilizada pelos americanos para evocar o seu “Destino Manifesto”, que
baseava-se na idéia de que o povo estadunidense teria recebido de Deus a
missão de expandir-se e liderar a América e depois o mundo.

2. Corolário Polk
O Corolário Polk foi criado no governo de John Knox Polk. Tinha suas bases
da Doutrina Monroe, ou seja, era a aplicação prática da mesma. Foi utilizado
como justificativa para a expansão estadunidense sobre as terras do México.
Esta expansão envolvia as regiões dos atuais estados do Texas, Novo
México, Califórnia, Utah, Colorado, Nevada e Arizona Em 1848 houve um
conflito com o México, onde 2[3 de seu território foi tomado pelos EUA. O
Corolário Polk baseava-se na idéia de que os EUA estariam abertos a
qualquer país que a ele quisessem se anexar.

3. Guerra Hispano-Americana (1898)
No final do século XIX (1898), os EUA começaram a demonstrar forte
interesse pelo Golfo do México, devido à sua proximidade com o istmo do
Panamá (faixa de terra que liga a América do Norte e a América do Sul),
área de potencial conexão entre os oceanos Atlântico e Pacífico. Os EUA
tinham um interesse especial por Cuba, pois ela era uma forte produtora
mundial de açúcar, o que significava um bom investimento para o capital
norte-americano. A partir de 1895, os EUA passaram a apoiar abertamente os
processos de independência
de Cuba e das Filipinas em relação à Espanha. Este apoio acabou por gerar
um conflito que ficou conhecido com Guerra Hispano-Americana.
Resultados do Conflito: • As Filipinas e Porto Rico foram anexados ao
império estadunidense;
• Cuba tornou-se protetorado dos EUA e foi obrigada a incluir em sua
Constituição a Emenda Platt, que dava direito de intervenção no país por
parte dos EUA e também permitia aos Yankes a instalação de uma base
naval em Guantânamo.
4. Corolário Roosevelt e a Diplomacia do Dólar
Também referente à Doutrina Monroe, o Corolário Rooseveltde Theodore
Roosevelt estabeleceu a idéia do “Big Stick” ou grande porrete, devido à
frase Speak softly and carry a big stick (Fale com suavidade e tenha na mão
um grande porrete). Este corolário também defendia o direito de intervenção
dos EUA em alguns países da América para preservar a democracia e
restabelecer a ordem no continente. Na verdade, estas intervenções serviam
para preservar os invstimentos do capital americano e garantir o recebimento
dos dólares emprestado por banqueiros de Wall Street a paises latino-
americanos. O Cololário Roosevelt também serviu como mecanismo de
reação à Doutrina Drago, apoiada pelos latino-americanos, a qual implicava
na supressão do uso da força para exigir o pagamento de dívidas entre
nações. Além de tudo isso, esse corolário ainda justificava a intervenção
principalmente na América Central (Mar do Caribe, Golfo do México e no
istmo do Panamá). A diplomacia do dólar envolvia duplo objetivo: afastar
em definitivo os interesses europeus ainda existentes na área caribenha e
dominar economicamente as pequenas repúblicas em crônico estado
falimentar



Peru
Os partidos da oposição no Peru aumentaram a pressão política contra o
presidente Alberto Fujimori. Os principais opositores do governo exigem a
extinção imediata do temido serviço de inteligência do governo, a renúncia
de Fujimori, a renovação do congresso e a instalação de um governo
provisório até que novas leições sejam convocadas. Os partidos deram um
prazo até amanhã para que a Organização dos Estados Americanos encontre
uma solução para a crise.Se isso não acontecer, a oposição diz que vai
abandonar o diálogo com o governo
Os primeiros indícios da presença humana no território peruano datam de
aproximadamente 10.560 A.C A mais antiga sociedade complexa conhecida
no Peru e nas Américas, a civilização Caral, floresceu ao longo da costa do
Oceano Pacífico entre 3000 e 1800 a.C.Estes desenvolvimentos iniciais
foram seguidos de culturas arqueológicas, como Cupisnique, Chavin,
Paracas, Mochica, Nazca, Wari e Chimu. No século XV, os Incas emergiram
como um poderoso Estado e, no espaço de um século, formaram o maior
império da América pré-colombiana. Sociedades andinas foram baseadas na
agricultura, utilizando técnicas como a irrigação e terraceamento, pecuária
de camelídeos e pesca também eram importantes. A organização era baseada
no princípio da reciprocidade e redistribuição porque estas sociedades não
tinham nenhuma noção de mercado ou dinheiro.
Nos anos entre 1524 e 1526 a varíola, introduzida a partir do Panamá e antes
da conquista espanhola varreu o império inca. A morte do governante inca
Huayna Capac, bem como da maioria de sua família, incluindo seu herdeiro,
causou a queda da estrutura política inca e contribuiu para a guerra civil
entre os irmãos Atahualpa e Huáscar.
Em 1532, um grupo de conquistadores e de nativos americanos liderados por
Francisco Pizarro derrotou e capturou o imperador inca Atahualpa. Francisco
Pizarro exigiu ouro e prata em troca da libertação do Sapa Inca e, apesar de
Francisco Pizarro ter recebido uma sala de ouro e dois quartos seguintes com
prata, até ao nível do alcance dos braços de Atahualpa, Atahualpa foi
executado e Francisco Pizarro conquistou o império e impôs o domínio
espanhol. Dez anos depois, a Coroa espanhola criou o Vice-Reino do Peru,
que incluía todas as suas colônias da América do Sul. Viceroy Francisco de
Toledo reorganizou o país na década de 1570 com a mineração como
principal atividade econômica e com o trabalho forçado indígena como a sua
principal força de trabalho.
O ouro peruano trouxe receitas para a Coroa espanhola e alimentou uma
rede complexa de comércio que se estendeu até a Europa e as Filipinas.No
entanto, por volta do século XVIII, o declínio da produção de prata e a
diversificação econômica muito reduziu a renda real. Em resposta , a Coroa
promulgou as Reformas Bourbônicas, uma série de decretos que
aumentaram os impostos e dividiram o Vice-Reinado do Peru.A nova
legislação provocou a rebelião de Túpac Amaru II e outras revoltas, que
foram derrotadas.
No início do século XIX, enquanto a maioria da América do Sul era assolada
por guerras de independência, o Peru continuou a ser um reduto
monarquista. Como a elite hesitou entre emancipação e lealdade para com a
monarquia espanhola, a independência foi obtida apenas após as campanhas
militares de José de San Martín e Simón Bolívar. Durante os primeiros anos
da República, lutas endêmicas pelo poder entre líderes militares causaram
instabilidade política. A identidade nacional foi forjada durante este período,
com projetos bolivarianos que afundaram, como a Confederação da América
Latina, e uma união com a Bolívia que se mostrou efêmera.Entre 1840 e
1860, o Peru desfrutou de um período de estabilidade sob a presidência de
Ramón Castilla através do aumento da receita do Estado com as exportações
de guano. No entanto, em 1870, esses recursos foram desperdiçados, o país
estava pesadamente endividado e a luta política voltou a aumentar.
Centro Histórico da Cidade de Arequipa, segunda maior cidade do Peru,
fundado em 1540, e Patrimônio Mundial da UNESCO.
O Peru foi derrotado pelo Chile na Guerra do Pacífico entre 1879-1883,
perdendo as províncias de Arica e Tarapacá nos tratados de Ancón e Lima.
Durante a ocupação chilena de Lima, autoridades militares chilenas
transformaram a Universidade Nacional Maior de São Marcos e o recém-
inaugurado Palacio de la Exposición em quartéis, invadiram as escolas
médicas e outras instituições educacionais, saquearam o conteúdo da
Biblioteca Nacional do Peru e transportaram milhares de livros (incluindo
volumes originais de muitos séculos de idade), além do estoque de capital
que foi levado para Santiago do Chile, e uma série de monumentos e obras
de arte que decoravam a cidade. Lutas internas após a guerra foram seguidas
por um período de estabilidade no âmbito do Partido Civil, que durou até o
início do regime autoritário de Augusto B. Leguía. A Grande Depressão
causou a queda de Leguía, renovada turbulência política e a emergência da
Aliança Popular Revolucionária Americana (APRA). A rivalidade entre esta
organização e uma coalizão das elites e dos militares definiram a política
peruana nas três décadas seguintes.
Em 1968, as Forças Armadas, lideradas pelo general Juan Velasco Alvarado,
aplicaram um golpe militar contra o presidente Fernando Belaúnde. O novo
regime levou a cabo reformas radicais para fomentar o desenvolvimento,
mas não obteve apoio generalizado. Em 1975, Velasco foi substituído como
presidente pelo general Francisco Morales Bermúdez, que paralisou as
reformas e supervisionou o restabelecimento da democracia.
Durante a década de 1980, o Peru enfrentou uma considerável dívida
externa, inflação crescente, um aumento no tráfico de drogas e violência
política maciça. Cerca de 70.000 pessoas morreram durante o conflito entre
forças do Estado e os guerrilheiros maoístas do Sendero Luminoso.Com a
presidência de Alberto Fujimori (1990-2000), o país começou a se recuperar,
no entanto, as acusações de autoritarismo, corrupção e violações dos direitos
humanos forçaram sua renúncia após a polêmica eleição de 2000. Desde o
fim do regime de Fujimori, o Peru tenta lutar contra a corrupção, enquanto
mantém o crescimento econômico; desde 2011, o presidente é o lider do
partido nacionalista Ollanta Humala.
Revolução cubana
Sendo uma das últimas nações a se tornarem independentes no continente
americano, Cuba proclamou a formação de seu Estado independente sob o
comando do intelectual José Marti e auxílio direto das tropas norte-
americanas. A inserção dos norte-americanos nesse processo marcou a
criação de um laço político que pretendia garantir os interesses dos EUA na
ilha centro-americana. Uma prova dessa intervenção foi a criação da
Emenda Platt, que assegurava o direito de intervenção dos Estados Unidos
no país.
Dessa maneira, Cuba pouco a pouco se transformou no famoso “quintal” de
grandes empresas estadunidenses. Essa situação contribuiu para a instalação
de um Estado fragilizado e subserviente. De fato, ao longo de sua história
depois da independência, Cuba sofreu várias ocupações militares norte-
americanas, até que, na década de 1950, o general Fulgêncio Batista
empreendeu um regime ditatorial explicitamente apoiado pelos EUA.
Nesse tempo, a população sofria com graves problemas sociais que
contrastavam com o luxo e a riqueza existente nos night clubs e cassinos
destinados a uma minoria privilegiada. Ao mesmo tempo, o governo de
Fulgêncio ficava cada vez mais conhecido por sua negligência com as
necessidades básicas da população e a brutalidade com a qual reprimia seus
inimigos políticos. Foi nesse tenso cenário que um grupo de guerrilheiros se
formou com o propósito de tomar o governo pela força das armas.
Sob a liderança de Fidel Castro, Camilo Cienfuegos e Ernesto “Che”
Guevara, um pequeno grupo de aproximadamente 80 homens se espalhou
em diversos focos de luta contra as forças do governo. Entre 1956 e 1959, o
grupo conseguiu vencer e conquistar várias cidades do território cubano. No
último ano de luta, conseguiram finalmente acabar com o governo de
Fulgêncio Batista e estabelecer um novo regime pautado na melhoria das
condições de vida dos menos favorecidos.
Entre outras propostas, o novo governo defendia a realização de uma ampla
reforma agrária e o controle governamental sob as indústrias do país.
Obviamente, tais proposições contrariavam diretamente os interesses dos
EUA, que respondeu aos projetos cubanos com a suspensão das importações
do açúcar cubano. Dessa forma, o governo de Fidel acabou se aproximando
do bloco soviético para que pudesse dar sustentação ao novo poder
instalado.
A aproximação com o bloco socialista rendeu novas retaliações dos EUA
que, sob o governo de John Kennedy, rompeu as ligações diplomáticas com
o país. A ação tomada no início de 1961 foi logo seguida por uma tentativa
de contra-golpe, no qual um grupo reacionário treinado pelos EUA tentou
instalar - sem sucesso - uma guerra civil que marcou a chamada invasão da
Baía dos Porcos. Após o incidente, o governo Fidel Castro reafirmou os
laços com a URSS ao definir Cuba como uma nação socialista.
Para que a nova configuração política cubana não servisse de exemplo para
outras nações latino-americanas, os EUA criaram um pacote de ajuda
econômica conhecido como “Aliança para o Progresso”. Em 1962, a União
Soviética tentou transformar a ilha em um importante ponto estratégico com
uma suposta instalação de mísseis apontados para o território estadunidense.
A chamada “crise dos mísseis” marcou mais um ponto da Guerra Fria e, ao
mesmo tempo, provocou o isolamento do bloco capitalista contra a ilha
socialista.
Com isso, o governo cubano acabou aprofundando sua dependência com as
nações socialistas e, durante muito tempo, sustentou sua economia por meio
dos auxílios e vantajosos acordos firmados com a União Soviética. Nesse
período, bem-sucedidos projetos na educação e na saúde estabeleceram uma
sensível melhoria na qualidade de vida da população. Entretanto, a partir da
década de 1990, a queda do bloco socialista exigiu a reformulação da
política econômica do país.
Em 2008, com a saída do presidente Fidel Castro do governo e a eleição do
presidente Barack Obama, vários analistas políticos passaram a enxergar
uma possível aproximação entre Cuba e Estados Unidos da América. Em
meio a tantas especulações, podemos afirmar que vários indícios levam a
crer na escrita de uma nova página na história da ilha que, durante décadas,
representou o ideal socialista no continente americano.

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Conflitos América Central Guerra Fria

  • 1. Conflitos armados na América Central Os Conflitos armados na América Central ou Crises na América Central foram uma série de conflitos protagonizados com início na década de 1960 por grupos armados conhecidos como guerrilheiros, que se prolongaram por três décadas durante a Guerra Fria e transcendeu para além das fronteiras englobando países como a Guatemala, Honduras, Nicarágua e El Salvador. Estes geralmente surge como uma reação, e com a intenção de derrubar, às ditaduras militares e governos autocráticos de direita conservadora implantados ou apoiados pelos Estados Unidos para proteger os seus interesses geopolíticos, porém, a estrutura da organização da guerrilha nos diversos países e como eles tentaram eliminar os movimentos insurgentes foram muito diferentes. As guerrilhas, visando à esquerda socialista, tinha sido inicialmente apoiado pela sociedade civil, especialmente pelos camponeses e as populações indígenas, no campo armado e no de abastecimento em termos de necessidades como comida e água, entre outros. Gradualmente, conforme foram violando os direitos humanos, eles foram perdendo o apoio de suas bases e acabaram aceitando o Plano Arias para a paz na década de 1980. Esses conflitos foram mais um cenário da Guerra Fria, pelo apoio direto ou indireto da guerrilha esquerdista por parte da extinta União Soviética também por motivações geopolíticas. Em particular, os Estados Unidos receavam que a vitória por forças comunistas ameaçasse o Canal do Panamá e outros interesses estratégicos americanos na região. As crises da política externa envolvia, a interferência das duas superpotências da época (EUA e URSS), nas décadas de 70 e 80 a região da América Central ficou conhecida como "o barril de pólvora do mundo. Relação da guerra fria com a america latina Os Conflitos armados na América Central ou Crises na América Central foram uma série de conflitos protagonizados com início na década de 1960 por grupos armados conhecidos como guerrilheiros, que se prolongaram por três décadas durante a Guerra Fria e transcendeu para além das fronteiras englobando países como a Guatemala, Honduras, Nicarágua e El Salvador. Estes geralmente surge como uma reação, e com a intenção de derrubar, às ditaduras militares e governos autocráticos de direita conservadora
  • 2. implantados ou apoiados pelos Estados Unidos para proteger os seus interesses geopolíticos, porém, a estrutura da organização da guerrilha nos diversos países e como eles tentaram eliminar os movimentos insurgentes foram muito diferentes. As guerrilhas, visando à esquerda socialista, tinha sido inicialmente apoiado pela sociedade civil, especialmente pelos camponeses e as populações indígenas, no campo armado e no de abastecimento em termos de necessidades como comida e água, entre outros. Gradualmente, conforme foram violando os direitos humanos, eles foram perdendo o apoio de suas bases e acabaram aceitando o Plano Arias para a paz na década de 1980. Esses conflitos foram mais um cenário da Guerra Fria, pelo apoio direto ou indireto da guerrilha esquerdista por parte da extinta União Soviética também por motivações geopolíticas. Em particular, os Estados Unidos receavam que a vitória por forças comunistas ameaçasse o Canal do Panamá e outros interesses estratégicos americanos na região. As crises da política externa envolvia, a interferência das duas superpotências da época (EUA e URSS), nas décadas de 70 e 80 a região da América Central ficou conhecida como "o barril de pólvora do mundo. Intervencionismo A palavra imperialismo ou neocolonialismo quer dizer domínio. Tem sua origem na Revolução Industrial. O primeiro país que lançou uma política imperialista foi a Inglaterra. A origem do país se deu entre os séculos XVI e XVII. Nessa época surgiram na costa leste dos EUA as 13 colônias. No final do século XVIII, essas 13 colônias se uniram e fizeram a Revolução Americana, que marcou a independência dos EUA e deu origem aos estados independentes. Nesse período houve a Guerra da Independência dos EUA, onde as 13 colônias lutaram contra a Inglaterra. Em 1783 há o reconhecimento da independência americana por parte da Inglaterra. Surge, então, a Constituição dos EUA, que é mantida até os dias atuais, pois nela contém apenas princípios. A Constituição americana estabelece que: • Os EUA tenham o Regime Republicano • O sistema seja presidencialista
  • 3. • Que tenha uma forma federativa (autonomia administrativa) Os três primeiros presidentes dos Estados Unidos da América foram: • George Washington • Thomas Jefferson • John Adams Após a conquista da Independência dos EUA, a parte norte do país se industrializa bem mais rápido do que a parte sul devido à sua colonização. * 08 colônias ao norte e 05 colônias ao sul. 1. A Doutrina Monroe e o Destino Manifesto A Doutrina Monroe surgiu em dezembro de 1823, no governo de James Monroe. Nasceu como forma de reação à política de restauração (Congresso de Viena – voltar tudo como era antes de Napoleão). A Doutrina Monroe baseava-se em: • Direito de independência do povo estadunidense • Política isolacionista (Não intervenção dos EUA em assuntos europeus e nem a intervenção de países europeus em assuntos da América) Daí surgiu o slogan: “América para os americanos”. A Doutrina Monroe foi também utilizada pelos americanos para evocar o seu “Destino Manifesto”, que baseava-se na idéia de que o povo estadunidense teria recebido de Deus a missão de expandir-se e liderar a América e depois o mundo. 2. Corolário Polk O Corolário Polk foi criado no governo de John Knox Polk. Tinha suas bases da Doutrina Monroe, ou seja, era a aplicação prática da mesma. Foi utilizado como justificativa para a expansão estadunidense sobre as terras do México. Esta expansão envolvia as regiões dos atuais estados do Texas, Novo México, Califórnia, Utah, Colorado, Nevada e Arizona Em 1848 houve um conflito com o México, onde 2[3 de seu território foi tomado pelos EUA. O Corolário Polk baseava-se na idéia de que os EUA estariam abertos a qualquer país que a ele quisessem se anexar. 3. Guerra Hispano-Americana (1898) No final do século XIX (1898), os EUA começaram a demonstrar forte interesse pelo Golfo do México, devido à sua proximidade com o istmo do Panamá (faixa de terra que liga a América do Norte e a América do Sul), área de potencial conexão entre os oceanos Atlântico e Pacífico. Os EUA tinham um interesse especial por Cuba, pois ela era uma forte produtora mundial de açúcar, o que significava um bom investimento para o capital norte-americano. A partir de 1895, os EUA passaram a apoiar abertamente os processos de independência
  • 4. de Cuba e das Filipinas em relação à Espanha. Este apoio acabou por gerar um conflito que ficou conhecido com Guerra Hispano-Americana. Resultados do Conflito: • As Filipinas e Porto Rico foram anexados ao império estadunidense; • Cuba tornou-se protetorado dos EUA e foi obrigada a incluir em sua Constituição a Emenda Platt, que dava direito de intervenção no país por parte dos EUA e também permitia aos Yankes a instalação de uma base naval em Guantânamo. 4. Corolário Roosevelt e a Diplomacia do Dólar Também referente à Doutrina Monroe, o Corolário Rooseveltde Theodore Roosevelt estabeleceu a idéia do “Big Stick” ou grande porrete, devido à frase Speak softly and carry a big stick (Fale com suavidade e tenha na mão um grande porrete). Este corolário também defendia o direito de intervenção dos EUA em alguns países da América para preservar a democracia e restabelecer a ordem no continente. Na verdade, estas intervenções serviam para preservar os invstimentos do capital americano e garantir o recebimento dos dólares emprestado por banqueiros de Wall Street a paises latino- americanos. O Cololário Roosevelt também serviu como mecanismo de reação à Doutrina Drago, apoiada pelos latino-americanos, a qual implicava na supressão do uso da força para exigir o pagamento de dívidas entre nações. Além de tudo isso, esse corolário ainda justificava a intervenção principalmente na América Central (Mar do Caribe, Golfo do México e no istmo do Panamá). A diplomacia do dólar envolvia duplo objetivo: afastar em definitivo os interesses europeus ainda existentes na área caribenha e dominar economicamente as pequenas repúblicas em crônico estado falimentar Peru Os partidos da oposição no Peru aumentaram a pressão política contra o presidente Alberto Fujimori. Os principais opositores do governo exigem a extinção imediata do temido serviço de inteligência do governo, a renúncia de Fujimori, a renovação do congresso e a instalação de um governo provisório até que novas leições sejam convocadas. Os partidos deram um prazo até amanhã para que a Organização dos Estados Americanos encontre uma solução para a crise.Se isso não acontecer, a oposição diz que vai abandonar o diálogo com o governo Os primeiros indícios da presença humana no território peruano datam de
  • 5. aproximadamente 10.560 A.C A mais antiga sociedade complexa conhecida no Peru e nas Américas, a civilização Caral, floresceu ao longo da costa do Oceano Pacífico entre 3000 e 1800 a.C.Estes desenvolvimentos iniciais foram seguidos de culturas arqueológicas, como Cupisnique, Chavin, Paracas, Mochica, Nazca, Wari e Chimu. No século XV, os Incas emergiram como um poderoso Estado e, no espaço de um século, formaram o maior império da América pré-colombiana. Sociedades andinas foram baseadas na agricultura, utilizando técnicas como a irrigação e terraceamento, pecuária de camelídeos e pesca também eram importantes. A organização era baseada no princípio da reciprocidade e redistribuição porque estas sociedades não tinham nenhuma noção de mercado ou dinheiro. Nos anos entre 1524 e 1526 a varíola, introduzida a partir do Panamá e antes da conquista espanhola varreu o império inca. A morte do governante inca Huayna Capac, bem como da maioria de sua família, incluindo seu herdeiro, causou a queda da estrutura política inca e contribuiu para a guerra civil entre os irmãos Atahualpa e Huáscar. Em 1532, um grupo de conquistadores e de nativos americanos liderados por Francisco Pizarro derrotou e capturou o imperador inca Atahualpa. Francisco Pizarro exigiu ouro e prata em troca da libertação do Sapa Inca e, apesar de Francisco Pizarro ter recebido uma sala de ouro e dois quartos seguintes com prata, até ao nível do alcance dos braços de Atahualpa, Atahualpa foi executado e Francisco Pizarro conquistou o império e impôs o domínio espanhol. Dez anos depois, a Coroa espanhola criou o Vice-Reino do Peru, que incluía todas as suas colônias da América do Sul. Viceroy Francisco de Toledo reorganizou o país na década de 1570 com a mineração como principal atividade econômica e com o trabalho forçado indígena como a sua principal força de trabalho. O ouro peruano trouxe receitas para a Coroa espanhola e alimentou uma rede complexa de comércio que se estendeu até a Europa e as Filipinas.No entanto, por volta do século XVIII, o declínio da produção de prata e a diversificação econômica muito reduziu a renda real. Em resposta , a Coroa promulgou as Reformas Bourbônicas, uma série de decretos que aumentaram os impostos e dividiram o Vice-Reinado do Peru.A nova legislação provocou a rebelião de Túpac Amaru II e outras revoltas, que foram derrotadas. No início do século XIX, enquanto a maioria da América do Sul era assolada por guerras de independência, o Peru continuou a ser um reduto monarquista. Como a elite hesitou entre emancipação e lealdade para com a monarquia espanhola, a independência foi obtida apenas após as campanhas
  • 6. militares de José de San Martín e Simón Bolívar. Durante os primeiros anos da República, lutas endêmicas pelo poder entre líderes militares causaram instabilidade política. A identidade nacional foi forjada durante este período, com projetos bolivarianos que afundaram, como a Confederação da América Latina, e uma união com a Bolívia que se mostrou efêmera.Entre 1840 e 1860, o Peru desfrutou de um período de estabilidade sob a presidência de Ramón Castilla através do aumento da receita do Estado com as exportações de guano. No entanto, em 1870, esses recursos foram desperdiçados, o país estava pesadamente endividado e a luta política voltou a aumentar. Centro Histórico da Cidade de Arequipa, segunda maior cidade do Peru, fundado em 1540, e Patrimônio Mundial da UNESCO. O Peru foi derrotado pelo Chile na Guerra do Pacífico entre 1879-1883, perdendo as províncias de Arica e Tarapacá nos tratados de Ancón e Lima. Durante a ocupação chilena de Lima, autoridades militares chilenas transformaram a Universidade Nacional Maior de São Marcos e o recém- inaugurado Palacio de la Exposición em quartéis, invadiram as escolas médicas e outras instituições educacionais, saquearam o conteúdo da Biblioteca Nacional do Peru e transportaram milhares de livros (incluindo volumes originais de muitos séculos de idade), além do estoque de capital que foi levado para Santiago do Chile, e uma série de monumentos e obras de arte que decoravam a cidade. Lutas internas após a guerra foram seguidas por um período de estabilidade no âmbito do Partido Civil, que durou até o início do regime autoritário de Augusto B. Leguía. A Grande Depressão causou a queda de Leguía, renovada turbulência política e a emergência da Aliança Popular Revolucionária Americana (APRA). A rivalidade entre esta organização e uma coalizão das elites e dos militares definiram a política peruana nas três décadas seguintes. Em 1968, as Forças Armadas, lideradas pelo general Juan Velasco Alvarado, aplicaram um golpe militar contra o presidente Fernando Belaúnde. O novo regime levou a cabo reformas radicais para fomentar o desenvolvimento, mas não obteve apoio generalizado. Em 1975, Velasco foi substituído como presidente pelo general Francisco Morales Bermúdez, que paralisou as reformas e supervisionou o restabelecimento da democracia. Durante a década de 1980, o Peru enfrentou uma considerável dívida externa, inflação crescente, um aumento no tráfico de drogas e violência política maciça. Cerca de 70.000 pessoas morreram durante o conflito entre forças do Estado e os guerrilheiros maoístas do Sendero Luminoso.Com a presidência de Alberto Fujimori (1990-2000), o país começou a se recuperar, no entanto, as acusações de autoritarismo, corrupção e violações dos direitos
  • 7. humanos forçaram sua renúncia após a polêmica eleição de 2000. Desde o fim do regime de Fujimori, o Peru tenta lutar contra a corrupção, enquanto mantém o crescimento econômico; desde 2011, o presidente é o lider do partido nacionalista Ollanta Humala. Revolução cubana Sendo uma das últimas nações a se tornarem independentes no continente americano, Cuba proclamou a formação de seu Estado independente sob o comando do intelectual José Marti e auxílio direto das tropas norte- americanas. A inserção dos norte-americanos nesse processo marcou a criação de um laço político que pretendia garantir os interesses dos EUA na ilha centro-americana. Uma prova dessa intervenção foi a criação da Emenda Platt, que assegurava o direito de intervenção dos Estados Unidos no país. Dessa maneira, Cuba pouco a pouco se transformou no famoso “quintal” de grandes empresas estadunidenses. Essa situação contribuiu para a instalação de um Estado fragilizado e subserviente. De fato, ao longo de sua história depois da independência, Cuba sofreu várias ocupações militares norte- americanas, até que, na década de 1950, o general Fulgêncio Batista empreendeu um regime ditatorial explicitamente apoiado pelos EUA. Nesse tempo, a população sofria com graves problemas sociais que contrastavam com o luxo e a riqueza existente nos night clubs e cassinos destinados a uma minoria privilegiada. Ao mesmo tempo, o governo de Fulgêncio ficava cada vez mais conhecido por sua negligência com as necessidades básicas da população e a brutalidade com a qual reprimia seus inimigos políticos. Foi nesse tenso cenário que um grupo de guerrilheiros se formou com o propósito de tomar o governo pela força das armas. Sob a liderança de Fidel Castro, Camilo Cienfuegos e Ernesto “Che” Guevara, um pequeno grupo de aproximadamente 80 homens se espalhou em diversos focos de luta contra as forças do governo. Entre 1956 e 1959, o grupo conseguiu vencer e conquistar várias cidades do território cubano. No último ano de luta, conseguiram finalmente acabar com o governo de Fulgêncio Batista e estabelecer um novo regime pautado na melhoria das condições de vida dos menos favorecidos. Entre outras propostas, o novo governo defendia a realização de uma ampla reforma agrária e o controle governamental sob as indústrias do país. Obviamente, tais proposições contrariavam diretamente os interesses dos EUA, que respondeu aos projetos cubanos com a suspensão das importações do açúcar cubano. Dessa forma, o governo de Fidel acabou se aproximando
  • 8. do bloco soviético para que pudesse dar sustentação ao novo poder instalado. A aproximação com o bloco socialista rendeu novas retaliações dos EUA que, sob o governo de John Kennedy, rompeu as ligações diplomáticas com o país. A ação tomada no início de 1961 foi logo seguida por uma tentativa de contra-golpe, no qual um grupo reacionário treinado pelos EUA tentou instalar - sem sucesso - uma guerra civil que marcou a chamada invasão da Baía dos Porcos. Após o incidente, o governo Fidel Castro reafirmou os laços com a URSS ao definir Cuba como uma nação socialista. Para que a nova configuração política cubana não servisse de exemplo para outras nações latino-americanas, os EUA criaram um pacote de ajuda econômica conhecido como “Aliança para o Progresso”. Em 1962, a União Soviética tentou transformar a ilha em um importante ponto estratégico com uma suposta instalação de mísseis apontados para o território estadunidense. A chamada “crise dos mísseis” marcou mais um ponto da Guerra Fria e, ao mesmo tempo, provocou o isolamento do bloco capitalista contra a ilha socialista. Com isso, o governo cubano acabou aprofundando sua dependência com as nações socialistas e, durante muito tempo, sustentou sua economia por meio dos auxílios e vantajosos acordos firmados com a União Soviética. Nesse período, bem-sucedidos projetos na educação e na saúde estabeleceram uma sensível melhoria na qualidade de vida da população. Entretanto, a partir da década de 1990, a queda do bloco socialista exigiu a reformulação da política econômica do país. Em 2008, com a saída do presidente Fidel Castro do governo e a eleição do presidente Barack Obama, vários analistas políticos passaram a enxergar uma possível aproximação entre Cuba e Estados Unidos da América. Em meio a tantas especulações, podemos afirmar que vários indícios levam a crer na escrita de uma nova página na história da ilha que, durante décadas, representou o ideal socialista no continente americano.