2º Encontro de Professores de Matemática da SRE de Caxambu - 2013
1. 2º Encontro de
Professores de
Matemática
Junho - 2013
PIP II
IMPLEMENTAÇÃO CBC
Anos Finais do EF
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DE CAXAMBU
ANALISTAS RESPONSÁVEIS:
RUANNA REIS GUIDO
ISABELA FORASTIERI DE CARVALHO
2. Discutindo, através
de reflexão e
estudo de casos,
alguns artigos da
Resolução SEE/MG
2197/12
PIP II
IMPLEMENTAÇÃO CBC
Anos Finais do EF
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PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DE CAXAMBU
ANALISTAS RESPONSÁVEIS:
RUANNA REIS GUIDO
ISABELA FORASTIERI DE CARVALHO
3. O aluno “X” está matriculado no 7º ano do Ensino Fundamental na E.E.
Santa Fé. Esse aluno não está alfabetizado e apresenta dificuldades nas
operações básicas de Matemática.
“X” já está inserido no Programa de Intervenção Pedagógica (PIP) da
escola e um trabalho de intervenção em horário extraclasse vem sendo
realizado. Mesmo assim, uma das professoras do aluno relatou que ele
não sabe nada e por isso deixou o aluno com a nota do 1º bimestre em
aberto.
Diante de tal situação e da declaração da professora, como podemos
instruí-la na forma de avaliar esse aluno para que essa questão seja
resolvida?
4. A AVALIAÇÃO
A avaliação reflete a opção
política e pedagógica
adotada pelo sistema de
ensino. Ela pode servir para
segregar e excluir o aluno,
quando tem por objetivo
selecionar os melhores de
maneiras linear. Por outro
lado, a avaliação pode ser um
forte aliado para que o
professor conheça os seus
alunos e possa planejar e
intervir na aprendizagem
dele, a partir dos
conhecimentos prévios.
5.
6. Para que a ruptura desses paradigmas seja possível é
primordial que o educador deixe de enxergar a avaliação
como um processo meramente classificatório e passe a
percebê-la como um processo contínuo em busca de
soluções que levem ao pleno desenvolvimento do aluno,
culminando na aprendizagem real, que servirá não só a
sua vida acadêmica como também a sua vida sócio
econômica cultural.
7. Segundo Hoffmann (2005):
“Métodos e instrumentos de avaliação estão fundamentados em valores morais,
concepções de educação, de sociedade, de sujeito. São essas as concepções que
regem o fazer avaliativo e que lhe dão sentido. É preciso, então, pensar primeiro
em como os educadores pensam a avaliação antes de mudar metodologias,
instrumentos de testagem e formas de registro.”
8. Avaliação –
As falhas de um processo.
(Hamilton Werneck)
(...) professor (...) gosta de ensinar, fazer alguns
exercícios, aplicar uma prova, medir e dar a
nota. Para por aí. E, muitas vezes, isso não é o
suficiente, porque existem os alunos que não
aprenderam e teriam oportunidades de
aprender, mas, na cabeça do professor, essa
concessão de outra oportunidade é uma ideia
que não é muito bem aceita. Eles acham que é
facilitar e não se trata disso.
9. Artigo – 69
A avaliação da aprendizagem dos alunos (...) deve:
II – ser contínua, cumulativa e diagnóstica;
V – assegurar tempos e espaços diversos para que os
alunos com menor rendimento tenham condições de ser
devidamente atendidos ao longo do ano letivo;
VI – prover, obrigatoriamente, intervenções pedagógicas,
ao longo do ano letivo, para garantir a aprendizagem no
tempo certo.
10. Usar um tipo único de mecanismo para
avaliar é de extrema pobreza didática. A
avaliação que se baseia tão somente na
aplicação de uma prova não tem mais razão
de ser. Isso não pode ser chamado de
avaliação. Quando muito seria uma
“examinação”. A variedade permitirá, ao
professor, a verificação do desempenho dos
alunos em função de suas inteligências
múltiplas.
11. Artigo – 70
Na avaliação da aprendizagem, a Escola deverá utilizar
procedimentos, recursos de acessibilidade e
instrumentos diversos, tais como a observação, o
registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e
coletivos, os portfólios, exercícios, entrevistas, provas,
testes, questionários, adequando-os à faixa etária e às
características de desenvolvimento do educando e
utilizando a coleta de informações sobre a aprendizagem
dos alunos como diagnóstico para as intervenções
pedagógicas necessárias.
12. Parágrafo Único.
As formas e procedimentos utilizados pela Escola
para diagnosticar, acompanhar e intervir,
pedagogicamente, no processo de aprendizagem
dos alunos, devem expressar, com clareza, o que
é esperado do educando em relação à sua
aprendizagem e ao que foi realizado pela Escola,
devendo ser registrados para subsidiar as
decisões e informações sobre sua vida escola.
14. Avaliar é muito mais que conhecer o
aluno, é reconhecê-lo como uma pessoa
digna de respeito e de interesse. (...) o
professor precisa estar preocupado com
a aprendizagem desse aluno.
15. (...) o professor interpreta a prova não
para saber o que o aluno não sabe, mas
para pensar em quais estratégias
pedagógicas ele deverá desenvolver para
atender esse aluno.
16. (...) o aluno deve ter várias oportunidades de
expressar os seus conhecimentos a respeito de
um estudo ou noção, e que essas várias
expressões sejam observadas pelo professor,
durante a sua evolução. Essa é uma questão
básica.
17. Erro é o que não se aprendeu ou o
que ainda não se aprendeu?
18. Revendo os processos de avaliaçao
da aprendizagem:
Uma análise de Vinicius de
Bragança Muller e Oliveira.
(...) a prova continuou a “cobrar” conteúdo, assim como
a correção atribuir nota seguindo os mesmos critérios
de antes. É urgente que nossos planejamentos não mais
sejam organizados de modo a apresentar o conteúdo,
mas sim de forma que o conteúdo ajude a desenvolver
uma competência (...).
19. No 9º ano da E.E. Maria Jaqueline diversas atividades,
avaliações e oportunidades de aprendizagem foram
realizadas, mas, ao final do 1º bimestre, alguns alunos
mostraram o não aproveitamento e não atingiram o mínimo
de aprendizagem exigido e ficaram em recuperação.
Como deve ser o processo de recuperação e o que se espera
recuperar desses alunos?
20. Artigo – 78
A Escola deve oferecer aos alunos diferentes
oportunidades de aprendizagem definidas em seu Plano
de Intervenção Pedagógica, ao longo de todo o ano
letivo, após cada bimestre e no período de férias, a saber:
I - estudos contínuos de recuperação, ao longo do
processo de ensino aprendizagem, constituídos de
atividades especificamente programadas para o
atendimento ao aluno ou grupos de alunos que não
adquiriram as aprendizagens básicas com as estratégias
adotadas em sala de aula;
21. II - estudos periódicos de recuperação, aplicados
imediatamente após o encerramento de cada bimestre,
para o aluno ou grupo de alunos que não apresentarem
domínio das aprendizagens básicas previstas para o
período;
III - estudos independentes de recuperação, no período
de férias escolares, com avaliação antes do início do ano
letivo subsequente, quando as estratégias de intervenção
pedagógica previstas nos incisos I e II não tiverem sido
suficientes para atender às necessidades mínimas de
aprendizagem do aluno.
22. Parágrafo único.
O plano de estudos independentes de recuperação, para
o aluno que ainda não apresentou domínio no(s) tema(s)
ou tópico(s) necessário(s) à continuidade do percurso
escolar, deve ser elaborado pelo professor responsável
pelo Componente Curricular e entregue ao aluno, no
período compreendido entre o término do ano letivo e o
encerramento do ano escolar.
23. “Recuperar não é repetir, não é olhar
para trás, não é fazer de novo. É fazer
melhor, é caminhar para a frente, é fazer
diferente.”
Jussara Hoffman
24. Mesmo após todo o processo de avaliação e recuperação com
inúmeras oportunidades de aprendizagem oferecidas durante
o ano letivo do 8º ano, os alunos K, Y e Z foram aprovados
para o 9º ano ficando em progressão parcial em Matemática
referente ao 8º ano.
Como deve ser feita essa progressão, quando e como
selecionar as habilidades que devem ser exigidas dos alunos
para que eles atinjam o êxito?
25. Artigo – 72
A progressão continuada, com aprendizagem e
sem interrupção, nos Ciclos da Alfabetização e
Complementar está vinculada à avaliação
contínua e processual, que permite ao professor
acompanhar o desenvolvimento e detectar as
dificuldades de aprendizagem apresentadas pelo
aluno, no momento em que elas surgem,
intervindo de imediato, com estratégias
adequadas, para garantir as aprendizagens
básicas.
26. Artigo – 74
A progressão parcial, que deverá ocorrer a partir
do 6º ano do ensino fundamental, deste para o
ensino médio e no ensino médio, é o
procedimento que permite ao aluno avançar em
sua trajetória escolar, possibilitando-lhe novas
oportunidades de estudos, no ano letivo seguinte,
naqueles aspectos dos Componentes Curriculares
nos quais necessita, ainda, consolidar
conhecimentos, competências e habilidades
básicas.
27. Artigo – 75
Poderá beneficiar-se da progressão parcial, em até 3
(três) Componentes Curriculares, o aluno que não tiver
consolidado as competências básicas exigidas e que
apresentar dificuldades a serem resolvidas no ano
subsequente.
28. § 1º O aluno em progressão parcial no 9º ano do Ensino
Fundamental tem sua matrícula garantida no 1º ano do
Ensino Médio nas Escolas da Rede Pública Estadual, onde
deve realizar os estudos necessários à superação das
deficiências de aprendizagens evidenciadas nos tema(s) ou
tópico(s) no(s) respectivo(s) componente(s) curricular(es).
§ 2º Ao aluno em progressão parcial devem ser assegurados
estudos orientados, conforme Plano de Intervenção
Pedagógica elaborado, conjuntamente, pelos professores
do(s) Componente(s) Curricular(es) do ano anterior e do
ano em curso, com a finalidade de proporcionar a
superação das defasagens e dificuldades em temas e
tópicos, identificadas pelo professor e discutidas no
Conselho de Classe.
29. § 3º Os estudos previstos no Plano de Intervenção
Pedagógica devem ser desenvolvidos, obrigatoriamente,
pelo(s) professor(es) do(s) Componente(s) Curricular(es)
do ano letivo imediato ao da ocorrência da progressão
parcial.
§ 4º O cumprimento do processo de progressão parcial
pelo aluno poderá ocorrer em qualquer época do ano
letivo seguinte, uma vez resolvida a dificuldade
evidenciada no(s) tema(s) ou tópico(s) do(s)
Componentes Curricular(es)
30. Artigos da
Resolução SEE/MG
2197/12, não
evidenciados nos
estudos de casos.
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31. Artigo – 67
Os Ciclos Intermediário e da Consolidação do Ensino
Fundamental, com o objetivo de consolidar e aprofundar
os conhecimentos, competências e habilidades
adquiridos nos Ciclos da Alfabetização e Complementar,
terão suas atividades pedagógicas organizadas de forma
gradativa e crescente em complexidade, considerando os
Conteúdos Básicos Comuns – CBC, de modo a assegurar
que, ao final desta etapa, todos os alunos tenham
garantidos, pelo menos, os seguintes direitos de
aprendizagem:
32. II - Matemática:
-comparar, ordenar e operar com números naturais,
inteiros, racionais, interpretando e resolvendo situações-
problema;
-Identificar e resolver situações-problema que envolvam
proporcionalidade direta e inversa; porcentagem e juros;
equações de primeiro e segundo graus; sistemas de
equações de primeira grau; conversão de medidas; cálculo
de perímetro, de área, de volume e capacidade;
probabilidade; utilização de linguagem algébrica;
- reconhecer as principais relações geométricas entre as
figuras planas;
- interpretar e utilizar informações apresentadas em
tabelas e gráficos.
33. NOVIDADES DA SÉRIE –
A passagem entre séries pode ser bem
tranquila. Para tanto, vale organizar
visitas monitoradas e bate-papos entre
alunos e professores.
(Nova Escola)
34. Artigo – 66
A passagem dos alunos dos ciclos dos anos iniciais para
os ciclos dos anos finais do Ensino Fundamental deverá
receber atenção especial da Escola, a fim de se garantir
a articulação sequencial necessária, especialmente
entre o Ciclo Complementar e o Ciclo Intermediário,
em face das demandas diversificadas exigidas dos
alunos, pelos diferentes professores, em contraponto à
unidocência dos anos iniciais.
35. Algumas ações que podem ajudar os
alunos:
Mostrar as salas de aula, os laboratórios e outros
espaços comuns;
Ensinar o uso do horário de aulas e de uma agenda
individual;
Adotar uma agenda coletiva (cartaz, blog, entre
outros);
Evitar pedir muitas tarefas para o mesmo dia;
Diálogo com os professores para que expliquem o
conteúdo e as formas de avaliação;
Preparar dinâmicas entre os alunos que já cursaram o
6º ano.
37. Artigo – 73
As Escolas e os professores, com o apoio das famílias e da
comunidade, devem envidar esforços para assegurar o
progresso contínuo dos alunos no que se refere ao seu
desenvolvimento pleno e à aquisição de aprendizagens
significativas, lançando mão de todos os recursos
disponíveis, e ainda:
I - criando, ao longo do ano letivo, novas oportunidades
de aprendizagem para os alunos que apresentem baixo
desempenho escolar;
38. II - organizando agrupamento temporário para alunos de
níveis equivalentes de dificuldades, com a garantia de
aprendizagem e de sua integração nas atividades
cotidianas de sua turma;
III - adotando as providências necessárias para que a
operacionalização do princípio da continuidade não seja
traduzida como “promoção automática” de alunos de um
ano ou ciclo para o seguinte, e para que o combate à
repetência não se transforme em descompromisso com o
ensino-aprendizagem.
39. O que é mesmo ser professor?
Mensagem recebida de um professor (publicada com
autorização):
“Por muitos anos, dediquei-me a identificar entre meus alunos
quem podia e quem não podia aprender. Era rigoroso nisto, e
me orgulhava de ser um professor justo, que não deixava
passar quem não soubesse. Confesso que grande parte de
minha energia era canalizada para isto.
De uns tempos para cá é que percebi que justiça,
efetivamente, é fazer com que todos aprendam. Não foi fácil,
pois tive de ‘correr atrás do prejuízo’ e buscar me qualificar
para ensinar a todos.
Todavia, sinceramente, hoje me sinto Professor com ‘P’
maiúsculo!” (Hermano Célio, Londrina)
Fonte: Facebook Celso Vasconcelos
40. Direitos de
Aprendizagem em
Leitura e Escrita
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41. Textos são objetos simbólicos que pedem para
ser interpretados. Mais do que decifrar signos,
leitores procuram entender de que tratam os
textos, acompanhando seu encadeamento e
progressão, analisando suas implicações,
aderindo ou não às proposições apresentadas
por seus autores.
42. Admite múltiplas leituras por
apresentar-se descontextualizado da
situação comunicativa, pois cada
leitor vai ajustá-lo a seu horizonte de
expectativas.
43. Na comunicação oral, face a face, os
interlocutores se apoiam fortemente
na situação enunciativa, que serve de
moldura para a conversa.
46. 46
1) Alguns meses têm 30 dias, outros 31. Quantos meses têm 28 dias?
2) Um fazendeiro tinha 17 vacas. Todas, exceto 9, morreram. Quantas
vacas sobraram?
3) Se um médico receitasse três comprimidos para tomar um a cada
meia hora, em quanto tempo acabariam os comprimidos?
4) Vão dez bois por uma estrada. De repente o primeiro para e olha pra
trás. Quantos bois ele conta?
5) Uma certa região tem 3 ilhas e cada ilha tem 3 palmeiras com 3 frutos
em cada uma delas. Quantos cocos você colheria, se estivesse nesta
região?
49. 49
Qual é o próximo número da sequência abaixo?
2, 10, 12, 16, 17, 18, 19, ______
Ou...
a) Quanto é a metade de dez mais seis?
200
b) Quanto é a metade de dez, mais seis?
E, talvez...
a) José Paulo e Mauro foram ao cinema. Qual a despesa
total se cada ingresso custou R$ 10,00?
b) José, Paulo e Mauro foram ao cinema. Qual a despesa
total se cada ingresso custou R$ 10,00?
8
11
R$20,00
R$30,00
50. “O desenvolvimento
da competência leitora é um processo
de aprendizagem progressiva,
indispensável para que os estudantes
adquiram os conhecimentos de todas
as áreas”
Lei Federal Nº 11.645 de Março de 2008
51. CONTEXTUALIZAÇÃO
-Favorecer as condições de estímulos, para que a
vida escolar dos alunos seja uma trajetória de
sucesso.
-Contribuir para dotar os alunos dos recursos
necessários para aprender a aprender.
52. O QUE É UMA ESTRATÉGIA
DE LEITURA?
HABILIDADE
PROCEDIMENTO
TÉCNICA
DESTREZA
53. PROCEDIMENTO
É um conjunto de ações ordenadas e
finalizadas, isto é, dirigidas à consecução
de uma meta.
Para referir-se a:
HABILIDADE – DESTREZA
TÉCNICA - ESTRATÉGIA
54. PARA QUE ENSINAR ESTRATÉGIAS
DE LEITURA?
- Ajudar o aluno a aplicar seus
conhecimentos prévios.
- Realizar inferência para interpretar
e compreender o texto.
- Formar leitores autônomos.
55. IMPLICAÇÃO
ESTRATÉGIAS = PROCEDIMENTOS = CONTEÚDOS
ENTÃO É preciso ensinar estratégias de leitura
para compreensão dos textos.
CORELACIONAR A COMPREENSAO DO
TEXTO COM A MATEMÁTICA
56. LER
“Ler é uma atividade cognitiva
que exige operações
mentais que vão além da
decodificação”.
57. “Para compreender um texto é preciso
associar várias informações, ou seja, ter uma
postura de leitor ativo, capaz de mobilizar
conhecimentos para construir o sentido”.
LEITURA SIGNIFICA:
CONSTRUIR SENTIDOS
59. PARA LER
Necessitamos simultaneamente:
- Manejar com destreza as
habilidades de decodificação.
- Aportar ao texto nossos
objetivos, ideias e experiências
prévias.
60. QUANDO NÓS, PROFESSORES DE
MATEMÁTICA, ENSINAMOS A LER?
Quando oferecemos aos alunos
atividades que apresentem itens que exigem a
leitura e o raciocínio para que, posteriormente,
seja possível a resolução matemática.
61. Construindo itens
de forma
contextualizada
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63. A ESTRUTURA DO ITEM
ENUNCIADO
SUPORTE
COMANDO
ALTERNATIVAS
64. A ESTRUTURA DO ITEM
ENUNCIADO
O enunciado é um estímulo, para que o estudante
mobilize recursos cognitivos, a fim de solucionar o
problema apresentado com base nos dados do
suporte e responder ao que é solicitado pelo
comando da resposta.
65. A ESTRUTURA DO ITEM
ENUNCIADO
SUPORTE
Texto ou imagem que será utilizado na elaboração de uma situação, ou
seja, o problema que se deseja apresentar.
O suporte deve:
• adequar-se ao assunto, à habilidade e à faixa etária dos alunos;
• apresentar, graficamente, visibilidade e legibilidade;
• expressar a comunicação na língua padrão e em outras variantes;
• incluir gêneros textuais de diversas fontes e meios sociais;
• indicar a fonte original.
• Deve se embasar em critérios didático-pedagógicos, criando uma
situação-problema.
• suportes não devem ter função decorativa.
66. A ESTRUTURA DO ITEM
ENUNCIADO
SUPORTE
COMANDO
O comando para resposta pode ser dado sob a
forma de complementação ou de interrogação. Ele
deve ser preciso e estar nitidamente atrelado à
habilidade que se pretende avaliar, explicitando com
clareza a tarefa a ser realizada.
67. A ESTRUTURA DO ITEM
ENUNCIADO
SUPORTE
COMANDO
ALTERNATIVAS
As alternativas de resposta no 9º
ano do EF, são apresentadas numa
lista de quatro opções, mas apenas
uma é a correta - o gabarito. As
demais alternativas são
denominadas distratores e devem
ser plausíveis, referindo-se a
raciocínios possíveis.
71. Atividade 1:
Considerando a importância da
contextualização para o ensino da
matemática, reformule os itens a
seguir apresentando-os de forma
inteligente.
77. Atividade de Ensino e Atividade de Avaliaçao
As atividades de ensino devem ter metas de aprendizagem
para seus alunos (a seleção do conteúdo a ser abordado em sala
de aula e das habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos) e
demanda uma atenção do professor quanto a escolha dos
procedimentos e materiais didáticos mais adequados aos
objetivos definidos, levando em consideração o nível de
aprendizagem dos alunos.
As atividades avaliativas devem permitir ao professor
identificar os progressos e as dificuldades dos alunos, para dar
continuidade ao processo educativo, fazendo as mediações
necessárias para que as aprendizagens aconteçam.
78. Introduzir / Trabalhar / Consolidar / Avaliar / Retomar
Ao apresentar um conhecimento novo ao aluno diz-se da
etapa de introdução que possibilitará a familiarização dos
alunos com os conhecimentos em foco.
A etapa do trabalho sistemático visa contribuir para a
ampliação da compreensão do conhecimento abordado
com os alunos;
A consolidação viabiliza o domínio pelos alunos do
conhecimento em questão;
A etapa de avaliação verifica a aprendizagem do aluno;
A retomada deve acontecer eventualmente, sempre que for
avaliado pelo professor que não houve a consolidação por
parte dos alunos e/ou de toda a turma.