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Técnico em Saúde Bucal
Implementação de Higiene
Oral e Profilaxia
Objetivos
• Entender o processo Saúde Doença.
• Etapas de programas Preventivos a
Infecções.
• Controle da exposição do paciente e
da equipe.
• Controle de Infecção no Ambiente
Clinico
• Entender a Importância das medidas
preventivas para Saúde Bucal.
O que é Saúde Bucal?
1- Hálito puro
2- Sorriso harmônico
3- Gengivas Saudaveis
A Saúde Bucal é composta por vários
fatores , que juntos necessitam de
uma boa higiene bucal!
SAÚDE - DEFINIÇÃO
Segundo a OMS: “Saúde é um estado de
completo bem estar físico, mental e social, e
não apenas a ausência de doença ou
enfermidade.”
Segundo Spencer: “Saúde é uma perfeita
adaptação de um organismo ao seu
ambiente.”
Segundo HOYMAN: “Saúde é um
ajustamento pessoal ótimo para uma vida
completa, frutífera e criativa.”
Como garantir uma boa higiene bucal?
CUIDADOS DIÁRIOS PREVENTIVOS!!!!!
Boa Escovação
Uso correto do fio dental
MOTIVAÇÃO!!!
EDUCAÇÃO - DEFINIÇÃO
“A Educação é um processo rico e
enriquecedor, pois contém o germe da
crítica, reflexão e consequência.”
Artur da Távola
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
X
PROMOÇÃO EM SAÚDE
A Educação em Saúde, diferente da informação em
saúde, procura desencadear mudanças de
comportamento individual, enquanto a Promoção
em Saúde, visa procurar mudanças de
comportamento organizacional, capazes de
beneficiar a saúde de camadas mais amplas da
população, particularmente e não exclusivamente,
por meio da legislação.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE:
•Identificação do problema
•Resultado visado
•Adequação do conteúdo ao nível da
população e dos meios utilizados
•Bloqueios à comunicação
•Avaliação
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: ABORDAGEM TEÓRICA
•Domínio Cognitivo
•Domínio Afetivo
•Domínio Psicomotor
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os Bebês, as
Gestantes/Lactentes
• Primeira janela da infectividade
• Sedimentar na mãe conceito de responsabilidade na
saúde do bebê
•Placa e higiene dental
•Importância da dentição decídua
•Cárie dentária como doença transmissível
•Cárie de mamadeira
•Controle da dieta
•Controle de uso de dentifrício
•Hábitos inadequados
•Medicamentos ( presença de sacarose, flúor)
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: As Crianças
PROGRAMAS EDUCATIVOS _ PREVENTIVOS
•A influência da escola
•A influência da família
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: As Crianças
4 a 6 anos de idade
•Mantém concentração por período maior de tempo
•Tornam-se fisicamente mais independentes
•Têm a capacidade de dedicar e aprender a compartilhar
afeição
•Recebem e obedecem ordens
•Identificam-se com o papel do próprio sexo
•Ajustam-se às expectativas resultantes do próprio
desenvolvimento da capacidade muscular
•Aperfeiçoam o uso da linguagem, bem como a
elaboração de conceitos
•Desenvolvem um conceito próprio, embora não crítico,
do mundo
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: As Crianças
6 a 9 anos de idade
•Controlam os movimentos musculares mais delicados (mãos)
•Dedicam tanto amor quanto recebem ( egocentrismo menos
acentuado)
•Mostram importantes progressos na socialização
•Estabelecem grupos com outras crianças; têm consciência e
gostam de pertencer a tais grupos
•Aprendem novas formas e novas regras
•Estruturam a realidade pela própria razão, compreendendo as
relações causais reais
•Operam a linguagem como forma de pensamento
•São capazes de reflexão e crítica
•Estão no início do domínio da escrita e leitura
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: As Crianças
9 a 12 anos de idade
•Facilidade na aquisição de habilidades motoras, tanto
grossa(membros superiores e inferiores) quanto finas(mãos)
•Estabelecem relações afetivas mais profundas e duradouras,
libertando o seu “eu” da identificação primária com adultos
•Entendem melhor o mundo do adulto em contraposição ao seu
•Obtém grandes conquistas no processo de socialização
•Concentram-se individualmente quando trabalham sozinha e
colaboram em atividades em grupo
•Realizam operações que envolvem combinação, reversibilidade e
associação
•Aprendem a usar a linguagem real para trocar idéias, ou
influenciar os que a cercam
•Desenvolvem o entendimento para a explicação científica
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os Adolescentes
•Crescimento turbulento de muitos órgãos e sistemas
•Perturbações no equilíbrio bioquímico
•Ganhos consideráveis em controle motor e força física
•Libertam-se dos adultos em todas as áreas do
comportamento
•Aceitam o “eu” como pessoa digna de amor
•Comportam-se segundo o código do grupo
•Têm forte identificação com indivíduos do mesmo sexo
•Reorganizam as idéias e sentimentos sobre o “eu”
•Usam a linguagem para expressar e esclarecer conceitos
mais complexos
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os Adultos
•Os processos educativos para o adulto deve adequar-se à sua
experiência pregressa
•O processo educativo visa mudança de hábito e prática que
leve à preservação e manutenção da saúde
•A primeira consulta é vital para o plano de tratamento
proposto
•A abordagem em Saúde Bucal dependerá do amadurecimento
do indivíduo, pois o adulto possui conceitos próprios
internalizados
•As reuniões em grupos devem ser encorajadas, com temas
voltados para a saúde própria e de seus familiares
•O processo educativo visa um determinado fim: mudança de
informação, atitude e comportamento
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os Idosos
•A Associação Internacional de Gerontologia estabelece a idade
de 65 anos ou mais para o idoso
•No Brasil, considera-se segundo o Diário Oficial da União de
05/01/1994, a idade de 60 ou mais
•Prevê-se no futuro um aumento expressivo de idosos no Brasil
e no Mundo (ONU)
•Os idosos podem apresentar 3 condições funcionais:
funcionalmente independentes, parcialmente dependentes e
totalmente dependentes
•Alguns casos, necessitando do chamado “cuidador”
•Filmes, slides, cartazes, álbuns seriados de fotos e atividades
interativas, podem ser recursos de melhores resultados
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os Pacientes com
Necessidades Especiais
•Merecem atenção especial com relação à educação em saúde
•O dentista é muitas vezes o único profissional que o aborda
com mais frequência
•São alvos de atenção: cardiopatas, hipertensos, diabéticos e
renais crônicos
•Medidas preventivas como instrução de higiene bucal,
aconselhamento nutricional e aplicação tópica de flúor deverão
ser realizadas
•Programa de controle intensivo da placa bacteriana
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: O Paciente
Ortodôntico
•Possivelmente, em um futuro próximo, quando as crianças
estiverem com a cárie dentária e a doença periodontal
controladas, a atenção odontológica voltar-se-á para os problemas
de oclusão que atualmente segundo a OMS encontram-se no 3º
lugar na hierarquia dos problemas bucais
•Na Odontologia moderna, para a execução de um programa pré-
ortodôntico, a atitude preventiva deve estar presente
•Esclarecer os objetivos da Ortodontia como uma especialidade da
Odontologia que cuida da prevenção e do tratamento dos
problemas dos dentes em má posição nos arcos dentários é uma
das informações trabalhadas
SAÚDE PÚBLICA
Definição
Ciência e a arte de evitar doenças,
prolongar a vida e desenvolver a saúde
física, mental e a eficiência, através de
esforços organizados da comunidade para
o saneamento do meio ambiente, o
controle de infecções na comunidade, a
organização de serviços médicos e para-
médicos para o diagnóstico precoce e
tratamento preventivo de doenças, e o
aperfeiçoamento da máquina social que
irá assegurar a cada indivíduo, dentro da
comunidade um padrão de vida adequado
à manutenção da saúde.
Períodos Pré-Patológico e Patológico da História Natural da Doença
(Pereira, 1999 apud Leavell & Clark, 1976)
Período Pré-Patológico Período Patológico
Antes do indivíduo
adoecer
Curso da doença no organismo humano
Interação de agentes
mórbidos, o
hospedeiro humano e
os fatores ambientais
Alterações
precoces
Fase de suscetibilidade
Fase patológica
pré-clinica
Fase clínica Fase residual
Doença
precoce
discer-
nível
Doença
avan-
çada
Convalescença
Morte
Invalidez
Cronicidade
Limiar clínico
Recuperação
Fatores
genéticos
Fatores
ecológicos
Fatores
políticos
Fatores
econômicos
Fatores
culturais
Fatores
educacionais
Fatores
ambientais
Fatores
psicológicosFatores
sociais
SAÚDE PÚBLICA
Princípios da Saúde Pública em Prevenção
•Enfocar a ação em problemas de saúde pública
•Reduzir desigualdades de saúde e promover equidade
•Abordar as causas subjacentes de doença na
sociedade
•Facilitar o auto-cuidado e a independência na
população
•Trabalhar em parceria com uma série de agências e
setores
•Utilizar uma abordagem baseada em evidência para
elaboração e avaliação de intervenções
Determinantes Sociais da Doença
• Condições econômicas, políticas e ambientais
( pobreza, moradia, saneamento, emprego,etc.)
• Contexto social e comunitário ( normas
sociais,religião, etc.)
• Comportamento relacionado à saúde bucal (dieta,
higiene,fumo, álcool, etc.)
• Indivíduo (sexo, idade,herança genética,etc.)
“A Carta de Ottawa, resultante da I Conferência
Internacional em Promoção de Saúde da OMS,
(novembro de 1986),divide a responsabilidade da
promoção de saúde entre os serviços de saúde,
grupos comunitários, profissionais de saúde e
governos; todos devem trabalhar juntos.”
A Promoção de Saúde caracteriza-se por tentar
agir nos determinantes sociais da doença e,
através de ações em parceria com vários setores
da sociedade, proporcionar aos cidadãos os meios
necessários para melhorar sua saúde e exercer um
maior controle sobre a mesma.
“TRATAMENTO DENTÁRIO NÃO TRAZ
CURA DEFINITIVA PARA AS DOENÇAS
BUCAIS”
Problemas que mais acometem a cavidade bucal
CÁRIE DENTÁRIA
DOENÇA PERIODONTAL
MALOCLUSÃO
CÂNCER BUCAL
FLUOROSE DENTÁRIA
Cárie – Fatores de Risco
• Fatores culturais e sócio-econômicos;
• Dificuldade de acesso aos serviços e
programas de saúde bucal;
• Falta de acesso ao flúor;
• Deficiente controle de placa;
• Consumo excessivo e freqüente de açúcar;
• Xerostomia;
• Doenças Endócrinas.
Cárie – Ações para o controle da doença
• Educação para saúde – autonomia e
autocuidado orientação de dieta e
instrução de higiene bucal
• Indicação adequada de flúor
• Avaliação e controle dos sinais da doença
• Recuperação da forma e função dentária
Doença Periodontal - Fatores de risco
• Fatores culturais e sócio-econômicos;
• Doenças metabólicas (diabetes, hipertensão);
• Alterações hormonais;
• Tabagismo;
• Ausência de controle de placa;
• Presença de fatores retentivos de placa;
• Imunodepressão e stress.
Doença Periodontal - Ações para o controle
da doença
• Educação para saúde – autonomia e
autocuidado instrução de higiene
bucal; orientação sobre os fatores de risco para
o desenvolvimento da doença
• Avaliação dos fatores de risco presentes
• Remoção de fatores retentivos de placa
• Terapia periodontal
Câncer Bucal - Fatores de risco
• Hereditariedade;
• Fatores culturais e sócio-econômicos;
• Tabagismo (uso de cachimbos, hábitos de mascar
fumo, etc);
• Etilismo;
• Exposição à radiação solar;
• Ausência de controle de placa;
• Uso de próteses dentárias mal-ajustadas;
• Deficiência imunológica.
Câncer Bucal - Ações
• Educação para a saúde - multidisciplinar;
abordagem de risco comum (tabagismo,
etilismo)
• Autoexame
• Biópsia
• Controle de biofilme
• Manutenção de próteses
Trauma – Fatores de Risco
• Quedas (crianças e idosos);
• Traumas e acidentes;
• Ausência de instrumentos de proteção (cintos de
segurança, protetores bucais e faciais na prática de
esportes, capacetes, uso de assentos especiais para o
transporte de crianças pequenas);
• Maloclusão (overjet acentuado);
• Hábitos parafuncionais (uso dos dentes para abrir ou
cortar objetos).
Trauma - Ações
• Atividade educativa multiprofissional
(dentistas, pediatras, professores);
• Orientação sobre os fatores de risco para o
desenvolvimento do agravo;
• Orientação sobre primeiros socorros em casos
de fraturas, avulsão dentária, intrusão ou
luxação
Maloclusão – Fatores de Risco
• Hereditariedade (padrões de crescimento dento-facial,
tamanho dos dentes, tônus da musculatura facial);
• Alterações de desenvolvimento;
• Traumatismo pré e pós-natais;
• Fatores sistêmicos (distúrbios endócrinos, síndromes);
• Fatores locais (obstrução nasal, tumores, doença periodontal,
cárie dentária, perdas ósseas e migrações dentárias);
• Extração precoce de dentes decíduos;
• Função mastigatória reduzida (alimentos processados ou
refinados e ausência de alimentação fibrosa);
• Hábitos parafuncionais (sucção de chupeta, polegar, lábio, uso
de mamadeira, onicofagia, respiração bucal, quadros
infecciosos de repetição).
Maloclusão - Ações
• Atividade educativa multiprofissional (dentistas, pediatras,
fonoaudiólogos, nutricionistas);
• Orientação sobre os fatores de risco para o desenvolvimento
do agravo;
• Orientação sobre a prevenção das doenças bucais (cárie e
doença periodontal);
• Orientação sobre os hábitos parafuncionais, respiração e
deglutição;
• Estímulo à amamentação e orientação quanto ao uso de
mamadeiras e chupetas;
• Encaminhamento para consulta com ortopedista facial ou
ortodontista.
Níveis de Prevenção
( Leavell & Clark)
1º Nível de Prevenção
2º Nível de Prevenção
3º Nível de Prevenção
4º Nível de Prevenção
5º Nível de Prevenção
Prevenção Primária
Prevenção secundária
Prevenção Terciária
Promoção da saúde
Proteção específica
Limitação do dano
Reabilitação
Diagnóstico e tratamento precoce
Escovação Garante Saúde Bucal ?
Escovar bem os dentes e usar o fio dental
diariamente.
Ingerir alimentos balanceados e evitar comer entre as
principais refeições.
Utilizar dentifrícios, que contenham flúor.
Qual a Quantidade Ideal de Creme Dental ?
Escova dental com cerdas macias.
Como Escolher uma Escova ?
Creme dental com flúor em quantidade aproximada ao
tamanho de uma ervilha
O Que é o Flúor?
O flúor é um elemento natural que fortalece o
esmalte, camada exterior dos dentes. O Flúor
faz com que os dentes fiquem mais resistentes e
os protege contra as cáries. É como um
"protetor" invisível, particularmente importante
para crianças em crescimento.
Maneiras de se obter flúor:
Creme dental
Enxaguante Bucal Com Flúor
Flúor em Gel
Água Fluorada
O que é fluorose? Por que ocorre?
O que é fluorose? Por que ocorre?
A fluorose é uma alteração que ocorre devido ao excesso de
ingestão de flúor, durante a formação dos dentes. Ela se manifesta
principalmente pela alteração de cor do esmalte, que pode assumir
uma tonalidade esbranquiçada ou exibir pequenas manchas ou
linhas brancas. Nos casos mais graves, adquire uma coloração
acastanhada ou marrom, podendo haver perda de estrutura dental;
nesses casos, mais fácil de desgastar fisiologicamente.
Atualmente, a maior causa de fluorose é a ingestão de
produtos fluoretados em locais onde já existe água fluoretada, sendo
que o mais comum é o dentifrício fluoretado, que muitas crianças
engolem durante a escovação. O enxaguatório contendo flúor
também poderá contribuir, se for indicado para crianças que ainda
não tenham controle adequado da deglutição.
Dicas para prevenção de Fluorose
Só utilizar pasta dental com flúor nas
crianças que cospem, para evitar a ingestão do
mesmo.
Fio Dental
O fio dental ajuda a prevenir doenças da
gengiva, remove a placa e restos de comida
entre os dentes (principalmente próximo à linha
da gengiva) e alcança lugares onde a escova
dental não chega.
A Transmissão da Cárie
Não existem dúvidas!
A cárie dental, sendo uma doença provocada por bactéria, pode ser
transmitida através do beijo.
Entretanto, há uma fase da vida em que isso pode acontecer com mais
facilidade, trata-se do período entre os seis meses e quatro anos de idade.
Nessa fase, as crianças entram em contato com muitas bactérias que
irão permanecer em sua boca durante toda a vida, sem causar nenhum
dano. Por esta razão, o organismo não produz anticorpos contra tais
bactérias.
O que fazer?
Como fazer?
Por onde começar?
Segundo a dentística restauradora tradicional,
o tratamento das lesões de cárie consistiria na
remoção do tecido cariado, seguida de um
preparo clássico da cavidade – com obtenção
de forma de retenção, resistência e “extensão
para prevenção” – e restauração do dente.
Basting, 2003
Protocolo de tratamento não-individualizado e
totalmente mecanizado.
Novas lesões cariosas surgiam e mais
estrutura dental era perdida.
Fracasso do modelo cirúrgico-restaurador.
Basting, 2003
Procedimentos restauradores
tratam a doença cárie?
Erroneamente, acreditava-se que a cárie
pudesse ser tratada por meio de
procedimentos restauradores que,
Basting, 2003
simultaneamente, resultariam em saúde
bucal.
Tais condutas cuidam apenas de seqüelas,
acreditando que técnicas operatórias seriam
capazes de tratar a doença cárie.
Entretanto, esta filosofia de “tratamento”
leva, muitas vezes, à mutilação progressiva
das estruturas dentais.
Serra et al., 1999;
Basting, 2003
Como proceder?
CÁRIE DENTÁRIA
TEMPO
Hospedeiro
Cárie
MicrobiotaSubstrato
Newbrun/1990
As mudanças conceituais, associadas ao
desenvolvimento tecnológico e científico,
influenciaram diretamente os procedimentos
clínicos.
Deve-se considerar que tratar a doença cárie é tão
ou mais importante que tratar a lesão cariosa e que,
para isso, sejam implantadas medidas que evitem a
recorrência da doença.
Serra et al., 1999
Basting, 2003
Tais medidas devem ser baseadas na atividade
e no risco de cárie de cada paciente,
preparando a cavidade bucal para a posterior
realização do tratamento restaurador ou
protético.
Basting, 2003
Os tratamentos curativos devem estar
estreitamente relacionados com a prevenção
e apresentar as seguintes características:
– Fazer parte de programas preventivos;
– Visar maior preservação da estrutura dentária
(materiais modernos);
– Evitar tratamentos excessivos com perda de
estruturas desnecessárias.
Walter et al., 1997
Estas características mostram que a dentística
restauradora na Odontopediatria moderna é
na realidade uma seqüência lógica no
programa de atenção precoce, onde novos
métodos e técnicas são usados.
Walter et al., 1997
• Cada paciente deve ter um plano de conduta
(tratamento)individualizado.
1. Tratar a doença
• Preparar a cavidade bucal
2. Tratar as lesões
• Reabilitação funcional e estética
Adequação
do Meio Bucal
A anamnese deve ser objetiva, incluindo
perguntas de relevância quanto ao risco ou
atividade de cárie.
– Idade do paciente
• Motricidade, estágio e tempo de erupção dental
– Doenças e medicamentos
• Alterações salivares
– Exposição ao flúor
– Dieta
Serra et al., 1999
Essa preparação é chamada de adequação do
meio bucal do paciente, visando à
conscientização sobre o que é doença cárie, as
técnicas para controlar os fatores etiológicos
causadores, o ensino do controle de placa e
dieta, a eliminação de nichos retentivos de
placa e o uso de fluoretos ou de outros
agentes terapêuticos/preventivos.
Basting, 2003
A adequação do meio bucal faz parte da
filosofia atual de promoção da saúde que visa
não só a vedação de cavidades cariosas,
reintegrando os dentes afetados na sua
função, como também ao controle da
atividade cariogênica.
Oliveira et al., 1998
Apresenta as seguintes etapas:
1. Identificar, remover e/ou controlar os fatores
da doença;
2. Fazer o controle da placa bacteriana através
de higiene da cavidade bucal e profilaxia
profissional;
3. Remover parcialmente o tecido cariado e
promover imediato preenchimento da
cavidade com cimento de óxido de zinco
reforçado, CIV ou soluções cariostáticas.
Walter et al., 1997;
Oliveira et al. 1998
A adequação é uma fase intermediária entre o
estado da cavidade bucal como se apresenta no ato
da consulta e o estado final do controle da doença
cárie.
É a fase preparatória de completa reintegração da
cavidade bucal às condições normais de estética e
função.
Oliveira et al., 1998
Por isso, o profissional consciente não deve se
restringir a atos meramente curativos, através
de restaurações, ou mesmo da
remineralização das lesões.
É importante salientar que
Serra et al., 1999
APENAS APÓS A DOENÇA CÁRIE ESTAR
CONTROLADA QUE O TRATAMENTO
RESTAURADOR
DEVERÁ TER INÍCIO.
Tratando a doença cárie:
“Educar prevenindo
e prevenir educando”
Walter et al., 1997
É de responsabilidade dos profissionais da
área odontológica transmitir conhecimentos
básicos de educação para a saúde, de acordo
com o nível sócio-cultural dos pacientes,
conscientizando-os da importância de sua
colaboração para o sucesso do tratamento.
Serra et al., 1999
Porém, antes de exigir do indivíduo um
controle efetivo de placa, é preciso remover os
fatores ou nichos que favoreçam sua retenção,
tais como cavidades abertas e restaurações
deficientes.
Serra et al., 1999
• As lesões cariosas devem ser fechadas com materiais
provisórios, evitando a progressão da lesão e a
sensibilidade dolorosa até o momento de
confeccionar a restauração.
• As lesões de mancha branca – indicativas de alta
atividade de cárie – devem ser paralisadas com a
utilização de fluoretos, de vernizes ou de selantes
oclusais, evitando a sua progressão para um estágio
de cavidade.
Basting, 2003
As restaurações provisórias de cavidades ou
de restaurações fraturadas devem ser
realizadas logo no início do tratamento, para
proteger o órgão pulpar, paralisar a
progressão da lesão e diminuir os focos de
infecção.
Serra et al., 1999
• Materiais utilizados:
– Espelho bucal, explorador, curetas ou cinzéis,
escavadores pequenos e médios, placa de vidro,
espátulas, aplicadores de cimento, rolos de
algodão, ZOE ou CIV, papel carbono.
• Normalmente não se usa a anestesia pois
deve ser removida apenas a dentina
totalmente desorganizada
• Os dentes devem ser limpos;
• Os elementos de um mesmo arco com lesões
cariosas são isolados com rolos de algodão;
• O preparo da cavidade – que se restringe à
remoção do tecido cariado – é realizado com
instrumentos manuais, tais como curetas e
escavadores afiados que apresentem menor
tamanho que a cavidade.
Movimentos circulares ou pendulares devem ser
realizados cuidadosamente, evitando-se a fratura do
esmalte sem suporte dentinário. A remoção da lesão
cariosa deve ser iniciada pela dentina amolecida
presente na junção amelo-dentinária, após as
paredes circundantes e, depois, o fundo da cavidade.
Isso faz com que uma eventual sensibilidade seja
mínima e ocorra no final do procedimento. Em
cavidades muito profundas, uma proteção pulpar
com cimento de hid. de cálcio faz-se necessária
apenas na região mais próxima da polpa.
• Procede-se então a inserção do material.
• O material é manipulado e levado à cavidade
com um aplicador ou espátula de inserção.
Todos esses passos devem ser realizados de
maneira intensiva, no período máximo de um
mês, quando, verificando-se uma queda no
risco e/ou na atividade de cárie, podem-se
remover as coberturas temporárias e realizar-
se a restauração definitiva, dentro da devida
técnica.
Walter et al., 1997;
Oliveira et al. 1998
A. R. T.
A
T
R
A
U
M
A
T
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C
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S
T
O
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V
E
T
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M
E
N
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• É uma técnica elementar que consiste na
remoção de tecido dentário descalcificado,
por meio de instrumentos exclusivamente
manuais em dentes sem sintomatologia
pulpar, combinada ao pronto preenchimento
da cavidade com cimento de ionômero de
vidro.
Oliveira et al, 1998
• Foi desenvolvida para atender as necessidades
de comunidades economicamente
desfavorecidas ou marginalizadas.
• Não é uma etapa de transição, e sim um
tratamento curativo definitivo, e, sob este
aspecto, se distingue da adequação do meio
bucal.
Oliveira et al, 1998
• A aplicação da técnica teve início no oeste da
África e alia a eficácia ao baixo custo.
• O surgimento desta técnica veio dar esperança
de uma opção de tratamento para centenas
de comunidades em todo o mundo.
Oliveira et al, 1998
• Indicações
– Pessoas em áreas rurais e suburbanas em cidades
industrializadas ou não;
– Grupos minoritários e pessoas que vivam em
comunidades carentes, menos privilegiadas, que
não contem com serviço básico de atenção
dentária nem possam arcar com os custos do
tratamento convencional;
– Grupos especiais, como comunidades de
refugiados;
– Pacientes institucionalizados.
Oliveira et al, 1998
Doença Periodontal
Periodontia
O que é a periodontia?
É a ciência que estuda e trata as doenças do
periodonto.
O que é o periodonto?
• É o conjunto de estruturas responsáveis pela fixação e
sustentação dos dentes
Quais são estas estruturas?
Anatomia do Periodonto
Saudável
Mucosa Mastigatória
Gengiva marginal livre
• Móvel comparativamente, da Margem Gengival Livre até a Junção
Cemento-Esmalte
• Papilas, faces V e L (1-3mm)
Gengiva inserida
• Firmemente inserida no osso/cemento
• Palato e face V (1-9mm)
• Imóvel comparativamente
• Firme, aspecto de casca de laranja (40% pop.)
Mucosa Alveolar
• Ligação frouxa com o tecido subjacente (móvel)
• Cor vermelha mais escura
Mucosa Mastigatória
Mucosa Especializada
Dorso da língua
• Papilas gustativas
Mucosa de Revestimento
Mucosa
alveolar
Assoalho da
boca
Mucosa jugal Palato mole
Ligamento Periodontal
Une o cemento à lâmina dura do osso alveolar
Mede aprox. 0.25mm
Funções:
• Absorver e distribuir
• os impactos mastigatórios
• Determina a mobilidade
• dentária fisiológica
Osso Alveolar
Estrutura compacta de suporte aos
elementos dentais
Epidemiologia da Doença
Periodontal
Maior prevalência
Pacientes com hábitos de higiene bucal
insatisfatórios
Adultos
Pacientes com condições sistêmicas
específicas
Placa e Cálculo Dentais
Placa Bacteriana (Biofilme)
Densa camada de
microrganismos unida
a uma matriz de
polissacarídeos,
altamente estruturada
Bactérias anaeróbias e
aeróbias
O biofilme protege a
bactéria contra os
agentes
antimicrobianos
Placa supragengival Placa subgengival
Cálculo Dental
É a placa bacteriana
mineralizada
(endurecida)
Pode ser branco,
amarelo ou marrom
Depende não só da
quantidade de placa
mas também da saliva
do paciente
O cálculo supragengival
costuma formar-se
próximo à saída das
glândulas salivares
maiores
O cálculo subgengival é
encontrado nas bolsas
periodontais
Cálculo dental
O tempo necessário para a transformação da
placa bacteriana em cálculo varia de acordo com
o indivíduo, mas tem como média duas semanas.
O cálculo é um fator retentivo de placa
Endodontia e Periodontia
Lesão endo-perio
É a contaminação
simultânea do
periodonto e do tecido
pulpar de um mesmo
dente
Pode ocorrer por cárie
associada à doença
periodontal, fratura
radicular, perfurações,
etc.
Provoca grande
destruição óssea e tem
um difícil tratamento
O prognóstico é ruim
em muitos casos
Distúrbios sistêmicos e o
Periodonto
Distúrbios sistêmicos e o Periodonto
Hereditariedade
Síndrome de
Down
AIDS
Tabagismo
Hiperplasia
gengival
medicamentosa
Diabetes
Gravidez
Exames em pacientes com
Doença Periodontal
15/11/2015 111Auxiliar de Saúde Bucal
Sinais e Sintomas
Alterações na cor e textura da
gengiva
Tendência ao sangramento
Bolsa periodontal ou retração
gengival
Radiograficamente: perda óssea
• Vertical/Horizontal15/11/2015 112Auxiliar de Saúde Bucal
Exame diagnóstico
Sangramento
à sondagem
Profundidade
de sondagem
Lesão de
furca
Mobilidade
Plano de tratamento em
Periodontia
Tratamento
Instrução e
motivação do
paciente
Remoção do
cálculo dental, por
meio de RAR
(Raspagem e
Alisamento
Radicular)
Reexame
Manutenção
periódica
(avaliação clínica e
radiográfica)
Tratamento
Raspagem e Alisamento Radicular
Tratamento
Raspagem e Alisamento Radicular
Instrumentais e suas funções
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Periodontal
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  • 1. Técnico em Saúde Bucal Implementação de Higiene Oral e Profilaxia
  • 2. Objetivos • Entender o processo Saúde Doença. • Etapas de programas Preventivos a Infecções. • Controle da exposição do paciente e da equipe. • Controle de Infecção no Ambiente Clinico • Entender a Importância das medidas preventivas para Saúde Bucal.
  • 3. O que é Saúde Bucal? 1- Hálito puro 2- Sorriso harmônico 3- Gengivas Saudaveis A Saúde Bucal é composta por vários fatores , que juntos necessitam de uma boa higiene bucal!
  • 4. SAÚDE - DEFINIÇÃO Segundo a OMS: “Saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade.” Segundo Spencer: “Saúde é uma perfeita adaptação de um organismo ao seu ambiente.” Segundo HOYMAN: “Saúde é um ajustamento pessoal ótimo para uma vida completa, frutífera e criativa.”
  • 5. Como garantir uma boa higiene bucal? CUIDADOS DIÁRIOS PREVENTIVOS!!!!! Boa Escovação Uso correto do fio dental MOTIVAÇÃO!!!
  • 6. EDUCAÇÃO - DEFINIÇÃO “A Educação é um processo rico e enriquecedor, pois contém o germe da crítica, reflexão e consequência.” Artur da Távola
  • 7. EDUCAÇÃO EM SAÚDE X PROMOÇÃO EM SAÚDE A Educação em Saúde, diferente da informação em saúde, procura desencadear mudanças de comportamento individual, enquanto a Promoção em Saúde, visa procurar mudanças de comportamento organizacional, capazes de beneficiar a saúde de camadas mais amplas da população, particularmente e não exclusivamente, por meio da legislação.
  • 8. EDUCAÇÃO EM SAÚDE: •Identificação do problema •Resultado visado •Adequação do conteúdo ao nível da população e dos meios utilizados •Bloqueios à comunicação •Avaliação
  • 9. EDUCAÇÃO EM SAÚDE: ABORDAGEM TEÓRICA •Domínio Cognitivo •Domínio Afetivo •Domínio Psicomotor
  • 10. EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os Bebês, as Gestantes/Lactentes • Primeira janela da infectividade • Sedimentar na mãe conceito de responsabilidade na saúde do bebê •Placa e higiene dental •Importância da dentição decídua •Cárie dentária como doença transmissível •Cárie de mamadeira •Controle da dieta •Controle de uso de dentifrício •Hábitos inadequados •Medicamentos ( presença de sacarose, flúor)
  • 11. EDUCAÇÃO EM SAÚDE: As Crianças PROGRAMAS EDUCATIVOS _ PREVENTIVOS •A influência da escola •A influência da família
  • 12. EDUCAÇÃO EM SAÚDE: As Crianças 4 a 6 anos de idade •Mantém concentração por período maior de tempo •Tornam-se fisicamente mais independentes •Têm a capacidade de dedicar e aprender a compartilhar afeição •Recebem e obedecem ordens •Identificam-se com o papel do próprio sexo •Ajustam-se às expectativas resultantes do próprio desenvolvimento da capacidade muscular •Aperfeiçoam o uso da linguagem, bem como a elaboração de conceitos •Desenvolvem um conceito próprio, embora não crítico, do mundo
  • 13. EDUCAÇÃO EM SAÚDE: As Crianças 6 a 9 anos de idade •Controlam os movimentos musculares mais delicados (mãos) •Dedicam tanto amor quanto recebem ( egocentrismo menos acentuado) •Mostram importantes progressos na socialização •Estabelecem grupos com outras crianças; têm consciência e gostam de pertencer a tais grupos •Aprendem novas formas e novas regras •Estruturam a realidade pela própria razão, compreendendo as relações causais reais •Operam a linguagem como forma de pensamento •São capazes de reflexão e crítica •Estão no início do domínio da escrita e leitura
  • 14. EDUCAÇÃO EM SAÚDE: As Crianças 9 a 12 anos de idade •Facilidade na aquisição de habilidades motoras, tanto grossa(membros superiores e inferiores) quanto finas(mãos) •Estabelecem relações afetivas mais profundas e duradouras, libertando o seu “eu” da identificação primária com adultos •Entendem melhor o mundo do adulto em contraposição ao seu •Obtém grandes conquistas no processo de socialização •Concentram-se individualmente quando trabalham sozinha e colaboram em atividades em grupo •Realizam operações que envolvem combinação, reversibilidade e associação •Aprendem a usar a linguagem real para trocar idéias, ou influenciar os que a cercam •Desenvolvem o entendimento para a explicação científica
  • 15. EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os Adolescentes •Crescimento turbulento de muitos órgãos e sistemas •Perturbações no equilíbrio bioquímico •Ganhos consideráveis em controle motor e força física •Libertam-se dos adultos em todas as áreas do comportamento •Aceitam o “eu” como pessoa digna de amor •Comportam-se segundo o código do grupo •Têm forte identificação com indivíduos do mesmo sexo •Reorganizam as idéias e sentimentos sobre o “eu” •Usam a linguagem para expressar e esclarecer conceitos mais complexos
  • 16. EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os Adultos •Os processos educativos para o adulto deve adequar-se à sua experiência pregressa •O processo educativo visa mudança de hábito e prática que leve à preservação e manutenção da saúde •A primeira consulta é vital para o plano de tratamento proposto •A abordagem em Saúde Bucal dependerá do amadurecimento do indivíduo, pois o adulto possui conceitos próprios internalizados •As reuniões em grupos devem ser encorajadas, com temas voltados para a saúde própria e de seus familiares •O processo educativo visa um determinado fim: mudança de informação, atitude e comportamento
  • 17. EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os Idosos •A Associação Internacional de Gerontologia estabelece a idade de 65 anos ou mais para o idoso •No Brasil, considera-se segundo o Diário Oficial da União de 05/01/1994, a idade de 60 ou mais •Prevê-se no futuro um aumento expressivo de idosos no Brasil e no Mundo (ONU) •Os idosos podem apresentar 3 condições funcionais: funcionalmente independentes, parcialmente dependentes e totalmente dependentes •Alguns casos, necessitando do chamado “cuidador” •Filmes, slides, cartazes, álbuns seriados de fotos e atividades interativas, podem ser recursos de melhores resultados
  • 18. EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os Pacientes com Necessidades Especiais •Merecem atenção especial com relação à educação em saúde •O dentista é muitas vezes o único profissional que o aborda com mais frequência •São alvos de atenção: cardiopatas, hipertensos, diabéticos e renais crônicos •Medidas preventivas como instrução de higiene bucal, aconselhamento nutricional e aplicação tópica de flúor deverão ser realizadas •Programa de controle intensivo da placa bacteriana
  • 19. EDUCAÇÃO EM SAÚDE: O Paciente Ortodôntico •Possivelmente, em um futuro próximo, quando as crianças estiverem com a cárie dentária e a doença periodontal controladas, a atenção odontológica voltar-se-á para os problemas de oclusão que atualmente segundo a OMS encontram-se no 3º lugar na hierarquia dos problemas bucais •Na Odontologia moderna, para a execução de um programa pré- ortodôntico, a atitude preventiva deve estar presente •Esclarecer os objetivos da Ortodontia como uma especialidade da Odontologia que cuida da prevenção e do tratamento dos problemas dos dentes em má posição nos arcos dentários é uma das informações trabalhadas
  • 20. SAÚDE PÚBLICA Definição Ciência e a arte de evitar doenças, prolongar a vida e desenvolver a saúde física, mental e a eficiência, através de esforços organizados da comunidade para o saneamento do meio ambiente, o controle de infecções na comunidade, a organização de serviços médicos e para- médicos para o diagnóstico precoce e tratamento preventivo de doenças, e o aperfeiçoamento da máquina social que irá assegurar a cada indivíduo, dentro da comunidade um padrão de vida adequado à manutenção da saúde.
  • 21.
  • 22. Períodos Pré-Patológico e Patológico da História Natural da Doença (Pereira, 1999 apud Leavell & Clark, 1976) Período Pré-Patológico Período Patológico Antes do indivíduo adoecer Curso da doença no organismo humano Interação de agentes mórbidos, o hospedeiro humano e os fatores ambientais Alterações precoces Fase de suscetibilidade Fase patológica pré-clinica Fase clínica Fase residual Doença precoce discer- nível Doença avan- çada Convalescença Morte Invalidez Cronicidade Limiar clínico Recuperação
  • 24. SAÚDE PÚBLICA Princípios da Saúde Pública em Prevenção •Enfocar a ação em problemas de saúde pública •Reduzir desigualdades de saúde e promover equidade •Abordar as causas subjacentes de doença na sociedade •Facilitar o auto-cuidado e a independência na população •Trabalhar em parceria com uma série de agências e setores •Utilizar uma abordagem baseada em evidência para elaboração e avaliação de intervenções
  • 25. Determinantes Sociais da Doença • Condições econômicas, políticas e ambientais ( pobreza, moradia, saneamento, emprego,etc.) • Contexto social e comunitário ( normas sociais,religião, etc.) • Comportamento relacionado à saúde bucal (dieta, higiene,fumo, álcool, etc.) • Indivíduo (sexo, idade,herança genética,etc.)
  • 26. “A Carta de Ottawa, resultante da I Conferência Internacional em Promoção de Saúde da OMS, (novembro de 1986),divide a responsabilidade da promoção de saúde entre os serviços de saúde, grupos comunitários, profissionais de saúde e governos; todos devem trabalhar juntos.”
  • 27. A Promoção de Saúde caracteriza-se por tentar agir nos determinantes sociais da doença e, através de ações em parceria com vários setores da sociedade, proporcionar aos cidadãos os meios necessários para melhorar sua saúde e exercer um maior controle sobre a mesma.
  • 28. “TRATAMENTO DENTÁRIO NÃO TRAZ CURA DEFINITIVA PARA AS DOENÇAS BUCAIS”
  • 29. Problemas que mais acometem a cavidade bucal CÁRIE DENTÁRIA DOENÇA PERIODONTAL MALOCLUSÃO CÂNCER BUCAL FLUOROSE DENTÁRIA
  • 30. Cárie – Fatores de Risco • Fatores culturais e sócio-econômicos; • Dificuldade de acesso aos serviços e programas de saúde bucal; • Falta de acesso ao flúor; • Deficiente controle de placa; • Consumo excessivo e freqüente de açúcar; • Xerostomia; • Doenças Endócrinas.
  • 31. Cárie – Ações para o controle da doença • Educação para saúde – autonomia e autocuidado orientação de dieta e instrução de higiene bucal • Indicação adequada de flúor • Avaliação e controle dos sinais da doença • Recuperação da forma e função dentária
  • 32. Doença Periodontal - Fatores de risco • Fatores culturais e sócio-econômicos; • Doenças metabólicas (diabetes, hipertensão); • Alterações hormonais; • Tabagismo; • Ausência de controle de placa; • Presença de fatores retentivos de placa; • Imunodepressão e stress.
  • 33. Doença Periodontal - Ações para o controle da doença • Educação para saúde – autonomia e autocuidado instrução de higiene bucal; orientação sobre os fatores de risco para o desenvolvimento da doença • Avaliação dos fatores de risco presentes • Remoção de fatores retentivos de placa • Terapia periodontal
  • 34. Câncer Bucal - Fatores de risco • Hereditariedade; • Fatores culturais e sócio-econômicos; • Tabagismo (uso de cachimbos, hábitos de mascar fumo, etc); • Etilismo; • Exposição à radiação solar; • Ausência de controle de placa; • Uso de próteses dentárias mal-ajustadas; • Deficiência imunológica.
  • 35. Câncer Bucal - Ações • Educação para a saúde - multidisciplinar; abordagem de risco comum (tabagismo, etilismo) • Autoexame • Biópsia • Controle de biofilme • Manutenção de próteses
  • 36. Trauma – Fatores de Risco • Quedas (crianças e idosos); • Traumas e acidentes; • Ausência de instrumentos de proteção (cintos de segurança, protetores bucais e faciais na prática de esportes, capacetes, uso de assentos especiais para o transporte de crianças pequenas); • Maloclusão (overjet acentuado); • Hábitos parafuncionais (uso dos dentes para abrir ou cortar objetos).
  • 37. Trauma - Ações • Atividade educativa multiprofissional (dentistas, pediatras, professores); • Orientação sobre os fatores de risco para o desenvolvimento do agravo; • Orientação sobre primeiros socorros em casos de fraturas, avulsão dentária, intrusão ou luxação
  • 38. Maloclusão – Fatores de Risco • Hereditariedade (padrões de crescimento dento-facial, tamanho dos dentes, tônus da musculatura facial); • Alterações de desenvolvimento; • Traumatismo pré e pós-natais; • Fatores sistêmicos (distúrbios endócrinos, síndromes); • Fatores locais (obstrução nasal, tumores, doença periodontal, cárie dentária, perdas ósseas e migrações dentárias); • Extração precoce de dentes decíduos; • Função mastigatória reduzida (alimentos processados ou refinados e ausência de alimentação fibrosa); • Hábitos parafuncionais (sucção de chupeta, polegar, lábio, uso de mamadeira, onicofagia, respiração bucal, quadros infecciosos de repetição).
  • 39. Maloclusão - Ações • Atividade educativa multiprofissional (dentistas, pediatras, fonoaudiólogos, nutricionistas); • Orientação sobre os fatores de risco para o desenvolvimento do agravo; • Orientação sobre a prevenção das doenças bucais (cárie e doença periodontal); • Orientação sobre os hábitos parafuncionais, respiração e deglutição; • Estímulo à amamentação e orientação quanto ao uso de mamadeiras e chupetas; • Encaminhamento para consulta com ortopedista facial ou ortodontista.
  • 40. Níveis de Prevenção ( Leavell & Clark) 1º Nível de Prevenção 2º Nível de Prevenção 3º Nível de Prevenção 4º Nível de Prevenção 5º Nível de Prevenção Prevenção Primária Prevenção secundária Prevenção Terciária Promoção da saúde Proteção específica Limitação do dano Reabilitação Diagnóstico e tratamento precoce
  • 41. Escovação Garante Saúde Bucal ? Escovar bem os dentes e usar o fio dental diariamente. Ingerir alimentos balanceados e evitar comer entre as principais refeições. Utilizar dentifrícios, que contenham flúor.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45. Qual a Quantidade Ideal de Creme Dental ? Escova dental com cerdas macias. Como Escolher uma Escova ? Creme dental com flúor em quantidade aproximada ao tamanho de uma ervilha
  • 46. O Que é o Flúor? O flúor é um elemento natural que fortalece o esmalte, camada exterior dos dentes. O Flúor faz com que os dentes fiquem mais resistentes e os protege contra as cáries. É como um "protetor" invisível, particularmente importante para crianças em crescimento.
  • 47. Maneiras de se obter flúor: Creme dental Enxaguante Bucal Com Flúor Flúor em Gel Água Fluorada
  • 48. O que é fluorose? Por que ocorre?
  • 49. O que é fluorose? Por que ocorre? A fluorose é uma alteração que ocorre devido ao excesso de ingestão de flúor, durante a formação dos dentes. Ela se manifesta principalmente pela alteração de cor do esmalte, que pode assumir uma tonalidade esbranquiçada ou exibir pequenas manchas ou linhas brancas. Nos casos mais graves, adquire uma coloração acastanhada ou marrom, podendo haver perda de estrutura dental; nesses casos, mais fácil de desgastar fisiologicamente. Atualmente, a maior causa de fluorose é a ingestão de produtos fluoretados em locais onde já existe água fluoretada, sendo que o mais comum é o dentifrício fluoretado, que muitas crianças engolem durante a escovação. O enxaguatório contendo flúor também poderá contribuir, se for indicado para crianças que ainda não tenham controle adequado da deglutição.
  • 50. Dicas para prevenção de Fluorose Só utilizar pasta dental com flúor nas crianças que cospem, para evitar a ingestão do mesmo.
  • 51. Fio Dental O fio dental ajuda a prevenir doenças da gengiva, remove a placa e restos de comida entre os dentes (principalmente próximo à linha da gengiva) e alcança lugares onde a escova dental não chega.
  • 52.
  • 53. A Transmissão da Cárie Não existem dúvidas! A cárie dental, sendo uma doença provocada por bactéria, pode ser transmitida através do beijo. Entretanto, há uma fase da vida em que isso pode acontecer com mais facilidade, trata-se do período entre os seis meses e quatro anos de idade. Nessa fase, as crianças entram em contato com muitas bactérias que irão permanecer em sua boca durante toda a vida, sem causar nenhum dano. Por esta razão, o organismo não produz anticorpos contra tais bactérias.
  • 54. O que fazer? Como fazer? Por onde começar?
  • 55. Segundo a dentística restauradora tradicional, o tratamento das lesões de cárie consistiria na remoção do tecido cariado, seguida de um preparo clássico da cavidade – com obtenção de forma de retenção, resistência e “extensão para prevenção” – e restauração do dente. Basting, 2003
  • 56. Protocolo de tratamento não-individualizado e totalmente mecanizado. Novas lesões cariosas surgiam e mais estrutura dental era perdida. Fracasso do modelo cirúrgico-restaurador. Basting, 2003
  • 58. Erroneamente, acreditava-se que a cárie pudesse ser tratada por meio de procedimentos restauradores que, Basting, 2003 simultaneamente, resultariam em saúde bucal.
  • 59. Tais condutas cuidam apenas de seqüelas, acreditando que técnicas operatórias seriam capazes de tratar a doença cárie. Entretanto, esta filosofia de “tratamento” leva, muitas vezes, à mutilação progressiva das estruturas dentais. Serra et al., 1999; Basting, 2003
  • 62. As mudanças conceituais, associadas ao desenvolvimento tecnológico e científico, influenciaram diretamente os procedimentos clínicos. Deve-se considerar que tratar a doença cárie é tão ou mais importante que tratar a lesão cariosa e que, para isso, sejam implantadas medidas que evitem a recorrência da doença. Serra et al., 1999 Basting, 2003
  • 63. Tais medidas devem ser baseadas na atividade e no risco de cárie de cada paciente, preparando a cavidade bucal para a posterior realização do tratamento restaurador ou protético. Basting, 2003
  • 64. Os tratamentos curativos devem estar estreitamente relacionados com a prevenção e apresentar as seguintes características: – Fazer parte de programas preventivos; – Visar maior preservação da estrutura dentária (materiais modernos); – Evitar tratamentos excessivos com perda de estruturas desnecessárias. Walter et al., 1997
  • 65. Estas características mostram que a dentística restauradora na Odontopediatria moderna é na realidade uma seqüência lógica no programa de atenção precoce, onde novos métodos e técnicas são usados. Walter et al., 1997
  • 66. • Cada paciente deve ter um plano de conduta (tratamento)individualizado. 1. Tratar a doença • Preparar a cavidade bucal 2. Tratar as lesões • Reabilitação funcional e estética
  • 68. A anamnese deve ser objetiva, incluindo perguntas de relevância quanto ao risco ou atividade de cárie. – Idade do paciente • Motricidade, estágio e tempo de erupção dental – Doenças e medicamentos • Alterações salivares – Exposição ao flúor – Dieta Serra et al., 1999
  • 69. Essa preparação é chamada de adequação do meio bucal do paciente, visando à conscientização sobre o que é doença cárie, as técnicas para controlar os fatores etiológicos causadores, o ensino do controle de placa e dieta, a eliminação de nichos retentivos de placa e o uso de fluoretos ou de outros agentes terapêuticos/preventivos. Basting, 2003
  • 70. A adequação do meio bucal faz parte da filosofia atual de promoção da saúde que visa não só a vedação de cavidades cariosas, reintegrando os dentes afetados na sua função, como também ao controle da atividade cariogênica. Oliveira et al., 1998
  • 71. Apresenta as seguintes etapas: 1. Identificar, remover e/ou controlar os fatores da doença; 2. Fazer o controle da placa bacteriana através de higiene da cavidade bucal e profilaxia profissional; 3. Remover parcialmente o tecido cariado e promover imediato preenchimento da cavidade com cimento de óxido de zinco reforçado, CIV ou soluções cariostáticas. Walter et al., 1997; Oliveira et al. 1998
  • 72. A adequação é uma fase intermediária entre o estado da cavidade bucal como se apresenta no ato da consulta e o estado final do controle da doença cárie. É a fase preparatória de completa reintegração da cavidade bucal às condições normais de estética e função. Oliveira et al., 1998
  • 73. Por isso, o profissional consciente não deve se restringir a atos meramente curativos, através de restaurações, ou mesmo da remineralização das lesões. É importante salientar que Serra et al., 1999 APENAS APÓS A DOENÇA CÁRIE ESTAR CONTROLADA QUE O TRATAMENTO RESTAURADOR DEVERÁ TER INÍCIO.
  • 74. Tratando a doença cárie: “Educar prevenindo e prevenir educando” Walter et al., 1997
  • 75. É de responsabilidade dos profissionais da área odontológica transmitir conhecimentos básicos de educação para a saúde, de acordo com o nível sócio-cultural dos pacientes, conscientizando-os da importância de sua colaboração para o sucesso do tratamento. Serra et al., 1999
  • 76. Porém, antes de exigir do indivíduo um controle efetivo de placa, é preciso remover os fatores ou nichos que favoreçam sua retenção, tais como cavidades abertas e restaurações deficientes. Serra et al., 1999
  • 77. • As lesões cariosas devem ser fechadas com materiais provisórios, evitando a progressão da lesão e a sensibilidade dolorosa até o momento de confeccionar a restauração. • As lesões de mancha branca – indicativas de alta atividade de cárie – devem ser paralisadas com a utilização de fluoretos, de vernizes ou de selantes oclusais, evitando a sua progressão para um estágio de cavidade. Basting, 2003
  • 78. As restaurações provisórias de cavidades ou de restaurações fraturadas devem ser realizadas logo no início do tratamento, para proteger o órgão pulpar, paralisar a progressão da lesão e diminuir os focos de infecção. Serra et al., 1999
  • 79. • Materiais utilizados: – Espelho bucal, explorador, curetas ou cinzéis, escavadores pequenos e médios, placa de vidro, espátulas, aplicadores de cimento, rolos de algodão, ZOE ou CIV, papel carbono. • Normalmente não se usa a anestesia pois deve ser removida apenas a dentina totalmente desorganizada
  • 80. • Os dentes devem ser limpos; • Os elementos de um mesmo arco com lesões cariosas são isolados com rolos de algodão; • O preparo da cavidade – que se restringe à remoção do tecido cariado – é realizado com instrumentos manuais, tais como curetas e escavadores afiados que apresentem menor tamanho que a cavidade.
  • 81. Movimentos circulares ou pendulares devem ser realizados cuidadosamente, evitando-se a fratura do esmalte sem suporte dentinário. A remoção da lesão cariosa deve ser iniciada pela dentina amolecida presente na junção amelo-dentinária, após as paredes circundantes e, depois, o fundo da cavidade. Isso faz com que uma eventual sensibilidade seja mínima e ocorra no final do procedimento. Em cavidades muito profundas, uma proteção pulpar com cimento de hid. de cálcio faz-se necessária apenas na região mais próxima da polpa.
  • 82. • Procede-se então a inserção do material. • O material é manipulado e levado à cavidade com um aplicador ou espátula de inserção.
  • 83. Todos esses passos devem ser realizados de maneira intensiva, no período máximo de um mês, quando, verificando-se uma queda no risco e/ou na atividade de cárie, podem-se remover as coberturas temporárias e realizar- se a restauração definitiva, dentro da devida técnica. Walter et al., 1997; Oliveira et al. 1998
  • 85. • É uma técnica elementar que consiste na remoção de tecido dentário descalcificado, por meio de instrumentos exclusivamente manuais em dentes sem sintomatologia pulpar, combinada ao pronto preenchimento da cavidade com cimento de ionômero de vidro. Oliveira et al, 1998
  • 86. • Foi desenvolvida para atender as necessidades de comunidades economicamente desfavorecidas ou marginalizadas. • Não é uma etapa de transição, e sim um tratamento curativo definitivo, e, sob este aspecto, se distingue da adequação do meio bucal. Oliveira et al, 1998
  • 87. • A aplicação da técnica teve início no oeste da África e alia a eficácia ao baixo custo. • O surgimento desta técnica veio dar esperança de uma opção de tratamento para centenas de comunidades em todo o mundo. Oliveira et al, 1998
  • 88. • Indicações – Pessoas em áreas rurais e suburbanas em cidades industrializadas ou não; – Grupos minoritários e pessoas que vivam em comunidades carentes, menos privilegiadas, que não contem com serviço básico de atenção dentária nem possam arcar com os custos do tratamento convencional; – Grupos especiais, como comunidades de refugiados; – Pacientes institucionalizados. Oliveira et al, 1998
  • 90.
  • 92. O que é a periodontia? É a ciência que estuda e trata as doenças do periodonto. O que é o periodonto? • É o conjunto de estruturas responsáveis pela fixação e sustentação dos dentes Quais são estas estruturas?
  • 94. Mucosa Mastigatória Gengiva marginal livre • Móvel comparativamente, da Margem Gengival Livre até a Junção Cemento-Esmalte • Papilas, faces V e L (1-3mm) Gengiva inserida • Firmemente inserida no osso/cemento • Palato e face V (1-9mm) • Imóvel comparativamente • Firme, aspecto de casca de laranja (40% pop.) Mucosa Alveolar • Ligação frouxa com o tecido subjacente (móvel) • Cor vermelha mais escura
  • 96. Mucosa Especializada Dorso da língua • Papilas gustativas
  • 97. Mucosa de Revestimento Mucosa alveolar Assoalho da boca Mucosa jugal Palato mole
  • 98. Ligamento Periodontal Une o cemento à lâmina dura do osso alveolar Mede aprox. 0.25mm Funções: • Absorver e distribuir • os impactos mastigatórios • Determina a mobilidade • dentária fisiológica
  • 99. Osso Alveolar Estrutura compacta de suporte aos elementos dentais
  • 101. Maior prevalência Pacientes com hábitos de higiene bucal insatisfatórios Adultos Pacientes com condições sistêmicas específicas
  • 102. Placa e Cálculo Dentais
  • 103. Placa Bacteriana (Biofilme) Densa camada de microrganismos unida a uma matriz de polissacarídeos, altamente estruturada Bactérias anaeróbias e aeróbias O biofilme protege a bactéria contra os agentes antimicrobianos Placa supragengival Placa subgengival
  • 104. Cálculo Dental É a placa bacteriana mineralizada (endurecida) Pode ser branco, amarelo ou marrom Depende não só da quantidade de placa mas também da saliva do paciente O cálculo supragengival costuma formar-se próximo à saída das glândulas salivares maiores O cálculo subgengival é encontrado nas bolsas periodontais
  • 105. Cálculo dental O tempo necessário para a transformação da placa bacteriana em cálculo varia de acordo com o indivíduo, mas tem como média duas semanas. O cálculo é um fator retentivo de placa
  • 107. Lesão endo-perio É a contaminação simultânea do periodonto e do tecido pulpar de um mesmo dente Pode ocorrer por cárie associada à doença periodontal, fratura radicular, perfurações, etc. Provoca grande destruição óssea e tem um difícil tratamento O prognóstico é ruim em muitos casos
  • 108.
  • 109. Distúrbios sistêmicos e o Periodonto
  • 110. Distúrbios sistêmicos e o Periodonto Hereditariedade Síndrome de Down AIDS Tabagismo Hiperplasia gengival medicamentosa Diabetes Gravidez
  • 111. Exames em pacientes com Doença Periodontal 15/11/2015 111Auxiliar de Saúde Bucal
  • 112. Sinais e Sintomas Alterações na cor e textura da gengiva Tendência ao sangramento Bolsa periodontal ou retração gengival Radiograficamente: perda óssea • Vertical/Horizontal15/11/2015 112Auxiliar de Saúde Bucal
  • 113. Exame diagnóstico Sangramento à sondagem Profundidade de sondagem Lesão de furca Mobilidade
  • 114. Plano de tratamento em Periodontia
  • 115. Tratamento Instrução e motivação do paciente Remoção do cálculo dental, por meio de RAR (Raspagem e Alisamento Radicular) Reexame Manutenção periódica (avaliação clínica e radiográfica)
  • 118. Instrumentais e suas funções
  • 120. Limpeza química Limpeza mecânica – desorganização do biofilme Pacientes especiais Clorexidina • Efeitos colaterais