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Métodos para o
estudo do interior
da geosfera

Vulcanologia

Sismologia
Estrutura interna
da geosfera
jcmorais

2007
Tema 3

Causas e efeitos dos sismos
Sismos

Macrossismos
(perceptiveis)

são movimentos
vibratórios na superfície
terrestre originados por
uma libertação brusca
de energia.

Abalos Premonitórios

Microssismos
(imperceptiveis)

Abalo Principal

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jcmorais

2007
Tema 3

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Artificiais

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pelo Homem
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2007
Tema 3

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um abalo sísmico e irradiam-se
para todas as direcções, a partir
do hipocentro ou foco – local do
globo terrestre onde se origina a
ruptura ou simplesmente a
deslocação dos blocos rochosos
Quando as partículas
constituintes do meio onde
ocorreu o sismo oscilam,
comunicam vibrações às
partículas adjacentes as quais,
por sua vez, as vão comunicar
às que lhes estão próximas e
assim sucessivamente.
É desta forma que se vai
propagando a frente de onda
– superfície de separação
entre as partículas que estão
a vibrar e as partículas que
ainda não entraram em
agitação.

Ondas Sísmicas

jcmorais

2007
Tema 3

Ondas P (primárias, longitudinais
ou de compressão)
São as primeiras a serem
registadas pelos
sismógrafos, logo as de
maior velocidade, daí
serem designadas por
ondas primárias;

Ondas Sísmicas

As partículas dos materiais rochosos
vibram paralelamente á direcção de
propagação da onda (para a frente e para
trás), como se comprimissem e depois
distendessem, voltando à posição inicial;
logo, há alteração do volume do material;

São ondas de
pequena
amplitude;

Propagam-se em todos os meios: sólido, líquido e gasoso.

jcmorais

2007
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Ondas Sísmicas

jcmorais

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Ondas P

Ondas Sísmicas

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Tema 3

Ondas Sísmicas

Ondas S (secundárias, ou transversais)
Propagam-se com menor
velocidade do que as ondas
P, daí serem as segundas a
serem registadas pelos
sismógrafos e designarem-se
por secundárias;

As partículas dos materiais rochosos
vibram perpendicularmente à
direcção de propagação da onda
(para cima e para baixo), mantendo
o seu volume constante mas
alterando a sua forma;

São ondas de baixa
amplitude, mas
em comparação
com as ondas P,
têm maior
amplitude;

Propagam-se apenas em meio sólido.

jcmorais

2007
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jcmorais

2007
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Ondas S

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jcmorais

2007
Tema 3

Ondas L (de superfície ou longas)
Propagam-se ao
longo da superfície
terrestre, e não no
interior do globo;

Resultam de
interferências de
ondas do tipo P e S;

ONDAS LOVE
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logo menos destrutivas;
Resultam de interferências entre ondas S
Propagam-se só em meios sólidos
As partículas dos materiais rochosos vibram perpendicularmente
à direcção de propagação da onda, segundo um movimento de
torção (movimento de um lado para o outro, na horizontal);

Ondas Sísmicas

São ondas de grande amplitude, razão
pela qual se designam por longas, embora
sejam as mais lentas (últimas a serem
registadas por sismógrafos) são as mais
destruidoras.

ONDAS RAYLEIGH (R)
Resultam de interferências entre ondas P e S
Propagam-se em meios sólidos e líquidos
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à direcção de propagação da onda, segundo movimentos
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jcmorais

2007
Tema 3

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X1
jcmorais

2007
Tema 3

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jcmorais

2007
Tema 3

Tempo após o início
do sismo

Distância ao Epicentro

Registo dos sismos

Um intervalo de 8
minutos entre as
ondas P e S
corresponde a uma
distância de 5600 Km
ao Epicentro

Distância do epicentro ao sismógrafo

jcmorais

2007
Tema 3

Determinação do Epicentro

Para se determinar o epicentro de um sismo, é
necessário recorrer aos dados obtidos por três
sismógrafos colocados, respetivamente, um em
cada uma de três estações sismológicas diferentes e
distando entre si pelo menos 100 Km.

D.E. = [(S-P)-1]x1000 (Km)
D.E. =distância ao epicentro

Pode ser determinada baseando-nos na
diferença de tempo de chegada das primeiras
ondas P e S a diferentes estações. Este
intervalo de tempo vai aumentando com a
distância ao epicentro.

Regra empírica, válida apenas para distâncias epicentrais
superiores a 100 Km, que pode ser utilizada para determinar
a distância epicentral de um modo aproximado.

(S-P)= intervalo de tempo em minutos entre a chegada das ondas P e das ondas S

jcmorais

2007
Tema 3

Intensidade de um sismo
A intensidade sísmica é um parâmetro
que permite avaliar as vibrações
sísmicas sentidas num certo local, tendo
em conta os efeitos produzidos em
pessoas, objectos e estruturas.

É determinada pelo
preenchimento de um
questionário padrão distribuído
pelas entidades oficiais.
Criação por Giuseppe Mercalli (vulcanólogo italiano), em 1902, de uma
Escala de Intensidade Sísmica com doze termos .
Apesar de existirem várias escalas deste tipo, a que ainda hoje é mais aceite e utilizada é a Escala de
Mercalli Modificada proposta por Richter em 1956, baseada na de Giuseppe Mercalli.
jcmorais
2007
Tema 3
INT.

I
II

III
IV
V

VI
VII
VIII
IX

X
XI
XII

Escala de Mercalli
EFEITOS NAS PESSOAS

EFEITOS NOS OBJECTOS

Não é sentido pelo Homem
Registado nos sismógrafos
Sentido por um número reduzido de pessoas, que se
Registados pelos sismógrafos
encontram em repouso nos andares superiores das casas
Sentido por algumas pessoas no solo e no interior de
Ligeiro balançar de objectos suspensos
edifícios, especialmente em andares superiores
Sentido por pessoas que se encontram no interior de
As louças, as janelas, as portas e os líquidos vibram
edifícios
Sentido por toda a população, pessoas que dormem
Tilintar de vidros e loiças e objectos mal
podem acordar
equilibrados tombam
Início do medo
Estalar de paredes e oscilação de móveis
Derrube de todos os objectos e fissuras no tecto,
As pessoas de pé sentem bem, há um medo geral
os sinos da igreja tocam espontaneamente
A condução de veículos pesados é perturbada, é o
Prejuízos importantes, caem as chaminés das
pânico.
fábricas e abrem-se fissuras nas construções frágeis
Destruição parcial das canalizações e de edifícios de
Pânico
pedra e tijolo
Grandes desabamentos de terrenos.
Pânico
Desmoronamento parcial das estruturas de betão
Os carris são entortados e as canalizações
Pânico
totalmente destruídas.
Destruição total, nada fica de pé. Mudanças na
Pânico
topografia. Cursos de água desviados.

jcmorais

2007
Tema 3

Intensidade de um sismo
Isossistas

O grau de intensidade sísmica representado pelas isossistas
diminui da zona do epicentro até à periferia.
jcmorais

2007
Tema 3

Magnitude de um sismo
A magnitude é um outro parâmetro que permite
avaliar um sismo e é proporcional à quantidade
de energia libertada no hipocentro de um sismo,
sendo determinada.
É determinada pela amplitude do registo
das ondas sísmicas no sismograma.

A escala de magnitudes é uma escala
quantitativa (a magnitude calcula-se a partir
de dados fornecidos pelos sismogramas e
corresponde ao logaritmo da amplitude máxima
do traçado no sismógrafo)
A escala de magnitudes mais utilizada é a
escala de Richter (1935)

jcmorais

2007
Tema 3

Sismos e Tectónica de Placas

Considerando os epicentros dos principais sismos registados durante o
século XX, podem distinguir-se três grandes zonas sísmicas a nível mundial:

Zona

Mediterrânico-Asiática:

zona onde ocorrem 15% dos sismos
de forte a média magnitude.

Zonas de dorsais oceânicas:
onde, por exemplo, se localizam os
Açores.

Zona Circumpacífica: também designada por anel de fogo
do Pacífico, é uma zona onde os abalos sísmicos ocorrem
frequentemente e com grande intensidade( 80% dos sismos).

jcmorais

2007
Tema 3

Sismos esísmica coincidem com zonas muito
Tectónica de Placas
As áreas de grande actividade
instáveis da Terra, que ficam nas fronteiras das placas tectónicas

jcmorais

2007
Tema 3

Minimização de Riscos Sísmicos
Previsão

Métodos Físicos: pressupõem que o
objectivo da previsão só poderá ser
atingido pelo conhecimento profundo
dos mecanismos físicos de
desencadeamento de sismos

Métodos Numéricos: pressupõem que
uma sequência temporal de ocorrências
sísmicas numa região – a sua sismicidade
– já contém em si informação suficiente
para permitir a identificação de períodos
ou padrões de recorrência.

Prevenção
Estudo pormenorizado da geologia
do terreno.
Informar e educar as populações e
organizar dispositivos de socorro
A construção de edifícios ou de
outras obras de engenharia, deve
obedecer a regras anti-sísmicas para
evitar a sua destruição.

jcmorais

2007
Tema 3

Ondas sísmicas e
descontinuidades internas

Como varia a velocidade de propagação das ondas
sísmicas com a profundidade?
Ondas P
Sabendo que quanto mais
distante se encontra uma
estação sismológica, maior
a profundidade a que as
ondas mergulham,
podendo concluir-se que a
velocidade das ondas
sísmicas aumenta com a
profundidade.
jcmorais

2007
Tema 3

Ondas sísmicas e descontinuidades internas

Como varia a
velocidade de
propagação das
ondas sísmicas com
a profundidade?

jcmorais

2007
Tema 3

Ondas sísmicas e descontinuidades internas

Como varia a velocidade de propagação das ondas
sísmicas com a profundidade?

jcmorais

2007
Tema 3

Ondas sísmicas e
descontinuidades internas
Como varia a velocidade de
propagação das ondas
sísmicas com a profundidade?
À medida que a medida que a rigidez e
a compressibilidade aumentam, a
velocidade das ondas P e S também
aumentam.
Como há um aumento mais
significativo de rigidez dos materiais
com a profundidade, a velocidade
das ondas aumenta com a
profundidade.
jcmorais

2007
Tema 3

Ondas sísmicas e descontinuidades internas
Como varia a trajectória de propagação das
ondas sísmicas com a profundidade?
Se a Terra fosse homogénea, as
trajectórias dos raios sísmicos seriam
rectas, mas como é heterogénea tal
não acontece, devido às ondas
sísmicas atravessarem meios com
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Sismologia

  • 1. Tema 3 Métodos para o estudo do interior da geosfera Vulcanologia Sismologia Estrutura interna da geosfera jcmorais 2007
  • 2. Tema 3 Causas e efeitos dos sismos Sismos Macrossismos (perceptiveis) são movimentos vibratórios na superfície terrestre originados por uma libertação brusca de energia. Abalos Premonitórios Microssismos (imperceptiveis) Abalo Principal Réplicas jcmorais 2007
  • 3. Tema 3 Sismos Artificiais Causas dos sismos Explosões provocadas pelo Homem (minas, pedreiras bombas) Sismos Vulcânicos Sismos Naturais Sismos de Colapso Sismos Tectónicos jcmorais 2007
  • 4. Tema 3 Causas dos sismos A teoria do Ressalto Elástico jcmorais 2007
  • 5. Tema 3 Causas dos sismos jcmorais 2007
  • 6. Tema 3 Causas dos sismos jcmorais 2007
  • 7. Tema 3 A falha de St. André jcmorais 2007
  • 9. Tema 3 As ondas sísmicas resultam de um abalo sísmico e irradiam-se para todas as direcções, a partir do hipocentro ou foco – local do globo terrestre onde se origina a ruptura ou simplesmente a deslocação dos blocos rochosos Quando as partículas constituintes do meio onde ocorreu o sismo oscilam, comunicam vibrações às partículas adjacentes as quais, por sua vez, as vão comunicar às que lhes estão próximas e assim sucessivamente. É desta forma que se vai propagando a frente de onda – superfície de separação entre as partículas que estão a vibrar e as partículas que ainda não entraram em agitação. Ondas Sísmicas jcmorais 2007
  • 10. Tema 3 Ondas P (primárias, longitudinais ou de compressão) São as primeiras a serem registadas pelos sismógrafos, logo as de maior velocidade, daí serem designadas por ondas primárias; Ondas Sísmicas As partículas dos materiais rochosos vibram paralelamente á direcção de propagação da onda (para a frente e para trás), como se comprimissem e depois distendessem, voltando à posição inicial; logo, há alteração do volume do material; São ondas de pequena amplitude; Propagam-se em todos os meios: sólido, líquido e gasoso. jcmorais 2007
  • 11. Tema 3 Ondas P Ondas Sísmicas jcmorais 2007
  • 12. Tema 3 Ondas P Ondas Sísmicas jcmorais 2007
  • 13. Tema 3 Ondas Sísmicas Ondas S (secundárias, ou transversais) Propagam-se com menor velocidade do que as ondas P, daí serem as segundas a serem registadas pelos sismógrafos e designarem-se por secundárias; As partículas dos materiais rochosos vibram perpendicularmente à direcção de propagação da onda (para cima e para baixo), mantendo o seu volume constante mas alterando a sua forma; São ondas de baixa amplitude, mas em comparação com as ondas P, têm maior amplitude; Propagam-se apenas em meio sólido. jcmorais 2007
  • 14. Tema 3 Ondas S Ondas Sísmicas jcmorais 2007
  • 15. Tema 3 Ondas S Ondas Sísmicas jcmorais 2007
  • 16. Tema 3 Ondas L (de superfície ou longas) Propagam-se ao longo da superfície terrestre, e não no interior do globo; Resultam de interferências de ondas do tipo P e S; ONDAS LOVE São mais rápidas que as ondas de Rayleigh, logo menos destrutivas; Resultam de interferências entre ondas S Propagam-se só em meios sólidos As partículas dos materiais rochosos vibram perpendicularmente à direcção de propagação da onda, segundo um movimento de torção (movimento de um lado para o outro, na horizontal); Ondas Sísmicas São ondas de grande amplitude, razão pela qual se designam por longas, embora sejam as mais lentas (últimas a serem registadas por sismógrafos) são as mais destruidoras. ONDAS RAYLEIGH (R) Resultam de interferências entre ondas P e S Propagam-se em meios sólidos e líquidos As partículas dos materiais rochosos vibram perpendicularmente à direcção de propagação da onda, segundo movimentos circulares/ondulantes, semelhantes às ondas marinhas; jcmorais 2007
  • 17. Tema 3 Registo dos sismos X2 X1 jcmorais 2007
  • 18. Tema 3 Registo dos sismos SISMOGRAMA jcmorais 2007
  • 19. Tema 3 Tempo após o início do sismo Distância ao Epicentro Registo dos sismos Um intervalo de 8 minutos entre as ondas P e S corresponde a uma distância de 5600 Km ao Epicentro Distância do epicentro ao sismógrafo jcmorais 2007
  • 20. Tema 3 Determinação do Epicentro Para se determinar o epicentro de um sismo, é necessário recorrer aos dados obtidos por três sismógrafos colocados, respetivamente, um em cada uma de três estações sismológicas diferentes e distando entre si pelo menos 100 Km. D.E. = [(S-P)-1]x1000 (Km) D.E. =distância ao epicentro Pode ser determinada baseando-nos na diferença de tempo de chegada das primeiras ondas P e S a diferentes estações. Este intervalo de tempo vai aumentando com a distância ao epicentro. Regra empírica, válida apenas para distâncias epicentrais superiores a 100 Km, que pode ser utilizada para determinar a distância epicentral de um modo aproximado. (S-P)= intervalo de tempo em minutos entre a chegada das ondas P e das ondas S jcmorais 2007
  • 21. Tema 3 Intensidade de um sismo A intensidade sísmica é um parâmetro que permite avaliar as vibrações sísmicas sentidas num certo local, tendo em conta os efeitos produzidos em pessoas, objectos e estruturas. É determinada pelo preenchimento de um questionário padrão distribuído pelas entidades oficiais. Criação por Giuseppe Mercalli (vulcanólogo italiano), em 1902, de uma Escala de Intensidade Sísmica com doze termos . Apesar de existirem várias escalas deste tipo, a que ainda hoje é mais aceite e utilizada é a Escala de Mercalli Modificada proposta por Richter em 1956, baseada na de Giuseppe Mercalli. jcmorais 2007
  • 22. Tema 3 INT. I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII Escala de Mercalli EFEITOS NAS PESSOAS EFEITOS NOS OBJECTOS Não é sentido pelo Homem Registado nos sismógrafos Sentido por um número reduzido de pessoas, que se Registados pelos sismógrafos encontram em repouso nos andares superiores das casas Sentido por algumas pessoas no solo e no interior de Ligeiro balançar de objectos suspensos edifícios, especialmente em andares superiores Sentido por pessoas que se encontram no interior de As louças, as janelas, as portas e os líquidos vibram edifícios Sentido por toda a população, pessoas que dormem Tilintar de vidros e loiças e objectos mal podem acordar equilibrados tombam Início do medo Estalar de paredes e oscilação de móveis Derrube de todos os objectos e fissuras no tecto, As pessoas de pé sentem bem, há um medo geral os sinos da igreja tocam espontaneamente A condução de veículos pesados é perturbada, é o Prejuízos importantes, caem as chaminés das pânico. fábricas e abrem-se fissuras nas construções frágeis Destruição parcial das canalizações e de edifícios de Pânico pedra e tijolo Grandes desabamentos de terrenos. Pânico Desmoronamento parcial das estruturas de betão Os carris são entortados e as canalizações Pânico totalmente destruídas. Destruição total, nada fica de pé. Mudanças na Pânico topografia. Cursos de água desviados. jcmorais 2007
  • 23. Tema 3 Intensidade de um sismo Isossistas O grau de intensidade sísmica representado pelas isossistas diminui da zona do epicentro até à periferia. jcmorais 2007
  • 24. Tema 3 Magnitude de um sismo A magnitude é um outro parâmetro que permite avaliar um sismo e é proporcional à quantidade de energia libertada no hipocentro de um sismo, sendo determinada. É determinada pela amplitude do registo das ondas sísmicas no sismograma. A escala de magnitudes é uma escala quantitativa (a magnitude calcula-se a partir de dados fornecidos pelos sismogramas e corresponde ao logaritmo da amplitude máxima do traçado no sismógrafo) A escala de magnitudes mais utilizada é a escala de Richter (1935) jcmorais 2007
  • 25. Tema 3 Sismos e Tectónica de Placas Considerando os epicentros dos principais sismos registados durante o século XX, podem distinguir-se três grandes zonas sísmicas a nível mundial: Zona Mediterrânico-Asiática: zona onde ocorrem 15% dos sismos de forte a média magnitude. Zonas de dorsais oceânicas: onde, por exemplo, se localizam os Açores. Zona Circumpacífica: também designada por anel de fogo do Pacífico, é uma zona onde os abalos sísmicos ocorrem frequentemente e com grande intensidade( 80% dos sismos). jcmorais 2007
  • 26. Tema 3 Sismos esísmica coincidem com zonas muito Tectónica de Placas As áreas de grande actividade instáveis da Terra, que ficam nas fronteiras das placas tectónicas jcmorais 2007
  • 27. Tema 3 Minimização de Riscos Sísmicos Previsão Métodos Físicos: pressupõem que o objectivo da previsão só poderá ser atingido pelo conhecimento profundo dos mecanismos físicos de desencadeamento de sismos Métodos Numéricos: pressupõem que uma sequência temporal de ocorrências sísmicas numa região – a sua sismicidade – já contém em si informação suficiente para permitir a identificação de períodos ou padrões de recorrência. Prevenção Estudo pormenorizado da geologia do terreno. Informar e educar as populações e organizar dispositivos de socorro A construção de edifícios ou de outras obras de engenharia, deve obedecer a regras anti-sísmicas para evitar a sua destruição. jcmorais 2007
  • 28. Tema 3 Ondas sísmicas e descontinuidades internas Como varia a velocidade de propagação das ondas sísmicas com a profundidade? Ondas P Sabendo que quanto mais distante se encontra uma estação sismológica, maior a profundidade a que as ondas mergulham, podendo concluir-se que a velocidade das ondas sísmicas aumenta com a profundidade. jcmorais 2007
  • 29. Tema 3 Ondas sísmicas e descontinuidades internas Como varia a velocidade de propagação das ondas sísmicas com a profundidade? jcmorais 2007
  • 30. Tema 3 Ondas sísmicas e descontinuidades internas Como varia a velocidade de propagação das ondas sísmicas com a profundidade? jcmorais 2007
  • 31. Tema 3 Ondas sísmicas e descontinuidades internas Como varia a velocidade de propagação das ondas sísmicas com a profundidade? À medida que a medida que a rigidez e a compressibilidade aumentam, a velocidade das ondas P e S também aumentam. Como há um aumento mais significativo de rigidez dos materiais com a profundidade, a velocidade das ondas aumenta com a profundidade. jcmorais 2007
  • 32. Tema 3 Ondas sísmicas e descontinuidades internas Como varia a trajectória de propagação das ondas sísmicas com a profundidade? Se a Terra fosse homogénea, as trajectórias dos raios sísmicos seriam rectas, mas como é heterogénea tal não acontece, devido às ondas sísmicas atravessarem meios com propriedades físicas diferentes. Reflexão Refracção jcmorais 2007
  • 33. Tema 3 Ondas sísmicas e descontinuidades internas A Descontinuidade de Mohorovocic jcmorais 2007
  • 34. Tema 3 Ondas sísmicas e descontinuidades internas A Zona de Sombra Descontinuidade de LEHMANN À fronteira que assinala o início do núcleo, dá-se o nome de descontinuidade de Gutenberg. jcmorais 2007
  • 35. Tema 3 Ondas sísmicas e descontinuidades internas A Zona de Sombra jcmorais 2007
  • 36. Tema 3 Ondas sísmicas e descontinuidades internas A Zona de Sombra jcmorais 2007