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




PROFESSORA RITA JUSSARA
SERRA TALHADA-PE
O ENEM quer avaliar se você é
capaz de:
  Dominar linguagens,
  Compreender fenômenos,

  Enfrentar situações-

   problema,
Para isso você tem que ter
 Habilidades
 Qualidade de quem é hábil; capacidade

  de fazer alguma coisa bem:
 Competências:

 Capacidade de realizar algo de modo

  satisfatório
 O conhecimento que leva um indivíduo a
  falar e compreender a sua língua
Habilidade 1 – Identificar as diferentes linguagens e seus recursos
expressivos como elementos de
caracterização dos sistemas de comunicação.

Concordo plenamente com o artigo "Revolucione a sala de aula". É preciso que valorizemos o ser
humano, seja ele estudante, seja professor. Acredito na importância de aprender a respeitar
nossos limites e superá-los, quando possível, o que será mais fácil se pudermos desenvolver a
capacidade de relacionamento em sala de aula. Como arquiteta, concordo com a postura de
valorização do indivíduo, em qualquer situação: se procurarmos uma relação de respeito e
colaboração, seguramente estaremos criando a base sólida de uma vida melhor.
                                                                        Tania Bertoluci de Souza Porto Alegre, RS
                                                   Disponível em: <:http://www.kanitz.com.br/veja/cartas.htm>.
                                                                      Acesso em: 2 maio 2009 (com adaptações).
Em uma sociedade letrada como a nossa, são construídos textos diversos para dar conta das
necessidades cotidianas de comunicação. Assim, para utilizar-se de algum gênero textual, é
preciso que conheçamos os seus elementos. A carta de leitor é um gênero textual que
(A) apresenta sua estrutura por parágrafos, organizado pela tipologia da ordem da injunção
(comando) e estilo de linguagem com alto grau de formalidade.
(B) se inscreve em uma categoria cujo objetivo é o de descrever os assuntos e temas que
circularam nos jornais e revistas do país semanalmente.
(C) se organiza por uma estrutura de elementos bastante flexível em que o locutor encaminha a
ampliação dos temas tratados para o veículo de comunicação.
(D) se constitui por um estilo caracterizado pelo uso da variedade não-padrão da língua e tema
construído por fatos políticos.
(E) se organiza em torno de um tema, de um estilo e em forma de paragrafação, representando,
em conjunto, as ideias e opiniões de locutores que interagem diretamente com o veículo de
comunicação.
   Resposta letra e
Compreender fenômenos
 A Ema
O surgimento da figura da Ema no céu, ao leste, no
  anoitecer, na segunda quinzena de junho, indica o
  início do inverno para os índios do sul do Brasil e o
  começo da estação seca para os do norte. É limitada
  pelas constelações de Escorpião e do Cruzeiro do Sul,
  ou Cut'uxu. Segundo o mito guarani, o Cut’uxu
  segura a cabeça da ave para garantir a vida na
  Terra, porque, se ela se soltar, beberá toda a água
  do nosso planeta. Os tupisguaranis utilizam o Cut'uxu
  para se orientar e determinar a duração das noites e
  as estações do ano. A ilustração a seguir é uma
  representação dos corpos celestes que constituem a
  constelação da Ema, na percepção indígena.
   A próxima figura mostra, em campo de
    visão ampliado, como povos de culturas
    não indígenas percebem o espaço
    estelar em que a Ema é vista
   Considerando a diversidade cultural focalizada no
    texto e nas figuras acima, avalie as seguintes
    afirmativas.
I A mitologia guarani relaciona a presença da Ema no
    firmamento às mudanças das estações do ano.
II Em culturas indígenas e não-indígenas, o Cruzeiro do
    Sul, ou Cut'uxu, funciona como parâmetro de
    orientação espacial.
III Na mitologia guarani, o Cut'uxu tem a importante
    função de segurar a Ema para que seja preservada a
    água da Terra.
IV As três Marias, estrelas da constelação de Órion,
    compõem a figura da Ema.
   A I.
   B II e III.
   C III e IV.
   D I, II e III.
   E I, II e IV.
   Resposta d
Enfrentar situações-
problema
José Dias precisa sair de sua casa e chegar até o trabalho, conforme mostra o Quadro 1. Ele vai
de ônibus e pega três linhas: 1) de sua casa até o terminal de integração entre a zona norte e a
zona central; 2) deste terminal até outro entre as zonas central e sul; 3) deste último terminal
    até
onde trabalha. Sabe-se que há uma correspondência numérica, nominal e cromática das linhas
que José toma, conforme o Quadro 2.


QUADRO 1                                                QUADRO 2
ZONA NORTE (CASA)                             Linha 100 circular zona sul        Linha Amarela
ZONA CENTRAL                                  Linha 101 circular zona central    Linha
   Vermelha
ZONA SUL (TRABALHO)                           Linha 102 circular zona norte      Linha Azul

José Dias deverá, então, tomar a seguinte sequência de linhas de ônibus, para ir de casa ao
    trabalho:

(A) L. 102 – Circular zona central – L. Vermelha.
(B) L. Azul – L. 101 – Circular zona norte.
(C) Circular zona norte – L. Vermelha – L. 100.
(D) L. 100 – Circular zona central – L. Azul.
(E) L. Amarela – L. 102 – Circular zona sul.
   Resposta c
Habilidade 13 – Analisar as diversas produções artísticas como
meio de explicar diferentes culturas,
padrões de beleza e preconceitos.
Comparando as figuras, que apresentam mobiliários de épocas diferentes, ou seja, a figura 1
corresponde a um projeto elaborado por Fernando e Humberto Campana e a figura 2, a um
mobiliário do reinado de D. João VI, pode-se afirmar que
(A) os materiais e as ferramentas usados na confecção do mobiliário de Fernando e Humberto
Campana, assim como os materiais e as ferramentas utilizados na confecção do mobiliário
do reinado de D. João VI, determinaram a estética das cadeiras.
(B) as formas predominantes no mobiliário de Fernando e Humberto Campana são complexas,
enquanto que as formas do mobiliário do reinado de D. João VI são simples, geométricas e
elásticas.
(C) o artesanato é o atual processo de criação de mobiliários empregado por Fernando e
Humberto Campana, enquanto que o mobiliário do reinado de D. João VI foi industrial.
(D) ao longo do tempo, desde o reinado de D. João VI, o mobiliário foi se adaptando
     consoante
as necessidades humanas, a capacidade técnica e a sensibilidade estética de uma
sociedade.
(E) o mobiliário de Fernando e Humberto Campana, ao contrário daquele do reinado de D.
     João
VI, considera primordialmente o conforto que a cadeira pode proporcionar, ou seja, a função
em detrimento da forma.
   Resposta d
  O poema de Manoel de Barros será utilizado para
   resolver as questões 4 e 5.
   O apanhador de desperdícios
Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas
Dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim um atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato
de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios.
        BARROS, Manoel de. O apanhador de desperdícios. In. PINTO, Manuel da Costa.
  Antologia comentada da poesia brasileira do século 21. São Paulo: Publifolha, 2006. p.
                                                                                 73-74.
Habilidade 15 – Estabelecer relações entre o texto literário e o
momento de sua produção, situando
aspectos do contexto histórico, social e político.

É próprio da poesia de Manoel de Barros valorizar seres e coisas
   considerados, em geral, de menor importância no mundo
   moderno. No poema de Manoel de Barros, essa valorização é
   expressa por meio da linguagem

(A) denotativa, para evidenciar a oposição entre elementos da
   natureza e da modernidade.
(B) rebuscada de neologismos que depreciam elementos próprios
   do mundo moderno.
(C) hiperbólica, para elevar o mundo dos seres insignificantes.
(D) simples, porém expressiva no uso de metáforas para definir o
   fazer poético do eu-lírico poeta.
(E) referencial, para criticar o instrumentalismo técnico e o
   pragmatismo da era da informação digital.
   Resposta d
Habilidade 17 – Reconhecer a presença de valores sociais e
humanos atualizáveis e permanentes no
patrimônio literário nacional.

Considerando o papel da arte poética e a leitura do poema de
  Manoel de Barros, afirma-se que

(A) informática e invencionática são ações que, para o poeta,
   correlacionam-se: ambas têm o mesmo valor na sua poesia.
(B) arte é criação e, como tal, consegue dar voz às diversas
   maneiras que o homem encontra para dar sentido à própria
   vida.
(C) a capacidade do ser humano de criar está condicionada aos
   processos de modernização tecnológicos.
(D) a invenção poética, para dar sentido ao desperdício, precisou
   se render às inovações da informática.
(E) as palavras no cotidiano estão desgastadas, por isso à poesia
   resta o silêncio da não comunicabilidade.
   Resposta b
Habilidade 18 – Identificar os elementos que concorrem para a
progressão temática e para a organização e
estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos.

    Aumento do efeito estufa ameaça plantas, diz estudo.
O aumento de dióxido de carbono na atmosfera, resultante do uso de combustíveis fósseis e
    das queimadas, pode ter consequências calamitosas para o clima mundial, mas também
    pode afetar diretamente o crescimento das plantas. Cientistas da Universidade de Basel, na
    Suíça, mostraram que, embora o dióxido de carbono seja essencial para o crescimento dos
    vegetais, quantidades excessivas desse gás prejudicam a saúde das plantas e têm efeitos
    incalculáveis na agricultura de vários países.
                                                    O Estado de São Paulo, 20 set. 1992, p.32.

O texto acima possui elementos coesivos que promovem sua manutenção temática. A partir
    dessa
perspectiva, conclui-se que

(A) a palavra “mas”, na linha 3, contradiz a afirmação inicial do texto: linhas 1 e 2.
(B) a palavra “embora”, na linha 4, introduz uma explicação que não encontra complemento no
restante do texto.
(C) as expressões: “consequências calamitosas”, na linha 2, e “efeitos incalculáveis”, na linha 6,
reforçam a ideia que perpassa o texto sobre o perigo do efeito estufa.
(D) o uso da palavra “cientistas”, na linha 3, é desnecessário para dar credibilidade ao texto,
uma vez que se fala em “estudo” no título do texto.
(E) a palavra “gás”, na linha 5, refere-se a “combustíveis fósseis” e “queimadas”, nas linhas 1 e
2, reforçando a ideia de catástrofe.
   Resposta c
Habilidade 25 – Identificar, em textos de diferentes gêneros, as
marcas linguísticas que singularizam as
variedades linguísticas sociais, regionais e de registro.
O personagem Chico Bento pode ser considerado um típico
habitante da zona rural, comumente chamado de “roceiro” ou
“caipira”. Considerando a sua fala, essa tipicidade é confirmada
primordialmente pela


(A) transcrição da fala característica de áreas
  rurais.
(B) redução do nome “José” para “Zé”, comum
  nas comunidades rurais.
(C) emprego de elementos que caracterizam
  sua linguagem como coloquial.
(D) escolha de palavras ligadas ao meio rural,
  incomuns nos meios urbanos.
(E) utilização da palavra “coisa”, pouco
  frequente nas zonas mais urbanizadas.
Ao contrário do
 “decoreba”, a prova do
 Enem faz com quem o
aluno pense, raciocine e
  formule respostas de
    acordo com o que
    aprendeu (leu ) e
       vivenciou.
A Língua Portuguesa no
ENEM
O Enem quer saber até onde vai
      a sua capacidade para
  entender as várias formas de
  linguagem, seja um texto em
   português, um gráfico, uma
 tira de história em quadrinhos
     ou fórmulas científicas.
Você tem de
  demonstrar que
 conhece e entende
os códigos verbais e
    não-verbais.
Aproveite ao máximo cada
 aula, faça bem feito tudo o
   que os professores lhe
propuserem, e leia, leia muito
          e de tudo:
Interpretar textos é o
  coração do ENEM.
A gramática discreta
   CONCORDÂNCIA VERBAL
   No trecho “ A era digital trouxe para o homem inovações e facilidades
    que superou de longe o que a ficção previa até pouco tempo atrás”, há
    desvio em relação à concordância verbal. Para que não apresente
    problema de concordância ( e não tenha seu sentido alterado) ele pode
    ser escrito da seguinte maneira.

   A) A era digital trouxeram para o homem inovações e facilidades que
    superou de longe o que a ficção previa até pouco tempo atrás.
   B) A eras digital trouxe para o homem inovação e facilidade que
    superou de longe o que a ficção previa até pouco tempo atrás.
   C) A era digital trouxe para o homem inovações e facilidades que
    superou de longe o que a ficção preveria ate pouco tempo atrás.
   D) A era digital trouxe para o homem inovações e facilidades que
    superaram de longe o que a ficção previa até pouco tempo atrás.
   E) A era digital trouxe para o homem inovações e facilidades que
    superou de longe o que a ficção previam até pouco tempo atrás.
CONCORDÂNCIA VERBAL

   A vida não é feita de rosas.

   Atualmente, os médicos já operam utilizando
    tubos de fibras óticas.

   O v e r b o c o n c o r d a e m n ú me r o e
    p e s s o a c o m o s u j e it o s imp l e s .
   2- A maioria dos trabalhadores recebe /
    recebem o salário no quinto dia útil de cada
    mês.
   Grande parte dos desenhos não serve /
    servem mais.

   A maior parte de / O menor número de / A
    maioria de + nome no plural, o verbo fica no
    singular / plural
   3- Cerca de vinte homens foram à festa.
   Mais de um já me avisou do acidente ocorrido
    na estrada.

   Mais de / menos de / perto de / cerca de +
    numeral, o verbo concorda com o numeral.
   Obs 1: Mais de um carro se chocaram.
   “Mais de um” indicando reciprocidade, o
    verbo vai para o plural.
   Obs 2: Mais de um aluno, mais de um
    professor visitaram o teatro.
   “Mais de um”: expressão repetida, o verbo
    vai para o plural.
   4- Fui eu que vi o Cruzeiro erguer-se no mar.
   Acaso somos nós que temos a
    responsabilidade de ficar aqui?

   Sujeito sendo o pronome QUE, o verbo
    concorda com o antecedente desse pronome.
   4- Sou eu quem falo / fala agora.
   Serão eles quem enviarão / enviará o
    programa.

   Sujeito sendo o pronome QUEM, o verbo
    pode ficar na 3ª pessoa do singular ou
    concordar com o antecedente desse
    pronome.
   5- Os Carvalhos chegarão a Bauru por volta
    de 1910.
   Os Estados Unidos nunca viram algo assim.

   Sujeito representado por nomes próprios no
    plural, precedidos de artigo o verbo fica no
    plural.
   Campinas é uma grande cidade.
   Atenas exala história.
   Sujeito representado por nomes próprios no plural, não
    precedidos de artigo, o verbo fica no singular.
   Campinas e Caracas são cidades da América Latina.
   Sujeito composto: o verbo fica no plural.
   Os Lusíadas são / é um grande poema em que Camões fala da
    história de Portugal.
   Quando se trata de títulos de obras, admite-se o plural ou o
    singular.
   Nunca nenhum de nós esqueceu seu nome.
   Qual de nós contará a verdade a ela?
   Pronome interrogativo singular ou indefinido
    singular + de nós ou de vós: verbo fica na 3ª
    pessoa do singular.
 6- Quais de nós contaremos / contarão a
  verdade a ela?
 Muitos dentre vós teriam / teríeis agido

  assim.
 Pronome interrogativo plural ou indefinido
  plural + de nós ou de vós: verbo fica na 3ª
  pessoa do plural ou concorda com o pronome.
   7- Multidão aplaudiu de pé o maestro.
   Um bando de pássaros sobrevoava /
    sobrevoavam a cidade.
   Sujeito representado por substantivo
    coletivo: verbo no singular.
   Quando o substantivo estiver especificado:
    verbo poderá ficar no singular / plural
Concordância do Verbo SER

   1-Essas dores são o meu sofrimento.
   A compra são uns retalhos coloridos.
   Sujeito e predicativo representados por
    nomes de coisas e, um deles estiver no plural,
    o verbo concordará com o que estiver no
    plural.
   2- Minha vaidade são os meus filhos.

   Minhas alegrias é esta criança.

   Um dos elementos referir-se a pessoa, o verbo
    concordará com ela.
   3- As crianças e os trabalhadores não somos
    nós.
   Se um dos elementos for pronome pessoal,
    com este concordará o verbo.
   4- Eu não sou ele.
   Sendo ambos os termos representados por
    pronomes pessoais, o verbo concorda com o
    pronome sujeito.
   5- Naquela loja, tudo eram quinquilharias.
   No amor nem tudo são alegrias.
   Sujeito representado por pronomes neutros e
    o predicativo no plural, o verbo concordará,
    de preferência, com o substantivo.
   6- É uma hora.
   São oito horas.
   Eram 03 de setembro quando partimos.
   Da praia até nossa casa são cinco quadras.
   7- Cinco quilos de arroz é pouco.
   Trezentos reais pela passagem é muito.
   Seis litros de leite é menos do que
    precisamos.
   Sujeito indicando peso, medida, quantidade e
    for seguido de pouco, muito, menos de, mais
    de, o verbo SER fica no singular.
Concordância dos Verbos
Impessoais
 Verbo Haver:
1- No sentido de EXISTIR é impessoal e
  conjuga-se somente na 3ª pessoa do
  singular.
 Havia(existiam) histórias estranhas sobre a

  mulher do sobrado.
 Há(existem) pessoas bastante crédulas neste

  mundo!
2 -Com o sentido de EXISTIR , formando locução
   verbal, transmite sua impessoalidade ao outro verbo,
   ficando ambos na 3ª pessoa do singular.

Pode haver propostas mais interessantes.

Deve haver melhores condições este mês.

Penso que vai haver eleições para a direção do clube.
   3- O verbo HAVER também é
    impessoal quando indica tempo
    decorrido.
   Há vários meses viajou para o exterior.
   Verbo FAZER:
   1- É impessoal quando expressa tempo
    decorrido
   Faz alguns meses que o nosso casamento
    acabou.
   Fazia horas que o congestionamento se
    iniciara na avenida.
   Verbos que exprimem fenômenos da natureza:
   Conjugados na 3ª pessoa do singular
   Choveu dias e dias na fazenda.
   Verbos em sentido figurado:
   Tornam-se pessoais e concordam com o seu sujeito.
   As lojas amanheceram enfeitadas para o Natal.
Concordância Nominal
Regra Geral

O artigo, o pronome, o numeral e o adjetivo devem concordar em gênero e
número com o substantivo ao qual se referem.

Ex.: Os        nossos        dois        brinquedos    preferidos   estão quebrados.


               pronome             substantivo
   artigo      (masc.pl.)
  (masc.pl.)                numeral (masc.pl.)        adjetivo
                            (masc.pl.)                (masc.pl.)


 Observe que o artigo os, o pronome nossos, o numeral dois e o adjetivo
 preferidos referem-se ao substantivo (masculino/plural) brinquedos. Por isso é
 que eles estão todos no masculino plural.
Casos especiais de Concordância
                      Nominal

I. Adjetivo referente a vários substantivos:

1. Quando o adjetivo vier depois de dois ou mais substantivos do mesmo
gênero, há duas possibilidades de concordância:
  O adjetivo assume o gênero do substantivo e vai para o plural, ou concorda
 em gênero e número com o mais próximo.

     Ex.: O governador recebeu ministro e secretário espanhol.
                                                        concordou apenas com o
                                                        mais próximo

     Ex.: O governador recebeu ministro e secretário espanhóis.
                                                                  masculino/plural
2. Quando o adjetivo vier posposto a dois ou mais substantivos de gêneros
diferentes, também há duas possibilidades de concordância:

  O adjetivo vai para o masculino plural ou concorda em gênero e número com o
 substantivo mais próximo.

 Ex.: Ele apresentou argumento e razão justos.
                                                  masculino/plural


 Ex.: Ele apresentou argumento e razão justa.
                                                  concordou com o substantivo
                                                  mais próximo


 Ex.: Ele apresentou razão e argumento justo.
                                                 concordou com o substantivo
                                                  mais próximo.
3. Quando o adjetivo vier anteposto a dois ou mais substantivos, concordará
com o mais próximo, se funcionar como adjunto adnominal; entretanto se
funcionar como predicativo, haverá duas possibilidades: poderá ir para o
plural ou concordar com o mais próximo.
                  adjetivo   substantivo        substantivo


   Ex.: Nunca vi tamanho desrespeito e ingratidão.


            adjunto adnominal


   Ex.: Permaneceu fechada a porta e o portão.

                                predicativo do sujeito (concorda com o mais próximo)


   Ex.: Permaneceram fechados a porta e o portão.
                                       predicativo do sujeito (masculino plural)
II. Dois ou mais adjetivos referentes a um substantivo determinado por artigo:
Admitem duas possibilidades:

  a) O substantivo fica no singular e põe-se o artigo também antes do segundo
  adjetivo.

  Ex.: Meu professor ensina a língua inglesa e a francesa.

  b) O substantivo fica no plural e omite-se o artigo antes do segundo adjetivo:

  Ex.: Meu professor ensina as línguas inglesa e francesa.
Casos particulares de Concordância
     Nominal

1. As palavras menos, alerta e pseudo são advérbios e ficam invariáveis.
 Ex.: Os soldados estavam alerta.
      Há menos pessoas do que prevíamos.
2. As expressões é proibido, é necessário, é bom, é preciso quando se referem
a palavras desacompanhadas de determinantes, tomadas, portanto, em sua
generalidade, ficam invariáveis.

Ex.: É proibido entrada.
     Cerveja é bom.
     Coragem é necessário.

Porém, se a palavra estiver acompanhada de determinante, com ela devem
concordar.
 Ex.: É proibida a entrada.
      A cerveja é boa.
      A coragem é necessária.
3. As palavras bastante, meio, pouco, muito, caro, barato

  a) Quando têm valor de adjetivo, concordam com o substantivo.

  Ex.: Serviu-nos meia porção de arroz.
       Conversamos bastantes vezes a esse respeito.
       Os automóveis estão caros.
       As frutas estão baratas.
       Já é meio-dia e meia.

 b) Quando têm valor de advérbio ficam invariáveis.

  Ex.: Maria está meio aborrecida.
       Os alunos são bastante estudiosos.
       Esses automóveis custam caro.
       As laranjas custam barato.
       Estamos muito cansadas.
4. Os adjetivos anexo, obrigado, incluso, mesmo, próprio, só, leso, quite
concordam com o substantivo a que se referem.

Ex.: Seguem anexos os documentos da partilha de bens.
     A carta segue anexa.
     Os documentos estão inclusos.
     Ela mesma redigiu a carta.
     Eles estão sós.
     Estou quite com você.
     Muito obrigada – disse ela.


Observação:

 Os advérbios só (equivalente a somente), menos e alerta e as expressões em
 anexo e a sós são invariáveis.
 Ex.: Elas só esperam uma nova oportunidade.
      Leia a carta e veja as fotografias em anexo.
      As meninas ficaram a sós no quarto.
Dicas:


1. Quando a palavra só equivaler a sozinho ela será adjetivo e, portanto,
concordará com o substantivo.

2. Quando a palavra só equivaler a somente ela será advérbio e ficará invariável.

3. Quando a palavra bastante equivaler a muitos/ muitas ela será adjetivo e,
portanto, concordará com o substantivo.

4. A palavra meio equivalente a metade é adjetivo e concorda com o substantivo.

5. A palavra meio equivalendo a um pouco é advérbio e não varia.
Referências bibliográficas


FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar gramática : teoria, sínteses das unidades,
atividades práticas, exercícios de vestibulares: 2º Grau. São Paulo: FTD, 1992. p.
343-352.
SARMENTO, Leila L. Gramática em texto. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2000.
p.470-475.
CEREJA, William Roberto & MAGALHÃES, Tereza C. Gramática Reflexiva. São
Paulo: Atual, 1999. p. 334-336.
MAIA, João D. Português: Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Editora Ática,
2003.
CIPRO NETO, Pasquale & INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa.
São Paulo: Scipione, 1997.
GIACOMOZZI, Gilio & VALÉRIO, Gildete & FENGA, Cláudia R. Estudos de
Gramática. São Paulo: FTD, 1999.
Regência

      É a relação sintática que se estabelece entre
um termo regente ou subordinante (que exige
outro) e o termo regido ou subordinado (termo
regido pelo primeiro)
    A regência pode ser: verbal ou nominal.

    Quando o termo regente é um verbo a regência é
verbal, quando é um nome, a regência é nominal.
Regência nominal

      A regência nominal estuda os casos em que
 nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) exi-
gem uma outra palavra para completar-lhes o
sentido. Em geral a relação entre um nome e o
seu complemento é estabelecida por uma preposi-
ção.
Alguns nomes e as preposições
que mais comumente eles
exigem
   adepto a                   indiferente a
   alheio a                   inofensivo a, para
   ansioso para, por, de      junto a, de, com
   apto a, para               próximo a, de
   aversão a, por             referente a
   feliz de, por, em,         simpatia a, por
    com                        tendência a, para
   favorável a                paralelo a
   imune a, de                relativo a
   contente com, por,
    de
Mais nomes e as preposições
      que comumente eles exigem

acessível, adequado, desfavorável, equivalente,
   insensível, obediente - a
 capaz, incapaz, digno, indigno, passível, contemporâneo - de
 amoroso, compatível, cruel, cuidadoso, descontente - com
 entendido, indeciso, lento, morador, hábil - em
 inútil, incapaz, bom - para
responsável - por
Regência verbal

        A regência verbal estuda a relação que se estabelece
entre o verbo (termo regente) e seu complemento (termo re-
gido).

 Ex.: Isto pertence a todos.

                                 termo regido
         termo regente
Agradar
•   No sentido de fazer carinho, é transitivo direto.
    Ex.: A mulher agradava o filhinho.
                    V.T.D objeto direto


b) No sentido de contentar, satisfazer, é transitivo indireto
(exige objeto indireto com a preposição a).
       Ex.: O desempenho do time agradou ao técnico.
                                    V.T.I     objeto indireto
Aspirar
•   No sentido de respirar, sorver (perfume, ar), é transitivo direto.

    Ex.: Ele aspirou um gás venenoso.
                      V.T.D   objeto direto
b) No sentido de pretender/ desejar, é transitivo indireto (exige
objeto indireto com a preposição a).
  Ex.: Os jovens aspiram ao sucesso profissional.
                   V.T.I     objeto indireto
Observação:
      O verbo aspirar não aceita os pronomes lhe, lhes como
objeto indireto, por isso você deve substituí-los por a ele, a
ela, a eles, a elas.
Assistir
    • No sentido de ver, é transitivo indireto (exige objeto
indireto com a preposição a).
    Ex.: Todos assistiram ao jogo da seleção.
                 V.T.I       objeto indireto

Observação:
       Usado nesse sentido, assistir não aceita lhe, lhes,
como objeto indireto; por isso, quando necessário, você
deverá trocá-lo por a ele, a ela, a eles, a elas.
       Ex.: Você assistiu ao jogo? Sim, eu assisti a ele.
b) No sentido de prestar assistência/ajudar, é transitivo
direto. Ex.: A enfermeira assistia os acidentados.
                           V.T.D objeto direto
c) No sentido de pertencer/caber, é transitivo indireto
(exige objeto indireto com a preposição a).
       Ex.: O direito de criticar assiste aos cidadãos.
                                  V.T.I objeto indireto
 Observação:
 Nesse sentido, assistir admite lhe, lhes como objeto indireto.
        Ex.: Esse direito lhes assiste sempre.
                           O.I V.T.I
Esquecer e
    lembrar
        Esses dois verbos não mudam de sentido, mas podem
ser transitivos diretos ou indiretos.

•   São transitivos diretos quando não são pronominais, isto
    é,
quando não estão acompanhados de pronome oblíquo
(me, te, se, nos, etc.).
Ex.: Eu lembrei seu aniversário.
          V.T.D objeto direto
     Jamais esqueceremos esse dia.
               V.T.D        objeto direto
      Esses são fatos que ela já esqueceu.
                       OD        V.T.D
b) São transitivos indiretos (exigem preposição de) quando
usados como verbos pronominais, isto é, acompanhados de
pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos).

       Ex.: Eu me lembrei de seu aniversário.
                    V.T.I    objeto indireto

            Jamais nos esqueceremos desse dia.
                           V.T.I     objeto indireto

            Esses são fatos de que ela já se esqueceu.
                            objeto indireto    V.T.I
Obedecer e desobedecer

São sempre transitivos indiretos (exigem objeto indireto com
a preposição a.

       Ex.: Você obedeceu ao regulamento.
                   V.T.I   objeto indireto

           Os operários desobedecerão às suas ordens.
                           V.T.I        objeto indireto
Pagar e perdoar
           Não mudam de sentido, mas podem ser transitivos diretos ou
    indiretos, dependendo do tipo de objeto que apresentam.
• São verbos transitivos indiretos (exigem a preposição a) quando o
    objeto refere-se a gente, pessoa.
    Ex.: Nós pagamos ao vendedor.
         Deus perdoa aos pecadores.
b) São verbos transitivos diretos quando o objeto é coisa.
    Ex.: Nós pagamos o material.
         Eu jamais perdoaria seu erro.
   Observação: Esses dois verbos (pagar e perdoar) podem apresentar,
   ao mesmo tempo, objeto direto e indireto.
   Ex.: Nós pagamos o material ao vendedor.
Preferir

        Exige dois objetos: um direto e um indireto (iniciado pela
preposição a). Esse verbo é, portanto, transitivo direto e indireto.
Preferir alguma coisa a outra coisa.


       Ex.: Ele sempre preferiu o trabalho ao estudo.


                          VTDI       OD          OI
Chegar - Ir
    Há certos verbos que, no uso popular,
ocorrem com uma regência e, no uso culto, com
outra. Nesse caso, a Gramática propõe como
correto chegar eo uso culto. intransitivos e exigem a
O verbo apenas o verbo ir são
preposição a quando indicam lugar.
Uso popular: Eu cheguei em casa cedo.
Uso culto: Eu cheguei a casa cedo.
Uso popular: O menino foi no jogo com o pai.
Uso culto: O menino foi ao jogo com o pai.
Namorar
   O verbo namorar é transitivo direto. Quem
namora, namora alguém.

Ex.: Paulo namora a Jennifer.


            VTD     objeto direto
Visar
a) No sentido de “mirar” e “pôr visto” é
  transitivo direto.
  Ex.: O atirador visou o
  alvo.
       O gerente visou o cheque do cliente.

b) Quando significa “ter como objetivo, pretender” é
transitivo indireto.

  Ex.: Ele visa a uma promoção no emprego.
           VTI      objeto indireto
Simpatizar/antipatizar
   Os verbos simpatizar e antipatizar são
transitivos indiretos e exigem a preposição
com. Atenção! Esses verbos não são pronominais.
Ex.: Não simpatizo com a idéia.
           VTI     objeto indireto


    Antipatizamos com o diretor no primeiro dia.
         VTI             objeto indireto
“Preocupe-se mais com a sua consciência
do que com sua reputação. Porque sua
consciência é o que você é, e a sua reputação é o
que os outros pensam de você. E o que os outros
pensam, é problema deles.” (Autor desconhecido)


                          Bom estudo!
Crase
        É a fusão (junção) da preposição a exigida pela regência do
verbo ou do nome mais o artigo definido a, os pronomes demonstrativos
aquele(s), aquela(s), aquilo e o pronome demonstrativo a.
       A crase é indicada pelo acento grave (`).

   Condições para ocorrência de crase

1. O termo regente deve exigir a preposição a.

2. O termo regido tem que ser uma palavra feminina que admita artigo
a(s).

   Ex.: Ele foi a       a fazenda ontem depois do almoço.
                    à
Regra prática
            Para você saber se há crase antes de uma palavra feminina,
troque essa palavra por uma masculina correspondente e observe:

1. Se antes da palavra masculina aparecer ao(s), use crase
antes da feminina.

 Ex.: Ela foi à feira ontem.
     Ela foi ao mercado ontem.

2. Se antes da palavra masculina aparecer apenas a(s) ou o(s)
não use crase.
Ex.: Os jogadores visitaram a cidade.
    Os jogadores visitaram o museu.
Casos em que ocorre crase
 Nas locuções adverbiais femininas.
   Ex.: O rapaz saiu à tarde e chegou à noite. (locução adverbial de tempo)
   Ex.: Ele foi à feira e depois à lavanderia. (locução adverbial de lugar)

   Ex.: O governador viajou às pressas. (locução adverbial de modo)

Observação:
          Com as locuções adverbiais femininas de instrumento a crase é
facultativa.

Ex.: O pai saiu sem fechar a porta à chave.
     O pai saiu sem fechar a porta a chave.

Ex.: O soldado foi ferido à baioneta.
     O soldado foi ferido a baioneta.
 Nas locuções prepositivas (formadas por a + palavra feminina + de)

Ex.: Meu amigo conseguiu ser aprovado à custa de muito esforço.
    Ele saiu à procura de ajuda.

 Nas locuções conjuntivas (formada por a + palavra feminina + que).
Ex.: A cidade se acalma, à medida que escurece.
    À proporção que chovia, aumentavam os buracos na rua.

Observação:

         Nas expressões à moda de, à maneira de, a palavra principal pode
ficar oculta. Então o à poderá ficar diante de palavra masculina, como no
exemplo:
Ex: Usava cabelos à Luís XV. (à moda de Luís XV)
Casos em que a crase é
                facultativa
 Antes de pronomes possessivos femininos (porque antes desse tipo de
pronome o artigo é facultativo).
Ex.: Ele se refere à minha mãe.
     Ele se refere a minha mãe.

 Antes de nomes de mulheres

Ex.: Eu me referi à Maria.
     Eu me referi a Maria.

 Depois da palavra até.
Ex.: Todos os alunos foram até à escola.
     Todos os alunos foram até a escola.
Casos em que não ocorre
                      crase
 Antes de nomes masculinos (porque essas palavras não admitem o artigo a.
  Ex.: Ele adora andar a cavalo, ela prefere andar a pé.
 Antes de verbos (porque antes de verbos não aparece artigo)
  Ex.: Assim que saíram, começaram a correr.

 Antes de pronomes que não admitem artigo.
  •   Pronomes pessoais (porque antes deles não se usa artigo)
     Ex.: Todos se dirigiram a ela.
  b) Pronomes de tratamento (porque antes deles não se usa artigo)
     Ex.: Dirigi-me a Vossa Excelência para despedir-me.
 Observação:
          Os pronomes de tratamento dona, senhora e senhorita, pelo fato de
 admitirem o artigo, admitem também a crase.
 Ex.: Nada disse à senhora.
c) Pronomes demonstrativos, indefinidos e relativos


Ex.: É hora de dar um basta a essa barbárie.
    Não demonstrava sua tristeza a ninguém.
    Aquela é a senhora a quem dirigi meus votos de felicidade.
Observação:
         Pode ocorrer a crase entre a preposição a e os pronomes relativos a
qual e as quais.
Ex.: Estas são as finalidades às quais se destina o projeto.
    Seria aquela a jovem à qual você se referia?

 Quando o a (sem s) aparece antes de uma palavra no plural.
Ex.: Ele se dirigia a pessoas estranhas.
 Em expressões com palavras repetidas

 Ex.: O tanque se encheu gota a gota.
 Antes de nomes de cidades (que não admitem o artigo feminino a), sem
 especificativos
 Ex.: Eles pretendem ir a Paris.
 Observação:
          Quando o nome da cidade apresenta um especificativo, ele passa a
 admitir artigo e, nesse caso, pode ocorrer a crase, desde que o termo regente
 exija a preposição a.
 Ex.: Eles pretendem ir à fascinante Paris.

 Antes da palavra casa, no sentido de lar, residência própria da pessoa,
se não vier determinada. Se vier determinada aceita a crase.

Ex.: Voltei a casa cedo.
    Voltei à casa de meus pais cedo.
 Antes da palavra terra, no sentido de chão firme, tomada em oposição
a mar ou ar, se não vier determinada, não aceita o artigo e não ocorre a
crase. Se vier determinada, aceita o artigo e ocorre a crase.

Ex.: Os marinheiros já voltaram a terra.
     Os marinheiros voltaram à terra de seus sonhos.


Observação:
         Quando a palavra terra for usada no sentido de terra natal ou
planeta, a palavra terra admite artigo, por isso, ocorrerá crase, se o termo
regente exigir preposição.
Ex.: A espaçonave voltara à Terra, no ano 3000.
“É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar
triunfos e glórias, mesmo expondo-se à derrota, do que
formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito
nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta
que não conhece vitória nem derrota.”
                                        (Theodore Roosevelt)
Nessa empreitada...
Conte sempre comigo!

 Um grande abraço...
Profª RITA JUSSARA

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Enem aulao

  • 2. O ENEM quer avaliar se você é capaz de:  Dominar linguagens,  Compreender fenômenos,  Enfrentar situações- problema,
  • 3. Para isso você tem que ter  Habilidades  Qualidade de quem é hábil; capacidade de fazer alguma coisa bem:  Competências:  Capacidade de realizar algo de modo satisfatório O conhecimento que leva um indivíduo a falar e compreender a sua língua
  • 4. Habilidade 1 – Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização dos sistemas de comunicação. Concordo plenamente com o artigo "Revolucione a sala de aula". É preciso que valorizemos o ser humano, seja ele estudante, seja professor. Acredito na importância de aprender a respeitar nossos limites e superá-los, quando possível, o que será mais fácil se pudermos desenvolver a capacidade de relacionamento em sala de aula. Como arquiteta, concordo com a postura de valorização do indivíduo, em qualquer situação: se procurarmos uma relação de respeito e colaboração, seguramente estaremos criando a base sólida de uma vida melhor. Tania Bertoluci de Souza Porto Alegre, RS Disponível em: <:http://www.kanitz.com.br/veja/cartas.htm>. Acesso em: 2 maio 2009 (com adaptações). Em uma sociedade letrada como a nossa, são construídos textos diversos para dar conta das necessidades cotidianas de comunicação. Assim, para utilizar-se de algum gênero textual, é preciso que conheçamos os seus elementos. A carta de leitor é um gênero textual que (A) apresenta sua estrutura por parágrafos, organizado pela tipologia da ordem da injunção (comando) e estilo de linguagem com alto grau de formalidade. (B) se inscreve em uma categoria cujo objetivo é o de descrever os assuntos e temas que circularam nos jornais e revistas do país semanalmente. (C) se organiza por uma estrutura de elementos bastante flexível em que o locutor encaminha a ampliação dos temas tratados para o veículo de comunicação. (D) se constitui por um estilo caracterizado pelo uso da variedade não-padrão da língua e tema construído por fatos políticos. (E) se organiza em torno de um tema, de um estilo e em forma de paragrafação, representando, em conjunto, as ideias e opiniões de locutores que interagem diretamente com o veículo de comunicação.
  • 5. Resposta letra e
  • 6. Compreender fenômenos  A Ema O surgimento da figura da Ema no céu, ao leste, no anoitecer, na segunda quinzena de junho, indica o início do inverno para os índios do sul do Brasil e o começo da estação seca para os do norte. É limitada pelas constelações de Escorpião e do Cruzeiro do Sul, ou Cut'uxu. Segundo o mito guarani, o Cut’uxu segura a cabeça da ave para garantir a vida na Terra, porque, se ela se soltar, beberá toda a água do nosso planeta. Os tupisguaranis utilizam o Cut'uxu para se orientar e determinar a duração das noites e as estações do ano. A ilustração a seguir é uma representação dos corpos celestes que constituem a constelação da Ema, na percepção indígena.
  • 7.
  • 8. A próxima figura mostra, em campo de visão ampliado, como povos de culturas não indígenas percebem o espaço estelar em que a Ema é vista
  • 9.
  • 10. Considerando a diversidade cultural focalizada no texto e nas figuras acima, avalie as seguintes afirmativas. I A mitologia guarani relaciona a presença da Ema no firmamento às mudanças das estações do ano. II Em culturas indígenas e não-indígenas, o Cruzeiro do Sul, ou Cut'uxu, funciona como parâmetro de orientação espacial. III Na mitologia guarani, o Cut'uxu tem a importante função de segurar a Ema para que seja preservada a água da Terra. IV As três Marias, estrelas da constelação de Órion, compõem a figura da Ema.
  • 11. A I.  B II e III.  C III e IV.  D I, II e III.  E I, II e IV.
  • 12. Resposta d
  • 13. Enfrentar situações- problema José Dias precisa sair de sua casa e chegar até o trabalho, conforme mostra o Quadro 1. Ele vai de ônibus e pega três linhas: 1) de sua casa até o terminal de integração entre a zona norte e a zona central; 2) deste terminal até outro entre as zonas central e sul; 3) deste último terminal até onde trabalha. Sabe-se que há uma correspondência numérica, nominal e cromática das linhas que José toma, conforme o Quadro 2. QUADRO 1 QUADRO 2 ZONA NORTE (CASA) Linha 100 circular zona sul Linha Amarela ZONA CENTRAL Linha 101 circular zona central Linha Vermelha ZONA SUL (TRABALHO) Linha 102 circular zona norte Linha Azul José Dias deverá, então, tomar a seguinte sequência de linhas de ônibus, para ir de casa ao trabalho: (A) L. 102 – Circular zona central – L. Vermelha. (B) L. Azul – L. 101 – Circular zona norte. (C) Circular zona norte – L. Vermelha – L. 100. (D) L. 100 – Circular zona central – L. Azul. (E) L. Amarela – L. 102 – Circular zona sul.
  • 14. Resposta c
  • 15. Habilidade 13 – Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos.
  • 16.
  • 17. Comparando as figuras, que apresentam mobiliários de épocas diferentes, ou seja, a figura 1 corresponde a um projeto elaborado por Fernando e Humberto Campana e a figura 2, a um mobiliário do reinado de D. João VI, pode-se afirmar que (A) os materiais e as ferramentas usados na confecção do mobiliário de Fernando e Humberto Campana, assim como os materiais e as ferramentas utilizados na confecção do mobiliário do reinado de D. João VI, determinaram a estética das cadeiras. (B) as formas predominantes no mobiliário de Fernando e Humberto Campana são complexas, enquanto que as formas do mobiliário do reinado de D. João VI são simples, geométricas e elásticas. (C) o artesanato é o atual processo de criação de mobiliários empregado por Fernando e Humberto Campana, enquanto que o mobiliário do reinado de D. João VI foi industrial. (D) ao longo do tempo, desde o reinado de D. João VI, o mobiliário foi se adaptando consoante as necessidades humanas, a capacidade técnica e a sensibilidade estética de uma sociedade. (E) o mobiliário de Fernando e Humberto Campana, ao contrário daquele do reinado de D. João VI, considera primordialmente o conforto que a cadeira pode proporcionar, ou seja, a função em detrimento da forma.
  • 18. Resposta d
  • 19.  O poema de Manoel de Barros será utilizado para resolver as questões 4 e 5. O apanhador de desperdícios Uso a palavra para compor meus silêncios. Não gosto das palavras fatigadas de informar. Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão tipo água pedra sapo. Entendo bem o sotaque das águas Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes. Prezo insetos mais que aviões. Prezo a velocidade das tartarugas mais que a dos mísseis. Tenho em mim um atraso de nascença.
  • 20. Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos. Tenho abundância de ser feliz por isso. Meu quintal é maior do que o mundo. Sou um apanhador de desperdícios: Amo os restos como as boas moscas. Queria que a minha voz tivesse um formato de canto. Porque eu não sou da informática: eu sou da invencionática. Só uso a palavra para compor meus silêncios. BARROS, Manoel de. O apanhador de desperdícios. In. PINTO, Manuel da Costa. Antologia comentada da poesia brasileira do século 21. São Paulo: Publifolha, 2006. p. 73-74.
  • 21. Habilidade 15 – Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto histórico, social e político. É próprio da poesia de Manoel de Barros valorizar seres e coisas considerados, em geral, de menor importância no mundo moderno. No poema de Manoel de Barros, essa valorização é expressa por meio da linguagem (A) denotativa, para evidenciar a oposição entre elementos da natureza e da modernidade. (B) rebuscada de neologismos que depreciam elementos próprios do mundo moderno. (C) hiperbólica, para elevar o mundo dos seres insignificantes. (D) simples, porém expressiva no uso de metáforas para definir o fazer poético do eu-lírico poeta. (E) referencial, para criticar o instrumentalismo técnico e o pragmatismo da era da informação digital.
  • 22. Resposta d
  • 23. Habilidade 17 – Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no patrimônio literário nacional. Considerando o papel da arte poética e a leitura do poema de Manoel de Barros, afirma-se que (A) informática e invencionática são ações que, para o poeta, correlacionam-se: ambas têm o mesmo valor na sua poesia. (B) arte é criação e, como tal, consegue dar voz às diversas maneiras que o homem encontra para dar sentido à própria vida. (C) a capacidade do ser humano de criar está condicionada aos processos de modernização tecnológicos. (D) a invenção poética, para dar sentido ao desperdício, precisou se render às inovações da informática. (E) as palavras no cotidiano estão desgastadas, por isso à poesia resta o silêncio da não comunicabilidade.
  • 24. Resposta b
  • 25. Habilidade 18 – Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos. Aumento do efeito estufa ameaça plantas, diz estudo. O aumento de dióxido de carbono na atmosfera, resultante do uso de combustíveis fósseis e das queimadas, pode ter consequências calamitosas para o clima mundial, mas também pode afetar diretamente o crescimento das plantas. Cientistas da Universidade de Basel, na Suíça, mostraram que, embora o dióxido de carbono seja essencial para o crescimento dos vegetais, quantidades excessivas desse gás prejudicam a saúde das plantas e têm efeitos incalculáveis na agricultura de vários países. O Estado de São Paulo, 20 set. 1992, p.32. O texto acima possui elementos coesivos que promovem sua manutenção temática. A partir dessa perspectiva, conclui-se que (A) a palavra “mas”, na linha 3, contradiz a afirmação inicial do texto: linhas 1 e 2. (B) a palavra “embora”, na linha 4, introduz uma explicação que não encontra complemento no restante do texto. (C) as expressões: “consequências calamitosas”, na linha 2, e “efeitos incalculáveis”, na linha 6, reforçam a ideia que perpassa o texto sobre o perigo do efeito estufa. (D) o uso da palavra “cientistas”, na linha 3, é desnecessário para dar credibilidade ao texto, uma vez que se fala em “estudo” no título do texto. (E) a palavra “gás”, na linha 5, refere-se a “combustíveis fósseis” e “queimadas”, nas linhas 1 e 2, reforçando a ideia de catástrofe.
  • 26. Resposta c
  • 27. Habilidade 25 – Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro.
  • 28. O personagem Chico Bento pode ser considerado um típico habitante da zona rural, comumente chamado de “roceiro” ou “caipira”. Considerando a sua fala, essa tipicidade é confirmada primordialmente pela (A) transcrição da fala característica de áreas rurais. (B) redução do nome “José” para “Zé”, comum nas comunidades rurais. (C) emprego de elementos que caracterizam sua linguagem como coloquial. (D) escolha de palavras ligadas ao meio rural, incomuns nos meios urbanos. (E) utilização da palavra “coisa”, pouco frequente nas zonas mais urbanizadas.
  • 29. Ao contrário do “decoreba”, a prova do Enem faz com quem o aluno pense, raciocine e formule respostas de acordo com o que aprendeu (leu ) e vivenciou.
  • 30. A Língua Portuguesa no ENEM O Enem quer saber até onde vai a sua capacidade para entender as várias formas de linguagem, seja um texto em português, um gráfico, uma tira de história em quadrinhos ou fórmulas científicas.
  • 31. Você tem de demonstrar que conhece e entende os códigos verbais e não-verbais.
  • 32. Aproveite ao máximo cada aula, faça bem feito tudo o que os professores lhe propuserem, e leia, leia muito e de tudo: Interpretar textos é o coração do ENEM.
  • 33. A gramática discreta  CONCORDÂNCIA VERBAL
  • 34. No trecho “ A era digital trouxe para o homem inovações e facilidades que superou de longe o que a ficção previa até pouco tempo atrás”, há desvio em relação à concordância verbal. Para que não apresente problema de concordância ( e não tenha seu sentido alterado) ele pode ser escrito da seguinte maneira.  A) A era digital trouxeram para o homem inovações e facilidades que superou de longe o que a ficção previa até pouco tempo atrás.  B) A eras digital trouxe para o homem inovação e facilidade que superou de longe o que a ficção previa até pouco tempo atrás.  C) A era digital trouxe para o homem inovações e facilidades que superou de longe o que a ficção preveria ate pouco tempo atrás.  D) A era digital trouxe para o homem inovações e facilidades que superaram de longe o que a ficção previa até pouco tempo atrás.  E) A era digital trouxe para o homem inovações e facilidades que superou de longe o que a ficção previam até pouco tempo atrás.
  • 35. CONCORDÂNCIA VERBAL  A vida não é feita de rosas.  Atualmente, os médicos já operam utilizando tubos de fibras óticas.  O v e r b o c o n c o r d a e m n ú me r o e p e s s o a c o m o s u j e it o s imp l e s .
  • 36. 2- A maioria dos trabalhadores recebe / recebem o salário no quinto dia útil de cada mês.  Grande parte dos desenhos não serve / servem mais.  A maior parte de / O menor número de / A maioria de + nome no plural, o verbo fica no singular / plural
  • 37. 3- Cerca de vinte homens foram à festa.  Mais de um já me avisou do acidente ocorrido na estrada.  Mais de / menos de / perto de / cerca de + numeral, o verbo concorda com o numeral.
  • 38. Obs 1: Mais de um carro se chocaram.  “Mais de um” indicando reciprocidade, o verbo vai para o plural.  Obs 2: Mais de um aluno, mais de um professor visitaram o teatro.  “Mais de um”: expressão repetida, o verbo vai para o plural.
  • 39. 4- Fui eu que vi o Cruzeiro erguer-se no mar.  Acaso somos nós que temos a responsabilidade de ficar aqui?  Sujeito sendo o pronome QUE, o verbo concorda com o antecedente desse pronome.
  • 40. 4- Sou eu quem falo / fala agora.  Serão eles quem enviarão / enviará o programa.  Sujeito sendo o pronome QUEM, o verbo pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o antecedente desse pronome.
  • 41. 5- Os Carvalhos chegarão a Bauru por volta de 1910.  Os Estados Unidos nunca viram algo assim.  Sujeito representado por nomes próprios no plural, precedidos de artigo o verbo fica no plural.
  • 42. Campinas é uma grande cidade.  Atenas exala história.  Sujeito representado por nomes próprios no plural, não precedidos de artigo, o verbo fica no singular.  Campinas e Caracas são cidades da América Latina.  Sujeito composto: o verbo fica no plural.  Os Lusíadas são / é um grande poema em que Camões fala da história de Portugal.  Quando se trata de títulos de obras, admite-se o plural ou o singular.
  • 43. Nunca nenhum de nós esqueceu seu nome.  Qual de nós contará a verdade a ela?  Pronome interrogativo singular ou indefinido singular + de nós ou de vós: verbo fica na 3ª pessoa do singular.
  • 44.  6- Quais de nós contaremos / contarão a verdade a ela?  Muitos dentre vós teriam / teríeis agido assim. Pronome interrogativo plural ou indefinido plural + de nós ou de vós: verbo fica na 3ª pessoa do plural ou concorda com o pronome.
  • 45. 7- Multidão aplaudiu de pé o maestro.  Um bando de pássaros sobrevoava / sobrevoavam a cidade.  Sujeito representado por substantivo coletivo: verbo no singular.  Quando o substantivo estiver especificado: verbo poderá ficar no singular / plural
  • 46. Concordância do Verbo SER  1-Essas dores são o meu sofrimento.  A compra são uns retalhos coloridos.  Sujeito e predicativo representados por nomes de coisas e, um deles estiver no plural, o verbo concordará com o que estiver no plural.
  • 47. 2- Minha vaidade são os meus filhos.  Minhas alegrias é esta criança.  Um dos elementos referir-se a pessoa, o verbo concordará com ela.
  • 48. 3- As crianças e os trabalhadores não somos nós.  Se um dos elementos for pronome pessoal, com este concordará o verbo.  4- Eu não sou ele.  Sendo ambos os termos representados por pronomes pessoais, o verbo concorda com o pronome sujeito.
  • 49. 5- Naquela loja, tudo eram quinquilharias.  No amor nem tudo são alegrias.  Sujeito representado por pronomes neutros e o predicativo no plural, o verbo concordará, de preferência, com o substantivo.
  • 50. 6- É uma hora.  São oito horas.  Eram 03 de setembro quando partimos.  Da praia até nossa casa são cinco quadras.
  • 51. 7- Cinco quilos de arroz é pouco.  Trezentos reais pela passagem é muito.  Seis litros de leite é menos do que precisamos.  Sujeito indicando peso, medida, quantidade e for seguido de pouco, muito, menos de, mais de, o verbo SER fica no singular.
  • 52. Concordância dos Verbos Impessoais  Verbo Haver: 1- No sentido de EXISTIR é impessoal e conjuga-se somente na 3ª pessoa do singular.  Havia(existiam) histórias estranhas sobre a mulher do sobrado.  Há(existem) pessoas bastante crédulas neste mundo!
  • 53. 2 -Com o sentido de EXISTIR , formando locução verbal, transmite sua impessoalidade ao outro verbo, ficando ambos na 3ª pessoa do singular. Pode haver propostas mais interessantes. Deve haver melhores condições este mês. Penso que vai haver eleições para a direção do clube.
  • 54. 3- O verbo HAVER também é impessoal quando indica tempo decorrido.  Há vários meses viajou para o exterior.
  • 55. Verbo FAZER:  1- É impessoal quando expressa tempo decorrido  Faz alguns meses que o nosso casamento acabou.  Fazia horas que o congestionamento se iniciara na avenida.
  • 56. Verbos que exprimem fenômenos da natureza:  Conjugados na 3ª pessoa do singular  Choveu dias e dias na fazenda.  Verbos em sentido figurado:  Tornam-se pessoais e concordam com o seu sujeito.  As lojas amanheceram enfeitadas para o Natal.
  • 57. Concordância Nominal Regra Geral O artigo, o pronome, o numeral e o adjetivo devem concordar em gênero e número com o substantivo ao qual se referem. Ex.: Os nossos dois brinquedos preferidos estão quebrados. pronome substantivo artigo (masc.pl.) (masc.pl.) numeral (masc.pl.) adjetivo (masc.pl.) (masc.pl.) Observe que o artigo os, o pronome nossos, o numeral dois e o adjetivo preferidos referem-se ao substantivo (masculino/plural) brinquedos. Por isso é que eles estão todos no masculino plural.
  • 58. Casos especiais de Concordância Nominal I. Adjetivo referente a vários substantivos: 1. Quando o adjetivo vier depois de dois ou mais substantivos do mesmo gênero, há duas possibilidades de concordância:  O adjetivo assume o gênero do substantivo e vai para o plural, ou concorda em gênero e número com o mais próximo. Ex.: O governador recebeu ministro e secretário espanhol. concordou apenas com o mais próximo Ex.: O governador recebeu ministro e secretário espanhóis. masculino/plural
  • 59. 2. Quando o adjetivo vier posposto a dois ou mais substantivos de gêneros diferentes, também há duas possibilidades de concordância:  O adjetivo vai para o masculino plural ou concorda em gênero e número com o substantivo mais próximo. Ex.: Ele apresentou argumento e razão justos. masculino/plural Ex.: Ele apresentou argumento e razão justa. concordou com o substantivo mais próximo Ex.: Ele apresentou razão e argumento justo. concordou com o substantivo mais próximo.
  • 60. 3. Quando o adjetivo vier anteposto a dois ou mais substantivos, concordará com o mais próximo, se funcionar como adjunto adnominal; entretanto se funcionar como predicativo, haverá duas possibilidades: poderá ir para o plural ou concordar com o mais próximo. adjetivo substantivo substantivo Ex.: Nunca vi tamanho desrespeito e ingratidão. adjunto adnominal Ex.: Permaneceu fechada a porta e o portão. predicativo do sujeito (concorda com o mais próximo) Ex.: Permaneceram fechados a porta e o portão. predicativo do sujeito (masculino plural)
  • 61. II. Dois ou mais adjetivos referentes a um substantivo determinado por artigo: Admitem duas possibilidades: a) O substantivo fica no singular e põe-se o artigo também antes do segundo adjetivo. Ex.: Meu professor ensina a língua inglesa e a francesa. b) O substantivo fica no plural e omite-se o artigo antes do segundo adjetivo: Ex.: Meu professor ensina as línguas inglesa e francesa.
  • 62. Casos particulares de Concordância Nominal 1. As palavras menos, alerta e pseudo são advérbios e ficam invariáveis. Ex.: Os soldados estavam alerta. Há menos pessoas do que prevíamos. 2. As expressões é proibido, é necessário, é bom, é preciso quando se referem a palavras desacompanhadas de determinantes, tomadas, portanto, em sua generalidade, ficam invariáveis. Ex.: É proibido entrada. Cerveja é bom. Coragem é necessário. Porém, se a palavra estiver acompanhada de determinante, com ela devem concordar. Ex.: É proibida a entrada. A cerveja é boa. A coragem é necessária.
  • 63. 3. As palavras bastante, meio, pouco, muito, caro, barato a) Quando têm valor de adjetivo, concordam com o substantivo. Ex.: Serviu-nos meia porção de arroz. Conversamos bastantes vezes a esse respeito. Os automóveis estão caros. As frutas estão baratas. Já é meio-dia e meia. b) Quando têm valor de advérbio ficam invariáveis. Ex.: Maria está meio aborrecida. Os alunos são bastante estudiosos. Esses automóveis custam caro. As laranjas custam barato. Estamos muito cansadas.
  • 64. 4. Os adjetivos anexo, obrigado, incluso, mesmo, próprio, só, leso, quite concordam com o substantivo a que se referem. Ex.: Seguem anexos os documentos da partilha de bens. A carta segue anexa. Os documentos estão inclusos. Ela mesma redigiu a carta. Eles estão sós. Estou quite com você. Muito obrigada – disse ela. Observação: Os advérbios só (equivalente a somente), menos e alerta e as expressões em anexo e a sós são invariáveis. Ex.: Elas só esperam uma nova oportunidade. Leia a carta e veja as fotografias em anexo. As meninas ficaram a sós no quarto.
  • 65. Dicas: 1. Quando a palavra só equivaler a sozinho ela será adjetivo e, portanto, concordará com o substantivo. 2. Quando a palavra só equivaler a somente ela será advérbio e ficará invariável. 3. Quando a palavra bastante equivaler a muitos/ muitas ela será adjetivo e, portanto, concordará com o substantivo. 4. A palavra meio equivalente a metade é adjetivo e concorda com o substantivo. 5. A palavra meio equivalendo a um pouco é advérbio e não varia.
  • 66. Referências bibliográficas FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar gramática : teoria, sínteses das unidades, atividades práticas, exercícios de vestibulares: 2º Grau. São Paulo: FTD, 1992. p. 343-352. SARMENTO, Leila L. Gramática em texto. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2000. p.470-475. CEREJA, William Roberto & MAGALHÃES, Tereza C. Gramática Reflexiva. São Paulo: Atual, 1999. p. 334-336. MAIA, João D. Português: Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Editora Ática, 2003. CIPRO NETO, Pasquale & INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Scipione, 1997. GIACOMOZZI, Gilio & VALÉRIO, Gildete & FENGA, Cláudia R. Estudos de Gramática. São Paulo: FTD, 1999.
  • 67. Regência É a relação sintática que se estabelece entre um termo regente ou subordinante (que exige outro) e o termo regido ou subordinado (termo regido pelo primeiro) A regência pode ser: verbal ou nominal. Quando o termo regente é um verbo a regência é verbal, quando é um nome, a regência é nominal.
  • 68. Regência nominal A regência nominal estuda os casos em que nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) exi- gem uma outra palavra para completar-lhes o sentido. Em geral a relação entre um nome e o seu complemento é estabelecida por uma preposi- ção.
  • 69. Alguns nomes e as preposições que mais comumente eles exigem  adepto a  indiferente a  alheio a  inofensivo a, para  ansioso para, por, de  junto a, de, com  apto a, para  próximo a, de  aversão a, por  referente a  feliz de, por, em,  simpatia a, por com  tendência a, para  favorável a  paralelo a  imune a, de  relativo a  contente com, por, de
  • 70. Mais nomes e as preposições que comumente eles exigem acessível, adequado, desfavorável, equivalente, insensível, obediente - a  capaz, incapaz, digno, indigno, passível, contemporâneo - de  amoroso, compatível, cruel, cuidadoso, descontente - com  entendido, indeciso, lento, morador, hábil - em  inútil, incapaz, bom - para responsável - por
  • 71. Regência verbal A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre o verbo (termo regente) e seu complemento (termo re- gido). Ex.: Isto pertence a todos. termo regido termo regente
  • 72. Agradar • No sentido de fazer carinho, é transitivo direto. Ex.: A mulher agradava o filhinho. V.T.D objeto direto b) No sentido de contentar, satisfazer, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). Ex.: O desempenho do time agradou ao técnico. V.T.I objeto indireto
  • 73. Aspirar • No sentido de respirar, sorver (perfume, ar), é transitivo direto. Ex.: Ele aspirou um gás venenoso. V.T.D objeto direto b) No sentido de pretender/ desejar, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). Ex.: Os jovens aspiram ao sucesso profissional. V.T.I objeto indireto Observação: O verbo aspirar não aceita os pronomes lhe, lhes como objeto indireto, por isso você deve substituí-los por a ele, a ela, a eles, a elas.
  • 74. Assistir • No sentido de ver, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). Ex.: Todos assistiram ao jogo da seleção. V.T.I objeto indireto Observação: Usado nesse sentido, assistir não aceita lhe, lhes, como objeto indireto; por isso, quando necessário, você deverá trocá-lo por a ele, a ela, a eles, a elas. Ex.: Você assistiu ao jogo? Sim, eu assisti a ele.
  • 75. b) No sentido de prestar assistência/ajudar, é transitivo direto. Ex.: A enfermeira assistia os acidentados. V.T.D objeto direto c) No sentido de pertencer/caber, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). Ex.: O direito de criticar assiste aos cidadãos. V.T.I objeto indireto Observação: Nesse sentido, assistir admite lhe, lhes como objeto indireto. Ex.: Esse direito lhes assiste sempre. O.I V.T.I
  • 76. Esquecer e lembrar Esses dois verbos não mudam de sentido, mas podem ser transitivos diretos ou indiretos. • São transitivos diretos quando não são pronominais, isto é, quando não estão acompanhados de pronome oblíquo (me, te, se, nos, etc.). Ex.: Eu lembrei seu aniversário. V.T.D objeto direto Jamais esqueceremos esse dia. V.T.D objeto direto Esses são fatos que ela já esqueceu. OD V.T.D
  • 77. b) São transitivos indiretos (exigem preposição de) quando usados como verbos pronominais, isto é, acompanhados de pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos). Ex.: Eu me lembrei de seu aniversário. V.T.I objeto indireto Jamais nos esqueceremos desse dia. V.T.I objeto indireto Esses são fatos de que ela já se esqueceu. objeto indireto V.T.I
  • 78. Obedecer e desobedecer São sempre transitivos indiretos (exigem objeto indireto com a preposição a. Ex.: Você obedeceu ao regulamento. V.T.I objeto indireto Os operários desobedecerão às suas ordens. V.T.I objeto indireto
  • 79. Pagar e perdoar Não mudam de sentido, mas podem ser transitivos diretos ou indiretos, dependendo do tipo de objeto que apresentam. • São verbos transitivos indiretos (exigem a preposição a) quando o objeto refere-se a gente, pessoa. Ex.: Nós pagamos ao vendedor. Deus perdoa aos pecadores. b) São verbos transitivos diretos quando o objeto é coisa. Ex.: Nós pagamos o material. Eu jamais perdoaria seu erro. Observação: Esses dois verbos (pagar e perdoar) podem apresentar, ao mesmo tempo, objeto direto e indireto. Ex.: Nós pagamos o material ao vendedor.
  • 80. Preferir Exige dois objetos: um direto e um indireto (iniciado pela preposição a). Esse verbo é, portanto, transitivo direto e indireto. Preferir alguma coisa a outra coisa. Ex.: Ele sempre preferiu o trabalho ao estudo. VTDI OD OI
  • 81. Chegar - Ir Há certos verbos que, no uso popular, ocorrem com uma regência e, no uso culto, com outra. Nesse caso, a Gramática propõe como correto chegar eo uso culto. intransitivos e exigem a O verbo apenas o verbo ir são preposição a quando indicam lugar. Uso popular: Eu cheguei em casa cedo. Uso culto: Eu cheguei a casa cedo. Uso popular: O menino foi no jogo com o pai. Uso culto: O menino foi ao jogo com o pai.
  • 82. Namorar O verbo namorar é transitivo direto. Quem namora, namora alguém. Ex.: Paulo namora a Jennifer. VTD objeto direto
  • 83. Visar a) No sentido de “mirar” e “pôr visto” é transitivo direto. Ex.: O atirador visou o alvo. O gerente visou o cheque do cliente. b) Quando significa “ter como objetivo, pretender” é transitivo indireto. Ex.: Ele visa a uma promoção no emprego. VTI objeto indireto
  • 84. Simpatizar/antipatizar Os verbos simpatizar e antipatizar são transitivos indiretos e exigem a preposição com. Atenção! Esses verbos não são pronominais. Ex.: Não simpatizo com a idéia. VTI objeto indireto Antipatizamos com o diretor no primeiro dia. VTI objeto indireto
  • 85. “Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles.” (Autor desconhecido) Bom estudo!
  • 86. Crase É a fusão (junção) da preposição a exigida pela regência do verbo ou do nome mais o artigo definido a, os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo e o pronome demonstrativo a. A crase é indicada pelo acento grave (`). Condições para ocorrência de crase 1. O termo regente deve exigir a preposição a. 2. O termo regido tem que ser uma palavra feminina que admita artigo a(s). Ex.: Ele foi a a fazenda ontem depois do almoço. à
  • 87. Regra prática Para você saber se há crase antes de uma palavra feminina, troque essa palavra por uma masculina correspondente e observe: 1. Se antes da palavra masculina aparecer ao(s), use crase antes da feminina. Ex.: Ela foi à feira ontem. Ela foi ao mercado ontem. 2. Se antes da palavra masculina aparecer apenas a(s) ou o(s) não use crase. Ex.: Os jogadores visitaram a cidade. Os jogadores visitaram o museu.
  • 88. Casos em que ocorre crase  Nas locuções adverbiais femininas. Ex.: O rapaz saiu à tarde e chegou à noite. (locução adverbial de tempo) Ex.: Ele foi à feira e depois à lavanderia. (locução adverbial de lugar) Ex.: O governador viajou às pressas. (locução adverbial de modo) Observação: Com as locuções adverbiais femininas de instrumento a crase é facultativa. Ex.: O pai saiu sem fechar a porta à chave. O pai saiu sem fechar a porta a chave. Ex.: O soldado foi ferido à baioneta. O soldado foi ferido a baioneta.
  • 89.  Nas locuções prepositivas (formadas por a + palavra feminina + de) Ex.: Meu amigo conseguiu ser aprovado à custa de muito esforço. Ele saiu à procura de ajuda.  Nas locuções conjuntivas (formada por a + palavra feminina + que). Ex.: A cidade se acalma, à medida que escurece. À proporção que chovia, aumentavam os buracos na rua. Observação: Nas expressões à moda de, à maneira de, a palavra principal pode ficar oculta. Então o à poderá ficar diante de palavra masculina, como no exemplo: Ex: Usava cabelos à Luís XV. (à moda de Luís XV)
  • 90. Casos em que a crase é facultativa  Antes de pronomes possessivos femininos (porque antes desse tipo de pronome o artigo é facultativo). Ex.: Ele se refere à minha mãe. Ele se refere a minha mãe.  Antes de nomes de mulheres Ex.: Eu me referi à Maria. Eu me referi a Maria.  Depois da palavra até. Ex.: Todos os alunos foram até à escola. Todos os alunos foram até a escola.
  • 91. Casos em que não ocorre crase  Antes de nomes masculinos (porque essas palavras não admitem o artigo a. Ex.: Ele adora andar a cavalo, ela prefere andar a pé.  Antes de verbos (porque antes de verbos não aparece artigo) Ex.: Assim que saíram, começaram a correr.  Antes de pronomes que não admitem artigo. • Pronomes pessoais (porque antes deles não se usa artigo) Ex.: Todos se dirigiram a ela. b) Pronomes de tratamento (porque antes deles não se usa artigo) Ex.: Dirigi-me a Vossa Excelência para despedir-me. Observação: Os pronomes de tratamento dona, senhora e senhorita, pelo fato de admitirem o artigo, admitem também a crase. Ex.: Nada disse à senhora.
  • 92. c) Pronomes demonstrativos, indefinidos e relativos Ex.: É hora de dar um basta a essa barbárie. Não demonstrava sua tristeza a ninguém. Aquela é a senhora a quem dirigi meus votos de felicidade. Observação: Pode ocorrer a crase entre a preposição a e os pronomes relativos a qual e as quais. Ex.: Estas são as finalidades às quais se destina o projeto. Seria aquela a jovem à qual você se referia?  Quando o a (sem s) aparece antes de uma palavra no plural. Ex.: Ele se dirigia a pessoas estranhas.
  • 93.  Em expressões com palavras repetidas Ex.: O tanque se encheu gota a gota. Antes de nomes de cidades (que não admitem o artigo feminino a), sem especificativos Ex.: Eles pretendem ir a Paris. Observação: Quando o nome da cidade apresenta um especificativo, ele passa a admitir artigo e, nesse caso, pode ocorrer a crase, desde que o termo regente exija a preposição a. Ex.: Eles pretendem ir à fascinante Paris.  Antes da palavra casa, no sentido de lar, residência própria da pessoa, se não vier determinada. Se vier determinada aceita a crase. Ex.: Voltei a casa cedo. Voltei à casa de meus pais cedo.
  • 94.  Antes da palavra terra, no sentido de chão firme, tomada em oposição a mar ou ar, se não vier determinada, não aceita o artigo e não ocorre a crase. Se vier determinada, aceita o artigo e ocorre a crase. Ex.: Os marinheiros já voltaram a terra. Os marinheiros voltaram à terra de seus sonhos. Observação: Quando a palavra terra for usada no sentido de terra natal ou planeta, a palavra terra admite artigo, por isso, ocorrerá crase, se o termo regente exigir preposição. Ex.: A espaçonave voltara à Terra, no ano 3000.
  • 95. “É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota.” (Theodore Roosevelt)
  • 96. Nessa empreitada... Conte sempre comigo! Um grande abraço... Profª RITA JUSSARA