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Universidade do Algarve

                 Escola Superior de Educação e Comunicação

                        Licenciatura em Educação Social

        Unidade Curricular de Metodologias de Intervenção Comunitária

                              2º Ano – 1º Semestre

                                   2011/2012




              PROJETO DE
             INTERVENÇÃO
             COMUNITÁRIA
                           PRAIA DE FARO



Docente:
Emílio Lucio-Villegas
Discentes:
Ana Abreu, aluna n.º 1757; Ricardo da Palma, aluno n.º 43043; Rita Gonçalves,
aluna n.º 41807; Telvia Costa, aluna n.º 43728.



                        Faro e UAlg-ESEC, Janeiro de 2012
Projeto de Intervenção Comunitária                                                                                              Praia de Faro

            Índice
Fase Preliminar .................................................................................................................................. 4

   Análise SWOT ................................................................................................................................ 5

Fase Interventiva ................................................................................................................................ 6

   Objetivos gerais: ............................................................................................................................. 8

   Objetivos específicos: .................................................................................................................... 8

   Vertente Piscatória ......................................................................................................................... 9

   Vertente Turística ......................................................................................................................... 10

   Parcerias ...................................................................................................................................... 11

   Orçamento .................................................................................................................................... 13

   Cronograma.................................................................................................................................. 14

   Atividades formativas ................................................................................................................... 15

   Avaliação do projeto ..................................................................................................................... 16

Considerações finais ........................................................................................................................ 17

Referências Bibliográficas ................................................................................................................ 18



            Índice de Ilustrações
Ilustração 1 - Análise SWOT da Praia de Faro .......................................................................................... 5

Ilustração 2 - Orçamento ............................................................................................................................. 13

Ilustração 3 - Cronograma de Formação .................................................................................................. 14

Ilustração 4 - Atividades Formativas .......................................................................................................... 15

Ilustração 5 - Tabela de indicadores .......................................................................................................... 16




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Projeto de Intervenção Comunitária                                            Praia de Faro

         PROJETO – DESENVOLVER PARA O FUTURO

O presente trabalho enquadra-se no conteúdo programático da Unidade Curricular de
Metodologias de Intervenção Comunitária, do 2º ano – 1.º semestre da Licenciatura de
Educação Social (pós laboral), orientada e coordenada pelo professor Emílio Lúcio-
Villegas, o qual incide sobre a elaboração de um projeto de intervenção comunitário na
Ilha/Praia de Faro.
Numa perspectiva de futuros Educadores Sociais, onde o “traço” marcante é, sem dúvida,
a capacidade para saber encontrar e ajudar a percorrer caminhos que vão no sentido do
bem-estar da pessoa e da sociedade” (Cardoso, 2006:14), pretendemos, neste sentido,
elaborar um projeto de intervenção comunitária, tendo como princípios fundamentais o
despertar da participação ativa e da consciência crítica, procurando desenvolver as
capacidades do individuo; fomentar a ocupação dos tempos livres e do trabalho em
equipa, de modo a envolver as próprias pessoas da comunidade, que devem participar
na elaboração e discussão do projeto, e assim contribuir para a resolução dos problemas
existentes.
Propõe-se assim projetar um plano de intervenção, procurando, de forma simples mas
objetiva, contribuir para uma boa política de desenvolvimento do mundo das pescas,
promovendo o empowerment e a participação ativa desta comunidade prevalecendo o
sentimento de pertença territorial, patrimonial e de desenvolvimento.
A elaboração deste projeto foi dividida em duas partes, a primeira parte consistiu em
observar a comunidade de modo a caracterizá-la, procurando perceber quais os seus
problemas,    as   suas   necessidades,    as   aspirações   sentidas,   os    valores,   as
representações, as tradições, identificar as várias infraestruturas, com a finalidade de
fazer um descrição e criação de um mapa da comunidade.
Este estudo de caso, trata-se de uma abordagem metodológica de investigação
especialmente adequada quando procuramos compreender, explorar ou descrever
acontecimentos e contextos complexos, nos quais estão simultaneamente envolvidos
diversos factores. Yin (1994), afirma que esta abordagem adapta-se à investigação em
educação quando o investigador é confrontado com situações complexas, de tal forma
que dificulta a identificação das variáveis consideradas importantes, quando o
investigador procura respostas para o “como?” e o “porquê?”, quando o investigador
procura encontrar interacções entre factores relevantes próprios dessa entidade, quando
o objectivo é descrever ou analisar o fenómeno, a que se acede directamente, de uma
                                                                                           3
Projeto de Intervenção Comunitária                                          Praia de Faro

forma profunda e global, e quando o investigador pretende apreender a dinâmica do
fenómeno, do programa ou do processo. Assim, Yin (1994:13), define “estudo de caso”
com base nas características do fenómeno em estudo e com base num conjunto de
características associadas ao processo de recolha de dados e às estratégias de análise
dos mesmos.



       Fase Preliminar
Numa fase preliminar da investigação para ajudar às questões pertinentes para o estudo
e para a recolha de dados foram utilizadas a técnica de observação direta não
participante, efetuadas durante os meses de Outubro, Novembro e Dezembro.
Posteriormente, foram recolhidos registos fotográficos, pesquisa documental e efetuadas
algumas conversas informais, de modo a enriquecermos o nosso projeto.
A elaboração de um projeto, exige várias fases, numa primeira fase, é necessário
identificar o problema. Tendo em conta esta questão, consideramos importante obter
informações através dos representantes da comunidade, e, neste caso, os presidentes
das três associações existentes na comunidade. Considerando a importância das
associações neste território foram realizadas algumas conversas informais, das quais
com o presidente da Associação para a Defesa e Desenvolvimento da Praia de Faro
(APRAFA), com o presidente da Associação Nascente Duna Mar, com o presidente da
Associação dos Utentes da Ilha de Faro (AUIF), com um comerciante da Ilha de Faro e
alguns residentes.
Na comunidade da Praia de Faro procurámos saber como está organizado, quer a nível
funcional - comércio, equipamentos, infraestruturas, espaço residencial ou de lazer, quer
a nível de ocupação - quem são os moradores, quem utiliza este espaço, quem são os
líderes e representantes da população.
Consideramos o território da Praia de Faro, enquadrado no contexto tipológico, como
sendo um território rural, dado o seu cariz piscatório, em que a atividade principal deriva
da pesca e dos recursos naturais deste espaço, mas em via de urbanização (Reis, 2001),
ou seja, dadas as suas características estruturais e a sua relação de proximidade,
geográfica, social, económica e política, existente entre este espaço rural, recorrendo-nos
do paralelismo referido por Campêlo (2000) entre o rural agrícola e rural piscatório, quer
com o grande centro urbano que é a cidade da Faro (capital de Distrito), quer com a
capital de freguesia, à qual pertence, Montenegro, bem como à grande infraestrutura
sediada no limítrofe fronteiriço da sua área que é o Aeroporto Internacional de Faro.
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Projeto de Intervenção Comunitária                                        Praia de Faro

Com as devidas adaptações do paralelismo referido por Campêlo (2000), as perspectivas
de Reis (2001) e Ferrão (2000), quanto à redescoberta do mundo rural (agrícola e
piscatório), apostam nas competências e valorizações das pessoas e motivando-as a
encarar o território como património. O reaproveitamento e valorização do território,
centrado na renaturalização – conservação e protecção da natureza; a procura de
autenticidade – com vista a criar identidade própria e privilegiar a conservação e
protecção do património histórico, com capacidade de suportar as tendências actuais da
globalização; e a comercialização das paisagens – valorizando as actividades de turismo
e lazer, num sentido de resposta à expansão de novas práticas de consumo, são
medidas que, não só promovem o território em si, tornando-o multifuncional e com valor
patrimonial, como fomentam a pluriatividade das famílias pesqueiras, levando a que estas
contribuam na manutenção e expansão do mundo de produção tradicional, quer em
termos económicos quer também em termos sociais e ambientais (Ferrão, 2000).

       Análise SWOT
A análise SWOT, sistematiza os aspetos considerados mais pertinentes na comunidade,
tendo servido para uma melhor perceção dos recursos e problemas existentes.




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                       Ilustração 1 - Análise SWOT da Praia de Faro
Projeto de Intervenção Comunitária                                        Praia de Faro

Desta análise detetámos que um dos problemas sentidos pela comunidade relacionava-
se com o fato de existir desemprego e um claro desânimo para o reaproveitamento dos
recursos (naturais, físicos e humanos). Para colmatar esta lacuna desenvolvemos o
nosso projeto tendo em conta os fatores positivos que esta comunidade apresenta. Não
obstante da forte relação e sentimento de pertença que esta comunidade tem com o
território, pretende-se de uma forma geral estimular a valorização deste espaço, elevando
a sua conscientização para a riqueza do ambiente natural, a valorização da ria, a
presença de estruturas de apoio ao turismo de natureza e da sua própria localização
geográfica.



       Fase Interventiva
Após a análise descritiva da comunidade procuramos identificar os fatores positivos e
negativos, tendo em conta os fatores internos e externos. Utilizamos a análise SWOT,
que nos pareceu simples e objetiva.
Foram traçadas algumas linhas de intervenção na elaboração do presente projeto.
Partindo do pensamento Freireano e do empowerment da comunidade da Praia de Faro,
e, não obstante da crise económica actual que o país (e o mundo) atravessa,
consideramos que esta componente económica podia ser “espicaçada”. Através de
acções de formação, enquadradas na modalidade não formal do sistema educativo, quer
para a vertente social e educacional, numa clara aposta na formação das pescas e num
volte-face para a actividade piscatória e dos seus derivados, quer para a vertente
económica, no sentido de valorizar as actividades económicas em articulação com a
preservação dos recursos naturais e patrimoniais e que podem ser usados como
propensores à atividade turística e de lazer, enquanto fatores de competitividade e
geração de riqueza. É deste modo também possível promover uma maior dinâmica à
população local, para que sejam desenvolvidas soluções para os problemas atuais,
contribuindo assim para uma maior aprendizagem e desenvolvimento baseados nos
saberes locais e na capacitação individual dos sujeitos.
Partindo do princípio de que a participação das pessoas está intimamente ligada ao
processo de conscientização, tal como foi definido por Paulo Freire (1987), todos os
resultados conseguidos através desta participação fazem com que as próprias pessoas
sintam que é possível transformar a sociedade que as rodeia e toda a sua realidade
social. Esta conscientização, alargando os horizontes e permitindo que as pessoas
enfrentem desafios e os tomem como alavanca de dinamização, autonomia, capacitação,
                                                                                       6
Projeto de Intervenção Comunitária                                        Praia de Faro

espírito crítico e reflexivo, etc., irá emancipar esta comunidade e fazer com que exista
uma maior potencialidade e competitividade saudável entre todos, reforçando as suas
próprias capacidades que irão não só impulsionar como potenciar o desenvolvimento.
Como refere Fragoso (2005:68), “Corresponde a valorizar as vivências das populações
para atingir finalidades mais orgânicas.”
Um projecto de intervenção comunitária compreende várias fases, em primeiro lugar
pretende-se fazer um diagnóstico da situação, no qual será detetado e analisado o
problema principal existente na comunidade, e é a partir deste que será desenvolvido
todo o projeto. Deste modo, os problemas sentidos pela comunidade da praia de Faro,
(identificados na análise SWOT) são vários, sendo o enfoque principal do presente
projeto dirigido essencialmente ao subaproveitamento do território, aliado ao fato das
próprias pessoas da comunidade se mostrarem bastante preocupadas com esta questão.
Depois de diagnosticado o problema, partimos desta primeira etapa estabelecendo
prioridades de ação, com base em critérios bem definidos. A praia de Faro possui
recursos naturais e culturais que deverão ser aproveitados de modo a manter a sua
sustentabilidade e é nesta perspetiva que este projeto é direcionado, implementando
formações que irão de encontro à resolução destas problemáticas.
Após delineadas as ações a desenvolver na comunidade da ilha de faro, procedemos à
análise do público-alvo destinado a participar neste projeto. De um modo geral todo o
projeto implica a participação da comunidade da Praia de Faro, mas, especificamente,
destina-se aos desempregados, dando lugar a 30 participantes, de modo a possibilitar a
aquisição de conhecimentos e competências, para que consigam valorizar e reaproveitar
o seu território e melhorar os seus hábitos e modos de vida.
Deste modo, foram traçadas linhas de intervenção e de aplicabilidade na comunidade da
Praia de Faro, as quais partindo de uma participação e interação ativas com a população
e com o contributo de algumas instituições governamentais e não-governamentais,
podem contribuir para o “emancipar” desta comunidade.
Após delineadas as ações a desenvolver na comunidade da praia de faro, utilizámos a
teoria de Rezsohazy (1988) que consiste em primeiramente tentarmo-nos assegurar que
a comunidade-alvo reconhece os seus problemas para posteriormente se poder aspirar a
organizar as necessidades e subsequentemente representa-las em algo que viesse a ser
assumido através da ação pela própria, de modo a aprofundar as questões centrais de
todo o projeto. Após identificados os recursos que a comunidade possui, o problema de
enfoque, as consequências e causas que advém do mesmo, já referidas, segue-se a

                                                                                      7
Projeto de Intervenção Comunitária                                         Praia de Faro

definição dos objetivos e estratégias que levarão por diante o projeto, ou seja, as
atividades que serão realizadas, de acordo com os objetivos definidos.

       Objetivos gerais:
    Valorizar as atividades económicas em articulação com a preservação dos

       recursos naturais e patrimoniais enquanto fatores de competitividade e de geração

       de riqueza;

    Manter a atividade da pesca de modo a manter a sua sustentabilidade;

    Promover a vertente turística e de “refuncionalização” e comercialização no

       espaço mar.


       Objetivos específicos:
    Melhoria da autoestima da comunidade-alvo;

    Aquisição de novos conhecimentos, para uma melhoria das qualificações;

    Adaptação das embarcações, para o desempenho de atividades turísticas.

    Garantir a preservação e valorização do património ambiental e cultural;

    Promover a melhoria das condições de vida da comunidade local.

Assim, no nosso entender, existem várias estratégias de intervenção no mundo
mareante, das quais há algumas que se destacam. A visão do “voltar às origens” e (re)
aproveitar os recursos naturais, quer do ponto de vista económico através da
mercantilização do mar e optando por abrir o mundo piscatório a novos horizontes de
mercado, onde a predominância da produção marítima deixa de ter tanta expressão e
passa a considerar os recursos naturais carregados de simbolismos como património
histórico, social e cultural, como parte multifuncional da realidade actual; quer do ponto
de vista social que permite cativar e fixar pessoas para o meio mareante através da
criação de infra-estrutras e políticas sustentáveis gerando de uma forma geral alguns
empregos partindo da capacitação das pessoas, permitindo assim uma participação mais
activa e de envolvimento social, são, em nosso entender, as principais formas de
contribuição positiva para o desenvolvimento local desta comunidade piscatória.
O presente projeto, visa também, de uma forma geral, contribuir para uma visão do actual
conceito “rurbano”, tentando de uma forma objectiva sensibilizar para a reestruturação e
                                                                                        8
Projeto de Intervenção Comunitária                                          Praia de Faro

valorização territorial e patrimonial. Entende-se, deste modo, que o mundo rural piscatório
e o mundo urbano são indissociáveis e logo complementam-se natural e socialmente.
Pretende-se com este projeto estimular a comunidade da Praia de Faro a fazer uma
reflexão pessoal sobre as novas perspectivas de reaproveitamento e valorização do
território, baseando esta política de desenvolvimento territorial como uma mais valia para
o património e impulsionando o fato de que a produção piscatória/marítima pode ser uma
forma de resposta à actual situação de crise económica, quer como forma de
subsistência quer como forma de impulso à produção marítima (turística e piscatória)
como “veículo” de dinamização e capacitação social.
Definidos os objetivos, pretende-se desenvolver este projeto a partir de duas vertentes:

       Vertente Piscatória
A pesca é ainda uma actividade a preservar, quer por motivos económicos, uma vez que
este sector primário é imprescindível para a manutenção de uma série de indústrias e
serviços, quer por motivos sociais porque torna vantajosa a qualidade de vida de quem lá
reside, criando postos de trabalho, permitindo assim a fixação das populações, tendo em
conta a não absorvência de todos os grupos sociais nos sectores secundário e terciário
(Martinho, 2000). Para além da importância social e económica das atividades
piscatórias, e pelo seu contributo directo para a criação de riqueza e de emprego, elas
são também relevantes para a dinamização de outras actividades, designadamente a
construção e reparação naval (associada às embarcações de pesca), a indústria (de
transformação e conserva), o comércio e o turismo (como factor de atractividade da
região).
É nestes pontos que se baseia o presente projecto: apostar nos recursos da Praia de
Faro (naturais e humanos) com vista a criar novos horizontes sociais e económicos,
partindo da própria participação da comunidade. Verifica-se, em parte, algum cepticismo
quanto às novas tendências de reaproveitamento do espaço-mar, quer por motivos
económicos, dada a débil conjuntura financeira actual, quer por motivos sociais, pela
dificuldade em cativar e fixar pessoas nestes meios marinhos.
Partindo das condições físicas (quanto ao espaço) e sociais (quanto à mão de obra; as
pessoas) pretende-se assim romper com as resistências de afastamento da comunidade
do seu território de origem e fazer com que vejam e sintam este seu território com
sentimento de pertença, valorizando-o e levando a que esta mesma comunidade se
identifique com este espaço e interiorize o conceito de mais-valia, reaproveitando-o e

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tirando partido da sua riqueza. Com isto, cremos que existem medidas de dinamização.
Tais medidas, partem da formação de novos agentes de desenvolvimento marítimo,
desenvolvendo projetos de cooperação além-fronteiras a fim de se trocarem experiências
e desencadear processos de desenvolvimento nos mundos piscatórios e criar condições
de acesso a infra-estruturas e contribuir para uma melhoria da baixa densidade física e
social do mundo das pescas. É com esta dinâmica de valorização do território, de
capacitação e participação das pessoas, de promoção da reflexão e espírito critico e
criativo, de promoção de autonomia (social, económica, política) que este projeto assenta
a sua funcionalidade.

       Vertente Turística
De acordo com Brito (2006), o sector do turismo, apesar da sua prática ter sofrido
grandes alterações ao longo do tempo, é atualmente entendido como um latente meio de
dinamização da economia, de modernização de infraestruturas e de criação de empregos
e (re) qualificação operária, e logo, tem sido perspectiva como polo de atração do
desenvolvimento socioeconómico, quer pelas receitas obtidas quer por permitir a criação
de relações de proximidade com outros sectores de atividade como o agropecuário, a
indústria, o comércio e os serviços e ainda por exigir uma atenção particular no que
respeita aos meios natural e sociocultural.
                 “O turismo pode contribuir para uma múltipla valorização, de âmbito
                 sociocultural, económico e ambiental. Sociocultural, ao promover a divulgação
                 da cultura popular, das práticas tradicionais e das formas de expressão artística
                 ancestrais, fundamentadas na tradição oral e no costume e ameaçadas de
                 perda, da preservação patrimonial, histórica e arquitectónica, bem como da
                 promoção das formas artísticas emergentes. Económica, pela capacidade de
                 incentivar e dinamizar actividades produtivas complementares, criando postos
                 de trabalho e melhorando as condições de vida e de trabalho da população
                 activa, mas também retendo divisas e valorizando o investimento produtivo,
                 promovendo a revitalização do tecido empresarial. Ambiental, ao criar
                 condições para que a preservação ambiental e a protecção de espécies se
                 efective, através da criação de áreas protegidas e de reserva natural.” (Brito,
                 2006:22).
E a Praia de Faro, nestas relações de proximidade dada a sua boa localização geográfica
quer com o grande centro urbano que é a cidade da Faro (capital de Distrito), quer com a
capital de freguesia, à qual pertence, Montenegro, bem como pela proximidade com a

                                                                                               10
Projeto de Intervenção Comunitária                                            Praia de Faro

grande infraestrutura sediada no limítrofe fronteiriço da sua área, que é o Aeroporto
Internacional de Faro, pode tirar partido das mesmas, cativando, com os objetivos a que
se propõe o presente projeto (dinamização territorial, com alternativas turísticas, e dotar a
sua comunidade de empreendorismo, numa clara participação-ação e impulsionando
assim o setor económico), quer as próprias pessoas da comunidade e assim evitar o
êxodo, quer turistas nacionais e estrangeiros e servir assim como polo de atração.
O Algarve continua claramente identificado com o tradicional produto turístico, em que o
principal mercado são viagens de lazer, não obstante o desenvolvimento de produtos
alternativos e complementares, este articula-se com a oferta regional (e nacional), como
é assumido na estratégia nacional para o sector, que o apresenta como um produto
tradicional a requalificar.
As condições climáticas e oceanográficas da costa do Algarve e a sua localização numa
zona de passagem para o Mediterrâneo têm contribuído para uma procura crescente por
parte da navegação de recreio e o aparecimento de novos portos e marinas aumentaram
consideravelmente a oferta associada a esta actividade no Algarve.
O turismo náutico é um dos cinco “produtos inovadores” que deverão constituir uma
aposta de acordo com o Plano Estratégico Nacional do Turismo. O turismo natureza
também merece destaque, sendo outro dos “produtos inovadores” seleccionados com
potencialidade dada as características inerentes da Ria Formosa, nomeadamente no
âmbito do birdwatching (Polis Litoral, 2008).
Os índices de produção piscatória da praia de Faro não atingem valores muito
satisfatórios, logo, há que apostar nesta dimensão do marítimo não piscatório, ou seja,
numa vertente turística, aproveitando ainda o fato desta se situar muito perto do
Aeroporto Internacional de Faro.

        Parcerias
Para a realização deste projeto será imprescindível o estabelecimento de parcerias com
as seguintes entidades públicas e privadas:

     Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), com atribuição de bolsas de
        formação;

     Um protocolo com Rendimento Social de Inserção (RSI) celebrado com o apoio
        técnico e financeiro do Instituto de Segurança Social (ISS);



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Projeto de Intervenção Comunitária                                           Praia de Faro

    CCDR-Alg (Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Algarve),
       sendo esta a entidade coordenadora do projeto

    Polis Litoral, a fim de serem partilhados esforços de reestruturação.

    Junta de Freguesia do Montenegro, no apoio às deslocações;

    Câmara Municipal de Faro, com apoio nos materiais de desgaste;

    Região de Turismo do Algarve (RTA), com apoio de recursos humanos na área da
       formação de formadores;

    Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve, com apoio de recursos
       humanos na área da formação de formadores;

    Aeroporto Internacional de Faro, que contribuirá financeiramente para a obtenção
       das cartas de marinheiros;

    Companhias Petrolíferas – GALP, CEPSA e BP, patrocinadores das acções
       cívicas;

    Visualforma, apoio logístico ao nível informático.

    Associações Locais (APRAFA, DUNAMAR, AUIF, CENTRO NAÚTICO)

Estas parceiras valem-se essencialmente pelo apoio financeiro e logístico, no sentido de
proporcionar condições físicas (em termos de equipamento e infraestruturas) e
monetárias (de comparticipação de vencimentos e quantias para aquisição de material
pedagógico e estrutural).




                                                                                       12
Projeto de Intervenção Comunitária                                       Praia de Faro

       Orçamento
Atendendo ao plano de atividades/formação, foi definido o seguinte orçamento:




                                Ilustração 2 - Orçamento




                                                                                   13
Projeto de Intervenção Comunitária                                  Praia de Faro

       Cronograma
A formação terá uma duração de 6 meses, compreendida entre Outubro e Março, com o
total de 182 horas de formação.




                        Ilustração 3 - Cronograma de Formação




                                                                              14
Projeto de Intervenção Comunitária                                    Praia de Faro

       Atividades formativas
Na seguinte tabela são apresentadas as atividades propostas, bem como os seus
objetivos e recursos (humanos, físicos, materiais) necessários para implementação do
projeto de intervenção.




                          Ilustração 4 - Atividades Formativas




                                                                                 15
Projeto de Intervenção Comunitária                                         Praia de Faro



       Avaliação do projeto
Consideramos necessário para avaliação do sucesso deste projeto os indicadores abaixo
descritos.

              INDICADORES                                   RESULTADOS

 Habilitações literárias da comunidade-
                                                                  7º ano
                   alvo

                               Masculino                           25
    Nº Desempregados
        aderentes
                                Feminino                            5

   Nº de Instalações disponíveis para
                                                                    1
                formação

                               Públicas                             8
      Nº Parcerias
                               Privadas                             9

             Aproveitamento                                        30

 Nº de co-investigadores (de dentro da
                                                                    3
             comunidade)

                           Ilustração 5 - Tabela de indicadores

Consideramos que este projeto terá sucesso se o número inicial de formandos se
mantiver até ao final do mesmo e o concluir com aproveitamento.
No entanto, só será possível avaliar os objetivos propostos inicialmente se existir um
acompanhamento dos formandos após terminus do projeto.
Assim, espera-se que estes consigam aplicar os conhecimentos e competências
adquiridos no decorrer da formação, para que possam reaproveitar a ria e os seus
recursos para a sua própria sustentabilidade.




                                                                                     16
Projeto de Intervenção Comunitária                                         Praia de Faro




       Considerações finais
Consideramos que existem várias estratégias de intervenção no mundo mareante, das
quais há algumas que se destacam. A visão do “voltar às origens” e (re) aproveitar os
recursos naturais, quer do ponto de vista económico através da mercantilização do mar e
optando por abrir o mundo piscatório a novos horizontes de mercado, onde a
predominância da produção marítima deixa de ter tanta expressão e passa a considerar
os recursos naturais carregados de simbolismos como património histórico, social e
cultural, como parte multifuncional da realidade actual; quer do ponto de vista social que
permite cativar e fixar pessoas para o meio mareante através da criação de
infraestruturas e políticas sustentáveis gerando de uma forma geral alguns empregos
partindo da capacitação das pessoas, permitindo assim uma participação mais activa e
de envolvimento social, são, em nosso entender, as principais formas de contribuição
positiva para o desenvolvimento local desta comunidade piscatória.




                                                                                       17
Projeto de Intervenção Comunitária                                          Praia de Faro

      Referências Bibliográficas
     ALMEIDA, J.F. e PINTO, J.M. (1982), “A Investigação nas Ciências Sociais”,
      Presença, Lisboa.

     AMIGUINHO, A. (2005), “Educação em meio rural e desenvolvimento local”.
      Revista Portuguesa de Educação. Braga – CIED-Universidade do Minho, 18 (2),
      pp. 7-43.

     BARROS, A. (1990), “Sociologia Rural perante a problemática do espaço”, in
      Sociologia, Problemas e Práticas, nº 8, CIES-ISCTE, pp.43-53.

     BRITO, B. (2006), “Turismo em espaço rural, a experiência de São Tomé e
      Príncipe”. Revista de Humanidades. Lisboa – ISCTE, Volume 7, n.º 19, pp.10-56.

     CARNEIRO, M.J. (1998), “Ruralidade: novas identidades em construção”. Estudos
      Sociedade e Agricultura, n.º 11, Outubro 1998, pp.53-75.

     CAMPÊLO,       A.   (2000),   “Congreso   Virtual   2000”,   disponível   em    [URL]:
      http://www.naya.org.ar/congreso2000/ponencias/Alvaro_Campelo.htm,              acedido
      em 20NOV11.
     FERRÃO, J. (2000), “Relações entre Mundo Rural e Mundo Urbano: Evolução
      Histórica, Situação Actual e Pistas para o Futuro”, in Sociologia, Problemas e
      Práticas, nº 33, CIES-ISCTE, pp.45-54.

     FRAGOSO, A. (2005), “Desenvolvimento Participativo: uma sugestão de
      reformulação conceptual”. Revista Portuguesa de Educação. Braga. Volume 18,
      n.º 1, pp. 23-51.

     FREIRE, P. (1987), “Acção Cultural para a Liberdade”. São Paulo: Editora Paz e
      Terra.

     GUERRA, I. (2001), “Intervenções face à exclusão social urbana: uma luta
      inglória”, in Comunidades e Territórios, nº 2, Lisboa, Centro de Estudos
      Territoriais, pp. 47-56.

     MARTINS, A. M. (2000), “As Sociedades Periféricas na Recontextualização da
      Economia Mundial”, in Sociologia, Problemas e Práticas, nº 32, CIES-ISCTE,
      pp.147-157.




                                                                                         18
Projeto de Intervenção Comunitária                                            Praia de Faro

     MARTINHO, V.J.P. (2000), “Reflexões sobre o Desenvolvimento Rural”. Revista
      Millenium,    ano     5,     nº19,   pp.241-250,     ISPV,     Viseu;    em    [URL]:
      http://www.ipv.pt/millenium/19_spec10.htm, acedido em 9-12-2011.

     PEIXOTO, P. (s.d.), “Os meios rurais e a descoberta do património”, CES,
      disponível   em     [URL]:    http://www.ces.fe.uc.pt/publicacoes/oficina/175/175.pdf,
      acedido em 6-12-2011.

     POLIS        LITORAL          RIA     FORMOSA,         disponível       em     [URL]:
      http://www.polislitoralriaformosa.pt, acedido em 28DEZ11.

     REIS, J. (2001), “Observar a mudança: o papel dos estudos rurais”, CES,
      disponível    em     [URL]:     http://www.ces.uc.pt/publicacoes/oficina/165/165.pdf,
      acedido em 10-5-2011.

     REZSOHAZY, R. (1988), “El Desarrollo Comunitário”. Madrid: Narcea

     YIN, R. (1994). “Case Study Research: Design and Methods”. (2ª Ed) Thousand
      Oaks, CA: SAGE Publication.




                                                                                         19
Projeto de Intervenção Comunitária   Praia de Faro




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Projeto - Metodologias de intervenção comunitária

  • 1. Universidade do Algarve Escola Superior de Educação e Comunicação Licenciatura em Educação Social Unidade Curricular de Metodologias de Intervenção Comunitária 2º Ano – 1º Semestre 2011/2012 PROJETO DE INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA PRAIA DE FARO Docente: Emílio Lucio-Villegas Discentes: Ana Abreu, aluna n.º 1757; Ricardo da Palma, aluno n.º 43043; Rita Gonçalves, aluna n.º 41807; Telvia Costa, aluna n.º 43728. Faro e UAlg-ESEC, Janeiro de 2012
  • 2. Projeto de Intervenção Comunitária Praia de Faro Índice Fase Preliminar .................................................................................................................................. 4 Análise SWOT ................................................................................................................................ 5 Fase Interventiva ................................................................................................................................ 6 Objetivos gerais: ............................................................................................................................. 8 Objetivos específicos: .................................................................................................................... 8 Vertente Piscatória ......................................................................................................................... 9 Vertente Turística ......................................................................................................................... 10 Parcerias ...................................................................................................................................... 11 Orçamento .................................................................................................................................... 13 Cronograma.................................................................................................................................. 14 Atividades formativas ................................................................................................................... 15 Avaliação do projeto ..................................................................................................................... 16 Considerações finais ........................................................................................................................ 17 Referências Bibliográficas ................................................................................................................ 18 Índice de Ilustrações Ilustração 1 - Análise SWOT da Praia de Faro .......................................................................................... 5 Ilustração 2 - Orçamento ............................................................................................................................. 13 Ilustração 3 - Cronograma de Formação .................................................................................................. 14 Ilustração 4 - Atividades Formativas .......................................................................................................... 15 Ilustração 5 - Tabela de indicadores .......................................................................................................... 16 2
  • 3. Projeto de Intervenção Comunitária Praia de Faro PROJETO – DESENVOLVER PARA O FUTURO O presente trabalho enquadra-se no conteúdo programático da Unidade Curricular de Metodologias de Intervenção Comunitária, do 2º ano – 1.º semestre da Licenciatura de Educação Social (pós laboral), orientada e coordenada pelo professor Emílio Lúcio- Villegas, o qual incide sobre a elaboração de um projeto de intervenção comunitário na Ilha/Praia de Faro. Numa perspectiva de futuros Educadores Sociais, onde o “traço” marcante é, sem dúvida, a capacidade para saber encontrar e ajudar a percorrer caminhos que vão no sentido do bem-estar da pessoa e da sociedade” (Cardoso, 2006:14), pretendemos, neste sentido, elaborar um projeto de intervenção comunitária, tendo como princípios fundamentais o despertar da participação ativa e da consciência crítica, procurando desenvolver as capacidades do individuo; fomentar a ocupação dos tempos livres e do trabalho em equipa, de modo a envolver as próprias pessoas da comunidade, que devem participar na elaboração e discussão do projeto, e assim contribuir para a resolução dos problemas existentes. Propõe-se assim projetar um plano de intervenção, procurando, de forma simples mas objetiva, contribuir para uma boa política de desenvolvimento do mundo das pescas, promovendo o empowerment e a participação ativa desta comunidade prevalecendo o sentimento de pertença territorial, patrimonial e de desenvolvimento. A elaboração deste projeto foi dividida em duas partes, a primeira parte consistiu em observar a comunidade de modo a caracterizá-la, procurando perceber quais os seus problemas, as suas necessidades, as aspirações sentidas, os valores, as representações, as tradições, identificar as várias infraestruturas, com a finalidade de fazer um descrição e criação de um mapa da comunidade. Este estudo de caso, trata-se de uma abordagem metodológica de investigação especialmente adequada quando procuramos compreender, explorar ou descrever acontecimentos e contextos complexos, nos quais estão simultaneamente envolvidos diversos factores. Yin (1994), afirma que esta abordagem adapta-se à investigação em educação quando o investigador é confrontado com situações complexas, de tal forma que dificulta a identificação das variáveis consideradas importantes, quando o investigador procura respostas para o “como?” e o “porquê?”, quando o investigador procura encontrar interacções entre factores relevantes próprios dessa entidade, quando o objectivo é descrever ou analisar o fenómeno, a que se acede directamente, de uma 3
  • 4. Projeto de Intervenção Comunitária Praia de Faro forma profunda e global, e quando o investigador pretende apreender a dinâmica do fenómeno, do programa ou do processo. Assim, Yin (1994:13), define “estudo de caso” com base nas características do fenómeno em estudo e com base num conjunto de características associadas ao processo de recolha de dados e às estratégias de análise dos mesmos. Fase Preliminar Numa fase preliminar da investigação para ajudar às questões pertinentes para o estudo e para a recolha de dados foram utilizadas a técnica de observação direta não participante, efetuadas durante os meses de Outubro, Novembro e Dezembro. Posteriormente, foram recolhidos registos fotográficos, pesquisa documental e efetuadas algumas conversas informais, de modo a enriquecermos o nosso projeto. A elaboração de um projeto, exige várias fases, numa primeira fase, é necessário identificar o problema. Tendo em conta esta questão, consideramos importante obter informações através dos representantes da comunidade, e, neste caso, os presidentes das três associações existentes na comunidade. Considerando a importância das associações neste território foram realizadas algumas conversas informais, das quais com o presidente da Associação para a Defesa e Desenvolvimento da Praia de Faro (APRAFA), com o presidente da Associação Nascente Duna Mar, com o presidente da Associação dos Utentes da Ilha de Faro (AUIF), com um comerciante da Ilha de Faro e alguns residentes. Na comunidade da Praia de Faro procurámos saber como está organizado, quer a nível funcional - comércio, equipamentos, infraestruturas, espaço residencial ou de lazer, quer a nível de ocupação - quem são os moradores, quem utiliza este espaço, quem são os líderes e representantes da população. Consideramos o território da Praia de Faro, enquadrado no contexto tipológico, como sendo um território rural, dado o seu cariz piscatório, em que a atividade principal deriva da pesca e dos recursos naturais deste espaço, mas em via de urbanização (Reis, 2001), ou seja, dadas as suas características estruturais e a sua relação de proximidade, geográfica, social, económica e política, existente entre este espaço rural, recorrendo-nos do paralelismo referido por Campêlo (2000) entre o rural agrícola e rural piscatório, quer com o grande centro urbano que é a cidade da Faro (capital de Distrito), quer com a capital de freguesia, à qual pertence, Montenegro, bem como à grande infraestrutura sediada no limítrofe fronteiriço da sua área que é o Aeroporto Internacional de Faro. 4
  • 5. Projeto de Intervenção Comunitária Praia de Faro Com as devidas adaptações do paralelismo referido por Campêlo (2000), as perspectivas de Reis (2001) e Ferrão (2000), quanto à redescoberta do mundo rural (agrícola e piscatório), apostam nas competências e valorizações das pessoas e motivando-as a encarar o território como património. O reaproveitamento e valorização do território, centrado na renaturalização – conservação e protecção da natureza; a procura de autenticidade – com vista a criar identidade própria e privilegiar a conservação e protecção do património histórico, com capacidade de suportar as tendências actuais da globalização; e a comercialização das paisagens – valorizando as actividades de turismo e lazer, num sentido de resposta à expansão de novas práticas de consumo, são medidas que, não só promovem o território em si, tornando-o multifuncional e com valor patrimonial, como fomentam a pluriatividade das famílias pesqueiras, levando a que estas contribuam na manutenção e expansão do mundo de produção tradicional, quer em termos económicos quer também em termos sociais e ambientais (Ferrão, 2000). Análise SWOT A análise SWOT, sistematiza os aspetos considerados mais pertinentes na comunidade, tendo servido para uma melhor perceção dos recursos e problemas existentes. 5 Ilustração 1 - Análise SWOT da Praia de Faro
  • 6. Projeto de Intervenção Comunitária Praia de Faro Desta análise detetámos que um dos problemas sentidos pela comunidade relacionava- se com o fato de existir desemprego e um claro desânimo para o reaproveitamento dos recursos (naturais, físicos e humanos). Para colmatar esta lacuna desenvolvemos o nosso projeto tendo em conta os fatores positivos que esta comunidade apresenta. Não obstante da forte relação e sentimento de pertença que esta comunidade tem com o território, pretende-se de uma forma geral estimular a valorização deste espaço, elevando a sua conscientização para a riqueza do ambiente natural, a valorização da ria, a presença de estruturas de apoio ao turismo de natureza e da sua própria localização geográfica. Fase Interventiva Após a análise descritiva da comunidade procuramos identificar os fatores positivos e negativos, tendo em conta os fatores internos e externos. Utilizamos a análise SWOT, que nos pareceu simples e objetiva. Foram traçadas algumas linhas de intervenção na elaboração do presente projeto. Partindo do pensamento Freireano e do empowerment da comunidade da Praia de Faro, e, não obstante da crise económica actual que o país (e o mundo) atravessa, consideramos que esta componente económica podia ser “espicaçada”. Através de acções de formação, enquadradas na modalidade não formal do sistema educativo, quer para a vertente social e educacional, numa clara aposta na formação das pescas e num volte-face para a actividade piscatória e dos seus derivados, quer para a vertente económica, no sentido de valorizar as actividades económicas em articulação com a preservação dos recursos naturais e patrimoniais e que podem ser usados como propensores à atividade turística e de lazer, enquanto fatores de competitividade e geração de riqueza. É deste modo também possível promover uma maior dinâmica à população local, para que sejam desenvolvidas soluções para os problemas atuais, contribuindo assim para uma maior aprendizagem e desenvolvimento baseados nos saberes locais e na capacitação individual dos sujeitos. Partindo do princípio de que a participação das pessoas está intimamente ligada ao processo de conscientização, tal como foi definido por Paulo Freire (1987), todos os resultados conseguidos através desta participação fazem com que as próprias pessoas sintam que é possível transformar a sociedade que as rodeia e toda a sua realidade social. Esta conscientização, alargando os horizontes e permitindo que as pessoas enfrentem desafios e os tomem como alavanca de dinamização, autonomia, capacitação, 6
  • 7. Projeto de Intervenção Comunitária Praia de Faro espírito crítico e reflexivo, etc., irá emancipar esta comunidade e fazer com que exista uma maior potencialidade e competitividade saudável entre todos, reforçando as suas próprias capacidades que irão não só impulsionar como potenciar o desenvolvimento. Como refere Fragoso (2005:68), “Corresponde a valorizar as vivências das populações para atingir finalidades mais orgânicas.” Um projecto de intervenção comunitária compreende várias fases, em primeiro lugar pretende-se fazer um diagnóstico da situação, no qual será detetado e analisado o problema principal existente na comunidade, e é a partir deste que será desenvolvido todo o projeto. Deste modo, os problemas sentidos pela comunidade da praia de Faro, (identificados na análise SWOT) são vários, sendo o enfoque principal do presente projeto dirigido essencialmente ao subaproveitamento do território, aliado ao fato das próprias pessoas da comunidade se mostrarem bastante preocupadas com esta questão. Depois de diagnosticado o problema, partimos desta primeira etapa estabelecendo prioridades de ação, com base em critérios bem definidos. A praia de Faro possui recursos naturais e culturais que deverão ser aproveitados de modo a manter a sua sustentabilidade e é nesta perspetiva que este projeto é direcionado, implementando formações que irão de encontro à resolução destas problemáticas. Após delineadas as ações a desenvolver na comunidade da ilha de faro, procedemos à análise do público-alvo destinado a participar neste projeto. De um modo geral todo o projeto implica a participação da comunidade da Praia de Faro, mas, especificamente, destina-se aos desempregados, dando lugar a 30 participantes, de modo a possibilitar a aquisição de conhecimentos e competências, para que consigam valorizar e reaproveitar o seu território e melhorar os seus hábitos e modos de vida. Deste modo, foram traçadas linhas de intervenção e de aplicabilidade na comunidade da Praia de Faro, as quais partindo de uma participação e interação ativas com a população e com o contributo de algumas instituições governamentais e não-governamentais, podem contribuir para o “emancipar” desta comunidade. Após delineadas as ações a desenvolver na comunidade da praia de faro, utilizámos a teoria de Rezsohazy (1988) que consiste em primeiramente tentarmo-nos assegurar que a comunidade-alvo reconhece os seus problemas para posteriormente se poder aspirar a organizar as necessidades e subsequentemente representa-las em algo que viesse a ser assumido através da ação pela própria, de modo a aprofundar as questões centrais de todo o projeto. Após identificados os recursos que a comunidade possui, o problema de enfoque, as consequências e causas que advém do mesmo, já referidas, segue-se a 7
  • 8. Projeto de Intervenção Comunitária Praia de Faro definição dos objetivos e estratégias que levarão por diante o projeto, ou seja, as atividades que serão realizadas, de acordo com os objetivos definidos. Objetivos gerais:  Valorizar as atividades económicas em articulação com a preservação dos recursos naturais e patrimoniais enquanto fatores de competitividade e de geração de riqueza;  Manter a atividade da pesca de modo a manter a sua sustentabilidade;  Promover a vertente turística e de “refuncionalização” e comercialização no espaço mar. Objetivos específicos:  Melhoria da autoestima da comunidade-alvo;  Aquisição de novos conhecimentos, para uma melhoria das qualificações;  Adaptação das embarcações, para o desempenho de atividades turísticas.  Garantir a preservação e valorização do património ambiental e cultural;  Promover a melhoria das condições de vida da comunidade local. Assim, no nosso entender, existem várias estratégias de intervenção no mundo mareante, das quais há algumas que se destacam. A visão do “voltar às origens” e (re) aproveitar os recursos naturais, quer do ponto de vista económico através da mercantilização do mar e optando por abrir o mundo piscatório a novos horizontes de mercado, onde a predominância da produção marítima deixa de ter tanta expressão e passa a considerar os recursos naturais carregados de simbolismos como património histórico, social e cultural, como parte multifuncional da realidade actual; quer do ponto de vista social que permite cativar e fixar pessoas para o meio mareante através da criação de infra-estrutras e políticas sustentáveis gerando de uma forma geral alguns empregos partindo da capacitação das pessoas, permitindo assim uma participação mais activa e de envolvimento social, são, em nosso entender, as principais formas de contribuição positiva para o desenvolvimento local desta comunidade piscatória. O presente projeto, visa também, de uma forma geral, contribuir para uma visão do actual conceito “rurbano”, tentando de uma forma objectiva sensibilizar para a reestruturação e 8
  • 9. Projeto de Intervenção Comunitária Praia de Faro valorização territorial e patrimonial. Entende-se, deste modo, que o mundo rural piscatório e o mundo urbano são indissociáveis e logo complementam-se natural e socialmente. Pretende-se com este projeto estimular a comunidade da Praia de Faro a fazer uma reflexão pessoal sobre as novas perspectivas de reaproveitamento e valorização do território, baseando esta política de desenvolvimento territorial como uma mais valia para o património e impulsionando o fato de que a produção piscatória/marítima pode ser uma forma de resposta à actual situação de crise económica, quer como forma de subsistência quer como forma de impulso à produção marítima (turística e piscatória) como “veículo” de dinamização e capacitação social. Definidos os objetivos, pretende-se desenvolver este projeto a partir de duas vertentes: Vertente Piscatória A pesca é ainda uma actividade a preservar, quer por motivos económicos, uma vez que este sector primário é imprescindível para a manutenção de uma série de indústrias e serviços, quer por motivos sociais porque torna vantajosa a qualidade de vida de quem lá reside, criando postos de trabalho, permitindo assim a fixação das populações, tendo em conta a não absorvência de todos os grupos sociais nos sectores secundário e terciário (Martinho, 2000). Para além da importância social e económica das atividades piscatórias, e pelo seu contributo directo para a criação de riqueza e de emprego, elas são também relevantes para a dinamização de outras actividades, designadamente a construção e reparação naval (associada às embarcações de pesca), a indústria (de transformação e conserva), o comércio e o turismo (como factor de atractividade da região). É nestes pontos que se baseia o presente projecto: apostar nos recursos da Praia de Faro (naturais e humanos) com vista a criar novos horizontes sociais e económicos, partindo da própria participação da comunidade. Verifica-se, em parte, algum cepticismo quanto às novas tendências de reaproveitamento do espaço-mar, quer por motivos económicos, dada a débil conjuntura financeira actual, quer por motivos sociais, pela dificuldade em cativar e fixar pessoas nestes meios marinhos. Partindo das condições físicas (quanto ao espaço) e sociais (quanto à mão de obra; as pessoas) pretende-se assim romper com as resistências de afastamento da comunidade do seu território de origem e fazer com que vejam e sintam este seu território com sentimento de pertença, valorizando-o e levando a que esta mesma comunidade se identifique com este espaço e interiorize o conceito de mais-valia, reaproveitando-o e 9
  • 10. Projeto de Intervenção Comunitária Praia de Faro tirando partido da sua riqueza. Com isto, cremos que existem medidas de dinamização. Tais medidas, partem da formação de novos agentes de desenvolvimento marítimo, desenvolvendo projetos de cooperação além-fronteiras a fim de se trocarem experiências e desencadear processos de desenvolvimento nos mundos piscatórios e criar condições de acesso a infra-estruturas e contribuir para uma melhoria da baixa densidade física e social do mundo das pescas. É com esta dinâmica de valorização do território, de capacitação e participação das pessoas, de promoção da reflexão e espírito critico e criativo, de promoção de autonomia (social, económica, política) que este projeto assenta a sua funcionalidade. Vertente Turística De acordo com Brito (2006), o sector do turismo, apesar da sua prática ter sofrido grandes alterações ao longo do tempo, é atualmente entendido como um latente meio de dinamização da economia, de modernização de infraestruturas e de criação de empregos e (re) qualificação operária, e logo, tem sido perspectiva como polo de atração do desenvolvimento socioeconómico, quer pelas receitas obtidas quer por permitir a criação de relações de proximidade com outros sectores de atividade como o agropecuário, a indústria, o comércio e os serviços e ainda por exigir uma atenção particular no que respeita aos meios natural e sociocultural. “O turismo pode contribuir para uma múltipla valorização, de âmbito sociocultural, económico e ambiental. Sociocultural, ao promover a divulgação da cultura popular, das práticas tradicionais e das formas de expressão artística ancestrais, fundamentadas na tradição oral e no costume e ameaçadas de perda, da preservação patrimonial, histórica e arquitectónica, bem como da promoção das formas artísticas emergentes. Económica, pela capacidade de incentivar e dinamizar actividades produtivas complementares, criando postos de trabalho e melhorando as condições de vida e de trabalho da população activa, mas também retendo divisas e valorizando o investimento produtivo, promovendo a revitalização do tecido empresarial. Ambiental, ao criar condições para que a preservação ambiental e a protecção de espécies se efective, através da criação de áreas protegidas e de reserva natural.” (Brito, 2006:22). E a Praia de Faro, nestas relações de proximidade dada a sua boa localização geográfica quer com o grande centro urbano que é a cidade da Faro (capital de Distrito), quer com a capital de freguesia, à qual pertence, Montenegro, bem como pela proximidade com a 10
  • 11. Projeto de Intervenção Comunitária Praia de Faro grande infraestrutura sediada no limítrofe fronteiriço da sua área, que é o Aeroporto Internacional de Faro, pode tirar partido das mesmas, cativando, com os objetivos a que se propõe o presente projeto (dinamização territorial, com alternativas turísticas, e dotar a sua comunidade de empreendorismo, numa clara participação-ação e impulsionando assim o setor económico), quer as próprias pessoas da comunidade e assim evitar o êxodo, quer turistas nacionais e estrangeiros e servir assim como polo de atração. O Algarve continua claramente identificado com o tradicional produto turístico, em que o principal mercado são viagens de lazer, não obstante o desenvolvimento de produtos alternativos e complementares, este articula-se com a oferta regional (e nacional), como é assumido na estratégia nacional para o sector, que o apresenta como um produto tradicional a requalificar. As condições climáticas e oceanográficas da costa do Algarve e a sua localização numa zona de passagem para o Mediterrâneo têm contribuído para uma procura crescente por parte da navegação de recreio e o aparecimento de novos portos e marinas aumentaram consideravelmente a oferta associada a esta actividade no Algarve. O turismo náutico é um dos cinco “produtos inovadores” que deverão constituir uma aposta de acordo com o Plano Estratégico Nacional do Turismo. O turismo natureza também merece destaque, sendo outro dos “produtos inovadores” seleccionados com potencialidade dada as características inerentes da Ria Formosa, nomeadamente no âmbito do birdwatching (Polis Litoral, 2008). Os índices de produção piscatória da praia de Faro não atingem valores muito satisfatórios, logo, há que apostar nesta dimensão do marítimo não piscatório, ou seja, numa vertente turística, aproveitando ainda o fato desta se situar muito perto do Aeroporto Internacional de Faro. Parcerias Para a realização deste projeto será imprescindível o estabelecimento de parcerias com as seguintes entidades públicas e privadas:  Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), com atribuição de bolsas de formação;  Um protocolo com Rendimento Social de Inserção (RSI) celebrado com o apoio técnico e financeiro do Instituto de Segurança Social (ISS); 11
  • 12. Projeto de Intervenção Comunitária Praia de Faro  CCDR-Alg (Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Algarve), sendo esta a entidade coordenadora do projeto  Polis Litoral, a fim de serem partilhados esforços de reestruturação.  Junta de Freguesia do Montenegro, no apoio às deslocações;  Câmara Municipal de Faro, com apoio nos materiais de desgaste;  Região de Turismo do Algarve (RTA), com apoio de recursos humanos na área da formação de formadores;  Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve, com apoio de recursos humanos na área da formação de formadores;  Aeroporto Internacional de Faro, que contribuirá financeiramente para a obtenção das cartas de marinheiros;  Companhias Petrolíferas – GALP, CEPSA e BP, patrocinadores das acções cívicas;  Visualforma, apoio logístico ao nível informático.  Associações Locais (APRAFA, DUNAMAR, AUIF, CENTRO NAÚTICO) Estas parceiras valem-se essencialmente pelo apoio financeiro e logístico, no sentido de proporcionar condições físicas (em termos de equipamento e infraestruturas) e monetárias (de comparticipação de vencimentos e quantias para aquisição de material pedagógico e estrutural). 12
  • 13. Projeto de Intervenção Comunitária Praia de Faro Orçamento Atendendo ao plano de atividades/formação, foi definido o seguinte orçamento: Ilustração 2 - Orçamento 13
  • 14. Projeto de Intervenção Comunitária Praia de Faro Cronograma A formação terá uma duração de 6 meses, compreendida entre Outubro e Março, com o total de 182 horas de formação. Ilustração 3 - Cronograma de Formação 14
  • 15. Projeto de Intervenção Comunitária Praia de Faro Atividades formativas Na seguinte tabela são apresentadas as atividades propostas, bem como os seus objetivos e recursos (humanos, físicos, materiais) necessários para implementação do projeto de intervenção. Ilustração 4 - Atividades Formativas 15
  • 16. Projeto de Intervenção Comunitária Praia de Faro Avaliação do projeto Consideramos necessário para avaliação do sucesso deste projeto os indicadores abaixo descritos. INDICADORES RESULTADOS Habilitações literárias da comunidade- 7º ano alvo Masculino 25 Nº Desempregados aderentes Feminino 5 Nº de Instalações disponíveis para 1 formação Públicas 8 Nº Parcerias Privadas 9 Aproveitamento 30 Nº de co-investigadores (de dentro da 3 comunidade) Ilustração 5 - Tabela de indicadores Consideramos que este projeto terá sucesso se o número inicial de formandos se mantiver até ao final do mesmo e o concluir com aproveitamento. No entanto, só será possível avaliar os objetivos propostos inicialmente se existir um acompanhamento dos formandos após terminus do projeto. Assim, espera-se que estes consigam aplicar os conhecimentos e competências adquiridos no decorrer da formação, para que possam reaproveitar a ria e os seus recursos para a sua própria sustentabilidade. 16
  • 17. Projeto de Intervenção Comunitária Praia de Faro Considerações finais Consideramos que existem várias estratégias de intervenção no mundo mareante, das quais há algumas que se destacam. A visão do “voltar às origens” e (re) aproveitar os recursos naturais, quer do ponto de vista económico através da mercantilização do mar e optando por abrir o mundo piscatório a novos horizontes de mercado, onde a predominância da produção marítima deixa de ter tanta expressão e passa a considerar os recursos naturais carregados de simbolismos como património histórico, social e cultural, como parte multifuncional da realidade actual; quer do ponto de vista social que permite cativar e fixar pessoas para o meio mareante através da criação de infraestruturas e políticas sustentáveis gerando de uma forma geral alguns empregos partindo da capacitação das pessoas, permitindo assim uma participação mais activa e de envolvimento social, são, em nosso entender, as principais formas de contribuição positiva para o desenvolvimento local desta comunidade piscatória. 17
  • 18. Projeto de Intervenção Comunitária Praia de Faro Referências Bibliográficas  ALMEIDA, J.F. e PINTO, J.M. (1982), “A Investigação nas Ciências Sociais”, Presença, Lisboa.  AMIGUINHO, A. (2005), “Educação em meio rural e desenvolvimento local”. Revista Portuguesa de Educação. Braga – CIED-Universidade do Minho, 18 (2), pp. 7-43.  BARROS, A. (1990), “Sociologia Rural perante a problemática do espaço”, in Sociologia, Problemas e Práticas, nº 8, CIES-ISCTE, pp.43-53.  BRITO, B. (2006), “Turismo em espaço rural, a experiência de São Tomé e Príncipe”. Revista de Humanidades. Lisboa – ISCTE, Volume 7, n.º 19, pp.10-56.  CARNEIRO, M.J. (1998), “Ruralidade: novas identidades em construção”. Estudos Sociedade e Agricultura, n.º 11, Outubro 1998, pp.53-75.  CAMPÊLO, A. (2000), “Congreso Virtual 2000”, disponível em [URL]: http://www.naya.org.ar/congreso2000/ponencias/Alvaro_Campelo.htm, acedido em 20NOV11.  FERRÃO, J. (2000), “Relações entre Mundo Rural e Mundo Urbano: Evolução Histórica, Situação Actual e Pistas para o Futuro”, in Sociologia, Problemas e Práticas, nº 33, CIES-ISCTE, pp.45-54.  FRAGOSO, A. (2005), “Desenvolvimento Participativo: uma sugestão de reformulação conceptual”. Revista Portuguesa de Educação. Braga. Volume 18, n.º 1, pp. 23-51.  FREIRE, P. (1987), “Acção Cultural para a Liberdade”. São Paulo: Editora Paz e Terra.  GUERRA, I. (2001), “Intervenções face à exclusão social urbana: uma luta inglória”, in Comunidades e Territórios, nº 2, Lisboa, Centro de Estudos Territoriais, pp. 47-56.  MARTINS, A. M. (2000), “As Sociedades Periféricas na Recontextualização da Economia Mundial”, in Sociologia, Problemas e Práticas, nº 32, CIES-ISCTE, pp.147-157. 18
  • 19. Projeto de Intervenção Comunitária Praia de Faro  MARTINHO, V.J.P. (2000), “Reflexões sobre o Desenvolvimento Rural”. Revista Millenium, ano 5, nº19, pp.241-250, ISPV, Viseu; em [URL]: http://www.ipv.pt/millenium/19_spec10.htm, acedido em 9-12-2011.  PEIXOTO, P. (s.d.), “Os meios rurais e a descoberta do património”, CES, disponível em [URL]: http://www.ces.fe.uc.pt/publicacoes/oficina/175/175.pdf, acedido em 6-12-2011.  POLIS LITORAL RIA FORMOSA, disponível em [URL]: http://www.polislitoralriaformosa.pt, acedido em 28DEZ11.  REIS, J. (2001), “Observar a mudança: o papel dos estudos rurais”, CES, disponível em [URL]: http://www.ces.uc.pt/publicacoes/oficina/165/165.pdf, acedido em 10-5-2011.  REZSOHAZY, R. (1988), “El Desarrollo Comunitário”. Madrid: Narcea  YIN, R. (1994). “Case Study Research: Design and Methods”. (2ª Ed) Thousand Oaks, CA: SAGE Publication. 19
  • 20. Projeto de Intervenção Comunitária Praia de Faro 20