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Indicadores de saúde,
Distribuição de doenças no
tempo e no espaço,
Vigilância epidemiológica
Ricardo Alexandre de Souza
FAMINAS
Objetivos
 Compreender o que são Indicadores de saúde
 Saber o nome de alguns indicadores
 Compreender como se dá a Distribuição de doenças
no tempo e no espaço
 Compreender o que é sazonalidade
 Compreender o que é Vigilância em Saúde
“Medidas, contadas ou calculadas, e observações
classificáveis, capazes de „revelar‟ uma situação
que não é aparente por si só.”
(Merchán-Hamman, Tauil, Costa: 2000)
“Medida , em geral quantitativa, usada para
substituir, quantificar ou operacionalizar um
conceito”
(Januzzi: 2001)
INDICADOR - DEFINIÇÃO
INDICADORES
Dado Informação Indicador
Indicador é o que indica alguma coisa
Reflete o fenômeno de
interesse e auxilia no seu
entendimento
Indicador de saúde – revela
situação de saúde
INDICADORES DE SAÚDE
Principais usos:
 Diagnóstico ou análise da situação atual
 Monitoramento da situação de saúde
 Subsídios ao planejamento de intervenções
 Apoio à programação de recursos/insumos
 Avaliação de impacto (adequação) de intervenções
 Comparação de grupos e populações
 Estimativa de risco
 Estimativa de probabilidades
 Estimativa de tendências e projeções (prever situações futuras)
Indicador
Conceito: características que definem o indicador e a forma como ele se expressa, se
necessário agregando informações para a compreensão de seu conteúdo.
Interpretação: explicação sucinta do tipo de informação obtida e seu significado.
Usos: principais formas de utilização dos dados, as quais devem ser consideradas para
fins de análise.
Adaptado RIPSA, 2006
Indicador
Limitações: fatores que restringem a interpretação do indicador, referentes tanto ao
próprio conceito quanto às fontes utilizadas.
Fontes: instituições responsáveis pela produção dos dados e pelos sistemas de
informação, para o cálculo do indicador
Método de cálculo: fórmula utilizada para calcular o indicador, definindo
precisamente os elementos que a compõem.
Categorias sugeridas para análise: níveis de desagregação dos dados que podem
contribuir para a interpretação da informação e que sejam efetivamente
disponíveis, como sexo e idade.
Adaptado RIPSA, 2006
Epidemiologia
 A palavra “epidemiologia” deriva do grego
epi = sobre
demos = população, povo
logos = estudo
 Portanto, em sua etimologia, significa “estudo do que
ocorre em uma população”
Epidemiologia
 Para a Associação Internacional de
Epidemiologia, criada em 1954, a
Epidemiologia tem como objetivo o “estudo de
fatores que determinam a freqüência e a
distribuição de doenças nas coletividades
humanas”
(ALMEIDA FILHO & ROUQUAYROL, 1992)
Epidemiologia
 O Dicionário de Epidemiologia de John Last a
define como “o estudo da distribuição e dos
determinantes de estados e eventos
relacionados à saúde, em populações
específicas, e a aplicação desse estudo para o
controle de problemas de saúde”
(LAST, 1995)
Epidemiologia
 Com a ampliação de sua abrangência e sua
complexidade, a Epidemiologia, segundo Almeida
Filho e Rouquayrol (1992), não é fácil de ser
definida. Portanto conceituam “ciência que estuda o
processo saúde-doença na sociedade, analisando a
distribuição populacional e os fatores determinantes
das enfermidades, danos à saúde e eventos
associados à saúde coletiva, propondo medidas
específicas de prevenção, controle ou erradicação
de doenças e fornecendo indicadores que sirvam de
suporte ao planejamento, administração e avaliação
das ações de saúde”.
Epidemiologia
 Ou seja, diferentemente da Clínica, que
estuda o processo saúde-doença em
indivíduos, a Epidemiologia se preocupa
com a comunidade, ou em grupos dessa
comunidade.
Epidemiologia
 Um dos meios para se conhecer como se dá
o processo saúde-doença na comunidade é
elaborando um diagnóstico comunitário de
saúde.
 O diagnóstico comunitário, evidentemente,
difere do diagnóstico clínico em termos de
objetivos, informação necessária, plano de
ação e estratégia de avaliação.
Epidemiologia
Diagnóstico Clínico Diagnóstico Comunitário
Objetivo Curar a doença da pessoa Melhorar o nível de saúde
da comunidade
Informação
necessária
Histórica clínica
Exame físico
Exames complementares
Dados sobre a população
Doenças existentes
Causas de morte
Serviços de saúde, etc.
Tipo de
diagnóstico DIAGNÓSTICO INDIVIDUAL DIAGNÓSTICO
COMUNITÁRIO
Plano de
ação
Tratamento
Reabilitação
Programas de saúde
prioritário
Avaliação Acompanhamento clínico
(melhora/cura)
Mudanças no estado de
saúde da população
Fonte: Adaptado de Vaughan & Morrow (1992)
Epidemiologia
 O termo distribuição pode ser observado
em qualquer definição de Epidemiologia.
Distribuição, nesse sentido, é entendida
como “o estudo da variabilidade da
freqüência das doenças de ocorrência em
massa, em função de variáveis ambientais e
populacionais ligadas ao tempo e espaço”
(ALMEIDA FILHO & ROUQUAYROL, 1992)
Epidemiologia
 O primeiro passo em um estudo
epidemiológico é analisar o padrão de
ocorrência de doenças segundo três
vertentes: pessoas, tempo e espaço,
método este também conhecido como
“epidemiologia descritiva” e que responde
as perguntas quem?, quando? e onde?
Epidemiologia
 O padrão de ocorrência dos doenças também pode
se alterar ao longo do tempo, resultando na
chamada estrutura epidemiológica, que nada
mais é do que o padrão de ocorrência da doença
na população, resultante da interação de fatores do
meio ambiente, hospedeiro e do agente causador
da doença. (BRASIL, 1998).
Epidemiologia
 Essa estrutura epidemiológica se apresenta de
forma dinâmica, modificando-se continuamente no
tempo me no espaço e definindo o que pode ser
considerado ocorrência “normal” ou “anormal” da
doença em uma determinada população, em
determinado tempo e espaço.
(BRASIL, 1998).
Epidemiologia
 Início do século XX
 Doenças infecciosas (cólera)
 Século XX
 Doenças não infecciosas (Câncer, doenças do aparelho
circulatório e respiratório)
 Agravos e lesões resultantes de causas externas
(acidentes de trânsito, doenças e acidentes de trabalho,
homicídios, envenenamentos, etc.)
 Desvios nutricionais (desnutrição, anemia, obesidade,
etc.)
 Fatores de risco para ocorrência de doenças ou mortes
(tabagismo, hipercolesterolemia, baixo peso ao nascer,
etc.)
Epidemiologia
 Mais recentemente, aliados ao
desenvolvimento de pacotes
computacionais, ganharam um espaço muito
grande os métodos da chamada
“epidemiologia analítica” (principalmente
os estudos de coorte e caso-controle), na
busca de explicações (causas) para a
ocorrência dessas doenças e agravos com
desvalorização indevida, devido à sua
importância para o diagnóstico de saúde da
população, da “epidemiologia descritiva”
Epidemiologia
Utilização da epidemiologia nos serviços de saúde:
1) Na busca de explicações (causas ou fatores de
risco) para a ocorrência de doenças, com
utilização predominante dos métodos da
epidemiologia analítica;
Epidemiologia
Utilização da epidemiologia nos serviços de saúde:
2) Nos estudos da situação de saúde (que
doenças ocorrem mais na comunidade? Há
grupos mais suscetíveis? Há relação com o nível
social dessas pessoas? A doença ou agravo
ocorre mais em determinado período do dia,
ano?);
Epidemiologia
3) Na avaliação de tecnologias, programas ou
serviços (houve redução dos casos de doença
ou agravo após introdução de um programa? A
estratégia de determinado serviço é mais eficaz
do que a de outro? A tecnologia “A” fornece mais
benefícios do que a tecnologia “B”?);
Epidemiologia
4) Na vigilância epidemiológica (que informação
devemos coletar, observar? Que atitudes tomar
para prevenir, controlar ou erradicar a doença?).
Dados
 Podem ser registrados de forma:
 Contínua – óbitos, nascimentos, doenças de
notificação obrigatória
 Periódica – recenseamento da população e
levantamento do índice CPO (dentes cariados,
perdidos e obturados)
 Ocasional – pesquisas para conhecer a
prevalência da hipertensão arterial ou diabetes
em uma comunidade, em determinado momento
Dados
 Importância para a análise de situação de
saúde:
 População – número de habitantes, idade, sexo,
raça
 Sócio-econômicos – renda, ocupação, classe
social, tipo de trabalho, condições de moradia e
alimentação
 Dados ambientais – poluição, abastecimento de
água, tratamento de esgoto, coleta e disposição
do lixo
 Serviços de saúde – hospitais, ambulatórios,
Banco de dados
 No Brasil:
 SIM – Sistema de Informação sobre Mortalidade
 SINASC – Sistema de Informações sobre
Nascidos Vivos
 SINAN – Sistema de Informação sobre Agravos
de Notificação
 SIA/SUS - Sistema de Informações Ambulatoriais
do Sistema Único de Saúde
 SIH/SUS - Sistema de Informações Hospitalares
do Sistema Único de Saúde
Banco de dados
 É importante considerar que tanto a
informação derivada de dados de doenças
(morbidade), como de mortalidade,
apresentam vantagens e limitações.
 É muito conhecido, no meio da saúde, o
termo “ponta de iceberg” para referir-se a
uma característica desses dados, ou seja,
ambos (especialmente a mortalidade)
representam apenas uma parcela da
população (a “ponta do iceberg”): a que
morre ou a que chega ao serviço de saúde e
Banco de dados
Ponta do iceberg
Casos conhecidos
Casos assintomáticos
Casos sintomáticos que não procuram o serviço de saúde
Casos que procuram o serviço de saúde, mas não são
diagnosticados
Três casos
Informação na saúde
Um Sistema de Informação pode ser definido tecnicamente como um
conjunto de componentes inter-relacionados que coleta (ou recupera),
processa, armazena e distribui informação para dar suporte à tomada
de decisão e ao controle da organização (LAUDON e LAUDON,
1999, p. 4)
Informação na saúde
 ABRASCO: “Informação é um direito de todos e dever
do Estado e que o acesso à informação constitui um
dos alicerces do projeto.
 Lei 8080/90 no artigo 47: a organização pelo MS, em
articulação com os níveis estaduais e municipais do
SUS, de um Sistema Nacional de Informações em
Saúde – SIS, integrado em todo o território nacional,
abrangendo questões epidemiológicas e de prestação
de serviço.
There are three kinds of lies: lies, damned lies, and statistics.
Benjamin Disraeli British politician (1804 - 1881)
 A OMS define SIS como um mecanismo de
coleta, processamento, análise e
transmissão da informação necessária para
se planejar, organizar, operar e avaliar os
serviços de saúde. Considera-se que a
transformação de um dado em informação
exige, além da análise, a divulgação, e
inclusive recomendações para a ação.
Informação
 Denomina-se SIS ao conjunto de unidade de produção, análise e
divulgação de dados que atuam com a finalidade de atender às
necessidades de informações de instituições, programas, serviços,
podendo ser informatizados ou manuais.
 Gerenciar um serviço de saúde significa cuidar dos aspectos
organizacionais e funcionais, tal como em qualquer empresa. Isso quer
dizer que gerenciar sistemas de saúde requer lidar com aspectos
administrativos como controlar estoques de materiais, equipamentos,
gerir finanças, recursos humanos, etc., isto é, controlar aspectos que
representam as condições de organização e funcionamento dos serviços
de saúde.
Informação na saúde
 Mas principalmente, em
saúde, há os aspectos
gerados pela prática de saúde,
isto é, aqueles decorrentes do
atendimento prestado, do ato
clínico, ao indivíduo ou à
coletividade ou à ambos.
Informação na saúde
Informação na saúde
 distribuição da população nos municípios;
 tendência da fecundidade no Brasil e nas regiões, tendência da
expectativa de vida e mudanças na distribuição etária da
população brasileira no tempo e segundo regiões;
 idH no Brasil e estados, tendências e o idHm segundo
raça/cor;
 escolaridade segundo raça/cor;
Alguns indicadores
Alguns indicadores
 analfabetismo, em pessoas de 15 anos ou mais, sendo definido
como incapacidade de escrever e ler um bilhete simples. Foi
analisada a tendência deste indicador segundo os estados e sua
distribuição segundo o porte populacional do município em 2004;
 proporção da população servida por água, sendo definido como
percentual de pessoas em domicílios com abastecimento de água
por meio de rede geral
 com canalização interna ou por meio de poço ou nascente com
canalização interna. Foi analisada a tendência deste indicador
segundo os estados e sua distribuição segundo o porte
populacional do município em 2004;
Indicadores de Eficiencia: Recursos; produtividade; utilização da
capacidade instalada; Utilização da capacidade operacional;
distribuição dos gastos por tipo de atenção;
Indicadores de Eficácia: Cobertura alcançada através das acões
produzidas; concentração de procedimentos; resolutividade;
Indicadores de Efetividade: Epidemiológicos(mortalidade,
morbidadee fatoresde risco); demográficos; sócio-economicos.
Alguns indicadores
19.9 19.3 18.9
17.9
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Coeficiente Coeficiente de mortalidade infantil
Informação na saúde
22.1
28.6
32.9
36.6
40.3
44.0
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Proporção(%)
Proporção da população coberta pelo
Programa Saúde da Família
SIM
SINASC
SINAN
SIH-SUS
SIA-SUS
APAC – SIA
Censo-IBGE
PNAD
SIAB
Cadastro de Estabelecimentos Saúde
 Sistema desenvolvido especialmente para
gerenciamento dos dados obtidos a partir da
atenção prestada aos usuários de comunidades
atendidas pelos profissionais das equipes de
Saúde da Família e de Agentes Comunitários de
Saúde.
SIAB
 Conceitos Básicos
• Território
• Problema
• Responsabilidade Sanitária
 Possibilidades
 conhecer a realidade sócio-sanitária da população
acompanhada;
 avaliar a adequação dos serviços de saúde oferecidos, e
readequá-los, sempre que necessário;
 melhorar a qualidade dos serviços de saúde.
SIAB
INFORMAÇÕES E VARIÁVEIS
1. Cadastramento das famílias
• Características das pessoas;
• Características dos domicílios;
• Condição de saneamento;
• Outras informações relevantes.
SIAB
2. Acompanhamento de grupos de risco
• Crianças menores de 5 anos;
• Gestantes;
• Pessoas com hipertensão arterial;
• Pessoas com diabetes;
• Pessoas com tuberculose;
• Pessoas com hanseníase.
SIAB
3. Registros de atividades, procedimentos e notificações
•Produção;
•Notificação de agravos e situação
SIAB
Avanços
 Análise desagregada das informações do município
(microárea, área e segmento);
 Definição dos dados a serem coletados a partir de
problemas relevantes;
 Base cadastral da população atualizada.
 Agilidade em disponibilizar os indicadores.
 Orienta para o planejamento e tomada de decisão no
nível local.
SIAB
Limites
 Base tecnológica não condizente com a realidade
atual;
 Não abrange toda a atenção básica de
saúde, somente a Estratégia Saúde da Família e de
Agentes Comunitários de Saúde;
 Não integra com outros sistemas de informação em
saúde, gerando retrabalho;
 Não disponibiliza dados individualizados;
 Não acompanhou as políticas vigentes.
SIAB
Situação Atual
 Integração com o SCNES para o cadastro das
equipes, com validade a partir do mês de
agosto/2007;
 Trabalho conjunto com o Dasis/SVS para análise do
banco de dados, buscando:
1. Reafirmar ou não os pontos frágeis;
2. Definir novos critérios da limpeza da base de
dados;
3. Levantar perguntas avaliativas não respondidas
pelo Siab.
SIAB
Situação Atual
 Abrangência: todos os municípios que aderiram à
Estratégia Saúde da Família e de Agentes
Comunitários de Saúde (em junho/2007 – 2.240
municípios com dados da Estratégia de Agentes
Comunitários de Saúde e 5.178 municípios com a
Estratégia de Saúde da Família )
SIAB
SIA-SIH
Informações Assistenciais
 Sistema de Informações Hospitalares do SUS-
SIH/SUS
 Descrição
 Estrutura
 Fluxo
 Potencialidades e Limitações
 Indicadores
SIA-SIH
 Estrutura
 SIH / SUS
 Instrumento - AIH (Autorização de Internação
Hospitalar)
 Caracterização das Internações (Individualizada)
 Natureza do evento
(diagnóstico, procedimentos, SADT e SP...)
 Valores Pagos (Procedimentos)
 Cadastro das Unidades - CH
(Leitos, Gestão, Natureza...)
SIA-SIH
 POTENCIALIDADES E LIMITAÇÕES
 Aspectos positivos
 Extrema Agilidade (45 - 60 dias);
 Sistema nacional (disponível para a população);
 Sofre auditoria e críticas para pagamento ;
 Registros sistemático mensal (controle/avaliação);
 Dados desagregados por indivíduo e hospitais (planejamento e gestão);
 Informações de morbidade das doenças crônico-degenerativas;
 Permite o monitoramento de agravos e vigilância epidemiológica;
 Possibilita a construção de diferentes indicadores de saúde.
SIA-SIH
 Aspectos negativos
 Cobertura - rede do SUS (70-80%);
 Informações seletivas (morbidade);
 Suspeita de fraudes (reduz a confiabilidade);
 Não identifica todas as re-internações;
 Sofre diversas alterações (política, dinâmica da
assistência);
 Informações “secundárias” mal preenchidas
(qualidade);
SIA-SIH
INDICADORES:
Assistenciais
• Perfil da rede hospitalar (natureza, gestão)
• Oferta de leitos e clínicas disponíveis;
• Serviços e procedimentos realizados;
• Meios diagnósticos e terapêuticos;
• Evolução do paciente e tempo de internação;
• Valores pagos com a internação (faturamento dos hospitais)
Epidemiológicos
• Frequências absoluta e relativa
• Coeficiente de internação ou mortalidade hospitalar
• Razão entre de internação e notificação de agravos
• Coeficientes específicos (causa, sexo e faixa etária)
SIA-SIH
 Estrutura
 SIH / SUS
 Instrumento - AIH (Autorização de Internação
Hospitalar)
 Caracterização das Internações (Individualizada)
 Natureza do evento
(diagnóstico, procedimentos, SADT e SP...)
 Valores Pagos (Procedimentos)
 Cadastro das Unidades - CH
(Leitos, Gestão, Natureza...)
SIM
Sistema de Informação de Mortalidade - S I M
Descrição
Estrutura
Fluxo
Potencialidades e Limitações
Indicadores
SIM
POTENCIALIDADES E LIMITAÇÕES
Aspectos positivos
 Contém dados sobre as características de todos os óbitos;
 É universal, com cobertura e confiabilidade relativamente boa;
 Possibilita a construção de indicadores que permitem uma
aproximação da situação de saúde da população e do risco de morte;
 Permite a observação de diferenciais de mortalidade através da
espacialização dos óbitos;
 Permite a elaboração de estatísticas necessárias para o
planejamento e avaliação das ações de saúde.
SIM
 Aspectos negativos
 Pouca agilidade no processamento dos dados;
 Sub-registro e Subnotificação;
 Acentuado número de óbitos por causa mal definida;
 Preenchimento inadequado de diversos campos da
DO.
SIM
Indicadores
 Mortalidade Geral
 Mortalidade Infantil
 Mortalidade Materna
 Mortalidade por causas e/ou idades específicas
 Mortalidade Proporcional por causa e/ou faixa etária
SIM
SINASC
Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos –
SINASC
Descrição
Estrutura
Fluxo
Potencialidades e Limitações
Indicadores
SINASC
POTENCIALIDADES E LIMITAÇÕES
Aspectos positivos
 Contém informações sobre as características dos
Nascidos Vivos, das mães, da gestação e do parto;
 Tem cobertura universal;
 Possibilita a construção de importantes indicadores
(CMI e RMM);
 Permite a observação de RNs com risco de vida;
 Serve de base para o planejamento, adoção de ações
específicas voltadas ao grupo materno-infantil
SINASC
Aspectos negativos
 Pouca agilidade no processamento dos dados;
 Sub-registro e Subnotificação;
 Preenchimento inadequado de diversos campos da
DN.
SINASC
INDICADORES
 Taxa de Fecundidade
 Taxa de Natalidade
 Mortalidade Infantil e Materna (denominador)
 Proporção de Gravidez na Adolescência
 Proporção de Recém-Nascidos com Baixo Peso
 Proporção de Partos Cesáreos e/ou Domiciliares
CNES
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde –
CNES
Instrumento - FCES (Ficha Cadastral de
Estabelecimentos de Saúde)
Estabelecimentos e Profissionais (Indicadores e
Consultas)
Brasil – UF - Municípios
rie Temporal (ST)
 es ordenadas no tempo;

uma
 o do tempo (hora, dia, semana, mês, ano etc);
 o e
controle;

rio (irregularidades).
Tendência
stico, Brasil - 1980 a 2012
Tendências
 Taxas anuais de mortalidade por tuberculose
padronizadas por idade (p/100.000 habitantes) -
Sazonalidade
 es regulares da freqüência de uma doença
dentro do odo de um ano, s
ticas

o, (KUNST et al, 1993; SAEZ et al., 1995);

procura de locais secos) (PEREIRA, 1995);
Sazonalidade

o;
 - -
o)
 ia de
inverno). (ROBINS-BOWNE, 1984)
 o
 o a
aumentar com o aquecimento global
Sazonalidade
Sarampo e a seus sintomas
Ciclicidade
 o regulares da freqüência de uma doença em
odos maiores que um ano
 –
o)
Irregularidades
Monitoramento e Controle
 Detectar precocemente mudanças na freqüência das
doenças
 ries temporais

-
gica
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Indicadores, Distribuição e Vigilância em Saúde

  • 1. Indicadores de saúde, Distribuição de doenças no tempo e no espaço, Vigilância epidemiológica Ricardo Alexandre de Souza FAMINAS
  • 2. Objetivos  Compreender o que são Indicadores de saúde  Saber o nome de alguns indicadores  Compreender como se dá a Distribuição de doenças no tempo e no espaço  Compreender o que é sazonalidade  Compreender o que é Vigilância em Saúde
  • 3. “Medidas, contadas ou calculadas, e observações classificáveis, capazes de „revelar‟ uma situação que não é aparente por si só.” (Merchán-Hamman, Tauil, Costa: 2000) “Medida , em geral quantitativa, usada para substituir, quantificar ou operacionalizar um conceito” (Januzzi: 2001) INDICADOR - DEFINIÇÃO
  • 4. INDICADORES Dado Informação Indicador Indicador é o que indica alguma coisa Reflete o fenômeno de interesse e auxilia no seu entendimento Indicador de saúde – revela situação de saúde
  • 5. INDICADORES DE SAÚDE Principais usos:  Diagnóstico ou análise da situação atual  Monitoramento da situação de saúde  Subsídios ao planejamento de intervenções  Apoio à programação de recursos/insumos  Avaliação de impacto (adequação) de intervenções  Comparação de grupos e populações  Estimativa de risco  Estimativa de probabilidades  Estimativa de tendências e projeções (prever situações futuras)
  • 6. Indicador Conceito: características que definem o indicador e a forma como ele se expressa, se necessário agregando informações para a compreensão de seu conteúdo. Interpretação: explicação sucinta do tipo de informação obtida e seu significado. Usos: principais formas de utilização dos dados, as quais devem ser consideradas para fins de análise. Adaptado RIPSA, 2006
  • 7. Indicador Limitações: fatores que restringem a interpretação do indicador, referentes tanto ao próprio conceito quanto às fontes utilizadas. Fontes: instituições responsáveis pela produção dos dados e pelos sistemas de informação, para o cálculo do indicador Método de cálculo: fórmula utilizada para calcular o indicador, definindo precisamente os elementos que a compõem. Categorias sugeridas para análise: níveis de desagregação dos dados que podem contribuir para a interpretação da informação e que sejam efetivamente disponíveis, como sexo e idade. Adaptado RIPSA, 2006
  • 8. Epidemiologia  A palavra “epidemiologia” deriva do grego epi = sobre demos = população, povo logos = estudo  Portanto, em sua etimologia, significa “estudo do que ocorre em uma população”
  • 9. Epidemiologia  Para a Associação Internacional de Epidemiologia, criada em 1954, a Epidemiologia tem como objetivo o “estudo de fatores que determinam a freqüência e a distribuição de doenças nas coletividades humanas” (ALMEIDA FILHO & ROUQUAYROL, 1992)
  • 10. Epidemiologia  O Dicionário de Epidemiologia de John Last a define como “o estudo da distribuição e dos determinantes de estados e eventos relacionados à saúde, em populações específicas, e a aplicação desse estudo para o controle de problemas de saúde” (LAST, 1995)
  • 11. Epidemiologia  Com a ampliação de sua abrangência e sua complexidade, a Epidemiologia, segundo Almeida Filho e Rouquayrol (1992), não é fácil de ser definida. Portanto conceituam “ciência que estuda o processo saúde-doença na sociedade, analisando a distribuição populacional e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde”.
  • 12. Epidemiologia  Ou seja, diferentemente da Clínica, que estuda o processo saúde-doença em indivíduos, a Epidemiologia se preocupa com a comunidade, ou em grupos dessa comunidade.
  • 13. Epidemiologia  Um dos meios para se conhecer como se dá o processo saúde-doença na comunidade é elaborando um diagnóstico comunitário de saúde.  O diagnóstico comunitário, evidentemente, difere do diagnóstico clínico em termos de objetivos, informação necessária, plano de ação e estratégia de avaliação.
  • 14. Epidemiologia Diagnóstico Clínico Diagnóstico Comunitário Objetivo Curar a doença da pessoa Melhorar o nível de saúde da comunidade Informação necessária Histórica clínica Exame físico Exames complementares Dados sobre a população Doenças existentes Causas de morte Serviços de saúde, etc. Tipo de diagnóstico DIAGNÓSTICO INDIVIDUAL DIAGNÓSTICO COMUNITÁRIO Plano de ação Tratamento Reabilitação Programas de saúde prioritário Avaliação Acompanhamento clínico (melhora/cura) Mudanças no estado de saúde da população Fonte: Adaptado de Vaughan & Morrow (1992)
  • 15. Epidemiologia  O termo distribuição pode ser observado em qualquer definição de Epidemiologia. Distribuição, nesse sentido, é entendida como “o estudo da variabilidade da freqüência das doenças de ocorrência em massa, em função de variáveis ambientais e populacionais ligadas ao tempo e espaço” (ALMEIDA FILHO & ROUQUAYROL, 1992)
  • 16. Epidemiologia  O primeiro passo em um estudo epidemiológico é analisar o padrão de ocorrência de doenças segundo três vertentes: pessoas, tempo e espaço, método este também conhecido como “epidemiologia descritiva” e que responde as perguntas quem?, quando? e onde?
  • 17. Epidemiologia  O padrão de ocorrência dos doenças também pode se alterar ao longo do tempo, resultando na chamada estrutura epidemiológica, que nada mais é do que o padrão de ocorrência da doença na população, resultante da interação de fatores do meio ambiente, hospedeiro e do agente causador da doença. (BRASIL, 1998).
  • 18. Epidemiologia  Essa estrutura epidemiológica se apresenta de forma dinâmica, modificando-se continuamente no tempo me no espaço e definindo o que pode ser considerado ocorrência “normal” ou “anormal” da doença em uma determinada população, em determinado tempo e espaço. (BRASIL, 1998).
  • 19. Epidemiologia  Início do século XX  Doenças infecciosas (cólera)  Século XX  Doenças não infecciosas (Câncer, doenças do aparelho circulatório e respiratório)  Agravos e lesões resultantes de causas externas (acidentes de trânsito, doenças e acidentes de trabalho, homicídios, envenenamentos, etc.)  Desvios nutricionais (desnutrição, anemia, obesidade, etc.)  Fatores de risco para ocorrência de doenças ou mortes (tabagismo, hipercolesterolemia, baixo peso ao nascer, etc.)
  • 20. Epidemiologia  Mais recentemente, aliados ao desenvolvimento de pacotes computacionais, ganharam um espaço muito grande os métodos da chamada “epidemiologia analítica” (principalmente os estudos de coorte e caso-controle), na busca de explicações (causas) para a ocorrência dessas doenças e agravos com desvalorização indevida, devido à sua importância para o diagnóstico de saúde da população, da “epidemiologia descritiva”
  • 21. Epidemiologia Utilização da epidemiologia nos serviços de saúde: 1) Na busca de explicações (causas ou fatores de risco) para a ocorrência de doenças, com utilização predominante dos métodos da epidemiologia analítica;
  • 22. Epidemiologia Utilização da epidemiologia nos serviços de saúde: 2) Nos estudos da situação de saúde (que doenças ocorrem mais na comunidade? Há grupos mais suscetíveis? Há relação com o nível social dessas pessoas? A doença ou agravo ocorre mais em determinado período do dia, ano?);
  • 23. Epidemiologia 3) Na avaliação de tecnologias, programas ou serviços (houve redução dos casos de doença ou agravo após introdução de um programa? A estratégia de determinado serviço é mais eficaz do que a de outro? A tecnologia “A” fornece mais benefícios do que a tecnologia “B”?);
  • 24. Epidemiologia 4) Na vigilância epidemiológica (que informação devemos coletar, observar? Que atitudes tomar para prevenir, controlar ou erradicar a doença?).
  • 25. Dados  Podem ser registrados de forma:  Contínua – óbitos, nascimentos, doenças de notificação obrigatória  Periódica – recenseamento da população e levantamento do índice CPO (dentes cariados, perdidos e obturados)  Ocasional – pesquisas para conhecer a prevalência da hipertensão arterial ou diabetes em uma comunidade, em determinado momento
  • 26. Dados  Importância para a análise de situação de saúde:  População – número de habitantes, idade, sexo, raça  Sócio-econômicos – renda, ocupação, classe social, tipo de trabalho, condições de moradia e alimentação  Dados ambientais – poluição, abastecimento de água, tratamento de esgoto, coleta e disposição do lixo  Serviços de saúde – hospitais, ambulatórios,
  • 27. Banco de dados  No Brasil:  SIM – Sistema de Informação sobre Mortalidade  SINASC – Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos  SINAN – Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação  SIA/SUS - Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde  SIH/SUS - Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde
  • 28. Banco de dados  É importante considerar que tanto a informação derivada de dados de doenças (morbidade), como de mortalidade, apresentam vantagens e limitações.  É muito conhecido, no meio da saúde, o termo “ponta de iceberg” para referir-se a uma característica desses dados, ou seja, ambos (especialmente a mortalidade) representam apenas uma parcela da população (a “ponta do iceberg”): a que morre ou a que chega ao serviço de saúde e
  • 29. Banco de dados Ponta do iceberg Casos conhecidos Casos assintomáticos Casos sintomáticos que não procuram o serviço de saúde Casos que procuram o serviço de saúde, mas não são diagnosticados
  • 30.
  • 32.
  • 33. Informação na saúde Um Sistema de Informação pode ser definido tecnicamente como um conjunto de componentes inter-relacionados que coleta (ou recupera), processa, armazena e distribui informação para dar suporte à tomada de decisão e ao controle da organização (LAUDON e LAUDON, 1999, p. 4)
  • 34. Informação na saúde  ABRASCO: “Informação é um direito de todos e dever do Estado e que o acesso à informação constitui um dos alicerces do projeto.  Lei 8080/90 no artigo 47: a organização pelo MS, em articulação com os níveis estaduais e municipais do SUS, de um Sistema Nacional de Informações em Saúde – SIS, integrado em todo o território nacional, abrangendo questões epidemiológicas e de prestação de serviço. There are three kinds of lies: lies, damned lies, and statistics. Benjamin Disraeli British politician (1804 - 1881)
  • 35.  A OMS define SIS como um mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão da informação necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde. Considera-se que a transformação de um dado em informação exige, além da análise, a divulgação, e inclusive recomendações para a ação.
  • 37.  Denomina-se SIS ao conjunto de unidade de produção, análise e divulgação de dados que atuam com a finalidade de atender às necessidades de informações de instituições, programas, serviços, podendo ser informatizados ou manuais.  Gerenciar um serviço de saúde significa cuidar dos aspectos organizacionais e funcionais, tal como em qualquer empresa. Isso quer dizer que gerenciar sistemas de saúde requer lidar com aspectos administrativos como controlar estoques de materiais, equipamentos, gerir finanças, recursos humanos, etc., isto é, controlar aspectos que representam as condições de organização e funcionamento dos serviços de saúde. Informação na saúde
  • 38.  Mas principalmente, em saúde, há os aspectos gerados pela prática de saúde, isto é, aqueles decorrentes do atendimento prestado, do ato clínico, ao indivíduo ou à coletividade ou à ambos. Informação na saúde
  • 40.  distribuição da população nos municípios;  tendência da fecundidade no Brasil e nas regiões, tendência da expectativa de vida e mudanças na distribuição etária da população brasileira no tempo e segundo regiões;  idH no Brasil e estados, tendências e o idHm segundo raça/cor;  escolaridade segundo raça/cor; Alguns indicadores
  • 41. Alguns indicadores  analfabetismo, em pessoas de 15 anos ou mais, sendo definido como incapacidade de escrever e ler um bilhete simples. Foi analisada a tendência deste indicador segundo os estados e sua distribuição segundo o porte populacional do município em 2004;  proporção da população servida por água, sendo definido como percentual de pessoas em domicílios com abastecimento de água por meio de rede geral  com canalização interna ou por meio de poço ou nascente com canalização interna. Foi analisada a tendência deste indicador segundo os estados e sua distribuição segundo o porte populacional do município em 2004;
  • 42. Indicadores de Eficiencia: Recursos; produtividade; utilização da capacidade instalada; Utilização da capacidade operacional; distribuição dos gastos por tipo de atenção; Indicadores de Eficácia: Cobertura alcançada através das acões produzidas; concentração de procedimentos; resolutividade; Indicadores de Efetividade: Epidemiológicos(mortalidade, morbidadee fatoresde risco); demográficos; sócio-economicos. Alguns indicadores
  • 43. 19.9 19.3 18.9 17.9 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Coeficiente Coeficiente de mortalidade infantil Informação na saúde 22.1 28.6 32.9 36.6 40.3 44.0 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Proporção(%) Proporção da população coberta pelo Programa Saúde da Família
  • 45.  Sistema desenvolvido especialmente para gerenciamento dos dados obtidos a partir da atenção prestada aos usuários de comunidades atendidas pelos profissionais das equipes de Saúde da Família e de Agentes Comunitários de Saúde. SIAB
  • 46.  Conceitos Básicos • Território • Problema • Responsabilidade Sanitária  Possibilidades  conhecer a realidade sócio-sanitária da população acompanhada;  avaliar a adequação dos serviços de saúde oferecidos, e readequá-los, sempre que necessário;  melhorar a qualidade dos serviços de saúde. SIAB
  • 47. INFORMAÇÕES E VARIÁVEIS 1. Cadastramento das famílias • Características das pessoas; • Características dos domicílios; • Condição de saneamento; • Outras informações relevantes. SIAB
  • 48. 2. Acompanhamento de grupos de risco • Crianças menores de 5 anos; • Gestantes; • Pessoas com hipertensão arterial; • Pessoas com diabetes; • Pessoas com tuberculose; • Pessoas com hanseníase. SIAB
  • 49. 3. Registros de atividades, procedimentos e notificações •Produção; •Notificação de agravos e situação SIAB
  • 50. Avanços  Análise desagregada das informações do município (microárea, área e segmento);  Definição dos dados a serem coletados a partir de problemas relevantes;  Base cadastral da população atualizada.  Agilidade em disponibilizar os indicadores.  Orienta para o planejamento e tomada de decisão no nível local. SIAB
  • 51. Limites  Base tecnológica não condizente com a realidade atual;  Não abrange toda a atenção básica de saúde, somente a Estratégia Saúde da Família e de Agentes Comunitários de Saúde;  Não integra com outros sistemas de informação em saúde, gerando retrabalho;  Não disponibiliza dados individualizados;  Não acompanhou as políticas vigentes. SIAB
  • 52. Situação Atual  Integração com o SCNES para o cadastro das equipes, com validade a partir do mês de agosto/2007;  Trabalho conjunto com o Dasis/SVS para análise do banco de dados, buscando: 1. Reafirmar ou não os pontos frágeis; 2. Definir novos critérios da limpeza da base de dados; 3. Levantar perguntas avaliativas não respondidas pelo Siab. SIAB
  • 53. Situação Atual  Abrangência: todos os municípios que aderiram à Estratégia Saúde da Família e de Agentes Comunitários de Saúde (em junho/2007 – 2.240 municípios com dados da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde e 5.178 municípios com a Estratégia de Saúde da Família ) SIAB
  • 54. SIA-SIH Informações Assistenciais  Sistema de Informações Hospitalares do SUS- SIH/SUS  Descrição  Estrutura  Fluxo  Potencialidades e Limitações  Indicadores
  • 55. SIA-SIH  Estrutura  SIH / SUS  Instrumento - AIH (Autorização de Internação Hospitalar)  Caracterização das Internações (Individualizada)  Natureza do evento (diagnóstico, procedimentos, SADT e SP...)  Valores Pagos (Procedimentos)  Cadastro das Unidades - CH (Leitos, Gestão, Natureza...)
  • 56. SIA-SIH  POTENCIALIDADES E LIMITAÇÕES  Aspectos positivos  Extrema Agilidade (45 - 60 dias);  Sistema nacional (disponível para a população);  Sofre auditoria e críticas para pagamento ;  Registros sistemático mensal (controle/avaliação);  Dados desagregados por indivíduo e hospitais (planejamento e gestão);  Informações de morbidade das doenças crônico-degenerativas;  Permite o monitoramento de agravos e vigilância epidemiológica;  Possibilita a construção de diferentes indicadores de saúde.
  • 57. SIA-SIH  Aspectos negativos  Cobertura - rede do SUS (70-80%);  Informações seletivas (morbidade);  Suspeita de fraudes (reduz a confiabilidade);  Não identifica todas as re-internações;  Sofre diversas alterações (política, dinâmica da assistência);  Informações “secundárias” mal preenchidas (qualidade);
  • 58. SIA-SIH INDICADORES: Assistenciais • Perfil da rede hospitalar (natureza, gestão) • Oferta de leitos e clínicas disponíveis; • Serviços e procedimentos realizados; • Meios diagnósticos e terapêuticos; • Evolução do paciente e tempo de internação; • Valores pagos com a internação (faturamento dos hospitais) Epidemiológicos • Frequências absoluta e relativa • Coeficiente de internação ou mortalidade hospitalar • Razão entre de internação e notificação de agravos • Coeficientes específicos (causa, sexo e faixa etária)
  • 59. SIA-SIH  Estrutura  SIH / SUS  Instrumento - AIH (Autorização de Internação Hospitalar)  Caracterização das Internações (Individualizada)  Natureza do evento (diagnóstico, procedimentos, SADT e SP...)  Valores Pagos (Procedimentos)  Cadastro das Unidades - CH (Leitos, Gestão, Natureza...)
  • 60. SIM Sistema de Informação de Mortalidade - S I M Descrição Estrutura Fluxo Potencialidades e Limitações Indicadores
  • 61. SIM
  • 62. POTENCIALIDADES E LIMITAÇÕES Aspectos positivos  Contém dados sobre as características de todos os óbitos;  É universal, com cobertura e confiabilidade relativamente boa;  Possibilita a construção de indicadores que permitem uma aproximação da situação de saúde da população e do risco de morte;  Permite a observação de diferenciais de mortalidade através da espacialização dos óbitos;  Permite a elaboração de estatísticas necessárias para o planejamento e avaliação das ações de saúde. SIM
  • 63.  Aspectos negativos  Pouca agilidade no processamento dos dados;  Sub-registro e Subnotificação;  Acentuado número de óbitos por causa mal definida;  Preenchimento inadequado de diversos campos da DO. SIM
  • 64. Indicadores  Mortalidade Geral  Mortalidade Infantil  Mortalidade Materna  Mortalidade por causas e/ou idades específicas  Mortalidade Proporcional por causa e/ou faixa etária SIM
  • 65. SINASC Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC Descrição Estrutura Fluxo Potencialidades e Limitações Indicadores
  • 66. SINASC POTENCIALIDADES E LIMITAÇÕES Aspectos positivos  Contém informações sobre as características dos Nascidos Vivos, das mães, da gestação e do parto;  Tem cobertura universal;  Possibilita a construção de importantes indicadores (CMI e RMM);  Permite a observação de RNs com risco de vida;  Serve de base para o planejamento, adoção de ações específicas voltadas ao grupo materno-infantil
  • 67. SINASC Aspectos negativos  Pouca agilidade no processamento dos dados;  Sub-registro e Subnotificação;  Preenchimento inadequado de diversos campos da DN.
  • 68. SINASC INDICADORES  Taxa de Fecundidade  Taxa de Natalidade  Mortalidade Infantil e Materna (denominador)  Proporção de Gravidez na Adolescência  Proporção de Recém-Nascidos com Baixo Peso  Proporção de Partos Cesáreos e/ou Domiciliares
  • 69. CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES Instrumento - FCES (Ficha Cadastral de Estabelecimentos de Saúde) Estabelecimentos e Profissionais (Indicadores e Consultas) Brasil – UF - Municípios
  • 70. rie Temporal (ST)  es ordenadas no tempo;  uma  o do tempo (hora, dia, semana, mês, ano etc);  o e controle;  rio (irregularidades).
  • 72. Tendências  Taxas anuais de mortalidade por tuberculose padronizadas por idade (p/100.000 habitantes) -
  • 73. Sazonalidade  es regulares da freqüência de uma doença dentro do odo de um ano, s ticas  o, (KUNST et al, 1993; SAEZ et al., 1995);  procura de locais secos) (PEREIRA, 1995);
  • 74. Sazonalidade  o;  - - o)  ia de inverno). (ROBINS-BOWNE, 1984)  o  o a aumentar com o aquecimento global
  • 76. Sarampo e a seus sintomas
  • 77. Ciclicidade  o regulares da freqüência de uma doença em odos maiores que um ano  – o)
  • 79. Monitoramento e Controle  Detectar precocemente mudanças na freqüência das doenças  ries temporais  - gica

Hinweis der Redaktion

  1. O Datasus disponibiliza informações que poderão servir de subsídios para: análise objetiva da situação sanitária, tomada de decisões baseadas em evidências e programação de ações de saúde.
  2. Fluxo das informações para planejamento.
  3. Compõem obrigatoriamente os sistemas de gerência em saúde os sistemas informativos da condição do doente, de sua vida, do meio ambiente e de outros fatores que interferem no processo saúde-doença e que constituem os Sistemas de Informação em Saúde (SIS). As bases de dados sobre condições de saúde, são algo extremamente rico, embora de acesso árduo pela internet. Mas não deve ser empecilho que a ESF (Equipe de Saúde da Família) analise as informações e trace suas metas a partir disso. Atualmente o Bolsa Família também faz parte das bases de dados do SUS, posto que o recurso do mesmo origina-se da Saúde.
  4. As fontes de informação dos SIS poderiam ser divididas de várias maneiras. Uma das maneiras mais práticas é o uso da origem. Observa-se então que duas fontes podem originar informações relevantes para a saúde: Informações baseadas na população e informações baseadas no serviço de saúde (fig 2.)Obviamente nem todas as bases de dados ou referências de informação, são claramente definidas em um setor ou outro. A IDB (Indicadores e Dados Básicos para a Saúde) é um exemplo típico, já que são produtos de uma ação integrada, diretamente trabalhado pelas instituições responsáveis pelos principais sistemas de informação de base nacional utilizados - Ministério da Saúde, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Ministério da Previdência Social.
  5. Número de óbitos de menores de 1 ano de idade (inclusive os de menores de 1 ano ignorados – código 400), de 2000 a 2004, por local de residência. Fonte: SIM Número de nascidos vivos, de 2000 a 2004, por local de residência da mãe. Fonte: SINASC 1.000 Não foi feita qualquer correção por subnotificação, seja do numerador como do denominador. Por isto os indicadores não são compatíveis com os do IDB-2005, por exemplo. Proporção da população coberta pelo Programa de Saúde da Família 2000 a 2006 Número de pessoas cadastradas, de 2000 a 2006, por município. Fonte: SIAB População, de 2000 a 2006. Fonte: Base demográfica 100 Foi utilizado o número de pessoas cadastradas no último mês disponível do ano (dezembro de 2000 a 2006)