3. Conceito de epidemiologia
• Ciência que estuda a distribuição e os determinantes dos
problemas de saúde em populações humanas.
• Ciência que estuda o processo saúde-doença na
sociedade, analisando a distribuição populacional e os
fatores determinantes do risco de doenças, agravos e
eventos associados à saúde, propondo medidas específicas
de prevenção, controle ou erradicação de
enfermidades, danos ou problemas de saúde e de
proteção, promoção ou recuperação as saúde individual e
coletiva, produzindo informação e conhecimento para
apoiar a tomada de decisão no planejamento, na
administração e na avaliação de
sistemas, programas, serviços e ações de saúde
4. Mais um dia na UBSF
Homem de 52 anos entra no seu consultório
preocupado com dor no peito. Início há 2
semanas, quando ele começou a sentir uma dor em
aperto no peito quando ele subia morros. O aperto
durava de 2 a 3 minutos. Vários desconfortos
similares ocorreram desde então. Ele fuma um
maço de cigarros por dia e foi dito a ele que sua
pressão estava um pouco alta. Ele não tem outras
comorbidades ou algo de nota. Também não tem
uso de medicação. Um exame físico completo e ECG
são normais, exceto por uma pressão de 150/100
5. Perguntas
• Muitas perguntas estão na mente dessa
pessoa:
• Estou doente? Quão certo está você? Como
isso irá me afetar? O que pode ser feito em
relação a isso? Quanto irá me custar? O que
irá alterar na minha vida? Que exames eu
devo fazer?
6. Conceito da Epidemiologia Clínica
• É a ciência de fazer predições sobre pacientes
individualmente ao levar em consideração
eventos em grupos de pacientes similares para
assegurar que as predições são acuradas. A
proposta da epidemiologia clínica é
desenvolver e aplicar métodos de observação
clínica que levam a conclusões válidas por
evitar por erros sistemáticos.
8. Gerenciamento da clínica
A o eficiente de qualquer cio
requer alguns requisitos sicos: nio da
tecnologia, uma equipe de trabalho
competente, rigoroso controle de
qualidade, sistema de o na medida
exata, lise de mercado, o da fatia
de mercado a ser conquistada, controle
financeiro, cumprimento de normas legais e
lise de risco.
9. Mitzenberg (2006) nos ensina que a estrutura de
uma organização é definida como a soma dos
processos pelos quais o trabalho pode ser
dividido e a a coordenação das atividades
realizadas por cada indivíduo.
10. Abordagem de processos
A abordagem da gestao de processos avalia
aspectos chave do gerenciamento de qualquer
clínica ou consultório. Isso inclui o projeto e a
prestação de serviços relacionados aos
pacientes, os processos de apoio
administrativo, financeiro e aqueles
relacionados aos fornecedores, ou seja, o
gerenciamento de processos envolve todos os
aspectos operacionais da clínica, que devem ser
determinados, coletados e depois analisados
11. Rotina
Para analisar as rotinas do seu centro de saúde inicie com um levantamento
simples, mensurando tempo para cada atividade, frequência e o tipo ou
função
Função Diári
o
2x
sem
3x
sem
4x
sem
5
sem
Cad
a
15d
Duração Responsável
Acolhimento x 4h Enfermeira
Pré-natal x 4h MFC/Enf
Visita domiciliar x 3h MFC/Enf/TE
Limpeza do
consultório
x 15min/ TE/MFC
Reunião de
equipe
x 2,5h Enfermeira
12. Reflexão
• Para o mapeamento de atividades, reúna sua
equipe e faça um brainstorming sobre os
processos. Reflita, revise e refaça.
• Descubra que processos existem dentro de
sua unidade e dentro de sua equipe.
• Traga eficiência para os processos atuais
14. A Gestão da Clínica
• Tem como objetivo assegurar padrões clínicos
ótimos e, conseqüentemente, melhorar a
qualidade das práticas clínicas
(Department of Health, 1998)
É o conjunto de instrumentos tecnológicos que
permite integrar os diversos pontos de atenção à
saúde para conformar uma rede de atenção à
saúde, capaz de prestar a atenção no lugar certo,
no tempo certo, com o custo certo e a qualidade
certa
(Mendes, 2002)
15. A GESTÃO DA CLÍNICA
Os instrumentos tecnológicos:
Gestão de patologia (Gestão da condição de saúde)
Gestão de casos
Auditoria clínica
Listas de espera
Diretrizes Clínicas
16. Diretrizes clínicas
São instrumentos de normalização do padrão
do cuidado em saúde.
Propósito: orientar os profissionais de saúde
quanto às intervenções clínicas, pautadas em
evidência científica.
Busca: alcançar melhoria do atendimento.
(EDDY, 1990)
18. Diretrizes clínicas
Funções gerencial:
Controlar a variabilidade clínica nos serviços de
saúde;
Instrumentalizar os profissionais na tomada de
decisões;
Homogeneizar as condutas clínicas.
(MENDES, 2002)
24. Protocolos clínicos
Normalizam o padrão de atendimento à
determinada patologia ou condição, identificando
as ações de prevenção, diagnóstico, cura/cuidado
ou reabilitação em um ponto de atenção
específico.
(MENDES, 2002)
25. Protocolos clínicos
Objetivo de prestar a atenção à saúde
adequada em relação a partes do processo da
condição/patologia e em um ponto de atenção à
saúde específico.
26. Protocolos clínicos e
linhas-guia
Exemplo:
Normalização da atenção ao pré-natal, ao parto
e ao puerpério, em todos os pontos de atenção à
saúde: linha-guia
Detalhamento do diagnóstico e tratamento da
toxoplasmose, uma parte de todo o processo:
protocolo clínico.
27. Protocolos clínicos e
linhas-guia
Linha-guia: desenvolvida por grau de risco,
envolve a estratificação de risco.
Ex: uma linha-guia não normaliza ações para
gestante em geral, mas procura estratificar essa
condição em grupos de risco que implicam em
manejos clínicos diferentes.
28. Protocolos clínicos e
linhas-guia
Protocolos clínicos: normalizam parte do
processo da condição ou patologia, num único
ponto de atenção do sistema integrado de
serviços de saúde.
Ex: protocolo pode ser desenvolvido para o uso
de determinado medicamento para uma
população com uma dada condição
29. Diretrizes clínicas
Assim, pode-se dizer que as diretrizes clínicas
devem orientar as equipes de saúde quanto ao
planejamento local, fornecendo indicadores,
parâmetros e elementos para a construção de um
sistema de informação gerencial, permitindo o
monitoramento e avaliação das ações.
(MENDES, 2002)
30. DIRETRIZ
CLÍNICA
MUDANÇA DE
COMPORTAMENTO
DOS PROFISSIONAIS
MUDANÇA DE
COMPORTAMENTO
DOS USUÁRIOS
MELHORIA GERENCIAL
EDUCAÇÃO PERMANENTE
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
DESENVOLVIMENTO
GERENCIAL
INSTRUMENTOS
GERENCIAIS: PRONTUÁRIO
CLÍNICO, AUDITORIA CLÍNICA,
SISTEMA DE INFORMAÇÃO
GERENCIAL
CONTRATUALIZAÇÃO DAS
EQUIPES
FONTE: MENDES (2004)
A IMPLANTAÇÃO DAS
LINHAS-GUIA
32. A GESTÃO DE PATOLOGIAS
(Gestão da condição de saúde)
33. O CONCEITO DE GESTÃO
DE PATOLOGIA
Consiste no desenvolvimento de um conjunto de
intervenções educacionais e gerenciais,
relativas a determinada condição ou patologia,
definidas pelas diretrizes clínicas, com o objetivo
de melhorar a qualidade da atenção à saúde e a
eficiência dos serviços.
FONTE: TODD & NASH (1997); COUCH (1998); MENDES (NO PRELO)
34. O CONCEITO DE GESTÃO
DE PATOLOGIA
Envolve intervenções na promoção da saúde,
na prevenção da condição ou doença e, no seu
tratamento e reabilitação.
Engloba o conjunto de pontos de atenção à
saúde de uma rede assistencial.
35. O CONCEITO DE GESTÃO
DE PATOLOGIA
É uma mudança radical na
abordagem clínica.
36. O CONCEITO DE GESTÃO
DE PATOLOGIA
Supera o modelo médico individual a um doente,
ações curativas e reabilitadoras PARA...
Uma abordagem pautada numa população
adscrita, identificando pessoas em risco de
adoecer ou adoecidas.
37. O CONCEITO DE GESTÃO
DE PATOLOGIA
Ênfase: na promoção da saúde e/ou ação
preventiva, ou a atenção adequada, com
intervenção precoce objetivando melhores
resultados e menores custos.
38. O CONCEITO DE GESTÃO
DE PATOLOGIA
Indicada: para o manejo das condições crônicas
que demandam atenção por longo tempo e em
diferentes pontos de atenção à saúde.
40. CONCEITO DE GESTÃO DE
CASOS
É um processo que se desenvolve entre o gestor de
caso e o usuário do serviço de saúde para planejar,
monitorar e avaliar opções e serviços, de acordo com
as necessidades da pessoa, com o objetivo de
propiciar uma atenção de qualidade, personalizada e
humanizada
41. CONCEITO DE GESTÃO DE
CASOS
Essência?
Relação próxima e personalizada entre o um gestor
de caso e um usuário do serviço de saúde.
42. GESTÃO DE CASOS
Objetivos:
advogar as necessidades e expectativas de
usuários em situação especial
prover o serviço certo ao usuário certo
aumentar a qualidade do cuidado
diminuir a fragmentação da atenção
43. GESTÃO DE CASOS
Permite
Identificar as pessoas com maior risco,
acompanhar e controlar o curso da doença.
Assim, é possível minimizar o custo da
doença, melhorar a qualidade e autonomia de
vida.
44. GESTÃO DE CASOS
Gestor de caso
Pode ser um enfermeiro ou assistente social.
Em alguns casos: grupo de profissionais.
45. GESTÃO DE CASOS
Um bom gestor de caso?
Fundamental: conhecer a natureza dos
serviços oferecidos em toda a rede
assistencial, ser bom negociador e hábil na
comunicação.
46. GESTÃO DE CASOS
Gestor de caso?
Responsabiliza-se por uma pessoa em toda a
duração da condição/doença e analisa a
necessidade da atenção e a propriedade dos
serviços ofertados e recebidos.
Assim...
47. GESTÃO DE CASOS
Gestor de caso?
Deve coordenar a atenção, utilizando-se dos
serviços que compõem o sistema e observar o
plano terapêutico.
48. PRONTUÁRIO CLÍNICO
Ministério da Saúde
“ Prontuário é todo acervo documental
padronizado, organizado e conciso referente
ao registro dos cuidados prestados ao
paciente e também os documentos
relacionados a essa assistência”.
50. AUDITORIA NA CLÍNICA
Analisa, de forma sistemática e crítica, a
qualidade da atenção à saúde, avaliando
diagnóstico e tratamento, uso dos recursos e
os resultados para os paciente.
52. Onde estamos ?
VOLTADO PARA
INDIVÍDUOS
Onde
pretendemos
chegar ?
VOLTADO PARA
UMA
POPULAÇÃO
FONTE: FERNANDEZ (2003) MENDES (2007)
A GESTÃO DOS SISTEMAS DE SERVIÇOS DE
SAÚDE NO INÍCIO DO SÉCULO XXI
53. Onde estamos ?
O SUJEITO É O
PACIENTE
Onde
pretendemos
chegar ?
O SUJEITO É
AGENTE DE SUA
SAÚDE
FONTE: FERNANDEZ (2003) MENDES (2007)
A GESTÃO DOS SISTEMAS DE SERVIÇOS DE
SAÚDE NO INÍCIO DO SÉCULO XXI
55. Onde estamos ?
ÊNFASE NAS AÇÕES
CURATIVAS
Onde
pretendemos
chegar ?
ATENÇÃO
INTEGRAL
FONTE: FERNANDEZ (2003) MENDES (2007)
A GESTÃO DOS SISTEMAS DE SERVIÇOS DE
SAÚDE NO INÍCIO DO SÉCULO XXI
56. A GESTÃO DOS SISTEMAS DE SERVIÇOS DE
SAÚDE NO INÍCIO DO SÉCULO XXI
Assim, as transformações são
necessárias para que ocorra
melhoria da qualidade da
atenção à saúde.
57. Onde estamos ?
CUIDADO
PROFISSIONAL
Onde pretendemos
chegar ?
CUIDADO
MULTIPROFISSIONAL
FONTE: FERNANDEZ (2003) MENDES (2007)
A GESTÃO DOS SISTEMAS DE SERVIÇOS DE
SAÚDE NO INÍCIO DO SÉCULO XXI