A Espondilite Anquilosante é uma doença autoimune que acomete principalmente homens jovens, causando dor na coluna e articulações. Seu diagnóstico envolve exames de imagem e laboratoriais. O tratamento inicial inclui anti-inflamatórios e fisioterapia, podendo progredir para medicamentos biológicos em casos resistentes. Manter estilo de vida saudável é importante para o controle dos sintomas.
3. O Que é Espondilite Anquilosante?
• A espondilite anquilosante (EA), é uma doença
auto imune que acomete principalmente
homens (mas também pode acometer
mulheres) em idade jovem – 2a a 3a década de
vidas.
• Ainda não sabemos o que desencadeia a
doença, mas sabemos que algumas pessoas
tem maior propensão (genética) a desenvovê-
la no decorrer da sua vida.
4. • A espondilite anquilosante (EA), é uma doença
auto imune que acomete principalmente
homens (mas também pode acometer
mulheres) em idade jovem – 2a a 3a década de
vidas.
• Ainda não sabemos o que desencadeia a
doença, mas sabemos que algumas pessoas
tem maior propensão (genética) a desenvovê-
la no decorrer da sua vida.
5. A quais sintomas devemos ficar
atentos?
• A doença se apresenta na maioria das vezes
com dor lombar inflamatória.
• Essa dor se caracteriza da seguinte maneira:
Dor em região baixa da coluna – muitas vezes em
região de glúteos.
Principalmente no período da manhã! A pessoa
acorda com muita dor mas no decorrer do dia ela vai
melhorando, conforme ela caminha, se alonga e se
exercita.
6. Posso ter outros sintomas?
• Sim! O paciente portador de EA também pode
apresentar:
Dor no pescoço (região cervical).
Dor no quadril.
Dor na região do peito, próximo ao osso esterno.
Inchaço e dor das articulações (artrite)
Principalmente em joelhos e tornozelos.
Tendinites.
Olho vermelho e doloroso (uveíte).
10. Como é feito o diagnóstico?
A parte fundamental é a história que você
conta ao seu médico.
Ele também ira te examinar, muitas vezes
usando fitas métricas e réguas específicas.
Após esses passos ele deverá recorrer a alguns
exames que o auxiliarão no diagnóstico.
13. Quais exames?
Ele poderá solicitar tanto o raio-x quanto a
ressonância magnética das articulações
sacroilícas (bacia) e de toda a coluna (lombar,
dorsal e cervical).
A ressonância magnética tem um papel bastante
importante pois pode ajudar a fazer o diagnóstico de
maneira mais precoce que o raio-x.
16. Os exames de sangue devem sempre incluir:
- Hemograma completo
- VHS (mede a inflamação no organismo)
- PCR (mede a inflamação no organismo)
- Pesquisa do gene HLA B27 (gene que favorece
o surgimento da doença! Nem sempre ele é
positivo em pacientes portadores de EA!)
17. • O seu médico, em posse da sua história
clínica, do seu exame físico e dos exames
solicitados deverá concluir se você é ou não
portador da EA e iniciar o tratamento da
maneira mais rápida possível.
• Quanto mais precoce o tratamento, menor a
chance de sequelas.
18. E se eu não tratar ou demorar muito
para iniciar o tratamento?
• A EA não tratada é muito perigosa pois pode
causar deformidades em toda a coluna,
reduzindo sua qualidade de vida e dificultando
por exemplo, seu trabalho e sua vida familiar.
• Também pode ocorrer uma artrose grave na
articulação do quadril, inclusive com necessidade
de colocação de prótese.
• Os quadros de inflamação do olho (uveíte), são
muito comuns e podem reduzir a acuidade visual.
20. • Os pacientes portadores de EA também tem
mais chance de apresentar:
Osteoporose
AVC
Infarto Agudo do Miocárdio
21. Qual é o tratamento?
• Inicialmente começamos com um anti
inflamatório. Pode ser qualquer um, contanto
que seja utilizado em dose máxima.
• Usar sempre com remédios protetores do
estômago para evitar o surgimento de gastrite
e úlceras do estômago.
• Sempre verificamos se o paciente tem alguma
contra indicação ao uso desses medicamentos
(problemas renais, problemas gástricos, etc…)
22. • Temos como opção ainda utilizar uma droga
como a Sulfassalazina (junto com o anti
inflamatório) principalmente quando o
paciente tiver, além do acometimento da
espondilte na coluna, artrite das articulações
citadas anteriormente.
23. E se eu não melhorar?
• Se você não notar melhora, o seu médico
ainda poderá tentar trocar o anti inflamatório.
• Se mesmo após algum tempo, ou seja, depois
de ter usado dois anti inflamatórios diferentes
por um determinado tempo, você ainda
estiver com sintomas, poderá ser tentado a
terapia biológica.
24. O Que é terapia biológica?
• São as medicações mais modernas,
sintetizadas em laboratório, bastante
empregadas nos pacientes com EA refratária
(que não responderam ao tratamento inicial).
• Na EA, o tipo de medicação se chama anti-
TNF e temos vários remédios aprovados pela
ANVISA.
25. • Essas medicações podem ser feitas por via
endovenosa (na veia) ou subcutânea, com
injeções que podem ser aplicadas por você
mesmo.
• Dentre elas:
- Infliximabe
- Etanercepte
- Golimumabe
- Adalimumabe
- Certolizumabe
26. IMPORTANTE!
• Antes de prescrever o tratamento biológico o
seu médico deverá pesquisar se você tem
alguma das doenças abaixo:
- Tuberculose
- Hepatite B
- Hepatite C
- Infecção ativa de fungos e bactérias
- Problemas cardíacos graves
27. Posso praticar atividade física?
• Pode e deve!
• Todos pacientes com EA devem ser
encorajados a praticar atividade física de
forma regular, no mínimo 3x/semama.
• Pode ser a atividade que você preferir,
evitando apenas atividades que envolvam
muito impacto.
28. O que mais posso fazer para
melhorar?
• Manter sempre um peso adequado, ou seja,
evite engordar e se estiver acima do peso,
tente emagrecer.
• Uma alimentação saudável, sem corantes,
conservantes,frituras e com pouco açúcar,
também deve ser levada em consideração.
29. • Recebendo um diagnóstico rápido, iniciando o
tratamento correto e mudando seu estilo de
vida, você terá uma vida normal e produtiva,
sem dores e sem limitações.
• Faça a sua parte!