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Denuncia recebida:
From: Eliana < Date: 2014-05-27 13:10 GMT-03:00
Uma dezena de árvores centenárias, talvez nativas, frondosas e sadias foram podadas na rua Carlo
Macchi, nº 26., Jardim das Paineiras..
Dados que embasaram as representações protocoladas na PRT15 (Procuradoria do Trabalho em
Campinas), no MPE (Promotoria de Justiça do Meio Ambiente nesta cidade), e números dos protocolos dos
Pedidos de Providências na CPFL. Informo, ainda, que dirigi reclamações aos números 156 da Prefeitura
Municipal e o 153 da Guarda Municipal em Campinas, sem obter, até o momento, qualquer resposta:
1 - uma dezena de árvores centenárias, talvez nativas, frondosas e sadias foram podadas na rua Carlo
Macchi, nº 26., Jardim das Paineiras, na lateral voltada para a rua Francisca Pompeo de Camargo e na
parte de trás, na Avenida José Bonifácio, na área correspondente ao imóvel ali localizado, em fase final de
reforma, para uso comercial.
A região do Jardim das Paineiras é conhecida como uma das mais bonitas da cidade, fruto de
empreendimento urbano do século passado, nos anos 60. A rua Carlo Macchi é, sem sombra de dúvida,
um cartão de visita do bairro, abrigando belíssimas espécies da flora e fauna brasileiras, até por conta de
ter sido preservada pelos seus cônscios moradores, muitos deles ainda os adquirentes originais dos lotes
daquela década de 60. A convivência com saguis e com diversos pássaros, tudo à sombra das suas
inúmeras árvores de grande porte, têm sido motivo da permanência dos moradores e do zelo deles pelo
meio ambiente sadio e pela beleza existente.
Assim, a devastação recente chocou os moradores da região e a eles resta inexplicável!! Sim, pois não
houve aviso prévio ao estrago, ainda que até o início desta semana que finda, as podas, em geral,
ocorreram em feriados e em finais de semana, de forma paulatina, com o corte alguns galhos das copas e
com uso de moto-serra menos ruidosa. Nem a EMDEC tampouco a CPFL se fizeram presentes.
Todavia, na terça passada, dia 19, a derrubada das árvores tomou proporção mto maior, qdo passou-se
ao corte dos grandes troncos propriamente ditos, com o bloqueio da rua Francisca de Camargo Andrade,
entre a Avenida José Bonifácio e a Rua Carlo Macchi. Até um poste de luz foi derrubado, quando da queda
de uma das árvores. O trânsito ficou interrompido no local, os galhos e troncos tomaram a rua de lado a
lado. No local, cerca de 6 trabalhadores da empresa E.J.A., desprovidos de equipamentos de proteção
individual, realizaram a mutilação total das árvores no trecho referido.
Em cenário de guerra, de ausência mesmo de ordem e lei, esgueiravam-se trabalhadores e transeuntes
entre moto-serras, troncos, galhos e folhas ao chão e em meio à poeira da serragem ocasionada pela
malsinada poda, de modo completamente desassistido e visivelmente inseguro. Uma vez mais, e
curiosamente, a EMDEC e a CPFL não estavam no local, quer seja para a garantia do desvio necessário
dos veículos para vias alternativas e o isolamento da área de risco de queda, quer seja para o corte de
energia, a possibilitar o trabalho seguro dos laboristas ou para garantir a regular transmissão de energia
ao bairro.
Ao final da tarde, para desolação dos cidadãos que se importam com o meio ambiente sadio, com a
paisagem, com a natureza e com a estética, todas as árvores do trecho haviam sido ceifadas, restando
apenas suas fortes e entranhadas raízes, tocos de troncos retalhados, toras na calçada e também nas ruas
Carlo Macchi e Francisca de Camargo Andrade. Alguns galhos foram recolhidos em caminhão da empresa
E.J.A., porém mtos deles ainda permaneceram no local por mais 3 dias, maltratando os que prezam a
urbanidade e pondo em grande risco os veículos e a passagem de pedestres no quarteirão. A CPFL não fez
o reparo do poste derrubado, continuando o trecho sem iluminação.
Na praça no início da rua Carlo Macchi, bem em frente ao imóvel de nº 26, remanesceram solitários dois
flambloyants, que certamente também estão na mira da ação predatória acima narrada. Um deles já deve
ter sido regado com algum produto para adoecê-lo e o outro teve dois grandes galhos cortados!!!! Fica
aqui um alerta e uma súplica para que ao menos tais espécies sejam preservadas da fúria predatória
nesta última semana testemunhada!!!!!
Observo, ainda, que a derrubada ainda pode ser flagrada neste momento (11h30 de 26/05) - no
flamboyant maior da praça, a seiva de um galho cortado nesta manhã ainda está escorrendo!!!!!. No
último sábado e nesta manhã, a situação é idêntica à já descrita, sem a presença da CPFL ou EMDEC, com
a rua interditada por cones da E.J.A., agora com 2 postes de iluminação derrubados na rua Francisca
Pompeo de Camargo. A rua está absolutamente escura e a CPFL afirmou que não há data prevista para
reparo, pois depende de material da Prefeitura para fazê-lo!!!!!! Friso que o local é perigoso, pois
inúmeros assaltos já aconteceram na esquina do farol dessa rua com a Avenida José Bonifácio. Fotografei
td novamente.
2 - As perguntas que não querem calar são as seguintes:
a - a quem pertence a obra da rua Carlo Macchi nº 26???
b - quem fez os projetos da reforma do imóvel e o paisagístico???
c - há licença para a poda radical de mais de uma dezena de árvores centenárias, sadias, frondosas e
belas?? Quem deu tal licença?
d - qual a razão para a ausência da CPFL e EMDEC no curso do desmatamento?
e - a quem aproveita o desmatamento???
f - como será reparado o dano à flora e fauna locais? Para onde irão os pássaros e saguis da região???
Sob a ótica dos moradores do entorno, brutalmente agredidos em seus direitos ao meio ambiente sadio,
verdadeira e legitimamente indignados com o dano ocorrido, o abate indiscriminado relatado objetivou só
e levianamente propiciar uma maior visibilidade à fachada do estabelecimento comercial que ali será
instalado e um maior número de vagas para estacionamento!!!!!
O dano ambiental e paisagístico é imenso, urge apuração de responsabilidade e reparação.
3 - Dados adicionais:
1 - Trata-se de reforma de imóvel para fins comerciais, onde será instalada a nova loja da Ribeiro e
Pavani, ora localizada na Avenida José Bonifácio, nº 2496 - Jardim Flamboyant, Campinas - SP, 13092-
305, fone: 19 3252-8858º , sendo 68.413.236/0001-93 o CNPJ de seu Centro de Distribuição localizado na
Rodovia do Açúcar, km 23,5 (Taperinha);
2 - A obra está sendo realizada pela Construtora Nogueira Porto, com sede na Avenida Dr. Jesuíno
Marcondes Machado, nº 671, Nova Campinas, Campinas, 13092-108;
3 - A empresa que está fazendo a poda de árvores frondosas e centenárias no local é a E.J.A. Serviços,
site ejaserviços.com.br, fones 19-3272-0438 e 3385-3326.
4 - Mais de 50 fotos documentam o relatado. (cd em minha posse)
5 - protocolos na CPFL: 20/05/2014: nº 9038704898, 24/05: nº 9038704903, 25/05: nº 9038709742
Eliana N
A12 CORREIO POPULAR
Campinas, terça-feira, 27 de maio de 2014
CIDADES
Poda de 12 árvores gera
críticas no Jd. Paineiras
MEIO AMBIENTE
A retirada de 12 árvores no
Jardim Paineiras, em Campinas,
mobilizou moradores que se
uniram para saber o motivo da
derrubada das plantas, entre elas
quatro figueiras de grande porte,
que estariam sadias e plantadas
no local há pelo menos 50 anos, e
protocolaram denúncias em
órgãos públicos. A procuradora
Eliana Minicucci fez a denúncia
na última semana à Promotoria
do Meio Ambiente. Ela também
escreveu uma carta aberta à
população. A empresa que
realiza o serviço, a EJA Serviços,
apresentou o laudo técnico da
Prefeitura, de 10 de abril, que
autoriza a retirada e prevê a
compensação ambiental com
300 mudas de ipê-amarelo e
roxo. A Administração confirma
a legalidade do laudo, que atesta
que a vistoria feita no local
indicou árvores plantadas em
área pública. São cinco
pinheiros-budistas — espécie
exótica de uso ornamental —,
duas chefleras e uma aroeira
que, segundo o laudo, apresenta
estado vegetativo prejudicado e
com queda parcial. Já as quatro
figueiras teriam sido plantadas
de forma irregular porque
possuem “sistema radicular
extremamente agressivo e porte
inadequado, causando danos
permanentes ao passeio, guias e
sarjetas”. A procuradora
apresentou ainda denúncia à
Procuradoria do Trabalho, por
ter flagrado os funcionários sem
os equipamentos de proteção.
Ontem, os empregados estavam
com os capacetes. Para Eliana, a
poda é radical e desnecessária,
uma vez que as árvores não
prejudicam a vista ou a vitrine do
prédio, que será uma loja de
imóveis. Outros moradores do
entorno também estão
indignados com a retirada das
plantas. A EJA Serviços informou
que tem permissão para retirar
as árvores e que trabalha de
forma adequada. O proprietário
da empresa, Edson Josealdo
Júnior, afirmou que as árvores
eram inadequadas pois
danificam o passeio, o esgoto e o
asfalto da rua, além de dificultar
a passagem de cadeirantes e
comprometer a rede elétrica.
Essas informações, segundo ele,
estão na conclusão do laudo
técnico. Sobre a denúncia de
falta de equipamentos de
proteção individual, o
proprietário da empresa afirmou
que os trabalhadores seguem
todas as normas necessárias e
que possuem certificado de
treinamento. A construtora
Nogueira Porto, responsável pela
obra no imóvel, não se
pronunciou sobre o caso. (AAN
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Poda de 12 árvores gera críticas no Jd. Paineiras

  • 1. Denuncia recebida: From: Eliana < Date: 2014-05-27 13:10 GMT-03:00 Uma dezena de árvores centenárias, talvez nativas, frondosas e sadias foram podadas na rua Carlo Macchi, nº 26., Jardim das Paineiras.. Dados que embasaram as representações protocoladas na PRT15 (Procuradoria do Trabalho em Campinas), no MPE (Promotoria de Justiça do Meio Ambiente nesta cidade), e números dos protocolos dos Pedidos de Providências na CPFL. Informo, ainda, que dirigi reclamações aos números 156 da Prefeitura Municipal e o 153 da Guarda Municipal em Campinas, sem obter, até o momento, qualquer resposta: 1 - uma dezena de árvores centenárias, talvez nativas, frondosas e sadias foram podadas na rua Carlo Macchi, nº 26., Jardim das Paineiras, na lateral voltada para a rua Francisca Pompeo de Camargo e na parte de trás, na Avenida José Bonifácio, na área correspondente ao imóvel ali localizado, em fase final de reforma, para uso comercial. A região do Jardim das Paineiras é conhecida como uma das mais bonitas da cidade, fruto de empreendimento urbano do século passado, nos anos 60. A rua Carlo Macchi é, sem sombra de dúvida, um cartão de visita do bairro, abrigando belíssimas espécies da flora e fauna brasileiras, até por conta de ter sido preservada pelos seus cônscios moradores, muitos deles ainda os adquirentes originais dos lotes daquela década de 60. A convivência com saguis e com diversos pássaros, tudo à sombra das suas inúmeras árvores de grande porte, têm sido motivo da permanência dos moradores e do zelo deles pelo meio ambiente sadio e pela beleza existente. Assim, a devastação recente chocou os moradores da região e a eles resta inexplicável!! Sim, pois não houve aviso prévio ao estrago, ainda que até o início desta semana que finda, as podas, em geral, ocorreram em feriados e em finais de semana, de forma paulatina, com o corte alguns galhos das copas e com uso de moto-serra menos ruidosa. Nem a EMDEC tampouco a CPFL se fizeram presentes. Todavia, na terça passada, dia 19, a derrubada das árvores tomou proporção mto maior, qdo passou-se ao corte dos grandes troncos propriamente ditos, com o bloqueio da rua Francisca de Camargo Andrade, entre a Avenida José Bonifácio e a Rua Carlo Macchi. Até um poste de luz foi derrubado, quando da queda de uma das árvores. O trânsito ficou interrompido no local, os galhos e troncos tomaram a rua de lado a lado. No local, cerca de 6 trabalhadores da empresa E.J.A., desprovidos de equipamentos de proteção individual, realizaram a mutilação total das árvores no trecho referido. Em cenário de guerra, de ausência mesmo de ordem e lei, esgueiravam-se trabalhadores e transeuntes entre moto-serras, troncos, galhos e folhas ao chão e em meio à poeira da serragem ocasionada pela malsinada poda, de modo completamente desassistido e visivelmente inseguro. Uma vez mais, e curiosamente, a EMDEC e a CPFL não estavam no local, quer seja para a garantia do desvio necessário dos veículos para vias alternativas e o isolamento da área de risco de queda, quer seja para o corte de energia, a possibilitar o trabalho seguro dos laboristas ou para garantir a regular transmissão de energia ao bairro. Ao final da tarde, para desolação dos cidadãos que se importam com o meio ambiente sadio, com a paisagem, com a natureza e com a estética, todas as árvores do trecho haviam sido ceifadas, restando apenas suas fortes e entranhadas raízes, tocos de troncos retalhados, toras na calçada e também nas ruas Carlo Macchi e Francisca de Camargo Andrade. Alguns galhos foram recolhidos em caminhão da empresa E.J.A., porém mtos deles ainda permaneceram no local por mais 3 dias, maltratando os que prezam a urbanidade e pondo em grande risco os veículos e a passagem de pedestres no quarteirão. A CPFL não fez o reparo do poste derrubado, continuando o trecho sem iluminação.
  • 2. Na praça no início da rua Carlo Macchi, bem em frente ao imóvel de nº 26, remanesceram solitários dois flambloyants, que certamente também estão na mira da ação predatória acima narrada. Um deles já deve ter sido regado com algum produto para adoecê-lo e o outro teve dois grandes galhos cortados!!!! Fica aqui um alerta e uma súplica para que ao menos tais espécies sejam preservadas da fúria predatória nesta última semana testemunhada!!!!! Observo, ainda, que a derrubada ainda pode ser flagrada neste momento (11h30 de 26/05) - no flamboyant maior da praça, a seiva de um galho cortado nesta manhã ainda está escorrendo!!!!!. No último sábado e nesta manhã, a situação é idêntica à já descrita, sem a presença da CPFL ou EMDEC, com a rua interditada por cones da E.J.A., agora com 2 postes de iluminação derrubados na rua Francisca Pompeo de Camargo. A rua está absolutamente escura e a CPFL afirmou que não há data prevista para reparo, pois depende de material da Prefeitura para fazê-lo!!!!!! Friso que o local é perigoso, pois inúmeros assaltos já aconteceram na esquina do farol dessa rua com a Avenida José Bonifácio. Fotografei td novamente. 2 - As perguntas que não querem calar são as seguintes: a - a quem pertence a obra da rua Carlo Macchi nº 26??? b - quem fez os projetos da reforma do imóvel e o paisagístico??? c - há licença para a poda radical de mais de uma dezena de árvores centenárias, sadias, frondosas e belas?? Quem deu tal licença? d - qual a razão para a ausência da CPFL e EMDEC no curso do desmatamento? e - a quem aproveita o desmatamento??? f - como será reparado o dano à flora e fauna locais? Para onde irão os pássaros e saguis da região??? Sob a ótica dos moradores do entorno, brutalmente agredidos em seus direitos ao meio ambiente sadio, verdadeira e legitimamente indignados com o dano ocorrido, o abate indiscriminado relatado objetivou só e levianamente propiciar uma maior visibilidade à fachada do estabelecimento comercial que ali será instalado e um maior número de vagas para estacionamento!!!!! O dano ambiental e paisagístico é imenso, urge apuração de responsabilidade e reparação. 3 - Dados adicionais: 1 - Trata-se de reforma de imóvel para fins comerciais, onde será instalada a nova loja da Ribeiro e Pavani, ora localizada na Avenida José Bonifácio, nº 2496 - Jardim Flamboyant, Campinas - SP, 13092- 305, fone: 19 3252-8858º , sendo 68.413.236/0001-93 o CNPJ de seu Centro de Distribuição localizado na Rodovia do Açúcar, km 23,5 (Taperinha); 2 - A obra está sendo realizada pela Construtora Nogueira Porto, com sede na Avenida Dr. Jesuíno Marcondes Machado, nº 671, Nova Campinas, Campinas, 13092-108; 3 - A empresa que está fazendo a poda de árvores frondosas e centenárias no local é a E.J.A. Serviços, site ejaserviços.com.br, fones 19-3272-0438 e 3385-3326. 4 - Mais de 50 fotos documentam o relatado. (cd em minha posse)
  • 3. 5 - protocolos na CPFL: 20/05/2014: nº 9038704898, 24/05: nº 9038704903, 25/05: nº 9038709742 Eliana N
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  • 5. A12 CORREIO POPULAR Campinas, terça-feira, 27 de maio de 2014 CIDADES Poda de 12 árvores gera críticas no Jd. Paineiras MEIO AMBIENTE A retirada de 12 árvores no Jardim Paineiras, em Campinas, mobilizou moradores que se uniram para saber o motivo da derrubada das plantas, entre elas quatro figueiras de grande porte, que estariam sadias e plantadas no local há pelo menos 50 anos, e protocolaram denúncias em órgãos públicos. A procuradora Eliana Minicucci fez a denúncia na última semana à Promotoria do Meio Ambiente. Ela também escreveu uma carta aberta à população. A empresa que realiza o serviço, a EJA Serviços, apresentou o laudo técnico da Prefeitura, de 10 de abril, que autoriza a retirada e prevê a compensação ambiental com 300 mudas de ipê-amarelo e roxo. A Administração confirma a legalidade do laudo, que atesta
  • 6. que a vistoria feita no local indicou árvores plantadas em área pública. São cinco pinheiros-budistas — espécie exótica de uso ornamental —, duas chefleras e uma aroeira que, segundo o laudo, apresenta estado vegetativo prejudicado e com queda parcial. Já as quatro figueiras teriam sido plantadas de forma irregular porque possuem “sistema radicular extremamente agressivo e porte inadequado, causando danos permanentes ao passeio, guias e sarjetas”. A procuradora apresentou ainda denúncia à Procuradoria do Trabalho, por ter flagrado os funcionários sem os equipamentos de proteção. Ontem, os empregados estavam com os capacetes. Para Eliana, a poda é radical e desnecessária, uma vez que as árvores não prejudicam a vista ou a vitrine do prédio, que será uma loja de imóveis. Outros moradores do entorno também estão indignados com a retirada das plantas. A EJA Serviços informou que tem permissão para retirar
  • 7. as árvores e que trabalha de forma adequada. O proprietário da empresa, Edson Josealdo Júnior, afirmou que as árvores eram inadequadas pois danificam o passeio, o esgoto e o asfalto da rua, além de dificultar a passagem de cadeirantes e comprometer a rede elétrica. Essas informações, segundo ele, estão na conclusão do laudo técnico. Sobre a denúncia de falta de equipamentos de proteção individual, o proprietário da empresa afirmou que os trabalhadores seguem todas as normas necessárias e que possuem certificado de treinamento. A construtora Nogueira Porto, responsável pela obra no imóvel, não se pronunciou sobre o caso. (AAN