O documento discute várias opções de programas e locais menos conhecidos para visitar em Paris além dos principais pontos turísticos. Entre eles estão o Museu do Erotismo, que apresenta obras de arte erótica através dos séculos, o Museu do Fumante, com uma coleção sobre a história do hábito de fumar, e a Halle Saint Pierre, que abriga exposições de arte bruta e contracultura. O texto também dá dicas sobre como adotar o estilo de vida parisiense.
1. Turista Profissional
Vai para a Europa no inverno? Confira as dicas
Ladeira abaixo
Adrenalina a mil no tour de bike pela Estrada da Morte
Pág. 6
http://www.estadão.com.br
Pág. 12
Junto e misturado. Turistase moradores
se encontram na Champs-Elysées: nos
meses mais quentes, Paris vira uma festa
França Você não precisa ficar alheio à Torre Eiffel nem olhar com desprezo para a pirâmide do Louvre.
Mas pode (e deve) investir em programas aprovados por quem mora lá – como nossa repórter
ÀmodaparisienseMÔNICA NÓBREGA/AE
SXC.HU
%HermesFileInfo:V-1:20120821:
V1 TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2012 Nº 2401 O ESTADO DE S. PAULO
2. Renata Reps / PARIS
ESPECIAL PARA O ESTADO
Existem, basicamente,
duasmaneirasdesefa-
zerumaviagem:seguir
uma programação que
permita o improviso ou reter-se
estritamente ao itinerário que
vocêfezantesdesairdecasa.Em
Paris, cenário de centenas de fil-
meseasegundacidademaisvisi-
tada do mundo (perdendo ape-
nasparaaLondresdaOlimpíada
em 2012, segundo uma pesquisa
recente da Mastercard) ser es-
pontâneopodeseraúnicaforma
de se surpreender.
Por exemplo, se durante a sua
tarde de passeio pelo bairro do
Maraiseacaminhodaincrívelca-
sa de chá Mariage Frères (maria-
gefreres.com), sua preferida, vo-
cêpassarpelobrechóaquiloKilo
Shop (kilo-shop.fr) e decidir
substituiradegustaçãosofistica-
da e aromática pelo garimpo de
pechinchas espalhadas. Ou se,
com o mapa nas mãos para ver a
novaexposiçãodomuseudehis-
tória natural Quai Branly (quai-
branly.fr), você topar com a pla-
quinha indicando uma entrada
subterrâneaparaoMuseudoEs-
goto (em frente ao 93 Quai d’Or-
saye) e se perguntar “por que
não?”.Ouseja:casoopte,decora-
çãoaberto,portrocarocertope-
lo duvidoso.
Não é que o básico de Paris vá
perderagraça.Aclássicavistada
Torre Eiffel pela estação de me-
trô Trocadéro vai sempre arran-
car suspiros; uma volta pelos ar-
redoresdaSacreCoeurpodeani-
maromaispacatodosdomingos
e ir da Praça da Concórdia até o
Arco do Triunfo pela Avenida
Champs-Elysées é um passeio
que jamais vai ficar chato. Mas
existeummomento,lápelaquar-
ta estadia na Cidade Luz, que o
turista experimentado fica um
pouco cansado de ser turista. E
quer conhecer outras coisas.
Cantosescondidos,achadosdes-
conhecidos, locais que nunca
imaginou que fossem combinar
com os tons beges que dão o ar
lânguido da capital francesa. E
que, inevitavelmente, passam
longe dos bateaux mouches, de
umespetáculonoMoulinRouge
ou de um almoço no Mc Do-
nald’sdoLouvredepoisdesees-
tapear para dar uma olhadinha
na Mona Lisa.
Conhecer os lugares frequen-
tados pelos locais é uma ótima
maneira de compreender me-
lhoroestilodevidadeumanova
cultura durante os poucos dias
emque se está inserido nela.Em
cidades muito concorridas, a es-
tratégia tem ainda outro benefí-
cio: evitar filas, longas esperas e
apossibilidadedepagarcarode-
mais por um programa nem tão
bacana assim.
Naspróximaspáginas,vocêen-
contraumaprogramação carim-
badapelosparisienses.Devários
estilos,faixasetáriasecustosdi-
ferentes, as escolhas têm a cara
dequemviveporláetêmhábitos
e costumes específicos, como
em qualquer outra cidade do
mundo. Então reserve já o seu
bilhete, pois pode ser que você
nunca tenha visto esta Paris –
mesmoquesejaasuaquintapas-
sagem pela cidade que, para
mim,é a mais bonita do mundo.
Saiado
básico
● Conheça o termo: ao
contrario de nossa concep-
ção, o termo "parisiense" é
usado para qualquer mora-
dor de Paris, e não só para
quem nasceu lá
● Vista-se como eles:
não significa sair do seu
estilo. Mas deixe em casa
os Nike Shox, bonés e mole-
tons – peças usadas ape-
nas por turistas
● Pesquise a previsão
do tempo: pode fazer frio
em junho e há semanas
superquentes em outubro
● Leve um mapa: todo
mundo usa mapa em Paris,
tanto para fazer o caminho
mais curto de metrô quan-
to para encontrar uma rue-
la. Ao sair da estação, confi-
ra o “Plan du Quartier”,
que mostra a região da es-
tação em zoom
● Separe um dia para
compras: não existe nada
mais desagradável do que
passear pela cidade e en-
trar em museus cheio
de sacolas pesadas
França Flanando em Paris é possível se deparar com um irresistível brechó ou uma inusitada
passagem subterrânea. Deixe espaço para o improviso – e desfrute seus dias por lá
Tal e
qual
SXC.HU
%HermesFileInfo:V-8:20120821:
V8 Viagem TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2012 O ESTADO DE S. PAULO
3. E Foram Todos Para Paris
Detalhes: o cenário é clichê,
mas sempre irresistível: a Paris
dos anos 1920 é o mote explora-
do pelo jornalista Sérgio Augusto
nesta obra. Além do tom nostálgi-
co com que trata dos aspectos
culturais, cenas artísticas e boê-
mias protagonizados por Heming-
way, Fitzgerald e cia., o autor tra-
ça itinerários, mapas e endereços
que remetem às lembranças da
saudosa época.
A História Secreta de Paris
Detalhes: com interesse pessoal
em movimentos anárquicos, o
jornalista Andrew Hussey eviden-
cia aqui personagens que com-
põem a Paris das sombras, ou
seja, aqueles que protagonizaram
revoluções, sobreviventes de mas-
sacres, os flanêurs do século 19.
Além de aspectos e curiosidades
históricas, o livro acaba revelando
uma lista de pontos obscuros e
marginais da capital francesa.
2012
Preço:
R$ 70,20
Editora:
Manole
Paris Sobre Trilhos
Detalhes: a autora Ina Caro se
propõe a contar a história da Fran-
ça transportando o leitor para as
épocas mais marcantes do país:
Idade Média, Renascimento, Revo-
lução Francesa e Império de Na-
poleão, no fim do século 19. Rela-
ta fatos e aspectos da cultura e
arquitetura mesclando com a evo-
lução das estações, trens e me-
trôs, outra característica marcan-
te da sociedade francesa.
A Parisiense: Guia de Esti-
lo de Ines de la Fressange
Detalhes: Com experiência no
mundo fashion, a autora trata
de moda, decoração e estilo,
mas, acima de tudo, dá suges-
tões pessoais sobre tais te-
mas. Com ilustrações e textos
práticos, ajuda a leitora (é mais
para o público feminino) indi-
cando peças e comportamen-
tos típicos do estilo francês –
há dicas de endereços e sites.
2011
Preço:
R$ 49,90
Editora:
Intrínseca
2012
Preço:
R$ 44,90
Editora:
Leya
Paris, Quartier
Saint-Germain-des-Près
Detalhes: Eros Graus coloca em
evidência sua sensibilidade flâ-
neur e relata experiências e per-
cepções do mais famoso bairro da
capital, o Quartier Saint-Germain.
Em uma tentativa de expor prefe-
rências pessoais, fala de locais
amplamente conhecidos, assim
como outros que permanecem
escondidos até hoje, dentre res-
taurantes, livrarias, ruas e praças.
2012
Preço:
R$ 39,30
Editora:
Casa da Palavra
2012
Preço:
R$ 44,90
Editora:
Globo
PARIS
VocêjáconheceoGeorgesPom-
pidou, o Museu d’Orsay e, logi-
camente,oLouvre.Podeterpas-
sado ainda pela Orangerie, o
Jeu de Paume e o Museu do Pi-
casso. Se acha que, afinal, não
resta tanta coisa assim a desco-
brir neste sentido, está engana-
do. Paris tem ainda cerca de 130
outrosmuseusparavocêdesco-
brir ao longo das próximas via-
gens.Dáatéparamontarumca-
lendário de alguns anos de via-
genssemrepetirnenhumainsti-
tuição cultural. Mas como nin-
guém vive apenas de arte con-
templativa, nós te poupamos
um tempo precioso e visitamos
de antemão museus que você
nem imaginava que existiam. E
que vai gostar de desvendar.
Museu do Erotismo
musee-erotisme.com
É um passeio muito divertido,
mas decididamente não o mais
aconselhável para se fazer com
os pais ou avós. Mas esqueça os
chicotes e luvas de borracha: não
se trata de um museu de porno-
grafia ou sexo explícito, mas
sim um espaço de aprecia-
ção da arte erótica atra-
vés dos séculos por
meio de um rico acer-
vo de obras vindas
de várias partes do
mundo. Há ilustra-
ções, cartazes de
filmes, estátuas
indígenas, obje-
tos que remon-
tam ao tempo do
império greco-ro-
mano e, claro,
peças engraçadas
que dão o tom de
comédia que se es-
pera de um lugar co-
mo este.
O museu fica no bairro
de Pigalle, onde está o Mou-
lin Rouge, local que equivale ao
Baixo Augusta paulistano. O horá-
rio de visitação respeita a configu-
ração do bairro: o museu abre às
10 horas e não fecha as portas
antes das 2 da manhã, com últi-
ma entrada até 1h30. Separe ao
menos duas horas, com possibili-
dade de se distrair com os brin-
quedos da lojinha ou parar para
assistir a um dos filmes com aten-
ção redobrada. Há preços espe-
ciais para casais que vão fazer a
viagem erótica juntos – uma inte-
ressante forma de apimentar a
relação e destoar um pouco des-
sa história morna de cidade mais
romântica do mundo.
Museu do Fumante
museedufumeur.net
Não poderia haver melhor lugar
para este museu. Ninguém acre-
dita que aquele prédio pequeno
no meio da Rue Pache, no 11º
distrito de Paris, abriga uma das
maiores coleções de objetos,
plantas e obras
que deram ori-
gem a um dos
hábitos mais
antigos da hu-
manidade. Pode
ser até considerado uma forma
de apologia não muito politi-
camente correta – é prati-
camente impossível
ouvir e ver todas as
histórias ligadas a
numerosos e ini-
magináveis tipos
de cigarros, cha-
rutos e cachim-
bos e não ter
vontade de
dar um trago
na saída. Ape-
sar de o mu-
seu ser bem
pequeno e nor-
malmente tran-
quilo, não conheci-
do da maior parte
dos turistas (nem
mesmo dos parisien-
ses), é inevitável que al-
guém perto de você interrom-
pa a visita para acender um ci-
garro lá fora. A força da imitação
humana.
No museu, descubra a diferença
entre tabacultura e tabacologia,
entre os hábitos orientais e ociden-
tais e encontre utensílios específi-
cos para cada tipo de substância –
ópio, por exemplo. Se você for real-
mente um interessado pela cultu-
ra do fumo, gaste um pouco do
tempo consultando as obras de
experts no assunto na bi-
blioteca ou mesmo leve algo para
casa, como um livro sobre a con-
fecção do cigarro no Caribe. Até o
último dia do ano, uma exposição
vai unir o melhor dos dois mundos:
é a mostra Erotismo e Fumo, com
fotos voluptuosas que datam des-
de os anos 20 e unem criativamen-
te corpos femininos aos cigarros.
Mas, se você não for fumante, me-
lhor pensar duas vezes antes de ir:
para que correr esse risco?
Halle Saint Pierre (foto)
hallesaintpierre.org
A ideia deste museu é estar ali
para quem quer fugir das regras
da beleza clássica. É o centro
cultural que abriga mais exem-
plares da arte bruta, ou ingênua,
nascida na França e que despre-
za todo e qualquer tipo de regras
e de influências de escolas co-
nhecidas. O iluminado espaço de
pé direito alto, dominado por
uma escada circular posicionada
bem no meio do prédio, recebe
as exposições mais descoladas
da cidade, centradas em arte
moderna, arte pop e contracultu-
ra. Este antigo mercado está às
margens do jardim da Sacre
Coeur, e quando a vista do tem-
plo contrasta com o colorido dos
muros no exterior
do grande salão
Saint Pierre, a
coexistência de
estilos ganha
uma beleza ex-
cepcional. /R.R.
Um acervo
cultural
com mais de
130 museus
A parisiense adora um brechó de
luxo. Um dos mais concorridos é o
Didier Ludot (didierludot.fr), repleto
de Chanel, Hermès, Dior...
Livros
Destino concorrido na vida
real, Paris também é cenário
disputado na ficção. Autores
nacionais e estrangeiros ele-
gem sua versão clássica ou
ângulos pouco explorados
para exaltar a admiração pela
história, cultura e evolução
social da cidade. Leituras insti-
gantes que fazem o viajante
querer explorá-la novamente.
/ BRUNA TIUSSU
Uma febre contagiou Paris: o Space
Invaders. Em azulejo, os bichinhos do
videogame Atari estão por todo lado.
Veja onde em space.invaders.paris.free.fr
Saiba
mais
● Como ir: em voo direto,
o trecho São Paulo-Paris-
São Paulo custa desde
US$ 1 mil na TAM (tam.com.br)
e US$ 1.200 na Air France (air-
france.com.br). Com conexão,
a partir de US$ 1.063 na
KLM (klm.com); US$ 1.189 na
TAP (flytap.com); US$ 1.224 na
Lufthansa (lufthansa.com);
e US$ 1.376 na Iberia
(iberia.com)
● Metrô: a rede de 14 linhas
leva a toda a área dentro do Pé-
riphérique, o anel viário que cir-
cunda os bairros centrais de
Paris. É assim que os morado-
res se deslocam. Custa € 1,70
por viagem e há opção de carnê
de 10 bilhetes, por € 12,70. Si-
te: ratp.fr
● Site: o oficial do turismo de
Paris é o parisinfo.com
ADRIANA MOREIRA/AE
FOTOS DIVULGAÇÃO
REPRODUÇÃO
%HermesFileInfo:V-9:20120821:
O ESTADO DE S. PAULO TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2012 Viagem V9
4. PARIS
Com tantas opções gastronômi-
cas na capital francesa, como es-
colher? “Vou sempre aos mes-
mosrestaurantes.Tenhodoisou
três preferidos e opto por eles,
pois o risco de me decepcionar
com tanta oferta é muito gran-
de”, diz o economista François
Grellier, 36 anos. A maioria dos
parisiensesfaz isso.Comer éum
ritualimportante:comoelescon-
trolamaalimentaçãonosdiasde
semana – ficam à base de sopa,
salada e sanduíches frios – esco-
lhem bem os pontos que mere-
cem o teste de seus paladares.
A pergunta que um francês
semprevaifazerquandovocêdiz
queestá comfomeé“Evocêtem
vontadedecomeroquê?”.“Qual-
quer coisa” jamais será uma res-
posta aceita. Dizem que mesmo
que alguém almoce e jante fora
todos os dias por três anos, não
vai conseguir conhecer todos os
estabelecimentos de Paris. Por-
tanto, escolha. Pelo clima, pelo
ambiente,pelopreçoe,claro,pe-
lasdicasde quemconhece.
Hora do brunch
Café da manhã e almoço de uma
só vez. De todos os empréstimos
que os franceses fizeram dos nor-
te-americanos, o que está mais na
moda é o brunch. Bruncher, como
eles dizem, significa sentar-se
com amigos e comer croissants,
pains au chocolat, tomar suco de
laranja e café. E frutas, quem sabe
uma taça de vinho. Além de quei-
jos, pães, iogurtes, omeletes...
No Le Loup Blanc (loup-blanc.
com), o ritual completo sai por €
22 (sem vinho). Já no Pavillon du
Lac (lepavillondulac.fr), restauran-
te panorâmico no parque
des Buttes-Chau-
mont, a opção de
€ 24 inclui car-
paccio e
cupcakes.
Há ainda
brunchs
tradicio-
nais co-
mo o do
Chez Casi-
mir (6 Rua
de Belzunce,
10º arrondis-
sement). No bu-
fê, sirva-se à vonta-
de por € 26: difícil vai
ser reconhecer os pratos da culiná-
ria regional da Bretanha. Espécies
gigantes de escargots, patês de
fígado de porco, terrines de miú-
dos e sopas frias de peixes estão
no polêmico menu. Vá preparado.
Criatividade além da mesa
Não se assuste se, quando chegar,
o host pedir para você aguardar
sua mesa dentro do armário. Ou
se, no caminho para a mobília, vo-
cê se deparar com o dono do res-
taurante sentado na poltrona de
casa, cujo acesso é por dentro de
seu estabelecimento profissional.
No La Derrière (na foto; derriere-
resto.com), o barato é entrar pelos
fundos: a área de serviço, a cozi-
nha, depois a sala, os quartos lá
em cima, tudo para o cliente se
sentir em casa. Inclusive com me-
sas de pingue-pongue e pebolim.
Valeria só pela ideia genial, mas
a comida também tem gosto de
casa, como o leve foie gras cozido
em terrine (€ 19) e a deliciosa bo-
checha de boi (€ 22). Para
finalizar, pergunte a
um dos bem apes-
soados garçons
qual a sobre-
mesa mais
fresca do
dia. Se tiver
sorte, será
o mil folhas
com amo-
ras, framboe-
sas e grose-
lhas de dar
água na boca.
Só com reserva
Reserve sua mesa no Fren-
chie Restaurant (frenchie-restau-
rant.com) assim que comprar a
passagem – a espera é de dois
meses. Apesar do nome de gringo,
o Frenchie é reconhecido pela gas-
tronomia francesa de alta qualida-
de, assinada pelo chef Gregory
Marchand. Renomado entre pari-
sienses e estrangeiros, não é dos
mais caros: o menu com entrada,
prato principal e sobremesa custa
€ 45. No bar à vins, que fica ao la-
do e tem uma primorosa carta de
vinhos, não é preciso reservar. /R.R
PARIS
OdiaadianaEuropamudamui-
toadependerdaestaçãodoano.
EmParis,quandofazfrio,aspes-
soas passam muito mais tempo
em casa. O efeito inverno causa
caretas e um jeito de ser mais
mal-humorado do que de costu-
me,nãotãoreceptivoaovisitan-
tequeestáembuscadecalorhu-
mano. No entanto, no verão, a
festaporláémuitomaiordoque
por aqui:toda aenergia reprimi-
daemmesesdeclausuraélibera-
da especial-
mente entre
osmesesdeju-
nho e setem-
bro:programa-
ções e horá-
rios especiais,
restaurantes
que só abrem
(ou fecham, aten-
ção)nesteperíodo,
shows e apresentações ao ar li-
vre dão sentido ao título de He-
mingway:Parisviramesmouma
festa.Eestaéamelhorépocapa-
ra descobrir o que há de interes-
sante nos passeios a seguir:
Piquenique ao pôr do sol
Piquenique é programa obrigató-
rio e a melhor forma de aprovei-
tar o pôr do sol – às 22h30. A
ideia é simples: passe no super-
mercado da esquina ou na froma-
gerie (loja de queijos) e no charcu-
tier (loja de frios) que ficam ao
lado do seu hotel e escolha os
suprimentos. Não esqueça de le-
var uma baguete, copos de plásti-
co e um saca-rolhas. Em seguida,
faça uma parada para escolher o
seu vinho na casa Nicolas (nicolas.
com, há várias lojas em todos os
bairros da cidade). E se delicie
com o preço das garrafas.
Leve a canga ao Parque des
Buttes-Chaumont (metrô Laumiè-
re, linha 5), no 19º arrondisse-
ment de Paris. O clima agradável
das árvores e do lago convida um
público muito mais boêmio do
que aquele que se instala nos jar-
dins de Tulherias e Luxemburgo.
No fim da tarde, passe no bar cult
Rosa Bonheur (www.rosabonheur.
fr) , que além de comida e bebida,
tem exposições, lançamentos de
livros e até ensaios de coral todos
os domingos, às 17 horas.
Se for para dar um jeito de ver
uma partezinha do Sena, o ideal é
instalar-se às margens do Canal
Saint Martin, nos Quais de Jem-
mapes e de Valmy (metrô Républi-
que). É ali que músicos levam
seus instrumentos para praticar
ao ar livre, estudantes se juntam
para bebericar e moradores apro-
veitam para fazer sua caminhada
diária. Quando o dia está bonito, a
agitação é garantida até quando
durar o sol.
Jardim suspenso
Três paisagens diferentes sem
sair da mesma rota. O passeio de
4,5 quilômetros chamado Prome-
nade Plantée vai de trás da Ópera
da Bastilha, no 11º arrondisse-
ment, até o Castelo de Vincennes,
no 12º. Um caminho que não faz
parte do roteiro turístico conven-
cional e que, por isso, não é abar-
rotado de gente. A antiga linha
férrea desativada perdeu a utilida-
de, virou resíduo urbano, até que
a prefeitura decidiu renovar o lo-
cal em 1988 e transformá-lo em
um parque linear.
O trajeto é estreito (cerca de 12
metros de largura), com momen-
tos totalmente distintos como a
passagem pela ponte suspensa
sobre o Jardim de Reully ou a par-
te que beira a movimentada Aveni-
da Daumesnil. A boa ideia tem
origem americana: o High Line
Park, em Nova York, que segue os
mesmos preceitos.
Mesquita de Paris
www.mosquee-de-paris.org
"Parece que você está em outro
lugar. É um pátio amplo, espaço-
so, nos moldes do Mosteiro dos
Jerônimos em Lisboa, mas com
gente lendo o Alcorão", diz o ar-
quiteto Gustavo Weiss, 28 anos,
radicado em Paris há quatro. A
mesquita foi cenário no filme
Paris, Eu Te Amo (2006), e o
mais atraente não está no prédio
de muro alto e branco que quase
esconde totalmente a bela parte
de dentro. O restaurante com
comida tradicional e a casa de
chá são convites a aproveitar a
tranquilidade contemplativa do
ambiente – experimente a infu-
são de menta. Em uma cidade
formada por imigrantes como
Paris, é um programa interessan-
te para se aproximar de uma cul-
tura tão presente. Como respeito
aos religiosos, evite o período do
jejum do Ramadã, que varia to-
dos os anos – em 2012, termi-
nou no último fim de semana.
/RENATA REPS
Toalha na
grama para
curtir os dias
quentes
Comer, um
ritual sagrado
na rotina
parisiense
França O verão pede uma programação ao ar livre, pelos parques ou às margens do Sena.
À noite, o desafio é descobrir as melhores – e mais escondidas – baladas da cidade
Prezadocliente:ospreçospublicadossãoporpessoa,comhospedagememapartamentoduploesaídasdeSãoPaulo.Preços,datasdesaídaecondiçõesdepagamentosujeitosareajusteemudançasemavisoprévio.Condiçõespara
pagamento:parcelamento1+11vezessemjurosnocartãodecrédito.Câmbio7/8/2012US$1,00=R$2,12.Ofertasválidasparacomprasatéumdiaapósapublicaçãodesteanúncio.Taxasdeembarquecobradaspelosaeroportosnão
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5. PARIS
Dêumachanceàvidanoturnade
Paris. Ela pode ser discreta, ele-
gante, sem as squat parties(festas
secretas) e raves eletrônicas que
inundamLondres.Masnãodeixe
ninguémconvencê-lodequepou-
cohá para fazerna madrugada. É
verdade que os parisienses não
costumam se engajar em festas
populares,comoaFêtedelaMu-
sique (que comemora a chegada
do verão). Mas nos endereços
queelesfrequentamtemdetudo:
rockunderground, festasqueva-
ram a madrugada, fanfarras de
música instrumental ou bares
abertosanoitetoda.Sejaqualfor
o seu estilo, a verdade é uma só:
vocêsóvaificaremcasaseestiver
cansadodostours diurnos.
Trio efervescente
A fórmula é comum: um time de
sócios decide abrir várias baladas
mas para públicos diferentes. A
regra do selecionadíssimo Clube
Silencio (www.silencio-club.com)
é corresponder ao perfil de alto
nível buscado pelo host que fica
na porta e decide quem entra –
como nas casas de São Paulo,
Nova York, Londres ou Tóquio.
A decoração interna, criada pe-
lo cineasta David Lynch e basea-
da em jogos de luzes e espaços
amplificados, forma um labirinto
cuja dificuldade de localização
condiz com a da triagem da porta.
Quem é conhecido cumprimenta
o host com beijinho no rosto e en-
tra vestido como quiser – o passe
livre custa até € 1.500 por ano.
Quem não é, precisa convencer.
Com alta produção, ar desinteres-
sado e cara de endinheirado, mes-
mo que não pague nada para en-
trar. Apenas os coquetéis lá den-
tro – uma média de € 20 cada.
A maioria, contudo, é barrada
na porta. Não tem motivo: o host
simplesmente não foi com a sua
cara. Nessas horas, ele pode dar
um conselho que, desavisado, vo-
cê consideraria esnobe: “Temos
outro clube ali do lado”. Trata-se
do mesmo número, o 142 da Rua
Montmartre, mas mundos total-
mente diferentes. A casa de músi-
ca eletrônica não responde ao
esnobismo da vizinha mais nova.
Aceita todo mundo, vende ingres-
so e corresponde mais à ideia bra-
sileira de festa democrática e à
facilidade do turista que não tem
tempo a perder. O ambiente escu-
ro, com luz negra e néon no teto,
lembra o cenário do filme Tron
Legacy (2010), e ótimas bandas
costumam se apresentar no local.
Só fecha às 6 da manhã.
Longe dali, no Quai d'Austerlitz,
no 13º arrondissement, a mesma
equipe montou um point com cara
de verão. A Wanderlust (na foto;
wanderlustparis.com) espalha-se
pelos mais de 1.500 metros qua-
drados do terraço da Cité de la
Mode e du Design. Faz mais senti-
do quando se presta atenção ao
público, boa parte dele provinda
do vizinho Institut Français de la
Mode, uma das mais célebres es-
colas de moda de Paris. A entrada
é gratuita, mas igualmente sujeita
a aprovação depois das 22 horas.
Antes disso, costuma ser mais
democrático. “Nos fins de semana,
abre ao meio-dia e funciona como
restaurante. Dá para tomar sol
nas espreguiçadeiras e relaxar”,
conta a relações públicas Servane
Magnan, de 35 anos. Como a vizi-
nhança é de prédios comerciais, a
festa só acaba de manhã.
Segredo bem guardado
Eles parecem não ter nada de-
mais. Simples, meio esquisitos,
sem algo que revolucione seus
conceitos de diversão e, no entan-
to, são os preferidos dos parisien-
ses. Dá para comer, mas a ideia é
esperar a noite cair para entender
melhor esses bares. A proposta
do Le Connétable (55 Rue des Ar-
chives), no Marais, é simples: pa-
quera generalizada. Todo mundo
está ali para ver e ser visto e dá
para beber até o garçom gritar
que o bar está fechando, lá pelas
4 da manhã. Gente de todos os
tipos, lugares e estilos vai ao aper-
tado ambiente para esticar a noite.
Não longe dali, a La Candelaria
(candelariaparis.com) pode pare-
cer uma simples casa de tapas.
Até você perceber, depois de uma
hora sentado ali, que no fundo do
restaurante existe uma portinha.
Ela leva a um aconchegante bar
onde todos estão confortavelmen-
te sentados ou animadamente de
pé, bebendo elaborados coque-
téis. É o ponto de encontro da ga-
lera moderna/cult de Paris, que
não quer ser descoberta nem
aguenta pegar fila.
Esses recantos escondidos, de
cortinas fechadas e ambientes es-
curos em que fica difícil distin-
guir a cor do drinque fazem a
alegria dos locais. Outro
sucesso de público é o
L’Experimental Cock-
tail Club (37 Rua
Saint-Sauveur, 2º
arrondissement):
passa despercebi-
do pelos milhares
de turistas que
sobem e descem a
adjacente Rua Mon-
torgueil. Sofás e
um ambiente inti-
mista abrigam os
melhores barmen da
cidade, que servem
drinques de € 12 a € 18.
No bairro underground e
popular de Ménilmontant, no
20º arrondissement, há dois ende-
reços imperdíveis. Um é a constru-
tivista Miroiterie (lamiroit.free.fr),
uma grafitada casa de shows, ex-
posições, espetáculos de arte,
exibição de filmes e até churrasca-
ria de vez em quando. O outro é o
bar L'International, com uma
agenda incrível de bandas que
fazem fila para se apresentar no
concorrido espaço de rock pari-
siense. Prove a panachet (€ 3,50),
bebida típica que mistura cerveja
e suco de limão. O bar fecha no
horário mais comum de encerra-
mento na cidade: 2 horas. Já a
Miroiterie costuma funcionar até
meia-noite. /R.R.
Economize
forças para
a maratona
noturna
● Andando despretensiosamen-
te pela região do Alto Marais,
aquela que fica mais perto da
Praça da República do que do
Hotel de Ville, você pode
encontrar um dos
mercados mais
antigos de Pa-
ris. Na altura
do número
39 da Rua
de Bretag-
ne (3º
arrondis-
sement),
um estrei-
to portal
verde mar-
ca a entrada
de uma reunião
incrível de iguarias
francesas. No Marché
des Enfants Rouges você encon-
tra de tudo: ostras frescas, prati-
nhos descartáveis de escargots
embebidos em molho pesto, terri-
nes e foie gras com todas as es-
pecificidades que você possa ima-
ginar. Além, claro, de frutas e
verduras – atenção para as deli-
ciosas framboesas.
Mas a melhor parte é que ali
também há restaurantes para
todos os gostos – e com preços
acessíveis. O mais tradicional é o
Traiteur marroquino. Você verá
várias pessoas se deliciando
com um belo prato de cus-
cuz, supercomum em
todos os cantos
cidade, mas
que por lá tem
um sabor
especial.
Se a fo-
me que
bater for
de outros
sabores,
há também
creperias,
culinária japo-
nesa, vegetaria-
na e típica de algu-
mas regiões da França,
como a Alsácia. Vá cedo no fim
de semana, porque o endereço
está na lista dos mais disputa-
dos – e fecha às segundas-
feiras. / R.R.
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paulistana, a Nuit Blanche (paris.fr) chega
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