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Modelo Japonês de Administração Modelo Toyota  de Produção JUST-IN-TIME   KANBAN MUDA KAISEN ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA -Modelo participativo -Modelo diretivo QUALIDADE TOTAL -Benchmarking -Terceirização (Outsourcing)  -Os cinco “S”
MODELO JAPONÊS DE ADMINISTRAÇÃO Segunda guerra mundial  pós-guerra caracteriza-se por uma crise generalizada, que cede com a consolidação do que se considera os três pilares da recuperação do país em pouco mais de duas décadas: um partido político forte e consolidado no poder, paz trabalhista e unificação do povo.  Forma-se assim um amplo quadro de referência onde se insere a administração japonesa, que transformou o país numa máquina econômica ambiciosa e cujos métodos tornaram-se alvo da comunidade empresarial, buscando compreendê-los para adaptá-los e alcançar melhores condições na competição global.
SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO O sistema de produção japonês, tal como é estruturado atualmente, surgiu nos vinte e cinco anos seguintes à Segunda Guerra Mundial, na Toyota Motor Co. Seu maior idealizador foi o engenheiro Taiichi Ohno. Daí decorrem as duas outras denominações do método: Sistema Toyota de Produção ou Ohnoísmo.
São características básicas do Toyotismo: JUST-IN-TIME  – o sistema de just-in-time envolve uma tentativa de reduzir custos e melhorar o fluxo de trabalho através da programação de materiais que devem chegar à uma estação de trabalho no momento certo de seu uso. Permite cortar custos de manter estoque, maximizar o uso do espaço e contribuir para melhorar a qualidade dos resultados.
Os principais fatores de sucesso do JIT são: Alta qualidade de fornecimento:  os usuários devem receber apenas bons materiais dos fornecedores. As relações devem ser construídas e mantidas com fornecedores confiáveis. Cadeia de fornecedores:  um número mínimo de fornecedores é melhor. Concentração geográfica:  tempos de trânsito e de transporte pequenos das fábricas do fornecedor para o cliente são necessários. Transporte e manuseio de materiais eficientes:  o transporte entre os fornecedores e os usuários deve ser confiável. Forte compromisso da administração:  a administração deve assumir suas ações e fazer os arranjos necessários para assegurar que o sistema funcione.
KANBAN  – é um método de autorização da produção e movimentação do material no sistema JIT. Na língua japonesa a palavra Kanban significa um marcador (cartão, sinal ou placa) usado para controlar a ordem dos trabalhos em um processo seqüencial. O objetivo do sistema é assinalar a necessidade de mais material e assegurar que tais peças sejam produzidas e entregues a tempo de garantir a fabricação ou montagem subsequentes.
O sistema de controle da produção pelo sistema de kanbans deve funcionar, através dos diversos centros produtivos da empresa, como se fosse uma corrente contínua fechada. O resultado será que todos os centros de fabricação do sistema produtivo receberão no momento exato as quantidades necessárias de itens para que se cumpram os objetivos do programa de produção.
MUDA  – busca da eliminação total de qualquer tipo de desperdício. KAISEN  –  ênfase na qualidade através da melhoria contínua, onde cada pessoa é responsável pela qualidade e pela solução dos problemas em seu trabalho. Porém, a busca da melhoria não se limita aqui à esfera da produção mas constitui uma filosofia de vida e comportamento, dentro e fora da organização, envolvendo todos, inclusive executivos e operários. Esta filosofia assume que nossa forma de vida – seja nossa vida profissional, social ou pessoal – merece ser constantemente aperfeiçoada.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO JAPONESA Prevalência do Planejamento Estratégico   Visão Sistêmica   Supremacia do Coletivo   Busca da Qualidade Total   Administração Participativa
TÉCNICAS DE QUALIDADE TOTAL A filosofia básica da Qualidade total está voltada para a satisfação do cliente, os objetivos da organização e algumas considerações ambientais. A aplicação dos conceitos de QT implicam investimentos em pessoas e em tempo. De toda forma, a implementação da QT envolve o uso de muitas técnicas.
As principais são: Benchmarking  –  Ele foi introduzido em 1979 pela Xerox que, para se livrar de um enorme problema de concorrência no mercado fez comparações com as melhores empresas concorrentes a fim de melhorar seus próprios processos internos. O Benchmarking funciona como “o processo contínuo de avaliar produtos, serviços e práticas dos concorrentes mais fortes e daquelas empresas que são reconhecidas como líderes empresariais”. Ele permite comparações de processos e práticas entre as organizações para identificar o “melhor do melhor” e alcançar um nível de superioridade ou de vantagem competitiva.
Terceirização (Outsourcing)  – A terceirização ocorre quando uma operação interna da organização é transferida para outra organização que consiga fazê-la com qualidade superior, no sentido de melhorar a qualidade e reduzir custos.
Os cinco “S”  -  são as iniciais de cinco palavras japonesas que começam com “s”, tem por objetivo proporcionar melhor aproveitamento do espaço, eliminar as causas dos acidentes, desenvolver o espírito de equipe e assegurar boa aparência da organização. A implantação do programa dos cinco “S” nas empresas japonesas requer que todos os funcionários sejam pessoalmente responsáveis pelas seguintes atividades dentro da organização:
Seiri  – eliminar o desnecessário -O Estoque -Ferramentas não necessárias. -Máquinas não utilizadas -Produtos com defeito Seiton  – Organizar, colocar as coisas nos seus devidos lugares. As coisas precisam ser mantidas em ordem, para que estejam prontas quando necessário. Seiso : limpar, manter o ambiente limpo e agradável. Seiketsu : padronizar, simplificar as coisas. Shitsuke : disciplinar, manter a ordem e os compromissos e obedecer as normas do local de trabalho.
VULNERABILIDADES E PONTOS FORTES O sistema de produção japonês não é nenhum sistema perfeito. Dois pontos frágeis são bastante visíveis:  depende da cooperação irrestrita das pessoas e é um sistema praticamente sem folgas . Sendo assim, qualquer erro gera graves repercussões em todo o processo. Ele depende basicamente das pessoas, da sua competência, exigindo portanto qualificação, treinamento e reciclagem constantes.

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Novos paradigmas[1]

  • 1.
  • 2. Modelo Japonês de Administração Modelo Toyota de Produção JUST-IN-TIME KANBAN MUDA KAISEN ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA -Modelo participativo -Modelo diretivo QUALIDADE TOTAL -Benchmarking -Terceirização (Outsourcing) -Os cinco “S”
  • 3. MODELO JAPONÊS DE ADMINISTRAÇÃO Segunda guerra mundial pós-guerra caracteriza-se por uma crise generalizada, que cede com a consolidação do que se considera os três pilares da recuperação do país em pouco mais de duas décadas: um partido político forte e consolidado no poder, paz trabalhista e unificação do povo. Forma-se assim um amplo quadro de referência onde se insere a administração japonesa, que transformou o país numa máquina econômica ambiciosa e cujos métodos tornaram-se alvo da comunidade empresarial, buscando compreendê-los para adaptá-los e alcançar melhores condições na competição global.
  • 4. SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO O sistema de produção japonês, tal como é estruturado atualmente, surgiu nos vinte e cinco anos seguintes à Segunda Guerra Mundial, na Toyota Motor Co. Seu maior idealizador foi o engenheiro Taiichi Ohno. Daí decorrem as duas outras denominações do método: Sistema Toyota de Produção ou Ohnoísmo.
  • 5. São características básicas do Toyotismo: JUST-IN-TIME – o sistema de just-in-time envolve uma tentativa de reduzir custos e melhorar o fluxo de trabalho através da programação de materiais que devem chegar à uma estação de trabalho no momento certo de seu uso. Permite cortar custos de manter estoque, maximizar o uso do espaço e contribuir para melhorar a qualidade dos resultados.
  • 6. Os principais fatores de sucesso do JIT são: Alta qualidade de fornecimento: os usuários devem receber apenas bons materiais dos fornecedores. As relações devem ser construídas e mantidas com fornecedores confiáveis. Cadeia de fornecedores: um número mínimo de fornecedores é melhor. Concentração geográfica: tempos de trânsito e de transporte pequenos das fábricas do fornecedor para o cliente são necessários. Transporte e manuseio de materiais eficientes: o transporte entre os fornecedores e os usuários deve ser confiável. Forte compromisso da administração: a administração deve assumir suas ações e fazer os arranjos necessários para assegurar que o sistema funcione.
  • 7. KANBAN – é um método de autorização da produção e movimentação do material no sistema JIT. Na língua japonesa a palavra Kanban significa um marcador (cartão, sinal ou placa) usado para controlar a ordem dos trabalhos em um processo seqüencial. O objetivo do sistema é assinalar a necessidade de mais material e assegurar que tais peças sejam produzidas e entregues a tempo de garantir a fabricação ou montagem subsequentes.
  • 8. O sistema de controle da produção pelo sistema de kanbans deve funcionar, através dos diversos centros produtivos da empresa, como se fosse uma corrente contínua fechada. O resultado será que todos os centros de fabricação do sistema produtivo receberão no momento exato as quantidades necessárias de itens para que se cumpram os objetivos do programa de produção.
  • 9. MUDA – busca da eliminação total de qualquer tipo de desperdício. KAISEN – ênfase na qualidade através da melhoria contínua, onde cada pessoa é responsável pela qualidade e pela solução dos problemas em seu trabalho. Porém, a busca da melhoria não se limita aqui à esfera da produção mas constitui uma filosofia de vida e comportamento, dentro e fora da organização, envolvendo todos, inclusive executivos e operários. Esta filosofia assume que nossa forma de vida – seja nossa vida profissional, social ou pessoal – merece ser constantemente aperfeiçoada.
  • 10. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO JAPONESA Prevalência do Planejamento Estratégico Visão Sistêmica Supremacia do Coletivo Busca da Qualidade Total Administração Participativa
  • 11. TÉCNICAS DE QUALIDADE TOTAL A filosofia básica da Qualidade total está voltada para a satisfação do cliente, os objetivos da organização e algumas considerações ambientais. A aplicação dos conceitos de QT implicam investimentos em pessoas e em tempo. De toda forma, a implementação da QT envolve o uso de muitas técnicas.
  • 12. As principais são: Benchmarking – Ele foi introduzido em 1979 pela Xerox que, para se livrar de um enorme problema de concorrência no mercado fez comparações com as melhores empresas concorrentes a fim de melhorar seus próprios processos internos. O Benchmarking funciona como “o processo contínuo de avaliar produtos, serviços e práticas dos concorrentes mais fortes e daquelas empresas que são reconhecidas como líderes empresariais”. Ele permite comparações de processos e práticas entre as organizações para identificar o “melhor do melhor” e alcançar um nível de superioridade ou de vantagem competitiva.
  • 13. Terceirização (Outsourcing) – A terceirização ocorre quando uma operação interna da organização é transferida para outra organização que consiga fazê-la com qualidade superior, no sentido de melhorar a qualidade e reduzir custos.
  • 14. Os cinco “S” - são as iniciais de cinco palavras japonesas que começam com “s”, tem por objetivo proporcionar melhor aproveitamento do espaço, eliminar as causas dos acidentes, desenvolver o espírito de equipe e assegurar boa aparência da organização. A implantação do programa dos cinco “S” nas empresas japonesas requer que todos os funcionários sejam pessoalmente responsáveis pelas seguintes atividades dentro da organização:
  • 15. Seiri – eliminar o desnecessário -O Estoque -Ferramentas não necessárias. -Máquinas não utilizadas -Produtos com defeito Seiton – Organizar, colocar as coisas nos seus devidos lugares. As coisas precisam ser mantidas em ordem, para que estejam prontas quando necessário. Seiso : limpar, manter o ambiente limpo e agradável. Seiketsu : padronizar, simplificar as coisas. Shitsuke : disciplinar, manter a ordem e os compromissos e obedecer as normas do local de trabalho.
  • 16. VULNERABILIDADES E PONTOS FORTES O sistema de produção japonês não é nenhum sistema perfeito. Dois pontos frágeis são bastante visíveis: depende da cooperação irrestrita das pessoas e é um sistema praticamente sem folgas . Sendo assim, qualquer erro gera graves repercussões em todo o processo. Ele depende basicamente das pessoas, da sua competência, exigindo portanto qualificação, treinamento e reciclagem constantes.