2. COLÔMBIA
Os enfrentamentos entre guerrilheiros de esquerda,
narcotraficantes, grupos paramilitares de direita e
governo ocorrem a décadas.
As guerrilhas, formadas na década de 1960,
controlam várias áreas do país.
Desde a década de 1980, diversas quadrilhas vivem
da produção da cocaína e do tráfico de drogas.
Atualmente, a Colômbia é um dos países do mundo
com maior número de refugiados internos.
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3. Criada em 1964, as Farc surgiu como um grupo de cunho marxista-leninista,
atuando no meio rural e adotando táticas de guerrilha.
Discurso ideológico: implantação do socialismo na Colômbia, promovendo
a distribuição igualitária de renda, a reforma agrária, o fim de governos
corruptos e das relações políticas e econômicas com os Estados Unidos,
entre outros aspectos sociais.
Em 1990: chegou a dominar cerca de 40% do território colombiano,
possuindo mais de 18 mil guerrilheiros. O movimento, atualmente, é
formado por aproximadamente oito mil guerrilheiros.
Os sequestros e o contrabando de drogas, em especial da cocaína, são
práticas comuns nas Farc.
Em 1980, o grupo intensificou a exploração do narcotráfico e a violência,
fato que desvirtuou seu foco de atuação, passando a ser considerada uma
organização terrorista, que tem como principal objetivo a produção e venda
de drogas.
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4. HAITI
Na década de 1990, o Haiti
conseguiu se livrar de quase
30 anos de um governo
ditatorial caracterizado por
corrupção, perseguições
políticas e muita crueldade.
Entretanto, a eleição realizada em 1990 foi seguida de um golpe de Estado,
de um contragolpe e de novas eleições, sobre as quais pesam fortes
suspeitas de fraude. Desde 2002, eclodem protestos e rebeliões contra o
governo. Em 2004, um força da ONU, sob direção militar do Brasil, chegou
ao país para tentar estabilizá-lo.
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5. Segundo o Relatório do desenvolvimento humano 2005:
racismo, pobreza e violência, 40% dos conflitos mundiais da
atualidade se desenrolam na África.
O conflitos existentes no continente africano, classificados
genericamente de étnicos e que eclodem periodicamente em
países da África Subsaariana, têm como tônica o
envolvimento de povos vizinhos, cujas características são mais
ou menos diferentes.
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7. Na segunda metade do século XX, a
descolonização do continente africano deu
origem a dezenas de países.
No entanto, o traçado das fronteiras baseou-
se mais nos interesses políticos e econômicos
das potências estrangeiras do que no respeito
às diversas etnias do continente e seus
respectivos territórios.
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8. hauçás x ibos, na Guerra de Biafra (1967-70), na qual os ibos lutaram se
sucesso pela separação dessa região, parte do território da Nigéria;
o separatismo da etnia tigrínia na Etiópia, resultando na independência da
Eritreia em 199, o mais novo país africano;
hutus x tutsis, na guerra civil de Ruanda em 1994, que provocou a morte
de cerca de um milhão de pessoas (90% tutsis, etnia minoritária do país);
muçulmanos x cristãos e animistas no Sudão, entre outros.
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9. Tornou-se independente do Egito em 1956.
Iniciou-se, a partir de então, uma série de enfrentamentos de grupos
separatistas cristãos contra o domínio muçulmano, que resultaram na
morte de 2 milhões de pessoas.
Em 1963, 600 mil refugiados morreram de fome enquanto tentavam
escapar dos conflitos.
Em 2003, milícias árabes ligadas ao governo promoveram uma “limpeza
étnica”, matando milhares de agricultores (região de Darfur, no oeste do
Sudão).
Em 2005, o governo e alguns grupos rebeldes chegaram a um acordo de paz
ainda sem sucesso, pois a violência dos massacres e atentados no Sudão
continua a assombrar o mundo.
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10. Campo de refugiados de Darfur - um dos maiores campos
de refugiados do mundo
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11. País situado na região dos Grandes Lagos, existe uma tensão entre a etnia
dos hutus, que constitui 90% da população, e a etnia tutsi.
Em 1994, uma elite de hutus assumiu o poder e desencadeou um
verdadeiro genocídio: 1 milhão de pessoas, na maioria tutsis, foram mortas
em poucas semanas.
O conflito assumiu proporções regionais, envolvendo também a República
Democrática do Congo, o Burundi, a Tanzânia e Uganda.
Disputas por riquezas minerais também alimentam os conflitos: a região é
rica em diamante, ouro, estanho e nióbio.
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12. Existem áreas de conflito na maioria dos países africanos, e
os confrontos comumente se espalha por outros países.
A maioria dos acordos de paz assinados não possui força
suficiente para colocar fim aos conflitos, pois rivalidades
profundas continuam a existir, e a reconstrução dos países no
pós-guerra é difícil, em razão da pobreza generalizada e da
corrupção.
PARA RELEMBRAR!
Fazer leitura das páginas 57, 58 e 59.
• Índice de Percepção da Corrupção e “Estados Falidos”
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13. Grande parte das guerras recentes aparece na mídia
como conflitos étnicos ou religiosos.
Entretanto, dizer que grupos sociais vão à guerra
apenas por diferenças culturais é simplista.
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14. Mais do que as diferenças étnicas, as principais causas de
numerosos conflitos nos países “menos desenvolvidos”,
não apenas na África, mas na Ásia e na América Latina,
são a pobreza, a falta de oportunidades socioeconômicas,
a ausência de liberdade política e especialmente os
interesses de líderes gananciosos e corruptos, que se
apropriam do aparelho estatal e muitas vezes
instrumentalizam diferenças étnicas ou religiosas para
atingir seus objetivos político-econômicos.
Leitura do texto: Pobreza é principal causa de guerra civil.
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15. De acordo com o Atlas dos conflitos mundiais, dos
países que apresentavam alto IDH em 2000 apenas 2%
se envolveram em guerras civis entre 1997 e 2006
(entre os de médio IDH, o índice foi de 25%).
Já entre os países de baixo IDH, 50% estavam
envolvidos em conflitos armados naquele mesmo
período.
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16. 80% das guerras civis ocorrem nos países mais pobres
do mundo.
Ou seja, a guerra é um fenômeno cada vez mais
relacionado às más condições de vida; pior que isso, na
medida em que provoca perda de vidas e destrói a
infraestrutura econômica e as instituições estatais,
contribui para perpetuar o baixo desenvolvimento
humano.
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