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Universidade Federal Rural de Pernambuco




Moluscos vetores de Doenças

                                     Nomes:
                                     Bruna Ribeiro
                                     Flávia Fernanda
                                     Natália Virgínia
                                     Rayssa Lima
                                     Tatiane Aquino
Sintomas


A doença tem uma fase aguda e outra crônica.
              Infecção inicial:




Febre de Katayama:
Período de incubação da esquistossomose, é a
fase aguda.




                                               Pontos de penetração da cercária
Infecção Crônica:
Se inicia a após um mês após a infecção, podendo durar anos.
Causada pela resposta imune do organismo aos ovos, resultando
em intensa inflamação dos tecidos acometidos. A forma crônica da
esquistossomose apresenta as seguintes formas:

Esquistossomose intestinal
Esquistossomose hepatoesplenica




                                       Circulação Colateral
Tratamento

O tratamento da doença pode ser feito com medicamentos específicos que
combatam o Schistossoma mansoni. Uma nova droga quimioterápica, o hicantone, já
se mostrou eficaz para curar a doença na grande maioria dos casos. No entanto,
educação sanitária, saneamento básico, controle dos caramujos e informação sobre
o modo de transmissão da doença são medidas absolutamente fundamentais para
prevenir a doença.
Recomendações

A prevenção consiste em identificação e tratamento das pessoas adoecidas,
saneamento básico, combate aos caramujos, e informação à população de risco.
Evitar contato com água represada ou de enxurrada e usar roupas adequadas ao
entrar em contato com água suspeita de estar infectada são medidas individuais
necessárias.
Fasciolose ou Fasciolíase Hepática
                   Lymnaea columella
Família Lymnaea
Vivem preferencialmente em águas doces estagnadas ou de curso lento e
possuem hábitos anfíbios;

São herbívoros, alimentam-se de plantas e algas;

Dentre as espécies presentes no Brasil, Lymnaea columella e Lymnaea
viatrix são as responsáveis pela transmissão da Fascíola hepática;

Moluscos desse gênero produzem cerca de 3.000 ovos/mês;




                                            Lymnaea viatrix
         Lymnaea columela
Doença causada pelo verme Fasciola hepática e às vezes pela espécie Fasciola
gigantica, que tem como transmissores duas espécies de caramujos de água doce
da família Lymnaea;

O verme é conhecido popularmente como baratinha do fígado;

Sua ocorrência no mundo se dá principalmente em regiões de clima tropical, já
no Brasil é encontrada nas regiões de maiores criações de gado, como Rio Grande
do Sul e Mato Grosso, em geral, com ocorrência nos Estados do Sul e Sudeste;




                                                     Fasciola hepática
                    Fasciola gigantica
Encontrado no fígado e em canais biliares;

É um trematódeo digenético, ou seja necessita de um hospedeiro
intermediário para seu desenvolvimento;




             Ovos de F. hepatica                        Miracídio (Larva)
Esporocisto → Rédias → Cercárias
OBS: O ciclo no molusco pode durar de dois a três meses, conforme as condições
ambientais.




                                                           Metacercária
Ciclo
Contaminação
Nos humanos:
O ser humano pode se infectar por meio da ingestão de água e verduras contendo
a forma infectante do parasita (metacercárias);

Apresenta febre, perda de peso, hepatomegalia dolorosa, anemia dentre outros
sintomas;




                                                              Fígado humano
                                                              contaminado com a
                                                              F. hepática
Tratamento
O tratamento é feito com a administração do triclabendazol;
Nos animais:
A doença pode ocorrer de forma crônica que é a responsável pela continuidade das
infestações dos pastos e transmissão da parasitose;

Perda de peso, palidez das mucosas, expressiva diminuição na produção de leite,
interferência na fertilidade;

Ou aguda, resultando na morte do animal;
Para o tratamento são usados fasciolicidas;
Angiostrongialíase




                     Achatina fulica

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  • 1. Universidade Federal Rural de Pernambuco Moluscos vetores de Doenças Nomes: Bruna Ribeiro Flávia Fernanda Natália Virgínia Rayssa Lima Tatiane Aquino
  • 2. Sintomas A doença tem uma fase aguda e outra crônica. Infecção inicial: Febre de Katayama: Período de incubação da esquistossomose, é a fase aguda. Pontos de penetração da cercária
  • 3. Infecção Crônica: Se inicia a após um mês após a infecção, podendo durar anos. Causada pela resposta imune do organismo aos ovos, resultando em intensa inflamação dos tecidos acometidos. A forma crônica da esquistossomose apresenta as seguintes formas: Esquistossomose intestinal Esquistossomose hepatoesplenica Circulação Colateral
  • 4. Tratamento O tratamento da doença pode ser feito com medicamentos específicos que combatam o Schistossoma mansoni. Uma nova droga quimioterápica, o hicantone, já se mostrou eficaz para curar a doença na grande maioria dos casos. No entanto, educação sanitária, saneamento básico, controle dos caramujos e informação sobre o modo de transmissão da doença são medidas absolutamente fundamentais para prevenir a doença.
  • 5. Recomendações A prevenção consiste em identificação e tratamento das pessoas adoecidas, saneamento básico, combate aos caramujos, e informação à população de risco. Evitar contato com água represada ou de enxurrada e usar roupas adequadas ao entrar em contato com água suspeita de estar infectada são medidas individuais necessárias.
  • 6. Fasciolose ou Fasciolíase Hepática Lymnaea columella
  • 7. Família Lymnaea Vivem preferencialmente em águas doces estagnadas ou de curso lento e possuem hábitos anfíbios; São herbívoros, alimentam-se de plantas e algas; Dentre as espécies presentes no Brasil, Lymnaea columella e Lymnaea viatrix são as responsáveis pela transmissão da Fascíola hepática; Moluscos desse gênero produzem cerca de 3.000 ovos/mês; Lymnaea viatrix Lymnaea columela
  • 8. Doença causada pelo verme Fasciola hepática e às vezes pela espécie Fasciola gigantica, que tem como transmissores duas espécies de caramujos de água doce da família Lymnaea; O verme é conhecido popularmente como baratinha do fígado; Sua ocorrência no mundo se dá principalmente em regiões de clima tropical, já no Brasil é encontrada nas regiões de maiores criações de gado, como Rio Grande do Sul e Mato Grosso, em geral, com ocorrência nos Estados do Sul e Sudeste; Fasciola hepática Fasciola gigantica
  • 9. Encontrado no fígado e em canais biliares; É um trematódeo digenético, ou seja necessita de um hospedeiro intermediário para seu desenvolvimento; Ovos de F. hepatica Miracídio (Larva)
  • 10. Esporocisto → Rédias → Cercárias OBS: O ciclo no molusco pode durar de dois a três meses, conforme as condições ambientais. Metacercária
  • 11. Ciclo
  • 12. Contaminação Nos humanos: O ser humano pode se infectar por meio da ingestão de água e verduras contendo a forma infectante do parasita (metacercárias); Apresenta febre, perda de peso, hepatomegalia dolorosa, anemia dentre outros sintomas; Fígado humano contaminado com a F. hepática
  • 13. Tratamento O tratamento é feito com a administração do triclabendazol;
  • 14. Nos animais: A doença pode ocorrer de forma crônica que é a responsável pela continuidade das infestações dos pastos e transmissão da parasitose; Perda de peso, palidez das mucosas, expressiva diminuição na produção de leite, interferência na fertilidade; Ou aguda, resultando na morte do animal;
  • 15. Para o tratamento são usados fasciolicidas;
  • 16. Angiostrongialíase Achatina fulica