Trabalho apresentado durante a graduação a UEPB.
"O EQUILÍBRIO PSICOSSOMÁTICOE UM ESTUDO SOBRE DIABÉTICOS"
Os psicanalistas e os disturbios psicossomáticos a partir de Freud
De Rosine Debray
Por: Alinne Oliveira, Erison Leandro, Kainara Alves, Kaíza Martins, Iara Cristine Lima, Marlane Duete, Rayanne Chagas e Ronaldo Meira.
Considerações acerca do pensamento de Karl Jaspers
O Equilíbrio Psicossomático
1. O EQUILÍBRIO PSICOSSOMÁTICO
E UM ESTUDO SOBRE DIABÉTICOS
Os psicanalistas e os disturbios psicossomáticos a
partir de Freud
De Rosine Debray
Por: Alinne Oliveira, Erison Leandro, Kainara Alves, Kaíza Martins, Iara
Cristine Lima, Marlane Duete, Rayanne Chagas e Ronaldo Meira.
2. CASO CLÍNICO DE CLÉMENCE
• Clémence, 38 anos, sofria de esterilidade e lutava para
ser mãe;
• Fazia análise há três anos;
• Filho Laurent falece com apenas três dias de vida;
• Terapeuta fica desestabilizado pela impenetrável
infelicidade do outro;
• Após alguns meses Clémence retoma sua posição no
divã;
• Oito meses depois do falecimento de Laurent terapeuta
interfere de maneira decisiva;
• Clémence percebe que o futuro filho que talvez nasça
nunca tomará o lugar do irmão mais velho, hoje falecido.
3. INTRODUÇÃO
• A idéia de realizar este trabalho surgiu do
encontro entre:
Elaboração teórica de PIERRE A experiência clínica de
MARTY, a respeito da ROSINE DEBRAY com
economia psicossomática pacientes ditos
dos seres humanos psicossomáticos
4. APETITE RELACIONAL
“Quando se decide ampliar o campo de investigação
do domínio das neuroses e psicoses para o domínio
dos pacientes portadores de distúrbios somáticos
eventualmente graves, devemos conceder uma
atenção especial ao que se pode chamar de “apetite
relacional” do sujeito, assim como à sua tolerância ou
intolerância diante das acomodações metais
decorrentes de assumir a angústia.” (DEBRAY, 1995)
• Pacientes que tem uma demanda;
• Doentes somáticos.
5. APETITE RELACIONAL
• O apetite relacional e a capacidade de
poder tolerar certa quantidade de
angústia no plano mental vão
determinar a possibilidade de um sujeito
continuar vivo;
• Desorganização x Reorganização;
• Capacidade de reanimar aquele que vai
se reorganizar.
6. • Angústia como um “sinal de alarme”;
• Tolerância a angústia;
• Importância da resistência à angústia;
7. CLÍNICA PSICOSSOMÁTICA DO BEBÊ
Resumo de caso clínico
Trata-se de uma menininha com seis meses de idade que
desenvolve certa aversão a outras pessoas, exceto seu
pai e sua mãe que exercem papel fundamental na sua
vida. Entre sete e nove meses teve uma série de otites
com repetições que levaram a paracenteses. Passava a
noite chorando o que mobilizava diretamente a
ansiedade da mãe, sem contudo, fazê-la interromper seu
trabalho. Aos nove meses as otites cessaram e a criança
mostrou-se inteiramente disposta e presente a outrem.
Tinha enfim perdido todo o traço de retardo no
desenvolvimento, do estado regressivo e de indiferença
que nos chamaram a atenção aos seis meses.
8. CLÍNICA PSICOSSOMÁTICA DO BEBÊ
Resumo de caso clínico
• A mãe por não suportar o insólito choro do bebê,
tornava-a junto a si, isso dava-lhe segurança e ela (a
mãe) se sentia bem melhor.
• Benefícios secundários da doença, propiciando uma
melhora na qualidade da maternagem, período do qual
a criança saiu dando um salto no avanço de seu
desenvolvimento.
9. Os psicanalistas e os distúrbios
psicossomáticos
• O aparecimento inopinado d distúrbios
somáticos no mesmo indivíduo –
diferentes atitudes do observador.
• Interação entre psique e soma – quadros
sintomatológicos complexos.
• Psicossomática.
10. Os psicanalistas e os distúrbios
psicossomáticos
• Posição de Freud: distúrbios somáticos opacos e
sintomas psiconeuróticos do tipo histérico.
• Sintomatologia histérica de valor conversivo.
• Extrapolações abusivas de alguns psicanalistas X
posição prudente de Freud.
11. Os psicanalistas e os
distúrbios psicossomáticos
• Paul Federn
« A doença do coração nos fala de amor e de
sua repressão, a úlcera péptica decorre do que
está no fundo da alma (pois foi no ventre que o
id colocou a alma), o câncer do útero evoca os
pecados contra os deve deveres da
maternidade e da devassidão arrependida,
assim como a sífilis os pecados de uma moral
sexual rígida... É o id que resolve se os ossos
vão se quebrar quando alguém cai. »
Groddeck
• Angel Garma (somático>mental)
12. CRÍTICA DE FRANZ ALEXANDER
« A extensão da teoria da conversão
histérica a todas as reações
psicossomáticas foi um exemplo típico de
erro produzido frequentemente na história
das ciências: a da aplicação acrítica de
conceitos de um campo onde são válidos a
um outro onde não o são. »
• Crítica a ampliação extremada
13. Specific patterns of conflicts
• Tríplice conjunto de fatores:
I. Um tipo específico de conflito;
II. Uma predisposição especial do corpo do sujeito (fator
somático X);
III. Uma situação atual de conflito.
• Noção de « terreno » ou complacência somática.
• Coordenação judiciosa dos diferentes métodos
psicossomáticos e psicoterapêuticos.
14. FLANDERS DUNBAR
• Perfis psicológicos associados a um tipo
especial de doença somática (doenças
cardíacas, alergia, câncer, etc.)
• Perfil psicológico dos diabéticos:
o Hereditariedade;
o Estado de saúde anterior;
o Vida familiar;
o Atitudes fora de casa;
o Comportamento individual;
o Reação á doença
• Abordagem fenomenológico globalizante.
15. • Desde Alexander, constituem a fase mais
cientifica dos trabalhos feitos pelos
psicanalistas;
• A teoria das unidades funcionais ou
circulares combinadas com o conceito de
estresse, incluindo a dimensão
psicosomática e psiquica;
• Trata-se de uma teoria que busca a
integração de diversas psicologias.
16. G. ENGEL e A. MITSCHERLICH
• G. Engel (1955, 1960) – ênfase na noção de perda do
objeto (real ou imaginária) e nos sentimentos de
perda.
• A. Mitscherlich (1965) – teoria da defesa bifásica (as
perturbações psicossomáticas aparecem quando os
pacientes portadores de distúrbios neuróticos não são
mais capazes de enfrentar uma perda de objeto
utilizando mecanismos de defesa neuróticos. É a teoria
de ressomatização dos afetos elaborada por Max Schur
(1955).
17. REFERÊNCIA
• DEBRAY, Rosine. Os psicanalistas e os distúrbios
psicossomáticos a partir de Freud. In _______. O
equilíbrio Psicossomático. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 1995. P. 1-9.