o que é transgenicidade? Transformação gênica em animais. Métodos de transferência de genes. Microinjeção de DNA. Transformação gênica das plantas. Os Prós e Contras.
3. Um transgene é um gene ou genética material que
tenha sido transferida, naturalmente, ou por qualquer de
uma série de técnicas de engenharia genética de um
organismo para outro.
Em seu uso mais preciso, o transgene termo descreve
um segmento de DNA contendo uma seqüência de gene
que foi isolado de um organismo e é introduzida em um
organismo diferente. Em geral, o DNA é incorporado no
organismo germinal . Por exemplo, no ensino vertebrados
isso pode ser feito pela injeção de DNA estranho no núcleo
de um fertilizado óvulo . Esta técnica é rotineiramente
usado para introduzir genes de doenças humanas ou
outros genes de interesse em linhagens de ratos de
laboratório para estudar a função ou patologia envolvida
com esse gene em particular.
5. Os animais transgênicos são aqueles que tiveram seu
patrimônio genético alterado com a introdução de genes de
outras espécies que não a sua. Isto ocorre através da introdução
de um gene de interesse no núcleo de um óvulo já fecundado. O
objetivo é fazer com que o gene exógeno se expresse neste
animal "hospedeiro".
O primeiro experimento realizado com sucesso foi feito
em 1982, quando um DNA de rato foi introduzido em um
camundongo. O resultado positivo foi verificado através do
aumento do tamanho corporal verificado no camundongo.
Já existem linhagens de animais transgênicos produzidas
para serem utilizados em pesquisas laboratoriais. Estes animais
desenvolvem doenças humanas, tais como: diferentes formas
de tumores, diabetes, obesidade, distúrbios neurológicos, entre
outros.Os animais transgênicos também podem ser utilizados
para a produção de proteínas e outras substâncias, tais como
hormônios. O Instituto Roslin e a empresa PPL estão realizando
experimentos utilizando camundongos, coelhos, ovelhas e
vacas. O objetivo é produzir, no leite destes animais, proteínas
de interesse para tratamentos de saúde.
8. É uma técnica que foi desenvolvida
principalmente para transformação Gênica em
animais e posteriormente adaptada para plantas.
Consiste na microinjeção de DNA direto no núcleo
de protoplastos ou em inflorescências, mesmo
sendo uma técnica trabalhosa, ela apresentado
resultados comprovadamente positivos.
São utilizados tubos microcapilares para se
fazer a introdução do DNA nas células sem afetar a
sua viabilidade. Cada célula tem de ser manipulada
individualmente. A principal vantagem é a
otimização da quantidade de DNA injetado. Já
foram alcançados resultados positivos em: milho,
trigo, soja fumo, arroz, cevada girassol entre outras.
10. Geralmente, são utilizados plasmídeos bacterianos
como vetores na clonagem do gene de interesse, para a
transformação genética de plantas. Os plasmídeos
bacterianos são independentes do DNA cromossômico,
capazes de autoreplicação, por isso facilmente
manipulados no processo de transformação genética. Há
também a necessidade de um gene marcador e um gene
repórter.
Na presença da enzima GUS, um substrato
cromogênico, o X-Glu, forma um precipitado de cor azul
intensa no tecido transformado. Confirmando de forma
simples e rápida a transformação a partir de um pequeno
pedaço do tecido. O problema deste gene é na
transformação via agrobacterium, pois esta bactéria pode
expressar o gene GUS, mesmo estando este gene sob
controle regulatório, aparecendo, desta forma falsos
positivos. Nas fazes finais a seleção é com a própria
proteína ou enzima que foi introduzida.
12. Combate à f o m e
Um dos benefícios que os transgênicos poderiam
trazer é comida mais barata para milhares de pessoas
famintas e subnutridas em todos os países pobres do
mundo. Sabe-se que há mais de 800 milhões de
famintos sem condições mínimas de sobrevivência em
todo o mundo.
As plantas transgênicas são mais resistentes e,
aparentemente, podem reduzir o custo de produção,
viabilizando uma maior oferta de comida, então, mais
barata. Dados indicam que produtos transgênicos têm
custo de produção 20% menor que os demais. Além
disso pode-se enriquecer tais alimentos com mais
vitaminas, como novo arroz transgênico, rico em
vitamina A, ou usá-los em tratamentos específicos.
13. “S u p e r A l i m e n t o s ”
Uma das promessas do cultivo e
comercialização dos transgênicos são os super
alimentos, legumes, grãos e verduras mais
nutritivos, resistentes a agrotóxicos, e com menos
gordura.
Com alimentos resistentes, os agricultores
podem aplicar maior quantidade de agrotóxicos
para combater pragas sem correr o risco de o
alimento ser destruído. Mas, uma questão ainda
não respondida por pesquisadores é se quem
ingere o alimento com maior dose de agrotóxico
não recebe doses deste produto.
15. Riscos à saúde
Estudos feitos pelas multinacionais interessadas
na liberação do cultivo e comercialização de
alimentos transgênicos têm sido contestados por
inúmeros cientistas. Segundo boa parte deles, alguns
riscos à saúde que os OGMs trazem são praticamente
certos, como riscos de alergia.
O mais temido dano que os transgênicos podem
causar à saúde do homem é a transferência da sua
resistência para microorganismos patológicos, como
bactérias que causam infecções. Não há notícias que
isto tenha ocorrido de fato, mas especialistas não
descartam esta hipótese. Cobaias alimentadas com
transgênicos têm apresentado alterações em seu
sistema imunológico e em vários órgãos vitais.
16. I mp a c t o A mb i e n t a l
O cultivo de OGMs pode causar
impactos no meio ambiente, como perda
de biodiversidade e erosão genética, o
surgimento de super ervas daninhas
próximas a plantação, correndo-se o risco
das ervas ficarem resistentes ao próprio
herbicida que deveria matá-las. Outro
risco apontado é a possibilidade de
resistência de insetos e pesticidas, que
evoluiriam e se tornariam imunes à
resistência dos transgênicos.