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A CRISE DOS
VALORES NO MUNDO
CONTEPORÂNEO.
 Nos tempos modernos, experimentamos
 uma inversão dos valores morais que são
 fundamento da ética. O desemvolvimento da
 ciência e da tecnologia foi tão grande, rápido
 e intenso que assumiu dimensões
 inimagináveis. Diante desse espantoso e
 vertiginoso desemvolvimento, o homem foi
 empalidecendo, perdendo aua posição
 central.
   O trabalho alienado que, como já vimos, transforma o
    trabalhador em mais uma mercadoria, faz com que o
    homem perca sua capacidade de ser sujeito das
    situações. Manipulado no universo do
    trabalho, manipulado no mundo do consumo, o mundo
    vai perdendo sua “humanidade”.
   Na sociedade capitalista, o dinheiro é que ocupa o
    centro das atenções. Uma pessoa vale pelo
    dinheiro que possui ou que pode produzir. Você
    mesmo já deve ter se referido a um colega como:
    “É aquele que tem uma moto preta” ou “Aquele
    do gol vermelho”, por exemplo.
    O psicanalista Erich Fromm caracterizou nossa
    sociedade como aquela que dá muito mais
    importância ao ter do que ao ser: é por isso que
    uma pessoa vale, e até mesmo é identificada, pelo
    carro que possui não por aquilo que ela de fato é:
    um bom amigo, um cara simpático e etc.
   Isso tudo nos mostra que, nos dias de hoje, as
    pessoas já não tem o ser humano como
    fundamental, mas, sim, o dinheiro, o lucro. A pergunta
    básica que se faz ao planejar uma ação é: “O que eu
    vou ganhar com isso?” Podemos
    compreender, assim, alguns fatos
    aparentemente compreensíveis: acidentes que
    ocorrem em edifícios e matam e ferem dezenas de
    pessoas porque houve algum tipo de “economia” na
    construção; pessoas que morrem em hospitais porque
    a verba repassada para o governo já não atende a
    ganância de seus donos; o investimento de fortunas
    em projetos mirabolantes, ao passo que parcela
    enorme da população passa fome, vive nas ruas sem
    casa, escola, sistema de saúde, sem
    o mínimo necessário para sobrevivência com
    dignidade.
   Os valores que regem nossa sociedade e são levados
    em conta, seja das pessoas que ocupam altos
    cargos administrativos, seja pela criança que pede
    dinheiro no semáforo da esquina, já não tem o homem
    como objetivo central. O que importa é garantir o
    próprio lucro, venha ele na forma de milhões
    de dólares ou uma moedinha de dez centavos.
   No processo histórico do desenvolvimento cientifico
    tecnológico, muita coisa foi produzida visando a
    melhoria da qualidade de vida das pessoas. Mas
    muita coisa também foi produzida segundo outros
    interesses. A bomba atômica é um lamentável
    exemplo: longe de melhorar a vida, acaba com a vida
    de milhões de seres humanos. Podemos então
    perguntar: o que levou os homens a produzi-la? Se
    examinarmos os homens de governo, a resposta é
    clara: a bomba atômica serve como um instrumento
    de poder, de intimidação, uma forma de dominar os
    demais.
   Isso só foi possível porque, no centro dos valores, já
    não estava a promoção da vida humana, mas o lucro e
    o desenvolvimento do conhecimento(que por sua
    vez, pode ser ótima forma de gerar dinheiro).

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A crise dos valores no mundo conteporâneo

  • 1. A CRISE DOS VALORES NO MUNDO CONTEPORÂNEO.
  • 2.  Nos tempos modernos, experimentamos uma inversão dos valores morais que são fundamento da ética. O desemvolvimento da ciência e da tecnologia foi tão grande, rápido e intenso que assumiu dimensões inimagináveis. Diante desse espantoso e vertiginoso desemvolvimento, o homem foi empalidecendo, perdendo aua posição central.
  • 3. O trabalho alienado que, como já vimos, transforma o trabalhador em mais uma mercadoria, faz com que o homem perca sua capacidade de ser sujeito das situações. Manipulado no universo do trabalho, manipulado no mundo do consumo, o mundo vai perdendo sua “humanidade”.
  • 4. Na sociedade capitalista, o dinheiro é que ocupa o centro das atenções. Uma pessoa vale pelo dinheiro que possui ou que pode produzir. Você mesmo já deve ter se referido a um colega como: “É aquele que tem uma moto preta” ou “Aquele do gol vermelho”, por exemplo. O psicanalista Erich Fromm caracterizou nossa sociedade como aquela que dá muito mais importância ao ter do que ao ser: é por isso que uma pessoa vale, e até mesmo é identificada, pelo carro que possui não por aquilo que ela de fato é: um bom amigo, um cara simpático e etc.
  • 5.
  • 6. Isso tudo nos mostra que, nos dias de hoje, as pessoas já não tem o ser humano como fundamental, mas, sim, o dinheiro, o lucro. A pergunta básica que se faz ao planejar uma ação é: “O que eu vou ganhar com isso?” Podemos compreender, assim, alguns fatos aparentemente compreensíveis: acidentes que ocorrem em edifícios e matam e ferem dezenas de pessoas porque houve algum tipo de “economia” na construção; pessoas que morrem em hospitais porque a verba repassada para o governo já não atende a ganância de seus donos; o investimento de fortunas em projetos mirabolantes, ao passo que parcela enorme da população passa fome, vive nas ruas sem casa, escola, sistema de saúde, sem o mínimo necessário para sobrevivência com dignidade.
  • 7.
  • 8. Os valores que regem nossa sociedade e são levados em conta, seja das pessoas que ocupam altos cargos administrativos, seja pela criança que pede dinheiro no semáforo da esquina, já não tem o homem como objetivo central. O que importa é garantir o próprio lucro, venha ele na forma de milhões de dólares ou uma moedinha de dez centavos.
  • 9. No processo histórico do desenvolvimento cientifico tecnológico, muita coisa foi produzida visando a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Mas muita coisa também foi produzida segundo outros interesses. A bomba atômica é um lamentável exemplo: longe de melhorar a vida, acaba com a vida de milhões de seres humanos. Podemos então perguntar: o que levou os homens a produzi-la? Se examinarmos os homens de governo, a resposta é clara: a bomba atômica serve como um instrumento de poder, de intimidação, uma forma de dominar os demais.
  • 10.
  • 11. Isso só foi possível porque, no centro dos valores, já não estava a promoção da vida humana, mas o lucro e o desenvolvimento do conhecimento(que por sua vez, pode ser ótima forma de gerar dinheiro).