1) O documento apresenta um professor e sua disciplina sobre aeroportos, portos e vias navegáveis.
2) A disciplina tem como objetivo capacitar estudantes de engenharia civil sobre planejamento, projeto, construção e operação desses sistemas de transporte.
3) O curso abordará módulos sobre aeroportos, portos, vias navegáveis marítimas e hidroviárias, com avaliações que incluem trabalhos, projetos e testes.
Hidrovias, portos e aeroportos - aula 01 - apresentação jba
1. 27291 – Hidrovias, Portos e
Aeroportos
Aula 01: Aeroportos, Portos e Vias Navegáveis - Apresentação
Prof. Eng. Rafael José Rorato
Me. Engenharia de Transportes
Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC
Campus Joaçaba
Departamento de Engenharia Civil
2. Apresentação do Professor
• Rafael José Rorato
– Engenheiro Civil, PUC-PR, 1995-2000
– Mestre em Engenharia de Transportes, EESC-USP, 2001-2003
– Especialização em Investimento, Planejamento e Gestão no Complexo
Agroindustrial Sucroalcooleiro, ESALQ-USP, 2009-2011
– 15 anos de experiência profissional:
Centrovia/Arteris
Coopercarga
Volkswagen Transport
SAS Institute
Universidade Paulista
Confederação Nacional do Transporte
Ceftru/Universidade de Brasília
Instituto de Educação Superior de Brasília
Petcon Planejamento em Transporte e Consultoria
Universidade do Contestado
Banco Mundial
Caruso Jr. Estudos Ambientais e Engenharia
Planejamento de Sistemas de Transporte
Dimensionamento de Frotas
GIS aplicados à Transportes / Estudos Locacionais
Formação de Custos e Fretes
Projetos Logísticos
Desenvolvimento Regional
Integração Multimodal
Plano de Desenvolvimento e Zoneamento Portuário
Modelagem de Previsão / Pesquisa Operacional
Estudo Setorial: Infraestrutura de Transporte
Outorgas de Terminais e Portos / EVTEA
Avaliação Econômica e Operacional de Veículos
4. Engenharia de Transportes
• Especialidade da Engenharia Civil
• Atua nas áreas de:
– Planejamento técnico-econômico
– Projeto de infraestrutura
– Execução de obras de infraestrutura
– Gerenciamento e operação de sistemas de
transportes
5. Engenharia de Transportes
• Algumas definições:
– Planejar, construir e operar as instalações fixas, as entidades
de fluxo, e o sistema de controle que permite que pessoas e
mercadorias vençam a fricção do espaço geográfico de
forma eficiente, permitindo participar tempestivamente em
alguma atividade desejada [Papacostas e Prevedouros
(1993, p.1)]
– aplicação de ciência e matemática pela qual as propriedades
da matéria e das fontes de energia na natureza são utilizadas
para movimentar passageiros e mercadorias de forma útil à
humanidade [Morlock (1978, p.5)]
8. Visão Sistêmica da Engenharia de
Transportes
Planejar
• Onde construir o terminal, o porto, o
aeroporto, a rodovia, o terminal de ônibus,
etc?
• Qual é o objeto transportado?
– Contêineres
– Granéis agrícolas
– Produtos químicos
– Manufaturas
– Frigoríficos
– Passageiros
– Automóveis
– Cargas de projeto
9. Visão Sistêmica da Engenharia de
Transportes
Planejar
• Qual é a capacidade de processamento da
demanda?
– Toneladas por hora (t/h)
– Passageiros por hora (pax/h)
– Veículos por hora (veíc/h)
– Contêineres por hora (TEU/h)
– Volume por hora (m³/h ou L/h)
• Quantificar a demanda:
– Pesquisas O/D
– Modelagem probabilística, estocástica, estatística e
simulação
– Estudos setoriais (agrícola, mineração, química pesada,
manufatura, etc)
11. Visão Sistêmica da Engenharia de
Transportes
– Projetos de Superestruturas
• Pavimentos rodoviários
• Superestrutura ferroviária
• Pavimento de pista e taxiways em
aeroportos
• Projetos de Dragagem / Derrocagens
• Construção de quebra-mar, berços, cais e
estruturas de amarração de navios
Construir
12. Visão Sistêmica da Engenharia de
Transportes
• Programação operacional de
composição ferroviárias
• Gerenciamento de tráfego
• Armazenamento e controle de
contêineres em terminais
Operar
13. Visão Sistêmica da Engenharia de
Transportes
• Processamento de bagagens e
cargas
• Controle de mão de obra e
recursos físicos
• Transbordo intermodal
Operar
16. Apresentação da Disciplina
Esta disciplina tem como objetivo capacitar o
Engenheiro Civil a planejar, projetar, construir e operar
sistemas de transportes Aeroportuário e Aquaviário, no
aspecto de infraestrutura e interface veículo-via
17. Plano de Ensino
MÓDULO AEROPORTOS
• Sistema de Transporte Aéreo
• Tecnologias de Transporte Aéreo
• Pistas aeroportuárias: geometria
• Pistas aeroportuárias: pavimento, drenagem e sinalização
• Terminais aeroportuários
• Helipontos e Heliportos
18. Plano de Ensino
MÓDULO PORTOS E VIAS NAVEGÁVEIS
• Sistema de Transporte Aquaviário
• Tecnologias de Transporte Aquaviário
• Vias Navegáveis: Transporte Marítimo
• Vias Navegáveis: Transporte Hidroviário
• Portos marítimos
• Portos hidroviários
• Dimensionamento de Frotas
19. Avaliação A1
Em relação à composição de A1, devem ser feitas as
seguintes avaliações:
1. Realização de trabalhos escritos ou seminários,
correspondente a 20% da nota final
2. Projeto final de uma instalação aeroportuária ou
hidroportuária, correspondente a 40% da nota final
– Desenvolvimento e monitoramento durante todo o semestre
3. Avaliação abrangente, correspondente a 40% da nota
final
20. Presença
1. Chamada realizada no término da aula
2. Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) o
acadêmico estará reprovado na disciplina
21. Bibliografia Básica
• ALFREDINI, P., ARASAKI, E. (2011). Obras e Gestão de
Portos e Costas. Editora Blucher, 2011.
• ANAC (2012). Regulamento Brasileiro da Aviação Civil.
RBAC n° 154, Emenda n° 01: Projeto de Aeródromos.
Agência Nacional da Aviação Civil, Brasília.
• HORONJEFF, R., MCKELVEY. F.X., SPROULE, W.J., YOUNG,
S.B. (2010). Planning and Design of Airports. Fifth
Edition. Mc Graw Hill.
• RIJKSWATERSTAAT (2011). Waterway Guidelines 2011.
Rijkswaterstaat, Centre for Transport and Navigation. The
Netherlands.
22. Bibliografia Complementar
• ACRP (2010). Airport Cooperative Research Program -
Report 25: Airport Passenger Terminal Planning and
Design. Volume 1: Guidebook. Transportation Research
Board, Washington, D.C.,2010.
• FONSECA. M.M. (2002). Arte Naval, Volume I. 6ª Edição.
Serviço de Documentação da Marinha, Rio de Janeiro.
• HOMA, J.M. (2004). Aerodinâmica e Teoria de Voo, 2004
• HOMA, J.M. (2007). Aeronaves e Motores. 27ªa Edição.
Editora Asa, 2007.
23. Bibliografia Complementar
• MINGUENS, A.P. (2000). Navegação: A Ciência e a Arte:
Volume III - Navegação Eletrônica e em Condições
Especiais. Disponível em:
<https://www.mar.mil.br/dhn/bhmn/publica_manualnav
3.html>. Marinha do Brasil.
• MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA (1974). Instruções para
Operação de Helicópteros para Construção e Utilização
de Helipontos ou Heliportos. Comando Geral de Apoio.
Diretoria de Eletrônica e Proteção ao Voo.
24. Bibliografia Complementar
• MARINHA DO BRASIL (2003). Normam-11/DHN. Normas
da Autoridade Marítima para Obras, Dragagens,
Pesquisa e Lavra de Minerais sob, sobre e às Margens
das Águas Jurisdicionais Brasileiras. Disponível em:
<https://www.dpc.mar.mil.br/sites/default/files/normam
11.pdf>. Marinha do Brasil.
• MARINHA DO BRASIL (2008). Normam-17/DHN. Normas
de Autoridade Marítima para Auxílios à Navegação. 3ª
Edição. 2008. Disponível em:
<https://www.mar.mil.br/dhn/dhn/downloads/normam/
normam_17.pdf>. Marinha do Brasil.
25. Bibliografia Complementar
• PEDOVEZI, C.D. (2003). Conceito de Embarcações
Adaptadas à Via Aplicado à Navegação Fluvial no Brasil.
284p. Tese (Doutorado). Escola Politécnica, Universidade
de São Paulo, São Paulo.
• SENÇO, W. (1997). Manual de Técnicas de Pavimentação,
Vol. 1. Ed. Pini, São Paulo, 1997.
• VALENTE, A.M., NOVAES, A.G., PASSAGLIA, E., VIEIRA, H.
(2008). Gerenciamento de Transporte e Frotas. 2ª
edição. Cengage Learning, São Paulo, 2008.
27. A falácia do rodoviarismo...
(...) A melhoria do leito carroçável pela estabilização
desse leito e a evolução tecnológica do automóvel
restituíram, no século XX, à estrada de rodagem sua
importância, a ponto de, em países como o Brasil, ser
o transporte rodoviário responsável pelo maior
quinhão do transporte de carga. No Estado de São
Paulo, o transporte rodoviário de carga representa
mais de 70% do total, enquanto a ferrovia
transporta menos de 15% (...)
Manual de Técnicas de Pavimentação, Volume I, pág. 4, Wlastermiler de Senço, 1997
28. A falácia do rodoviarismo...
Após o término da Segunda Guerra
Mundial, (...) , levou a um surto
marcante nos trabalhos de
pavimentação de rodovias,
aumentando significativamente as
extensões pavimentadas e, com
isso, o conforto e a segurança desse
sistema de transporte
Nascimento: 1929
Graduação Eng. Civil: 1954
Falecimento: 2010
Nada contra o Prof. Senço,
mas...
Manual de Técnicas de Pavimentação, Volume I, pág. 412, Wlastermiler de Senço, 1997
29. ... conforto e
segurança e
rodovias
brasileiras?
A falácia do rodoviarismo...
Cultura Rodoviária
Priorização do Modo
Orgulho do ‘Rodoviarismo’
O que temos?
30. Temporalidade
Não se pode ter uma visão simplista
“Desenvolvimento é construir Rodovias”
Para um engenheiro de 1954 Rodovias e
Barragens
Corte temporal
1950
2016
Para um engenheiro que se formará em 2018 Visão sistêmica dos processos
Vocês serão os novos tomadores de
decisão
• Engenheiros do governo
• Serão políticos
• Serão empresários
“Desenvolvimento é construir e ampliar
um sistema coeso de infraestrutura de
transportes multimodal, atendendo
desejos de cargas ou viagens, que
otimizem aspectos econômicos,
especulativos e ambientais , dentro de
premissas de Engenharia Civil
(SEGURANÇA e ECONOMIA)
Na medida do possível não repetir
os mesmos padrões e erros do
passado
31. A falácia do rodoviarismo...
Vamos entender alguns aspectos
que explicam, mas não justificam
33. Aspectos Físicos
Fonte: USGS, Earth Explorer, Digital
Elevation, GTOPO30Fonte: IBGE
7.367 Km
Área BR: 8.514.876,599 Km2
Área Europa: 10.180.000 km²
Área EUA: 9.857.000 km²
4.394,7 km
4.319,4 km
36. População dos Municípios (exceto capitais)
Fonte: IBGE, Censo 2010
Municípios interior e regiões metropolitanas
Classe População Quantidade
> 10.000 2.514
10.000 a 100.000 2.767
100.000 a 500.000 238
500.000 a 1.000.000 16
1.000.000 a 1.300.000 2
Total: 5.537
Capitais UF e
Capital Federal
Capitais Estaduais e Distrito Federal
Classe
População Qd
Classe
População Qd
> 500.000 7 5 a 6 milhões 0
0,5 a 1milhão 7 6 a 7 milhões 1
1 a 2 milhões 7 7 a 8 milhões 0
2 a 3 milhões 4 8 a 9 milhões 0
3 a 4 milhões 0 10 a 11 milhões 0
4 a 5 milhões 0 11 a 12 milhões 1
Total: 12
99,5%
37. Conclusão: Concentração Demográfica
Fonte: IBGE, Censo 2010
Censo 2010:
• 190.724.655 habitantes
Temos que:
• 76,18% da População habitam em
cidades do interior
• 23,82% da População habitam nas
capitais
• 84,35% da População habitam na
área urbana
• 15,65% da População habitam na
zona rural
38. Concentração Populacional
Fonte: IBGE, Censo 2010
Região
População Capital
(%)
População Interior
(%)
População
2010
População Região
(%)
Centro-Oeste 37,03 62,97 14.050.340 7,37
Nordeste 21,70 78,30 53.070.098 27,83
Norte 30,68 69,32 15.865.678 8,32
Sudeste 25,22 74,78 80.353.724 42,13
Sul 13,07 86,93 27.384.815 14,36
Total Geral 190.724.655 100
Região
População urbana
(%)
População rural
(%)
População
2010
Centro-Oeste 88,82 11,18 14.050.340
Nordeste 73,14 26,86 53.070.098
Norte 73,51 26,49 15.865.678
Sudeste 92,92 7,08 80.353.724
Sul 84,93 15,07 27.384.815
Total Geral 190.724.655
39. Índice de Desenvolvimento Humano
Fonte:PNUD<http://www.pnud.org.br/arquivos/idhm-do-brasil.pdf>
Educação
Renda
Longevidade
40. Constatações I
• Grandiosidade
– Certas localidades viajar 150km não é considerado longe!
– Variabilidade climática, geomorfológica, topográfica, cultural,
econômica, desenvolvimento
– Lugares com restrição de acesso: faltam infraestruturas de
transportes [rodovias, aeroportos, portos, ferrovias, terminais]
• Forte concentração populacional do Sudeste
• Maiores desníveis orográficos:
– Serras próximas ao litoral, entre Sul e Sudeste: Serra do Mar,
Serra da Bocaina, Serra da Mantiqueira, etc
– Serra do Espinhaço, no Sudeste (MG)
41. Constatações I
• Concentração demográfica coincide com algumas
dessas orografias
– Rio de Janeiro, São Paulo e outras capitais e grandes centros
– Infraestrutura de transportes como ferrovias e rodovias
apresentam custo mais elevado devido topografia mais árdua
• Interior ainda necessita de maior desenvolvimento
econômico
– Para tal, demanda investimentos em Infraestrutura
• Distribuição espacial: considerável parte da população
brasileira encontra-se no interior com desejo:
– Renda EMPREGO ou TRABALHO
– Consumir BENS LOCAIS ou IMPORTADOS DE OUTROS LOCAIS
– Diversão VIAGENS (por exemplo)
43. Ciclos econômicos históricos
Ciclos Econômicos:
Brasil Colônia, Brasil
Império, República
1500
1600
1700
1800
1900
1950
Pau Brasil
Ouro e Diamantes
Araucária
Borracha
Café
Algodão
Madeira
Charque
Açúcar
44. Alguns fatos históricos
1500
1600
1700
1800
1900
1950
Interpretando o mapa temos:
• Economia focada na exportação
• Infraestrutura, mesmo que precária, desenvolvida
para atender exportações
1. Portos: Cabotagem
2. Hidrovias: Rio São Francisco / Rio Paraná-Paraguai / Rio
Amazonas
3. Sistema Viário:
1. Estrada Real (MG a RJ): Séc. XVII a XIX
2. Rota Tropeiros (RS, SC, PR, SP e MG): Séc. XVII a 1920/1930
3. Primeira Pavimentação: Rio-Petrópolis, em 1928
4. Ferrovias:
1. Auge: 1840 a 1920
2. Início da Estagnação: 1940
48. Alguns fatos históricos
1950
1960
1970
1980
1990
2010
2016
Mundo pós II Guerra Mundial
• Plano Marshall, reconstrução da Europa e mundo bipolar (EUA x URSS)
• Solidificação da industrialização e avanço tecnológico
• Mercantilismo: a Globalização sempre existiu!
Brasil pós II Guerra Mundial
• Término do Período “Getulista”
• Baixa industrialização
• Péssima infraestrutura
• Juscelino Kubitschek:
• O caro milagre dos 50 anos em 5
• Rodoviarismo
• Nova capital: Brasília
• Militares:
• Perpetuação rodoviarismo
• rodovias + automóveis + caminhões
• Ufanismo do Brasil Grande
• Mais obras (Itaipu e Transamazônica)
Estrutura da Cadeia de Negócios
• Montadoras
• Varejo
• Financiamento
• Petróleo: combustível e insumos
• Pneus
• Autopeças
• Contingente envolvido
• Oficinas
• Transportadoras
• Transportadores Autônomos
49. Alguns fatos históricos
1950
1960
1970
1980
1990
2010
2016
Brasil pós II Guerra Mundial
• Pós Militares a FHC:
• A conta bateu no bolso! Estagnação econômica
• Baixa expansão e manutenção de vias. Deterioração de infra
intermodal. O investimento é incompatível com a demanda
• Início de uma estabilidade econômica: Plano Real
• Início das outorgas com as Agências de Regulação
• Lulismo:
• Expansão das outorgas
• Investimento em algumas infraestruturas descoladas das áreas de
produção: Transnordestina / FIOL
• Incentivo ao consumo de automóveis
• Estagnação da infraestrutura: O investimento é incompatível com a
demanda Valor financeiro do PAC
Transportes, era insuficiente
para as demandas para o setor
rodoviário
Fonte: CNT, Plano de Logística para o Brasil, 2007
50. Alguns fatos históricos e geográficos
1950
1960
1970
1980
1990
2010
2016
Brasil pós II Guerra Mundial
• Dilmismo:
• Planos ferroviários (piada)
• Crise eminente: a festa acabou!
• Estagnação da infraestrutura: O investimento é incompatível com a
demanda
Fonte: ILOS, 2014
MatrizdeTransporte
51. Constatações II
• Não ocorreu um desenvolvimento paralelo de todas
as infraestruturas de transporte
– Ciclo do viário a cavalo
– Ciclo Ferroviário / Alguns Arcos Hidroviários
– Ciclo Rodoviário
• O início de um ciclo é a total deterioração do outro
• Brasil com infraestrutura e operação de transporte
dependente do modo rodoviário
53. Sistema Extrativo e Produtivo Atual
Minérios
Fonte:IBRAM(2015).InformaçõessobreaEconomiaMineralBrasileira2015.
InstitutoBrasileirodeMineração.
Depósitos Minerais
54. 2016
Minério de ferro
Bauxita / alumínio
Minérios
Nióbio
Tantalita
Manganês
Sistema Extrativo e Produtivo Atual
UF extratoras de minério de ferro
55. Minérios
Sistema Extrativo e Produtivo Atual
Minério de Ferro
- Grandes volumes
- Baixo valor agregado
comparado com o
volume
- Oscilação do preço no
mercado
internacional
- Necessita de boa
logística!
Fonte de dados: http://aliceweb.mdic.gov.br/
Gráfico elaborado pelo professor
56. Minérios
Sistema Extrativo e Produtivo Atual
Bauxita Não Calcinada
- Sem processamento,
não há valor
agregado
- Grandes volumes
- Baixo valor em
relação ao volume
Fonte de dados: http://aliceweb.mdic.gov.br/
Gráfico elaborado pelo professor
57. Minérios
Sistema Extrativo e Produtivo Atual
Bauxita Calcinada
- Há processamento:
valor agregado!
Fonte de dados: http://aliceweb.mdic.gov.br/
Gráfico elaborado pelo professor
58. Minérios
Sistema Extrativo e Produtivo Atual
Ferro-silício-manganês
- Liga metálica
- Insumo para
produção metalúrgica
- Exemplo de valor
agregado para carga
granel e volumétrica
Fonte de dados: http://aliceweb.mdic.gov.br/
Gráfico elaborado pelo professor
59. Minérios
Sistema Extrativo e Produtivo Atual
Vanádio (V2O5)
Uso: Aditivo para manufatura do Aço Inoxidável
Empresa: Largo Resources
País: Canadá
Mina: Maracás, BA
Volume estimado da lavra: 22,5 milhões de toneladas
Taxa Interna de Retorno, sem impostos: 40,7%
Valor Presente Líquido: US$212 milhões
Retorno do Investimento: 3 anos
Tempo de Exploração da mina: 26 anos
Preço médio de comercialização: US$5,00/libra (1 lb =
0,453592; 1 US$ = R$3,30): R$36,37/kg
Fonte: http://www.largoresources.com/investors/news/news-release-details/2007/Largo-Reports-Robust-Economics-From-New-Scoping-
Study-for-Maracas-Vanadium-PGM-Project-Brazil/default.aspx
60. Agroindustrial
Sistema Extrativo e Produtivo Atual
Soja
- Brasil: 2º maior
produtor mundial
- Comercialização:
(a) grãos
(b) farelos
(c) óleo
- Produtos
industrializados
derivados do óleo
- Área de plantio
correlata com a
cultura de milho
(entre safra)
61. Agroindustrial
Sistema Extrativo e Produtivo Atual
Fonte: https://www.embrapa.br/soja/cultivos/soja1/dados-economicos
Soja
(safra 2014/2015)
62. Agroindustrial
Sistema Extrativo e Produtivo Atual
Milho
- Duas safras
- Tradicionalmente o
milho atendia
mercado interno
Milho total: 1ª e 2ª safra
Safra 2014/2015
Fonte:
http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/15_06_11_09_00_38_boletim_graos_junho_2015.pdf
63. Agroindustrial
Sistema Extrativo e Produtivo Atual
Milho
- Cenário mudou e os
volumes de
exportação cresceram
Fonte de dados: http://aliceweb.mdic.gov.br/
Gráfico elaborado pelo professor
66. Agroindustrial
Sistema Extrativo e Produtivo Atual
Dados Safra 2015/2016
- Exportação para
União Européia
Fonte: http://www.unicadata.com.br/
67. Madeira e Celulose
Sistema Extrativo e Produtivo Atual
Fonte:http://www.ipef.br/estatisticas/relatorios/anuario-iba_2015.pdf
Dados 2014
- Área plantada: 7,74 milhões ha
- 16,46 milhões de toneladas de
celulose
- 10,40 milhões de toneladas de
papel
- 4,29 milhões de toneladas
carvão vegetal
68. Madeira e Celulose
Sistema Extrativo e Produtivo Atual
Fonte:http://www.ipef.br/estatisticas/relatorios/anuario-iba_2015.pdf
Indústria de Celulose e Papel
Indústria de
Painéis e Pisos
Consumidores de carvão vegetal
69. Constatações III
• Grande participação na economia brasileira do
setores cujos produtos extraídos ou produzidos
possuem as seguintes características
1. Elasticidade e Volatilidade de Preços segundo
oscilação da Oferta, Demanda, Estoque e outros
fatores macroeconômicos
R$108,72/t minério de ferro
R$88,72/t bauxita não calcinada
R$1682,49/t soja
R$347,24/t açúcar
70. Constatações III
• Grande participação na economia brasileira do
setores cujos produtos extraídos ou produzidos
possuem as seguintes características
2. Foco em operações comerciais de exportação para
ganhos cambiais ou pelo mercado do produto ser
externo
3. As commodities de maior representatividade
somente são lucrativas devido a escala do volume
comercializado. São de baixo valor agregado
71. Constatações III
• Por consequência, a movimentação e a
armazenagem desses produtos necessitam
– Sistemas de Transporte de Alta Capacidade
– Tecnologias de Transporte de Menor Custo Operacional
– Tecnologias de Transporte com Menor Consumo
Energético
– Maior Densidade da Rede Multimodal de Transporte
– Menor Quantidade de Transbordos
– Maior Integração Intermodal
79. Caracterização do Transporte
Rodoviário no Brasil
• Caracterização da frota: transportadores
Fonte: ANTT, RNTRC em Números, Julho 2016
81%
19%
0%
42%
57%
1%
81% dos Registros de RNTRC são de autônomos (TAC).
Porém os autônomos representam 42% da frota
57% da frota registrada está na mão de empresas (ETC)
80. Caracterização do Transporte
Rodoviário no Brasil
• Caracterização da frota: transportadores
Fonte: ANTT, RNTRC em Números, Julho 2016
Avaliaremos
melhor esses
números
81. Caracterização do Transporte
Rodoviário no Brasil
• Caracterização da frota: transportadores
Fonte: ANTT, RNTRC em Números, Julho 2016
Podemos inferir que:
a) TAC apresentam perfil operacional para fretes curtos, distribuição urbana e caminhões
unitários não articulados, LOGO: Frete de menor valor!!
b) ETC operam mais com veículos articulados, para longo curso, LOGO: Fretes pouco mais
rentável!!
89. Constatações IV
• Infraestrutura rodoviária não comporta mais o
atendimento da demanda em economia e nível de
serviço
• Potenciais expansões da infraestrutura
– Aeroportuária micro-regional
– Hidrovias para atender demandas agroindustriais
– Ferrovias para integração regional norte-sul. Porém o
foco é mercado interno. Maior pressão política está nos
corredores de exportação
– Navegação de cabotagem para demandas nas capitais
91. Perfil Profissional do Engenheiro Civil
• Visão sistêmica
• Gostar de estudar
• Gostar de ler. Se não gostas, aprenda!
• Noção de fluxos e processos de um sistema
• Organização e visualização espacial
• Orçamento: Aprenda a quantificar e a valorar
• Saber escrever: Relatórios, Parecer Técnico,
Ofícios
92. Perfil Profissional do Engenheiro Civil
• Língua estrangeira: Inglês e Espanhol /
Mandarim
• Estatística aplicada e análise descritiva
• Infelizmente não estamos livres da
BUROCRACIA do Estado de Direito Brasileiro
• Compreender essa burocracia para não gerar
atrasos na obtenção de Licenciamentos e
Outorgas
93. Perfil Profissional do Engenheiro Civil
• Saber trabalhar em grupo
• Gostar ou saber se adaptar em trabalhos com
pessoas de áreas distintas
• Quando se tem uma demanda de trabalho,
infelizmente o cronograma sempre está
atrasado. O ‘Chefe’ ou o ‘Cliente’ querem para
ontem!
• Virar a noite sem dormir e perder finais de
semana pode ser algo necessário
94. Perfil Profissional do Engenheiro Civil
• Entender (além da Engenharia) de tudo um pouco
em caráter sistêmico
– Macroeconomia Sistemas de Produção
– Comércio interno e exterior Comportamento humano
– Tecnologias de Transportes Custos Operacionais e Lucro
– Impostos, tributos e taxas
• Ferramentas Computacionais
– Simulação computacional Ferramentas CAD
– Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto
– Planilhas eletrônicas Sistemas de gestão
– Ferramentas estatísticas
95. Perfil Profissional do Engenheiro Civil
• Não se esqueçam, que mesmo vendendo
serviços de engenharia (plantas, laudos,
obras, pareceres, prestação de serviço) a
estética e a apresentação é muito importante
• Principalmente:
Não se limitar na área de atuação
96. 27291 – Hidrovias, Portos e
Aeroportos
Aula 01: Aeroportos, Portos e Vias Navegáveis - Apresentação
Prof. Eng. Rafael José Rorato
Me. Engenharia de Transportes
Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC
Campus Joaçaba
Departamento de Engenharia Civil