A Revolução Francesa começou com descontentamento popular contra o sistema feudal e a monarquia absoluta. A Assembleia dos Estados Gerais fracassou em resolver a crise, levando o Terceiro Estado a declarar a Assembleia Nacional e a Tomada da Bastilha iniciar a revolução. A Assembleia Legislativa aboliu privilégios e estabeleceu uma república, mas radicalismos como o jacobino levaram ao "Reino do Terror" sob Robespierre.
2. Revolução Francesa
A sociedade francesa era formada por três
estados (classes)
Primeiro estado – Clero
Segundo estado – Nobreza
Terceiro estado – O restante da população.
Nesse contexto grande parte da
população vivia de forma precária, a
burguesia tinha poder econômico, mas não
tinha poder político, e o clero e a nobreza
viviam sustentados pelo Terceiro estado.
3. Assembleia dos Estados Gerais
Com o advento das ideias Iluministas, a população
(manipulada pela burguesia) começa a pedir soluções
para crise econômica.
Na tentativa de “resolver” a situação, o governo
propôs o pagamento de impostos por parte da nobreza
e do clero, a chamada Assembleia dos Notáveis.
Essa assembleia é um fracasso, Luís XVI (rei da França)
convoca a Assembleia dos Estados Gerais, onde teriam
a participação também de membros do terceiro estado.
Nessa Assembleia os votos seriam por estado, o que
beneficiaria o clero e a nobreza.
4. “A convocação das Estados-gerais atendia
a expectativa contraditória de vários
setores sociais”:
Nobreza e clero – pretendiam obter
apoio da burguesia, e limitar o poder real,
continuando assim a não pagar impostos.
Burguesia – queria liberdade na
econômia, mas concordava com o fim
dos privilégios para o primeiro e segundo
estados.
População geral – esperava o fim da crise.
5. O terceiro estado pede o voto por indivíduo, o
que é negado.
Por um lado, é certo que o primeiro e segundo
estados tinham vantagens, mas mesmo assim o
rei tinha medo do resultado da assembleia. Então,
munido de sua autoridade absolutista, ele dissolve
a assembleia dos Estados-gerais.
Em reação, os representantes do terceiro estado
invadem a sala de jogos do Palácio de Versalhes,
e determinam uma nova assembleia: A
Assembleia Nacional (cujo objetivo inicial era a
monarquia constitucional)
Luís XVI tenta manipular novamente essa nova
assembleia, e a população reage (sans-culottes).
Em 14 de Julho de 1789 a população enfurecida
Toma a Bastilha (Grande Medo), marco
fundamental da Revolução Francesa.
6.
7. No campo, as massas se revoltam contra
o sistema senhorial herdado do
feudalismo, saqueando propriedades,
queimando documentos.
A Assembleia, temendo perder o
controle das massas, vota uma série de
medidas:
- Abolição dos privilégios feudais.
- Confisco dos bens do clero
- Subordinação do clero ao Estado
- Publicação dos Direitos do Homem e
do Cidadão.
8. Luís XVI nega-se a aprovar algumas
dessas reformas, aumentando a revolta da
população.
Para preservar o controle, a assembleia
estabelece uma monarquia constitucional,
inspirada nos ingleses:
9. Assembleia Legislativa
Na formação da assembleia duas facções
se formaram: à direita os monarquistas e
a esquerda a alta burguesia. Na extrema
esquerda, encontrava-se os jacobinos,
que liderados por Robespierre,
procuravam radicalizar a revolução.
Alguns países vizinho (Prússia e Áustria)
declararam guerra para tentar parar a
revolução.
10. O rei Luís XVI incentivou a entrada da
França na guerra, pois pretendia
recuperar seu poder em uma França
derrotada.
Os jacobinos foram mais comedidos, mas
mesmo com dificuldades iniciais os
franceses, com grande participação dos
sans-cullotes venceram os conflitos.
Percebe-se então que o rei tinha traído a
França, ele é preso e em 21 de setembro
é declarada a República.
O rei e a rainha são guilhotinados em
12. Liderança dos Jacobinos
O período de liderança na República dos
jacobinos foi conhecido como “O
Terror”, sob liderança de Robespierre.
Teve esse nome, pois milhares de
pessoas que eram considerados “inimigos
da revolução” morreram na guilhotina,
inclusive entre os próprios jacobinos.
No dia 27 de julho de 1794 até mesmo
Robespierre foi guilhotinado, era o
terror acabando com “O Terror”.
13. Diretório
Devido as ondas de terror, uma nova
constituição foi votada, bem menos radical.
(voto censitário – característica burguesa)
Monarquistas tentavam sucumbir com a
revolução e ideias socialistas surgiam também
nesse contexto.
Os conflitos externos continuavam, e na
política interna os poderes foram divididos.
Mediante a crise interna, o Diretório endurece
as leis, que é conhecido como Terror
Diretorial.