O documento descreve o período da Primeira República no Brasil (1889-1930), marcado pelo domínio da oligarquia cafeeira de São Paulo e Minas Gerais. Os coronéis controlavam as eleições em seus estados e interferiam na política nacional. A economia dependia fortemente da exportação de café. Foi estabelecida a "política café com leite", onde São Paulo e Minas se alternavam na presidência em troca de apoio mútuo.
2. Para começar...
Esse período foi marcado pelo domínio da
oligarquia, principalmente os grandes
cafeicultores que passaram a exercer
diretamente o poder do Brasil. Recebe
esse nome pelos acordos entre Minas e
São Paulo no “revesamento” na
presidência e tem como característica a
presença dos coronéis interferindo na
política.
3. O café na economia nacional
O café era um dos principais produtos
da economia brasileira. Seu cultivo
começou no período monarquico do
Brasil, e se estende até hoje. Sua
produção destinava-se, em grande
parte, para a exportação. Aqueles que
detinham seu cultivo, possuiam
grandes poderes políticos e
econômicos.
4.
5. Coronelismo
A constituição dizia
que o voto era
aberto, os coronéis
por sua vez
controlavam as
eleições
determinando quem
deveria ser votado,
contratando
capangas para
garantir isso. Essa
prática é conhecida
como Voto de
cabresto.
6. Política “Café com leite”
Essa prática foi possivel graças a
“política dos gorvenadores”, que
era um acordo entre governo estadual
e governo federal. O estadual ajudava
a eleger deputados e senadores
favoráveis ao federal, já este não
interferia na política estadual,
aumentando o poder das oligarquias
locais.
7. Para garantir que o governo federal
estaria com a maioria no senado e na
câmara, foi criada a “Comissão de
verificação”, que tinha o poder de
vetar (degola) candidatos que não
achavam próprios (oposição) para
assumir os cargos legislativos.
Como São Paulo e Minas eram os
estados mais populosos e fortes
economicamente, controlaram a
política nacional, com a política “Café
com leite”.