4. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Segunda - Dn 1.8
A fidelidade de Daniel
Terça - Lv 11.43-45
A alimentação de Daniel
Quarta - Sl 65.5; 118.8,9; Is 26.4
Daniel e a confiança em Deus
Quinta - Dn 6.10
A firmeza de Daniel
Sexta - Dn 2.10
A humildade de Daniel
Sábado - Ez 14.14,20
Daniel entre os piedosos
7. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Os nomes hebreus dos quatro príncipes
são:
Daniel - Deus é o meu juiz
Hananias - Deus foi gracioso comigo
Misael - Quem é como Deus (não se refere a
sentido de igualdade, mas de pensamento)
Azarias - Deus é quem me ajuda
A interpretação dos nomes caldeus não é
consensual. Por exemplo:
Beltessazar - Tesouro de Bel ou O
depositório dos segredos de Bel
Sadraque - Inspiração do Sol, Deus, autor do
mal, seja favorável a nós, Deus nos proteja
do mal
Mesaque - Aquele que pertence à deusa
Sheshach
Abede-Nego - Servo de Nego, um dos
deuses babilônios, talvez o sol, uma estrela
movente, ou os planetas Júpiter ou Vênus.
9. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Após a deposição do seu irmão
Jeoacaz, Jeoaquim (Dn 1.1) ascendeu ao
trono de Judá por intermédio de Neco, o
faraó do Egito (2 Rs 23.34). Perversidades
e rebeliões contra Deus fizeram parte do
antecedente histórico do rei de Judá. No
ano 606 a.C., Nabucodonosor invadiu e
dominou a cidade de Jerusalém levando
para a Babilônia os tesouros do Templo.
Mas as pretensões de Nabucodonosor
não eram somente de cunho material, e
sim igualmente cultural, pois ele levou os
nobres da casa real versados no
conhecimento, dentre os quais estavam
Daniel, Hananias, Misael e Azarias.
Também Faraó Neco constituiu rei a Eliaquim, filho de
Josias, em lugar de seu pai Josias, e lhe mudou o nome
para Jeoiaquim; porém a Jeoacaz tomou consigo, e foi ao
Egito, e morreu ali.
2 Reis 23:34
10. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Nos anos 608 a 597 a.C., reinava em Jerusalém Jeoaquim, que havia sido
empossado por Neco, faraó do Egito (2Rs 23.34). Naqueles dias, duas nações lutavam
pelo domínio da região: a Assíria e o Egito. Neco, rei do Egito, subira para batalhar
contra o rei da Assíria (2Rs 23.29). Josias, rei de Judá, temendo pela segurança de seu
reino, achou melhor atacar o exército egípcio, mas morreu na batalha de Carquemis, em
608 a.C. Neco, que agora estava com todos os trunfos na mão, destituiu a Jeoacaz, filho
de Josias, quando este havia reinado apenas três meses, impôs pesado tributo a Judá, e
constituiu rei a Jeoaquim, irmão do deposto Jeoacaz (2Rs 23.31-35). O castigo de DEUS
foi retardado, mas não evitado (2Rs 23.26,27). Jeoaquim foi um rei ímpio. Seu pai Josias
rasgou suas roupas em sinal de contrição e arrependimento. Ao contrário, Jeoaquim
rasgou e queimou o rolo da Palavra de DEUS que continha as mensagens do profeta
Jeremias e mandou prender o mensageiro (Jr 36.20-26). Jeoaquim era também
assassino. Porque as mensagens do profeta Urias eram contrárias aos seus interesses,
ele mandou matá-lo. Urias fugiu para o Egito, mas Jeoaquim mandou sequestra-lo. Ele
foi trazido à sua presença e morto à espada (Jr 26.20-23).
11. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
O cenário político ao redor de Judá
No ano 606 a.C., novos acontecimentos vieram modificar o cenário político-militar
da conturbada região. Uma vitória de Nabucodonosor, rei da Babilônia, sobre o
faraó Neco, consolidou a Babilônia como nova potência mundial em ascensão. O Egito e
a Assíria haviam disputado o predomínio, mas a luta enfraquecera a ambos. Assim, a
Babilônia foi quem mais ganhou com essas brigas. Quando dois cães brigam por um
osso, pode aparecer um terceiro e levá-lo com a maior facilidade. Nabucodonosor fez
três incursões sobre Jerusalém: em 606 a.C., levou os nobres (dentre eles Daniel) e os
vasos do templo. Em 597 a.C., noutra incursão, levou mais cativos. O rei Jeoaquim
rendeu-se sem resistência. Nesse tempo, também, foi ao cativeiro o profeta Ezequiel
(2Rs 24.8). Em 586 a.C., após dezoito meses de sítio, os exércitos do rei da Babilônia
saquearam a cidade de Jerusalém. Arrasaram-na totalmente, destruindo também o
templo. O rei Zedequias foi capturado quando tentava fugir e levado à presença de
Nabucodonosor. Seus filhos foram mortos em sua presença, seus olhos foram vazados, e
ele levado cativo para a Babilônia com o seu povo (2Rs 25). LOPES. Hernandes Dias. DANIEL Um
homem amado no céu. Editora Hagnos. pag. 19-20.]
12. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Depois da grande reforma
política e religiosa em Judá, promovida
pelo rei Josias, os filhos deste se
desviaram do Deus de Israel. Os
sacerdotes, a casa real e todo o povo
perverteram-se espiritualmente. O rei
Zede-quias, por exemplo, "endureceu a
sua cerviz e tanto se obstinou no seu
coração, que se não converteu ao Senhor,
Deus de Israel" (2 Cr 36.13). Judá permitiu
que a casa de Deus fosse profanada pelas
abominações gentílicas. O reino do Sul
conseguiu entristecer o coração do
Senhor!
Além disto, também se rebelou contra o rei
Nabucodonosor, que o tinha ajuramentado por Deus. Mas
endureceu a sua cerviz, e tanto se obstinou no seu
coração, que não se converteu ao Senhor Deus de Israel.
2 Crônicas 36:13
13. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Depois da reforma de Josias, Judá voltou a se esquecer de Deus. Os filhos de
Josias não temiam a Deus como ele. Os reis foram homens ímpios. Eles não aceitavam
mais ouvir a Palavra de Deus. Alguns profetas e sacerdotes se corromperam. Os profetas
de Deus foram perseguidos, presos e mortos. Em vez de haver quebrantamento,
arrependimento e volta para Deus, o rei, os sacerdotes e o povo se endureceram ainda
mais. Contudo o rei: "... endureceu a sua cerviz e se obstinou no seu coração, para não
voltar ao Senhor, Deus de Israel” (2Cr 36.13). Diz ainda a Palavra de Deus que: “... todos
os chefes dos sacerdotes e o povo aumentavam cada vez mais a sua infidelidade,
seguindo todas as abominações dos gentios; e profanaram a casa do Senhor, que ele
tinha santificado para si em Jerusalém” (2Cr 36.14). LOPES. Hernandes Dias. DANIEL Um homem amado no
céu. Editora Hagnos. pag. 21.]
14. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
A sequência do texto do primeiro versículo
diz: "veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, a
Jerusalém e a sitiou" (v.1). Houve três incursões do rei
da Babilônia contra Judá. Na primeira, o império
babilônico levou os tesouros da casa do Senhor. Isto
ocorreu no terceiro ano do reinado de Jeoaquim (ano
606 a.C.). Na segunda incursão, no oitavo ano do
reinado de Jeoaquim, Nabucodonosor deportou os
nobres da casa real (ano 597 a.C.). A última incursão
deu-se no ano 586 a.C., quando o templo de
Jerusalém foi saqueado, destruído e queimado, bem
como os muros da cidade santa, derrubados (2 Rs
25.8-21). Nabucodonosor levou os utensílios da Casa
de Deus para o santuário da divindade babilônica,
Marduque, chamado também de Bel, a quem o rei
babilônico atribuía todas as conquistas imperiais.
Desenho de Marduk e o
seu dragão Mushussu em
documentos babilónicos.
15. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
No mês posterior àquele em que Zedequias foi capturado e levado a Nabucodonosor em
Ribla, Nebuzaradã (8), seu general, queimou os maiores edifícios de Jerusalém (9), derribou os muros
(10) e reuniu reféns de guerra (11). Os rebeldes que se renderam refere-se àqueles “que já haviam se
rendido” (Moffatt). Ele também levou os utensílios do Templo (14), as duas colunas (16) e o mar (a
grande pia de bronze; cf. 1 Rs 7.13-47). Estes foram cortados em pequenos pedaços, o suficiente para
serem levados para a Babilônia. De puro ouro ou de prata (15) pode ser lido como: “O que era de
ouro, o capitão da guarda levou como ouro e o que era de prata como prata”. Talvez pelo menos
alguns dos instrumentos tenham sido derretidos e transformados em lingotes de ouro e prata. O
magnífico Templo, planejado para permanecer como uma testemunha do Senhor DEUS e daquilo que
Ele havia feito pelo seu povo, foi demolido e despojado de sua riqueza material e de sua simples
beleza. Foi transformado em um lugar que faria com que aqueles que por ele passassem ficassem
pasmados e assobiassem com menosprezo (cf. 1 Rs 9.8). Outra Deportação, 25.18-21 (cf. Jr 52.24-30)
Nebuzaradã, o capitão da guarda (18), moveu-se, então, contra aqueles que ainda o desafiavam. É
possível que algumas informações indicassem que esses líderes em particular tenham sido contra os
babilônicos em suas atitudes e ações. Isto é sugerido pelo modo como Nabucodonosor ficou ciente
da posição pró-babilônica de Jeremias e ordenou que ele fosse solto (Jr 39.11-18). Entre os
executados estava o sumo sacerdote (18), bem como outros sacerdotes e oficiais (18,19). Os sessenta
homens do povo da terra (cf. 21.4) talvez fossem anciãos das províncias que representavam o povo
de suas localidades. De acordo com Jeremias (52.29), o número daqueles que foram levados ao exílio
desta vez totalizou 832 pessoas. Harvey E. Finley. Comentário Bíblico Beacon I e II Reis. Editora CPAD. Vol. 2. pag. 391.]
17. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Os teóricos da psicologia definem caráter como "a
parte enrijecida da personalidade de uma pessoa". Os jovens
hebreus tinham um caráter ilibado, mediante a educação e o
testemunho observado em seus pais. Para obter apoio
daqueles jovens e usar a inteligência deles ao seu favor,
Nabucodonosor sabia que, obrigatoriamente, teria de moldá-los,
aculturando-os nas ciências dos caldeus. Porém, muito
cedo os babilônios perceberam que a formação cultural e,
sobretudo, religiosa dos jovens hebreus, era forte. Não seria
fácil fazê-los esquecer de suas convicções de fé. Por isso,
Nabucodonosor os submeteu a processo de aculturamento.
Para esta finalidade, o imperador caldeu elaborou um
programa cultural que fosse eficaz na extinção da cultura
judaica: Os jovens hebreus participariam da mesa do rei (1.5).
18. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Dn 1.3 Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos. Aspenaz figura por nome
somente aqui, e não aparece em nenhum outro trecho do Antigo Testamento. Ele é
chamado de outros modos por seis vezes, por “o eunuco" ou “o chefe dos eunucos”, em
Dan. 1.7-11,18. A derivação desse nome é incerta, mas sua versão hebraica parece
significar “narina de cavalo”, por razões desconhecidas. Ele era o chefe dos eunucos do
rei Nabucodonosor. Daniel e seus companheiros foram entregues aos seus cuidados, e
ele lhes trocou os nomes (ver Dan. 1.3,7). O tempo foi cerca de 604 A. C. A petição de
Daniel, no sentido de que não fosse compelido a comer as provisões enviadas à mesa
real, foi aceita favoravelmente, bondade que o profeta, agradecido, registrou em Dan.
1.16. Os eruditos subentendem do fato que o homem era o chefe dos eunucos, e Daniel e
seus companheiros hebreus também foram feitos eunucos. Mas esse ponto é disputado.
Além disso, o chefe dos eunucos nem sempre era castrado. Aspenaz tinha o dever de
preparar jovens promissores para o serviço especial ao rei, e Daniel estava entre aqueles
que foram escolhidos para esse mister. Assim da linhagem real como dos nobres.
19. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Daniel e os seus amigos foram colocados à prova em
uma cultura diferente de uma terra igualmente estranha. A
formação desses jovens chocava-se com a cultura babilônica. Em
outras palavras, eles eram firmes em seu caráter! Em especial, no
caso de Daniel, o seu caráter íntegro tinha a ver com a sua
personalidade. Ele assentara em seu coração não se contaminar
com as iguarias do rei que, como se sabe, eram oferecidas aos
deuses de Babilônia. Daniel e os seus companheiros, apesar de
serem bem jovens, demonstraram maturidade suficiente para
reconhecer que o exílio babilônico era fruto do pecado cometido
pelo povo de Judá e seus governantes.
O mundo hoje oferece um banquete vistoso para contaminar os
discípulos de Cristo. Entretanto, devemos nos ater ao exemplo de
Daniel e dos seus amigos. Aprendamos com eles, pois as suas
vidas não consistiam em meras tradições religiosas, mas em uma
profunda comunhão com Deus. Eles eram fiéis ao Deus de Israel e
guardavam a sua Palavra no coração para não pecar contra Ele (Sl
119.11).
20. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Na história do livro, Daniel, em especial, a sua integridade resultava de sua
formação de caráter. Ele assentou em seu coração não se contaminar com as iguarias da
mesa do rei, que acima de tudo, eram iguarias oferecidas aos deuses do rei
Nabucodonosor. Daniel e seus companheiros apesar de serem jovens, ainda bem novos,
tinham a consciência de tudo quanto estavam vivendo naqueles dias, desterrados e
humilhados era consequência do pecado do seu povo e do seu rei e nada tinha a ver com
o Deus de Israel. O mundo de hoje oferece muitas iguarias mundanas para contaminar
os servos de Deus, mas devemos nos exemplificar em Daniel e seus amigos. A fidelidade
ao Deus de Israel e a integridade moral e espiritual desses jovens demonstraram que, a
despeito do pecado do seu rei e do seu povo, eles permaneciam fiéis a Deus.
Aprendemos com Daniel e seus amigos que a vida espiritual deles não consistia em
meras tradições religiosas, mas consistia numa vida de comunhão com Deus. Eles
mantinham a fidelidade ao seu Deus e guardavam a palavra de Deus no coração para
não pecar contra Deus como viram o seu rei pecar (SI 119.11). Elienai Cabral. Integridade Moral e
Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 31-32.]
22. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Quando Aspenaz, chefe dos eunucos,
recebeu ordens de Nabucodonosor para
preparar os jovens hebreus, ele os reuniu e deu-lhes
ordens quanto à dieta diária (1.5). Em
seguida, trocou-lhes os nomes hebreus por
outros babilônicos: Daniel foi chamado
"Beltessazar"; Hananias, "Sadraque"; Misael,
"Mesaque" e Azarias, "Abede- Nego". Porém,
cuidadosa e inteligentemente, Daniel propôs
outra dieta a Aspenaz e o convenceu. Como as
iguarias do rei da Babilônia eram oferecidas aos
deuses, Daniel e seus amigos não quiseram se
contaminar. Essa corajosa atitude representava
muito e tinha um profundo significado na fé de
Daniel e dos seus amigos. Eles sabiam que
seriam protegidos do mal!
23. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Quando Aspenaz, chefe dos eunucos recebeu ordens expressas de
Nabucodonosor quanto a preparação daqueles jovens, não discutiria essa determinação
palaciana. Reuniu os jovens hebreus e deu-lhes a ordem (1.5,6). Além da troca de seus
nomes para apagar de vez com os vínculos religiosos que eles mantinham, Aspenaz lhes
deu novos nomes pelos quais eles seriam identificados (Dn 1.7). Mas Daniel, apoiado por
seus companheiros exilados, com atitude inteligente e prudente, convenceu a Aspenaz a
aceitar a proposta de outra dieta alimentar que daria o mesmo resultado requerido.
Daniel e seus amigos, inteligentemente não revelaram as razões de sua rejeição à dieta
da mesa do Rei, mas, na verdade, eles propuseram entre si não queriam contaminar-se
com as iguarias da mesa do rei que eram oferecidas aos deuses. Essa atitude corajosa de
Daniel e seus amigos representava toda a fé que tinham no seu Deus a quem serviam e
sabiam que seriam guardados do mal.Elienai Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel
para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 33.]
24. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Mesmo sendo levado muito jovem
para o exílio babilônico, Daniel conhecia
verdadeiramente o Deus do seu povo. Daniel
tinha convicção de que alimento algum, por
melhor que fosse, teria mais valor que o
relacionamento entre ele e Deus. A exemplo
de outros jovens descritos na Bíblia - Samuel
(1 Sm 3.1-11), José (Gn 39.2), Davi (1 Sm
16.12) e Timóteo (2 Tm 3.15) -, Daniel é um
modelo de excelência para a juventude que
busca uma vida de retidão e compromisso
com o Evangelho e a sua ética. A devoção de
Daniel é inspiradora para todos que desejam
conciliar a vida cultural, em uma sociedade
sem Deus, com uma vida de oração e de
compromisso com o Evangelho (Dn 6.10).
E o SENHOR estava com José, e foi homem próspero; e
estava na casa de seu senhor egípcio.
Gênesis 39:2
Então mandou chamá-lo e fê-lo entrar (e era ruivo e
formoso de semblante e de boa presença); e disse o
Senhor: Levanta-te, e unge-o, porque é este mesmo.
1 Samuel 16:12
E que desde a tua meninice sabes as sagradas
Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação,
pela fé que há em Cristo Jesus.
2 Timóteo 3:15
25. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Mesmo tendo sido levado muito jovem para o exílio babilônico, Daniel
conhecia a Deus e não o trocaria por iguaria alguma que lhe fosse oferecida. É um
modelo para os jovens (Ec 12.1), como também foram outros jovens na história bíblica
como Samuel (1 Sm 3.1-11), José (Gn 39.2), Davi (1 Sm 16.12) e Timóteo (2 Tm 3.15).
Durante toda a sua vida, Daniel foi um exemplo de fidelidade e de oração, pois orava
três vezes ao dia, continuamente (Dn 6.10). Elienai Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de
Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 34.]
26. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
A imponência dos templos
babilônicos, o poder político do Estado e a
classe sacerdotal dos caldeus escondiam o
processo de corrupção sistemática que, mais
tarde, culminaria na queda daquele império.
Em meio a toda aquela cultura pagã, o jovem
Daniel manteve-se íntegro, crente, honrando
a Deus nas atividades políticas e respeitando
as autoridades superiores. Ele cumpriu os
deveres esperados de um bom cidadão
babilônico. Todavia, quando Daniel foi
desafiado pelos ministros do império a
abandonar a fé, o profeta não se dobrou,
antes, continuou perseverante na fé uma vez
dada aos santos. Mesmo que isto custasse a
sua integridade física. Daniel manteve-se fiel!
27. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Embora a tentativa inimiga de apagar e neutralizar a força de sua fé, o jovens
hebreu permaneceu firme e disposto a não render-se, senão a Deus com sua própria vida.
A mudança de nome não o fez esquecer de sua fé e seu Deus Vivo e Poderoso (Dn 1.6,7).
Nas atividades políticas soube conduzir-se, respeitando as autoridades superiores, sem
trair a sua fé em Deus. Sabia cumprir seus deveres e, quando foi desafiado na sua fé a
deixar de orar, ele não traiu o seu Deus. A superação pela fidelidade a Deus (1.17) Neste
versículo a poderosa mão de Deus dirigiu todo o curso dos acontecimentos (vv.2, 9) , bem
como, a saúde física, o vigor intelectual e a capacidade de superar inteligências comuns.
O texto diz que “Deus lhes deu” tudo aquilo que os outros príncipes do palácio não
tinham. Deus era a fonte de todo o conhecimento concedido aos jovens hebreus, além da
capacidade de discernir o certo do errado. Mais que a cultura babilônica era a cultura
geral que os jovens hebreus receberam para saber se conduzir no palácio e gozar da
confiança do Rei Nabucodonosor (além disso Daniel recebeu de Deus revelação de sonhos
e visões - capacidade espiritual). (1.18-20) Os jovens hebreus demonstraram a
Nabucodonosor serem “dez vezes mais doutos que os demais” (v.20). Elienai Cabral. Integridade
Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 34-36.]
28. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Como preservar um caráter puro em
meio a uma sociedade corrompida? Esta
pergunta pode ser respondida à luz da vida
de Daniel e seus amigos. Elas estimulam-nos
a ver a vida com o olhar de Deus, o nosso Pai.
Fomos chamados por Deus a ser sal da terra e
luz deste mundo. Para isso, precisamos
guardar o nosso coração e viver uma vida de
comunhão com Deus. Testemunhando o
Evangelho para todos quantos necessitam
desta verdade libertadora.
29. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
"Que tivessem habilidade para viver no palácio do rei”
Quando Deus permitiu a Nabucodonosor a vitória
sobre Jeoaquim em 605 a.C., o monarca babilônico levou alguns
vasos do templo e também alguns escolhidos dentre os príncipes
e nobres. Depois da destruição de Nínive, sete anos antes, o
império babilônico começou a crescer tão rapidamente que não
dispunha de números suficientes de babilônios cultos para a
cúpula governamental. Por isso, Nabucodonosor levou para a
Babilônia jovens saudáveis de boa aparência e de alto nível
cultural a fim de ensinar-lhes a cultura e a língua dos caldeus e,
assim, torná-los úteis no serviço real. Entre eles estavam Daniel e
seus três amigos" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro:
CPAD, 1995, p.1244).
30. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
"Jovens de Caráter (1.6-16)”
Os quatro heróis de Daniel se sobressaíram entre todos os vencedores do rigoroso
exame. Esses pertenciam aos filhos de Judá e tinham a reputação de serem da linhagem
de Davi. Eles eram Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Esses quatro jovens de Judá, por
intermédio dos seus nomes, testemunhavam do único e verdadeiro Deus. Quaisquer que
tivessem sido as limitações do seu ambiente religioso em Judá, seus pais lhe deram
nomes que serviam de testemunho ao Deus que serviam: Daniel significava: 'Deus é meu
juiz'; Hananias significava: 'O Senhor tem sido gracioso ou bondoso'; Misael significava:
'Ele é alguém que vem de Deus' e Azarias declarava: 'O Senhor é meu Ajudador'. A
continuação da história claramente indica que, embora outros pais em Judá pudessem
ter falhado em relação à educação dos seus filhos, os pais desses meninos tinham dado a
eles uma base sólida em relação às convicções e responsabilidades dignas dos seus
nomes. Seu treinamento piedoso havia cultivado profundas raízes de caráter"
(Comentário Bíblico Beacon. Vol 4. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.503).
31. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
1. Quem subiu ao trono de Judá depois da deposição de Jeoacaz?
R. O rei Jeoaquim.
2. Faça um breve comentário da situação espiritual em que se encontrava Judá.
R. Depois da grande reforma política e religiosa em Judá, promovida pelo rei Josias, os
filhos deste se desviaram do Deus de Israel. Os sacerdotes, a casa real e todo o povo
perverteram-se espiritualmente.
3. Quantas incursões Nabucodonosor fez a Jerusalém?
R. Houve três incursões do rei da Babilônia contra Judá.
4. Como os teóricos da psicologia definem caráter?
R. Os teóricos da psicologia definem caráter como "a parte enrijecida da personalidade
de uma pessoa".
5. Qual foi a atitude de Daniel e seus amigos diante das iguarias do rei?
R. Daniel e seus amigos não quiseram se contaminar.