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Pr. Andre Luiz
Teologia do Antigo Testamento’ (Shedd Publicações); “O
primeiro dos seis últimos mandamentos toca diretamente em um ponto
teológico muitíssimo relevante em torno do qual gira boa parte da nossa
abordagem, e este é a inter-relação inerente à criação e à ordem da
criação (Êx 20.12). Deus, como Criador, é soberano, mas ele escolheu
executar seu governo por intermédio da humanidade. Contudo, há
esferas de soberania na humanidade, pessoas ou instituições que, por
natureza ou indicação, são designadas para exercer senhorio benemérito
sobre outros. Isso começa na esfera do casamento e da família, matéria
de que tratamos de passagem. O modelo do Antigo Testamento é
claramente patriarcal, mas não patriarcal ditatorial. Conforme
observaremos, muitas estipulações da aliança que regulamentam o
comportamento dos filhos exigem que eles tratem pai e mãe
exatamente da mesma maneira”.Eugene H. Merrill. Teologia do Antigo Testamento. Editora
Shedd Publicações. pag. 334.
Os termos mãe e pai veem do Latim mater e pater, equivalentes ao
grego,pater, palavra relacionada à raiz que significa «nutridor» ou «protetor».
A palavra hebraica correspondente à mãe é ’em; e no grego é meter. O Rev.
Hernandes Dias Lopes escreve em sua obra ‘MALAQUIAS A Igreja no tribunal de
Deus’ (Editora Hagnos): Malaquias inicia essa mensagem fazendo uma
declaração indiscutível: “O filho honra o pai e o servo ao seu Senhor” (1.6).
Assim, ele conquista a atenção dos sacerdotes antes de acusá-los.51 A primeira
relação envolve afeição e a segunda respeito. Mas os sacerdotes não
demonstraram amor nem respeito a Deus. Desde o início, Deus tratou Israel
como um filho amado, tirando-o do Egito, dando-lhe uma herança, proteção,
revelação sobrenatural e missão especial. Não obstante Israel ser o filho
primogênito de Deus (Êx 4.22), ele tornou-se um filho ingrato (Os 11.1) e
rebelde (Is 1.2). Malaquias, também, acusa Israel de uma ingratidão inegável.
Como foi que Israel retribuiu ao Senhor Seu amor gracioso? Do amor de Deus, o
profeta volta-se para a ingratidão do povo. Deus o tratou como filho, mas Israel
não o honrou como pai. Não houve honra nem respeito a Deus. LOPES. Hernandes Dias.
MALAQUIAS A Igreja no tribunal de Deus. Editora Hagnos.
O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros! E nunca
mais o viu; e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas partes.
2 Reis 2:12
A Timóteo meu verdadeiro filho na fé: Graça, misericórdia e paz da parte de Deus nosso Pai, e
da de Cristo Jesus, nosso Senhor.
1 Timóteo 1:2
O pai espiritual pode ser o pastor, líder, ou pessoa mais madura na fé.
O tempo não cura ferida gerada por problemas de paternidade. Eliseu falou de
Elias de forma muito honrável, mostrando o motivo de tanto lamentar sua
ausência. Ele próprio tinha perdido o guia de sua mocidade: Meu pai, meu pai.
Ele viu sua própria condição como a da criança sem pai atirada ao mundo, e
lamentou isto da forma adequada. Quando Cristo deixou seus discípulos, não os
deixou órfãos (Jo 14.15), mas Elias teve que fazê-lo.
O quinto mandamento revela a sustentabilidade divina da estrutura familiar e
da ordem social.
O quinto mandamento se aplica também ao relacionamento secular,
pois a figura do governante se assemelha à de um pai. Débora se considera mãe
de Israel (Jz 5.7). O respeito e a honra se devem também a quem se destaca pelo
conhecimento em qualquer área. Embora Faraó fosse a maior autoridade no
Egito, ele honrou e respeitou um escravo hebreu simplesmente porque este tinha
o conhecimento da vontade de Deus: "senão Deus, que me tem posto por pai de
Faraó, e por senhor de toda a sua casa" (Gn 45.8). O rei do Egito nos dá o
exemplo mesmo séculos antes da promulgação da lei. Isso deve servir como
exemplo hoje nas igrejas. Esse respeito e essa consideração não se restringem
apenas aos membros da Igreja e a seu pastor, mas vale também entre os
próprios pares e companheiros de ministério. A hierarquia, portanto, é esta:
Deus, os pais e as autoridades eclesiásticas e civis. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos.
Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 80-81.
A honra é o alto respeito ou estima mostrada a uma outra pessoa ou
recebida dela, ou ainda uma demonstração de tal respeito. O conceito é
expresso figurativamente no AT por palavras que também são traduzidas como
beleza, majestade, talento, preciosidade, valor e glória. Os paralelos são
significativos: glória e honra (1 Cr 16.27; SI 8.5); glória e majestade (SI 21.5;
96.6; 104.1); honra e distinção (Et 6.3); dádivas, prêmios e grandes honras (Dn
2.6); riquezas e glória (1 Rs 3.13). Dessa forma, o conceito insere-se na adoração
(q.v.), que é o reconhecimento do valor. O próprio Deus merece toda a honra: o
reconhecimento daquilo que Ele é, e a atribuição do louvor que lhe é devido.
Deus também pode fazer com que os homens sejam reconhecidos pelos outros:
"Deus deu riquezas, fazenda e honra" (Ec 6.2). Ele ordenou que fosse mostrado
respeito aos pais (Êx 20.12) e aos mais velhos (Lv 19.32). Uma esposa virtuosa
merece a estima de seu marido (Pv 31.25; 11.16; 1 Pe 3.7). Aqueles que honram
a Deus serão por sua vez honrados (1 Sm 2.30). O homem que persegue a justiça
e a lealdade da aliança encontrará a honra (Pv 21.21). Uma sugestão para o
motivo pelo qual Deus restaura a honra aos homens de modo redentor é dada
no Salmo 8.5: Deus fez o homem um pouco menor do que os anjos. O homem
mais representativo, o Senhor Jesus, coroado com glória e honra por seu
sofrimento de morte, traz a redenção e a glória final para os seus redimidos
(veja Hb 2.5-10). A honra, como um subproduto da sabedoria e da piedade, é
associada à vida no sentido de que só poderia encontrar seu cumprimento em
uma imortalidade abençoada (Pv 3.16; 8.18; 21.21; 22.4; cf. Rm 2.7,10). No NT
grego, palavras significando valor e glória são traduzidos como honra. Os
valores éticos estão em perspectiva. A honra descreve de forma majestosa a
aprovação e a estima mútua entre o Pai e o Filho (2 Pe 1.17; Hb 2.9; Jo 8.49,54).
A honra em glória redentora é concedida por Deus aos homens (Rm 2.10; 1 Pe
1.7; Jo 12.26). Os homens e os anjos dão glória e honra a Deus (1 Tm 1.17; Ap
4.9; 19.1) e a Cristo (Jo 5.23; Ap 5.12ss.). Os homens devem buscar a honra ou a
aprovação que vem de Deus ao invés da aprovação dos homens (Jo 12.43).
Entretanto, não devemos negar a honra que é devida aos outros (Rm 12.10): aos
pais (Mt 15.4), às viúvas (1 Tm 5.3), aos mestres (1 Tm 6.1), e ao rei (1 Pe 2.17).
O casamento, também, deve ser honrado por todos (Hb 13.4). PFEIFFER .Charles F.
Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 936.
Salomão, o homem mais sábio que já existiu, encorajou os filhos a
respeitarem seus pais (Pv 1.8; 13.1; 30.17). Apesar de que talvez não estejamos
mais sob sua autoridade, não podemos ignorar o comando de Deus de honrar
nossos pais. Até Jesus, Deus Filho, submeteu-se aos Seu pais terrenos e ao seu
Pai Celestial (Mt 26.39; Lc 2.51). Ao seguir o exemplo de Cristo, como Cristãos
devemos tratar nossos pais da mesma forma reverencial com a qual nos
aproximaríamos de nosso Pai Celestial (Hb 12.9; Ml 1.6).
A Bíblia declara que "honrar pai e mãe" é mandamento divino, não sugestão
humana.
A palavra «...obedecei...», no original grego, é «upakouo», que quer
dizer «obedecer», «seguir», «estar sujeito a». Fica subentendido que aquilo que
aos filhos é ordenado, seja justo, moral, correto, visando o desenvolvimento
espiritual da criança, ou simplesmente apropriado para a vida e a conduta diárias.
Seu trecho paralelo, de Cl 3.20, acrescenta «em tudo». Mas tudo deve estar sujeito
à mesma condição de justiça, incluindo até mesmo questões indiferentes, atinentes
à vida diária, que não têm conteúdo «certo» ou «errado». O pai da família deve
assumir a «direção» do lar, tanto nas coisas importantes como nas incidentais.
Mas, ao assim fazer, o pai deve manter uma atitude razoável, a fim de não alienar
de si os seus filhos, satisfazendo os desejos razoáveis dos filhos o tanto que lhe for
possível, para que seja reputado como gentil e cheio de consideração por eles, que
dessa maneira o amarão e respeitarão, sujeitando-se naturalmente à sua
autoridade, não querendo subjugá-los pelo temor ou pelo mero senso de
obrigação. Devemos notar que, em Rm 1.30, a desobediência aos pais é nomeada
entre os pecados sérios dos povos pagãos, que são reprovados por Deus. E a
própria natureza nos ensina a conveniência dos mais jovens e menos experientes
se sujeitarem aos mais velhos, que já têm bastante experiência de vida, em suas
exigências e inúmeras situações. Outrossim, dos pais crentes se espera que
entendam as implicações espirituais da necessidade de obediência, para que assim
exerçam a devida autoridade sobre seus filhos. CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento
Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 5. pag. 635.
Honrar pai e mãe é muito abrangente e envolve cuidar dos pais,
principalmente na velhice: "Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua
mãe, quando vier a envelhecer” (Pv 23.22). O termo "filho meu",
frequentemente empregado em Provérbios, em geral se aponta para o
aconselhamento de um mestre a seus discípulos, mas aqui ambos são
mencionados, pai e mãe, referindo-se, portanto, aos pais naturais. O quinto
mandamento vai além do sustento dos pais na velhice. É dever dos filhos
proteger os pais, a sanção da lei é dura contra os que descumprem o quinto
mandamento: "O que ferir a seu pai ou a sua mãe certamente morrerá... E
quem amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe certamente morrerá" (Êx 21.15, 17).
O v. 15 fala sobre violência fisica, e o v. 17, que é reiterado mais adiante de
forma expandida (Lv 20.9), vai além do desprezo e do abandono. Amaldiçoar
aqui significa depreciar e repudiar a autoridade dos pais. Além da agressão e
do menosprezo em relação aos progenitores, a lei estabelecia a pena capital
para o filho desobediente, o rebelde contumaz (Dt 21.18-21). Qualquer atitude
de desonra era um grave insulto, e a punição da lei era a mesma para ambos
os casos: agressão física e moral, violência e desrespeito. Por isso, a lei impõe
respeito e honra aos pais (Êx 20.12; Dt 5.16). Desonrar a pai e mãe é desonrar
a Deus. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança.
Editora CPAD. pag. 63.
Corbã (a transliteração do hebraico é “Qorban”) é uma palavra
hebraica que significa “Sacrifício”, “oferta”, “oblação”. Literalmente, descreve
aquilo que é levado para junto do altar (do verbo qarab). Matthew henry explica
o seguinte: “E fácil deduzir que é dever dos filhos, se os pais são pobres, ajudá-
los, conforme a sua capacidade; e se os filhos que maldizem os seus pais
merecem a morte, muito mais a merecem aqueles que não os sustentam. Se
alguém estivesse de acordo com todos os pontos da tradição dos anciãos, eles
descobririam um expediente pelo qual ele poderia ser liberado dessa obrigação
(v. 11). Se os pais estivessem em necessidade, e o filho tivesse os recursos
necessários para ajudá-los, mas não tivesse a intenção de fazer isso, ele poderia
jurar pelo Corbã, ou seja, pelo “ouro do templo”, e pela “oferta que está sobre o
altar”, e assim os seus pais não seriam beneficiados por ele; esse filho não os
ajudaria. E, se eles lhe pedissem qualquer coisa, bastava que ele lhes
respondesse isso, e seria suficiente. Como se pela obrigação desse juramento
iníquo alguém pudesse se liberar da obrigação imposta pela santa lei de Deus.
Observe a interpretação do Dr. Hammond: Um antigo cânone dos rabinos diz que
os juramentos devem acontecer com referência a coisas ordenadas pela lei, e
também a coisas indiferentes, para que, se alguém fizer um juramento (ou um
voto) que não possa ser ratificado sem infringir um mandamento, o juramento
seja ratificado, e o mandamento violado. Esta opinião está de acordo com a
interpretação do Dr. Whitby. Os papistas ensinam uma doutrina como essa,
isentando os filhos de qualquer obrigação para com os seus pais, por meio dos
seus juramentos (ou votos) monásticos, e da sua admissão à religião, como eles
os chamam. O Senhor Jesus conclui: “E muitas coisas fazeis semelhantes a
estas”. Onde os homens irão parar, quando tiverem feito com que a Palavra de
Deus dê lugar às suas tradições? Esses que avidamente impunham tais
cerimônias, no início somente menosprezavam os mandamentos de Deus em
comparação com as suas tradições; mas, posteriormente, anulavam os
mandamentos de Deus, se estes entrassem em conflito com as suas tradições.
Tudo isso, na verdade, Isaías tinha profetizado; aquilo que ele dizia sobre os
hipócritas na sua época, aplicava-se também aos escribas e fariseus (v. 6).
Observe que quando vemos a iniquidade dos tempos atuais, e reclamamos
dela, se dissermos que os dias passados foram melhores do que estes,
estaremos mostrando que não investigamos esse assunto mais a fundo (Ec
7.10). O pior dos hipócritas e malfeitores já teve os seus predecessores”. HENRY.
Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento MATEUS A JOÃO Edição completa. Editora CPAD. pag. 441.
Os filhos não podem se esconder das suas responsabilidades para com os seus
pais.
A Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal (CPAD), traz o seguinte: “Mc
7.13. O voto Corbã colocava efetivamente a tradição acima da Palavra de Deus.
Ser capaz de se isentar de um dos mandamentos de Deus, adotando um voto
humano, significava que os fariseus estavam invalidando a Palavra de Deus.
Jesus acrescentou que os fariseus faziam muitas e muitas coisas como essa. E
esse era apenas um exemplo da premeditada mesquinhez desses líderes
religiosos que se colocavam acima de todas as pessoas, mas que, de fato,
destruíam as leis que tinham tanto orgulho de parecer obedecer. Nesse
exemplo, Jesus deixou claro a esses líderes religiosos hipócritas que a lei de
Deus, e não a tradição oral, deveria ser a verdadeira autoridade na vida das
pessoas”. Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 234.
Os judeus colocam o quinto mandamento como dever do homem para
com Deus. Os mandamentos de caráter vertical, do compromisso do israelita com
Deus, de amar a Deus acima de todas as coisas, de acordo com o ensino de Jesus,
são teológicos e estão registrados na primeira tábua; os outros são de caráter
horizontal, são preceitos éticos que constam da segunda tábua, resumidos no
segundo mandamento de amar o próximo como a si mesmo. Esta é a interpretação
judaica. Esta linha de pensamento mostra a relevância de honrar os pais, os quais
são representantes de Deus. Honrar pai e mãe ocupa um lugar de elevada
consideração na lei porque a autoridade deles foi delegada por Deus. Desobedecer
a eles, portanto, é desobedecer a Deus, pois eles estão investidos de autoridade
sobre a vida e receberam a responsabilidade do bem-estar dos filhos. O apóstolo
Paulo ensina obedecer aos pais e explica, "porque isto é justo" (Ef 6.1). Ele está
falando a respeito de uma lei natural que existe desde o princípio do mundo. Deus
já havia colocado a sua lei no coração de todos os homens, mesmo antes de se
revelar a Moisés no Sinai (Rm 1.19; 2.14, 15). Essa prática existe em todas as
civilizações antes e depois de Moisés. Todos esses povos já reconheciam a
importância de obedecer e respeitar aos pais como fundamento para uma
sociedade estável. Sua inobservância sinaliza a decadência da estrutura social.
Infelizmente, o que se vê na atualidade é inversão desses valores; os pais estão
perdendo o direito de opinar e decidir sobre a vida dos filhos adolescentes por
imposição até do Estado. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em
Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 81.
Os quatro primeiros mandamentos da lei mosaica tratam dos
deveres do homem para com Deus. Os últimos seis, tratam dos
relacionamentos humanos. Por isso mesmo, as tábuas do testemunho, onde
tinham sido inscritos os mandamentos, eram duas. Essas duas tábuas da lei
incorporavam todas as atitudes apropriadas aos seres humanos. Honrar aos
próprios progenitores não somente é uma forma de piedade do mais alto
calibre, como também é uma regra social de suprema importância, pois os
conflitos domésticos naturalmente têm reflexos sobre a sociedade como um
todo. Visto que os pais atuam como representantes de Deus, ocupando o lugar
de Deus no seio da família, este quinto mandamento, na realidade, é uma
aplicação dos dois primeiros mandamentos. Assim, honrar a Yahweh implica
em honrar aos pais. A solidariedade familiar jamais poderá tomar-se um fato
nos lugares onde houver filhos desobedientes, que tentem impingir sua
voluntariedade às expensas dos pais. Dentro do contexto hebreu, honrar os
próprios pais era uma parte vital da existência, tão vital quanto a respiração.
Um filho que ousasse ferir seus pais sofria a pena de morte (Êx 21.15). Idêntico
castigo cabia a quem amaldiçoasse qualquer de seus pais (Êx 21.17). Somente
os zombadores insensatos rejeitariam esse princípio de respeito pelos próprios
pais, e o fim deles é triste (Pro. 30.17). Paulo reitera esse mandamento em
Efésios 6.1-3. Todavia, o apóstolo também frisou sabiamente a
responsabilidade dos pais para com seus filhos (vs. 4). E lembrou que o quinto
mandamento é o primeiro mandamento que envolve uma promessa, ou seja,
que os filhos obedientes serão abençoados com uma vida longa e feliz (Ef 6.3).
Nesse ponto, Paulo citou o trecho de Deuteronômio 5.16. A punição capital (ver
a esse respeito no Dicionário) era imposta no caso de quatro crimes,
mencionados em Êx 21.12-17 (que vide). Entre esses queremos destacar aqui a
quebra do sexto mandamento (o homicídio; Êx 21.12,14) e a quebra do quinto
mandamento (os abusos contra os pais; Êx 21.17). Entre certas tribos indígenas
do Rio Negro, no estado do Amazonas, Brasil, somente dois atos são tidos
como aquilo que chamamos de pecados, ou seja, atos errados: abusar de
qualquer modo da própria mãe e furtar. Entre eles, esses atos são considerados
piores do que o homicídio, o qual, entre eles, é tão comum que deixou de ser
censurado. Assim sendo, o código de ética daqueles indígenas incorpora
somente o quinto e o oitavo mandamentos do decálogo mosaico. Aristóteles
pensava que as relações entre filho e progenitor são análogas àquelas que
existem entre o homem e Deus (Ethics, Nic. vii.12 par.5). O confucionismo
alicerça toda a sua moralidade sobre as relações entre pais e filhos. Os egípcios
enfatizavam a questão a ponto de ameaçarem a uma má vida pós-túmulo aos
filhos que fossem desobedientes a seus pais (apud Lenormant, Histoire
Ancienne, vs. 1, pág. 343 s.). CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por
versículo. Editora Hagnos. pag. 392.
Dentro da perspectiva da graça, o quinto mandamento tem o mesmo valor que
os outros. Uma lei que existe desde que o mundo existe.
Nós vivemos essas coisas como resultado da nossa nova vida em
Cristo e não por coerção da lei, que condena à morte os filhos rebeldes (Êx
21.15,17; Lv 20.9; Dt 21.18-21). O cristão está debaixo da graça e é guiado pelo
Espírito Santo para as boas obras que "Deus preparou para que andássemos
nelas" (Ef 2.10). Cabe a cada um de nós não desperdiçarmos o privilégio e a
oportunidade de honrar pai e mãe para não perdermos as bênçãos de
Deus. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora
CPAD. pag. 85.
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  • 10. Teologia do Antigo Testamento’ (Shedd Publicações); “O primeiro dos seis últimos mandamentos toca diretamente em um ponto teológico muitíssimo relevante em torno do qual gira boa parte da nossa abordagem, e este é a inter-relação inerente à criação e à ordem da criação (Êx 20.12). Deus, como Criador, é soberano, mas ele escolheu executar seu governo por intermédio da humanidade. Contudo, há esferas de soberania na humanidade, pessoas ou instituições que, por natureza ou indicação, são designadas para exercer senhorio benemérito sobre outros. Isso começa na esfera do casamento e da família, matéria de que tratamos de passagem. O modelo do Antigo Testamento é claramente patriarcal, mas não patriarcal ditatorial. Conforme observaremos, muitas estipulações da aliança que regulamentam o comportamento dos filhos exigem que eles tratem pai e mãe exatamente da mesma maneira”.Eugene H. Merrill. Teologia do Antigo Testamento. Editora Shedd Publicações. pag. 334.
  • 11.
  • 12.
  • 13. Os termos mãe e pai veem do Latim mater e pater, equivalentes ao grego,pater, palavra relacionada à raiz que significa «nutridor» ou «protetor». A palavra hebraica correspondente à mãe é ’em; e no grego é meter. O Rev. Hernandes Dias Lopes escreve em sua obra ‘MALAQUIAS A Igreja no tribunal de Deus’ (Editora Hagnos): Malaquias inicia essa mensagem fazendo uma declaração indiscutível: “O filho honra o pai e o servo ao seu Senhor” (1.6). Assim, ele conquista a atenção dos sacerdotes antes de acusá-los.51 A primeira relação envolve afeição e a segunda respeito. Mas os sacerdotes não demonstraram amor nem respeito a Deus. Desde o início, Deus tratou Israel como um filho amado, tirando-o do Egito, dando-lhe uma herança, proteção, revelação sobrenatural e missão especial. Não obstante Israel ser o filho primogênito de Deus (Êx 4.22), ele tornou-se um filho ingrato (Os 11.1) e rebelde (Is 1.2). Malaquias, também, acusa Israel de uma ingratidão inegável. Como foi que Israel retribuiu ao Senhor Seu amor gracioso? Do amor de Deus, o profeta volta-se para a ingratidão do povo. Deus o tratou como filho, mas Israel não o honrou como pai. Não houve honra nem respeito a Deus. LOPES. Hernandes Dias. MALAQUIAS A Igreja no tribunal de Deus. Editora Hagnos.
  • 14. O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas partes. 2 Reis 2:12 A Timóteo meu verdadeiro filho na fé: Graça, misericórdia e paz da parte de Deus nosso Pai, e da de Cristo Jesus, nosso Senhor. 1 Timóteo 1:2
  • 15. O pai espiritual pode ser o pastor, líder, ou pessoa mais madura na fé. O tempo não cura ferida gerada por problemas de paternidade. Eliseu falou de Elias de forma muito honrável, mostrando o motivo de tanto lamentar sua ausência. Ele próprio tinha perdido o guia de sua mocidade: Meu pai, meu pai. Ele viu sua própria condição como a da criança sem pai atirada ao mundo, e lamentou isto da forma adequada. Quando Cristo deixou seus discípulos, não os deixou órfãos (Jo 14.15), mas Elias teve que fazê-lo.
  • 16. O quinto mandamento revela a sustentabilidade divina da estrutura familiar e da ordem social.
  • 17. O quinto mandamento se aplica também ao relacionamento secular, pois a figura do governante se assemelha à de um pai. Débora se considera mãe de Israel (Jz 5.7). O respeito e a honra se devem também a quem se destaca pelo conhecimento em qualquer área. Embora Faraó fosse a maior autoridade no Egito, ele honrou e respeitou um escravo hebreu simplesmente porque este tinha o conhecimento da vontade de Deus: "senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa" (Gn 45.8). O rei do Egito nos dá o exemplo mesmo séculos antes da promulgação da lei. Isso deve servir como exemplo hoje nas igrejas. Esse respeito e essa consideração não se restringem apenas aos membros da Igreja e a seu pastor, mas vale também entre os próprios pares e companheiros de ministério. A hierarquia, portanto, é esta: Deus, os pais e as autoridades eclesiásticas e civis. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 80-81.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. A honra é o alto respeito ou estima mostrada a uma outra pessoa ou recebida dela, ou ainda uma demonstração de tal respeito. O conceito é expresso figurativamente no AT por palavras que também são traduzidas como beleza, majestade, talento, preciosidade, valor e glória. Os paralelos são significativos: glória e honra (1 Cr 16.27; SI 8.5); glória e majestade (SI 21.5; 96.6; 104.1); honra e distinção (Et 6.3); dádivas, prêmios e grandes honras (Dn 2.6); riquezas e glória (1 Rs 3.13). Dessa forma, o conceito insere-se na adoração (q.v.), que é o reconhecimento do valor. O próprio Deus merece toda a honra: o reconhecimento daquilo que Ele é, e a atribuição do louvor que lhe é devido. Deus também pode fazer com que os homens sejam reconhecidos pelos outros: "Deus deu riquezas, fazenda e honra" (Ec 6.2). Ele ordenou que fosse mostrado respeito aos pais (Êx 20.12) e aos mais velhos (Lv 19.32). Uma esposa virtuosa merece a estima de seu marido (Pv 31.25; 11.16; 1 Pe 3.7). Aqueles que honram a Deus serão por sua vez honrados (1 Sm 2.30). O homem que persegue a justiça e a lealdade da aliança encontrará a honra (Pv 21.21). Uma sugestão para o motivo pelo qual Deus restaura a honra aos homens de modo redentor é dada no Salmo 8.5: Deus fez o homem um pouco menor do que os anjos. O homem mais representativo, o Senhor Jesus, coroado com glória e honra por seu sofrimento de morte, traz a redenção e a glória final para os seus redimidos (veja Hb 2.5-10). A honra, como um subproduto da sabedoria e da piedade, é associada à vida no sentido de que só poderia encontrar seu cumprimento em
  • 23. uma imortalidade abençoada (Pv 3.16; 8.18; 21.21; 22.4; cf. Rm 2.7,10). No NT grego, palavras significando valor e glória são traduzidos como honra. Os valores éticos estão em perspectiva. A honra descreve de forma majestosa a aprovação e a estima mútua entre o Pai e o Filho (2 Pe 1.17; Hb 2.9; Jo 8.49,54). A honra em glória redentora é concedida por Deus aos homens (Rm 2.10; 1 Pe 1.7; Jo 12.26). Os homens e os anjos dão glória e honra a Deus (1 Tm 1.17; Ap 4.9; 19.1) e a Cristo (Jo 5.23; Ap 5.12ss.). Os homens devem buscar a honra ou a aprovação que vem de Deus ao invés da aprovação dos homens (Jo 12.43). Entretanto, não devemos negar a honra que é devida aos outros (Rm 12.10): aos pais (Mt 15.4), às viúvas (1 Tm 5.3), aos mestres (1 Tm 6.1), e ao rei (1 Pe 2.17). O casamento, também, deve ser honrado por todos (Hb 13.4). PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 936.
  • 24.
  • 25. Salomão, o homem mais sábio que já existiu, encorajou os filhos a respeitarem seus pais (Pv 1.8; 13.1; 30.17). Apesar de que talvez não estejamos mais sob sua autoridade, não podemos ignorar o comando de Deus de honrar nossos pais. Até Jesus, Deus Filho, submeteu-se aos Seu pais terrenos e ao seu Pai Celestial (Mt 26.39; Lc 2.51). Ao seguir o exemplo de Cristo, como Cristãos devemos tratar nossos pais da mesma forma reverencial com a qual nos aproximaríamos de nosso Pai Celestial (Hb 12.9; Ml 1.6).
  • 26. A Bíblia declara que "honrar pai e mãe" é mandamento divino, não sugestão humana.
  • 27. A palavra «...obedecei...», no original grego, é «upakouo», que quer dizer «obedecer», «seguir», «estar sujeito a». Fica subentendido que aquilo que aos filhos é ordenado, seja justo, moral, correto, visando o desenvolvimento espiritual da criança, ou simplesmente apropriado para a vida e a conduta diárias. Seu trecho paralelo, de Cl 3.20, acrescenta «em tudo». Mas tudo deve estar sujeito à mesma condição de justiça, incluindo até mesmo questões indiferentes, atinentes à vida diária, que não têm conteúdo «certo» ou «errado». O pai da família deve assumir a «direção» do lar, tanto nas coisas importantes como nas incidentais. Mas, ao assim fazer, o pai deve manter uma atitude razoável, a fim de não alienar de si os seus filhos, satisfazendo os desejos razoáveis dos filhos o tanto que lhe for possível, para que seja reputado como gentil e cheio de consideração por eles, que dessa maneira o amarão e respeitarão, sujeitando-se naturalmente à sua autoridade, não querendo subjugá-los pelo temor ou pelo mero senso de obrigação. Devemos notar que, em Rm 1.30, a desobediência aos pais é nomeada entre os pecados sérios dos povos pagãos, que são reprovados por Deus. E a própria natureza nos ensina a conveniência dos mais jovens e menos experientes se sujeitarem aos mais velhos, que já têm bastante experiência de vida, em suas exigências e inúmeras situações. Outrossim, dos pais crentes se espera que entendam as implicações espirituais da necessidade de obediência, para que assim exerçam a devida autoridade sobre seus filhos. CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 5. pag. 635.
  • 28.
  • 29.
  • 30. Honrar pai e mãe é muito abrangente e envolve cuidar dos pais, principalmente na velhice: "Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer” (Pv 23.22). O termo "filho meu", frequentemente empregado em Provérbios, em geral se aponta para o aconselhamento de um mestre a seus discípulos, mas aqui ambos são mencionados, pai e mãe, referindo-se, portanto, aos pais naturais. O quinto mandamento vai além do sustento dos pais na velhice. É dever dos filhos proteger os pais, a sanção da lei é dura contra os que descumprem o quinto mandamento: "O que ferir a seu pai ou a sua mãe certamente morrerá... E quem amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe certamente morrerá" (Êx 21.15, 17). O v. 15 fala sobre violência fisica, e o v. 17, que é reiterado mais adiante de forma expandida (Lv 20.9), vai além do desprezo e do abandono. Amaldiçoar aqui significa depreciar e repudiar a autoridade dos pais. Além da agressão e do menosprezo em relação aos progenitores, a lei estabelecia a pena capital para o filho desobediente, o rebelde contumaz (Dt 21.18-21). Qualquer atitude de desonra era um grave insulto, e a punição da lei era a mesma para ambos os casos: agressão física e moral, violência e desrespeito. Por isso, a lei impõe respeito e honra aos pais (Êx 20.12; Dt 5.16). Desonrar a pai e mãe é desonrar a Deus. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 63.
  • 31.
  • 32. Corbã (a transliteração do hebraico é “Qorban”) é uma palavra hebraica que significa “Sacrifício”, “oferta”, “oblação”. Literalmente, descreve aquilo que é levado para junto do altar (do verbo qarab). Matthew henry explica o seguinte: “E fácil deduzir que é dever dos filhos, se os pais são pobres, ajudá- los, conforme a sua capacidade; e se os filhos que maldizem os seus pais merecem a morte, muito mais a merecem aqueles que não os sustentam. Se alguém estivesse de acordo com todos os pontos da tradição dos anciãos, eles descobririam um expediente pelo qual ele poderia ser liberado dessa obrigação (v. 11). Se os pais estivessem em necessidade, e o filho tivesse os recursos necessários para ajudá-los, mas não tivesse a intenção de fazer isso, ele poderia jurar pelo Corbã, ou seja, pelo “ouro do templo”, e pela “oferta que está sobre o altar”, e assim os seus pais não seriam beneficiados por ele; esse filho não os ajudaria. E, se eles lhe pedissem qualquer coisa, bastava que ele lhes respondesse isso, e seria suficiente. Como se pela obrigação desse juramento iníquo alguém pudesse se liberar da obrigação imposta pela santa lei de Deus. Observe a interpretação do Dr. Hammond: Um antigo cânone dos rabinos diz que os juramentos devem acontecer com referência a coisas ordenadas pela lei, e também a coisas indiferentes, para que, se alguém fizer um juramento (ou um voto) que não possa ser ratificado sem infringir um mandamento, o juramento seja ratificado, e o mandamento violado. Esta opinião está de acordo com a interpretação do Dr. Whitby. Os papistas ensinam uma doutrina como essa,
  • 33. isentando os filhos de qualquer obrigação para com os seus pais, por meio dos seus juramentos (ou votos) monásticos, e da sua admissão à religião, como eles os chamam. O Senhor Jesus conclui: “E muitas coisas fazeis semelhantes a estas”. Onde os homens irão parar, quando tiverem feito com que a Palavra de Deus dê lugar às suas tradições? Esses que avidamente impunham tais cerimônias, no início somente menosprezavam os mandamentos de Deus em comparação com as suas tradições; mas, posteriormente, anulavam os mandamentos de Deus, se estes entrassem em conflito com as suas tradições. Tudo isso, na verdade, Isaías tinha profetizado; aquilo que ele dizia sobre os hipócritas na sua época, aplicava-se também aos escribas e fariseus (v. 6). Observe que quando vemos a iniquidade dos tempos atuais, e reclamamos dela, se dissermos que os dias passados foram melhores do que estes, estaremos mostrando que não investigamos esse assunto mais a fundo (Ec 7.10). O pior dos hipócritas e malfeitores já teve os seus predecessores”. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento MATEUS A JOÃO Edição completa. Editora CPAD. pag. 441.
  • 34. Os filhos não podem se esconder das suas responsabilidades para com os seus pais.
  • 35. A Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal (CPAD), traz o seguinte: “Mc 7.13. O voto Corbã colocava efetivamente a tradição acima da Palavra de Deus. Ser capaz de se isentar de um dos mandamentos de Deus, adotando um voto humano, significava que os fariseus estavam invalidando a Palavra de Deus. Jesus acrescentou que os fariseus faziam muitas e muitas coisas como essa. E esse era apenas um exemplo da premeditada mesquinhez desses líderes religiosos que se colocavam acima de todas as pessoas, mas que, de fato, destruíam as leis que tinham tanto orgulho de parecer obedecer. Nesse exemplo, Jesus deixou claro a esses líderes religiosos hipócritas que a lei de Deus, e não a tradição oral, deveria ser a verdadeira autoridade na vida das pessoas”. Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 234.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39. Os judeus colocam o quinto mandamento como dever do homem para com Deus. Os mandamentos de caráter vertical, do compromisso do israelita com Deus, de amar a Deus acima de todas as coisas, de acordo com o ensino de Jesus, são teológicos e estão registrados na primeira tábua; os outros são de caráter horizontal, são preceitos éticos que constam da segunda tábua, resumidos no segundo mandamento de amar o próximo como a si mesmo. Esta é a interpretação judaica. Esta linha de pensamento mostra a relevância de honrar os pais, os quais são representantes de Deus. Honrar pai e mãe ocupa um lugar de elevada consideração na lei porque a autoridade deles foi delegada por Deus. Desobedecer a eles, portanto, é desobedecer a Deus, pois eles estão investidos de autoridade sobre a vida e receberam a responsabilidade do bem-estar dos filhos. O apóstolo Paulo ensina obedecer aos pais e explica, "porque isto é justo" (Ef 6.1). Ele está falando a respeito de uma lei natural que existe desde o princípio do mundo. Deus já havia colocado a sua lei no coração de todos os homens, mesmo antes de se revelar a Moisés no Sinai (Rm 1.19; 2.14, 15). Essa prática existe em todas as civilizações antes e depois de Moisés. Todos esses povos já reconheciam a importância de obedecer e respeitar aos pais como fundamento para uma sociedade estável. Sua inobservância sinaliza a decadência da estrutura social. Infelizmente, o que se vê na atualidade é inversão desses valores; os pais estão perdendo o direito de opinar e decidir sobre a vida dos filhos adolescentes por imposição até do Estado. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 81.
  • 40.
  • 41. Os quatro primeiros mandamentos da lei mosaica tratam dos deveres do homem para com Deus. Os últimos seis, tratam dos relacionamentos humanos. Por isso mesmo, as tábuas do testemunho, onde tinham sido inscritos os mandamentos, eram duas. Essas duas tábuas da lei incorporavam todas as atitudes apropriadas aos seres humanos. Honrar aos próprios progenitores não somente é uma forma de piedade do mais alto calibre, como também é uma regra social de suprema importância, pois os conflitos domésticos naturalmente têm reflexos sobre a sociedade como um todo. Visto que os pais atuam como representantes de Deus, ocupando o lugar de Deus no seio da família, este quinto mandamento, na realidade, é uma aplicação dos dois primeiros mandamentos. Assim, honrar a Yahweh implica em honrar aos pais. A solidariedade familiar jamais poderá tomar-se um fato nos lugares onde houver filhos desobedientes, que tentem impingir sua voluntariedade às expensas dos pais. Dentro do contexto hebreu, honrar os próprios pais era uma parte vital da existência, tão vital quanto a respiração. Um filho que ousasse ferir seus pais sofria a pena de morte (Êx 21.15). Idêntico castigo cabia a quem amaldiçoasse qualquer de seus pais (Êx 21.17). Somente os zombadores insensatos rejeitariam esse princípio de respeito pelos próprios pais, e o fim deles é triste (Pro. 30.17). Paulo reitera esse mandamento em Efésios 6.1-3. Todavia, o apóstolo também frisou sabiamente a responsabilidade dos pais para com seus filhos (vs. 4). E lembrou que o quinto
  • 42. mandamento é o primeiro mandamento que envolve uma promessa, ou seja, que os filhos obedientes serão abençoados com uma vida longa e feliz (Ef 6.3). Nesse ponto, Paulo citou o trecho de Deuteronômio 5.16. A punição capital (ver a esse respeito no Dicionário) era imposta no caso de quatro crimes, mencionados em Êx 21.12-17 (que vide). Entre esses queremos destacar aqui a quebra do sexto mandamento (o homicídio; Êx 21.12,14) e a quebra do quinto mandamento (os abusos contra os pais; Êx 21.17). Entre certas tribos indígenas do Rio Negro, no estado do Amazonas, Brasil, somente dois atos são tidos como aquilo que chamamos de pecados, ou seja, atos errados: abusar de qualquer modo da própria mãe e furtar. Entre eles, esses atos são considerados piores do que o homicídio, o qual, entre eles, é tão comum que deixou de ser censurado. Assim sendo, o código de ética daqueles indígenas incorpora somente o quinto e o oitavo mandamentos do decálogo mosaico. Aristóteles pensava que as relações entre filho e progenitor são análogas àquelas que existem entre o homem e Deus (Ethics, Nic. vii.12 par.5). O confucionismo alicerça toda a sua moralidade sobre as relações entre pais e filhos. Os egípcios enfatizavam a questão a ponto de ameaçarem a uma má vida pós-túmulo aos filhos que fossem desobedientes a seus pais (apud Lenormant, Histoire Ancienne, vs. 1, pág. 343 s.). CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 392.
  • 43. Dentro da perspectiva da graça, o quinto mandamento tem o mesmo valor que os outros. Uma lei que existe desde que o mundo existe.
  • 44. Nós vivemos essas coisas como resultado da nossa nova vida em Cristo e não por coerção da lei, que condena à morte os filhos rebeldes (Êx 21.15,17; Lv 20.9; Dt 21.18-21). O cristão está debaixo da graça e é guiado pelo Espírito Santo para as boas obras que "Deus preparou para que andássemos nelas" (Ef 2.10). Cabe a cada um de nós não desperdiçarmos o privilégio e a oportunidade de honrar pai e mãe para não perdermos as bênçãos de Deus. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 85.