O documento discute a competitividade do destino turístico de Bombinhas, Santa Catarina. Ele apresenta a agenda de um fórum sobre o tema, com discussões sobre o perfil do destino, mercado, gestão e caminhos para melhorar a competitividade. Participantes serão divididos em grupos para priorizar ações nas dimensões de infraestrutura, turismo, políticas públicas, economia e sustentabilidade.
3. OBJETIVOS DO WORKSHOP
• Proporcionar uma reflexão sobre a competitividade
no setor turístico.
• Relembrar os pontos positivos e gargalos
do destino.
• Traçar e Priorizar Ações que deverão nortear o
desenvolvimento turístico do destino.
• Fazer encaminhamentos para dar continuidade aos
caminhos estratégicos definidos
4. AGENDA
• Alinhamento estratégico;
• Perfil de Bombinhas - Reflexão;
• Atividade de priorização de ações para o
desenvolvimento do destino;
• Apresentação e validação dos trabalhos em plenária;
• Encaminhamentos do encontro - Acordo.
7. O MERCADO TURÍSTICO
DESTINOS TURÍSTICOS
Demanda
OPERADORAS / AGÊNCIAS
GOVERNANÇA
TRADE / COMUNIDADE
Oferta
TURISTA
(segmentos)
8. O turismo depende da existência e da
atuação de uma rede de prestadores de
serviços + poder público para atender ao
mercado, aos turistas, que são “pessoas”.
REDE DE COOPERAÇÃO
10. TURISTA DO SÉCULO XXI
O ATENDIMENTO AO NOVO TURISTA
• Busca envolvimento profundo com a cultura e
com a natureza dos destinos; seu objetivo é,
sobretudo, o enriquecimento pessoal. Quer
participar do processo de escolha/roteiros.
• Está exposto a uma infinidade de ofertas em nível
mundial - fortes apelos/ofertas de serviços
• O desafio, portanto, é OFERECER PRODUTOS
INOVADORES, ENVOLVENTES E DE QUALIDADE
para ser PREFERIDO por este turista.
12. CONCEITOS BÁSICOS
Atrativos Turísticos
Locais, objetos, equipamentos, fenômenos, eventos ou
manifestações capazes de motivar o deslocamento de pessoas
para conhecê-los. Os atrativos turísticos podem ser naturais;
culturais; eventos programados e realizações técnicas,
científicas e artísticas.
Atrativo Turístico Âncora
É todo atrativo turístico excepcional e de grande
interesse, com significação para o mercado turístico
nacional e internacional, capaz de, por si só, motivar
importantes correntes de visitantes, atuais e potenciais.
13. CONCEITOS BÁSICOS
Produto Turístico
Atrativo, equipamento e/ou um serviço turístico estruturado
e ofertado por um determinado preço, com horário de
atendimento(disponibilidade e serviços).
Produção Associada ao Turismo
É qualquer produção artesanal, industrial ou agropecuária
que detenha atributos naturais e/ou culturais de uma
determinada localidade ou região, capazes de agregar valor
ao produto turístico. São as riquezas, os valores e os sabores
brasileiros. Diferencial competitivo de um destino.
14. TENDÊNCIAS EM PRODUTO
Valorização dos aspectos regionais e culturais
Exploração da individualidade/espaço para co-criação/agrados
Oferta de experiências memoráveis, seguras e autênticas
Hospitalidade/conforto/personalidade
Consciência socioambiental/sustentabilidade
Disposição do turista a experimentar coisas que em sua vida não faz
Gastronomia/vivências exóticas
Disponibilidade de recursos e falta de tempo/roteiros curtos
Exploração da espiritualidade, religiosidade e do misticismo
Saúde e bem-estar (qualidade de vida)
Luxos acessíveis/“viajando eu me dou o direito”
Roteirização turística/“Menu de experiências para escolher”
Destino de moda/“ Quero status/famosos/amigos”
Pesquisa realizada com 20 associados da BRAZTOA 2009 (MTur/Sebrae)
15. OFERTA IDEAL
EXPECTATIVAS DAS OPERADORAS COM O FORNECEDOR
LOCAL DO DESTINO
• Ter uma maior capacidade de planejamento.
• Desenvolver uma política comercial mais consciente.
• Maior conhecimento do mercado.
• Qualificar o atendimento ao cliente (hotelaria, guias etc.).
• Treinar estas pessoas para que tenham conhecimento cultural
que enriqueça a experiência do turista.
• Domínio de idiomas estrangeiros.
• Maior flexibilidade na solução de problemas.
• Agilidade no fornecimento de informações para clientes e
operadoras.
Pesquisa realizada com 20 associados da BRAZTOA 2009 (MTur/Sebrae)
16. TURISMO E INTERNET
Para o turista, as duas ferramentas mais importantes são:boca-a-boca e internet!
BUSCA DA INFORMAÇÃO ELABORAÇÃO DO ROTEIRO
1. Indicação 1. Consulta prévia a amigos
2. Internet (site de hotéis, dos destinos) 2. Consulta prévia à internet
3. Programas de TV 3. Consulta a operadoras
4. Jornais 4. Montado em conjunto com as operadoras
5. Hotéis 5. Dicas em hotéis ou restaurantes
Para operadores e agentes, as duas ferramentas mais importantes são: internet e a mídia!
FORMAS DE DIVULGAÇÃO ELABORAÇÃO DOS ROTEIROS
1. Site da operadora 1. Busca na internet
2. Links patrocinados (Google, Yahoo) 2. Consulta a revistas
3. E-mail-marketing 3. Participação em feiras
4. Anúncios em revistas e jornais 4. Caderno de turismo de jornais
5. Participação em feiras 5. Visitação local
Pesquisas qualitativas realizadas pelo MTUR E SEBRAE- março de 2009
17. PERFIL DO DESTINO
Bombinhas/SC
14.293 habitantes (IBGE 2010), área 33,767 Km²
18. PERFIL DO DESTINO BOMBINHAS
SEGMENTOS TURÍSTICOS ATRATIVOS PRODUTOS-ÂNCORA
Turismo de Sol e Praia Península com 39 praias:
(incluindo atividades náuticas) Bombas e Bombinhas, Sepultura,
Lagoinha, Embrulho e Prainha, Quatro
Ecoturismo/Turismo de Aventura Ilhas e Mariscal, Canto Grande e Praia
(natureza) da Tainha
Turismo Cultural Mergulho: Arvoredo
(incluindo gastronomia, arte e pesca e "Capital do Mergulho Ecológico"
aquicultura)
Museu Engenho do Sertão
PRODUÇÃO ASSOCIADA Museu Casa do Homem do Mar
Gastronomia Instituto Kat Schurmann
Artesanato Museu e Aquário Marinho
Pesca Artesanal Museu e Mirante Eco 360º
Casa de Cultura Piana do Crivo Pôr-do-sol na Baía de Zimbros
Roteiro dos Artesãos Capela Imaculada Conceição
19. PRODUTOS
ATIVIDADES
Mergulho - locação de equipamentos - mergulho livre, de superfície e cursos de
formação
Locação de caiaque; aulas de surfe e de stand up paddle; locação de pranchas
Locação de bicicletas; passeios de bananaboat, para sail e pedalinho
Caminhadas e trilhas guiadas; city tour, passeios de barco e de buggy
Roteiro de cicloturismo - integra as dez cidades da região Costa Verde & Mar
CALENDÁRIO DE EVENTOS
Eventos esportivos: corridas, maratonas, travessias, revezamento
VI Semana Internacional de Gastronomia da Costa Esmeralda
Observação da Pesca da Tainha / 28ª Festa da Tainha da APAE
Festa do Pescador /Maricultor
Carnaval, Réveillon
Festa Nossa Senhora dos Navegantes.
20. MERCADO
DEMANDA ATUAL
Segmentos representativos:
Região Sul (RS, PR, SC) – também SP, RJ, MT
Países: Brasil (76,39%) Argentina (20,83%) Paraguai (2,78%)
Predominantemente nível de instrução superior
Todas as idades – média de 30 a 50 anos
Vem buscar: sol e praia e mergulho
Motivo: Turismo/lazer (95,83%); Visita a familiares/amigos (1,39%);
negócio (1,39%); lvisita a familiares/amigos (1,39%)
Sazonalidade: De novembro a março - Carnaval
Tempo de permanência do turista: Média 6 dias/predominantemente 5 a 10 dias
21. MERCADO
MERCADO DE RECEPTIVOS
Possui 2 Centros de Atendimento ao Turista
Possui agências de turismo (5 no site) – 3 receptivos?
3 guias de turismo/apenas 1 regulamentado
7 empresas de transporte turístico
EQUIPAMENTOS
141 pousadas e hotéis (11.560 leitos); 15 campings e 1 albergue (taxa de
ocupação 29%)
96 residenciais, alguns deles, utilizados para aluguel aos turistas nas temporadas
Restaurantes, pizzarias, lanchonetes e confeitarias -57 estabelecimentos
22. GESTÃO TURÍSTICA
MOBILIZAÇÃO DA GOVERNANÇA
Possui COMTUR/governança organizada
Entidades que possuem relação com o turismo: Associações de Moradores, de
Surfistas, Pescadores, Maricultores, Artesãos, grupos folclóricos, representantes
de museus, rádios locais, associações de hotéis, bares e restaurantes, AEMB,
além de algumas representações do setor civil e residenciais.
PARCERIAS PÚBLICO E PRIVAD0
Falta de participação de algumas entidades;
Falta de conhecimento das ações realizadas pela secretaria
e por parte dos membros do COMTUR;
Desmotivação das classes em função da descontinuidade de ações.
Embora ainda seja deficiente a integração do trade com a gestão pública,
há iniciativas de reversão deste cenário.
23. CAMINHOS PARA O POSICIONAMENTO
CONCEITO/SLOGAN
VISITE BOMBINHAS. É INACREDITÁVEL.
ELEMENTOS DE IDENTIDADE
Paraíso;
Sustentabilidade turística e ambiental;
Preservação para um ambiente mais desenvolvido;
Cidade Parque;
Belas praias/muitas opções de ecoturismo/muitos atrativos
culturais/excelente gastronomia;
Bombinhas é considerada a Capital do Mergulho;
Entre as cinco melhores Praias do Brasil
PRÊMIO O MELHOR 2012/13– REVISTA VIAGEM – LEITOR
28. BASES DA COMETITIVIDADE
Definição de quais recursos serão utilizados para atingir
ESTRATÉGIA um objetivo, antecipar problemas e preparar o destino
para ser competitiva.
Entendimento de que a empresa age localmente e
VISÃO GLOBAL atua globalmente na captação de clientes e no
desenvolvimento de produtos e serviços inovadores.
29. BASES DA COMETITIVIDADE
Processo de intercâmbio de informações e
relacionamento com os públicos, que facilita o
COMUNICAÇÃO crescimento da competitividade da empresa e é fator
determinante na implementação das estratégias.
São definidos por indicadores que norteiam as
ÍNDICES ações e propostas estratégicas do destino.
30. DIMENSÕES DA COMPETITIVIDADE
INFRAESTRUTURA TURISMO POLÍTICAS PÚBLICAS ECONOMIA SUSTENTABILIDADE
3.Serviços e
1.Infraestrutura 6.Política 9.Economia 11.Aspectos
equipamentos
geral pública local sociais
turísticos
4.Atrativos 7. Cooperação 10.Capacidade 12.Aspectos
2. Acesso
turísticos regional empresarial ambientais
5. Marketing e 13.Aspectos
Promoção do 8. Monitoramento culturais
Destino
Fonte: FGV/MTur/SEBRAE, 2009
31. REFLEXAO SOBRE A COMPETITIVIDADE DE BOMBINHAS
FORÇAS E ASPECTOS POSITIVOS DO DESTINO
Potencial turístico / museus / título de 3ª melhor praia
Festa da Tainha, do Marisco e Semana da Gastronomia
Vontade administrativa
Mar / belas praias / muitos atrativos culturais / excelentes
insumos para a gastronomia / muitos atrativos naturais
Infraestrutura de mergulho
Trilhas
Belezas naturais / áreas verdes / natureza / sossego / qualidade
dos atrativos naturais / beleza natural (praias, mar);
Oferta de meios de hospedagem
32. REFLEXÃO SOBRE A COMPETITIVIDADE DE BOMBINHAS
FRAQUEZAS/PRINCIPAIS PROBLEMAS
Superlotação; segurança; estrutura de trilhas existentes no
município;segundo acesso; vias urbanas; cidade feia.
Saneamento; infraestrutura pública (escola, educação, lixo, ruas);
melhorar acesso.
Falta de cuidados com a conservação das praias; falta explorar os
atrativos naturais e culturais;
Falta aproveitar melhor o potencial gastronômico.
Melhorar serviços nos restaurantes.
Falta de comprometimento; falta de integração e cooperação;
negativismo.
Inadimplência tributária;
Poluição sonora.
33. ATIVIDADE
DIVISÃO EM 5 GRUPOS – UM PARA CADA DIMENSÃO
1. Infra-estrutura
2. Turismo
3. Políticas Públicas
4. Economia
5. Sustentabilidade
1.DEFINIR DE 3 A 10 AÇÕES PARA CADA DIMENSÃO DA COMPETITIVIDADE
O que precisamos fazer , como, quando e responsáveis - recursos.
O QUE QUEREMOS QUE OS TURISTAS PENSEM E FALEM SOBRE BOMBINHAS?
Desenvolver frase, parágrafo, interpretação ou qualquer forma de expressão.
TEMPO PARA CRIAÇÃO: 40 MINUTOS
TEMPO DE APRESETAÇÃO: 06 MINUTOS PARA CADA GRUPO
34. DIMENSÕES DA COMPETITIVIDADE
INFRAESTRUTURA TURISMO POLÍTICAS PÚBLICAS ECONOMIA SUSTENTABILIDADE
3.Serviços e
1.Infraestrutura 6.Política 9.Economia 11.Aspectos
equipamentos
geral pública local sociais
turísticos
4.Atrativos 7. Cooperação 10.Capacidade 12.Aspectos
2. Acesso
turísticos regional empresarial ambientais
5. Marketing e 13.Aspectos
Promoção do 8. Monitoramento culturais
Destino
Fonte: FGV/MTur/SEBRAE, 2009
35. O que podemos aprender com
os gansos selvagens...
Alexandre Rangel
36. Quando um ganso bate as asas, voando numa formação em V, cria um
vácuo para a ave seguinte passar, e o bando inteiro tem um desempenho
71% melhor do que se voasse sozinho.
37. Sempre que um ganso sai da
formação, sente subitamente a
resistência do ar por tentar voar
sozinho e, rapidamente, volta para
a formação, aproveitando o vácuo
da ave imediatamente à frente.
38. Na formação, os gansos que estão atrás grasnam para encorajar os da
frente a aumentar a velocidade. E quando um ganso líder se cansa, ele
passa para trás e imediatamente outro assume seu lugar, voando para
a posição da ponta.
39. Se um deles adoece, dois gansos
abandonam a formação e
seguem o companheiro doente,
para ajudá-lo e protegê-lo.
Ficam com ele até que esteja
apto a voar de novo ou venha a
morrer.
Só depois disso eles voltam ao
procedimento normal com
outra formação ou vão atrás de
outro bando.
41. Pessoas que compartilham uma direção comum e senso de comunidade
podem atingir mais facilmente os objetivos.
Para atingir nossos objetivos, é necessário estar junto com aqueles que
se dirigem para onde queremos ir, dando e aceitando ajuda.
É preciso haver um revezamento na liderança e nas tarefas pesadas. As
pessoas, assim como os gansos, dependem umas das outras.
Precisamos assegurar que nosso grasnido seja encorajador para nossa
equipe e que a ajude a melhorar seu desempenho.
É preciso estar ao lado dos parceiros também nos momentos difíceis.