Mais de 18% das plantas em Portugal são exóticas e quase 8% são invasoras. O projeto invasoras.pt mapeia estas plantas com a ajuda de cidadãos desde 2013 através de um website e app. Os dados recolhidos são validados e disponibilizados para pesquisa científica. Apesar das dificuldades em sensibilizar o público para este tema, o projeto tem tido sucesso com 123 utilizadores ativos e quase 4000 avistamentos mapeados.
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
Mapeamento Planta Invasoras Cidadãos
1. invasoras.pt
- cidadãos ajudam a mapear plantas invasoras em Portugal -
Elizabete Marchante
Centro de Ecologia Funcional, Universidade de Coimbra
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 1/26
2. Background...
Mais de 18% das plantas em Portugal (continente) são
exóticas; destas quase 8% são invasoras
Temos legislação dedicada ao tema deste 1999 (Dec.Lei nº
565/99), mas:
A falta de conhecimento e sensibilização sobre espécoes
invasoras entre o público é elevada
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 2/26
3. Background...
Desde 2001 tentamos aumentar a sensibilização do publico:
Campos de trabalho
científico
Cursos de Formação
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 3/26
4. Background...
Desde 2001 tentamos aumentar a sensibilização do publico:
Campos de trabalho
científico
Inquéritos online
Cursos de
Formação
Workshops temáticos
Estas actividades (e muitas outras de diferentes ONGA e
entidades) ajudaram a aumentar a sensibilização – era tempo
de começar uma nova abordagem...
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 4/26
5. O quê?
Plataforma de ciência cidadã, online desde Março 2013
Objectivos:
• promover a participação dos cidadãos no mapeamento
das plantas invasoras em Portugal
• envolver o público
• sendo parte da experiência
• vendo os resultados da participação online
• abrir caminho para um programa de detecção-precoce
& resposta rápida de plantas invasoras
• disponibilizar dados recolhidos para investigadores,
gestores, etc.
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 5/26
6. O quê?
Plataforma de ciência cidadã, online desde Março 2013
Objectivos:
• promover a participação dos cidadãos no mapeamento
das plantas invasoras em Portugal
• envolver o público
• sendo parte da experiência
• vendo os resultados da participação online
• abrir caminho para um programa de detecção-precoce
& resposta rápida de plantas invasoras
• disponibilizar dados recolhidos para investigadores,
gestores, etc.
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 6/26
7. Como funciona?
1. Utilizadores registam-se no site invasoras.pt
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 7/26
8. Como funciona?
2. Reportam avistamentos de plantas invasoras em
Portugal:
1. no website – ficheiro PDF para recolha de dados
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 8/26
9. Como funciona?
2. Reportam avistamentos de plantas invasoras em
Portugal:
2. app para Android (smartphones e tablets)
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 9/26
10. Como funciona?
3. Editam e verificam avistamentos na página pessoal de
utilizador
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 10/26
11. Como funciona?
4. Validação dos avistamentos pela equipa do projecto
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 11/26
12. Como funciona?
5. Visualização dos avistamentos no mapa online
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 12/26
13. Como funciona?
A identificação das espécies tem 2 suportes principais:
- invasoras.pt (renovado desde Março 2013, com perfis de
espécies invasoras)
- guia de identificação
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 13/26
14. Quem é o público-alvo?
- cientistas e técnicos que trabalhem com plantas
- cidadãos interessados na natureza e em causas
ambientais
- mas também, a população portuguesa em geral
- ...
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 14/26
15. Como chegamos ao público-alvo?
• Website (informação estática e posts novos frequentes)
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 15/26
16. Como chegamos ao público-alvo?
• Website (informação estática e posts novos frequentes)
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 16/26
17. Como chegamos ao público-alvo?
• Facebook (ligado ao website, youtube, twitter, slideshare)
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 17/26
18. Como chegamos ao público-alvo?
• Workshops sobre identificação e mapeamento de
plantas invasoras
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 18/26
19. Como chegamos ao público-alvo?
• Jornal Nacional : Jornal de Notícias – 12 artigos
semanais sobre plantas invasoras + suplemento 8 pág.
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 19/26
20. Como chegamos ao público-alvo?
• Newsletter
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 20/26
21. Como chegamos ao público-alvo?
• YouTube com vídeos sobre métodos de controlo,
intrevistas com especialistas, casos de estudo, etc.
• Etc.
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 21/26
22. Quem está por trás?
Setembro 2011 – Dezembro 2013
Projecto Média-Ciência - a equipa, incluindo:
• 2 bolseiros a tempo inteiro
• de áreas científicas e comunicação social
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 22/26
23. Quem está por trás?
Setembro 2011 – Dezembro 2013
Entidades:
Financiamento (aprox. 76.000€):
Depois de 2013
• alguns membros da equipa (sem exclusividade!)
• Projecto INVADER-B
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 23/26
24. Como está a funcionar?
Utilizadores activos da plataforma: 123 (ca. 250 registados)
Avistamentos validados: 3945
Visitantes do website: 58.015 (30% voltam; 3.39pág/sessão)
Pageviews do website: 282.257 (8.485 do mapa)
Fans Facebook: 3696
Newsletter: 154 registados
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 24/26
25. Dificuldades vs Lições aprendidas
• A mensagem não é fácil: negativa, espécies polémicas, plantas
bonitas mas proíbidas, etc.
• Tema muito específico – não é fácil passar dos “convertidos”
• Financiamentos a curto-prazo...
• Em 19 meses, ultrapassou as nossas expectativas Mas há um
longo caminho a percorrer!
• O que funciona bem?
• Website com modelo editorial (é preciso tempo!)
• Redes sociais ligadas ao website/plataforma e entre si
• Muito importante: equipa multidisciplinar com cientistas e
comunicadores
Cidadania 2.0 | Porto | 26 Setembro 2014 25/26