1. XVIII OLIMPÍADA BRASILEIRA DE
ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA
Fonte: Copyright: Andrew Fruchter (STScl) et al., WFPC2, HST, NASA
Profª. Mª. Rachel Zuchi Faria
CONHECENDO O UNIVERSO
2. ...“Leis que regem as estrelas”...
É a ciência que estuda o Universo.
Do grego: astro (estrelas) e nomos (lei)
Plêiades
Fonte:http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_
feature_801.html
SpitzerSpaceTelescope
Aglomerado aberto
Constelação de Touro
ASTRONOMIA
3. MEDIDAS ASTRONÔMICAS
Unidade astronômica (UA)
1 UA = 150 000 000 km
Corresponde a distância média da Terra ao Sol.
Fonte: http://www.astro.iag.usp.br/~ronaldo/intrcosm/Glossario/UA.html
5. MEIO VELOCIDADE DA LUZ (km/s)
AR 300 000
ÁGUA 225 000
VIDRO 200 000
DIAMANTE 125 000
Ano luz (a.l.)
Fonte:http://www.seara.ufc.br/
tintim/fisica/refração/refração2.htm
Medida de espaço e não de tempo!
1 a.l. = 10 trilhões de km.
Espaço percorrido por um raio de luz durante 1 ano
a velocidade de aproximadamente 300 000 km/s
(no vácuo).
6. UNIVERSO (COSMOS)
É o conjunto de bilhões de galáxias conhecidas
atualmente.
Fonte:http;//www.nasa.gov/mission_pages/hubble/Science/xdf.html
(Credit:NASA;ESA;G.Illingworth,D.Magee,andP.Oesch,UniversityofCalifornia,SantaCruz;
R.Bouwens,LeidenUniversity;andtheHUDF09Team)
7. OBJETO CELESTE
É a designação para qualquer corpo.
Fonte:http://photojournal.jpl.nasa.gov/catalog/PIA02324
Lua
Nebulosa Borboleta (NGC 6302)
Constelação de Escorpião
Fonte:http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_
feature_2526.html#.VOS8AfnF_Ss
Créditosdeimagem:NASA/ESA/Hubble
9. SISTEMA PLANETÁRIO
Pode ser considerado um conjunto de planetas,
satélites naturais, cometas, asteroides, planetas
anões, gases e poeiras que orbitam uma ou mais
estrelas.
Fonte: http://astronomy-universo.blogspot.com.br/2012/08/kepler-da-nasa-descobre-multiplos.html
Crédito: NASA/JPL-Caltech/T.Pyle
Sistema Kepler-47
(Representação artística)
Situado a cerca de 4900
anos-luz na direção da
constelação do Cisne.
10. Conjunto de 8 planetas, mais de uma centena de
satélites naturais, cometas, asteroides, centauros 5
planetas anões, gases e poeiras que orbitam a estrela
Sol.
Fonte: www.google.com.br/imagens
SISTEMA SOLAR
11. O Sistema Solar se formou há aproximadamente
4,6 bilhões de anos. A teoria mais aceita é
conhecida como modelo padrão e é
fundamentada na teoria nebular de Kant e
Laplace.
FORMAÇÃO DO SISTEMA SOLAR
Fonte:ObservatórioNacional
12. A
C
E
B
D
(A). Na região onde hoje se situa o
Sistema Solar teria existido uma
nuvem difusa formada por gás e
poeira. Essa nuvem, que girava
lentamente, foi chamada de
nebulosa proto-solar .
(B). A nebulosa proto-solar teria
começado a contrair-se como
resultado de sua própria força
gravitacional, provocando um
aumento em sua velocidade de
rotação e um achatamento em
forma de disco com um bojo
central.
(C). No bojo central houve um
grande acúmulo de massa, que se
tornou progressivamente mais
quente que o disco.Fonte: www.google.com.br/imagens
13. A
C
E
B
D
(D). Esta massa, ao atingir
altíssima temperatura, começou a
fazer fusão nuclear (transformar
hidrogênio em hélio) dando
origem a nossa estrela, o Sol.
(E). No disco, o gás foi se
condensando com grãos de poeira
ali existente, originando corpos
cada vez maiores que atraiam os
corpos menores, formando assim
os planetas.
Fonte: www.google.com.br/imagens
15. ESTRELA
Objeto celeste que possui luz própria.
Na Galáxia (Via Láctea) existem cerca de 250 bilhões de estrelas.
Sol
Estrelas de nossa Galáxia
Fonte:http://www.google.com.br/imagens
Fonte:http://www.google.com.br/imagens
16. Contém aproximadamente 98% da massa total do Sistema Solar.
O SOL
Fonte: http://www.google.com.br/imagens
17. ESTATÍSTICAS DO SOL
Massa (kg) 1,989x1030
Raio equatorial (km) 695 000
Raio equatorial (Terra = 1) 108,97
Densidade média (g/cm³) 1,410
Período de rotação (dias) 25-36*
Velocidade de escape (km/s) 618,02
Luminosidade (ergs/s) 3,827x1033
Magnitude (Vo) -26,8
Temperatura média no núcleo (°C ) 15 000 000
Temperatura média à superfície (°C ) 6 000
* O período de rotação do Sol à superfície varia de aproximadamente 25 dias no equador a
36 dias nos polos.
Fonte: http://www.if.ufrgs.br/ast/solar/portug/sun.htm
19. Fenômeno atmosférico luminoso.
São chamadas aurora boreal (extremo norte da Terra) ou
aurora austral (extremo sul da Terra).
A origem do fenômeno está relacionada a atividade solar e
aos campos magnéticos da Terra.
AURORAS
22. PLANETA
Segundo a União Astronômica Internacional (IAU)
para um astro ser considerado planeta é preciso:
Estar em órbita ao redor do Sol (uma estrela).
Ter forma determinada pelo equilíbrio hidrostático
(arredondado) resultante do fato de que sua força de
gravidade supera as forças de coesão dos materiais
que o constituem.
Ser um objeto de dimensão predominante entre os
objetos que se encontram em órbitas vizinhas.
23. Portanto podemos definir planeta como um objeto
celeste que não possui luz própria, tem formato
esférico, órbita regular e que orbita uma estrela
em primeiro plano.
Terra
Saturno
Fonte:http://www.esa.int/Our_Activities/
Space_Science/Cassini-Huygens/Saturn_s_
aurorae_defy_scientists_expectations
Fonte:whttp://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?
release=2007-064s
24. PLANETA ANÃO
Segundo a União Astronômica Internacional (IAU)
para um astro ser considerado planeta é preciso:
Estar em órbita ao redor do Sol (uma estrela).
Ter forma determinada pelo equilíbrio
hidrostático (arredondado) resultante do fato de
que sua força de gravidade supera as forças de
coesão dos materiais que o constituem.
25. Portanto podemos definir que um planeta anão
como sendo um objeto celeste que não possui luz
própria, orbita uma estrela, tem formato esférico,
mas não é dominante em sua órbita.
Fonte: www.google.com.br/imagens
26. SATÉLITE
Objeto celeste que não possui luz própria e
orbita um planeta, planeta anão ou asteroide
em primeiro plano.Fonte:http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=885
27. CORPOS MENORES DO SISTEMA SOLAR
Segundo a resolução de 24 de agosto de 2006 da
União Astronômica Internacional (IAU) são:
Todos os outros objetos que orbitam o Sol
(estrela), excluindo satélites.
Asteroide Ida e seu satélite Dactyl
Fonte:http://neo.jpl.nasa.gov/images/ida2.jpg
Fonte:http://apod.nasa.gov/apod/ap960502.html
CreditoeCopyright:VicWinter,CourtesyICSTARS
Cometa Hyakutake
29. Objeto celeste de tamanho variado e
deforma irregular que orbita uma estrela
(restos de formação do sistema planetário).
Geralmente se encontram agrupados.
ASTEROIDES OU METEOROIDES
Asteroide Gaspra (espaço)Asteroide Gaspra (espaço)
Asteroide Gaspra
(espaço)
Fonte: http://www.jpl.nasa.gov/history/art/1991/asteroidgaspra.jpg
30. Meteoro é qualquer fenômeno atmosférico
(vento, chuva, relâmpago)
METEORO
Fonte: http://meteoritosycometas.files.wordpress. com/2012/09/
asteroides2.jpg
31. Estria é o caminho percorrido por um
meteoroide ou asteroide na atmosfera.
ESTRIA
Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/image/0911/LeoSMCLMC6043_wulfen.jpg
32. Bólido é quando observamos uma explosão
do meteoroide ou asteroide na atmosfera.
BÓLIDO
Fonte: http://www.eluniversal.com.co/colombia/observan-objeto-luminoso-en-el-cielo-
de-puerto-lopez-meta-139733
33. Meteorito é quando o meteoroide ou
asteroide atinge a superfície de um astro.
METEORITO
Impacto
Fonte: http://www.nasa.gov/images/content/504775
main_Massive_Impact-1.jpg
Fonte: http://www.nasa.gov/images/content/504775
main_Massive_Impact-1.jpg
Cratera de impacto
Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/image/0706/Meteor
Crater3D_seip.jpg
37. COMETAS
Pequenos astros que orbitam uma estrela e são compostos
por gases e poeiras congelados.
São encontrados no Cinturão de Kuiper e na Nuvem de
Oort.
Fonte: Observatório Nacional
Fonte: http://www.google.com.br/imagens
39. Fotos: No topo, imagens feitas em 13 de junho pelo telescópio infravermelho Spitzer mostram ISON a 500
milhões de km da Terra. À esquerda vemos uma grande cauda formada por partículas cometerias sopradas pela
pressão do vento solar. À direita temos a atmosfera circundante do objeto, formada pela perda de 1000
toneladas diárias de dióxido de carbono. Acima, diagrama mostra como será a observação do cometa através do
telescópio espacial SOHO nos dias próximos do periélio. Créditos: NASA/Spitzer, Apolo11.com.
COMETA C/2012 S1 ISON
40. São corpos menores e gelados com características semelhantes a
cometas e asteroides.
Têm órbitas menos excêntricas.
Se localizam na região entre Júpiter e Netuno.
São muito maiores que os cometas.
O primeiro a ser descoberto foi Chiron, que tem propriedades
parecidas com as de um cometa e de um asteroide.
CENTAUROS
Fonte:http://www.google.com.br/imagens
41. CONSTELAÇÃO
Área internacionalmente definida da esfera celeste.
Há 88 constelações reconhecidas pela União Astronômica
Internacional (IAU) desde 1922.
As estrelas de uma mesma constelação, em geral, não estão
próximas fisicamente uma das outras.
Fonte: http://www.google.com.br/imagens
Órion, o gigante caçador
43. AGLOMERADOS ESTELARES
São agrupamentos de estrelas mantidas unidas pela mútua
atração gravitacional.
Formaram-se da mesma nuvem de gás e portanto têm todos a
mesma idade e a mesma composição química.
Fonte: http://www.sflorg.com/spacenews/images/imsn041806_01_08.jpg
NGC 290 (Pequena Nuvem de
Magalhães)
Imagem: Telescópio Espacial Hubble.
44. Têm algumas centenas de estrelas jovens.
Forma irregular.
Plêiades (M45)
Visíveis a olho nu, na
direção da constelação
de Touro.
)
AGLOMERADOS ABERTOS
Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120903.html
45. AGLOMERADO KAPPA CRUCIS (NGC 4755)
Caixa de Joias
Situada na constelação
Cruzeiro do Sul.
Visível somente por meio
de instrumentos.
Fonte: http://www.apolo11.com/display.php?
imagem=imagens/etc/aglomerado_caixa_de_joias_2_big.jpg
46. AGLOMERADOS GLOBULARES
Possuem dezenas ou centenas de milhares de estrelas.
Forma aproximadamente esférica.
Contém as estrelas mais velhas da galáxia.
Fonte: http://apod.astronomos.com.br/apod.php?lk=ap090301.html
Omega Centauri (NGC 5139)
Visível a olho nu.
47. NEBULOSAS
Nuvens de gases e poeiras cósmicas de grande extensão.
Se formam à partir da morte de estrelas.
Dentro delas se formam as estrelas e todos os outros corpos
celestes.
Berçários e túmulos de estrelas.
Fonte: http://www.google.com.br/imagens
Nebulosa do Cone
49. Nuvens de gás hidrogênio e poeira que emitem radiação
luminosa devido às estrelas que estão no seu interior.
Muitas apresentam uma característica cor vermelha.
NEBULOSA DE EMISSÃO
Nebulosa de emissão Ômega
Fonte: Observatório Nacional
50. Nuvens de gás e poeira que refletem a luz das estrelas
que estão na sua vizinhança.
Existem muitas destas nebulosas no plano da nossa
Galáxia
NEBULOSAS DE REFLEXÃO
Nebulosa de reflexão Corona Australis
Fonte:ObservatórioNacional
51. Regiões com uma alta concentração de poeira interestelar.
São berçários estelares.
NEBULOSAS ESCURAS
Cabeça do Cavalo
Fonte: Observatório Nacional
52. Um dos possíveis finais da existência de uma estrela.
As vezes ejetam os gases da superfície da estrela e deixando
um objeto central que mais tarde se transformará numa
estrela anã branca.
NEBULOSA PLANETÁRIA
Olho de Gato
Fonte: Observatório Nacional
53. Morte de estrela por meio de uma violenta explosão.
A estrela pode ser completamente destruída ou deixa uma
estrela residual chamada estrela de nêutrons.
SUPERNOVA
Fonte: Observatório Nacional
54. ESTRELA DE NÊUTRONS
Fonte:ObservatórioNacional
Estrela de nêutrons que
existe nos restos de
supernova Puppis A.
Estágio final de uma supernova.
São muito densas.
Temperatura superficial acima de um milhão de kelvins.
Podem variar entre 1,5 a 2 vezes a massa do Sol.
Raio aproximado de 20 km.
55. Estranhas regiões do espaço-tempo capazes de "engolir"
todos os corpos celestes que passam próximos a eles.
Os buracos negros são um dos possíveis estágios finais de
uma estrela.
BURACOS NEGROS
Fonte:ObservatórioNacional
Região central da galáxia M87 onde se
encontra um buraco negro.
56. Conjunto de bilhões de sistemas planetários,
nebulosas, aglomerados estelares , gases e poeiras
cósmica, orbitando um centro de gravidade comum.
Galáxia de Andrômeda
GALÁXIA
Fonte:http://www.google.com.br/imagens
58. ELÍPTICAS (E)
Forma esférica ou elipsoidal.
Não têm estrutura espiral, formadas apenas por bojo.
Têm pouco gás, pouca poeira e poucas estrelas jovens.
Fonte: http://astro.if.ufrgs.br/galax/
M87
59. ESPIRAIS (S)
Possuem um núcleo, um disco, um halo, e braços espirais.
São subdivididas nas categorias Sa, Sb e Sc.
Sa: núcleo maior, braços pequenos e bem enrolados.
Sb: núcleo e braços intermediários.
Sc: núcleo menor, braços grandes e mais abertos.
Créditos: Jim Wray, no McDonald Observatory
Fonte:http://astro.if.ufrgs.br/galax/
Sa Sb Sc
60. Têm núcleo, disco e halo, mas não têm traços de
estrutura espiral.
Fonte: http://astro.if.ufrgs.br/galax/
LENTICULARES
61. BARRADAS
Fonte: http://astro.if.ufrgs.br/galax/
Apresentam uma estrutura em forma de barra atravessando o núcleo.
São identificadas pelas iniciais SB.
Se subdividem nas categoria SB0, SBa, SBb, e SBc.
Os braços normalmente partem das extremidades da barra.
SB0 SBa SBb SBc
62. IRREGULARES (I)
Estrutura caótica ou irregular.
Grande Nuvem de Magalhães
Fonte: http://astro.if.ufrgs.br/galax/
Créditos: Wei-Hao Wang
63. Propriedade Espirais Elípticas Irregulares
Massa 109 a 1012 105 a 1013 108 a 1011
Diâmetro ( 10 ³ parsecs) 5 - 30 1 - 1000 1 - 10
Luminosidade 108 a 1011 106 a 1012 107 a 2 × 109
População estelar Velha e jovem Velha Velha e jovem
Tipo espectral A a K G a K A a F
Gás Bastante Muito pouco Bastante
Poeira Bastante Muito pouca Varia
Cor Azulada no disco
Amarelada no bojo
Amarelada Azulada
Estrelas mais velhas 1010 anos 1010 anos 1010 anos
Estrelas mais jovens Recentes 1010 anos Recentes
Fonte:http://astro.if.ufrgs.br/galax/
Classe
Espectral
O B A F G K M
Temperatura
Mais
de
25000K
11000K
a
25000K
7500K
a
11000K
6000K
a
7500K
5000K
a
6000K
3500K
a
5000K
Menos
de
3500K
Cor Azul
Branca
Azul
Branca Amarelada Amarela Laranja Vermelha
Fonte:http://www.google.com.br/imagens
Obs.: 1 parsec = 3,26 anos luz
70. Galáxia (Via Láctea) versus Andrômeda (M31)
FIM DA GALÁXIA?
Fonte:http://www.nasa.gov/mission_pages/hubble/science/double-nucleus.html
Fonte: http://www.google.com.br/imagens
72. DEFINIÇÕES:
Matéria Escura: matéria não detectável pela luz
visível do espectro - eletromagnético, mas sua
força gravitacional pode ser medida.
Energia Escura: energia não detectável pelos
instrumentos atuais tecnológicos, mas que pode
ser notada sua ação pela aceleração da expansão
atual do Universo.
73. O DESTINO DO UNIVERSO
Fonte: http://www.google.com.br/imagens