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Infra-estruturas Básicas e
Paisagísticas em Jardins
Módulo 3 -Fertilização
Verónica Mariz
Adubação
• A prática da adubação consiste, em repor os
nutrientes retirados do solo pelas plantas.
• Num jardim existem plantas com diferentes
necessidades de nutrientes, e a água das chuvas
favorece uma rápida lixiviação do solo, dai a
adubação se tornar uma prática necessária.
• A pouca possibilidade de recomposição natural
dos nutrientes do solo que acontece na natureza
pela decomposição de restos vegetais e animais
torna a adubação obrigatória.
Verónica Mariz
• Normalmente as plantas são capazes de produzir
o seu próprio alimento, retirando do solo, da
água e das condições de luminosidade, tudo o
que precisam para crescer fortes e sadias.
• No entanto, nem sempre as condições são ideais
para que elas possam realizar essa tarefa. Dai
termos que adubar, garantindo os nutrientes
necessários para um crescimento saudável.
• Com o passar do tempo a terra começa a ficar
esgotada além de nem sempre conter boas doses
de nutrientes.
Verónica Mariz
Adubação
Sinais de nutrição deficiente nas plantas:
Crescimento lento;
Espécies floríferas apresentam floração pobre ou
ausente, com coloração apagada ou sem vida;
A planta fica com os caules fracos e debilitados;
A folhagem apresenta-se pequena, com folhas
sem brilho ou amarelas;
As folhas inferiores caem com facilidade e a
planta fica menos resistente ao ataque de pragas
ou doenças.
Verónica Mariz
Adubação
Quais os nutrientes considerados essenciais ao
desenvolvimento das plantas?
 Existem 16 elementos considerados
necessários ao crescimento e reprodução das
espécies vegetais.
 O carbono e o oxigénio é utilizada através das
folhas, a partir do dióxido de carbono e do ar.
 O hidrogénio provém da água e é absorvido
através das raízes.
Verónica Mariz
Adubação
• Os restantes 13 elementos encontram-se em
geral no solo.
• Estes nutrientes dividem-se em macronutrientes
(azoto N, fósforo P, potássio K, cálcio Ca,
magnésio Mg e enxofre S) e micronutrientes
(boro, cloro, cobre, ferro, manganês, molibdénio
e zinco).
• Os macronutrientes são absorvidos em
quantidades mais elevadas do que os
micronutrientes.
Verónica Mariz
Adubação
• O azoto, fósforo e potássio são os nutrientes
aplicados mais frequentemente na forma de
fertilizantes.
• Azoto (N)
 Trata-se do nutriente responsável pela cor verde
das folhas ( fundamental para a fotossíntese) e
pelo crescimento normal dos rebentos.
 O azoto é também o nutriente que, quando
aplicado, tem o efeito mais visível na vegetação.
Verónica Mariz
Adubação
 A sua deficiência manifesta-se por colorações amarelas
que iniciam nas folhas mais velhas e se estendem
progressivamente a toda a planta, conduzindo á queda
prematura de folhas. Crescimento e produção
reduzidos.
 No solo, o azoto existe em formas orgânicas e minerais,
sendo a forma nítrica e amoniacal, as mais utilizadas
pelas plantas.
 A forma nítrica desaparece rapidamente do solo por
lixiviação, tornando-se, frequentemente, um nutriente
crítico quer pelo seu rápido desaparecimento quer pela
possibilidade de contaminação de águas.
Verónica Mariz
Adubação
ADUBAÇÃO
• Por estes motivos, a aplicação deste nutriente
ao solo deve revestir-se de algum cuidado.
• Assim, deve privilegiar-se a aplicação de
formas azotadas mais estáveis cuja
permanência no solo seja mais persistente no
tempo.
Verónica Mariz
FÓSFORO (P)
 É importante para o desenvolvimento de
raízes, flores, frutos e sementes, sendo, por
isso, um nutriente determinante em todo o
ciclo vegetativo das espécies.
 A falta de fósforo pode manifestar-se pelo
aparecimento de colorações avermelhadas,
azuladas ou verde-escuro de chumbo,
fenómeno que se inicia nas folhas velhas.
Verónica Mariz
Adubação
 Trata-se de um elemento cuja disponibilidade no solo
não depende apenas da quantidade existente mas
também do pH.
 Valores baixos ou muito elevados de pH condicionam a
possibilidade de absorção deste nutriente pelas raízes.
 A maior parte dos solos possui teores baixos neste
nutriente, sendo frequentemente necessária a sua
aplicação..
 Ao Contrário do azoto, o fósforo não é móvel no solo e,
por isso, pode ser conveniente aplicá-lo junto das
raízes. É o nutriente mais imóvel do solo.
Verónica Mariz
Adubação
POTÁSSIO (K)
 É importante para a fotossíntese.
 Tem um papel importante na vivacidade da cor
das flores.
 Ajuda as plantas a manterem-se hidratadas,
tornando-as mais resistentes á falta de água no
solo.
 A deficiência em potássio manifesta-se pela
morte dos tecidos nos rebordos das folhas, com
enrolamento das mesmas para a página superior.
Verónica Mariz
Adubação
 Em espécies leguminosas de relvados, como
por exemplo os trevos, esta deficiência pode
manifestar-se na forma de pontuações
brancas entre as nervuras.
 Em geral os solos contêm quantidades
suficientes para as plantas.
Verónica Mariz
Adubação
Restantes Nutrientes
 De acordo com as teorias de nutrição vegetal,
a essencialidade dos restantes nutrientes foi
provada pelo facto de serem parte integrante
de estruturas formadas no processo de
crescimento, por darem estabilidade aos
tecidos de suporte das plantas ou por serem
importantes nas reacções que ocorrem,
associadas ao processo de crescimento.
Verónica Mariz
Adubação
 O reconhecimento visual de sintomas de
deficiência requer experiência e, na dúvida, o
melhor é confirmar o estado nutritivo da
vegetação através da realização de análises.
 Constatado o estado de deficiência de um
qualquer nutriente deve proceder-se á sua
aplicação na forma de fertilizantes.
Verónica Mariz
Adubação
Como se avalia o estado da fertilidade de um
solo?
 A avaliação do estado da fertilidade do solo
inicia-se com a observação do local e do
estado geral da vegetação.
 A identificação de problemas no
desenvolvimento vegetal deve ser orientada
para a realização de análise ao solo e tecidos
vegetais em laboratórios.
Verónica Mariz
Adubação
Observação visual da vegetação e do local onde
está instalada.
 A constatação da existência de problemas de
nutrição pode ser feita a partir da observação
visual das plantas.
Observar a cor das folhas, tamanho,
crescimento e aspecto dos rebentos das árvores
e da vegetação em geral, pode fornecer
informação qualitativa sobre o estado nutritivo.
Verónica Mariz
ADUBAÇÃO
Adubação
 As condições do local também podem deixar
antever a existência de desequilíbrios
nutricionais;
Por exemplo, em meio urbano, uma
construção de passeios pode alterar o pH do
solo, o que resulta na alteração da
disponibilidade de nutrientes
Verónica Mariz
Adubação
O que fazer para proceder à análise de solos?
• Em primeiro lugar é necessário a colheita de
amostras na parcela,( garantindo que a
amostra enviada ao laboratório seja
representativa da área a analisar).
1ª Passo: Definição de zonas homogéneas na
parcela(tipo de solo, tipo de vegetação);
2ª Passo: Colheita de várias subamostras em
cada zona homogénea da parcela;
Verónica Mariz
Adubação
3ª Passo: Juntar as amostras num recipiente e,
misturá-las muito bem para, a partir daí, se
proceder á elaboração da amostra composta
que será entregue no laboratório.
Nota: A profundidade da colheita anda á volta
dos 20cm para espécies anuais ou para parcelas
com relva, ou cerca de 30 a 40cm para árvores e
arbustos de maior porte.
Verónica Mariz
Adubação
 O que fazer para proceder á análise de tecidos vegetais?
• Há deficiências que se podem confundir de elemento para
elemento ou mesmo com situações de toxicidade, por
ingestão de quantidades elevadas de micronutrientes;
• Nestas circunstâncias deve proceder-se á colheita de
material vegetal que será enviado a um laboratório para
elaboração de um diagnóstico sobre o estado nutritivo da
espécie em causa;
• As partes das plantas a amostrar serão sempre retiradas de
lançamentos do ano, na sua parte média, com folhas
completamente expandidas.
Verónica Mariz
Adubação
Definição de níveis padrão de nutrientes.
• Deve ser estabelecido um valor de pH adequado
para o solo;
• Para a maioria das espécies convém que o pH
esteja situado entre 5,5 e 6,5.
• A concentração de nutrientes nos tecidos
vegetais pode variar de espécie para espécie mas
há valores considerados normais; associados a
um desenvolvimento adequado da vegetação.
Verónica Mariz
Adubação
Envio de amostras para o laboratório para
análise.
• O envio de amostras de solos e tecidos
vegetais para o laboratório permite obter
informação sobre:
• Existência de desequilíbrios nutricionais;
• Estimar as necessidades em fertilizantes;
• Avaliar como a vegetação poderá responder a
um programa de fertilização.
Verónica Mariz
Adubação
Uma análise de solo dá informações sobre
vários parâmetros como:
• pH;
• Teor em matéria orgânica;
• Quantidade de nutrientes disponível para as
plantas
Verónica Mariz
Adubação
As folhas são analisadas para avaliar o seu
teor nos vários nutrientes.
Os resultados devem apresentar a indicação
de nível:
 Deficiente;
 Normal;
 Excessivo.
Verónica Mariz
Adubação
Fertilização
Os fertilizantes são usados para fornecer
elementos essenciais que contribuem para a
saúde das plantas.
Contudo, uma fertilização errada, ou pelas razões
erradas, pode ser prejudicial á vegetação.
A fertilização efectuada com vista a um rápido
crescimento pode aumentar a susceptibilidade ao
stress, aos insectos, ás doenças e a geadas.
Verónica Mariz
Adubação
Uma sobrefertilização ou aplicação
desadequada dos fertilizantes pode causar
danos directos na vegetação e indirectos no
ambiente, contribuindo para a poluição das
águas.
Assim recomenda-se que a aplicação de
fertilizantes se baseie em resultados de
análises efectuadas ao solo e ás plantas.
Verónica Mariz
Adubação
O que são Fertilizantes?
São os produtos que se aplicam ao solo com a
finalidade de aumentar a disponibilidade dos
nutrientes para a vegetação.
Estes produtos subdividem-se em adubos e
correctivos.
Um correctivo é aplicado ao solo com o
objectivo de melhorar as características físicas
e químicas do solo.
Verónica Mariz
Adubação
 Por exemplo, a aplicação de matéria orgânica visa
aumentar a capacidade a de retenção de água e
nutrientes em solos arenosos ou diminuir a excessiva
compacidade de solos argilosos, tornando-os mais
“fofos", facilitando o desenvolvimento radicular.
 A aplicação de calcário ao solo tem como objectivo
aumentar o pH , ou diminuir a acidez do solo,
resultando desta acção uma maior disponibilidade de
nutrientes para as plantas ou uma menor
disponibilidade de elementos potenciais causadores
de toxicidade.
Verónica Mariz
Adubação
Os adubos são os produtos que são utilizados
com o exclusivo objectivo de aumentar a
disponibilidade de nutrientes no solo para as
plantas.
Os adubos podem fornecer apenas um dos
macronutrientes principais (azoto, fósforo ou
potássio) e denominam-se adubos elementares.
O Adubo superfosfato de cálcio 18% de P2O5 é um
adubo elementar que doseia 18Kg de fósforo na
forma P2O5 por cada 100Kg do adubo.
Verónica Mariz
Adubação
O adubo nitrato de amónio 20,5% é um adubo
elementar azotado que doseia 20,5Kg de azoto
(N) por cada 100Kg de adubo.
Os adubos também podem ser formulações que
incluem dois ou três dos macronutrientes
principais denominando-se, por isso, de adubos
compostos.
Nestes adubos o azoto, fósforo e potássio
combinam-se com frequência em várias
proporções.
Verónica Mariz
Adubação
 Um adubo 10-10-10 possui 10% de N, 10% de P2O5 e
10% de K2O.
 A opção por adubos compostos permite uma
intervenção, a nível de fertilização, mais completa.
 Os adubos azotados são os que devem ser usados com
mais cuidado. As formas azotadas nítricas, se não
forem absorvidas pelas plantas, rapidamente saem da
zona das raízes, podendo contaminar águas superficiais
e subterrâneas. Por isso deve dar-se preferência aos
adubos que tenham todo ou parte do azoto na forma
amoniacal.
Verónica Mariz
Adubação
Dada a facilidade com que o azoto amoniacal se
transforma em azoto nítrico, não se deve aplicar
grandes quantidades deste nutriente de uma só
vez, sendo preferível proceder ao seu
fraccionamento ao longo do tempo.
Por exemplo, se um relvado necessitar
anualmente de 90Kg de N por ha, esta
quantidade deverá ser repartida em 3 vezes, com
aplicações de 30Kg/ha, na altura de crescimento
mais activo, em cortes de relva intercalados.
Verónica Mariz
Adubação
• Existem no mercado produtos com diferente
tecnologias:
Alguns contêm substâncias que inibem a
actividade de bactérias intervenientes na
transformação de azoto amoniacal em azoto
nítrico;
Outros possuem os seus grânulos revestidos com
substâncias que controlam a dissolução do adubo
no seu interior, libertando gradualmente os
nutrientes para o solo;
Verónica Mariz
Adubação
Outros ainda são constituídos por substâncias
condensadas, cuja dissolução ocorre
lentamente ao longo do tempo;
O resultado final será sempre uma
disponibilidade gradual dos nutrientes para as
plantas, minimizando a sua perda.
Verónica Mariz
Adubação
• Aplicação de Nutrientes
A aplicação de fertilizantes pode efectuar-se de
várias formas:
No solo;
Na água de rega;
Em sprays foliares.
 A opção por cada uma delas depende de factores
como:
 a quantidade a aplicar, a dinâmica dos nutrientes no solo; a
área
Verónica Mariz
Adubação
 A opção por cada uma delas depende de factores
como:
 a quantidade a aplicar;
a dinâmica dos nutrientes no solo;
 a área a fertilizar;
Equipamento disponível para o efeito.
A aplicação de fertilizantes ao solo pode ainda ser
feita a lanço ou com distribuidores mecânicos, que
espalham o adubo por todo o terreno.
Verónica Mariz
Adubação
• A aplicação de fertilizantes por todo o terreno
estimula a expansão do sistema radicular,
aspecto relevante para o aumento da
capacidade de absorção de água e de
nutrientes disponíveis no solo.
• No caso de árvores isoladas, a aplicação deve
se feita de forma homogénea na área de
propagação da copa.
Verónica Mariz
Adubação
• Em situações de stress nutritivo ou ambiental
comprovado, as adubações foliares podem ser
equacionadas uma vez que os nutrientes
aplicados por via foliar têm um efeito mais
rápido na vegetação.
• Nestes casos as caldas devem ser preparadas e
aplicadas de acordo com as recomendações
previstas nos rótulos dos produtos.
• Caldas excessivamente concentradas podem
causar danos importantes na vegetação.
Verónica Mariz
Adubação
• A aplicação de fertilizantes por via foliar tem um
carácter temporário e não permite o fornecimento de
quantidades de macronutrientes.
• A fertirrigação consiste na aplicação de nutrientes na
água de rega.
• De um modo geral, para estimular a expansão radicular
no solo, este deve ser mantido num nível de fertilidade
médio, recorrendo á aplicação de fertilizantes sólidos
convencionais no inicio do ciclo vegetativo das
espécies, não decorando os cuidados na aplicação do
azoto.
Verónica Mariz
 As condições do local também podem deixar
antever a existência de desequilíbrios
nutricionais; por exemplo, em meio urbano,
uma construção de passeios pode alterar o pH
do solo, o que resulta na alteração da
disponibilidade de nutrientes.
Verónica Mariz
ADUBAÇÃO
Os Adubos estão divididos em 2 grandes grupos:
 Orgânicos
 Inorgânicos
 Orgânicos são aqueles provenientes de matéria
de origem vegetal e animal;
 Inorgânicos são obtidos a partir da extracção
mineral ou de derivados do petróleo.
Verónica Mariz
Adubação
• Os adubos orgânicos têm maior permanência no solo,
são absorvidos mais lentamente pelas plantas;
• Os adubos inorgânicos são absorvidos mais
rapidamente e têm uma concentração mais forte ,
podendo existir o perigo de superadubação;
• Uma medida mais sensata seria, na hora de adubar,
privilegiar os adubos orgânicos, deixando os
inorgânicos para os casos de cultivo em solos pobres
ou para o caso de correcção de deficiências
nutricionais verificadas no desenvolvimento das
plantas.
Verónica Mariz
Adubação
• Matéria orgânica
• A matéria orgânica aumenta a capacidade de
retenção de água;
• Melhora a penetração das raízes;
• Proporciona condições para os organismos do
solo se desenvolverem;
• Contêm os nutrientes necessários.
Verónica Mariz
Adubação
• Os adubos orgânicos têm na sua composição
diferentes elementos químicos em
quantidades semelhantes; por isso eles
melhoram a textura do solo e tendem a
aumentar a quantidade de bactéria que dão
vida ao solo.
• Como precisam de mais tempo para se
degradar, são absorvidos mais lentamente.
Verónica Mariz
Adubação
• A adubação é a reposição dos nutrientes
retirados do solo pelas plantas para o
crescimento, floração, frutificação e
multiplicação.
• Num jardim cultivamos plantas com diferentes
necessidades de nutrientes, sendo a adubação
obrigatória para satisfazer essas
necessidades.
Verónica Mariz
Adubação
• A reposição da fertilidade deve ser cíclica para
não existir prejuízos dos solos ajardinados.
• A manutenção da fertilidade do solo em níveis
ideais proporciona as condições satisfatórias
ao desenvolvimento das plantas. A adubação
é mista, orgânica e química, composta por
matéria orgânica e adubos sintéticos.
Verónica Mariz
Adubação
Adubos Químicos
São chamados de NPK porque contém nas suas
fórmulas maior quantidade de azoto, fósforo e
potássio.
Verónica Mariz
Adubação
• Uma fórmula NPK 12-10-6, indica que o
produto contêm 12% de azoto, 10% de fósforo
e 6% de potássio.
Verónica Mariz
Adubação
APLICAÇÃO DO ADUBO E ÉPOCA
• Para a fertilização da camada arável do solo,
deve-se incorporar o adubo homogeneamente
á terra até 20 a 30 cm de profundidade, que
proporcionará um maior desenvolvimento da
parte aérea e subterrânea da planta.
Verónica Mariz
Adubação
• Quando o jardim já estiver plantado, no caso
de árvores, cavamos um anel de 15cm em
volta do tronco, na projecção da copa da
árvore, e colocamos o adubo. Esta aplicação
deve ser feita uma vez por ano, no início da
primavera, misturando-se NPK com composto
orgânico.
Verónica Mariz
Adubação
• Para arbustos é feita a mesma adubação das
árvores, espalhando-se o adubo no solo em
volta do tronco, mas um pouco afastado.
• Nos gramados é feita a adubação em
cobertura, no inicio da primavera e do verão.
Pode-se espalhar composto orgânico em toda a
sua extensão, ou espalhar NPK e depois regar
abundantemente.
Verónica Mariz
Adubação
• Nos canteiros espalhar também adubos
orgânicos ou misturados com NPK.
• Em vasos usar uma mistura de terra preta
vegetal, húmus, matéria orgânica, areia e NPK.
• Podemos usar os adubos foliares, são líquidos,
misturados em água e pulverizados nas
plantas, são absorvidos através as folhas.
Verónica Mariz
Adubação
Adubação
• Durante o outono e o inverno as plantas entram
numa fase de dormência, caracterizada por uma
redução da sua actividade vegetativa. A
fertilização durante essa altura deve ser reduzida
ou evitada.
• Quando a adubação é excessiva prejudica as
plantas, as folhas e caules ficam com aspecto de
doentes e fracas parecendo queimadas. Para
corrigir é necessário regar abundantemente, para
os nutrientes serem lixiviados. Em vasos troca-se
o substrato.
Verónica Mariz

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  • 1. Infra-estruturas Básicas e Paisagísticas em Jardins Módulo 3 -Fertilização Verónica Mariz
  • 2. Adubação • A prática da adubação consiste, em repor os nutrientes retirados do solo pelas plantas. • Num jardim existem plantas com diferentes necessidades de nutrientes, e a água das chuvas favorece uma rápida lixiviação do solo, dai a adubação se tornar uma prática necessária. • A pouca possibilidade de recomposição natural dos nutrientes do solo que acontece na natureza pela decomposição de restos vegetais e animais torna a adubação obrigatória. Verónica Mariz
  • 3. • Normalmente as plantas são capazes de produzir o seu próprio alimento, retirando do solo, da água e das condições de luminosidade, tudo o que precisam para crescer fortes e sadias. • No entanto, nem sempre as condições são ideais para que elas possam realizar essa tarefa. Dai termos que adubar, garantindo os nutrientes necessários para um crescimento saudável. • Com o passar do tempo a terra começa a ficar esgotada além de nem sempre conter boas doses de nutrientes. Verónica Mariz Adubação
  • 4. Sinais de nutrição deficiente nas plantas: Crescimento lento; Espécies floríferas apresentam floração pobre ou ausente, com coloração apagada ou sem vida; A planta fica com os caules fracos e debilitados; A folhagem apresenta-se pequena, com folhas sem brilho ou amarelas; As folhas inferiores caem com facilidade e a planta fica menos resistente ao ataque de pragas ou doenças. Verónica Mariz Adubação
  • 5. Quais os nutrientes considerados essenciais ao desenvolvimento das plantas?  Existem 16 elementos considerados necessários ao crescimento e reprodução das espécies vegetais.  O carbono e o oxigénio é utilizada através das folhas, a partir do dióxido de carbono e do ar.  O hidrogénio provém da água e é absorvido através das raízes. Verónica Mariz Adubação
  • 6. • Os restantes 13 elementos encontram-se em geral no solo. • Estes nutrientes dividem-se em macronutrientes (azoto N, fósforo P, potássio K, cálcio Ca, magnésio Mg e enxofre S) e micronutrientes (boro, cloro, cobre, ferro, manganês, molibdénio e zinco). • Os macronutrientes são absorvidos em quantidades mais elevadas do que os micronutrientes. Verónica Mariz Adubação
  • 7. • O azoto, fósforo e potássio são os nutrientes aplicados mais frequentemente na forma de fertilizantes. • Azoto (N)  Trata-se do nutriente responsável pela cor verde das folhas ( fundamental para a fotossíntese) e pelo crescimento normal dos rebentos.  O azoto é também o nutriente que, quando aplicado, tem o efeito mais visível na vegetação. Verónica Mariz Adubação
  • 8.  A sua deficiência manifesta-se por colorações amarelas que iniciam nas folhas mais velhas e se estendem progressivamente a toda a planta, conduzindo á queda prematura de folhas. Crescimento e produção reduzidos.  No solo, o azoto existe em formas orgânicas e minerais, sendo a forma nítrica e amoniacal, as mais utilizadas pelas plantas.  A forma nítrica desaparece rapidamente do solo por lixiviação, tornando-se, frequentemente, um nutriente crítico quer pelo seu rápido desaparecimento quer pela possibilidade de contaminação de águas. Verónica Mariz Adubação
  • 9. ADUBAÇÃO • Por estes motivos, a aplicação deste nutriente ao solo deve revestir-se de algum cuidado. • Assim, deve privilegiar-se a aplicação de formas azotadas mais estáveis cuja permanência no solo seja mais persistente no tempo. Verónica Mariz
  • 10. FÓSFORO (P)  É importante para o desenvolvimento de raízes, flores, frutos e sementes, sendo, por isso, um nutriente determinante em todo o ciclo vegetativo das espécies.  A falta de fósforo pode manifestar-se pelo aparecimento de colorações avermelhadas, azuladas ou verde-escuro de chumbo, fenómeno que se inicia nas folhas velhas. Verónica Mariz Adubação
  • 11.  Trata-se de um elemento cuja disponibilidade no solo não depende apenas da quantidade existente mas também do pH.  Valores baixos ou muito elevados de pH condicionam a possibilidade de absorção deste nutriente pelas raízes.  A maior parte dos solos possui teores baixos neste nutriente, sendo frequentemente necessária a sua aplicação..  Ao Contrário do azoto, o fósforo não é móvel no solo e, por isso, pode ser conveniente aplicá-lo junto das raízes. É o nutriente mais imóvel do solo. Verónica Mariz Adubação
  • 12. POTÁSSIO (K)  É importante para a fotossíntese.  Tem um papel importante na vivacidade da cor das flores.  Ajuda as plantas a manterem-se hidratadas, tornando-as mais resistentes á falta de água no solo.  A deficiência em potássio manifesta-se pela morte dos tecidos nos rebordos das folhas, com enrolamento das mesmas para a página superior. Verónica Mariz Adubação
  • 13.  Em espécies leguminosas de relvados, como por exemplo os trevos, esta deficiência pode manifestar-se na forma de pontuações brancas entre as nervuras.  Em geral os solos contêm quantidades suficientes para as plantas. Verónica Mariz Adubação
  • 14. Restantes Nutrientes  De acordo com as teorias de nutrição vegetal, a essencialidade dos restantes nutrientes foi provada pelo facto de serem parte integrante de estruturas formadas no processo de crescimento, por darem estabilidade aos tecidos de suporte das plantas ou por serem importantes nas reacções que ocorrem, associadas ao processo de crescimento. Verónica Mariz Adubação
  • 15.  O reconhecimento visual de sintomas de deficiência requer experiência e, na dúvida, o melhor é confirmar o estado nutritivo da vegetação através da realização de análises.  Constatado o estado de deficiência de um qualquer nutriente deve proceder-se á sua aplicação na forma de fertilizantes. Verónica Mariz Adubação
  • 16. Como se avalia o estado da fertilidade de um solo?  A avaliação do estado da fertilidade do solo inicia-se com a observação do local e do estado geral da vegetação.  A identificação de problemas no desenvolvimento vegetal deve ser orientada para a realização de análise ao solo e tecidos vegetais em laboratórios. Verónica Mariz Adubação
  • 17. Observação visual da vegetação e do local onde está instalada.  A constatação da existência de problemas de nutrição pode ser feita a partir da observação visual das plantas. Observar a cor das folhas, tamanho, crescimento e aspecto dos rebentos das árvores e da vegetação em geral, pode fornecer informação qualitativa sobre o estado nutritivo. Verónica Mariz ADUBAÇÃO
  • 18. Adubação  As condições do local também podem deixar antever a existência de desequilíbrios nutricionais; Por exemplo, em meio urbano, uma construção de passeios pode alterar o pH do solo, o que resulta na alteração da disponibilidade de nutrientes Verónica Mariz
  • 19. Adubação O que fazer para proceder à análise de solos? • Em primeiro lugar é necessário a colheita de amostras na parcela,( garantindo que a amostra enviada ao laboratório seja representativa da área a analisar). 1ª Passo: Definição de zonas homogéneas na parcela(tipo de solo, tipo de vegetação); 2ª Passo: Colheita de várias subamostras em cada zona homogénea da parcela; Verónica Mariz
  • 20. Adubação 3ª Passo: Juntar as amostras num recipiente e, misturá-las muito bem para, a partir daí, se proceder á elaboração da amostra composta que será entregue no laboratório. Nota: A profundidade da colheita anda á volta dos 20cm para espécies anuais ou para parcelas com relva, ou cerca de 30 a 40cm para árvores e arbustos de maior porte. Verónica Mariz
  • 21. Adubação  O que fazer para proceder á análise de tecidos vegetais? • Há deficiências que se podem confundir de elemento para elemento ou mesmo com situações de toxicidade, por ingestão de quantidades elevadas de micronutrientes; • Nestas circunstâncias deve proceder-se á colheita de material vegetal que será enviado a um laboratório para elaboração de um diagnóstico sobre o estado nutritivo da espécie em causa; • As partes das plantas a amostrar serão sempre retiradas de lançamentos do ano, na sua parte média, com folhas completamente expandidas. Verónica Mariz
  • 22. Adubação Definição de níveis padrão de nutrientes. • Deve ser estabelecido um valor de pH adequado para o solo; • Para a maioria das espécies convém que o pH esteja situado entre 5,5 e 6,5. • A concentração de nutrientes nos tecidos vegetais pode variar de espécie para espécie mas há valores considerados normais; associados a um desenvolvimento adequado da vegetação. Verónica Mariz
  • 23. Adubação Envio de amostras para o laboratório para análise. • O envio de amostras de solos e tecidos vegetais para o laboratório permite obter informação sobre: • Existência de desequilíbrios nutricionais; • Estimar as necessidades em fertilizantes; • Avaliar como a vegetação poderá responder a um programa de fertilização. Verónica Mariz
  • 24. Adubação Uma análise de solo dá informações sobre vários parâmetros como: • pH; • Teor em matéria orgânica; • Quantidade de nutrientes disponível para as plantas Verónica Mariz
  • 25. Adubação As folhas são analisadas para avaliar o seu teor nos vários nutrientes. Os resultados devem apresentar a indicação de nível:  Deficiente;  Normal;  Excessivo. Verónica Mariz
  • 26. Adubação Fertilização Os fertilizantes são usados para fornecer elementos essenciais que contribuem para a saúde das plantas. Contudo, uma fertilização errada, ou pelas razões erradas, pode ser prejudicial á vegetação. A fertilização efectuada com vista a um rápido crescimento pode aumentar a susceptibilidade ao stress, aos insectos, ás doenças e a geadas. Verónica Mariz
  • 27. Adubação Uma sobrefertilização ou aplicação desadequada dos fertilizantes pode causar danos directos na vegetação e indirectos no ambiente, contribuindo para a poluição das águas. Assim recomenda-se que a aplicação de fertilizantes se baseie em resultados de análises efectuadas ao solo e ás plantas. Verónica Mariz
  • 28. Adubação O que são Fertilizantes? São os produtos que se aplicam ao solo com a finalidade de aumentar a disponibilidade dos nutrientes para a vegetação. Estes produtos subdividem-se em adubos e correctivos. Um correctivo é aplicado ao solo com o objectivo de melhorar as características físicas e químicas do solo. Verónica Mariz
  • 29. Adubação  Por exemplo, a aplicação de matéria orgânica visa aumentar a capacidade a de retenção de água e nutrientes em solos arenosos ou diminuir a excessiva compacidade de solos argilosos, tornando-os mais “fofos", facilitando o desenvolvimento radicular.  A aplicação de calcário ao solo tem como objectivo aumentar o pH , ou diminuir a acidez do solo, resultando desta acção uma maior disponibilidade de nutrientes para as plantas ou uma menor disponibilidade de elementos potenciais causadores de toxicidade. Verónica Mariz
  • 30. Adubação Os adubos são os produtos que são utilizados com o exclusivo objectivo de aumentar a disponibilidade de nutrientes no solo para as plantas. Os adubos podem fornecer apenas um dos macronutrientes principais (azoto, fósforo ou potássio) e denominam-se adubos elementares. O Adubo superfosfato de cálcio 18% de P2O5 é um adubo elementar que doseia 18Kg de fósforo na forma P2O5 por cada 100Kg do adubo. Verónica Mariz
  • 31. Adubação O adubo nitrato de amónio 20,5% é um adubo elementar azotado que doseia 20,5Kg de azoto (N) por cada 100Kg de adubo. Os adubos também podem ser formulações que incluem dois ou três dos macronutrientes principais denominando-se, por isso, de adubos compostos. Nestes adubos o azoto, fósforo e potássio combinam-se com frequência em várias proporções. Verónica Mariz
  • 32. Adubação  Um adubo 10-10-10 possui 10% de N, 10% de P2O5 e 10% de K2O.  A opção por adubos compostos permite uma intervenção, a nível de fertilização, mais completa.  Os adubos azotados são os que devem ser usados com mais cuidado. As formas azotadas nítricas, se não forem absorvidas pelas plantas, rapidamente saem da zona das raízes, podendo contaminar águas superficiais e subterrâneas. Por isso deve dar-se preferência aos adubos que tenham todo ou parte do azoto na forma amoniacal. Verónica Mariz
  • 33. Adubação Dada a facilidade com que o azoto amoniacal se transforma em azoto nítrico, não se deve aplicar grandes quantidades deste nutriente de uma só vez, sendo preferível proceder ao seu fraccionamento ao longo do tempo. Por exemplo, se um relvado necessitar anualmente de 90Kg de N por ha, esta quantidade deverá ser repartida em 3 vezes, com aplicações de 30Kg/ha, na altura de crescimento mais activo, em cortes de relva intercalados. Verónica Mariz
  • 34. Adubação • Existem no mercado produtos com diferente tecnologias: Alguns contêm substâncias que inibem a actividade de bactérias intervenientes na transformação de azoto amoniacal em azoto nítrico; Outros possuem os seus grânulos revestidos com substâncias que controlam a dissolução do adubo no seu interior, libertando gradualmente os nutrientes para o solo; Verónica Mariz
  • 35. Adubação Outros ainda são constituídos por substâncias condensadas, cuja dissolução ocorre lentamente ao longo do tempo; O resultado final será sempre uma disponibilidade gradual dos nutrientes para as plantas, minimizando a sua perda. Verónica Mariz
  • 36. Adubação • Aplicação de Nutrientes A aplicação de fertilizantes pode efectuar-se de várias formas: No solo; Na água de rega; Em sprays foliares.  A opção por cada uma delas depende de factores como:  a quantidade a aplicar, a dinâmica dos nutrientes no solo; a área Verónica Mariz
  • 37. Adubação  A opção por cada uma delas depende de factores como:  a quantidade a aplicar; a dinâmica dos nutrientes no solo;  a área a fertilizar; Equipamento disponível para o efeito. A aplicação de fertilizantes ao solo pode ainda ser feita a lanço ou com distribuidores mecânicos, que espalham o adubo por todo o terreno. Verónica Mariz
  • 38. Adubação • A aplicação de fertilizantes por todo o terreno estimula a expansão do sistema radicular, aspecto relevante para o aumento da capacidade de absorção de água e de nutrientes disponíveis no solo. • No caso de árvores isoladas, a aplicação deve se feita de forma homogénea na área de propagação da copa. Verónica Mariz
  • 39. Adubação • Em situações de stress nutritivo ou ambiental comprovado, as adubações foliares podem ser equacionadas uma vez que os nutrientes aplicados por via foliar têm um efeito mais rápido na vegetação. • Nestes casos as caldas devem ser preparadas e aplicadas de acordo com as recomendações previstas nos rótulos dos produtos. • Caldas excessivamente concentradas podem causar danos importantes na vegetação. Verónica Mariz
  • 40. Adubação • A aplicação de fertilizantes por via foliar tem um carácter temporário e não permite o fornecimento de quantidades de macronutrientes. • A fertirrigação consiste na aplicação de nutrientes na água de rega. • De um modo geral, para estimular a expansão radicular no solo, este deve ser mantido num nível de fertilidade médio, recorrendo á aplicação de fertilizantes sólidos convencionais no inicio do ciclo vegetativo das espécies, não decorando os cuidados na aplicação do azoto. Verónica Mariz
  • 41.  As condições do local também podem deixar antever a existência de desequilíbrios nutricionais; por exemplo, em meio urbano, uma construção de passeios pode alterar o pH do solo, o que resulta na alteração da disponibilidade de nutrientes. Verónica Mariz ADUBAÇÃO
  • 42. Os Adubos estão divididos em 2 grandes grupos:  Orgânicos  Inorgânicos  Orgânicos são aqueles provenientes de matéria de origem vegetal e animal;  Inorgânicos são obtidos a partir da extracção mineral ou de derivados do petróleo. Verónica Mariz Adubação
  • 43. • Os adubos orgânicos têm maior permanência no solo, são absorvidos mais lentamente pelas plantas; • Os adubos inorgânicos são absorvidos mais rapidamente e têm uma concentração mais forte , podendo existir o perigo de superadubação; • Uma medida mais sensata seria, na hora de adubar, privilegiar os adubos orgânicos, deixando os inorgânicos para os casos de cultivo em solos pobres ou para o caso de correcção de deficiências nutricionais verificadas no desenvolvimento das plantas. Verónica Mariz Adubação
  • 44. • Matéria orgânica • A matéria orgânica aumenta a capacidade de retenção de água; • Melhora a penetração das raízes; • Proporciona condições para os organismos do solo se desenvolverem; • Contêm os nutrientes necessários. Verónica Mariz Adubação
  • 45. • Os adubos orgânicos têm na sua composição diferentes elementos químicos em quantidades semelhantes; por isso eles melhoram a textura do solo e tendem a aumentar a quantidade de bactéria que dão vida ao solo. • Como precisam de mais tempo para se degradar, são absorvidos mais lentamente. Verónica Mariz Adubação
  • 46. • A adubação é a reposição dos nutrientes retirados do solo pelas plantas para o crescimento, floração, frutificação e multiplicação. • Num jardim cultivamos plantas com diferentes necessidades de nutrientes, sendo a adubação obrigatória para satisfazer essas necessidades. Verónica Mariz Adubação
  • 47. • A reposição da fertilidade deve ser cíclica para não existir prejuízos dos solos ajardinados. • A manutenção da fertilidade do solo em níveis ideais proporciona as condições satisfatórias ao desenvolvimento das plantas. A adubação é mista, orgânica e química, composta por matéria orgânica e adubos sintéticos. Verónica Mariz Adubação
  • 48. Adubos Químicos São chamados de NPK porque contém nas suas fórmulas maior quantidade de azoto, fósforo e potássio. Verónica Mariz Adubação
  • 49. • Uma fórmula NPK 12-10-6, indica que o produto contêm 12% de azoto, 10% de fósforo e 6% de potássio. Verónica Mariz Adubação
  • 50. APLICAÇÃO DO ADUBO E ÉPOCA • Para a fertilização da camada arável do solo, deve-se incorporar o adubo homogeneamente á terra até 20 a 30 cm de profundidade, que proporcionará um maior desenvolvimento da parte aérea e subterrânea da planta. Verónica Mariz Adubação
  • 51. • Quando o jardim já estiver plantado, no caso de árvores, cavamos um anel de 15cm em volta do tronco, na projecção da copa da árvore, e colocamos o adubo. Esta aplicação deve ser feita uma vez por ano, no início da primavera, misturando-se NPK com composto orgânico. Verónica Mariz Adubação
  • 52. • Para arbustos é feita a mesma adubação das árvores, espalhando-se o adubo no solo em volta do tronco, mas um pouco afastado. • Nos gramados é feita a adubação em cobertura, no inicio da primavera e do verão. Pode-se espalhar composto orgânico em toda a sua extensão, ou espalhar NPK e depois regar abundantemente. Verónica Mariz Adubação
  • 53. • Nos canteiros espalhar também adubos orgânicos ou misturados com NPK. • Em vasos usar uma mistura de terra preta vegetal, húmus, matéria orgânica, areia e NPK. • Podemos usar os adubos foliares, são líquidos, misturados em água e pulverizados nas plantas, são absorvidos através as folhas. Verónica Mariz Adubação
  • 54. Adubação • Durante o outono e o inverno as plantas entram numa fase de dormência, caracterizada por uma redução da sua actividade vegetativa. A fertilização durante essa altura deve ser reduzida ou evitada. • Quando a adubação é excessiva prejudica as plantas, as folhas e caules ficam com aspecto de doentes e fracas parecendo queimadas. Para corrigir é necessário regar abundantemente, para os nutrientes serem lixiviados. Em vasos troca-se o substrato. Verónica Mariz