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Sub regiões e suas
especificidades
Nordeste
• Grandes diferenças climáticas e da vegetação original
• Diferenças geográficas e econômicas desenvolvidas
– Centros industriais voltados para a produção de petróleo, aço,
substâncias químicas e pequenas tecelagens domésticas.
– Agricultura: desde usinas canavieiras, modernas explorações
irrigadas à minifúndios familiares;
– No interior semi-árido: vazio, rústico,transporte animal,
vestimentas de couro; No litoral úmido e turístico: metrópoles
de milhões de habitantes: favelização, poluição do ar,
congestionamento de trânsito etc.
• Região Nordeste é dividida em quatro sub-regiões: zona da
mata, agreste, sertão e meio-norte
Zona da Mata
• Estreita faixa costeira que se estende do Rio Grande do Norte até o
sul da Bahia (200km)
• Clima tropical úmido com pluviosidade varia entre mil e 3 mil
mm/ano, fato que permite o desenvolvimento de rios perenes e o
surgimento da Floresta Atlântica
• Solos férteis e escuros, conhecidos como massapê, cobrem os vales
dos rios
• Vários desses rios são temporários, pois suas nascentes localizam-
se no interior do semi-árido
• Relevo ondulado com presença de falésias e dunas
• Intensa urbanização e industrialização (RMF, RMR
e RMS), com extração de petróleo e de sal
marinho
• Cultivo de cana de açúcar e do cacau (no sudeste
da Bahia), café, frutas fumo e lavoura de auto
consumo
• Atividade turística extensa
• Região de grande desigualdade social pelo êxodo
rural
– Provocada pela relação com Centro-Sul
• A Zona da Mata pode ser dividida em três áreas distintas:
1. ZONA DA MATA AÇUCAREIRA
Período Colonial, abrangia desde o Rio Grande do Norte até o norte da
Bahia
Se divide entre produção de açúcar e álcool (Al e PE) e atividades de
pecuárias e de produção de frutas
2. RECÔNCAVO BAIANO
Abriga o Pólo Industrial e Petroquímico de Camaçari, que abriga
importantes indústrias petroquímicas e de outros setores, como o
metalúrgico e o automobilístico
Se desenvolvem também atividades tradicionais, como a agricultura de
subsistência, a pesca e a coleta de mariscos, entre outras
3. ZONA DA MATA CACAUEIRA
Produtora e exportadora de cacau (fim de XIX – até 1970)
Atualmente desenvolve a pecuária, a industrialização de polpa de frutas, a
indústria de celulose, entre outras
Agreste
• Clima de subúmido a semi-árido (Seca - 7 a 9 meses)
• O Semi-Árido apresenta algumas ilhas de umidade
– Planalto de Borborema (PE e PB), em chapadas e morros residuais
do Ceará e brejos
• Relevo - cristas e morros
• Solos pouco profundos e de baixa a média fertilidade
• Pequena agricultura de baixa produtividade
(policultura)
• A principal atividade econômica:
– Mais secos é a pecuária extensiva
– Mais úmidos é a agricultura de subsistência e a
pecuária leiteira
• Turismo, com grandes festas
• Núcleos urbanos de nível sub-regional
– Feira do Santana, Campina Grande, Caruaru,
Arcoverde e Alagoinhas
Sertão
• Prevalece o clima semi-árido (Seca 10 meses) na sua parte
central, a subúmido (Seca de 7 a 9 meses) em suas bordas
• Pluviosidade varia entre 300 e 800 mm/ano no clima semi-
árido e acima de 800mm no clima subúmido (chuvas
torrenciais)
• Seu relevo é composto de superfícies de aplainamento,
chapadas, planaltos e patamares
• Solos são pouco profundos e de baixa fertilidade (Mito)
• Na prática, a
seca decorre da
extrema
irregularidade
de distribuição
das chuvas
• Estudos mais recentes, desenvolvidos pela EMBRAPA-
COATSA, apontam para a existência de 172 unidades
geoambientais, distribuídas em 20 unidades de paisagem
• Tal diversidade de ambientes edafoclimáticos
representa vantagens comparativas com reflexos sobre
o processo produtivo:
• Frutíferas com produção de > teor de açúcar e < acidez;
• Menor ocorrência de pragas;
• Possibilidade de escalonar a produção/ano;
• Disponibilidade de água de boa qualidade em pontos
de semi-árido;
• Proximidade dos grandes mercados consumidores
(=~Chile)
• Existência de forrageiras herbáceas e arbóreas
tolerantes à seca
• Poucos centros urbanos importantes, sendo
que os principais devem seu dinamismo a
atividades como a irrigação
– Crato e Juazeiro do Norte (CE), Petrolina e Juazeiro
(BA) e Mossoró (RN)
• Observam-se no Sertão cinco grandes
sistemas naturais: a Depressão Sertaneja, a
Chapada Diamantina, o Vão do São Francisco,
os Patamares Interioranos e as Baixadas dos
rios Jacaré e Salitre
Meio Norte
• PI e MA
• Sub-região entre o Sertão semi-árido e a
Amazônia equatorial
• pluviometria entre mil e 2500 mm/ano, rios
perenes e grandes reservas de água subterrânea
• clima tropical, com chuvas intensas no verão
• Absorção da mão-de-obra liberada durante os
períodos mais críticos que afetam o Sertão e a
regulação da oferta de alimentos.
• Vale do Parnaíba é recoberto pela Mata dos
Cocais, tornou-se espaço de extrativismo vegetal
do óleo do babaçu e da cera da carnaúba.
• A atividade pecuarista foi a responsável pela
fundação de Teresina
• Nas últimas décadas, vem ocorrendo a expansão
da cultura de soja, destinadas à exportação
Melquíades Pinto Paiva em “Nordeste: terra,
mar e gente” faz um apanhado de todos os
aspectos do território do Nordeste, desde os
recursos hídricos até os minerais do solo e a
população local
Terra
• A partir do Pleistoceno (1 mi de anos) vêm se
intensificando as condições de semiaridez no
NE, agravadas com a ocorrência periódica de
secas, agora conhecida por Polígono das Secas
(63% NE – 11% BR)
• A intervenção antrópica no NE quebrou o
equilíbrio imposto pela interação das leis
naturais:
Mais violentas e passageiras as cheias (sem
cobertura vegetal) - aumentou o deflúvio
superficial; e aumentou as erosões físicas e
químicas do solo
Comportamento natural das águas do nordeste
alterado com a construção dos açudes
Cada vez mais salgados
Quatro perigos que ameaçam os
açudes:
• Erosão nas bacias hidrográficas e conseqüentes
assoreamentos das bacias hidráulicas;
• Salinização das águas;
• Perda de grandes quantidades d’água por
infiltração e evaporação;
• Poluição das águas por agrotóxicos e descargas
de esgotos.
Açudes Açu - RN
Açude Orós - CE
Açude Castanhão - CE
Açude comunitário
A criação de açudes promoveu grandes
mudanças no Nordeste
- Refúgios da vida selvagem/ Fim de migrações
faunísticas
- Formação de microclimas
- Manutenção de áreas verdes
- Alteração da atividade sócio-econômica
Regiões Naturais
• Pela diversidade climática, a vegetação de caatinga
varia muito, desde o tipo florestal até arbustos
espaçados, com solo raso e quase descobertos:
Caatinga
Cerrado
Sertão
Seridó
Agreste
Serras
• As caatingas resultaram da degradação dos
cerrados, após o ciclo de erosão do Cretáceo
(65 mi anos), rebaixando as terras do
Nordeste – em decorrência do recuo das
águas marinhas e da intensificação das
condições de semiaridez a partir do
Pleistoceno (1 mi anos) e não ultrapassam
600m.
• Os cerrados que ocorrem no Nordeste ficam
entre Gilbués (PI) e o oeste da Bahia, acima de
600m de altitude
• Ocupam terras mais altas e mais úmidas, de
solos mais profundos.
• O sertão é a região mais quente, o solo é duro
e pedregoso, com vegetação mais rala do que
a da caatinga, com menos espinhos, ocupa
áreas baixas, com 200 a 300 m de altitude
• A vegetação varia conforme os solos
• O seridó tem vegetação baixa, bem espaçada,
em solo muito erodido, arenoso e seco; os
seixos rolados estão por toda a parte, e as
massas de granito aparecem com bastante
freqüência.
• Possui pinturas rupestres
• O agreste é a região intermediária entre uma
úmida e outra seca
• Caracteriza-se pela “verdura” da vegetação de
verão, o ar é mais seco e o solo menos raso
• As serras, com mais de 600m de altitude,
apresentam vegetação mais alta de
crescimento mais rápido, chegando a formar
verdadeiras matas, circundadas pelas áreas
secas
Flora regional
• A vegetação do nordeste abriga quatro
grandes agrupamentos:
vegetação da faixa litorânea
mata atlântica e das serras úmidas isoladas
vegetação do agreste
vegetação das caatingas
Faixa Litorânea
• A vegetação da faixa litorânea ocorre com
extensão de 3.306km e largura de 20 a 35km,
podendo ser dividido em dois setores:
O setor arenoso, com as zonas de praia,
anteduna, de duna e do tabuleiro litorâneo
O setor dos mangues, na foz dos rios, com áreas
úmidas, litorâneas e fluviais
limitadas pela penetração das marés
• Destacando também a formação barreira, de
sedimentos argilosos e arenosos, formando
falésias em contato com a arrebentação das
ondas, comumente se encontram espécie do
litoral e das caatingas
Mata atlântica e das serras úmidas
isoladas
• Favorecida pela maior pluviosidade e altitude
(serras isoladas) abrigam mais diversidade de
espécies vegetais e exuberância de porte das
árvores
• Predominante ação antrópica
– retirada de ecossistemas silvestres primários e
atualmente ocupados por formas xerófitas peculiares
que se expandem pela região cada vez mais árida
Vegetação do agreste
• Faixa de transição entre a mata úmida e as
terras semiáridas, não passam de capoeiras
em estágio secundário da mata pluvial
costeira devastada.
Vegetação da Caatinga
• Vegetação do domínio das caatingas compreende
áreas semiáridas do nordeste do Brasil
• Cobertura vegetais conhecidas como caatinga,
sertão, seridó, além de outras formações como
carrasco, cerrado, curimataú e cariris velhos
• Abarca a Caatinga e o Cerrado nesta definição
(savanas brasileiras), áreas de vegetação aberta,
árvores e arbustos dispersos, normalmente de
pequeno porte, com definida estação seca
• Tudo indica que as caatingas resultaram da
degradação dos cerrados, após o ciclo de erosão
do Cretáceo, rebaixando as terras do Nordeste,
decorrente do recuo das águas marinhas e da
intensificação das condições de semiaridez a
partir do Pleistoceno.
Cerrados ocupam terras mais altas e mais
úmidas, de solos mais profundos
Caatingas se mostram em áreas de solos mais
rasos, rebaixados e sujeitas as mais severas
condições de semiaridez.
• “A Caatinga degrada pelo machado e pelo
fogo, arrasada pela erosão, teria se
transformado no sertão e este ainda mais
queimado, mais limpo de árvores e arbustos,
mais lavado pelas águas e povoado de capins,
teria gerado o seridó” (DUQUE, 1973).
Mar
Bases físicas
• No estado do maranhão possui duas feições
distintas:
Pará/Mangues, a costa é baixa e recortada,
formando um verdadeiro rendilhado, com
ilhas, baías, canais e mangues
Da ponta dos Mangues até as cercanias da
baía de Tutoia, a costa é arenosa e retificada,
apenas interrompida pelo recorte do delta do
rio Parnaíba
• Entre o delta do rio Parnaíba e o cabo de São
Roque (RN) o litoral é do tipo semiárido,
ventos fortes de E-NE, agindo sobre a
plataforma continental pouco profunda e
arenosa, jogam grande quantidade de
material, que se acumula sob a forma de
dunas, pela ação dos ventos alísios do
sudeste, com poucos arenitos de praia e
afloramentos de rochas antigas
• No litoral das Barreiras, entre Cabo de São Roque
e o Recôncavo Baiano, o clima é superúmido, não
havendo formação de dunas, com afloramentos
de “tabuleiros” constituídos por sedimentos plio-
pleistocênicos do grupo Barreiras.
• É freqüente a ocorrência de recifes, ora
constituídos pela diagênese dos sedimentos
continentais, ora por cimentação provocada pela
precipitação do carbonato de cálcio da água do
mar sobre as praias arenosas
• Do Recôncavo Baiano até o limite com o
estado do ES ocorrem restingas que dão
origem as longas planícies, com clima
superúmido
Água na região Nordeste:
desperdício e escassez
Aldo da C. Rebouças é professor titular do Instituto de Geociências da
Universidade de São Paulo
• As condições fisioclimáticas no NE dificultam a
vida porém não é responsável pela pobreza
• A renovação das águas proporciona média
anual de chuva entre mil e mais de 3 mil mm
(90% do Brasil)
• No semi-árido nordestino a média está entre
300 e 800 mm/ano.
• O estigma da escassez está caracterizado pelo
fato de 80% das descargas dos rios ocorrerem
nos setores ocupados por 5% da população
• Enquanto os 20% restantes devem abastecer
95% do contingente, cuja parcela urbanizada
já atinge os 85%, conforme dados do censo
(IBGE, 2010)
• Potenciais per capita ano de água em cada um
dos estados do Brasil, representados pelo
quociente do volume das descargas médias dos
rios (DNAEE, 1985) e população (IBGE, 1991).
pernambucano dispõe de (1320 m3/hab/ano)
alemão (1160 m3/hab/ano)
baiano (3028m3/hab/ano)
francês (3030 m3/hab/ano)
piauíense (9608 m3/hab/ano)
norte-americano (9940 m3/hab/ano)
• Consumo total per capita:
Países mais desenvolvidos - 1500 m3/ano, ou
seja, entre 24% e 92% dos respectivos
potenciais
No Nordeste os consumos per capita são
inferiores 10% dos seus potenciais de água
nos rios
Fatores que contribuem:
• crescimento rápido e desordenado das demandas;
– 9 regiões metropolitanas totalizarem 42,5 mi de hab, 27% do
total da população brasileira em 156 municípios, ou seja, 3% do
total
• degradação da qualidade dos mananciais normalmente
utilizados, lançamento de esgotos domésticos e industriais
não-tratados;
• baixa eficiência dos serviços de saneamento básico com
perda de água tratada (25 a 40%);
• Irrigação na agricultura (30% de eficiência)
Caso de Israel
• Pluviometria média varia entre: 800 mm/ano
no Norte e 30 mm/ano no Sul
• Terras agrícolas - 450 mil ha
• Pluviosidade 200 mm/ano
• Seca (1 ano a cada 3)
• Substituição dos métodos tradicionais de
irrigação por microirrigação e fertirragação
• A eficiência dos métodos de irrigação já atinge
80 a 90%
A Secretaria de Ciência e Tecnologia
(SCT) concluiu que:
“O problema crucial da água no Brasil, em geral, e na
região Nordeste, em particular, é o estabelecimento de
um sistema eficiente e integrado de gerenciamento.
Este sistema deveria desenvolver quatro linhas de ação,
complementares e interdependentes:
a) gerenciamento de bacias hidrográficas;
B) gerenciamento de secas e inundações;
c) gerenciamento hidro-ambiental;
d) gerenciamento das águas subterrâneas” (SCT, 1992).
• Nasce o Projeto Áridas
• procurou incorporar a ideia de
desenvolvimento sustentável da região
Nordeste, tanto nos campos econômico, social
e ambiental quanto na visão política de longo
prazo e de planejamento participativo
• levar em consideração a existência de um
arquipélago de zonas úmidas dentro do
contexto semi-árido
• excedentes hídricos permanentes nas sub-
regiões geoambientais de Zona da Mata e de
Transição Amazônica
• grandes reservas de água subterrânea, ainda
praticamente não utilizadas
• O gerenciamento deve ser proativo e não
emergencial
• a construção de mais açudes, poços ou
transposição de água de bacias hidrográficas
já se tornou sina e questão política
• Os cerca de 30 mil poços tubulares já
perfurados nas zonas fraturadas do
embasamento cristalino apresentam vazões
geralmente inferiores a 5 m3/h e salinidade
média da ordem de 2 mil mg/l
• A eficiência hidrológica dos açudes é estimada
em 1/5 do volume estocado (evaporação)
• Evaporação intensa causa maior salinização
Como mudar?
• Israel (1970) possui demandas de água
superiores aos seus potenciais renováveis –
uso das águas subterrâneas, reuso de
efluentes domésticos e industriais, recarga
artificial de aqüíferos, eficiência na agricultura
Norte
• Possui única
região
generalizada
Tipos:
• Escudos antigos (Crátons)
• Bacias sedimentares
• Dobramentos modernos
(Faixas Orogênicas)
.
Brasil as grandes unidades estruturais (PETRI; FÚLFARO, 1983)
CASSETI, Valter. Geomorfologia. [S.l.]: [2005]. Disponível em:
<http://www.funape.org.br/geomorfologia/>
Escudos Antigos (Crátons)
Processo:
• Epirogênese positiva: soerguimento antigo datado do
proterozóico (1,5 bilhão de anos AP)
Efeito:
• Permanência na paisagem: rochas ígneas (granitóides) capazes de resistir ao intemperismo
• Paisagem escarpada, com topografia mais alta que as adjacências
• Confinamento com posterior preenchimento sedimentar da bacia intracratônica do Amazonas
Panorama geográfico do Brasil/ADAS, Melhem. 2004
Mata de Terra Firme
• Florestas recentes, originadas da sedimentação
da bacia amazônica no período terciário.
• Possuem grande porte (60m) e formação de
dossel
• 140 a 280 espécies arbóreas por ha
• Florestas densas (> de madeira) e abertas,
próximas aos escudos (> biomassa animal)
– castanha-do-pará, caucho, sapucaia, maçaranduba,
acapu, cedro, mogno, angelim-pedra, paxiúba
(palmeira) e figueira (mata-paus)
Mata de Várzea
• Locais mais baixos, periodicamente alagados, denominados terraços
fluviais
• 100 espécies de árvores/ha
• Dividem-se em três categorias:
- várzea baixa e intermediária, ambas com predomínio das palmeiras, com
algumas espécies que apresentam raízes que auxiliam na fixação de
oxigênio, como açaizeiro e buriti ,
-várzea alta, cujo solo é menos influenciado pelas águas das marés e tem
maior biomassa, pois ocorrem espécies arbóreas, como a sumaúma,
assacu, andiroba e copaíba
• Geralmente há o consorciamento com outras culturas como milho, cana-
de-açúcar, arroz, cupuaçu, limão, laranja, biribá, graviola, banana e cacau
Mata de Igapó
• Solos permanente alagados (7 a 10 meses)
• Solo arenoso e a "água preta" do igapó são ricos
em ácido húmico
• 130 espécies de árvore/ha
• arbustos e cipós, raízes escoras e respiratórias,
plantas aquáticas, como a vitória-régia,
incontáveis epífitas, musgos e hepáticas
Campos e Campinas
• Manchas de vegetação de tamanho variável,
porte e biomassa reduzidos
• Localizadas principalmente na região do Rio
Negro (AM)
• Essas formações têm fisionomia, estrutura e
florística bem caracterizadas (alto grau de
endemismo)
Manguezais
• Os manguezais desenvolvem-se sobre
sedimentos lodosos
• Baixo teor de oxigênio e variações de
salinidade decorrentes da ação de marés
5 espécies: mangueiro, siriubeira e tinteiro
Rios Voadores

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Sub regiões do Nordeste e suas especificidades

  • 1. Sub regiões e suas especificidades
  • 2. Nordeste • Grandes diferenças climáticas e da vegetação original • Diferenças geográficas e econômicas desenvolvidas – Centros industriais voltados para a produção de petróleo, aço, substâncias químicas e pequenas tecelagens domésticas. – Agricultura: desde usinas canavieiras, modernas explorações irrigadas à minifúndios familiares; – No interior semi-árido: vazio, rústico,transporte animal, vestimentas de couro; No litoral úmido e turístico: metrópoles de milhões de habitantes: favelização, poluição do ar, congestionamento de trânsito etc. • Região Nordeste é dividida em quatro sub-regiões: zona da mata, agreste, sertão e meio-norte
  • 3.
  • 4. Zona da Mata • Estreita faixa costeira que se estende do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia (200km) • Clima tropical úmido com pluviosidade varia entre mil e 3 mil mm/ano, fato que permite o desenvolvimento de rios perenes e o surgimento da Floresta Atlântica • Solos férteis e escuros, conhecidos como massapê, cobrem os vales dos rios • Vários desses rios são temporários, pois suas nascentes localizam- se no interior do semi-árido • Relevo ondulado com presença de falésias e dunas
  • 5. • Intensa urbanização e industrialização (RMF, RMR e RMS), com extração de petróleo e de sal marinho • Cultivo de cana de açúcar e do cacau (no sudeste da Bahia), café, frutas fumo e lavoura de auto consumo • Atividade turística extensa • Região de grande desigualdade social pelo êxodo rural – Provocada pela relação com Centro-Sul
  • 6. • A Zona da Mata pode ser dividida em três áreas distintas: 1. ZONA DA MATA AÇUCAREIRA Período Colonial, abrangia desde o Rio Grande do Norte até o norte da Bahia Se divide entre produção de açúcar e álcool (Al e PE) e atividades de pecuárias e de produção de frutas 2. RECÔNCAVO BAIANO Abriga o Pólo Industrial e Petroquímico de Camaçari, que abriga importantes indústrias petroquímicas e de outros setores, como o metalúrgico e o automobilístico Se desenvolvem também atividades tradicionais, como a agricultura de subsistência, a pesca e a coleta de mariscos, entre outras 3. ZONA DA MATA CACAUEIRA Produtora e exportadora de cacau (fim de XIX – até 1970) Atualmente desenvolve a pecuária, a industrialização de polpa de frutas, a indústria de celulose, entre outras
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Agreste • Clima de subúmido a semi-árido (Seca - 7 a 9 meses) • O Semi-Árido apresenta algumas ilhas de umidade – Planalto de Borborema (PE e PB), em chapadas e morros residuais do Ceará e brejos • Relevo - cristas e morros • Solos pouco profundos e de baixa a média fertilidade
  • 12.
  • 13. • Pequena agricultura de baixa produtividade (policultura) • A principal atividade econômica: – Mais secos é a pecuária extensiva – Mais úmidos é a agricultura de subsistência e a pecuária leiteira • Turismo, com grandes festas • Núcleos urbanos de nível sub-regional – Feira do Santana, Campina Grande, Caruaru, Arcoverde e Alagoinhas
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. Sertão • Prevalece o clima semi-árido (Seca 10 meses) na sua parte central, a subúmido (Seca de 7 a 9 meses) em suas bordas • Pluviosidade varia entre 300 e 800 mm/ano no clima semi- árido e acima de 800mm no clima subúmido (chuvas torrenciais) • Seu relevo é composto de superfícies de aplainamento, chapadas, planaltos e patamares • Solos são pouco profundos e de baixa fertilidade (Mito)
  • 19. • Na prática, a seca decorre da extrema irregularidade de distribuição das chuvas
  • 20. • Estudos mais recentes, desenvolvidos pela EMBRAPA- COATSA, apontam para a existência de 172 unidades geoambientais, distribuídas em 20 unidades de paisagem
  • 21. • Tal diversidade de ambientes edafoclimáticos representa vantagens comparativas com reflexos sobre o processo produtivo: • Frutíferas com produção de > teor de açúcar e < acidez; • Menor ocorrência de pragas; • Possibilidade de escalonar a produção/ano; • Disponibilidade de água de boa qualidade em pontos de semi-árido; • Proximidade dos grandes mercados consumidores (=~Chile) • Existência de forrageiras herbáceas e arbóreas tolerantes à seca
  • 22. • Poucos centros urbanos importantes, sendo que os principais devem seu dinamismo a atividades como a irrigação – Crato e Juazeiro do Norte (CE), Petrolina e Juazeiro (BA) e Mossoró (RN) • Observam-se no Sertão cinco grandes sistemas naturais: a Depressão Sertaneja, a Chapada Diamantina, o Vão do São Francisco, os Patamares Interioranos e as Baixadas dos rios Jacaré e Salitre
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31. Meio Norte • PI e MA • Sub-região entre o Sertão semi-árido e a Amazônia equatorial • pluviometria entre mil e 2500 mm/ano, rios perenes e grandes reservas de água subterrânea • clima tropical, com chuvas intensas no verão
  • 32. • Absorção da mão-de-obra liberada durante os períodos mais críticos que afetam o Sertão e a regulação da oferta de alimentos.
  • 33. • Vale do Parnaíba é recoberto pela Mata dos Cocais, tornou-se espaço de extrativismo vegetal do óleo do babaçu e da cera da carnaúba. • A atividade pecuarista foi a responsável pela fundação de Teresina • Nas últimas décadas, vem ocorrendo a expansão da cultura de soja, destinadas à exportação
  • 34.
  • 35.
  • 36. Melquíades Pinto Paiva em “Nordeste: terra, mar e gente” faz um apanhado de todos os aspectos do território do Nordeste, desde os recursos hídricos até os minerais do solo e a população local
  • 37. Terra • A partir do Pleistoceno (1 mi de anos) vêm se intensificando as condições de semiaridez no NE, agravadas com a ocorrência periódica de secas, agora conhecida por Polígono das Secas (63% NE – 11% BR)
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41. • A intervenção antrópica no NE quebrou o equilíbrio imposto pela interação das leis naturais: Mais violentas e passageiras as cheias (sem cobertura vegetal) - aumentou o deflúvio superficial; e aumentou as erosões físicas e químicas do solo Comportamento natural das águas do nordeste alterado com a construção dos açudes Cada vez mais salgados
  • 42.
  • 43. Quatro perigos que ameaçam os açudes: • Erosão nas bacias hidrográficas e conseqüentes assoreamentos das bacias hidráulicas; • Salinização das águas; • Perda de grandes quantidades d’água por infiltração e evaporação; • Poluição das águas por agrotóxicos e descargas de esgotos.
  • 48.
  • 49. A criação de açudes promoveu grandes mudanças no Nordeste - Refúgios da vida selvagem/ Fim de migrações faunísticas - Formação de microclimas - Manutenção de áreas verdes - Alteração da atividade sócio-econômica
  • 50. Regiões Naturais • Pela diversidade climática, a vegetação de caatinga varia muito, desde o tipo florestal até arbustos espaçados, com solo raso e quase descobertos: Caatinga Cerrado Sertão Seridó Agreste Serras
  • 51. • As caatingas resultaram da degradação dos cerrados, após o ciclo de erosão do Cretáceo (65 mi anos), rebaixando as terras do Nordeste – em decorrência do recuo das águas marinhas e da intensificação das condições de semiaridez a partir do Pleistoceno (1 mi anos) e não ultrapassam 600m.
  • 52.
  • 53.
  • 54. • Os cerrados que ocorrem no Nordeste ficam entre Gilbués (PI) e o oeste da Bahia, acima de 600m de altitude • Ocupam terras mais altas e mais úmidas, de solos mais profundos.
  • 55.
  • 56. • O sertão é a região mais quente, o solo é duro e pedregoso, com vegetação mais rala do que a da caatinga, com menos espinhos, ocupa áreas baixas, com 200 a 300 m de altitude • A vegetação varia conforme os solos
  • 57. • O seridó tem vegetação baixa, bem espaçada, em solo muito erodido, arenoso e seco; os seixos rolados estão por toda a parte, e as massas de granito aparecem com bastante freqüência. • Possui pinturas rupestres
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61. • O agreste é a região intermediária entre uma úmida e outra seca • Caracteriza-se pela “verdura” da vegetação de verão, o ar é mais seco e o solo menos raso
  • 62. • As serras, com mais de 600m de altitude, apresentam vegetação mais alta de crescimento mais rápido, chegando a formar verdadeiras matas, circundadas pelas áreas secas
  • 63. Flora regional • A vegetação do nordeste abriga quatro grandes agrupamentos: vegetação da faixa litorânea mata atlântica e das serras úmidas isoladas vegetação do agreste vegetação das caatingas
  • 64. Faixa Litorânea • A vegetação da faixa litorânea ocorre com extensão de 3.306km e largura de 20 a 35km, podendo ser dividido em dois setores: O setor arenoso, com as zonas de praia, anteduna, de duna e do tabuleiro litorâneo O setor dos mangues, na foz dos rios, com áreas úmidas, litorâneas e fluviais limitadas pela penetração das marés
  • 65.
  • 66. • Destacando também a formação barreira, de sedimentos argilosos e arenosos, formando falésias em contato com a arrebentação das ondas, comumente se encontram espécie do litoral e das caatingas
  • 67.
  • 68. Mata atlântica e das serras úmidas isoladas • Favorecida pela maior pluviosidade e altitude (serras isoladas) abrigam mais diversidade de espécies vegetais e exuberância de porte das árvores • Predominante ação antrópica – retirada de ecossistemas silvestres primários e atualmente ocupados por formas xerófitas peculiares que se expandem pela região cada vez mais árida
  • 69.
  • 70. Vegetação do agreste • Faixa de transição entre a mata úmida e as terras semiáridas, não passam de capoeiras em estágio secundário da mata pluvial costeira devastada.
  • 71.
  • 72. Vegetação da Caatinga • Vegetação do domínio das caatingas compreende áreas semiáridas do nordeste do Brasil • Cobertura vegetais conhecidas como caatinga, sertão, seridó, além de outras formações como carrasco, cerrado, curimataú e cariris velhos • Abarca a Caatinga e o Cerrado nesta definição (savanas brasileiras), áreas de vegetação aberta, árvores e arbustos dispersos, normalmente de pequeno porte, com definida estação seca
  • 73.
  • 74. • Tudo indica que as caatingas resultaram da degradação dos cerrados, após o ciclo de erosão do Cretáceo, rebaixando as terras do Nordeste, decorrente do recuo das águas marinhas e da intensificação das condições de semiaridez a partir do Pleistoceno. Cerrados ocupam terras mais altas e mais úmidas, de solos mais profundos Caatingas se mostram em áreas de solos mais rasos, rebaixados e sujeitas as mais severas condições de semiaridez.
  • 75. • “A Caatinga degrada pelo machado e pelo fogo, arrasada pela erosão, teria se transformado no sertão e este ainda mais queimado, mais limpo de árvores e arbustos, mais lavado pelas águas e povoado de capins, teria gerado o seridó” (DUQUE, 1973).
  • 77. • No estado do maranhão possui duas feições distintas: Pará/Mangues, a costa é baixa e recortada, formando um verdadeiro rendilhado, com ilhas, baías, canais e mangues Da ponta dos Mangues até as cercanias da baía de Tutoia, a costa é arenosa e retificada, apenas interrompida pelo recorte do delta do rio Parnaíba
  • 78.
  • 79.
  • 80. • Entre o delta do rio Parnaíba e o cabo de São Roque (RN) o litoral é do tipo semiárido, ventos fortes de E-NE, agindo sobre a plataforma continental pouco profunda e arenosa, jogam grande quantidade de material, que se acumula sob a forma de dunas, pela ação dos ventos alísios do sudeste, com poucos arenitos de praia e afloramentos de rochas antigas
  • 81.
  • 82.
  • 83. • No litoral das Barreiras, entre Cabo de São Roque e o Recôncavo Baiano, o clima é superúmido, não havendo formação de dunas, com afloramentos de “tabuleiros” constituídos por sedimentos plio- pleistocênicos do grupo Barreiras. • É freqüente a ocorrência de recifes, ora constituídos pela diagênese dos sedimentos continentais, ora por cimentação provocada pela precipitação do carbonato de cálcio da água do mar sobre as praias arenosas
  • 84.
  • 85. • Do Recôncavo Baiano até o limite com o estado do ES ocorrem restingas que dão origem as longas planícies, com clima superúmido
  • 86. Água na região Nordeste: desperdício e escassez Aldo da C. Rebouças é professor titular do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo
  • 87. • As condições fisioclimáticas no NE dificultam a vida porém não é responsável pela pobreza • A renovação das águas proporciona média anual de chuva entre mil e mais de 3 mil mm (90% do Brasil) • No semi-árido nordestino a média está entre 300 e 800 mm/ano.
  • 88.
  • 89. • O estigma da escassez está caracterizado pelo fato de 80% das descargas dos rios ocorrerem nos setores ocupados por 5% da população • Enquanto os 20% restantes devem abastecer 95% do contingente, cuja parcela urbanizada já atinge os 85%, conforme dados do censo (IBGE, 2010)
  • 90. • Potenciais per capita ano de água em cada um dos estados do Brasil, representados pelo quociente do volume das descargas médias dos rios (DNAEE, 1985) e população (IBGE, 1991). pernambucano dispõe de (1320 m3/hab/ano) alemão (1160 m3/hab/ano) baiano (3028m3/hab/ano) francês (3030 m3/hab/ano) piauíense (9608 m3/hab/ano) norte-americano (9940 m3/hab/ano)
  • 91. • Consumo total per capita: Países mais desenvolvidos - 1500 m3/ano, ou seja, entre 24% e 92% dos respectivos potenciais No Nordeste os consumos per capita são inferiores 10% dos seus potenciais de água nos rios
  • 92. Fatores que contribuem: • crescimento rápido e desordenado das demandas; – 9 regiões metropolitanas totalizarem 42,5 mi de hab, 27% do total da população brasileira em 156 municípios, ou seja, 3% do total • degradação da qualidade dos mananciais normalmente utilizados, lançamento de esgotos domésticos e industriais não-tratados; • baixa eficiência dos serviços de saneamento básico com perda de água tratada (25 a 40%); • Irrigação na agricultura (30% de eficiência)
  • 93. Caso de Israel • Pluviometria média varia entre: 800 mm/ano no Norte e 30 mm/ano no Sul • Terras agrícolas - 450 mil ha • Pluviosidade 200 mm/ano • Seca (1 ano a cada 3)
  • 94. • Substituição dos métodos tradicionais de irrigação por microirrigação e fertirragação • A eficiência dos métodos de irrigação já atinge 80 a 90%
  • 95. A Secretaria de Ciência e Tecnologia (SCT) concluiu que: “O problema crucial da água no Brasil, em geral, e na região Nordeste, em particular, é o estabelecimento de um sistema eficiente e integrado de gerenciamento. Este sistema deveria desenvolver quatro linhas de ação, complementares e interdependentes: a) gerenciamento de bacias hidrográficas; B) gerenciamento de secas e inundações; c) gerenciamento hidro-ambiental; d) gerenciamento das águas subterrâneas” (SCT, 1992).
  • 96. • Nasce o Projeto Áridas • procurou incorporar a ideia de desenvolvimento sustentável da região Nordeste, tanto nos campos econômico, social e ambiental quanto na visão política de longo prazo e de planejamento participativo
  • 97. • levar em consideração a existência de um arquipélago de zonas úmidas dentro do contexto semi-árido • excedentes hídricos permanentes nas sub- regiões geoambientais de Zona da Mata e de Transição Amazônica • grandes reservas de água subterrânea, ainda praticamente não utilizadas
  • 98. • O gerenciamento deve ser proativo e não emergencial • a construção de mais açudes, poços ou transposição de água de bacias hidrográficas já se tornou sina e questão política
  • 99. • Os cerca de 30 mil poços tubulares já perfurados nas zonas fraturadas do embasamento cristalino apresentam vazões geralmente inferiores a 5 m3/h e salinidade média da ordem de 2 mil mg/l • A eficiência hidrológica dos açudes é estimada em 1/5 do volume estocado (evaporação) • Evaporação intensa causa maior salinização
  • 100. Como mudar? • Israel (1970) possui demandas de água superiores aos seus potenciais renováveis – uso das águas subterrâneas, reuso de efluentes domésticos e industriais, recarga artificial de aqüíferos, eficiência na agricultura
  • 102. Tipos: • Escudos antigos (Crátons) • Bacias sedimentares • Dobramentos modernos (Faixas Orogênicas) . Brasil as grandes unidades estruturais (PETRI; FÚLFARO, 1983) CASSETI, Valter. Geomorfologia. [S.l.]: [2005]. Disponível em: <http://www.funape.org.br/geomorfologia/>
  • 103. Escudos Antigos (Crátons) Processo: • Epirogênese positiva: soerguimento antigo datado do proterozóico (1,5 bilhão de anos AP) Efeito: • Permanência na paisagem: rochas ígneas (granitóides) capazes de resistir ao intemperismo • Paisagem escarpada, com topografia mais alta que as adjacências • Confinamento com posterior preenchimento sedimentar da bacia intracratônica do Amazonas Panorama geográfico do Brasil/ADAS, Melhem. 2004
  • 104.
  • 105.
  • 106. Mata de Terra Firme • Florestas recentes, originadas da sedimentação da bacia amazônica no período terciário. • Possuem grande porte (60m) e formação de dossel • 140 a 280 espécies arbóreas por ha • Florestas densas (> de madeira) e abertas, próximas aos escudos (> biomassa animal) – castanha-do-pará, caucho, sapucaia, maçaranduba, acapu, cedro, mogno, angelim-pedra, paxiúba (palmeira) e figueira (mata-paus)
  • 107.
  • 108. Mata de Várzea • Locais mais baixos, periodicamente alagados, denominados terraços fluviais • 100 espécies de árvores/ha • Dividem-se em três categorias: - várzea baixa e intermediária, ambas com predomínio das palmeiras, com algumas espécies que apresentam raízes que auxiliam na fixação de oxigênio, como açaizeiro e buriti , -várzea alta, cujo solo é menos influenciado pelas águas das marés e tem maior biomassa, pois ocorrem espécies arbóreas, como a sumaúma, assacu, andiroba e copaíba • Geralmente há o consorciamento com outras culturas como milho, cana- de-açúcar, arroz, cupuaçu, limão, laranja, biribá, graviola, banana e cacau
  • 109.
  • 110.
  • 111. Mata de Igapó • Solos permanente alagados (7 a 10 meses) • Solo arenoso e a "água preta" do igapó são ricos em ácido húmico • 130 espécies de árvore/ha • arbustos e cipós, raízes escoras e respiratórias, plantas aquáticas, como a vitória-régia, incontáveis epífitas, musgos e hepáticas
  • 112.
  • 113. Campos e Campinas • Manchas de vegetação de tamanho variável, porte e biomassa reduzidos • Localizadas principalmente na região do Rio Negro (AM) • Essas formações têm fisionomia, estrutura e florística bem caracterizadas (alto grau de endemismo)
  • 114.
  • 115. Manguezais • Os manguezais desenvolvem-se sobre sedimentos lodosos • Baixo teor de oxigênio e variações de salinidade decorrentes da ação de marés 5 espécies: mangueiro, siriubeira e tinteiro
  • 116.
  • 117.