O documento descreve a expansão do Império Romano, suas conquistas militares sobre Cartago nas Guerras Púnicas e a introdução do cristianismo como religião oficial do Império sob Constantino.
7. Bela, corrupta e com um
majestoso poder militar Roma
construiu o maior império que o
mundo antigo assistiu, seu
domínio se estendeu por quase
mil anos (700 a.C até 350 d.C)
9. A dominação romana se estendeu por boa parte
da Europa, Ásia e África. Na expansão territorial e
na luta pelo controle do mar Mediterrâneo os
romanos derrotaram Cartago, cidade do norte da
África. De um lado, Cartago, com sua poderosa
frota de navios. De outro, Roma, com o mais forte
exército de infantaria da época. Na disputa pelo
domínio das rotas marítimas do Mediterrâneo, as
duas potências enfrentaram-se ao longo de cem
anos nas Guerras Púnicas.
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12. Para penetrar na Itália, o general cartaginês utilizou uma inesperada rota de ataque. Em
vez de seguir pelo mar, marchou pelos Pireneus com seus elefantes e 20 mil homens, e
atravessou os Alpes. Uma após outra, as unidades romanas foram sendo derrotadas.
Aníbal criou uma armadilha espetacular: escondeu sua tropa em depressões cobertas
pela névoa e atacou o exército romano de surpresa. As tropas inimigas, mais uma vez,
foram destruídas. Ao perder território e aliados, os romanos refugiaram-se nas
montanhas, de onde passaram a fazer uma guerra de desgaste, com ataques a batalhões
isolados e a divisões responsáveis pelo suprimento de armas e alimento. Os cartagineses
dominavam a região, mas decidiram não avançar até Roma. Alguns historiadores,
inclusive, apontam que o grande erro de Aníbal foi hesitar em atacar a capital, num
momento em que os romanos estavam vulneráveis. Depois de algum tempo de
interrupção nos combates, Roma decidiu enfrentar Cartago e colocou em campo o maior
exército de que dispusera até então. Foi na batalha de Canas, na Apúlia, em 216 a.C.
Aníbal dispôs suas tropas de forma que o sol nascesse atrás de seus homens e ofuscasse
os romanos. Além disso, agrupou a infantaria mais fraca no meio. A poderosa cavalaria
númida ficou nos flancos da formação. Ao atacar, os romanos pareciam varrer o exército
cartaginês. Mas caíram na armadilha de Aníbal: o centro cartaginês recuou, enquanto a
cavalaria atacava a retaguarda romana. Prensados uns contra os outros, os romanos mal
conseguiam sacar as espadas. Foi um massacre.
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14. Os romanos, assim como os gregos,
chamavam de “bárbaros todos os
povos que não tinham a cultura
romana nem falavam a língua latina.
Faziam parte dos povos “bárbaros”:
gauleses, bretões, germanos, traços,
anglos, hunos, normandos, etc. Os
romanos consideravam os
“bárbaros” inferiores.
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18. O senado romano vai inspirar o senado
nas republicas modernas. Era composto
por 300 membros escolhidos entre a
aristocracia (os patrícios) , tinham a
função de dirigir a política interna e
externa, controlar a atuação dos
magistrados e propor leis.
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21. Em Roma assim como na Grécia a maior parte da
população era composta pelos escravos. O critério
para um indivíduo ser escravizado não dava ligado a
cor da sua pele , como no escravismo moderno. Os
escravos em Roma eram prisioneiros de guerra em
sua maioria, embora pudesse existir a escravidão
por dividas entre os próprios romanos. No auge de
seu poder o Império romanos chegou a ter 2/3 de
sua população composta por escravos, esses eram
responsáveis pelos serviços considerados
degradados e forçosos pelos romanos. As revoltas
de escravos eram muitas vezes inevitáveis e
explosivas sendo a mais famosa delas liderada pelo
gladiador SPARTACUS
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23. O Gladiador era um escravo lutador na Roma Antiga. O termo utilizado para
definir os escravos que eram forçados a lutar por suas vidas é proveniente de
uma espada que utilizavam em combate, o gládio. Em Roma, a luta dos
gladiadores fez muito sucesso, era atividade muito atrativa para o grande
público. Combatentes se enfrentavam na arena e a luta só terminava quando
um deles morria, ficava desarmado ou sem poder combater. Havia um
responsável por presidir a luta que determinava se o derrotado deveria morrer
ou não, e o povo influenciava muito nessa decisão. Normalmente a
manifestação popular era expressa apontando a mão fechada com o polegar
para baixo, o que significava que o povo desejava a morte do derrotado.
Por muitos séculos, os Gladiadores lutaram entre si ou contra animais ferozes
para entreter os romanos. Foi construída uma arena especial para esse tipo de
espetáculo, o Coliseu, que tem em suas ruínas, hoje, um dos principais pontos
turísticos da Itália.
Os lutadores eram prisioneiros de guerra, escravos e autores de crimes graves.
Eles tinham treinamento em escolas especializadas para combater na arena,
recebiam tratamento especial no intervalo das lutas e não lutavam mais que
três vezes ao ano.
24. Os Gladiadores eram separados por categorias, para impossibilitar
a desvantagem, que
eram:trácios, murmillos, retiários, secutores e dimachaeri. A luta
de gladiadores representava muito no Império Romano, era a
grande atração para o povo. Por esse motivo os imperadores
investiam tanto nesses espetáculos, já que assim conseguiam
conquistar a amizade do povo. Essa era uma política chamada de
“Pão e Circo”, os governantes distribuíam pão e trigo durante as
lutas e assim conseguiam manipular as massas, oferecendo o que
mais lhes interessava. Dois imperadores, inclusive, entraram na
arena para lutar, caso de Calígula e Cómodo. Naturalmente, as
lutas foram preparadas e eles venceram.
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27. ROMA E O CRISTIANISMO
Foi durante o império romano que nasceu Jesus de Nazaré na
região da Judéia, então uma província romana (hoje
Palestina/Israel). Durante o governo de Pôncio Pilatos Jesus,
acusado de conspiração contra a igreja judaica, foi crucificado.
Logo Jesus seria aclamado como O cristo (Messias) e seus
seguidores se espalharam por toda a região. Paulo de Tarso foi
responsável por levar o novo culto à Roma e as demais cidades
romanas. Os romanos eram politeístas e não aceitaram bem a nova
religião (monoteísta). Os primeiros cristãos foram perseguidos,
mortos em arenas de gladiadores, obrigados a exilar-se e
esconderem-se, no entanto, o novo culto só aumentava em
adeptos a tal ponto que o imperador Constantino se converteu e
declarou o cristianismo a religião oficial do Império romano.