Panorama economico

ANÁLISE DOS IMPACTOS FINANCEIROS E SOCIAIS - 2015
Panorama Econômico Brasileiro

DR. EMERSON ALVAREZ PREDOLIM
Advogado atuante nos ramos do Direito Empresarial e Tributário
Pós Graduando em Direito Tributário (IICS)
Especialista em Direito Eletrônico (EPD)
Professor na Pós-graduação da Faculdade Impacta de Tecnologia
 Professor da Escola Superior de Advocacia – OAB/SP
 Professor Processo Administrativo Eletrônico - FAZESP
 Palestrante do Departamento de Cultura e Eventos da OAB/SP

Agenda
 Visão geral da Economia atual
 Consequências
 Pontos de Atenção
 Visão dos Especialistas

VISÃO GERAL DA ECONOMIA ATUAL

Aumento de valores
dos imóveis de 1980 a
2007 – 194%
Aumento de valores
dos imóveis de 1980 a
2007 – 194%
Com a falta de
compradores buscou-
se capacitar dando
créditos para clientes
sem histórico de
crédito ou crédito
ruim. Garantia = o
próprio imóvel.
Com a falta de
compradores buscou-
se capacitar dando
créditos para clientes
sem histórico de
crédito ou crédito
ruim. Garantia = o
próprio imóvel.
Uso do próprio imóvel
para gerar pagamento.
Rolagens = Subprime
Uso do próprio imóvel
para gerar pagamento.
Rolagens = Subprime
Maior tempo = Maior
possibilidade de não
pagamento. Juros
altos na
liquidaçãoCriou-se
securitização do
crédito negociado no
mercado financeiro
internacional.
Negociação até 5
vezes maior.
Maior tempo = Maior
possibilidade de não
pagamento. Juros
altos na
liquidaçãoCriou-se
securitização do
crédito negociado no
mercado financeiro
internacional.
Negociação até 5
vezes maior.
Avaliação AAA dos tais
títulos aumentou a
procura. Mesmo com
pedidos ao FED não
foi tratado como risco
o fundo.
Avaliação AAA dos tais
títulos aumentou a
procura. Mesmo com
pedidos ao FED não
foi tratado como risco
o fundo.
Crise Financeira 2008

2006 – Queda nos
preços dos imóveis,
derruba a roda de
lucro fácil, gerando
inadimplência em
massa dos bancos.
2006 – Queda nos
preços dos imóveis,
derruba a roda de
lucro fácil, gerando
inadimplência em
massa dos bancos.
07/2007 – Crise
agravada pela falta
de confiança do
mercado financeiro
nos créditos
hipotecários.
07/2007 – Crise
agravada pela falta
de confiança do
mercado financeiro
nos créditos
hipotecários.
Bancos Centrais
injetaram dinheiro
para diminuir o risco
de quebras
Bancos Centrais
injetaram dinheiro
para diminuir o risco
de quebras
2008 – Estatização
de importantes
bancos americanos
Fannie Mae e Fredie
Mac (Lehman
Brothers).
2008 – Estatização
de importantes
bancos americanos
Fannie Mae e Fredie
Mac (Lehman
Brothers).
Crise Financeira 2008

Histórico

Cenário Macroeconômico Internacional
Países desenvolvidos
• Estados Unidos em ascendente recuperação e previsão de retomada de
crescimento
• Europa em ascenção muito lenta observada mas com sinais de fim de
rescessão
• China manteve crescimento dos últimos anos e a previsão de estabilização
no mercado dado a inflação controlada que permite o governo adotar
medidas expansionistas
Países emergentes
• O crescimento dos desenvolvidos geram riscos para estas economias.
• A retomada de crescimento dos EUA é um exemplo que, com o aumento de
juros pode levar investidores dos países emergentes a transferir seus
investimentos.

5,4
,14
34,
,33
3,3
,53
37,
,03
3,5
4,0
4,5
5,0
,55
Crescimento Global
Fonte: FMI (WEO Update, janeiro de 2015)

Recuperaçãoda Economia dos EUA
65
70
75
80
85
-6
-4
-2
0
2
4
6
PIB (esq.)
Nuci (dir.)
Fonte: U.S. Bureau of Economic Analysis / Federal Reserve

4 3,
2,4
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Emergentes
Avançados
*projeção para o fechamento de 2015
Fonte: FMI (WEO Update, janeiro de 2015)

Economia no Brasil
“A América Latina e o Caribe devem registrar, em 2015, o quinto ano seguido
de desaceleração econômica.”
Relatório FMI
 PIB do bloco deve crescer só 0,9%
 Economia mundial deve se expandir em 3,5%.
 Brasil: a previsão é de queda de 1% no PIB e de inflação em 7,8%.
Causas apontados no Relatório do FMI
 Crise hídrica: afeta o abastecimento de energia e de água
 Denúncias de corrupção na Petrobras
"A confiança do setor privado se mantém obstinadamente fraca por conta
dos desafios de competitividade, pelo risco de racionamento de energia e
água no curto prazo e pelas denúncias de corrupção na Petrobras"

Economia no Brasil

Economia no Brasil
Fontes: IBGE e Funcex

Economia no Brasil
Fonte: FGV

Economia no Brasil
Fontes: BCB e Bloomberg

Economia no Brasil
Fontes: IBGE e FGV

CONSEQUÊNCIAS ATUAIS

Ajuste Fiscal
Reequilíbrio de Contas Públicas
 Contas públicas registraram déficit primário (receitas menos despesas, sem
contar juros)
 Medidas anunciadas pela equipe econômica:
 Aumento de tributos sobre a gasolina, empréstimos, cosméticos e
automóveis
 Limitação de benefícios sociais (ainda dependendo aprovação do
Congresso Social) como o seguro-desemprego, o abono salarial e o
auxílio-doença, entre outros.
 Projeto de Lei para elevação da tributação sobre a folha.
 Aumento dos juros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES) para o setor produtivo, como forma de diminuir o
pagamento de subsídios pelo governo.
 Limitação de gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
 Objetivos do governo com as medidas
Atingir uma meta de superávit primário (economia para pagar juros da
dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda) de 1,2% do
PIB, ou R$ 66,3 bilhões, em todo este ano para o setor público.

Consequências
Será possível manter a melhora das condições
de vida dos mais pobres ?
Salário médio dos trabalhadores menos qualificados aumentou 50% em
termos reais, com ensino médio aumentou 20%, enquanto os trabalhadores
com ensino superior tiveram um ganho real de apenas 9%.

Consequências
Fatores que inviabilizarão manter a melhora observada
1. Demanda por trabalho está desaquecendo rapidamente, o que deve
ser exacerbado pelos aumentos seguidos das taxas de juros necessário
s para conter a inflação, já que a produtividade das nossas empresas
não aumenta.
2. O número absoluto de jovens vai começar a aumentar novamente
em 2015, depois de um período de crescimento negativo nos últimos
anoso que vai gerar um pouco menos de pressão no mercado de trab
alho.
3. O salário mínimo deve aumentar muito menos daqui pra frente. Seu
valor depende da taxa de crescimento do PIB de dois anos atrás mais
a inflação. O aumento real programado para 2015 será de apenas 3%,
comparado com 8% em 2012.
Esses movimentos tenderão a pressionar para baixo o salário dos trabalha
dores menos qualificados, o que deve conter os ganhos de renda real nas
famílias mais pobres que observamos até agora.

Consequências

Consequências
Diminuição do poder de compra
Item Mar/2014 Mar/2015 Percentual
Energia Elétrica R$ 30,98 R$ 49,31 60%
Passagem de Ônibus R$ 47,40 R$ 53,84 12%
Aluguel R$ 55,64 R$ 60,61 10%

PONTOS DE ATENÇÃO

Investimentos

Diminuição da arrecadação

VISÃO DOS ESPECIALISTAS

Visão dos Especialistas

"Enquanto houver vontade de lutar haverá
esperança de vencer.“
Santo Agostinho
"Enquanto houver vontade de lutar haverá
esperança de vencer.“
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