1. ANO XVII - Nº 212 - JULHO DE 2014 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
“A Palavra de Deus é Viva e Eficaz.” Hb 4,12
2. Editorial
2
Enfoque Pastoral
FD | Julho de 2014
Estamos no mês de nossa Semana Dio-
cesana de Formação, momento forte de comu-
nhão de nossa Diocese, por meios de nossas Fora-
nias podemos nos sentir um só corpo e revigorar
nossas forças para a missão.
Diante de tantos apelos: o magistério do
Papa Francisco e de sua exortação Evangelii Gau-
dium; o documento de Aparecida, com seu desejo
de uma rede de comunidades e da grande missão
continental; a aprovação do documento “Comu-
nidade de comunidades: uma nova Paróquia; a
conversão pastoral da Paróquia”, na última Assem-
bleia da CNBB; e confirmados na caridade também
pelo impulso eclesial da presença de nosso bispo,
Dom Edmilson, percebemos ser fundamental re-
fletirmos neste ano sobre a missão da Paróquia,
como lugar da comunhão e da missão, a serviço da
vida plena.
Construímos um itinerário para esta se-
mana. Partiremos de um olhar sobre nossas reali-
dades pastorais, vendo a grande missão da Igreja,
através da exortação “Evangelii Gaudium”, para
percebemos os frutos e desafios em nossa vida
paroquial, na construção da Paróquia Missionária
e Solidária, Sal da Terra e Luz do Mundo. Depois
teremos um olhar sobre o que o Documento de
Aparecida e o Documento recém-aprovado na As-
sembleia da CNBB “Comunidades de comunida-
des: uma nova Paróquia”, para que prossigamos
na construção de uma Paróquia, rede de comu-
nidades. Ainda nos debruçaremos sobre o agente
de pastoral, sujeito construtor da comunhão e da
missão.
Neste caminho chegaremos a Nossa Se-
nhora que em sua experiência com Deus, se abriu
a missão e deu seu SIM generoso à Vontade do Pai.
Que a Virgem Imaculada, Padroeira de Nossa Dio-
cese, Estrela da Evangelização nos introduza neste
grande movimento de comunhão e missão, para
que se instale na Igreja e através da Igreja, o Reino
de Deus, e assim todos possuem vida plena.
Procure na sua Forania onde se realizará
esta formação e participe. Ajude a construirmos
uma Igreja Missionária.
Lembrando a todos a formação será nos
dias 22, 23, 24 e 25 de julho. No calendário que se
encontra em nossa Folha Diocesana você verá o
local para você participar da formação e também
todas as Paróquias estão prontas para lhe informar
tudo sobre a formação.
CODIPA
SEMANA DIOCESANA DE FORMAÇÃO
No dia 16 de julho ocorre a memória
litúrgica de Nossa Senhora do Carmo; a palavra
“carmel” – do hebraico Karem El, significa vinha de
Deus.
Na Bíblia, a vinha é sinal de bênção de
Deus. O povo de Deus é por inúmeras vezes com-
parado à videira: “Uma vinha do Egito vós arran-
castes; expulsastes povos para a replantar. O solo
vós lhes preparastes; ela lançou raízes nele e se
espalhou na terra. As montanhas se cobriram com
sua sombra, seus ramos ensombraram os cedros
de Deus. Até o mar ela estendeu sua ramagem, e
até o rio os seus rebentos.” (Sl 79, 9-12) ; e ainda:
«Vou contar em nome do meu amigo, o cântico do
amor que ele tinha à sua Vinha»… (Isaías 5,1)
Quando o povo se torna infiel à Aliança, é
comparável à videira estéril ou à vinha arrancada.
O próprio Jesus para falar do reino de
Deus, também se serve da imagem da vinha, cui-
dada pelo Pai, o Agricultor, que envia vinhateiros
(profetas) e por último o herdeiro (o Filho), que
virá a ser morto. Noutra parábola, para falar do
apelo de todos na construção do Reino, usa a ima-
gem dos trabalhadores contratados a diferentes
horas do dia, para o trabalho da vinha.
E mesmo para falar da sua união com os
discípulos e da união dos discípulos entre si, Jesus
diz que é a «videira» e que nós somos os ramos (Jo
15,1-8).
É Deus que faz crescer a sua vinha, pois foi
ele que a plantou. O cuidado com a videira, a Igre-
ja, para que produza frutos bons, é missão de to-
dos nós; pelo batismo fomos enxertados em Cristo
e é somente unidos a ele, presente em sua Igreja,
que daremos um fruto duradouro.
O zelo pela Igreja se traduz de algum
modo a cada ano em nossa diocese pela Semana
de Formação, nas várias foranias; ocasião muito
oportuna para crescermos em comunhão, partici-
pação e missão:
“Não fostes vós que me escolheste, mas
eu vos escolhi a vós e vos constitui para que vades
e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. ”. (Jo
15, 16)
Mesmo o ramo unido a Cristo precisa de cuidado,
para que dê mais fruto ainda. A participação na
vida da Igreja nos faz conhecer e superar nossos
limites e pecados, desde que nos deixemos purifi-
car pelo Espírito que dá a vida e fez crescer.
A vinha do Senhor continua a crescer em
nossa Diocese: muitos trabalharam antes de nós;
colhemos os frutos de seu árduo trabalho fe-
cundado pela graça de Deus. A melhor forma de
agradecer é trabalhando, por amor, na vinha do
Senhor, como os operários da última hora, com
quem o Senhor não ajustara nenhum salário, mas
que receberam muito mais do que mereciam.
Padre Antonio Bosco da Silva
vigário Geral
CUIDADO COM A VINHA DO SENHOR
3. 3FD | Julho de 2014
Voz do Pastor
Neste mês saberemos quais serão os candi-
datos para as próximas eleições. O pequeno grupo de
Fé e Política da nossa diocese tem refletido e preparado
alguns subsídios que já estão chegando às paróquias.
Quero, entretanto, nesta circular deixar uma mensa-
gem a todos os católicos da diocese de Guarulhos.
Não há contradição entre fé e política. Portan-
to, a nossa atuação nas eleições, durante a campanha
eleitoral e durante o acompanhamento dos eleitos deve
ser transparentemente cristã. Todas as nossas escolhas
devem ser um testemunho cristão. O Papa Francisco
nos exorta na Evangelii gaudium (182-183): “... a con-
versão cristã exige rever especialmente tudo o que diz
respeito à ordem social e consecução do bem comum.
Por conseguinte, ninguém pode exigir-nos que relegue-
mos a religião para a intimidade secreta das pessoas,
sem qualquer influência na vida social e nacional, sem
nos preocupar com a saúde das instituições da socie-
dade civil, sem nos pronunciar sobre os acontecimen-
tos que interessam aos cidadãos. (...) Uma fé autêntica
- que nunca é cômoda nem individualista - comporta
sempre um profundo desejo de mudar o mundo, trans-
mitir valores, deixar a terra um pouco melhor depois
da nossa passagem por ela.”
Quero dar algumas indicações formativas para
as próximas eleições. Já tive oportunidade de dizer que
não indico nomes, pois me sentiria como que ferindo a
liberdade das pessoas. Quero, sim, dar indicações com
espírito cristão e cidadão.
O nosso sistema político é o democrático.
Cabe lembrar aqui as palavras de João Paulo II na En-
cíclica social “Centesimus Annus 46”: “A Igreja encara
com simpatia o sistema da democracia, enquanto as-
segura a participação dos cidadãos nas opções políti-
cas e garante aos governados a possibilidade quer de
escolher e controlar os próprios governantes, quer de
os substituir pacificamente, quando tal se torne opor-
tuno; ela não pode, portanto, favorecer a formação de
grupos restritos de dirigentes, que usurpa, o poder do
Estado a favor dos seus interesses particulares ou dos
objetivos ideológicos. Uma autêntica democracia só é
possível num Estado de direito e sobre a base de uma
reta concepção da pessoa humana. Aquela que exige
que se verifiquem as condições necessárias à promo-
ção dos indivíduos através da educação e da formação
nos verdadeiros ideais, quer da “subjetividade” da so-
ciedade, mediante a criação e estruturas de participa-
ção e corresponsabilidade.”
Notem bem que democracia não é somente
escolher quem vai governar ou nos representar no le-
gislativo, mas é também ter participação na condução
do governo. Portanto, dentro do espírito evangélico de
comunhão e participação que o sistema democrático
tende a oferecer, não podemos somente olhar para nós
mesmos, mas temos que olhar para o outro, para a so-
ciedade e para o mundo
“Ficha Limpa” já não é mais projeto, é lei.
Entretanto, alguns candidatos, com os mais diversos
recursos poderão encontrar brechas para terem homo-
logadas as suas candidaturas, apesar da desonestida-
de e corrupção que demonstraram em seus mandatos.
Estejam atentos.
É preciso trabalhar por uma reforma do Estado
com uma participação que expresse mais a democracia.
Temos que privilegiar os candidatos que proponham
esta abertura de participação. É claro que não basta o
discurso, mas temos que ver também como tem sido na
prática o discurso que o candidato tem proposto.
Não é um critério justo e cristão escolher um
candidato somente em virtude das vantagens que terei
pessoalmente ou até mesmo a instituição na qual estou
envolvido.
É preciso também ver o candidato no Partido
que ele escolheu. Se o candidato, principalmente, es-
colheu um Partido que tem posições contrárias à defe-
sa da vida, desde à sua concepção até a morte natural,
e vincula e obriga os seus membros a esta posição, seria
imoral para o cristão fazer tal opção política. Risquem
da sua lista os Partidos contrários à vida e que defen-
dem tudo aquilo que pode ferir a dignidade da pessoa
humana. Quando votamos num candidato estamos au-
tomaticamente apoiando o seu Partido.
Ver no candidato as ideias e valores que de-
fende em sua vida. Temos que, para isso, investigar en-
quanto possivel sua vida passada.
Ver a postura do candidato nos projetos que
ele defende para a Cultura da Paz.
Ver a postura do candidato com relação aos projetos
de inclusão social. Não confundir inclusão social com
assistencialismo.
Veja a posição do candidato com relação à
questão ecológica.
Veja como o candidato se posiciona em rela-
ção às formas de corrupção e ao mau uso do dinheiro
público. Veja principalmente se ele tem alguma propos-
ta de mudança neste sentido.
Enfim, um critério de discernimento valiosíssi-
mo é buscar entender qual é a concepção que o candi-
dato tem da pessoa humana.
Muitos perguntam: temos que escolher um
candidato católico? Não necessariamente, mas de pre-
ferência. Isso não é corporativismo, mas supondo que
um candidato católico deva estar em comunhão com
a fé e a doutrina social da Igreja, irá legislar e/ou gover-
nar dentro dos princípios evangélicos e fará da sua fun-
ção um testemunho cristão. É evidente que não basta o
candidato escrever na sua ficha que é católico. Deverá
ser reconhecido como verdadeiramente católico aquele
que caminha com a Igreja, dentro de uma comunidade
cristã. O discipulado de Jesus Cristo só pode ser vivido
na caminhada da comunidade. Jesus diz no evangelho
que se conhece a árvore pelo seu fruto e ainda não so-
mente pelo exterior do fruto.
Examine a postura política e a atuação dos (as)
candidatos (as) à reeleição.
Não se venda e nem venda o seu voto. Acho
que nem seria mais necessário dizer estas coisas a um
católico. Não aceite nenhuma oferta nesta época de
eleições de candidatos que queiram oferecer algo às
comunidades. Está cheio de “gaviões” neste período
“arreganhando” os dentes para as nossas comunida-
des, padres e bispo. Isso chega a ser vergonhoso!
Atenção: não se deixem instrumentalizar pelas
brigas politiqueiras que acontecem neste período. Mui-
tos candidatos são lançados não como nova proposta
política, mas com o intuito de desestabilizar este ou
aquele candidato, este ou aquele Partido, esta ou aque-
la aliança política.
Se os candidatos ao legislativo originários da
nossa região preenchem os requisitos que estamos aqui
usando para o discernimento, seria bom que fossem os
nossos escolhidos. Repito: seria bom, não necessaria-
mente deveriam. Uma vez que são da região deverão
estar mais acessíveis à nossa interpelação e acompa-
nhamento. Portanto, o motivo principal não é que de-
vamos pensar em primeiro lugar na nossa região, mas
na facilidade em ter uma atitude ativa no exercício do
mandato do candidato que escolhemos. Trata-se de
uma participação maior no processo democrático.
Ao que parece não estamos em nenhuma si-
tuação extrema, onde a anarquia apareça como úni-
ca solução viável. Portanto, não vote em branco, nem
anule o seu voto. Em princípio devemos pensar que
os homens e mulheres que se candidatarão nas próxi-
mas eleições o farão com o desejo de prestar um servi-
ço à sociedade e torná-la melhor. Sabemos que existe
a corrupção. Entretanto, partir de uma falsa premissa
que todo candidato(a) é aproveitador (a) e está mal
intencionado(a) é injusto. Se vou inutilizar o meu voto
porque ninguém presta, é sinal que me considero me-
lhor que eles. Por que então, você que assim pensa, não
se candidata para fazer este País melhor?
Parabenizo todos os candidatos oriundos da
diocese de Guarulhos e que trabalham por esta cidade.
Que Deus ilumine a todos durante o tempo fecundo de
propaganda política!
Oxalá seja fecundo! Apesar de serem poucos
os eleitos, todos poderemos ganhar com um diálogo de
alto nível e formativo para a participação democrática
do nosso povo durante a campanha. No mês de agos-
to será publicado na Folha diocesana o texto da CNBB
“Pensando o Brasil: Desafios diante das eleições 2014.”
+Edmilson Amador Caetano, O.Cist.
bispo diocesano de Guarulhos
FÉ E POLÍTICA
4. 4 FD | Julho de 2014
Educação O CATECISMO E A MISSÃO
DE EDUCAR
A fé reafirma a sabedoria das Escritu-
ras: “Mais bem-aventurado é dar que receber”. Na
tradição bíblica ser “bem aventurado” é ser feliz, é
encontrar a fonte verdadeira de onde brota a Vida.
Os pais são representantes de Deus na vida dos fi-
lhos; por isso têm autoridade sobre eles. Então, é
vontade do Senhor que estes cumpram muito bem
a missão de educá-los para a sociedade e para
Deus. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que:
“O papel dos pais na educação dos filhos
é tão importante que é quase impossível substi-
tuí-los”. E que: “O direito e o dever de educação
são primordiais e inalienáveis para os pais” (CIC n.
2221; FC 36).
Para isso os pais devem educar de forma
respeitosa os filhos, no qual a ternura, o perdão,
o respeito, a fidelidade e o serviço desinteressado
sejam cultivados.
Segundo o livro do Eclesiástico: “Aquele
que ama o filho castiga-o com frequência; aquele
que educa o seu filho terá motivo de satisfação”
(Eclo30,1-). Esse “castiga-o com frequência” deve
ser entendido como “corrige-o com frequência”. E
São Paulo lembra que os pais não podem humilhar
e magoar os filhos ao corrigi-los: “E vós, pais, não
deis a vossos filhos motivo de revolta contra vós,
mas criai-os na disciplina e na correção do Senhor”
(Ef 6,4).
Os esforços empreendidos na Igreja para
fazer discípulos, para ajudar os homens a acreditar
que Jesus é o Filho de Deus, a fim de que, pela
fé, terem a vida em seu nome, e para educá-los
e instruir nessa vida, construindo assim o Corpo
de Cristo. A catequese é uma educação da fé das
crianças, dos jovens e dos adultos, que compre-
ende especialmente o ensino da doutrina cristã,
ministrado em geral dum modo sistemático, em
ordem à iniciação na plenitude da vida cristã.
Sem se confundir com eles, a catequese
articula-se com um certo número de elementos
da missão pastoral da Igreja que têm um aspecto
catequético, preparam para a catequese ou dela
derivam: o primeiro anúncio do Evangelho ou pre-
gação missionária, para suscitar a fé; a busca das
razões de acreditar; a experiência da vida cristã; a
celebração dos sacramentos; a integração na co-
munidade eclesial; o testemunho apostólico e mis-
sionário.
O Papa Paulo VI considerava como o gran-
de catecismo dos tempos modernos, a catequese
da Igreja tenha de novo chamado a atenção. O Di-
rectório catequético geral, de 1971; as sessões do
Sínodo dos Bispos consagradas à evangelização
(1974) e à catequese (1977): e as exortações apos-
tólicas correspondentes Evangelii nuntiandi (1975)
e Catechesi tradendae (1979) são disso bom tes-
temunho. A assembleia extraordinária do Sínodo
dos Bispos de 1985 pediu: «que seja redigido um
catecismo ou compêndio de toda a doutrina cató-
lica, tanto no tocante à fé como no que respeita
à moral» (6). O Santo Padre João Paulo II fez seu
este voto do Sínodo dos Bispos. Reconheceu que
«tal desejo corresponde inteiramente a uma ver-
dadeira necessidade da Igreja universal e das Igre-
jas particulares» (7). E pôs todo o seu empenho
cm que se concretizasse este desejo dos Padres
sinodais. A fé reafirma a sabedoria das Escrituras:
“Mais bem-aventurado é dar que receber”. Na tra-
dição bíblica ser “bem aventurado” é ser feliz, é
encontrar a fonte verdadeira de onde brota a vida.
Fonte:www.vatican.va
Roberto Costa
Seminarista de filosofia
Vida Presbiteral
Sim irmãos! Somos chamados a ser e
levar ao povo a nós confiado a encontrar-se face
a face com Deus. Pois ele nos ensinou a amá-lo e
amar ao próximo como a nós mesmos (cf Jo 15,
12), o Caminho que devemos seguir é o testemu-
nho de vida de Jesus; se vivermos como Cristo nos
ensinou não teremos privilégios; seremos julga-
dos, perseguidos, mas teremos uma causa, um ca-
minho ,um sentido em nossa vida.
Pois ser de Deus é ser feliz, amável, con-
fiante, acolhedor; assim o povo espera que nós
presbíteros sejamos. Pois falamos tanto de Cristo,
que ele agiu assim, que ele pregou assim, que ele
curou assim, mas diante de um mundo globaliza-
do, institucionalizado, mediatista e tecnológico
muitas vezes somente ficamos no falar. O agir e
o testemunhar acabam suprimidos em trabalhos
burocráticos, contabilidade, processos de nulida-
de, obras, reuniões diversas, etc.
Precisamos ser presbíteros profetas não
nos acomodar, ter o coração em Deus e ser ho-
mens da palavra, homens que têm a alegria do
anúncio do evangelho. Como disse Dom Angéli-
co: “O padre não anda a frente, nem atrás nem
ao lado do rebanho de Deus que lhe é confiado,
mas ele está misturado, na missão de ser profeta”.
Se assim agirmos teremos de fato um grande re-
banho, um povo que caminha junto ao nosso mi-
nistério, que reza, que se preocupa conosco e que
quer nos ajudar a construir a civilização do amor.
Resgatemos a Conferência de Aparecida e
sejamos, nós presbíteros, homens de Deus, verda-
deiros discípulos e missionários do reino de Deus.
Padre Paulo Leandro
Representando dos Presbíteros
SOMOS CHAMANDOS A
SER “HOMENS DE DEUS”
5. 55FD | Julho de 2014
AconteceuVISITAS DE DOM EDMILSON
Em sua primeira visita, junto com a Pastoral Carcerária, Dom Edmilson esteve nas
Unidades Adriano Marrey e Parada Neto.
Agradecemos a todos que participaram. E em breve nosso Bispo visitará as demais
Unidades, Centro de Detenção Provisória I e II.
Ana Paula Pereira – Pastoral Carcerária
UNIDADES PRISIONAIS
Há três meses à frente da Dio-
cese de Guarulhos, o bispo Dom Edmilson
Amador Caetano tem realizado visitas pas-
torais nas paróquias da cidade. Em 20 de
junho foi a vez da Paróquia São Roque, no
Parque Cecap, onde foi recepcionado pelo
pároco Padre Fabrício e comunidade.
A visita de Dom Edmilson começou
por volta das 15h. Ele percorreu, juntamen-
te com o padre Fabrício, as principais comu-
nidades que estão sob a responsabilidade
da Paróquia São Roque, especialmente às
comunidades Imaculado Coração de Maria
(Hatsuta) e Nossa Senhora da Esperança –
próximo aos Centros de Detenção Provisó-
ria.
À noite, Dom Edmilson presidiu
uma missa que contou com a presença dos
coordenadores de pastorais e movimentos,
além de seus agentes. Em seguida, ele ini-
ciou um bate papo com os paroquianos.
Durante pouco mais de uma hora, ele pode
ouvir as principais dificuldades enfrentadas,
bem como o trabalho desenvolvido pela pa-
róquia.
“Foi uma visita muito produtiva
que possibilitou a Dom Edmilson conhecer
um pouco da comunidade da Paróquia São
Roque, que desenvolve um trabalho sério e
comprometido com a propagação do Evan-
gelho”, disse padre Fabrício.
Após a conversa, o bispo partici-
pou de uma confraternização preparada
especialmente para recepciona-lo que teve
como ingrediente um gostoso Caldo Verde.”
Wilson Valdo
PARÓQUIA SÃO ROQUE PARÓQUIA DO MIKAIL
No dia 17 de junho, aconteceu a visita pastoral de Dom Edmilson
Caetano em nossa Paróquia e região. O bispo percorreu pelos nossos bairros
e conheceu a nossa realidade pastoral, história e capelas, acompanhado do
pároco Pe. Cristiano, do Diácono Marcos, agentes de pastorais e fiéis das co-
munidades, e refletiu sobre a importância de uma Paróquia ser comunidade de
comunidades, e lembrou a relevância dos grupos e comunidades de base.
Encerrou-se a visita com a Santa Missa às 20h, celebrada na Capela
Santo André, momento este em que o bispo foi presenteado pela nossa Paró-
quia.
Rezemos para que Deus, pela intercessão de Santa Luzia, abençoe e
conduza nosso bispo diocesano, assim como os trabalhos de nossa Paróquia e
paroquianos. Amém!
Pascom Paroquial
Aconteceu no dia 07/06 no Centro Social da
Paróquia Sta. Cruz e N.S. do Carmo - Taboão o encontro
diocesano para implantação da IAM nas paróquias que
ainda não têm grupo.
O convite foi enviado pelo assessor do Comidi
– Diácono Hechilly de Brito, para todos os párocos das
paróquias da diocese.
E tivemos a grande alegria de receber as se-
guintes paróquias interessadas na implantação ou con-
tinuidade de criação de mais grupos da IAM: São João
Batista- Jd. Adriana; Santa Luzia- Mikail; N.S. de Fatima
- Vila Fatima; São Roque- Cecap; Santa Cruz e N.S. do
Carmo-Taboão e Santa Cruz e N.S. Aparecida- Presiden-
te Dutra.
Maria das Graças, Coordenadora Diocesana da
IAM e o Diácono Hechilly de Brito foram os encarrega-
dos da formação.
Foi também com muita alegria que recebemos
nosso pastor Dom Edmilson, que com suas sábias pala-
vras nos encorajou a continuarmos, mesmo com toda
dificuldade que a Dimensão Missionária enfrenta nos
dias de hoje.
Como dizem os últimos Documentos da Igre-
ja, e encorajados pelo Papa Francisco, “precisamos ser
uma Igreja de Saída”, ir ao encontro dos afastados, pois
o Mestre ainda não é conhecido em todo canto, apesar
de muitos ainda terem sede de Deus!
Por isso, nós do Comidi juntos com a IAM e JM
temos essa missão de unir forças, como diz a m~usica:
De mãos dadas a caminho, porque juntos somos mais,
Para viver um novo Hino de justiça, amor e paz.
COMIDI e IAM
ENCONTRO DE IMPLANTAÇÃO DA IAM
6. 66 FD | Julho de 2014
Aconteceu
Na tarde do dia 21 de junho, no Salão Paro-
quial de Bonsucesso, a Pascom Bonsucesso promoveu o
1º Encontro de Comunicação para agentes de pastorais
da Paróquia, no qual contamos com a presença do Pa-
dre Marcos Vinícius, Vigário Episcopal da Comunicação
da Diocese de Guarulhos, que conduziu nossa tarde de
formação dando importantes orientações sobre como
podemos melhorar as nossas posturas na comunicação
entre as pastorais e a nossa relação com os meios de co-
municação, para enriquecer os trabalhos pastorais.
Pascom Santuário Nossa Senhora do Bonsucesso
1º ENCONTRO DE COMUNICAÇÃO
NO SANTUÁRIO DE BONSUCESSO
Aconteceu no dia 22 de junho o En-
contro Diocesano no Santuário Nossa Senhora
do Bonsucesso com a participação dos jovens da
Juventude Missionária e convidamos aos jovens
para implantação do grupo na Paróquia. Uma boa
parte dos jovens participaram e sentiram um pou-
co da experiência em ser missionário - uma rea-
lidade muito diferente, muitos ali não conheciam
mas tiveram uma missão abençoada.
Agradecemos ao Pe. Carlos que ajudou e
cedeu o espaço para termos esta oportunidade
com os jovens; pela visita no encontro do Pe. Pe-
dro Nacélio que incentiva à juventude missionária
de sua paróquia Santa Rosa de Lima. Que Maria
sempre interceda a ti neste caminho e aos Diáco-
no: Hechilly e Rodrigo pela ajuda e comprometi-
mento com a missão.
Aos jovens que participaram esperamos
ter passado um pouquinho desta experiência, jo-
vens missionários são sempre solidários.
Priscila Maria Teixeira Gondim
Coordenadora Diocesana da Juventude Missionária
ENCONTRO DIOCESANO DA JUVENTUDE MISSIONÁRIA
No último dia 11/06 a Paróquia N. Sra. de Fátima, Jd. Tranquili-
dade, comemorou com muita alegria os dez anos de vida sacerdotal de seu
pároco, Pe. Edivaldo Medeiros. Unidos em oração, seus familiares, padres,
diáconos e seminaristas e a comunidade paroquial, pediram que Deus que
lhe conceda saúde de corpo e alma para que siga perseverante em sua ca-
minhada!
Comunidade Paroquial
ANIVERSÁRIO DE ORDENAÇÃO
DE PADRE EDIVALDO
No dia 21 de junho, na Paróquia de Santa Mena, jovens da Forania
Aparecida de nossa Diocese de Guarulhos, se reuniram para a rezarem juntos
o Santo Terço.
Os encontros desses jovens acontecem a cada mês em uma Paróquia
diferente na Forania Aparecida.
Que o Senhor, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, abençoe
a juventude de nossa Diocese e que iniciativa de oração se multiplique ainda
mais entre os jovens.
Pascom Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Cocaia
TERÇO DA JUVENTUDE
FORANIA FÁTIMA
7. 57FD | Julho de 2014
AconteceuCORPUS CHRISTI 2014
AProcissão de Corpus Christi é a mais importante de todas que acontecem durante o ano,
pois é a única onde o Cristo Eucarístico sai às ruas para abençoar as pessoas, as famílias e a cidade.
E nessa Solenidade de Corpus Christi, Jesus Eucarístico percorreu as ruas de nossos bairros,
sempre com uma multidão de fieis o seguindo de coração e em oração.
Confira algumas fotos das Procissões de Corpus Christi que aconteceram nas ruas de nossos
bairros e de algumas Paróquias:
Catedral Imaculada Conceição - CentroSanto Antônio - Pimentas
Santo Antônio - ParqueSão José - Jardim Paulista
Santo Antônio - Gopoúva
Santuário São Judas Tadeu - Torres TibagiNossa Senhora Aparecida - CocaiaSantuário Nossa Senhora do Bonsucesso
Santa Mena - Picanço
São João Batista
N. Sra de Fátima - Aracília
Santo Alberto
8. 68 FD | Julho de 2014
Vai Acontecer
Apartir do dia 01/07/2014 até 30/07/2014 na U.B.S. do Cecap, sito à Rua Profª. Maria Del
Pilar Munhoz Bonana, Nº. 78 Parque Cecap das 09h às 20h e aos sábados das 9h às 13h estará uma
carreta no estacionamento da U.B.S. para fazer mamografia, demanda espontânea. Serão entregues
50 Senhas por dia. Mulheres acima de 50 anos não precisam de pedido médico e mulheres abaixo de
50 anos precisam de pedido Médico.
Maiores informações:
CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE - Amália Esteves
Rua Íris, nº 320 - Gopoúva - Guarulhos - SP CEP: 07051-080 - Sala 11
Tel: 11 2472-5036/ 11 2472-5113
MAMOGRAFIA - EXAME GRATUITO
Inscrição - R$ 15,00
9. 59FD | Julho de 2014
Bíblia
Liturgia
Oexercício da leitura orante da Bíblia é
feito preferencialmente com os evangelhos. Quando
alguém questionou um biblista se é possível fazer a
leitura orante com os escritos do Antigo Testamento, a
resposta foi “faça com os Salmos”. Porque a experiência
humana dos salmistas, passando pela experiência de
Jesus, chega para nós comunidade hoje com uma forte
presença pascal, nos ajudando a passar das trevas à luz,
do desânimo à esperança.
Os salmos trazem a experiência do povo do
Antigo Testamento. São vários os autores e as épocas a
que se referem. Mas todos trazem uma vivência huma-
na e divina: a pessoa e o povo que se colocam diante
de Deus na aflição da fome ou na alegria da colheita,
no desespero da perseguição ou na festa da libertação.
O desafio que temos em mãos é tomar os salmos, ora-
ção pré-formulada em outros contextos e épocas, e fa-
zer deles nossa oração pessoal e comunitária. Temos
o exemplo de Maria, no Magnificat (Lc 1, 46-55), onde
percebemos muitas palavras e frases de alguns salmos.
A experiência de Jesus com os salmos é a experiência
do povo hebreu, que rezava os salmos todos os dias (Sl
5, 4), aos sábados na sinagoga (Sl 92, 1), nas romarias
anuais ao templo (Sl 120 até 134). Os gestos de Jesus na
última ceia evocam salmos: eleva “o cálice da salvação”
(Sl 116, 13) e assume ser “a pedra rejeitada, que torna-
-se a pedra angular” (Sl 118, 22). No horto das oliveiras
e na cruz os evangelistas colocam salmos nos lábios de
Jesus: “meu Deus por que me abandonaste?” (Sl 22,2)
Pai, “em tuas mãos entrego o meu espírito” (Sl 37, 5).
Frei Carlos Mesters diz que o hebreus rezavam os sal-
mos até conseguir fazer seu próprio salmo. Se o salmo
de Maria foi o Magnificat, ele diz que o salmo de Jesus
é o Pai Nosso, sua vivência de amor com o Pai está con-
densada nestas simples palavras.
A Igreja apropriou-se dos salmos porque en-
xergou nos salmos a vida, morte e ressurreição de Je-
sus, e assim tornaram-se oração cristã. Por isso os uti-
lizamos na liturgia das horas e na liturgia da palavra de
todos os sacramentos. Santo Agostinho diz que o sal-
mista é o Cristo mesmo, que o salmo é a voz de Cristo,
mas do Cristo todo, Ele a cabeça e nós seu Corpo. Na
liturgia da Palavra os salmos são sempre um eco da pri-
meira leitura e uma antecipação do Evangelho. Desta
forma, o salmo faz a ponte, insinua nossa resposta de
vida à palavra proclamada.
De maneira bem simples, podemos usar os
passos da leitura orante para orar com os salmos, inclu-
sive com os salmos responsoriais das missas e celebra-
ções que participamos:
1) Ler o salmo na sua realidade de Antigo Testamen-
to: este salmo fala de que, fala de quem? É um salmo
individual ou coletivo? Quem fala, do que fala? Quem
responde, como interage? Como a criatura se eleva até
o céu, até Deus? Como Deus se abaixa e responde?
2) Ler o salmo em relação a Cristo: o texto mostra al-
gum aspecto da relação de Cristo com o Pai? Ou mostra
a crise e os desafios que Ele mesmo viveu? Como?
3) Rezar o salmo como comunidade: qual atitude este
salmo pede de nós, como seguidores de Cristo? Como
atualizar em nós esta boa notícia?
4) Contemplar a partir do salmo. Retomar uma frase e
memorizar, como refrão, para assimilar, deixar que a
palavra do salmo se torne vida em nós.
Este exercício será muito útil, também para os salmis-
tas e equipes de canto, quando vão preparar e escolher
melodias para os salmos; para que possam viver com a
assembleia celebrante o chamado de Deus que o salmo
expressa.
Por exemplo, o salmo 34(33): é um hino de
ação de graças, que recolhe conselhos e instruções no
estilo sapiencial. Recorda a bondade de Deus, interpela
a comunidade dos fiéis, anuncia a proposta da aliança.
O salmista louva a Deus pela libertação experimentada,
e aconselha outros a viver a mesma confiança. Pode-
mos entrever a experiência de Cristo, confiante no Pai,
enfrentando os desafios no anúncio do Reino até en-
frentar a morte de Cruz e ser ressuscitado. O salmista
nos dizia: “o anjo do Senhor vem acampar ao redor dos
que o temem, e o salva. Provai e vede quão suave é
o Senhor, feliz o homem que põe nele o seu refúgio!”
E todos podemos responder com ele: “De todos os te-
mores me livrou o Senhor Deus”. O Pai de Jesus Cristo
e nosso pai conta com nossas fraquezas, como fez com
Jesus, Paulo e Pedro, e em nós revela sua força.
Aproveitemos os salmos em nossa oração pes-
soal e comunitária, com os grupos de pastorais, equipes
de liturgia, grupos de rua, para que nossa oração seja
um aliar-se ao Deus da Vida, revelado na pessoa e his-
tória de Jesus de Nazaré.
Pe Jair Costa
Assessor diocesano de Liturgia
PARA REZAR OS SALMOS
OEvangelho de Mateus é o evangelho da
nova prática, para ajudar a ultrapassar a justiça dos fa-
riseus e chegar à nova justiça, revelada na prática e no
ensino de Jesus.
Os fariseus (separados) se consideravam per-
feitos, para eles a sua prática estava de acordo com a
Lei de Deus e por isso não encontravam motivos para
seguir Jesus. Jesus estava falando à multidão e aos dis-
cípulos no Sermão da Montanha (Mt 5) e é para estes
que Ele irá falar da justiça: “Prestem atenção! Não pra-
tiquem a justiça de vocês diante dos homens, só para
serem elogiados por eles. Fazendo assim, vocês terão a
recompensa do Pai de vocês que está no céu”(6,1).
No tempo de Jesus a justiça era encarada
como a realização de três práticas: esmola, oração e je-
jum. Porém, eram práticas isoladas, mas bem sabemos
que precisam ser vivenciadas de forma dinâmica e em
conjunto: esmola, oração e jejum: relação com o irmão,
relação com o Pai e relação conosco mesmos. O mais
importante é repartir tudo entre todos, assim já não ha-
verá mais necessitados e a justiça do Reino de fato po-
derá acontecer, sem acúmulos ou desperdício. Quando
se vive dentro de um sistema injusto, o que sobra para a
maioria do povo é a angustia, o aperto e o desespero de
quem não sabe como fazer para sobreviver. (Mt 6,25-
34)
Em Mateus capítulo 7, Jesus aponta o caminho
para o discipulado, ou seja sair do meio da multidão e
assumir sua identidade de seguidores, de cristãos dis-
postos a enfrentar os desafios, as perseguições e a cruz,
com a certeza de que Ele estará presente na vida de
cada um que seguir esse Caminho:
Não julguem: (Mt 7,1-5). Seremos julgados da
mesma forma com que julgamos os outros. Por isso é
melhor não julgar.
Saibam discernir: (Mt 7,6). É a justiça que
constrói o Reino. A comunidade recebeu essa notícia do
próprio Jesus, por isso é fundamental que não tomem
outro Caminho.
Confiem no Pai: (Mt 7,7-11). É no Pai-Nosso
que devemos aprender a rezar. Pedir o que é justo e ter
a certeza de ser atendido.
Não se iludam: (Mt 7,13-14). Cuidado, às vezes
parece haver caminhos mais fáceis, mas que nos distan-
ciam do Reino.
Cuidado com os aproveitadores: (Mt 7,15-20).
Na luta pela justiça a comunidade ficará visada e muitos
tentarão enfraquecer ou se aproveitar da sua missão
para outros interesses.
Com essas colocações Mateus espera que a
comunidade assuma o seguimento a Jesus e coloque
em prática seus ensinamentos. A comunidade que fica
só ouvindo não produz os frutos desejados por Deus,
porém, a comunidade que passa do ouvir para o agir
enfrentará certamente muitas dificuldades, mas per-
manecerá firme, como a casa construída sobre a rocha
(Mt 7, 24-29).
Celia Soares de Sousa
Teóloga Leiga
É A JUSTIÇA QUE CONSTRÓI O REINO
10. 610
ATENÇÃO COLABORADORES: Enviem suas matérias até o dia 15 de cada mês, contendo no máximo 30 linhas, com corpo 14. Caso venha com um número
maior de linhas, faremos a redução proporcional do conteúdo.
Programe-se
ANIVERSARIANTES
FD | Julho de 2014
CALENDÁRIO JULHO 2014
Nascimento
09 (1957) Pe. Lauro Luiz Vizioli
12 (1944) Pe. Berardo Graz
22 (1982) Pe. Weber Galvani
Dia Horário, Atividade e Local
01
09-12h - Pastoral Carcerária
14-21h - Visita Pastoral Paróquia NS Aparecida - Cocaia
02
09h30 - CODIPA
14-21h - Visita Pastoral Paróquia SJ Batista - Jd. Adriana
03
09h30 - Atendimento Cúria
14-21h - Visita Pastoral Paróquia S. Antonio - Vila Augusta
04 09h - Reunião Equipe de reflexão Cúria Santo Amaro
05 15-20h - Visita Pastoral Paróquia S. Francisco - Gopoúva
06
10h - Crisma Paróquia NS Rosário
15h - Crisma Paróquia Santo Alberto Magno
19h15 - Missa Comunidade São Paulo - Par. NS Fátima (Vl. Fátima)
07 12h - Missa Catedral e às 14h30 - Atendimento Cúria
08 09h - Reunião Dep. Jurídico e às 14h30 - Economato
09
09h30 - Dedicação da igreja e altar N.S. Aparecida
Par. NS Fátima - Vila Fátima
18h - Missa na ocasião dos 32 anos da Comunidade Shalom
10
09h30 - Conselho de presbíteros
14-21h - Visita pastoral paróquia São José
11
14h30 - Atendimento Cúria
19h30 - Missa comunidade S. José - paróquia NS Fátima - Vil. Fátima
12 19h - Missa comunidade S. Francisco - Par. NS Fátima - Vl. Fátima
13 07h30 - Missa NS Fátima - Vila Fátima
14
12h - Missa Catedral
14h30 - Atendimento Cúria
15
20h30 - Celebração da Palavra - Entrega das Bíblias
Neocatecumenato - Paróquia S. José
16 09-21h - Visita Pastoral paróquia Ns do Carmo e Sta. Cruz - Taboão
17 14-21h - Visita Pastoral NS do Bonsucesso
18 09-21h - Visita Pastoral Santa Cruz e NS Aparecida - Pres. Dutra
19 15-17h - Forum das Pastorais Sociais - Centro Elizabeth - Vl. Fátima
20
05-11h - Presença na Romaria Estadual da PJ em Guarulhos
15h - Posse do bispo de Osasco
21 10h - Atendimento Residência episocpal
25 14h30 - Atendimento Cúria
26
09h - Encontro das CEBs diocese de Guarulhos - Vl. Fátima
20h - Vigília Jovens adoradores
27 09h - Missa Catedral
28 12h - Missa Catedrale às 14h30 - Atendimento Cúria
29 14-21h - Visita Pastoral NS Fátima - Aracília
30 14-21h - Visita Pastoral paróquia S. Pedro
AGENDA DO BISPO
DIA HORÁRIO ORGANIZAÇÃO ATIVIDADE LOCAL
01 Pastoral da Criança Encontrão de Líderes A5
02 9:30 CODIPA Coordenação Diocesana Cúria Diocesana
05/06 RCC 2º Enc. de Ministério Jovem Sede RCC
05 15:00 Sobriedade Reunião FOMAD Adamastor
05 Past. Fé e Política Representantes da Câmara
Centro Elizabeth
Bruyere
05 15:30 Pastoral Operária Reunião Coordenação
Centro Social
Taboão
06 Sobriedade VIA SACRA Mikail
19-21 19:30 ECC 1ª Etapa Cocaia
13 ENCERRAMENTO DA COPA
12-13 8 - 17 RCC Formação para intercessores Sede RCC
13 PASCOM Per. NS. da Comunicação
Santa Terezinha
Cumbica
14 Pastoral da Saúde Dia Nacional dos Doentes
15 Pastoral da Criança Reunião Diocesana
16 09:00 Past. Pessoa Idosa Reunião PPI Sede PPI
17-20 08:00 RCC Congresso Nacional Aparecida
18-20 19:30 ECC 1ª Etapa Jd. Alice
19 09:00 Vicentinos Conselho central
Sede
Cumbica
19 14:30 Dizimo Reunião Cecap
20 PJ 20ª Romaria da P. J.
20 08 - 17 RCC EPA Sede RCC
20 08:00 Sobriedade Encontrão Diocesano A definir
22-25 20:00 CODIPA Semana de Form. Diocesana Foranias
25-27 PASCOM Encontro Nacional Aparecida
26-27
08 - 17
14 - 19
RCC Encontro de pregadores Sede RCC
26 20:00 Setor Juventude Vigilia jovens adoradores A definir
26-28 19:30 ECC 1ª Etapa Vila Fátima
26 8:30 Catequese Escola da Catequese Foranias
27 PASCOM Per. N. Sra. da Comunicação Vila Fátima
27 Familiar Casos especiais A definir
26 (1943) Pe. Joaquim Rodrigues
31 (1966) Pe. Dr. José Carlos (Téo)
11. 511FD | Julho de 2014
Artigo
Diminuir a idade penal não só não reduz
a criminalidade como pode agravar ainda mais o pro-
blema, excluindo muitos que quase já não têm direi-
tos. “O debate sobre a redução da maioridade penal,
colocado em evidência mais uma vez pela comoção
provocada por crimes bárbaros cometidos por adoles-
centes, conclama-nos a uma profunda reflexão sobre
nossa responsabilidade no combate à violência, na
promoção da cultura da vida e da paz e no cuidado
e proteção das novas gerações de nosso país.”(CNBB,
16/05/2013)
A adolescência é uma etapa da vida marcada
por diversas mudanças físicas, psicológicas e comporta-
mentais, influenciada por fatores sociais e culturais. Se-
gundo Aberastury (1980), no período da adolescência,
não só os fatores biológicos, emocionais e genéticos,
mas também a família, escolas, amigos e comunidades,
tornam-se determinantes na formação do adolescente.
No processo de construção de sua identidade,
o jovem busca referências naqueles de seu convívio, os
seus pares. O que deve ser salientado é que, por ser
um processo biopsicossial, a adolescência tem relação
direta com sua situação social, econômica e cultural.
Ao contrário do que erroneamente se propa-
ga, o sistema legal implantado pelo Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA) faz os jovens de 12 a 18 anos,
sujeitos de direitos e de responsabilidades e, em caso
de ato infracional, prevê medidas socioeducativas, in-
clusive com privação de liberdade. A visão do ECA não
é somente de uma justiça retributiva, mas uma justiça
restaurativa, pois visa à socialização do adolescente
infrator, além de buscar a participação do jovem e de
sua família no processo socioeducativo (Silveira,2009).
“A campanha sistemática de vários meios de
comunicação a favor da redução da maioridade penal
violenta a imagem dos adolescentes esquecendo-se
de que eles são também vítimas da realidade injusta
em que vivem. Eles não são os principais responsáveis
pelo aumento da violência que nos assusta a todos,
especialmente pelos crimes de homicídio. De acordo
com a ONG Conectas Direitos Humanos, a maioria dos
adolescentes internados na Fundação Casa, em São
Paulo, foi detida por roubo (44,1%) e tráfico de dro-
gas (41,8%). Já o crime de latrocínio atinge 0,9% e o
de homicídio, 0,6%. É, portanto, imoral querer induzir
a sociedade a olhar para o adolescente como se fos-
se o principal responsável pela onda de violência no
país.”(CNBB, 16/05/2013), pois os crimes de homicídio
feito por adolescentes não chegam a 1% na sociedade,
enquanto avoluma-se o discurso sobre a redução da
maioridade penal, permanecemos a ignorar a questão
fundamental, de que basta haver meios de execução
às medidas que o ECA propõe para alcançar os resulta-
dos que toda a sociedade afirma desejar. O fato é que
falamos muito em igualdade de direitos e de obriga-
ções dos adolescentes, porém quando cobramos, es-
pecialmente dos excluídos, suas obrigações, que são
iguais que exigimos dos incluídos, nos esquecemos de
que àqueles não são assegurados os mesmos direitos
do que a estes.
Não podemos, todavia, desistir da reedu-
cação e ressocialização dos adolescentes infratores,
acreditando que a simples redução da idade penal so-
lucionará o problema da violência. Não podemos nos
agarrar às soluções simplistas, posto que problemas
complexos necessitam de soluções sistemáticas e des-
sa forma, há que se implementar políticas públicas in-
tersetoriais efetivas voltadas à criança e ao adolescen-
te. Ou seja, antes de criminalizarmos a adolescência,
é preciso que os direitos sociais, tais como, educação,
saúde, moradia, lazer, segurança, entre outros estejam
assegurados para cada adolescente brasileiro. Somen-
te assim poderemos ser, de fato, um país democrático,
rico e com justiça social.
Por todos estes fatores é que “o Conselho
Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil (CNBB), reunido em Brasília, nos dias 14 a 16
de maio de 2013, reafirma que a redução da maiori-
dade não é a solução para o fim da violência. Ela é a
negação da Doutrina da Proteção Integral que funda-
menta o tratamento jurídico dispensado às crianças e
adolescentes pelo Direito Brasileiro. A Igreja no Brasil
continua acreditando na capacidade de regeneração
do adolescente quando favorecido em seus direitos
básicos e pelas oportunidades de formação integral
nos valores que dignificam o ser humano” (CNBB,
16/05/2013).
Núbia L. C. dos Reis
Paróquia Santa Luzia do Parque Alvorada
NÃO À REDUÇÃO
DA MAIORIDADE PENAL
Oser humano é o único dos animais que
possui a inteligência para discernir entre o real e o ima-
ginário, o único que pode pensar e refletir sobre os seus
próprios atos e que pode decidir sua vida e seu futu-
ro. Então ele só tem medo dos perigos reais, pois pode
controlar as suas emoções e descobrir sempre qual é o
melhor caminho a seguir, certo?
Seria certo se não fosse um detalhe: O ser hu-
mano é também o único animal que é capaz de pensar.
O pensamento que é a nossa função mais nobre, o or-
gulho do homo sapiens, às vezes se torna um problema
quando perdemos o seu controle e passamos a pensar
demais, preocupar-se exageradamente, ou pior ainda:
quando distorcemos a realidade e pensamos somente
em doenças, catástrofes, misérias, perdas, mortes etc.
O que fazer quando o inimigo é imaginário?
Quando isso acontece é como se um demônio
tomasse conta da nossa cabeça criando, sem o nosso
consentimento, pensamentos absurdos que nos fazem
sofrer.
Por que isto acontece? Porque além do nos-
so cérebro que pensa e que sente, temos também um
cérebro instintivo cuja função é defender-nos das ame-
aças externas. Quando esse cérebro é ativado, por um
perigo real ou não, o cérebro superior é desligado auto-
maticamente e quem passa a comandar nossas ações é
o sistema reptil. Nosso psiquismo tenta, então, nos de-
fender desse perigo que para ele é real e o pensamento
passa a ser dominado por essa função instintiva.
Pessoas que passaram por traumas na infância
são mais predispostas a terem esse comportamento. A
programação da TV aberta é outro fator negativo. Pre-
encher a mente com informações trágicas, reportagens
que só falam em sequestros, roubos e mortes, nos in-
duz a pensar negativamente. Os filmes que mais fazem
sucesso nos cinemas são aqueles sobre catástrofes, fan-
tasmas, vampiros, demônios enfim, que causam medo.
Infelizmente vivemos uma época de pobreza cultural
em que a maioria das produções da literatura, e do ci-
nema não contribui para a formação de uma consciên-
cia livre e criativa direcionada para o bem.
Precisamos libertar nossa mente das informa-
ções distorcidas e devolvê-la ao comando certo: Ao co-
mando do psiquismo consciente que é a nossa instância
superior. Ali está a nossa verdadeira identidade, foi ali
que Deus colocou a centelha do seu amor Divino nos
tornando capazes de crescer para o bem e para a liber-
dade.
Infelizmente, porém, trocamos a liberdade por
ideias infundadas, por crenças distorcidas e nos torna-
mos prisioneiros de nós mesmos e dos pensamentos
negativos. É difícil mudar de uma hora para outra, mas
é necessário começar aos poucos e uma boa dica para
essas férias é ficar mais longe da televisão e da internet.
Substituir aos poucos esses meios de informação e en-
tretenimento por uma boa leitura, trocar o shopping e
o cinema por visita a museus e exposições.
A vida é um verdadeiro self service, existe de
tudo ao nosso dispor, mas a oferta daquilo que não
presta é mais abundante e custa bem menos.
Precisamos ter inteligência e criatividade para
garimpar entre tantas informações, aquelas que serão
a matéria prima dos nossos pensamentos e das nossas
ações. Aproveitemos com responsabilidade, a liberda-
de que Deus nos deu. Boas férias a todos.
Romildo R.Almeida
Psicólogo clínico
AS PESSOAS QUE SE
PREOCUPAM DEMAIS Falando da Vida
12. IMPRESSO
ESPECIAL
7220993744 - DR/SPM
MITRA DIOCESANA
CORREIOS
Responsáveis: Pe. Francisco G. Veloso Jr. - coordenacao@diocesedeguarulhos.org.br
Jornalista Resp.: Rodrigo M. Lovatel - MTB. 46.412 - SP
Secretária: Caetana Cecília Filha | Revisão: Pe. Antônio Zafani
Editoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves - Foto da Capa: Maurício Oliveira
Impressão: NEO GRAF - Indústria Gráfica e Editora Ltda - Fone: 11 3333-2474
Cúria Diocesana - Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Cep: 07122-210
Contato: 11 2408-0403 - Email: folhadiocesana@diocesedeguarulhos.org.br
Tiragem: 28.000 exemplares - www.diocesedeguarulhos.org.br
612 FD | Julho de 2014
XX ROMARIA DA JUVENTUDE
DO REGIONAL SUL 1
Écom grande alegria que a Pastoral da
Juventude do Regional Sul 1 celebrará no dia 20 de
julho a história das Romarias, que acontecerá no
Sub Regional SPII, nas terras guarulhenses.
Os jovens do Estado de São Paulo estão vi-
venciando a atividade nos grupos de base, que tem
como Tema: “JUVENTUDE, 20 ANOS EM ROMARIA”,
fazendo um convite a juventude para recordar as 19
Romarias que aconteceram nos 08 SUBs do nosso
Estado, com lutas, causas defendidas e bandeiras
erguidas. Foram a voz daqueles que tinham sido
esquecidos, da juventude oprimida, dos pobres e
marginalizados.
Os jovens em suas bases estão analisando
e partilhando a real situação da juventude em suas
realidades do interior, do litoral, realidade urbana...
Discutindo maneiras de como libertar os jovens
da prisão da fome, da injustiça, da discriminação,
da escravidão, do individualismo, da desigualdade
social, da desesperança, da violência racial, do ex-
termínio, da violação dos direitos e da manipulação
social, trazendo o lema: “COM MARIA RUMO AO
CRISTO, FONTE DE LIBERTAÇÃO”.
O protagonismo feminino, os direitos da
juventude, a reforma politica, o tráfico humano e o
extermínio de jovens, serão pautados na luta dessa
20ª Romaria. E em comunhão com a Campanha da
Fraternidade (CF) desse ano, temos como texto bí-
blico: “É PARA A LIBERDADE QUE CRISTO NOS LIBER-
TOU” (GL 5, 1), lembrando-se da pessoa de Jesus
que sempre deverá ser o centro dessa libertação.
Acolheremos os 5 mil jovens esperados de
todo o Estado, no Paço Municipal no Bom Clima,
a partir das 4h30 da manhã, tendo como entrada
simbólica R$2,00 (contribuição), iniciando nossas
atividades às 6h. O dia será marcado pela Vigília
dos 20 anos, Missa, Caminhada rumo ao centro de
Guarulhos e da Celebração da História com o tão
esperado Show de Encerramento.
A PJ Guarulhos acolhe e espera por toda a
juventude guarulhense que está nos movimentos,
nas pastorais e em todos os meios da sociedade
e da igreja, aos padres, seminaristas e a todos os
que apoiam os trabalhos da juventude para acolher
aos diversos rostos jovens, sonhos, desafios e ale-
grias daqueles que farão parte de mais uma história
transformadora.
Que “Maria Libertadora” possa cobrir com
seu manto os quatro cantos de São Paulo e possa
caminhar com todos aqueles que acreditam no Rei-
no e fazem a Civilização do Amor acontecer.
Pastoral da Juventude
1º Período de inscrição: de 01 a 19/06 de terça/
quarta e quinta - 18 às 22h e sábados - 9 às 16h na
Rua Mandaguari, 88 – Bom Clima - Guarulhos
2º Período de inscrição: de 02 a 16/08
As aulas começam em Agosto/2014
Documentos: RG/CPF comprovante de endereço e
taxa de inscrição de R$ 30,00
Cursos em grupo com duração de 2 anos e entrega
de certificado: Violão, guitarra, violino, contrabai-
xo, teclado, bateria, flauta doce, flauta transversal,
trompete, saxofone, canto coral e técnica vocal para
adultos, musicalização e coral infantil.
Idade: a partir dos 5 anos de idade.
NOVIDADES: Curso de áudio – duração de 4 meses
(agosto a novembro), uma vez por semana e será
totalmente prático para quem quer aprender a
equalizar o som. Entre outras coisas estão a equa-
lização de bandas, microfones direcionais, microfo-
nes de coral, instrumentos e comunicação.
5º semestre de violão: Atenção aos ex-alunos que
completaram o ciclo de dois anos de violão e quei-
ram voltar para aperfeiçoar, estamos criando o 5º
semestre a partir de agosto/2014. Faça sua inscri-
ção e venha aperfeiçoar seus conhecimentos.
Melhor idade: pessoas acima de 60 anos que quei-
ram fazer um curso de música (canto coral, ou ins-
trumento) abriremos um horário à tarde das 15 às
17h. Informações na escola. Os dias serão de acordo
com a formação de turmas.
EDM - NOVAS INSCRIÇÕES
PARÓQUIA VALOR
N.SRA.DE FÁTIMA - V.FÁTIMA R$ 14.020,00
S.VICENTE DE PAULO R$ 8.620,00
N.SRA.DA CONCEIÇÃO - CATEDRAL R$ 6.330,00
N.SRA.DO BONSUCESSO R$ 6.038,85
S.RITA DE CÁSSIA – J.CUMBICA R$ 5.316,30
N.SRA.APARECIDA - COCAIA R$ 5.231,00
S.JUDAS TADEU - TIBAGY R$ 4.923,00
SANTO ALBERTO R$ 4.163,85
STO.ANTONIO - GOPOUVA R$ 4.000,00
S.FRANCISCO ASSIS - NAÇÕES R$ 3.925,00
ST.ANT.MARIACLARET R$ 3.352,00
STO.ANTONIO - PIMENTAS R$ 3.100,00
STO.ANTONIO - V.AUGUSTA R$ 3.069,60
SANTA LUZIA – ALVORADA R$ 2.800,00
S.FRANCISCO - UIRAPURU R$ 2.758,00
N.SRA.FÁTIMA - TRANQUILIDADE R$ 2.709,20
STA.CRUZ –N.S.APARECIDA - P.DUTRA R$ 2.605,00
STA.CRUZ - TABOÃO R$ 2.567,30
SANTA MENA R$ 2.509,00
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS R$ 2.459,75
STA.TEREZINHA - CUMBICA R$ 2.427,70
S.JOÃO BATISTA R$ 2.363,85
S.FRANCISCO - GOPOUVA R$ 2.210,65
SÃO JOSÉ - J.PAULISTA R$ 2.099,50
SANTA LUZIA – MIKAIL R$ 1.928,15
N.SRA.ROSÁRIO - V.ROSALIA R$ 1.800,00
STA RITA DE CÁSSIA - PALMIRA R$ 1.579,00
N.SRA.LOURDES - ITAPEGICA R$ 1.476,24
SÃO ROQUE - CECAP R$ 1.449,00
N.SRA.LORETO R$ 1.441,35
STO.ANTONIO – PARQ. R$ 1.268,00
SÃO PEDRO R$ 1.222,00
CAPELANIA N.SRA.STELLA MARIS R$ 1.179,35
N.SRA.FÁTIMA – ARACILIA R$ 1.153,60
SÃO GERALDO R$ 1.022,45
N.SRA.APARECIDA - J.V.GALVÃO R$ 958,00
S.JUDAS – JD.ALICE R$ 746,20
SANTA ROSA DE LIMA R$ 300,00
TOTAL ARRECADADO R$ 117.122,89
COLETA CF 2014