SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 4
LETRAMENTO EM LÍNGUA INGLESA: ANÁLISE DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA THE
WIZARD OF OZ
Lucas Soares Vieira1
, Caique Fernando da Silva Fistarol2
(1)
Estudante de Letras – Português/Inglês e bolsista do PIBID – Subprojeto Interdisciplinar Linguagens; Fundação
Universidade Regional de Blumenau - FURB; Blumenau, Santa Catarina; burohado@hotmail.com. (2)
Supervisor do
Subprojeto Interdisciplinar de Linguagens do PIBID da Universidade Regional de Blumenau (FURB);
caique.fstarol@yahoo.com.br
RESUMO: Este relato de experiência busca mostrar uma sequência didática aplicada na EBM
Annemarie Techentin no ano final do Ensino Fundamental de Ciclo I, na qual os alunos
construíram conhecimentos em Língua Inglesa através de uma perspectiva de letramentos através
do conto infantil O Mágico de Oz integrando, ao longo da sequência didática, o uso das
tecnologias da comunicação e informação. Através do trabalho processual contextualizado
entende-se que os alunos obtiveram novos conhecimentos aliando o lúdico através da inserção
das mídias na produção da atividade final da sequência, e ao longo da sequência com atividades
que ativaram as quatro competências básicas para aprender e compreender uma Língua
Estrangeira.
Palavra Chave: PIBID FURB; Língua Estrangeira; Letramento.
INTRODUÇÃO
O subprojeto interdisciplinar Linguagens atua na EBM Annemarie Techentin em
Blumenau – Santa Catarina através do PIBID Furb, na disciplina de Língua Inglesa no Ensino
Fundamental. Este relato de experiência tem por objetivo a análise da sequência didática
desenvolvida e aplicada em uma turma de 5º ano do turno vespertino, ao qual se trabalhou
estratégias de leitura, escrita, oralidade e escuta do conto infantil The Wizard of Oz na língua-alvo
da disciplina. O intuito era atingir a compreensão do conto com o idioma e facilitar a internalização
do vocabulário e de pequenas estruturas, para após essa primeira etapa, os próprios alunos
desenvolverem em conjunto um vídeo com o que foi aprendido. Em consonância ao trabalho
desenvolvido com os estudantes e com os resultados obtidos, analisamos de que maneira o
planejamento desta sequência didática também faz o bolsista pibidiano agir em sala de aula de
forma mais consciente e menos ingênua, como descreve Garcia (2007), ao pesquisar as questões
relativas à sua prática com o objetivo de aprimorá-la, bem como, dos professores em formação
inicial ao longo da graduação.
METODOLOGIA
Para criarmos a sequência didática, trabalhamos a partir do diagnóstico de turma, feito por
meio de um questionário em que descobrimos o que os sujeitos pesquisados gostavam de ler, se
acessavam à internet – o que acessavam –, o que gostavam nas aulas de línguas estrangeiras
(Alemão e Inglês) assim como o que não gostavam, entre outras peculiaridades etc. Partimos
também, das DCMs (Diretrizes Curriculares Municipais de Blumenau), que propõem para o 5º
ano, o ensino de vocabulários e pequenas estruturas em Língua Inglesa. Dessa maneira,
buscamos contextualizar o vocabulário através de um conto infantil conhecido pelo público-alvo.
Então, a história adaptada foi The Wizard of Oz. Durante o planejamento e a aplicação, contamos
com o apoio do supervisor de sala para ajudar na avaliação processual e intermediar, caso
houvesse imprevistos. Para iniciar a sequência didática e apresentar a proposta aos alunos,
II Seminário de Pesquisa e Prática Pedagógica – SP3, IFSC – Câmpus Gaspar, 06 e 07 de Novembro de 2014.
diagnosticou-se o conhecimento prévio da turma por meio de
um vídeo musical, ao qual fazia referência direta à história, mas sem citá-la diretamente. Através
de questionamentos e conversa com os alunos, inferiu-se que eles conheciam o conto em língua
materna. Seguidamente, após esse primeiro contato, aplicou-se uma aula expositiva e assistiram
uma versão resumida de The Wizard of Oz em Língua Inglesa, objetivando mediar à compreensão
oral, desenvolvendo assim, conhecimento da história e dos vocábulos relacionados – nome dos
personagens, suas características e suas ações – para, na aula seguinte, sistematizar em classes
gramaticais: substantivos, adjetivos e verbos. Fase a qual, trabalharam-se estratégias de leitura,
quando através do processo de leitura e oralidade, trabalhavam a compreensão de frases
resumidas que contavam a história adaptada. Mediamos as características do gênero textual e a
sistematização do vocabulário através de diálogo entre bolsista, alunos e professor supervisor.
Relacionamos o trabalho desenvolvido em sala com o que Vygotsky aborda acerca da cognição
mediada pela linguagem, ou seja, quando a linguagem começa a representar na cabeça da
criança o conhecimento, o que ele caracteriza como “fala interior”, permitindo assim, a
representação simbólica do conhecimento por meio de sistemas semióticos culturais que incluem:
desenhar, escrever, entre outras ações em que o aluno caracteriza-se como sujeito ativo no
processo de ensino-aprendizagem.
Por isso e pelo trabalho desenvolvido ao longo da sequência didática e avanços notados
ao decorrer das atividades, para a produção final, solicitou-se que representassem em desenho,
as frases trabalhadas anteriormente e gravamos pequenas frases desenvolvidas pelos alunos em
que conseguiam contar e fazer referência ao conto estudado. Esta última parte ocorreu no
Laboratório de Informática. Como produto final, formalizamos os conhecimentos adquiridos ao
longo da sequência didática produzindo um vídeo que contém esses desenhos, suas frases e
suas vozes para mostrar aos alunos a compilação das capacidades desenvolvidas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com o objetivo de proporcionar ensino-aprendizagem significativo, trabalhamos a partir
dos conceitos de letramento, a construção do conhecimento por meio da linguagem, a importância
da ludicidade e sua relação com as crenças e motivações dos professores e alunos, associando
esses conceitos à Língua inglesa. Importante mencionarmos, a leitura de Goswami (2009), que
apresenta de forma sucinta a teoria do desenvolvimento cognitivo através de Vygotsky,
reconhecendo a importância da linguagem, do contexto social e do papel da interação social para
o desenvolvimento cognitivo.
Vygotsky afirmava que conhecimento originava-se em atividades socialmente
significativas e era moldado pela linguagem. O contexto social e a cultura eram
imprescindíveis para explicar o desenvolvimento cognitivo, e a linguagem
desempenhava um papel essencial na organização das 'funções psicológica
superiores' (Vygotsky, 1978, p. 23 apud Goswami, 2009 p. 61).
Tentamos integrar o uso de tecnologias da comunicação e informação (TICs) para o
ensino-aprendizagem dos discentes a partir da discussão das reflexões de Pozo e Aldama (2014)
que refletem acerca das mudanças causadas pelas TICs no contexto da Educação Básica. Os
autores contribuem afirmando ser largamente reconhecido pelos profissionais da educação o
potencial do uso das TICs e ao mesmo tempo não veem esses recursos como inerentemente
positivos. Ou seja, o professor tem de mediar o conhecimento específico com vista para o uso
responsável da mídia para que se efetue realmente o ensino aprendizagem de seus educandos,
não apenas utilizando as TICs como acessório.
A partir dessas questões do uso responsável das TICs, Souza (2009) contribui para a
análise desta sequência didática, uma vez que seu estudo acerca das crenças e motivações nos
ajuda a entender os resultados obtidos em sala de aula. São abordadas no estudo de Souza (op.
II Seminário de Pesquisa e Prática Pedagógica – SP3, IFSC – Câmpus Gaspar, 06 e 07 de Novembro de 2014.
cit.) as crenças de ambos docentes e discentes, crenças
essas, que são influenciadas pelo contexto sociocultural – a experiência do docente como aluno, a
afinidade do discente pela disciplina de LE – em que os mesmos vivem, e podem motivar (ou
desmotivar) o processo de aprendizagem de uma L2:
[...] as expectativas em relação à matéria e as suas percepções sobre o que é fácil
ou difícil na língua, bem como suas preferências por determinado tipo de
estratégia de aprendizagem. Acredita-se que os alunos tendem a gostar mais
daquilo que eles consideram fácil ao estudar a língua, pois esta seleção faz parte
das expectativas de aprendê-la. (Richards e Lockhart, 1994 apud Souza 2009)
Magda Soares (2004, p. 97), expõe que letramento: “é entendido como o
desenvolvimento de comportamentos e habilidades de uso competente da leitura e da escrita em
práticas sociais” Anjos (2013 p. 17) associa os conceitos de letramento ao ensino de língua
inglesa, afirmando que “[...] representam uma das mais belas maneiras de se conhecer e
conhecer o outro e de acessar o mundo, possibilitando a compreensão e a participação nas ações
contemporâneas.“ Como reflete Anjos (2013), quando se considera os conceitos de letramento
não apenas para o ensino de língua materna, mas também para língua estrangeira, potencializa a
aprendizagem, uma vez que o uso de qualquer língua é socialmente situado. Com o fim de
contextualizar o uso das palavras estrangeiras por meio de gêneros textuais, elegemos a história
The Wizard Of Oz infantil que apesar de ser uma história com muitas características norte-
americanas, traz temas universais e uma protagonista da idade dos alunos, proporcionando
envolvimento emocional de e oportuniza trabalhar aspectos culturais da língua inglesa, para que a
criança se identifique com a língua estrangeira.
Dado o exposto, buscamos associar os conceitos de letramento em benefício às crenças
e motivações de nossos alunos, uma vez que alguns dos alunos com o qual trabalhamos, não
gostam da disciplina de Língua Inglesa porque têm dificuldade. Dessa maneira, quando
trabalhamos transversalmente, podemos incluir esses alunos, evitando criar mais aversão à
disciplina. Foram esses os alunos, que se manifestavam no momento em que trabalhávamos
aspectos morais da história ou quando deixávamos expressarem sua opinião acerca da história.
Em relação ao uso do laboratório de informática, Marcuschi (2008, p.87) traz que “o
perigo não mora no instrumento nem na tecnologia, mas no seu uso, que não deve tornar-se o
foco do ensino.” Por sua vez, Pozo e Aldama (2014, p. 12), contribui, trazendo a opinião de
docentes: “[...] a gestão da informação digital, por seu imediatismo, superficialidade e falta de
reflexão, supõe um empobrecimento das formas de pensar e conhecer.” E apresenta um
contraponto ao argumentar, que cabe ao professor mediar o potencial das TICs. Dado o exposto,
percebe-se na aula que fizemos uso do laboratório de informática e pedimos a eles que
escrevessem sobre a história em inglês com o auxilio de um tradutor on-line, procuramos
conscientizar os alunos que o uso dessa ferramenta pode ser mais adequado, se considerarem o
que aprenderam, dessa forma usando a ferramenta de forma mais premeditada. Um exemplo que
ocorreu durante a atividade: o aluno escreveu cérebro como célebro e a tradução apareceu como
celebrate, que significa celebrar em inglês. Teria passado em branco, caso não se lembrasse que
aprendeu que cérebro em inglês é brain.
O subprojeto do Pibid proporcionou aos bolsistas vivenciar a prática e aprender com os
imprevistos e limitações da escola-campo: uma vez que o professor do laboratório de informática,
que está na escola em semanas alternadas e os computadores estão muito defasados. Além
disso, temos disponível apenas uma aula de inglês por semana (45 min.). Porém, o escopo do
subprojeto de linguagens alcança também outras formas linguagens – artes, alemão, educação
física e português – isso possibilita contornar o problema do tempo. Trabalhar de forma lúdica
trouxe resultados positivos, pois mesmo aqueles que não têm afinidade pela disciplina de LE, se
apropriaram da história, sendo que trabalhamo-la praticamente apenas em inglês. Como os
alunos assistiram a uma versão da história em inglês e leram partes dela em inglês nas
atividades, na prova final constatamos que alguns dos alunos não sabiam detalhes da história ou
não sabiam o final, demonstrando que a abordagem da linguagem em uso é difícil de aplicar em
II Seminário de Pesquisa e Prática Pedagógica – SP3, IFSC – Câmpus Gaspar, 06 e 07 de Novembro de 2014.
um 5º ano, pois o nível de compreensão é menor devido a
idade, mas tal abordagem traz vantagens a medida que os vocábulos estão inseridos dentro de
um contexto, tornando mais fácil a internalização, o que foi comprovado no teste final, em que não
apresentaram dificuldades em relação aos vocabulários trabalhados. Além disso, não trabalhamos
com uma metodologia que objetivava que decorassem os vocabulários, e sim, aprendessem
dentro de contextos e atribuindo significados para proporcionar uma aprendizagem mais
significativa.
CONCLUSÕES
Sendo um dos objetivos do PIBID contribuir para relacionar em sala de aula, a teoria
com a prática, percebe-se que isso aconteceu durante a sequência didática de duas maneiras: de
forma consciente durante as aulas e anteriormente nos planejamentos e a partir das experiências
em sala onde se busca posteriormente – como na tessitura deste artigo – nas leituras acerca da
prática, uma teoria que reflita as vivências e dessa forma aprendendo, melhorando a prática
docente. Considerando o que traz Souza (2009) para nosso estudo; refletir sobre a prática
docente, não significa que mudamos nossas crenças e consequentemente, não mudamos nossa
abordagem. Convém citarmos a autora (2009, p 06): “[...] sair do nível da intuição e da crença e
explicar com explicitude e articulação porque ensina como ensina e obtém os resultados que
obtém.” Concluindo, podemos começar a perceber de que forma as teorias convergem no
objetivo em comum da prática docente, e começar a entender de que maneira podemos atingir os
objetivos de ensino-aprendizagem de L2 com alunos do ensino fundamental.
REFERÊNCIAS
ANJOS, F. A. Letramento em língua estrangeira. [Editorial]. Presença pedagógica. v. 19, jun, 2013.
BLUMENAU (SC). Prefeitura. Secretaria Municipal de Educação. Ensino Fundamental. Diretrizes
curriculares municipais para educação básica. v. 2. Blumenau, 2012, 429 p.
GARCIA, V. C. G. Fundamentação teórica para as perguntas primárias: O que é Matemática? Porque
Ensinar? Como se ensina e como se aprende? Apostila, 2007.
GOSWAMI, U. Teorias do desenvolvimento cognitivo. [Editorial]. Pátio. n. 49, p. 60-63, fev/abr, 2009.
SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 2ª Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. p. 86.
SOARES, M. Alfabetização e letramento: caminhos e descaminhos. Revista Pátio, n. 29, fevereiro de
2004.
POZO, J. I. ALDAMA, C. A Mudança nas formas de ensinar e aprender na era digital. [Editorial]. Pátio
Ensino Médio. n. 19, p. 10-13, dez/fev, 2014.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. O hipertexto como um novo espaço de escrita em sala de aula. In:
AZEREDO, José Carlos (org.) Língua portuguesa em debate: conhecimento e ensino. Rio de Janeiro:
Editora Vozes, 2000, p. 87-101.
II Seminário de Pesquisa e Prática Pedagógica – SP3, IFSC – Câmpus Gaspar, 06 e 07 de Novembro de 2014.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Relato de experiência hanna e caique
Relato de experiência  hanna e caiqueRelato de experiência  hanna e caique
Relato de experiência hanna e caiquepibid ING
 
Por que defendemos um ensino sistematico da escrita
Por que defendemos um ensino sistematico da escritaPor que defendemos um ensino sistematico da escrita
Por que defendemos um ensino sistematico da escritaDenise Oliveira
 
PRODUÇÃO DE SÍNTESES, RESUMOS E RESENHAS NO CONTEXTO ESCOLAR E ACADÊMICO
PRODUÇÃO DE SÍNTESES, RESUMOS E RESENHAS  NO CONTEXTO ESCOLAR E ACADÊMICOPRODUÇÃO DE SÍNTESES, RESUMOS E RESENHAS  NO CONTEXTO ESCOLAR E ACADÊMICO
PRODUÇÃO DE SÍNTESES, RESUMOS E RESENHAS NO CONTEXTO ESCOLAR E ACADÊMICOgepoteriko
 
Pnaic unidade 5 sintese dos cadernos
Pnaic unidade 5 sintese dos cadernosPnaic unidade 5 sintese dos cadernos
Pnaic unidade 5 sintese dos cadernostlfleite
 
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradições
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e ContradiçõesSeminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradições
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradiçõeslagunaedu
 
Projeto de pesquia em língua Portuguesa
Projeto de pesquia em língua PortuguesaProjeto de pesquia em língua Portuguesa
Projeto de pesquia em língua PortuguesaJose Arnaldo Silva
 
Comunicação e interação no aprendizado de línguas estrangeiras: para se compr...
Comunicação e interação no aprendizado de línguas estrangeiras: para se compr...Comunicação e interação no aprendizado de línguas estrangeiras: para se compr...
Comunicação e interação no aprendizado de línguas estrangeiras: para se compr...Monize Muniz
 
O ensino aprendizagem de língua inglesa no curso de graduação de letras da un...
O ensino aprendizagem de língua inglesa no curso de graduação de letras da un...O ensino aprendizagem de língua inglesa no curso de graduação de letras da un...
O ensino aprendizagem de língua inglesa no curso de graduação de letras da un...Hellen Dias
 
PNAIC Ano 02 unidde 07
PNAIC Ano 02 unidde 07PNAIC Ano 02 unidde 07
PNAIC Ano 02 unidde 07ElieneDias
 
Construção de Historias por Alunos Surdos
Construção de Historias por Alunos SurdosConstrução de Historias por Alunos Surdos
Construção de Historias por Alunos Surdosasustecnologia
 
Metodologia do Ensino de Lingua Inglesa Vanessa e Gustavo
Metodologia do Ensino de Lingua Inglesa Vanessa e GustavoMetodologia do Ensino de Lingua Inglesa Vanessa e Gustavo
Metodologia do Ensino de Lingua Inglesa Vanessa e GustavoVanessa Miranda
 
As Múltiplas Linguagens no Cotidiano dos Alunos
As Múltiplas Linguagens no Cotidiano dos AlunosAs Múltiplas Linguagens no Cotidiano dos Alunos
As Múltiplas Linguagens no Cotidiano dos AlunosEducação do Campo
 
Habilidades comunicativas da Língua Inglesa
Habilidades comunicativas da Língua Inglesa  Habilidades comunicativas da Língua Inglesa
Habilidades comunicativas da Língua Inglesa helanysousa
 
Ensino de língua Portuguesa em Libras
Ensino de língua Portuguesa em LibrasEnsino de língua Portuguesa em Libras
Ensino de língua Portuguesa em LibrasHudson Augusto
 
O ensino na língua portuguesa
O ensino na língua portuguesaO ensino na língua portuguesa
O ensino na língua portuguesalagunaedu
 
Metodologia de Ensino de Língua Inglesa
Metodologia de Ensino de Língua Inglesa Metodologia de Ensino de Língua Inglesa
Metodologia de Ensino de Língua Inglesa Leticia Costa
 

Was ist angesagt? (20)

12ª mssfi stands
12ª mssfi stands12ª mssfi stands
12ª mssfi stands
 
Sequência didática adair eliana
Sequência didática adair elianaSequência didática adair eliana
Sequência didática adair eliana
 
Relato de experiência hanna e caique
Relato de experiência  hanna e caiqueRelato de experiência  hanna e caique
Relato de experiência hanna e caique
 
Por que defendemos um ensino sistematico da escrita
Por que defendemos um ensino sistematico da escritaPor que defendemos um ensino sistematico da escrita
Por que defendemos um ensino sistematico da escrita
 
PRODUÇÃO DE SÍNTESES, RESUMOS E RESENHAS NO CONTEXTO ESCOLAR E ACADÊMICO
PRODUÇÃO DE SÍNTESES, RESUMOS E RESENHAS  NO CONTEXTO ESCOLAR E ACADÊMICOPRODUÇÃO DE SÍNTESES, RESUMOS E RESENHAS  NO CONTEXTO ESCOLAR E ACADÊMICO
PRODUÇÃO DE SÍNTESES, RESUMOS E RESENHAS NO CONTEXTO ESCOLAR E ACADÊMICO
 
Memorial acadêmico
Memorial acadêmicoMemorial acadêmico
Memorial acadêmico
 
Memorial (1)
Memorial (1)Memorial (1)
Memorial (1)
 
Pnaic unidade 5 sintese dos cadernos
Pnaic unidade 5 sintese dos cadernosPnaic unidade 5 sintese dos cadernos
Pnaic unidade 5 sintese dos cadernos
 
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradições
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e ContradiçõesSeminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradições
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradições
 
Projeto de pesquia em língua Portuguesa
Projeto de pesquia em língua PortuguesaProjeto de pesquia em língua Portuguesa
Projeto de pesquia em língua Portuguesa
 
Comunicação e interação no aprendizado de línguas estrangeiras: para se compr...
Comunicação e interação no aprendizado de línguas estrangeiras: para se compr...Comunicação e interação no aprendizado de línguas estrangeiras: para se compr...
Comunicação e interação no aprendizado de línguas estrangeiras: para se compr...
 
O ensino aprendizagem de língua inglesa no curso de graduação de letras da un...
O ensino aprendizagem de língua inglesa no curso de graduação de letras da un...O ensino aprendizagem de língua inglesa no curso de graduação de letras da un...
O ensino aprendizagem de língua inglesa no curso de graduação de letras da un...
 
PNAIC Ano 02 unidde 07
PNAIC Ano 02 unidde 07PNAIC Ano 02 unidde 07
PNAIC Ano 02 unidde 07
 
Construção de Historias por Alunos Surdos
Construção de Historias por Alunos SurdosConstrução de Historias por Alunos Surdos
Construção de Historias por Alunos Surdos
 
Metodologia do Ensino de Lingua Inglesa Vanessa e Gustavo
Metodologia do Ensino de Lingua Inglesa Vanessa e GustavoMetodologia do Ensino de Lingua Inglesa Vanessa e Gustavo
Metodologia do Ensino de Lingua Inglesa Vanessa e Gustavo
 
As Múltiplas Linguagens no Cotidiano dos Alunos
As Múltiplas Linguagens no Cotidiano dos AlunosAs Múltiplas Linguagens no Cotidiano dos Alunos
As Múltiplas Linguagens no Cotidiano dos Alunos
 
Habilidades comunicativas da Língua Inglesa
Habilidades comunicativas da Língua Inglesa  Habilidades comunicativas da Língua Inglesa
Habilidades comunicativas da Língua Inglesa
 
Ensino de língua Portuguesa em Libras
Ensino de língua Portuguesa em LibrasEnsino de língua Portuguesa em Libras
Ensino de língua Portuguesa em Libras
 
O ensino na língua portuguesa
O ensino na língua portuguesaO ensino na língua portuguesa
O ensino na língua portuguesa
 
Metodologia de Ensino de Língua Inglesa
Metodologia de Ensino de Língua Inglesa Metodologia de Ensino de Língua Inglesa
Metodologia de Ensino de Língua Inglesa
 

Ähnlich wie Análise da sequência didática The Wizard of Oz

O Brincar em Proposta de Ensino-Aprendizagem de Língua Inglesa por Meio de At...
O Brincar em Proposta de Ensino-Aprendizagem de Língua Inglesa por Meio de At...O Brincar em Proposta de Ensino-Aprendizagem de Língua Inglesa por Meio de At...
O Brincar em Proposta de Ensino-Aprendizagem de Língua Inglesa por Meio de At...Angelica Lauretti
 
O BLOG COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO ENSINO DE GRAMÁTICA DA LÍNGUA INGLESA: P...
O BLOG COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO ENSINO DE GRAMÁTICA DA LÍNGUA INGLESA: P...O BLOG COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO ENSINO DE GRAMÁTICA DA LÍNGUA INGLESA: P...
O BLOG COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO ENSINO DE GRAMÁTICA DA LÍNGUA INGLESA: P...Joyce Fettermann
 
Teoria e prática da alfabetização
Teoria e prática da alfabetizaçãoTeoria e prática da alfabetização
Teoria e prática da alfabetizaçãoNoemia Meneguelly
 
SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO 1º 2º 3º ano
SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO 1º 2º 3º anoSEQUÊNCIA DIDÁTICA DO 1º 2º 3º ano
SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO 1º 2º 3º anoIolanda Sá
 
Lunara experiu00 e-ancia_docente_nos_anos_iniciais-_revisado.do c
Lunara experiu00 e-ancia_docente_nos_anos_iniciais-_revisado.do  cLunara experiu00 e-ancia_docente_nos_anos_iniciais-_revisado.do  c
Lunara experiu00 e-ancia_docente_nos_anos_iniciais-_revisado.do cAlessandra Jaeger
 
Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?
Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?
Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?Grupo Educação, Mídias e Comunidade Surda
 
O registro da rotina do dia 2
O registro da rotina do dia 2O registro da rotina do dia 2
O registro da rotina do dia 2xereque2009
 
O desenvolvimento de estratégias de leitura em língua inglesa com foco no ENEM
O desenvolvimento de estratégias de leitura em língua inglesa com foco no ENEMO desenvolvimento de estratégias de leitura em língua inglesa com foco no ENEM
O desenvolvimento de estratégias de leitura em língua inglesa com foco no ENEMjoão francisco da silva neto
 
Projeto "Mucho Gusto" - Iniciação à Língua Espanhola
Projeto "Mucho Gusto" - Iniciação à Língua EspanholaProjeto "Mucho Gusto" - Iniciação à Língua Espanhola
Projeto "Mucho Gusto" - Iniciação à Língua EspanholaEC306norte
 
Jogos pedagógicos valiosos materiais didáticos para a construção da consciênc...
Jogos pedagógicos valiosos materiais didáticos para a construção da consciênc...Jogos pedagógicos valiosos materiais didáticos para a construção da consciênc...
Jogos pedagógicos valiosos materiais didáticos para a construção da consciênc...Lukass da Silva
 
Projeto ProduçãO De Textos
Projeto ProduçãO De TextosProjeto ProduçãO De Textos
Projeto ProduçãO De Textosguest67b92
 
Da Línguitica Aplicada ao Ensino de Línguas
Da Línguitica Aplicada ao Ensino de LínguasDa Línguitica Aplicada ao Ensino de Línguas
Da Línguitica Aplicada ao Ensino de LínguasWalber Abreu
 
APRESENTAÇÃO FINAL DO CURSO PRÓLETRAMENTO
APRESENTAÇÃO FINAL DO CURSO PRÓLETRAMENTOAPRESENTAÇÃO FINAL DO CURSO PRÓLETRAMENTO
APRESENTAÇÃO FINAL DO CURSO PRÓLETRAMENTORozeli Lima Cabral
 
Livro aprender mais_portugues_anos_finais
Livro aprender mais_portugues_anos_finaisLivro aprender mais_portugues_anos_finais
Livro aprender mais_portugues_anos_finaiselannialins
 
Documento
DocumentoDocumento
Documentodricaaa
 

Ähnlich wie Análise da sequência didática The Wizard of Oz (20)

O Brincar em Proposta de Ensino-Aprendizagem de Língua Inglesa por Meio de At...
O Brincar em Proposta de Ensino-Aprendizagem de Língua Inglesa por Meio de At...O Brincar em Proposta de Ensino-Aprendizagem de Língua Inglesa por Meio de At...
O Brincar em Proposta de Ensino-Aprendizagem de Língua Inglesa por Meio de At...
 
O BLOG COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO ENSINO DE GRAMÁTICA DA LÍNGUA INGLESA: P...
O BLOG COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO ENSINO DE GRAMÁTICA DA LÍNGUA INGLESA: P...O BLOG COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO ENSINO DE GRAMÁTICA DA LÍNGUA INGLESA: P...
O BLOG COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO ENSINO DE GRAMÁTICA DA LÍNGUA INGLESA: P...
 
Teoria e prática da alfabetização
Teoria e prática da alfabetizaçãoTeoria e prática da alfabetização
Teoria e prática da alfabetização
 
Da fala a_escrita
Da fala a_escritaDa fala a_escrita
Da fala a_escrita
 
Da fala a_escrita
Da fala a_escritaDa fala a_escrita
Da fala a_escrita
 
SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO 1º 2º 3º ano
SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO 1º 2º 3º anoSEQUÊNCIA DIDÁTICA DO 1º 2º 3º ano
SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO 1º 2º 3º ano
 
Lunara experiu00 e-ancia_docente_nos_anos_iniciais-_revisado.do c
Lunara experiu00 e-ancia_docente_nos_anos_iniciais-_revisado.do  cLunara experiu00 e-ancia_docente_nos_anos_iniciais-_revisado.do  c
Lunara experiu00 e-ancia_docente_nos_anos_iniciais-_revisado.do c
 
Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?
Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?
Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?
 
O registro da rotina do dia 2
O registro da rotina do dia 2O registro da rotina do dia 2
O registro da rotina do dia 2
 
O desenvolvimento de estratégias de leitura em língua inglesa com foco no ENEM
O desenvolvimento de estratégias de leitura em língua inglesa com foco no ENEMO desenvolvimento de estratégias de leitura em língua inglesa com foco no ENEM
O desenvolvimento de estratégias de leitura em língua inglesa com foco no ENEM
 
Projeto "Mucho Gusto" - Iniciação à Língua Espanhola
Projeto "Mucho Gusto" - Iniciação à Língua EspanholaProjeto "Mucho Gusto" - Iniciação à Língua Espanhola
Projeto "Mucho Gusto" - Iniciação à Língua Espanhola
 
Jogos pedagógicos valiosos materiais didáticos para a construção da consciênc...
Jogos pedagógicos valiosos materiais didáticos para a construção da consciênc...Jogos pedagógicos valiosos materiais didáticos para a construção da consciênc...
Jogos pedagógicos valiosos materiais didáticos para a construção da consciênc...
 
Projeto ProduçãO De Textos
Projeto ProduçãO De TextosProjeto ProduçãO De Textos
Projeto ProduçãO De Textos
 
Da Línguitica Aplicada ao Ensino de Línguas
Da Línguitica Aplicada ao Ensino de LínguasDa Línguitica Aplicada ao Ensino de Línguas
Da Línguitica Aplicada ao Ensino de Línguas
 
APRESENTAÇÃO FINAL DO CURSO PRÓLETRAMENTO
APRESENTAÇÃO FINAL DO CURSO PRÓLETRAMENTOAPRESENTAÇÃO FINAL DO CURSO PRÓLETRAMENTO
APRESENTAÇÃO FINAL DO CURSO PRÓLETRAMENTO
 
Livro aprender mais_portugues_anos_finais
Livro aprender mais_portugues_anos_finaisLivro aprender mais_portugues_anos_finais
Livro aprender mais_portugues_anos_finais
 
Projeto PIBID
Projeto PIBIDProjeto PIBID
Projeto PIBID
 
Tecnologias
TecnologiasTecnologias
Tecnologias
 
Projeto de linguagem
Projeto de linguagemProjeto de linguagem
Projeto de linguagem
 
Documento
DocumentoDocumento
Documento
 

Mehr von pibid ING

Plano de atividades 3.2015
Plano de atividades   3.2015Plano de atividades   3.2015
Plano de atividades 3.2015pibid ING
 
Sequência didática o mágico de oz
Sequência didática   o mágico de ozSequência didática   o mágico de oz
Sequência didática o mágico de ozpibid ING
 
Sequência didática hansel and gretel
Sequência didática   hansel and gretelSequência didática   hansel and gretel
Sequência didática hansel and gretelpibid ING
 
Sequência didática goldilocks and the three bears
Sequência didática   goldilocks and the three bearsSequência didática   goldilocks and the three bears
Sequência didática goldilocks and the three bearspibid ING
 
Plano de atividades 1.2015
Plano de atividades   1.2015Plano de atividades   1.2015
Plano de atividades 1.2015pibid ING
 
Planejamento escolar e sequências didáticas
Planejamento escolar e sequências didáticasPlanejamento escolar e sequências didáticas
Planejamento escolar e sequências didáticaspibid ING
 

Mehr von pibid ING (7)

Plano de atividades 3.2015
Plano de atividades   3.2015Plano de atividades   3.2015
Plano de atividades 3.2015
 
Sequência didática o mágico de oz
Sequência didática   o mágico de ozSequência didática   o mágico de oz
Sequência didática o mágico de oz
 
Sequência didática hansel and gretel
Sequência didática   hansel and gretelSequência didática   hansel and gretel
Sequência didática hansel and gretel
 
Sequência didática goldilocks and the three bears
Sequência didática   goldilocks and the three bearsSequência didática   goldilocks and the three bears
Sequência didática goldilocks and the three bears
 
Plano de atividades 1.2015
Plano de atividades   1.2015Plano de atividades   1.2015
Plano de atividades 1.2015
 
Pôster
PôsterPôster
Pôster
 
Planejamento escolar e sequências didáticas
Planejamento escolar e sequências didáticasPlanejamento escolar e sequências didáticas
Planejamento escolar e sequências didáticas
 

Kürzlich hochgeladen

Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 

Análise da sequência didática The Wizard of Oz

  • 1. LETRAMENTO EM LÍNGUA INGLESA: ANÁLISE DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA THE WIZARD OF OZ Lucas Soares Vieira1 , Caique Fernando da Silva Fistarol2 (1) Estudante de Letras – Português/Inglês e bolsista do PIBID – Subprojeto Interdisciplinar Linguagens; Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB; Blumenau, Santa Catarina; burohado@hotmail.com. (2) Supervisor do Subprojeto Interdisciplinar de Linguagens do PIBID da Universidade Regional de Blumenau (FURB); caique.fstarol@yahoo.com.br RESUMO: Este relato de experiência busca mostrar uma sequência didática aplicada na EBM Annemarie Techentin no ano final do Ensino Fundamental de Ciclo I, na qual os alunos construíram conhecimentos em Língua Inglesa através de uma perspectiva de letramentos através do conto infantil O Mágico de Oz integrando, ao longo da sequência didática, o uso das tecnologias da comunicação e informação. Através do trabalho processual contextualizado entende-se que os alunos obtiveram novos conhecimentos aliando o lúdico através da inserção das mídias na produção da atividade final da sequência, e ao longo da sequência com atividades que ativaram as quatro competências básicas para aprender e compreender uma Língua Estrangeira. Palavra Chave: PIBID FURB; Língua Estrangeira; Letramento. INTRODUÇÃO O subprojeto interdisciplinar Linguagens atua na EBM Annemarie Techentin em Blumenau – Santa Catarina através do PIBID Furb, na disciplina de Língua Inglesa no Ensino Fundamental. Este relato de experiência tem por objetivo a análise da sequência didática desenvolvida e aplicada em uma turma de 5º ano do turno vespertino, ao qual se trabalhou estratégias de leitura, escrita, oralidade e escuta do conto infantil The Wizard of Oz na língua-alvo da disciplina. O intuito era atingir a compreensão do conto com o idioma e facilitar a internalização do vocabulário e de pequenas estruturas, para após essa primeira etapa, os próprios alunos desenvolverem em conjunto um vídeo com o que foi aprendido. Em consonância ao trabalho desenvolvido com os estudantes e com os resultados obtidos, analisamos de que maneira o planejamento desta sequência didática também faz o bolsista pibidiano agir em sala de aula de forma mais consciente e menos ingênua, como descreve Garcia (2007), ao pesquisar as questões relativas à sua prática com o objetivo de aprimorá-la, bem como, dos professores em formação inicial ao longo da graduação. METODOLOGIA Para criarmos a sequência didática, trabalhamos a partir do diagnóstico de turma, feito por meio de um questionário em que descobrimos o que os sujeitos pesquisados gostavam de ler, se acessavam à internet – o que acessavam –, o que gostavam nas aulas de línguas estrangeiras (Alemão e Inglês) assim como o que não gostavam, entre outras peculiaridades etc. Partimos também, das DCMs (Diretrizes Curriculares Municipais de Blumenau), que propõem para o 5º ano, o ensino de vocabulários e pequenas estruturas em Língua Inglesa. Dessa maneira, buscamos contextualizar o vocabulário através de um conto infantil conhecido pelo público-alvo. Então, a história adaptada foi The Wizard of Oz. Durante o planejamento e a aplicação, contamos com o apoio do supervisor de sala para ajudar na avaliação processual e intermediar, caso houvesse imprevistos. Para iniciar a sequência didática e apresentar a proposta aos alunos, II Seminário de Pesquisa e Prática Pedagógica – SP3, IFSC – Câmpus Gaspar, 06 e 07 de Novembro de 2014.
  • 2. diagnosticou-se o conhecimento prévio da turma por meio de um vídeo musical, ao qual fazia referência direta à história, mas sem citá-la diretamente. Através de questionamentos e conversa com os alunos, inferiu-se que eles conheciam o conto em língua materna. Seguidamente, após esse primeiro contato, aplicou-se uma aula expositiva e assistiram uma versão resumida de The Wizard of Oz em Língua Inglesa, objetivando mediar à compreensão oral, desenvolvendo assim, conhecimento da história e dos vocábulos relacionados – nome dos personagens, suas características e suas ações – para, na aula seguinte, sistematizar em classes gramaticais: substantivos, adjetivos e verbos. Fase a qual, trabalharam-se estratégias de leitura, quando através do processo de leitura e oralidade, trabalhavam a compreensão de frases resumidas que contavam a história adaptada. Mediamos as características do gênero textual e a sistematização do vocabulário através de diálogo entre bolsista, alunos e professor supervisor. Relacionamos o trabalho desenvolvido em sala com o que Vygotsky aborda acerca da cognição mediada pela linguagem, ou seja, quando a linguagem começa a representar na cabeça da criança o conhecimento, o que ele caracteriza como “fala interior”, permitindo assim, a representação simbólica do conhecimento por meio de sistemas semióticos culturais que incluem: desenhar, escrever, entre outras ações em que o aluno caracteriza-se como sujeito ativo no processo de ensino-aprendizagem. Por isso e pelo trabalho desenvolvido ao longo da sequência didática e avanços notados ao decorrer das atividades, para a produção final, solicitou-se que representassem em desenho, as frases trabalhadas anteriormente e gravamos pequenas frases desenvolvidas pelos alunos em que conseguiam contar e fazer referência ao conto estudado. Esta última parte ocorreu no Laboratório de Informática. Como produto final, formalizamos os conhecimentos adquiridos ao longo da sequência didática produzindo um vídeo que contém esses desenhos, suas frases e suas vozes para mostrar aos alunos a compilação das capacidades desenvolvidas. RESULTADOS E DISCUSSÃO Com o objetivo de proporcionar ensino-aprendizagem significativo, trabalhamos a partir dos conceitos de letramento, a construção do conhecimento por meio da linguagem, a importância da ludicidade e sua relação com as crenças e motivações dos professores e alunos, associando esses conceitos à Língua inglesa. Importante mencionarmos, a leitura de Goswami (2009), que apresenta de forma sucinta a teoria do desenvolvimento cognitivo através de Vygotsky, reconhecendo a importância da linguagem, do contexto social e do papel da interação social para o desenvolvimento cognitivo. Vygotsky afirmava que conhecimento originava-se em atividades socialmente significativas e era moldado pela linguagem. O contexto social e a cultura eram imprescindíveis para explicar o desenvolvimento cognitivo, e a linguagem desempenhava um papel essencial na organização das 'funções psicológica superiores' (Vygotsky, 1978, p. 23 apud Goswami, 2009 p. 61). Tentamos integrar o uso de tecnologias da comunicação e informação (TICs) para o ensino-aprendizagem dos discentes a partir da discussão das reflexões de Pozo e Aldama (2014) que refletem acerca das mudanças causadas pelas TICs no contexto da Educação Básica. Os autores contribuem afirmando ser largamente reconhecido pelos profissionais da educação o potencial do uso das TICs e ao mesmo tempo não veem esses recursos como inerentemente positivos. Ou seja, o professor tem de mediar o conhecimento específico com vista para o uso responsável da mídia para que se efetue realmente o ensino aprendizagem de seus educandos, não apenas utilizando as TICs como acessório. A partir dessas questões do uso responsável das TICs, Souza (2009) contribui para a análise desta sequência didática, uma vez que seu estudo acerca das crenças e motivações nos ajuda a entender os resultados obtidos em sala de aula. São abordadas no estudo de Souza (op. II Seminário de Pesquisa e Prática Pedagógica – SP3, IFSC – Câmpus Gaspar, 06 e 07 de Novembro de 2014.
  • 3. cit.) as crenças de ambos docentes e discentes, crenças essas, que são influenciadas pelo contexto sociocultural – a experiência do docente como aluno, a afinidade do discente pela disciplina de LE – em que os mesmos vivem, e podem motivar (ou desmotivar) o processo de aprendizagem de uma L2: [...] as expectativas em relação à matéria e as suas percepções sobre o que é fácil ou difícil na língua, bem como suas preferências por determinado tipo de estratégia de aprendizagem. Acredita-se que os alunos tendem a gostar mais daquilo que eles consideram fácil ao estudar a língua, pois esta seleção faz parte das expectativas de aprendê-la. (Richards e Lockhart, 1994 apud Souza 2009) Magda Soares (2004, p. 97), expõe que letramento: “é entendido como o desenvolvimento de comportamentos e habilidades de uso competente da leitura e da escrita em práticas sociais” Anjos (2013 p. 17) associa os conceitos de letramento ao ensino de língua inglesa, afirmando que “[...] representam uma das mais belas maneiras de se conhecer e conhecer o outro e de acessar o mundo, possibilitando a compreensão e a participação nas ações contemporâneas.“ Como reflete Anjos (2013), quando se considera os conceitos de letramento não apenas para o ensino de língua materna, mas também para língua estrangeira, potencializa a aprendizagem, uma vez que o uso de qualquer língua é socialmente situado. Com o fim de contextualizar o uso das palavras estrangeiras por meio de gêneros textuais, elegemos a história The Wizard Of Oz infantil que apesar de ser uma história com muitas características norte- americanas, traz temas universais e uma protagonista da idade dos alunos, proporcionando envolvimento emocional de e oportuniza trabalhar aspectos culturais da língua inglesa, para que a criança se identifique com a língua estrangeira. Dado o exposto, buscamos associar os conceitos de letramento em benefício às crenças e motivações de nossos alunos, uma vez que alguns dos alunos com o qual trabalhamos, não gostam da disciplina de Língua Inglesa porque têm dificuldade. Dessa maneira, quando trabalhamos transversalmente, podemos incluir esses alunos, evitando criar mais aversão à disciplina. Foram esses os alunos, que se manifestavam no momento em que trabalhávamos aspectos morais da história ou quando deixávamos expressarem sua opinião acerca da história. Em relação ao uso do laboratório de informática, Marcuschi (2008, p.87) traz que “o perigo não mora no instrumento nem na tecnologia, mas no seu uso, que não deve tornar-se o foco do ensino.” Por sua vez, Pozo e Aldama (2014, p. 12), contribui, trazendo a opinião de docentes: “[...] a gestão da informação digital, por seu imediatismo, superficialidade e falta de reflexão, supõe um empobrecimento das formas de pensar e conhecer.” E apresenta um contraponto ao argumentar, que cabe ao professor mediar o potencial das TICs. Dado o exposto, percebe-se na aula que fizemos uso do laboratório de informática e pedimos a eles que escrevessem sobre a história em inglês com o auxilio de um tradutor on-line, procuramos conscientizar os alunos que o uso dessa ferramenta pode ser mais adequado, se considerarem o que aprenderam, dessa forma usando a ferramenta de forma mais premeditada. Um exemplo que ocorreu durante a atividade: o aluno escreveu cérebro como célebro e a tradução apareceu como celebrate, que significa celebrar em inglês. Teria passado em branco, caso não se lembrasse que aprendeu que cérebro em inglês é brain. O subprojeto do Pibid proporcionou aos bolsistas vivenciar a prática e aprender com os imprevistos e limitações da escola-campo: uma vez que o professor do laboratório de informática, que está na escola em semanas alternadas e os computadores estão muito defasados. Além disso, temos disponível apenas uma aula de inglês por semana (45 min.). Porém, o escopo do subprojeto de linguagens alcança também outras formas linguagens – artes, alemão, educação física e português – isso possibilita contornar o problema do tempo. Trabalhar de forma lúdica trouxe resultados positivos, pois mesmo aqueles que não têm afinidade pela disciplina de LE, se apropriaram da história, sendo que trabalhamo-la praticamente apenas em inglês. Como os alunos assistiram a uma versão da história em inglês e leram partes dela em inglês nas atividades, na prova final constatamos que alguns dos alunos não sabiam detalhes da história ou não sabiam o final, demonstrando que a abordagem da linguagem em uso é difícil de aplicar em II Seminário de Pesquisa e Prática Pedagógica – SP3, IFSC – Câmpus Gaspar, 06 e 07 de Novembro de 2014.
  • 4. um 5º ano, pois o nível de compreensão é menor devido a idade, mas tal abordagem traz vantagens a medida que os vocábulos estão inseridos dentro de um contexto, tornando mais fácil a internalização, o que foi comprovado no teste final, em que não apresentaram dificuldades em relação aos vocabulários trabalhados. Além disso, não trabalhamos com uma metodologia que objetivava que decorassem os vocabulários, e sim, aprendessem dentro de contextos e atribuindo significados para proporcionar uma aprendizagem mais significativa. CONCLUSÕES Sendo um dos objetivos do PIBID contribuir para relacionar em sala de aula, a teoria com a prática, percebe-se que isso aconteceu durante a sequência didática de duas maneiras: de forma consciente durante as aulas e anteriormente nos planejamentos e a partir das experiências em sala onde se busca posteriormente – como na tessitura deste artigo – nas leituras acerca da prática, uma teoria que reflita as vivências e dessa forma aprendendo, melhorando a prática docente. Considerando o que traz Souza (2009) para nosso estudo; refletir sobre a prática docente, não significa que mudamos nossas crenças e consequentemente, não mudamos nossa abordagem. Convém citarmos a autora (2009, p 06): “[...] sair do nível da intuição e da crença e explicar com explicitude e articulação porque ensina como ensina e obtém os resultados que obtém.” Concluindo, podemos começar a perceber de que forma as teorias convergem no objetivo em comum da prática docente, e começar a entender de que maneira podemos atingir os objetivos de ensino-aprendizagem de L2 com alunos do ensino fundamental. REFERÊNCIAS ANJOS, F. A. Letramento em língua estrangeira. [Editorial]. Presença pedagógica. v. 19, jun, 2013. BLUMENAU (SC). Prefeitura. Secretaria Municipal de Educação. Ensino Fundamental. Diretrizes curriculares municipais para educação básica. v. 2. Blumenau, 2012, 429 p. GARCIA, V. C. G. Fundamentação teórica para as perguntas primárias: O que é Matemática? Porque Ensinar? Como se ensina e como se aprende? Apostila, 2007. GOSWAMI, U. Teorias do desenvolvimento cognitivo. [Editorial]. Pátio. n. 49, p. 60-63, fev/abr, 2009. SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 2ª Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. p. 86. SOARES, M. Alfabetização e letramento: caminhos e descaminhos. Revista Pátio, n. 29, fevereiro de 2004. POZO, J. I. ALDAMA, C. A Mudança nas formas de ensinar e aprender na era digital. [Editorial]. Pátio Ensino Médio. n. 19, p. 10-13, dez/fev, 2014. MARCUSCHI, Luiz Antônio. O hipertexto como um novo espaço de escrita em sala de aula. In: AZEREDO, José Carlos (org.) Língua portuguesa em debate: conhecimento e ensino. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000, p. 87-101. II Seminário de Pesquisa e Prática Pedagógica – SP3, IFSC – Câmpus Gaspar, 06 e 07 de Novembro de 2014.