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As coisas mudam
Osler Desouzart
osler@odconsulting.com.br
Estimados Amigos,
Tomo a liberdade de me apresentar a vocês e para tal incluo uma pequena biografia, mas
fundamentalmente fui durante toda a minha vida profissional um vendedor de carnes.
Como sou preguiçoso, para me facilitar a vida desenvolvi uns quantos produtos, lancei
outros e abri vários mercados internacionais. Os departamentos que comandei venderam
algo como uns 450 produtos distintos, no valor de US$ 4,5 a 5 bilhões a uns 120 países.
Listo a vocês os princípios que orientam minha empresa ODConsulting. Eles são frutos da
experiência prática de enfrentar touros e matar jacarés por 30 anos.
Espero que lhes sejam úteis no desafio que têm diante de vocês – adaptarem-se às
mudanças constantes de um mercado global.
Grato ao amigo e Professor Paulo Lourenço por esta oportunidade
Osler Desouzart
é atualmente membro da Diretoria Consultiva do World Agriculture Forum
(http://www.worldagforum.org) e em 2004 estabeleceu sua própria companhia de consultoria,
ODConsulting Planejamento + Estratégia, com atuação e clientes em 22 países na Europa,
Ásia e nas três Américas.
Osler passou a maior parte de sua vida profissional no marketing internacional de carnes,
tendo trabalhado para algumas das maiores indústrias brasileiras de avicultura e
suinocultura (Sadia & Perdigão), ocupando a diretoria de comércio exterior.
Participou da construção e desenvolvimento das exportações brasileiras de carne desde
suas etapas iniciais e ocupou cargos em várias associações profissionais, entre as quais a
ABEF e ABIPECS.
Osler é convidado a apresentar sua opinião sobre comércio internacional e competitividade
no negócio agro-alimentício, dando palestras em diferentes países e participando de
congressos profissionais nacionais e internacionais como principal conferencista. Osler já
viveu e trabalhou na Espanha, França e Suíça, sempre em posições ligadas a comércio
internacional. Em 2006 a FAO publicou seu trabalho Structural changes in the Brazilian
poultry sector 1995 to 2005
Osler tem um bacharelado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, uma
titulação superior em Marketing pela Escuela de Alta Dirección y Administración, Madrid,
Espanha, Administração de exportação e importação pelo IAG – Instituto de Administração
e Gerência, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil e Administração
por qualidade total da Fundação Christiano Ottoni, Belo Horizonte, MG e um Proficiency
Certificate in English pela Cambridge University.
É fluente em inglês, francês, português, espanhol e italiano. Mora em Barueri, SP e pertence
Princípios Básicos da Qualidade Total
1. Produzir e fornecer produtos/serviços que respondam concretamente às
necessidades dos clientes
2. Garantir a sobrevivência da empresa por meio do lucro contínuo obtido com o
domínio da qualidade
3. Identificar o problema mais crítico e solucioná-lo pela más elevada prioridade
(Pareto)
4. Falar, raciocinar e decidir com dados e com base em factos
5. Administrar a empresa ao longo do processo e não por resultados
6. Reduzir metodicamente as dispersões por meio do isolamento de causas
fundamentais
7. O cliente é o Rei. Não se permitam servi-lo com produtos defeituosos
8. Buscar prevenir a origem dos problemas cada vez mais a montante
9. Nunca permitir que o mesmo problema se repita pela mesma causa
10. Respeitar os empregados como seres humanos independentes
11. Definir e garantir a execução da Visão e Estratégia da Alta Direcção da empresa
Sou um discípulo de Vicente Falconi e sou testemunha do impacto que
suas idéias tiveram e tem para organizações brasileiras. Essas idéias se
caracterizam por sua simplicidade
Considero-me um discípulo de Vicente Falconi e um
propagador de suas idéias.
Vivamente recomendo a leitura de seu livro “TQC –
Controle da Qualidade Total pelo método
japonês”. As idéias ali contidas revolucionaram o
pensamento de empresas brasileiras na década de
90 e muitas delas hoje figuram em destaque no
mercado global.
“Cuidem dos vivos e enterrem os
mortos”
”As pessoas se esquecem de que uma empresa é um bem de um país –
não interessa se o dono é estrangeiro ou nativo–, porque, ao pagar
impostos, salários e benefícios, gera riqueza para esse país. Então, ela
não pode ter condescendência [com funcionários de fraco desempenho]
porque tem obrigação de construir algo de bom para o país. O
funcionário não desempenhou uma vez, tem de ter uma nova
oportunidade, geralmente dois anos. Se for necessário, dá-se
treinamento. Mas, se a pessoa mostra não ter talento mesmo para
aquela posição, deve ser afastada e, para o seu lugar, tem de ser
promovida uma pessoa talentosa.” Vicente Falconi
O óbvio ululante: “as coisas mudam”
• Em 1965, o telefone de teclas acabava de ser inventado
• Computadores eram máquinas gigantes, fora do alcance dos
simples mortais
• Podíamos fumar nos escritórios, o Big Mac ainda não tinha sido
inventado, e nem a epidemia de obesidade.
• A indústria pecuária ainda não era indústria.
“as coisas mudam”, inclusive nossa noção de tempo. O que era ontem
uma invenção capaz de mudar o mundo e impacta nossa forma de
viver parece-nos hoje ter existido para sempre
1967 1968 1970
Invenção da Calculadora
Portátil
Invenção do
Mouse de Computador
RAM (Random Access Memory)
Invenção do
Floppy Disk
E o que era ontem o máximo da invenção humana, torna-se em pouco tempo
algo extinto.
Quem aqui já operou um aparelho de telex?
O óbvio ululante: “as coisas mudam”,
1971 1973 1974
Invenção do Vídeo
Cassete
Invenção do Isqueiro
Descartável
Invenção do
Post-it®
1975 1976 1979
Invenção da
Impressora a laser
Invenção da Impressora a
jato de tinta
Invenção do
Walkman
O óbvio ululante: “as coisas mudam”,
1979 1981 1981
Invenção do
Telefone Celular
Lançamento do 1º Computador
Pessoal 16kB ~ 256 kB
Invenção do
1º Computador Portátil 64kB
de memória
1981 1981 1985
Invenção da MS-DOS Lançamento do
Floppy Disk 3½”
Invenção do
Microsoft Windows
O óbvio ululante: “as coisas mudam”,
1986 1986 1990
Lançamento pela Fuji da
1ª Câmera descartável
Invenção de Lentes de
contacto descartáveis
Criada por T.Berners Lee
World Wide Web
1993 2001 2005
Lançamento do
Processador Pentium
Invenção do
Ipod
Invenção do
YouTube
Poderíamos acrescer a esses logros da ciência e do saber humano
todo o progresso que alcançamos no agronegócio neste período:
Revolução Verde,
biocarburantes,
bioenergia,
aumento de produtividade,
redução da mortalidade dos animais,
 aumento da disponibilidade de produtos de origem
animal e vegetal,
 redução da subnutrição,
etc
Mas nossa missão está longe cumprida. 868 milhões de pessoas no
mundo sofrem de subnutrição
868 milhões de pessoas no mundo sofrem de
subnutrição e 82% delas vivem em Países em
Desenvolvimento
O número de subnutridos tende a diminuir, mas crescem
durante as crises econômicas. A crise dos grãos de 2012
deve piorar a média prognosticada para 2010-2012
O gráfico bem feito não dá a dimensão
do que é a fome no mundo.
Preparem-se para um choque no
próximo slide.
Vocês serão os que deverão continuar a
luta. Não aceitem limitações à ciência,
reajam a modismos e frescuras que
impliquem em limitações à produção
sustentável de mais comida para o
mundo
Valor
Social
Valor
Ambiental
Valor
Econômico
Sustentabilidade
A cada 6’’ uma criança morre de fome no mundo
Depois dessa declaração sobre
qual é nossa real missão, vamos
de volta ao fato inegável que
logramos muito, insuficiente como
vimos, mas muito melhor do que
estava quando em 1975 comecei a
trabalhar com alimentos.
Entre 1965 e os dias de hoje transformamos a atividade
agropecuária mais do que nos 9900 anos precedentes.
Prof.Borlaug derrotou Malthus
Entretanto, o progresso que logramos da porteira da granja ou da
fazenda para dentro não tem sido acompanhado da porteira para fora.
São raros os problemas da porteira para dentro e frequentes os da
porteira para fora.
A mortalidade de empresas do segmento pecuário é inversamente
proporcional a dos animais que constituem o núcleo de seu negócio.
Esta foi a história dos últimos 40 anos e essa tendência persistirá nos
próximos 30 anos.
Aparentemente fomos capazes de acompanhar as rápidas mudanças
do período com desenvolvimento e aprimoramento técnico do sector,
mas a impossibilidade de muitos em enfrentar o ambiente fora da
porteira resultou e resulta numa progressiva concentração de nosso
setor em algumas empresas.
Essa concentração se verifica a nível nacional, internacional e caminha
para nível global.
• as margens do segmento proteico-animal são declinantes
• globalização aporta mercados globais e competição global
• tendemos ao conservadorismo de gestão para atuar num mercado
em permanente mutação
• nosso consumidor muda seus valores
• o setor proteico-animal é constantemente objeto de noticiário
negativo, ataques à sua imagem, etc e não tem mecanismos de
resposta adequada
• tendemos ao tribalismo
•∆ outros motivos
Por que dessa alta mortalidade de empresas e a tendência de nosso
setor à concentração?
“as coisas mudam, mudam rápido, mudam sempre e mudam com
velocidade exponencialmente crescente”
Listei exemplos da invenções que coincidiram cronologicamente com a evolução da
atividade pecuária ao nível de indústria sofisticada, moderna e global.
O mundo tornou-se uma vila e sua economia, gostemos ou não, se globalizou. Não
há pedra sob a qual se esconder, não há irmão mais velho a nos proteger e El Rei não
mais ouve nossas súplicas
Além das mudanças, progressos e desenvolvimento, Arie de Geus diz que o Século
XX foi marcado pela “emergência de uma nova espécie sobre o Planeta - a de
grandes instituições, principalmente, corporações globais”
E mestre Vicente Falconi encapsulou com rara felicidade essa realidade globalizada no seu
“O mercado internacional inclui a rua em que vives”
Esse processo permanente de mudanças determina um “Darwianismo
Econômico ou Empresarial”, onde quem sobreviverá não será
necessariamente o mais forte, mas aquele que mais rapidamente se
adaptar às mudanças.
E quem é o que se adapta mais rápido? Quem antecipa essas
mudanças e inicia o processo de ajuste antes dos demais.
“A fonte básica de toda vantagem competitiva reside na capacidade
relativa de cada corporação em aprender mais rapidamente que seus
competidores”
E Peter Drucker o confirmou ao alertar que vivemos
“A era da competição baseada no conhecimento”
Acredito que entre os grandes gurus de administração Arie de Geus
sintetizou este conceito de forma exemplar:
Até o começo desta nossa corrida desenfreada para o futuro, que
prefiro começar a contar do nosso ano zero, 1965, guardávamos
resquícios do pensamento mercantilista e da motivação que levou ao
imperialismo: recursos naturais = competitividade
Peter M.Senge contraria essa simplificação com sua pergunta
“O que ocorrerá se neste século o êxito for determinado mais pelas
capacidades humanas do que pela abundancia de recursos naturais?”
Los elementos de una organización humana.xls
A afirmação de Peter Senge “capacidades humanas” é abrangente.
Não estamos aqui falando de gênios ou de manipulação genética para
criá-los, mas sim ao lato “aprender a aprender” e ao trinômio “método
+ sistemas + treinamento”
O “aprender a aprender” está diretamente ligado ao processo de
mudança permanente. Assim como o que fizemos até ontem serviu-
nos para sobreviver até ontem, também o que aprendemos até ontem
trouxe-nos até hoje.
A esfinge dos dias de hoje devora pessoas físicas ou jurídicas que
esquecem do socrático “Sei que não sei” , ao qual ousei adir “E sei que
o que sei não é suficiente”
Não há aqui uma visão pessimista de que tudo que aprendemos pode
se tornar ultrapassado pela velocidade das mudanças. Cada técnica e
conhecimento adquiridos ajudarão na nossa capacidade de pronto
reagir ao ambiente de mutação permanente, pois desenvolve em nós
a capacidade de “aprender a aprender”.
Discutamos as seguinte afirmações:
“Adapte-se ou torne-se extinto” ?
O futuro pertence àqueles que melhor e mais rapidamente se adaptarem às mudanças?
Um sistema vivo se recria continuamente?
As coisas mudam... E continuarão a mudar. A única coisas que não mudará é a
certeza de que tudo mudará e a velocidades crescentes. Falso ou verdadeiro?
Se as coisas continuarão a mudar como é que eu me adapto? Quais são as armas que vão me
permitir sobreviver num ambiente em permanente mutação?
1. Aprendam a aprender
2. Nunca se contentem com o que já sabem
ou com o que lograram
3. Há sempre uma forma de se fazer melhor –
melhorias constantes
4. Métodos + sistemas + treinamento
O mestre Vicente Falconi afirma que o ser humano se organiza, constituindo
comunidades, governos, escolas, clubes, hospitais, empresas, etc para sobreviver da
forma mais amena e agradável possível.
Falconi diz que: -
´o grande objetivo das organizações humanas é atender às
necessidades do ser humano em sua luta por sobreviver na Terra.
Vou permitir-me um enunciado que às vezes provoca um
pouco de espanto.
A condição ´´sine qua non´´ para que uma empresa possa executar objetivos
determinados por seus accionistas e administradores é que ela esteja viva e
operacional. Se não sobreviveu não pode fazer absolutamente nada.
A melhor forma de garantir a sobrevivência de uma empresa é por meio da
qualidade, entendida não como ausência de defeitos, mas como uma forma
nova de valores que conduzem a gestão.
Essa forma de gestão que revolucionou a vida de tantas organizações, Vicente
Falconi* celebrizou no seu livro “TQC - Controle da Qualidade Total no estilo
japonês”
*eleito como "Uma das 21 vozes do Século 21" pela ASQ - American Society for Quality.
Considero a ideias de Vicente Falconi, muitas elencadas nesse seu livro, como
um verdadeiro manual de sobrevivência perante a concorrência local e
internacional.
Quais são as armas da sobrevivência?
 Colocar qualidade como valor intrínseco
 O que é qualidade?
Falconi afirma que
A melhor forma de garantir a sobrevivência de uma empresa é
por meio da qualidade.
Qualidade aporta a preferência do consumidor, o que aumenta a
produtividade, o que leva a maior competitividade e assegura a
sobrevivência da empresa.
• Um atributo essencial e diferenciador de alguma coisa ou de
alguém;
• Um grau ou medida de excelência ou valor;
• Uma propriedade característica que define a natureza individual de
alguma coisa;
• Atendimento da expectativa e da necessidade, verbalizada ou não,
de um cliente.
• Performance consistente de um produto uniforme que atende às
necessidades do cliente em termos de economia e função
• É ter um alto grau de excelência; algo que é bom ou bem feito
• a totalidade de propriedades de uma entidade que a torna capaz de
satisfazer uma necessidade expressa ou hipotética, ou seja,
aceitabilidade ou adequabilidade a um determinado objetivo
• A totalidade de aspectos e características de um produto, processo
ou serviço que o tornam capaz de satisfazer necessidades
declaradas ou implícitas(ISO 8402)
O que é qualidade?
"Qualidade é adequação ao uso." J.M. Juran,
"Qualidade [significa] conformidade às solicitações."
P.B. Crosby
“Um produto ou serviço com qualidade é aquele que
atende perfeitamente, de forma confiável, de forma
acessível, de forma segura e no tempo certo às
necessidades do cliente."
Vicente Falconi
Qual a definição de Qualidade segundo os grandes gurus?
“Um produto ou serviço com qualidade é aquele que atende
perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma
segura e no tempo certo às necessidades do cliente."
Como discípulo de Vicente Falconi, ficarei com sua definição e
ousarei acrescentar uma palavra:
“Um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende
perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma
segura e no tempo certo às necessidades do cliente."
• Que responde perfeitamente
• De forma confiável
• De forma acessível
• De forma segura
• No tempo certo
• PROJETO PERFEITO
• SEM DEFEITOS
• BAIXO CUSTO
• SEGURANÇA DO CLIENTE
• ENTREGUE NO PRAZO CERTO, NO
LOCAL CERTO E NA QUANTIDADE
CERTA
Qualidade não é só ausência de defeitos. O verdadeiro critério de se um produto
ou serviço tem boa qualidade é a preferência do consumidor.
É isso que garantirá a sobrevivência da empresa: a preferência do consumidor
em relação ao competidor, hoje e no futuro.
Vamos aqui fazer um pequeno
intervalo e em seguida entraremos
um pouco mais nas idéias de Vicente
Falconi e do seu TQC
Um gênio faz toda a diferença.
Gênio deve se compreendido como uma pessoa cuja vida
influenciou toda a humanidade.
Se a humanidade pudesse ser representada num único
quadro, seria uma grande tela de cor cinza, com alguns
pequenos pontos de um colorido intenso e duradouro -
os gênios.
Nós, simples mortais, comporíamos a imensidão cinza.
Toshikazu Hassegawa
Afinal de contas, o que é um gênio?
Ajudem-me citando alguns exemplos de gênios:
Leonardo da
Vinci
Isaac Newton
Galileo Galilei
Stephen
Hawking
Copérnico
Confúcio Platão
Sócrates
Aristóteles
Dante
BeethovenPitágoras
Darwin
Descartes
Mozart
Göethe
Dostoyevski
Einstein
Marx
Sabin
Freud
Fleming
Concordam que todos
esses se inserem na
categoria
de gênios?
Ajudem-me citando mais alguns gênios:
Bill Gates Madre Teresa
Cristovão
Colombo
Deng Xiaoping
Mandela
Steve Jobs
Henry Ford
Enrico Fermi
Tim Berners-Lee,
inventor da WWB
John
Maynard
Keyne
Wilbur e Orville
Wright S.Dumont
Todos gênios. Concordam?
Ajudem-me citando alguns gênios que sejam japoneses:
• O Japão é hoje a terceira economia mundial, com um PIB de US$
4,444 trilhões, exporta US$ 787 bilhões e importa US$ 807
bilhões.
• Depende 95% da importação de matérias primas, somente 13%
de seu território é adequado para agricultura e carece de água.
• Tem um território de 377,835 km² (22 vezes menor que o Brasil) e
uma população de 127,4 milhões.
• Saiu da IIª Guerra Mundial destruído e até os anos 60 seus
produtos eram sinônimo de baixa qualidade.
• Hoje é considerado como a segunda potência tecnológica do
mundo.
• Se não é um país de gênios, como se explica o milagre japonês?
Não serei simplista de explicar o milagre japonês em poucas
palavras, mas de lá vem o exemplo de que genialidade –
imprevisível e rara – pode ser substituída por métodos e sistemas,
estes perfeitamente ao alcance de todos.
O êxito do Japão se deve, também, a uma revolução de qualidade a partir das
idéias de W.Edwards Deming, que havia introduzido controles estatísticos da
produção de guerra americana.
•Deming foi convidado por K.Ishikawa, fundador da JUSE, para expor
suas idéias que sinteticamente eram:
- estatísticas para medir a variabilidade do processo
- melhorias contínuas para aperfeiçoar os sistemas de processo
- ciclos de PDCA com todos como participantes
As idéias de Deming geminaram em solo fértil. Forma-se uma cultura de
ADMINISTRAÇÃO POR QUALIDADE TOTAL e novos gurus, como Juran
foram convidados ao Japão. Com Juran, o conceito de controle de
qualidade migra da produção para tornar-se uma preocupação global de
toda a administração.
“É da maior importância que a alta administração tenha uma cultura da
qualidade. Na ausência de uma manifestação sincera de interesse vinda
de cima, pouco ocorrerá para baixo.“
Juran
"Gerenciamento é essencialmente
método”
O bom senso não é suficiente para garantir uma administração eficiente de seu
negócio. O segredo do gerenciamento competente está no método
é consultor de grandes grupos empresariais brasileiros e
orientador técnico do INDG - Instituto de Desenvolvimento
Gerencial; Ph.D pela Colorado School of Mines (USA); Engº
e Professor Emérito pela UFMG; Membro do Conselho de
Administração da AMBEV; Membro do Conselho de
Administração da SADIA; Designado Membro da Câmara
de Gestão da Crise de Energia Elétrica pelo Presidente da
República em 2001. Publicou seis livros na área de Gestão
Empresarial que venderam mais de um milhão de
exemplares. Único Latino-americano eleito como "Uma
das 21 vozes do Século 21" pela ASQ - American Society
for Quality.
Vicente Falconi Campos
As balas de prata
• PDCA
• DADOS E FACTOS
• SEI QUE NÃO SEI
• MELHORAS CONTÍNUAS
• CLIENTE É O PROCESSO
SUBSEQUENTE
• TER UM PLANO ESTRATÉGICO
• TER ITENS DE CONTROLE
• Creio que...
• Penso que ...
• A meu juízo ...
• Estou convencido que..
• Estou seguro que …
Teus maiores aliados Teus piores inimigos
• Cometer os mesmos erros
• Empirismo
• Já sei tudo e já fizemos todo o
necessário
• O complexo de Deus ou de Luís XIV
Já fizemos nossa
parte. O problema
agora é deles
Escolho o
de óculos!
Acho que ele não está
orientado por
Qualidade Total
P
D
C
A
Qualidade é
responsabilidade
de todos
De quem é a
responsabilidade
pela qualidade?
Discutimos o aspecto de qualidade e seu conceito e como a
qualidade extrapola para se tornar uma arma de gestão de
sobrevivência corporativa
Qualidade é um valor que deve guiar as ações de
uma companhia.
Qualidade deve ser um valor e uma cultura nas
organizações.
Já entrei numa companhia e perguntei se tinham
“qualidade”.
Responderam-me que sim. Estava no segundo
andar, terceira porta à esquerda e devia procurar
por D.Irene.
Sobrevivência através da Qualidade
Sobrevivência
Competitividade
Produtividade
Qualidade = preferência do cliente
Projecto
Perfeito
Produção
Perfeita
Segurança
do Cliente
Assistência
Perfeita
Entrega
a tempo
Baixo
Custo
Já dentro dos ensinamentos do TQC de Falconi, permitam-me aqui um
rápido interregno para recordar os elementos de uma organização
humana
Los elementos de una organización humana.xls
´´A produtividade é aumentada pela melhoria da qualidade. Esse
fato é bem conhecido por uma selecta minoria “
W.E.Deming
Definir Produtividade como o coeficiente entre facturação e custos, ademais de ter em
conta todos os factores internos da empresa, inclui o cliente como factor decisivo da
produtividade.
Produtividade = Fazer mais e melhor com menos
Os 3 elementos de uma organização podem ser melhorados para que tenham a
máxima produtividade.
O Hardware se melhora com APORTE DE
CAPITAL.
O Software por intermédio das pessoas. Não é possível simplesmente
comprar um procedimento sem que esse processo passe pelas pessoas.
Assim, o desenvolvimento do Software depende do desenvolvimento do
Humanware.
Como melhorar o Humanware? Para melhorar o ser humano é
necessário APORTE DE CONHECIMENTO, que se pode fazer por meio
de recrutamento de quadros bem preparados, pela contínua
educação dos empregados em cursos formais, pelo auto-aprendizado,
pelo treinamento no trabalho, por assistência técnica adquirida de
outras empresas, por contactos com institutos e consultores
(preferencialmente calvos e de cabelos brancos), etc
“Se você não tem item de controle, você não administra“
Kaoru Ishikawa
Há um caminho para que todas as empresas possam
aprender. É o Ciclo PDCA de controle.
A
N
• DO• CHECK
• PLAN• ACT TO
CORRECT
A P
DC
Defina
tuas
metas
Defina
os métodos que
permitirão atingir
as tuas metas
Eduque
e
treine
Execute
a tarefa
(Colecta de
dados)
Verifique os
resultados da
tarefa
executada.
Act to
Correct
P
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Do
C
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e
c
k
A
ct
to
Correc t
Continuar a fazer os
mesmos erros
Método de Solução de Problemas – Melhoras contínuas
Tempo
M
E
L
H
O
R
Standard
As 7 Ferramentas da Qualidade
• Diagrama de Causa e Efeito (Diagrama de Ishikawa ou Diagrama de
Espinha de Peixe) – identifica possíveis causas para um efeito ou de um
problema t organiza ideias em categorias úteis)
• Folha de Verificação – Formulário estruturado para colectar e estruturar
dados; ferramenta genérica que pode ser adaptada para uma variedade
de propósitos
• Gráficos de Controle – gráficos usados para estudar como um processo
muda ao longo do tempo
• Histograma - O gráfico mais usado para mostrar distribuições de
frequência, ou com que frequência ocorre cada valor distinto dentro de
uma colecção de dados
• Gráfico de Pareto – identifica num gráfico de barras os factores mais
relevantes
• Diagrama de Relacão – Identifica causa quando intervêm vários factores e
origens.
• Estratificação - Técnica que separa dados colectados de varias fontes de
forma a que se possam identificar padrões (flow-chart, run chart)
Ademais dessas ferramentas, há uma série de outros instrumentos que após
algum tempo se tornam ferramentas do dia a dia, que se inserem tanto na
nossa forma de agir que acabamos aplicando muitas delas fora do ambiente de
trabalho e com excelentes resultados.
• Plano de Ação (O que, porque, como, quem, quando, onde)
• Relatório de Três Gerações (Planejado, Executado, Resultados, Pontos Problemáticos,
Proposição)
• Shake down de problemas (Método Simplificado no nível de seção)
• Brainstorm (toró de idéias)
• MASP – Metodologia de Análise e Solução de Problemas
• Plano de Ação Anual a cada nível
• Grupos de cumbuca
• Itens de controle, itens de controle, itens de controles e, em dúvida, itens de controle
“Se você não tem item de controle, você não administra”
Kaoru Ishikawa
Componentes da Qualidade Total
Objectivo das Empresas
d:My DocumentsConferênciasBachocoATQMComponentes da Calidad Total.xls
Breves referências a Controle de Processo
Os administradores e operadores frequentemente confundem Causa e Efeito.
Sempre que algo ocorre (efeito, fim, resultado) há um conjunto de causas que
podem ter influenciado. É vital saber separar causas dos efeitos e para isso os
japoneses criaram o Diagrama de Ishikawa ou Diagrama Espinha de Peixe
Breves referências a Controle de Processo
Processo é um conjunto de causas (que provoca um ou mais efeitos)
Os itens de Controle de um processo são índices numéricos estabelecidos sobre os efeitos
de cada processo para medir sua qualidade total.
Os itens de Verificação de um processo são índices numéricos estabelecidos sobre as
principais causas que afectam um determinado item de controle.
Problema é o resultado indesejável de um processo
Conceito de sobrevivência segundo Miyauchi
Fatores básicos para o ciclo de manutenção do controle da
qualidade.
Método para a determinação de Itens de Controle da Rotina de
todos os níveis hierárquico
Exemplo de Item de Controle
• Saber reconhecer as necessidades dos clientes, por meio de métodos e instrumentos
cada vez mais sofisticados
• Saber pesquisar e desenvolver novos produtos que respondam a essas necessidades
• Saber pesquisar e desenvolver novos processos que garantam melhor qualidade de
conformidade e custos mais baixos
• Saber administrar sistemas de gestão que conduzam a uma maior produtividade
• Saber comercializar e dar assistencia técnica aos clientes
Um programa de qualidade bem conduzido leva algo como 5 anos.
É como se a empresa estivesse fazendo um curso universitário. Os
resultados são lentos e graduais, mas definitivos. Falconi
Antes se acreditava que baixos salários, proximidade com matérias-primas ou
recursos energéticos eram o suficiente para assegurar a competitividade. Hoje se
sabe a importância da INFORMAÇÃO (conhecimento que alimenta o ´´humanware´´,
que por sua vez desenvolve o ´´software´´).
Esse conhecimento é necessário para:
A experiência da introdução do TQM na Sadia
• Comprometimento da alta
direcção, accionistas e de alguns
campeões
• Consciência da necessidade de
mudar para adaptar-se aos
novos tempos
• Introdução da planificação
estratégica de longo prazo em
resposta às premissas do TQM
• Formação de um núcleo de
pensadores
• Difusão do treinamento a 6000
pessoas sobre um total de
20.000
• Equipas mistas
interdepartamentais
• O complexo de Deus ou de Luís
XIV de muitos de nós
• “Isso não vai funcionar ou “Já
tentamos isso ou “Isso já
sabemos e já o fazemos “
• “Essas coisas funcionam com
japoneses ou europeus ou
americanos, mas os brasileiros são
totalmente diferentes”
• “Brasil tem inflação de 87% ao
mes e o governo muda tudo a
toda hora. Isso não funcionará no
Brasil".
• “Somos os líderes no Brasil. Não
há porque mudar “
• Os que adoptavam o TQS no
discurso e seguiam fazendo as
coisas como sempre fizeram.
Porque funcionou Contra que combatemos
Osler é o culpado
Agora que já sabemos quem é
o culpado, resolvamos o
problema
Quero compartilhar uma anedota desta época em que comandava a Diretoria de Comércio
Internacional. Muitas vezes quando enfocava algum problema surgido, a maior preocupação
de gerentes e funcionários era a de demonstrar que a culpa não era deles (Síndrome do Álibi)
Resolvi o problema mandando fazer um cartaz que fiz pendurar em todos os setores
da diretoria
Não pretendo que as Senhoras e os
Senhores aprendam em minutos
todas as ferramentas da
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As coisas mudam

  • 1. As coisas mudam Osler Desouzart osler@odconsulting.com.br
  • 2. Estimados Amigos, Tomo a liberdade de me apresentar a vocês e para tal incluo uma pequena biografia, mas fundamentalmente fui durante toda a minha vida profissional um vendedor de carnes. Como sou preguiçoso, para me facilitar a vida desenvolvi uns quantos produtos, lancei outros e abri vários mercados internacionais. Os departamentos que comandei venderam algo como uns 450 produtos distintos, no valor de US$ 4,5 a 5 bilhões a uns 120 países. Listo a vocês os princípios que orientam minha empresa ODConsulting. Eles são frutos da experiência prática de enfrentar touros e matar jacarés por 30 anos. Espero que lhes sejam úteis no desafio que têm diante de vocês – adaptarem-se às mudanças constantes de um mercado global. Grato ao amigo e Professor Paulo Lourenço por esta oportunidade Osler Desouzart
  • 3. é atualmente membro da Diretoria Consultiva do World Agriculture Forum (http://www.worldagforum.org) e em 2004 estabeleceu sua própria companhia de consultoria, ODConsulting Planejamento + Estratégia, com atuação e clientes em 22 países na Europa, Ásia e nas três Américas. Osler passou a maior parte de sua vida profissional no marketing internacional de carnes, tendo trabalhado para algumas das maiores indústrias brasileiras de avicultura e suinocultura (Sadia & Perdigão), ocupando a diretoria de comércio exterior. Participou da construção e desenvolvimento das exportações brasileiras de carne desde suas etapas iniciais e ocupou cargos em várias associações profissionais, entre as quais a ABEF e ABIPECS. Osler é convidado a apresentar sua opinião sobre comércio internacional e competitividade no negócio agro-alimentício, dando palestras em diferentes países e participando de congressos profissionais nacionais e internacionais como principal conferencista. Osler já viveu e trabalhou na Espanha, França e Suíça, sempre em posições ligadas a comércio internacional. Em 2006 a FAO publicou seu trabalho Structural changes in the Brazilian poultry sector 1995 to 2005 Osler tem um bacharelado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, uma titulação superior em Marketing pela Escuela de Alta Dirección y Administración, Madrid, Espanha, Administração de exportação e importação pelo IAG – Instituto de Administração e Gerência, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil e Administração por qualidade total da Fundação Christiano Ottoni, Belo Horizonte, MG e um Proficiency Certificate in English pela Cambridge University. É fluente em inglês, francês, português, espanhol e italiano. Mora em Barueri, SP e pertence
  • 4. Princípios Básicos da Qualidade Total 1. Produzir e fornecer produtos/serviços que respondam concretamente às necessidades dos clientes 2. Garantir a sobrevivência da empresa por meio do lucro contínuo obtido com o domínio da qualidade 3. Identificar o problema mais crítico e solucioná-lo pela más elevada prioridade (Pareto) 4. Falar, raciocinar e decidir com dados e com base em factos 5. Administrar a empresa ao longo do processo e não por resultados 6. Reduzir metodicamente as dispersões por meio do isolamento de causas fundamentais 7. O cliente é o Rei. Não se permitam servi-lo com produtos defeituosos 8. Buscar prevenir a origem dos problemas cada vez mais a montante 9. Nunca permitir que o mesmo problema se repita pela mesma causa 10. Respeitar os empregados como seres humanos independentes 11. Definir e garantir a execução da Visão e Estratégia da Alta Direcção da empresa Sou um discípulo de Vicente Falconi e sou testemunha do impacto que suas idéias tiveram e tem para organizações brasileiras. Essas idéias se caracterizam por sua simplicidade
  • 5. Considero-me um discípulo de Vicente Falconi e um propagador de suas idéias. Vivamente recomendo a leitura de seu livro “TQC – Controle da Qualidade Total pelo método japonês”. As idéias ali contidas revolucionaram o pensamento de empresas brasileiras na década de 90 e muitas delas hoje figuram em destaque no mercado global.
  • 6. “Cuidem dos vivos e enterrem os mortos” ”As pessoas se esquecem de que uma empresa é um bem de um país – não interessa se o dono é estrangeiro ou nativo–, porque, ao pagar impostos, salários e benefícios, gera riqueza para esse país. Então, ela não pode ter condescendência [com funcionários de fraco desempenho] porque tem obrigação de construir algo de bom para o país. O funcionário não desempenhou uma vez, tem de ter uma nova oportunidade, geralmente dois anos. Se for necessário, dá-se treinamento. Mas, se a pessoa mostra não ter talento mesmo para aquela posição, deve ser afastada e, para o seu lugar, tem de ser promovida uma pessoa talentosa.” Vicente Falconi
  • 7. O óbvio ululante: “as coisas mudam” • Em 1965, o telefone de teclas acabava de ser inventado • Computadores eram máquinas gigantes, fora do alcance dos simples mortais • Podíamos fumar nos escritórios, o Big Mac ainda não tinha sido inventado, e nem a epidemia de obesidade. • A indústria pecuária ainda não era indústria.
  • 8. “as coisas mudam”, inclusive nossa noção de tempo. O que era ontem uma invenção capaz de mudar o mundo e impacta nossa forma de viver parece-nos hoje ter existido para sempre 1967 1968 1970 Invenção da Calculadora Portátil Invenção do Mouse de Computador RAM (Random Access Memory) Invenção do Floppy Disk E o que era ontem o máximo da invenção humana, torna-se em pouco tempo algo extinto. Quem aqui já operou um aparelho de telex?
  • 9. O óbvio ululante: “as coisas mudam”, 1971 1973 1974 Invenção do Vídeo Cassete Invenção do Isqueiro Descartável Invenção do Post-it® 1975 1976 1979 Invenção da Impressora a laser Invenção da Impressora a jato de tinta Invenção do Walkman
  • 10. O óbvio ululante: “as coisas mudam”, 1979 1981 1981 Invenção do Telefone Celular Lançamento do 1º Computador Pessoal 16kB ~ 256 kB Invenção do 1º Computador Portátil 64kB de memória 1981 1981 1985 Invenção da MS-DOS Lançamento do Floppy Disk 3½” Invenção do Microsoft Windows
  • 11. O óbvio ululante: “as coisas mudam”, 1986 1986 1990 Lançamento pela Fuji da 1ª Câmera descartável Invenção de Lentes de contacto descartáveis Criada por T.Berners Lee World Wide Web 1993 2001 2005 Lançamento do Processador Pentium Invenção do Ipod Invenção do YouTube
  • 12. Poderíamos acrescer a esses logros da ciência e do saber humano todo o progresso que alcançamos no agronegócio neste período: Revolução Verde, biocarburantes, bioenergia, aumento de produtividade, redução da mortalidade dos animais,  aumento da disponibilidade de produtos de origem animal e vegetal,  redução da subnutrição, etc Mas nossa missão está longe cumprida. 868 milhões de pessoas no mundo sofrem de subnutrição
  • 13. 868 milhões de pessoas no mundo sofrem de subnutrição e 82% delas vivem em Países em Desenvolvimento
  • 14. O número de subnutridos tende a diminuir, mas crescem durante as crises econômicas. A crise dos grãos de 2012 deve piorar a média prognosticada para 2010-2012
  • 15. O gráfico bem feito não dá a dimensão do que é a fome no mundo. Preparem-se para um choque no próximo slide. Vocês serão os que deverão continuar a luta. Não aceitem limitações à ciência, reajam a modismos e frescuras que impliquem em limitações à produção sustentável de mais comida para o mundo Valor Social Valor Ambiental Valor Econômico Sustentabilidade
  • 16. A cada 6’’ uma criança morre de fome no mundo
  • 17. Depois dessa declaração sobre qual é nossa real missão, vamos de volta ao fato inegável que logramos muito, insuficiente como vimos, mas muito melhor do que estava quando em 1975 comecei a trabalhar com alimentos.
  • 18. Entre 1965 e os dias de hoje transformamos a atividade agropecuária mais do que nos 9900 anos precedentes. Prof.Borlaug derrotou Malthus
  • 19. Entretanto, o progresso que logramos da porteira da granja ou da fazenda para dentro não tem sido acompanhado da porteira para fora. São raros os problemas da porteira para dentro e frequentes os da porteira para fora. A mortalidade de empresas do segmento pecuário é inversamente proporcional a dos animais que constituem o núcleo de seu negócio. Esta foi a história dos últimos 40 anos e essa tendência persistirá nos próximos 30 anos. Aparentemente fomos capazes de acompanhar as rápidas mudanças do período com desenvolvimento e aprimoramento técnico do sector, mas a impossibilidade de muitos em enfrentar o ambiente fora da porteira resultou e resulta numa progressiva concentração de nosso setor em algumas empresas. Essa concentração se verifica a nível nacional, internacional e caminha para nível global.
  • 20. • as margens do segmento proteico-animal são declinantes • globalização aporta mercados globais e competição global • tendemos ao conservadorismo de gestão para atuar num mercado em permanente mutação • nosso consumidor muda seus valores • o setor proteico-animal é constantemente objeto de noticiário negativo, ataques à sua imagem, etc e não tem mecanismos de resposta adequada • tendemos ao tribalismo •∆ outros motivos Por que dessa alta mortalidade de empresas e a tendência de nosso setor à concentração?
  • 21. “as coisas mudam, mudam rápido, mudam sempre e mudam com velocidade exponencialmente crescente” Listei exemplos da invenções que coincidiram cronologicamente com a evolução da atividade pecuária ao nível de indústria sofisticada, moderna e global. O mundo tornou-se uma vila e sua economia, gostemos ou não, se globalizou. Não há pedra sob a qual se esconder, não há irmão mais velho a nos proteger e El Rei não mais ouve nossas súplicas Além das mudanças, progressos e desenvolvimento, Arie de Geus diz que o Século XX foi marcado pela “emergência de uma nova espécie sobre o Planeta - a de grandes instituições, principalmente, corporações globais” E mestre Vicente Falconi encapsulou com rara felicidade essa realidade globalizada no seu “O mercado internacional inclui a rua em que vives”
  • 22. Esse processo permanente de mudanças determina um “Darwianismo Econômico ou Empresarial”, onde quem sobreviverá não será necessariamente o mais forte, mas aquele que mais rapidamente se adaptar às mudanças. E quem é o que se adapta mais rápido? Quem antecipa essas mudanças e inicia o processo de ajuste antes dos demais. “A fonte básica de toda vantagem competitiva reside na capacidade relativa de cada corporação em aprender mais rapidamente que seus competidores” E Peter Drucker o confirmou ao alertar que vivemos “A era da competição baseada no conhecimento” Acredito que entre os grandes gurus de administração Arie de Geus sintetizou este conceito de forma exemplar:
  • 23. Até o começo desta nossa corrida desenfreada para o futuro, que prefiro começar a contar do nosso ano zero, 1965, guardávamos resquícios do pensamento mercantilista e da motivação que levou ao imperialismo: recursos naturais = competitividade Peter M.Senge contraria essa simplificação com sua pergunta “O que ocorrerá se neste século o êxito for determinado mais pelas capacidades humanas do que pela abundancia de recursos naturais?” Los elementos de una organización humana.xls
  • 24. A afirmação de Peter Senge “capacidades humanas” é abrangente. Não estamos aqui falando de gênios ou de manipulação genética para criá-los, mas sim ao lato “aprender a aprender” e ao trinômio “método + sistemas + treinamento” O “aprender a aprender” está diretamente ligado ao processo de mudança permanente. Assim como o que fizemos até ontem serviu- nos para sobreviver até ontem, também o que aprendemos até ontem trouxe-nos até hoje. A esfinge dos dias de hoje devora pessoas físicas ou jurídicas que esquecem do socrático “Sei que não sei” , ao qual ousei adir “E sei que o que sei não é suficiente” Não há aqui uma visão pessimista de que tudo que aprendemos pode se tornar ultrapassado pela velocidade das mudanças. Cada técnica e conhecimento adquiridos ajudarão na nossa capacidade de pronto reagir ao ambiente de mutação permanente, pois desenvolve em nós a capacidade de “aprender a aprender”.
  • 25. Discutamos as seguinte afirmações: “Adapte-se ou torne-se extinto” ? O futuro pertence àqueles que melhor e mais rapidamente se adaptarem às mudanças? Um sistema vivo se recria continuamente? As coisas mudam... E continuarão a mudar. A única coisas que não mudará é a certeza de que tudo mudará e a velocidades crescentes. Falso ou verdadeiro? Se as coisas continuarão a mudar como é que eu me adapto? Quais são as armas que vão me permitir sobreviver num ambiente em permanente mutação? 1. Aprendam a aprender 2. Nunca se contentem com o que já sabem ou com o que lograram 3. Há sempre uma forma de se fazer melhor – melhorias constantes 4. Métodos + sistemas + treinamento
  • 26. O mestre Vicente Falconi afirma que o ser humano se organiza, constituindo comunidades, governos, escolas, clubes, hospitais, empresas, etc para sobreviver da forma mais amena e agradável possível. Falconi diz que: - ´o grande objetivo das organizações humanas é atender às necessidades do ser humano em sua luta por sobreviver na Terra. Vou permitir-me um enunciado que às vezes provoca um pouco de espanto.
  • 27. A condição ´´sine qua non´´ para que uma empresa possa executar objetivos determinados por seus accionistas e administradores é que ela esteja viva e operacional. Se não sobreviveu não pode fazer absolutamente nada. A melhor forma de garantir a sobrevivência de uma empresa é por meio da qualidade, entendida não como ausência de defeitos, mas como uma forma nova de valores que conduzem a gestão. Essa forma de gestão que revolucionou a vida de tantas organizações, Vicente Falconi* celebrizou no seu livro “TQC - Controle da Qualidade Total no estilo japonês” *eleito como "Uma das 21 vozes do Século 21" pela ASQ - American Society for Quality. Considero a ideias de Vicente Falconi, muitas elencadas nesse seu livro, como um verdadeiro manual de sobrevivência perante a concorrência local e internacional.
  • 28. Quais são as armas da sobrevivência?  Colocar qualidade como valor intrínseco  O que é qualidade? Falconi afirma que A melhor forma de garantir a sobrevivência de uma empresa é por meio da qualidade. Qualidade aporta a preferência do consumidor, o que aumenta a produtividade, o que leva a maior competitividade e assegura a sobrevivência da empresa.
  • 29. • Um atributo essencial e diferenciador de alguma coisa ou de alguém; • Um grau ou medida de excelência ou valor; • Uma propriedade característica que define a natureza individual de alguma coisa; • Atendimento da expectativa e da necessidade, verbalizada ou não, de um cliente. • Performance consistente de um produto uniforme que atende às necessidades do cliente em termos de economia e função • É ter um alto grau de excelência; algo que é bom ou bem feito • a totalidade de propriedades de uma entidade que a torna capaz de satisfazer uma necessidade expressa ou hipotética, ou seja, aceitabilidade ou adequabilidade a um determinado objetivo • A totalidade de aspectos e características de um produto, processo ou serviço que o tornam capaz de satisfazer necessidades declaradas ou implícitas(ISO 8402) O que é qualidade?
  • 30. "Qualidade é adequação ao uso." J.M. Juran, "Qualidade [significa] conformidade às solicitações." P.B. Crosby “Um produto ou serviço com qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo às necessidades do cliente." Vicente Falconi Qual a definição de Qualidade segundo os grandes gurus?
  • 31. “Um produto ou serviço com qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo às necessidades do cliente." Como discípulo de Vicente Falconi, ficarei com sua definição e ousarei acrescentar uma palavra:
  • 32. “Um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo às necessidades do cliente." • Que responde perfeitamente • De forma confiável • De forma acessível • De forma segura • No tempo certo • PROJETO PERFEITO • SEM DEFEITOS • BAIXO CUSTO • SEGURANÇA DO CLIENTE • ENTREGUE NO PRAZO CERTO, NO LOCAL CERTO E NA QUANTIDADE CERTA Qualidade não é só ausência de defeitos. O verdadeiro critério de se um produto ou serviço tem boa qualidade é a preferência do consumidor. É isso que garantirá a sobrevivência da empresa: a preferência do consumidor em relação ao competidor, hoje e no futuro.
  • 33. Vamos aqui fazer um pequeno intervalo e em seguida entraremos um pouco mais nas idéias de Vicente Falconi e do seu TQC
  • 34. Um gênio faz toda a diferença. Gênio deve se compreendido como uma pessoa cuja vida influenciou toda a humanidade. Se a humanidade pudesse ser representada num único quadro, seria uma grande tela de cor cinza, com alguns pequenos pontos de um colorido intenso e duradouro - os gênios. Nós, simples mortais, comporíamos a imensidão cinza. Toshikazu Hassegawa Afinal de contas, o que é um gênio?
  • 35. Ajudem-me citando alguns exemplos de gênios: Leonardo da Vinci Isaac Newton Galileo Galilei Stephen Hawking Copérnico Confúcio Platão Sócrates Aristóteles Dante BeethovenPitágoras Darwin Descartes Mozart Göethe Dostoyevski Einstein Marx Sabin Freud Fleming Concordam que todos esses se inserem na categoria de gênios?
  • 36. Ajudem-me citando mais alguns gênios: Bill Gates Madre Teresa Cristovão Colombo Deng Xiaoping Mandela Steve Jobs Henry Ford Enrico Fermi Tim Berners-Lee, inventor da WWB John Maynard Keyne Wilbur e Orville Wright S.Dumont Todos gênios. Concordam?
  • 37. Ajudem-me citando alguns gênios que sejam japoneses: • O Japão é hoje a terceira economia mundial, com um PIB de US$ 4,444 trilhões, exporta US$ 787 bilhões e importa US$ 807 bilhões. • Depende 95% da importação de matérias primas, somente 13% de seu território é adequado para agricultura e carece de água. • Tem um território de 377,835 km² (22 vezes menor que o Brasil) e uma população de 127,4 milhões. • Saiu da IIª Guerra Mundial destruído e até os anos 60 seus produtos eram sinônimo de baixa qualidade. • Hoje é considerado como a segunda potência tecnológica do mundo. • Se não é um país de gênios, como se explica o milagre japonês? Não serei simplista de explicar o milagre japonês em poucas palavras, mas de lá vem o exemplo de que genialidade – imprevisível e rara – pode ser substituída por métodos e sistemas, estes perfeitamente ao alcance de todos.
  • 38. O êxito do Japão se deve, também, a uma revolução de qualidade a partir das idéias de W.Edwards Deming, que havia introduzido controles estatísticos da produção de guerra americana. •Deming foi convidado por K.Ishikawa, fundador da JUSE, para expor suas idéias que sinteticamente eram: - estatísticas para medir a variabilidade do processo - melhorias contínuas para aperfeiçoar os sistemas de processo - ciclos de PDCA com todos como participantes As idéias de Deming geminaram em solo fértil. Forma-se uma cultura de ADMINISTRAÇÃO POR QUALIDADE TOTAL e novos gurus, como Juran foram convidados ao Japão. Com Juran, o conceito de controle de qualidade migra da produção para tornar-se uma preocupação global de toda a administração. “É da maior importância que a alta administração tenha uma cultura da qualidade. Na ausência de uma manifestação sincera de interesse vinda de cima, pouco ocorrerá para baixo.“ Juran
  • 39. "Gerenciamento é essencialmente método” O bom senso não é suficiente para garantir uma administração eficiente de seu negócio. O segredo do gerenciamento competente está no método é consultor de grandes grupos empresariais brasileiros e orientador técnico do INDG - Instituto de Desenvolvimento Gerencial; Ph.D pela Colorado School of Mines (USA); Engº e Professor Emérito pela UFMG; Membro do Conselho de Administração da AMBEV; Membro do Conselho de Administração da SADIA; Designado Membro da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica pelo Presidente da República em 2001. Publicou seis livros na área de Gestão Empresarial que venderam mais de um milhão de exemplares. Único Latino-americano eleito como "Uma das 21 vozes do Século 21" pela ASQ - American Society for Quality. Vicente Falconi Campos
  • 40. As balas de prata • PDCA • DADOS E FACTOS • SEI QUE NÃO SEI • MELHORAS CONTÍNUAS • CLIENTE É O PROCESSO SUBSEQUENTE • TER UM PLANO ESTRATÉGICO • TER ITENS DE CONTROLE • Creio que... • Penso que ... • A meu juízo ... • Estou convencido que.. • Estou seguro que … Teus maiores aliados Teus piores inimigos • Cometer os mesmos erros • Empirismo • Já sei tudo e já fizemos todo o necessário • O complexo de Deus ou de Luís XIV
  • 41. Já fizemos nossa parte. O problema agora é deles Escolho o de óculos! Acho que ele não está orientado por Qualidade Total P D C A Qualidade é responsabilidade de todos De quem é a responsabilidade pela qualidade?
  • 42. Discutimos o aspecto de qualidade e seu conceito e como a qualidade extrapola para se tornar uma arma de gestão de sobrevivência corporativa Qualidade é um valor que deve guiar as ações de uma companhia. Qualidade deve ser um valor e uma cultura nas organizações. Já entrei numa companhia e perguntei se tinham “qualidade”. Responderam-me que sim. Estava no segundo andar, terceira porta à esquerda e devia procurar por D.Irene.
  • 43. Sobrevivência através da Qualidade Sobrevivência Competitividade Produtividade Qualidade = preferência do cliente Projecto Perfeito Produção Perfeita Segurança do Cliente Assistência Perfeita Entrega a tempo Baixo Custo
  • 44. Já dentro dos ensinamentos do TQC de Falconi, permitam-me aqui um rápido interregno para recordar os elementos de uma organização humana Los elementos de una organización humana.xls
  • 45. ´´A produtividade é aumentada pela melhoria da qualidade. Esse fato é bem conhecido por uma selecta minoria “ W.E.Deming Definir Produtividade como o coeficiente entre facturação e custos, ademais de ter em conta todos os factores internos da empresa, inclui o cliente como factor decisivo da produtividade. Produtividade = Fazer mais e melhor com menos
  • 46. Os 3 elementos de uma organização podem ser melhorados para que tenham a máxima produtividade. O Hardware se melhora com APORTE DE CAPITAL. O Software por intermédio das pessoas. Não é possível simplesmente comprar um procedimento sem que esse processo passe pelas pessoas. Assim, o desenvolvimento do Software depende do desenvolvimento do Humanware. Como melhorar o Humanware? Para melhorar o ser humano é necessário APORTE DE CONHECIMENTO, que se pode fazer por meio de recrutamento de quadros bem preparados, pela contínua educação dos empregados em cursos formais, pelo auto-aprendizado, pelo treinamento no trabalho, por assistência técnica adquirida de outras empresas, por contactos com institutos e consultores (preferencialmente calvos e de cabelos brancos), etc
  • 47. “Se você não tem item de controle, você não administra“ Kaoru Ishikawa Há um caminho para que todas as empresas possam aprender. É o Ciclo PDCA de controle. A N • DO• CHECK • PLAN• ACT TO CORRECT A P DC
  • 48. Defina tuas metas Defina os métodos que permitirão atingir as tuas metas Eduque e treine Execute a tarefa (Colecta de dados) Verifique os resultados da tarefa executada. Act to Correct P D C A
  • 53. Continuar a fazer os mesmos erros
  • 54. Método de Solução de Problemas – Melhoras contínuas Tempo M E L H O R Standard
  • 55. As 7 Ferramentas da Qualidade • Diagrama de Causa e Efeito (Diagrama de Ishikawa ou Diagrama de Espinha de Peixe) – identifica possíveis causas para um efeito ou de um problema t organiza ideias em categorias úteis) • Folha de Verificação – Formulário estruturado para colectar e estruturar dados; ferramenta genérica que pode ser adaptada para uma variedade de propósitos • Gráficos de Controle – gráficos usados para estudar como um processo muda ao longo do tempo • Histograma - O gráfico mais usado para mostrar distribuições de frequência, ou com que frequência ocorre cada valor distinto dentro de uma colecção de dados • Gráfico de Pareto – identifica num gráfico de barras os factores mais relevantes • Diagrama de Relacão – Identifica causa quando intervêm vários factores e origens. • Estratificação - Técnica que separa dados colectados de varias fontes de forma a que se possam identificar padrões (flow-chart, run chart)
  • 56. Ademais dessas ferramentas, há uma série de outros instrumentos que após algum tempo se tornam ferramentas do dia a dia, que se inserem tanto na nossa forma de agir que acabamos aplicando muitas delas fora do ambiente de trabalho e com excelentes resultados. • Plano de Ação (O que, porque, como, quem, quando, onde) • Relatório de Três Gerações (Planejado, Executado, Resultados, Pontos Problemáticos, Proposição) • Shake down de problemas (Método Simplificado no nível de seção) • Brainstorm (toró de idéias) • MASP – Metodologia de Análise e Solução de Problemas • Plano de Ação Anual a cada nível • Grupos de cumbuca • Itens de controle, itens de controle, itens de controles e, em dúvida, itens de controle “Se você não tem item de controle, você não administra” Kaoru Ishikawa
  • 57. Componentes da Qualidade Total Objectivo das Empresas d:My DocumentsConferênciasBachocoATQMComponentes da Calidad Total.xls
  • 58. Breves referências a Controle de Processo Os administradores e operadores frequentemente confundem Causa e Efeito. Sempre que algo ocorre (efeito, fim, resultado) há um conjunto de causas que podem ter influenciado. É vital saber separar causas dos efeitos e para isso os japoneses criaram o Diagrama de Ishikawa ou Diagrama Espinha de Peixe
  • 59. Breves referências a Controle de Processo Processo é um conjunto de causas (que provoca um ou mais efeitos) Os itens de Controle de um processo são índices numéricos estabelecidos sobre os efeitos de cada processo para medir sua qualidade total. Os itens de Verificação de um processo são índices numéricos estabelecidos sobre as principais causas que afectam um determinado item de controle. Problema é o resultado indesejável de um processo
  • 60. Conceito de sobrevivência segundo Miyauchi
  • 61. Fatores básicos para o ciclo de manutenção do controle da qualidade.
  • 62. Método para a determinação de Itens de Controle da Rotina de todos os níveis hierárquico
  • 63. Exemplo de Item de Controle
  • 64. • Saber reconhecer as necessidades dos clientes, por meio de métodos e instrumentos cada vez mais sofisticados • Saber pesquisar e desenvolver novos produtos que respondam a essas necessidades • Saber pesquisar e desenvolver novos processos que garantam melhor qualidade de conformidade e custos mais baixos • Saber administrar sistemas de gestão que conduzam a uma maior produtividade • Saber comercializar e dar assistencia técnica aos clientes Um programa de qualidade bem conduzido leva algo como 5 anos. É como se a empresa estivesse fazendo um curso universitário. Os resultados são lentos e graduais, mas definitivos. Falconi Antes se acreditava que baixos salários, proximidade com matérias-primas ou recursos energéticos eram o suficiente para assegurar a competitividade. Hoje se sabe a importância da INFORMAÇÃO (conhecimento que alimenta o ´´humanware´´, que por sua vez desenvolve o ´´software´´). Esse conhecimento é necessário para:
  • 65. A experiência da introdução do TQM na Sadia • Comprometimento da alta direcção, accionistas e de alguns campeões • Consciência da necessidade de mudar para adaptar-se aos novos tempos • Introdução da planificação estratégica de longo prazo em resposta às premissas do TQM • Formação de um núcleo de pensadores • Difusão do treinamento a 6000 pessoas sobre um total de 20.000 • Equipas mistas interdepartamentais • O complexo de Deus ou de Luís XIV de muitos de nós • “Isso não vai funcionar ou “Já tentamos isso ou “Isso já sabemos e já o fazemos “ • “Essas coisas funcionam com japoneses ou europeus ou americanos, mas os brasileiros são totalmente diferentes” • “Brasil tem inflação de 87% ao mes e o governo muda tudo a toda hora. Isso não funcionará no Brasil". • “Somos os líderes no Brasil. Não há porque mudar “ • Os que adoptavam o TQS no discurso e seguiam fazendo as coisas como sempre fizeram. Porque funcionou Contra que combatemos
  • 66. Osler é o culpado Agora que já sabemos quem é o culpado, resolvamos o problema Quero compartilhar uma anedota desta época em que comandava a Diretoria de Comércio Internacional. Muitas vezes quando enfocava algum problema surgido, a maior preocupação de gerentes e funcionários era a de demonstrar que a culpa não era deles (Síndrome do Álibi) Resolvi o problema mandando fazer um cartaz que fiz pendurar em todos os setores da diretoria
  • 67. Não pretendo que as Senhoras e os Senhores aprendam em minutos todas as ferramentas da Administração por Qualidade Total. Pretendo apenas despertar vossa curiosidade para as ideias do Mestre Falconi e a genialidade do TQC
  • 69. 69 Os novos tempos dos mercados redefinem o papel de cada ela da cadeia de proteínas animais Últimos 30 anos Próximos 30 anos