1. História e Desafios
da Escrita
Grupo: Danieli, Simone e Maria Daniela,
Adam, Djan, Fábio e Rodrigo
2. História da Escrita
AO LONGO DA HISTÓRIA APENAS TRÊS
TRADIÇÕES DA ESCRITA FORAM PRESERVADAS
•Afroasiática (Mesopotâmia, Egito
e Levante e derivativas);
l • Oeste da Ásia;
• Oeste da América.
Essas três tradições
compartilham da Fonte Suméria
3. História da Escrita
TRÊS SISTEMAS DE ESCRITA
* Logografia ou “escrita da palavra” onde os grafemas ou
sinais de escrita representam palavras;
* Silabografia ou “escrita silábica” em que os grafemas
transmitem sílabas in-di-vi-du-ais;
* Alfabeto onde os sinais chamados de “letras” representam
consoantes (alfabetos consonantais, como árabe e hebraico)
ou consoantes e vogais individuais (alfabetos completos
como grego e latim).
4. História da Escrita
Diglossia
Do grego di que significa “dois” e glossa que significa
“língua”. É quando a língua escrita de um povo é
diferente da língua falada. E isso acontece por vários
motivos:
Língua Culta Vernáculo
(Só esta língua) (linguagem pura de um país)
Se torna objeto de transmissão É quando a língua pura, continua
numa sociedade que conhece a viva, mas a escrita vai se
escrita correta e incorreta. modificando lentamente.
Segundo, De Silva (1976), há outros fatores que atrasam a mudança da
escrita: tradição, estética, devoção, controle social, alfabetismo limitado
e vários outros.
5. História da Escrita
Exemplos de Diglossia
Austrália: Escrevem “day” e dizem “die”, que na verdade
significa dói;
Índia: Cada hindu alfabetizado é bilíngüe, falando tanto a
língua da “biblioteca” quanto a língua do “mercado”;
China: É como os hindus. É muito diferente a língua falada
da escrita. Há “nível elevado” e “nível inferior”.
País de Gales: O galês moderno padrão é apenas uma
língua literária usada na educação e em publicidades. O
galês coloquial são as formas regionais da língua.
6. História da Escrita
Reformas ortográficas e de soletração
Seria ideal que uma escrita pudesse representar
todas as locuções fonéticas.
Na verdade, temos muitas diferenças usando
mesmo sistema de escrita alfabética, como por
exemplo (inglês e alemão) ou entre dialetos da
mesma língua (inglês britânico e inglês
americano).
7. História da Escrita
Mudanças nos sistemas de escrita
“gradual e abrupta”
Reforma Gradual: É quando alguém simplifica alguma a
escrita e os outros copiam. As palavras vão se alterando
automaticamente, inclusive sua pronúncia. Ex: Light
(baixo nível alcoólico), recentemente mudado para lite;
rôle é role, naïve ficou naive e coöperate, co-operate
ou cooperate.
Reforma Abrupta: São aquelas feitas pelo governo (com
sucesso) ou sociedades ou indivíduos particulares
(geralmente sem sucesso). Ex: Reforma ortográfica.
8. História da Escrita
Estenografia, símbolos e “Linguagem Visual”
Estenografia ou taquigrafia: É uma prática antiga. É um método de escrever rápido
usando símbolos ou abreviações para letras ou palavras.
O alemão Gottfried Wilhelm Leibniz, filósofo e matemático, acreditava que era
possível elaborar uma escrita universal, dissociada de qualquer língua falada no
mundo, assim como na matemática e na música.
Símbolos: Estudo americano foi realizado e selecionou alguns símbolos para
identificar objetos como: ônibus, táxi, mulher, homem. Uma escrita limitada, mas
capaz de comunicar no mundo todo.
Linguagem visual: As imagens e sua colocação padronizada no texto, de fato,
ajudam a transmitir ideias complexas de modo mais simples do que a escrita
convencional. Hoje em dia, a linguagem é presente em toda parte do mundo, como
por exemplo: placas de trânsito, hodômetros, velocímetros, aferidor de gasolina,
indicador de bateria, sinalizador de cinto de segurança, programação de rádio,
indicador de temperatura, etc.
9. História da Escrita
Pictografia
* Pictografia não-linguística para substituir a escrita
que conhecemos.
* Apresentação visual-textual.
* A fraqueza da linguagem visual é ser frágil em
termos de detalhes e precisão.
10. História da Escrita
O Futuro da Escrita
* Eficiência e simplicidade não determinam o futuro
de uma escrita – prestígio e poder dos que a usam,
sim.
* As línguas evoluem naturalmente; sistema de
escrita e escrituras não.
* As escritas e seus sistemas são intencionalmente
emprestados, mudados e abandonados ,
principalmente por razões sociais e psicológicas,
que pouco têm a ver com fala ou ortografia.
11. História da Escrita
Política
*A política desempenhou um papel destacado na
história da escrita;
* Joseph Stalin;
*A maior parte dos países tem uma lei exigindo que
a data de produção dos programas apresentados
seja divulgada na rede de rádio e TV.
13. História da Escrita
Futuro da Escrita
* Certas tendências podem ser reconhecidas para um futuro
da escrita. Embora muitas direções e orientações da escrita
se mantivessem no passado – linhas da direita para a
esquerda no plano vertical de cima para baixo etc.
* Essas serão as únicas convenções de escrita da Terra em
alguns séculos, ainda que algumas escritas (como árabe e
hebraico)venham a preservar sua tradição de escrita da
direita para a esquerda, enquanto forem escritas.
14. História da Escrita
Futuro da Escrita
* Maisimportante que isso para o futuro da escrita é
o avanço do ALFABETO LATINO que começou
com as conquistas do Império Romano há dois mil
anos e agora se acelera como nunca antes.
* As principais linguagens do Planeta: chinês,
inglês, espanhol e português, faladas pela
maior parte da humanidade e fadadas a
sobreviverem nos próximos 400 anos.
15. História da Escrita
Futuro da Escrita
* Determinaram o futuro da escrita, o qual
aparentemente, pelo menos no começo da era do
computador, será latino-alfabético.
16. História da Escrita
Futuro da Escrita
*O alfabeto latino certamente não é o auge,
mas sem dúvida é a crista da escrita.
*Muitas culturas poderão ter duas escritas no
futuro, usando a escrita tradicional para
necessidades locais e o alfabeto
latino para o resto.
17. História da Escrita
Linguagem Escrita
* Com a influência do computador a vida humana
está se centrando a textos eletrônicos e redes
internacionais.
* A linguagem escrita pode vir a ser mais
proeminente no mundo todo do que a fala.
* A escrita transcendeu a própria humanidade.
18. História da Escrita
Futuro da Escrita / Voz
*Algumas pessoas acreditam que não haverá lugar
para a escrita que é desafiada por sistemas de voz
dos computadores.
19. História da Escrita
Futuro da Escrita
* Qualquer que seja a forma que a escrita tome
no futuro, ela permanecerá central à
experiência humana. Promovendo habilidades
e registrando memórias.
20. O Desafio da Escrita
Línguas e Leituras no mundo Digital
• Unidade linguistica
o Perda histórica
o Desaparecimento da Identidade
o Inglês como língua universal
• Comunicação eletrônica
o Massificando um língua universal
o Criação de uma língua simbólica
o Novo inglês "língua inventada"
o Imperialismo Ortográfico
o O autor vive em um mundo pré-tradução
automática.
21. O Desafio da Escrita
Línguas e Leituras no mundo Digital
• Mudança no universo da leitura
o Sai o códex e cria-se uma nova forma de
organização (técnica)
o O leitor não precisa confiar no autor (hipertexto)
o Redefinição do papel do autor (Escrita coletiva)
• As formas de publicação eletrônica
o Computador (aberta)
o E-book (Fechada)*
22. O Desafio da Escrita
Línguas e Leituras no mundo Digital
• "o mundo do futuro, em que não existe mais de uma
única língua é também o mundo do esquecimento sem
museus, sem bibliotecas, sem livros [...] o retorno a
unidade linguística significa, assim, a perda da história
o desaparecimento das identidades e, finalmente, a
destruição aprovada" (p. 14);
• "[...] A utopia de um mundo sem diferenças, sem
desigualdades, sem passado, acaba em uma imagem
de morte" (p.15).
23. O Desafio da Escrita
Línguas e Leituras no mundo Digital
• "[...] a revolução da textualidade digital constitui
também uma mutação epistemológica, que transforma
as modalidades de construção e crédito do discurso do
saber" (p. 25).
24. O Desafio da Escrita
Morte ou transfiguração do leitor
• Pesquisadores x Revistas Científicas
• Papel do Editor - A responsabilidade
• Status do livro*
• Recuo das publicações especializadas fora
das revistas científicas**
25. O Desafio da Escrita
Morte ou transfiguração do leitor
• Novo analfatebo "o Analfabeto digital"
• A questão do acesso, nisso o texto se
prende ao passado, quando coloca o alto
custo do meio eletrônico.
26. O Desafio da Escrita
Morte ou transfiguração do leitor
Resumo:
“A revolução do texto eletrônico é, de fato,
ao mesmo tempo, uma revolução da técnica
de produção dos textos, uma revolução do
suporte do escrito e uma revolução das
práticas de leitura”
27. O Desafio da Escrita
Morte ou transfiguração do leitor
Em consequência das mudanças de técnicas,
de suporte e uso da escrita devemos
repensar se aparato:
1. Legal (propriedade)
2. Qualitativo (Estético - Originalidade,
singularidade, etc.)
3. Administrativo (biblioteca)
4. Catalogação
28. O Desafio da Escrita
Morte ou transfiguração do leitor
• Essa nova forma de escrever e de compartihar a
escrita cria novos desafio:
• Consequências da escrita eletrônica:
a.Perda das referências comuns, levando a perda das
identidades e exacerbação dos particularismo
(extremismos)
b.Ou o oposto massacre do individualismo e criação
de uma cultura hegemonica universal.
c. Construção coletiva dos saberes.
29. O Desafio da Escrita
Morte ou transfiguração do leitor
• Biblioteca do futuro*
o Suporte ao registro impresso
30. O Desafio da Escrita
Morte ou transfiguração do leitor
• Benjamin*
• Diagnóstico ambivalente da reprodução mecanizada.
• "politização da estética"**
31. BIBLIOGRAFIA
CHARTIER, Roger. Desafios da escrita: tradução de Fulvia M. L. Moretto.
São Paulo. Ed. UNESP, 2002;
FISCHER, Steven Roger. História da escrita: tradução de Mirna Pinsky. São
Paulo. Ed. UNESP,