2. As pautas surgiram na idade média. Foram aperfeiçoadas por Guido D'Arezzo (por volta de 1.100 d.C.) para representar as alturas das notas musicais, suas durações e no ensinamento musical.
3. Guido D'Arezzo, célebre músico do século XI, quem deu nomes aos sons musicais aproveitando a primeira sílaba de cada verso do seguinte hino à São João Batista: Original Tradução Literal Tradução poética Ut queant laxis Que os servos possam Do ce, sonoro Re sonare fibris Ressoar com suas fibras Re ssoe o canto Mi ra gestorum Tuas obras maravilhosas Mi nha garganta Fa muli tuorum Fazei com que todas Fa ça o pregão Sol ve polluti As manchas sejam perdoadas Sol ta-me a língua La bii reatum dos nosso lábios impuros La va-me a culpa S ancte I oannes Oh, São João Ó S ão J oão!
4. O sistema de Guido d'Arezzo sofreu algumas pequenas transformações no decorrer do tempo: a nota Ut passou a ser chamada de Dó , derivando de Do minus (Senhor, em latim) e a nota San passou a ser chamada de si (por serem as inicias em latim de São João: S ancte Ioannes ), enquanto que a pauta ganhou linhas e espaços a mais, embora sua essência continue a mesma.
5. Música É a forma com que o compositor e/ou executante expõe seus sentimentos, através de combinações de sons que conservam entre si uma certa relação de lógica e ordenação. Som É o efeito produzido no órgão auditivo através do choque entre dois corpos. Um movimento completo de vai-e-vem de um corpo elástico se chama vibração. As vibrações são transmitidas ao ar na forma de ondas sonoras e essas chegam até nossos ouvidos produzindo então a sensação do som.
6. Altura Os sons podem ser classificados em sons agudos e sons graves. Os sons graves, também chamados baixos, são sons com maior comprimento de onda (pequena freqüência). Os sons agudos, ou altos, tem um menor comprimento de onda (maior freqüência).
7. Em termos de intensidade, os sons podem ser fortes ou fracos. A intensidade de uma onda sonora depende da amplitude dessa onda. Um som com uma maior amplitude é um som forte, enquanto que um som com uma pequena amplitude é um som fraco. Os sons fortes transportam uma maior quantidade de energia que os fracos.
8. É esta propriedade do som que nos permite distinguir uma fonte sonora de outra. É pelo timbre que sabemos se o som vem de um violão com cordas de nylon ou aço, um baixo acústico ou elétrico, piano, violino, até mesmo um sino e etc. No meio musical usamos o termo timbre para distinguir os diversos sons que um mesmo instrumento pode produzir, por exemplo: existem vários "timbres" de guitarra limpa, guitarra com distorção, ou outro efeito.
10. Na escrita musical, as propriedades do som são representadas da seguinte maneira: ALTURA: pela posição da nota no pentagrama e pelas claves. Aqui temos duas figuras musicais representando a nota "dó", mas com alturas diferentes, uma está separada da outra 1 oitava.
11. TIMBRE: pela indicação da voz ou instrumento que deve executar a música. Repare na figura acima que o sinal senoidal puro - (Diapasão) - não tem Harmônicos. Então é justamente essa diferença na forma de onda que faz com que identifiquemos cada um dos instrumentos. O órgão humano que faz essa distinção é a cóclea, que é um analisador biológico de espectro de freqüências.
12. DURAÇÃO: pelas figuras rítmicas (semibreve, mínima, semínima, colcheia, etc.). Aqui vemos a mesma nota dó de mesma altura com duração diferentes no primeiro e no segundo compasso.
13. INTENSIDADE: pelo sinais de dinâmica. "Depois da tempestade a bonança retorna". Sem a variação do andamento e a dinâmica, seria impossível transmitir essa imagem. Dinâmica é a variação de intensidade sonora, ou volume, ao longo da música. Esse efeito é usado para simular a chegada de uma tempestade, que após o seu clímax, tocado em fortíssimo e em andamento acelerado, volta a diminuir até tornar-se calmo e leve como o tema do início.
14. Depois de termos analisado as quatro propriedades do som, veremos agora os 3 elementos fundamentais da música, que são: Melodia: combinação de sons sucessivos com alturas e valores diferentes, dando um certo sentido lógico musical. Harmonia: combinação de sons simultâneos e as relações que eles estabelecem entre si. Também pode ser definida como a ciência que estuda os acordes (sons simultâneos) e a maneira de concatená-los. Ritmo: a maneira como os sons e silêncios são organizados, produzindo a pulsação da música.
15. • Sforzando Denota um aumento súbito de intensidade. • Crescendo Um crescimento gradual do volume. Essa marca pode ser estendida ao longo de muitas notas para indicar que o volume cresce gradualmente ao longo da frase musical. • Diminuendo Uma diminuição gradual do volume. Pode ser estendida como o crescendo .
16. Nome do Andamento Quantidades de Pulsações por Minuto Para o Ajuste do Metrônomo (Em Batidas por Minuto) Largo Menos de 60 Larghetto Entre 60 a 65 Adagio Entre 66 a 75 Andante Entre 76 a 105 Moderato Entre 106 a 119 Allegro Entre 120 a 170 Presto Entre 171 a 199 Prestissimo Acima de 200
17. • ppp - molto pianissimo – muito suavíssimo • pp - pianissimo – suavíssimo • p - piano - suave • fp - mezzo - forte - meio forte • f - forte - forte • ff - fortissimo - fortíssimo • fff - molto fortissimo - muito fortíssimo
18. O som musical é representado no papel por um sinal chamado nota. A figura da nota varia, de acordo com a duração do som. As partes que compõem a nota são: Pentagrama : é um conjunto de cinco linhas horizontais eqüidistantes e quatro espaços. Linhas Suplementares Além dos espaços e linhas da pauta, podemos também acrescentar linhas suplementares para poder escrever notas mais agudas ou graves.
20. Cada figura musical tem símbolo correspondente que se usa para representar um silêncio da mesma duração. Lembre-se: A figura da nota indica a duração do som.
21. Na música ocidental a forma em que contamos e dividimos o tempo é feita através do Compasso. Compasso é a divisão da música em séries regulares de tempo. Barra de compasso : é uma linha vertical que separa os compassos. Usa-se a barra dupla para separar seções da música, ou para concluí-la que neste caso é mais grossa.
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24. Identifica-se mais com a música européia ocidental, tendo sido fortemente trabalhado na renascença e também foi uma técnica dominante a partir desse período até o romantismo, passando pelo barroco e o classicismo. O termo origina-se do latim punctos contra puntum ( nota contra nota ) e surge na época em que o cantochão começou a ser substituído nas igrejas pelo canto com mais do que uma linha melódica (voz). Foi criado como o propósito de traduzir em música a fé religiosa, refletindo a eterna busca de Deus através da música. A arte do contraponto atingiu o seu apogeu em Johann Sebastian Bach.
25. 1. Quais os elementos básicos para escrever música? 2. Quantos sons há em cada oitava? 3. O que é pauta em música? 4. Como devem ser contados os espaços e as linhas nas pautas? 5. O que se faz quando a pauta natural não é suficiente para escrever as notas desejadas? 6. No máximo, quantas linhas e espaços suplementares são comumente empregados? 7. Para que serve a Clave? 8. Quantas claves se têm em música e quais são as mais usadas? 9. Em quais linhas são escritas as claves de Sol e de Fá na Pauta? 10. Como são representadas as notas musicais em alguns países, como por exemplo, a Alemanha? 11. Que são figuras musicais? 12. O que é intensidade na música e como ela é representa na escrita musical? 13. O que é Timbre? 14. Explique o que é duração na música e como ela é representada na escrita musical? 15. O que é altura e como se representa esta propriedade do som na pauta?