O documento discute as modalidades do trabalho acadêmico, incluindo publicações científicas primárias e secundárias, teses, dissertações e monografias. Também aborda os estilos de texto descritivo, narrativo e dissertativo e fornece detalhes sobre o currículo do Prof. Mauricio A. P. Peixoto.
2. MODALIDADES DE
UM DOCUMENTO CIENTÍFICO
Rey, L.: Planejar e Redigir Trabalhos Científicos Ed. Edgar Blücher, São Paulo, 1988, pp. 128-9.
Novos conceitos e formulações
INFORMAÇÃO
PRIMÁRIA
• Publicação Provisória ou Nota Prévia
• Trabalho Original
INFORMAÇÃO
SECUNDÁRIA
• Revisões
• Relatórios, Simpósios e Conferências
Registros de casos e Ensaios Terapêuticos
• Divulgação Científica
3. "Uma publicação científica primária deve ser a primeira
divulgação e conter informação suficiente para que os colegas
do autor possam: 1- Avaliar as observações 2- Repetir os
experimentos 3- Avaliar os processos intelectuais; ainda mais,
deve ser passível de percepção sensorial, essencialmente
permanente, estar a disposição da comunidade científica sem
restrições, e estar disponível também para seu exame periódico
por um ou mais dos principais serviços secundários
reconhecidos (por exemplo, atualmente, Biological Abstracts,
Chemical Abstracts, Index Medicus, Excerpta Medica, ...)
Council of Biology Editors, 1968. Proposed definition of a primary publication. Newsletter, Council of
Biology Editors, november, 1968. p. 1-2.
PUBLICAÇÃO
CIENTÍFICA PRIMÁRIA
4. . Artigo 20
. . .
IV - Além das atividades didáticas e acadêmicas exigir-se-á do
candidato ao grau de mestre a apresentação de dissertação
ou de outro tipo de trabalho terminal compatível com as
características da área de conhecimento.
V - Exigir-se-á do candidato ao grau de doutor a defesa de
tese que represente trabalho original, fruto da atividade de
pesquisa, importando real contribuição para a área do
conhecimento.
Resolução n° 5 de 10/03/83 do CFE D.D. n° 56 de 23/03/83 p. 4736-8.
A LEGISLAÇÃO
TESE E DISSERTAÇÃO
5. .DISSERTAÇÃO 1. Exposição desenvolvida, escrita ou oral, de matéria
doutrinária, científica ou artística 2. Exposição escrita ou oral que
estudantes apresentam aos professores acerca de um ponto das matérias
estudadas 3. Discurso, conferência, preleção
.MONOGRAFIA Dissertação ou estudo minucioso que se propõe esgotar
um determinado tema relativamente restrito
TESE 1. Proposição que se expõe, para em caso de impugnação ser
defendida 2. Proposição formulada nos estabelecimentos de ensino
superior e médio para ser defendida em público. . . 5. Filosofia- O primeiro
momento do processo dialético
Ferreira, Aurélio B. de H.: Novo Dicionário da Língua Portuguesa, Ed. Nova Fronteira, 1975.
O DICIONÁRIO
TESE-DISSERTAÇAO-MONOGRAFIA
6. . Trabalho de final de curso, ou de unidade de programa
de uma disciplina, como atividade de desempenho escolar
a ser avaliada.
. Implica muito mais uma atividade de extração de
conhecimento do que sua produção.
. Extração não é mera compilação de textos. Implica em
análise, crítica e reflexão sobre o tema tratado.
. Visa treinar o estudante nas atividades de leitura e
estudo, análise de texto, crítica e discussão de idéias
Solomon, D.V.: Como fazer uma monografia, Martins Fontes, p.182-3, 1993.
MONOGRAFIA
DISSERTAÇÃO MONOGRÁFICA
7. Trabalho de final de curso de mestrado, nos moldes da tese
de doutorado, meio caminho entre esta e a monografia1
É um exercício de método1
Implica na produção independente de conhecimento2
1-Solomon, D.V.: Como fazer uma monografia, Martins Fontes, p.183-7, 1993.
2- Barrass: Cientistas precisam escrever, p.152, 1978.
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
DISSERTAÇÃO CIENTIFICA
8. . Trabalho de final de curso, marca da aceitação do agora
cientista na comunidade científica.
Produção de conhecimento, independente e original
Trabalho de alto nível, com tratamento exaustivo do
tema, de profunda reflexão teórica, mesmo na pesquisa
empírica. Traz uma contribuição pessoal e relevante do
autor à sua área de conhecimento
Solomon, D.V.: Como fazer uma monografia, Martins Fontes, p.187-8, 1993.
TESE DOUTORAL
DISSERTAÇÃO MONOGRÁFICA
10. CONCEITO:
Texto que relata as "características de uma pessoa, de um objeto, ou de uma
situação qualquer, inscritos num certo momento estático do tempo.”
O TEMPO NÃO EXISTE
P/ exemplo:
"Eis São Paulo às sete da noite. O trânsito caminha lento e nervoso. Nas roas
pedestres apressados se atropelam. Nos bares, bocas cansadas conversam,
mastigam e bebem em volta das mesas. Luzes de tons pálidos incidem sobre o
cinza dos prédios"
Fiorin, J.L; Savioli, F.P.: Para entender o texto, pp 297-8, Ed. Ática, 1992.
DESCRIÇÃO
11. CONCEITO:
Texto que "relata as mudanças progressivas do estado que vão ocorrendo com
as pessoas e as coisas através do tempo... os episódios e os relatos estão
organizados de uma maneira tal que entre eles existe sempre uma relação de
anterioridade ou posterioridade. Essa relação... é sempre pertinente...mesmo
quando ela venha alterada em sua seqüência linear por uma razão ou outra."
P/ exemplo:
"F. e P. nasceram do mesmo pai e da mesma mãe. A fortuna porém não os
assistiu com a mesma equidade: F. foi adotado por família ilustre. P. deixou-se
ficar com os pobres pais. F. tirou o título de doutor; P. morreu aos 18 anos num
tiroteio com a polícia.”
Fiorin, J.L.; Savioli, F.P.: Para entender o texto, pp 289-95, Ed. Ática, 1992.
NARRAÇÃO
12. CONCEITO
Texto que "analisa e interpreta dados da realidade
por meio de conceitos abstratos... referências ao
mundo concreto só ocorrem como recursos de
argumentação, para ilustrar leis ou teorias gerais...
os enunciados guardam entre si relações de
natureza lógica, isto é, relações de implicação
(causa e efeito, um fato e sua condição, uma
premissa e sua conclusão, etc. )."
Fiorin, J.L.; Savioli, F.P.: Para entender o texto, pp 298-9, Ed. Ática, 1992.
DISSERTAÇÃO
13. "O brasileiro, nos últimos anos tem revelado uma profunda
descrença nas instituições políticas do país. Vários fatores tem
concorrido para isso. Entre eles, podem se citar a incapacidade
do governo de controlar o processo inflacionário, a impunidade
dos que fazem mau uso do dinheiro público e o mau
funcionamento dos legislativos."
Fiorin, J.L.; Savioli, F.P.: Para entender o texto, pp 298-9, Ed. Ática, 1992.
DISSERTAÇÃO
14. DESCRIÇÃO
"Eis São Paulo às sete da noite. O trânsito caminha lento e nervoso. Nas ruas pedestres
apressados se atropelam. Nos bares, bocas casadas conversam, mastigam e bebem em
volta das mesas. Luzes de tons pálidos incidem sobre o cinza dos prédios.
NARRAÇÃO
-Eram sete horas da noite em São Paulo e a cidade toda se agitava naquele clima de
quase tumulto típico dessa hora. De repente, uma escuridão total caiu sobre todos
como uma espessa lona opaca de um grande circo. Os veículos acenderam os faróis
altos, insuficientes para substituir a iluminação anterior.
DISSERT AÇÃO
As condições de bem-estar e de comodidade nos grandes centros urbanos como São
Paulo são reconhecidamente precárias, por causa, sobretudo, da densa concentração de
habitantes num espaço que não foi planejado para aloja-los. Com isto, praticamente
todos os polos da estrutura urbana ficam afetados: O trânsito é lento, os transportes
coletivos, insuficientes; os de prestação de serviço, ineficazes"
Fiorin, J.L.; Savioli, F.P: Para entender o texto, pp 298-01 Ed. Ática, 1992.
OS TRÊS ESTILOS
15. Histórico
Estado da
arte
Teorização
Modelagem
Tópico
Artigos de Revisão
O que há de novo?
O que mudou?
Questão específica
extraída do campo
Proposição de teoria
ou modelo que
explique os dados.
Cronologia de
eventos/conceitos no
campo
Noguchi, J.T. 2001 The Science Review Article: An oportune genre in the
construction of Science. Ph.D.diss. University of Birmingham, UK.
16. 1. Solomon, D.V.: Como fazer uma monografia, Martins Fontes, p.187-8, 1993.
2. Fiorin, J.L.; Savioli, F.P: Para entender o texto, pp 289-01 Ed. Ática, 1992.
3. Rey, L.: Planejar e Redigir Trabalhos Científicos Ed. Edgar Blücher, São
Paulo, 1988, pp. 128-9.
4. Noguchi, J.T. 2001 The Science Review Article: An oportune genre in the
construction of Science. Ph.D.diss. University of Birmingham, UK.
5. Council of Biology Editors, 1968. Proposed definition of a primary
publication. Newsletter, Council of Biology Editors, november, 1968. p. 1-2.
6. Resolução n° 5 de 10/03/83 do CFE D.D. n° 56 de 23/03/83 p. 4736-8.
Referências
17. O Prof. Mauricio A. P. Peixoto é:
Professor Adjunto do Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde da
Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Professor responsável pelas disciplinas Metodologia Científica,
Metodologia da Pesquisa e Bioestatística em nível de Pós-Graduação.
Ministra ainda a disciplina “Aprenda a Aprender na área da saúde” para
alunos de graduação da Faculdade de Medicina da UFRJ e da Escola de
Enfermagem Anna Nery.
Líder do GEAC (Grupo de Estudos em Aprendizagem e Cognição), grupo
de pesquisas reconhecido pela UFRJ e pelo Conselho Nacional de
Pesquisa (CNPq).
Orientador de dissertações e teses de mestrado e doutorado.
Pesquisador em Aprendizagem e Metacognição.
Autor de livros e artigos científicos publicados em revistas especializadas.
Para ver o currículo do Prof. Mauricio no CNPq digite:
http://lattes.cnpq.br/8108933402510969
www.oficinadamente.com (021) 2278-2835
18. Na Officina da Mente
você encontra:
Psicoterapia
Técnicas de Estudo
Orientação de Monografias,
Teses e Trabalhos de Conclusão
de Curso
www.oficinadamente.com (021) 2278-2835
19. Para encontrar a Officina da Mente:
Ligue
(021) 2278-2835 ou (021) 8869-9542
Acesse www.oficinadamente.com.br
R. Gen. Espírito Santo Cardoso, 197-A – Tijuca – Rio de
Janeiro
www.oficinadamente.com (021) 2278-2835
20. Para encontrar a Officina da Mente:
www.oficinadamente.com (021) 2278-2835