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Nova Geração de Satélites Brasileiros 
Aluno: Ramon Mayor Martins 
Mestrado em Telecomunicações 
1
Agenda 
I. Introdução 
II. Contextualização 
III. Breve Cronologia do Programa Espacial Brasileiro 
IV. Cenário atual do Programa Espacial Brasileiro 
V. Projetos do PNAE para Nova Geração de Satélites Brasileiros 
VI. Novos Conceitos em Tecnologia de Satélites explorados pelo Brasil 
VII. Conclusão 
VIII. Referências 
2
I. Introdução 
 A soberania e autonomia de um país estão proporcionalmente relacionadas à sua capacidade 
3 
de desenvolvimento tecnológico. 
 Com base nesse fundamento o Brasil está se preparando por meio de acordos de 
Cooperações internacionais, Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) e incentivo 
privado. 
 O PNAE 2012-2022 é o mais recente programa de atividades espaciais do Brasil, produto da 
avaliação feita pela Agência Espacial Brasileira (AEB) dos resultados dos três PNAE's 
anteriores (1996, 1998 e 2005), e de contribuições oferecidas por importantes instituições 
governamentais. 
 O PNAE atual prevê inclusive possibilitar ao Brasil a independência no transporte espacial de 
satélites de pequeno a grande porte, permitindo uma melhor exploração na construção e 
lançamento de novos satélites.
II. Contextualização 
 O Brasil é um país em constante crescimento 
 O Brasil é um dos países que mais incluem tecnologicamente sua população, exemplos disso 
4 
são: 
 TV por assinatura: 58 milhões de assinantes 
 Banda Larga Fixa: 22 milhões de assinantes 
 Linhas de Celular: 271 milhões de usuários 
 Usuários de Internet: 88 milhões de usuários 
 Telespectadores: 98% da população tem televisor em casa 
 O PNBL - Plano Nacional de Banda Larga foi lançado para prover acesso a banda larga nas 
áreas mais remotas do país, permitindo acesso a informação para toda população e a base 
desse provimento é a tecnologia via satélite. 
 A segurança de informação se tornou em 2013 uma preocupação após a Wikileaks denunciar 
a espionagem da NSA nas comunicações do Brasil, e as comunicações via satélites de 
construção nacional se torna fundamental para aplicar a privacidade e interesses estratégicos 
do país. 
 O grupo de países emergentes BRICS são os países que mais investiram nas pesquisas 
espaciais nos últimos anos e a cooperação entre os países é o que os favorece.
III. Breve cronologia do Programa Espacial Brasileiro 
 O programa espacial brasileiro já tem certa maturidade. Iniciou-se em 1961, pelo então 
5 
presidente Jânio Quadros, 4 anos após o lançamento do Sputnik pela URSS em 1957. 
 Os principais acontecimentos até o ínicio do ano 2000 são dados na Tabela a seguir:
IV. Cenário atual do Programa Espacial Brasileiro 
 Em 2003 ocorreu o acidente no CLA – Centro de Lançamento de Alcântara, com a explosão 
6 
do VTS 1 - Veículo Lançador de Satélite. 
 Este acontecimento foi o principal responsável pelo atraso nas pesquisas espaciais do Brasil. 
 Uma série de cooperações internacionais afloraram as pesquisas espaciais no país como por 
exemplo: 
 CBERS – Cooperação Brasil-China nos Satélites CBERS (1988); 
 Programa Cruzeiro do Sul – Cooperação Brasil-Rússia na construção de lançador de 
Satélite prórprio. (2005). 
 Alcântara Cyclone Space (ACS) – Cooperação Brasil-Ucrânia em lançador de Satélite 
(2006) 
 EQUARS (Satélite para a Pesquisa da Atmosfera Equatorial), satélite científico 
desenvolvido pelo Brasil em parceria com EUA, França, Canadá, Austrália e Japão. 
(2009) 
 Sabiá-Mar – Cooperação Brasil-Argentina na construção de satélites de observação 
oceanográfica. (2012).
IV. Cenário atual do Programa Espacial Brasileiro 
7 
 Em 2013 foi divulgado o PNAE para alavancar as pesquisas espaciais do Brasil. 
 Todos os projetos demandarão um investimento de R$ 9.1 bilhões 
 Há X escopos de aplicações principais nas pesquisas espaciais do Brasil que deverão ser 
contempladas pela PNAE, são elas: 
 Telecomunicações; 
 Sensoriamento Remoto; 
 Meteorologia; 
 Defesa e Comunicações Estratégicas;
IV. Cenário atual do Programa Espacial Brasileiro 
8 
 Telecomunicações 
- Todas as comunicações brasileiras são feitas por satélites alugados; 
- Brasil não possui nenhum satélite geoestacionário próprio – todos os dados passam por 
sistemas que são alugados e controlados por companhias de outros países; 
- Mais de 40 satélites geoestacionários de telecomunicações, todos estrangeiros, operam 
no país, usando satélites fabricados no exterior. 
- As comunicações civis e militares do país passam por satélites da Embratel (que foi 
estatal até 1997 e hoje pertence a Carlos Slim da Claro). 
- Empresas brasileiras, ao lado de estrangeiras, fornecem apenas equipamentos de solo e 
antenas para estações de controle e serviços móveis de TV. 
- Decisão do Governo em 2011 para apoiar o PNBL - Programa Nacional de Banda Larga 
(inclusão digital).
IV. Cenário atual do Programa Espacial Brasileiro 
9 
 Sensoriamento Remoto 
- As empresas que processam imagens valem-se tanto das imagens gratuitas, geradas por 
satélites nacionais, quanto das pagas, geradas por satélites estrangeiros. 
- Em 2001 foi estabelecida uma política de distribuição gratuita das imagens do satélite 
CBERS (do esforço China-Brasil) para todos os usuários brasileiros. 
- Em 2010 a distribuição gratuita foi estendida há diversos países da África. 
- Porem em 2010 o CBERS-2B parou de funcionar antes do tempo previsto. 
- Com a falha no lançamento do CBERS-3 o Brasil volta a ficar dependente de satélites 
estrangeiros. 
 Meteorologia 
- O Brasil utilizava até 2009 para aplicações meteorológicas o satélite GOES-10, no 
entanto com a desativação deste para a ativação do GOES-12, o Brasil ficou carente de 
imagens e previsões para este fim.
IV. Cenário atual do Programa Espacial Brasileiro 
10 
 Defesa e Comunicações Estratégicas 
- As comunicações militares do Brasil passam por satélites da Embratel, que já não são 
mais propriedade estatal. 
- Após as denúncias de espionagem da NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA) 
contra o governo brasileiro, viu-se a necessidade do país ter seu próprio satélite 
geoestácionário. 
- Uma joint-venture da Telebrás (Visiona) e a Embraer são incumbidas da construção de 3 
satélites geoestacionários. 
- A necessidade é retirar de equipamentos estrangeiros as comunicações civis e militares 
sensíveis e não-sensíveis ao país.
V. Projetos do PNAE para Nova Geração de Satélites 
Brasileiros 
 Os principais projetos para Nova Geração de Satélites Brasileiros, bem como a previsão 
11 
da missão são as seguintes:
V. Projetos do PNAE para Nova Geração de Satélites 
Brasileiros 
12
V. Projetos do PNAE para Nova Geração de Satélites 
Brasileiros 
13
V. Projetos do PNAE para Nova Geração de Satélites 
Brasileiros 
14
V. Projetos do PNAE para Nova Geração de Satélites 
Brasileiros 
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V. Projetos do PNAE para Nova Geração de Satélites 
Brasileiros 
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V. Projetos do PNAE para Nova Geração de Satélites 
Brasileiros 
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V. Projetos do PNAE para Nova Geração de Satélites 
Brasileiros 
18
V. Projetos do PNAE para Nova Geração de Satélites 
Brasileiros 
19
VI. Novos Conceitos em Tecnologia de Satélites 
explorados pelo Brasil 
20 
 Nano-satélites: 
- Produzidos por alunos do ensino médio e faculdades do Brasil todo com o apoio da AEB. 
- massa entre 1 kg e 10 kg. 
- Projetos envolvendo este tipo de satélite empregam múltiplos nano-satélite operando juntos 
ou em formação (algumas vezes o termo "swarm" é utilizado). 
- Alguns projetos requerem um "satélite mãe" maior para comunicação com os centros de 
controle no solo ou para lançamento e operações com nano-satélites. 
- Ideia para levar o ensino prático de ciência espacial a jovens estudantes e graduandos. 
- Ex: 
- UbatubaSat – Escola Estadual de Ubatuba – Será lançado a partir da ISS em 2014; 
- NanoSat ITA – ITA – Será lançado a partir de um foguete ucraniano em 2014; 
- NanoSatC BR1 – UFSM – Sará lançado a partir de um foguete ucraniano em 2014 e 
levará a bordo dois instrumentos científicos: um magnetômetro e um detector de 
partículas de precipitação, que fornecerão dados para o estudo da Anomalia Magnética 
no Atlântico Sul.
VI. Novos Conceitos em Tecnologia de Satélites 
explorados pelo Brasil 
21 
 Nano-satélites: 
a) 
b) 
c) 
a) NanoSatC-BR1 em teste, b) plataforma do NanoSatC-BR1 e c) NanoSatC-BR1
VI. Novos Conceitos em Tecnologia de Satélites 
explorados pelo Brasil 
22 
 Criptografia e Segurança: 
- O Novo satélite geoestacionário do Brasil terá suas comunicações criptografadas pela 
Telebrás antes de ao realizar o uplink para o satélite. 
- Tambem haverá a capacidade de desligar terminais que sejam considerados ilegais ou 
espiões. 
 Recursos de pesquisa Astronômica: 
- O Satélite Lattes a ser lançado pelo Brasil contará com uma ferramenta chamada MIRAX 
- MIRAX (Monitor e Imageador de Raios X) é a primeira missão de Astrofísica Espacial em 
desenvolvimento no Brasil. 
- O MIRAX é um observatório espacial de raios X provenientes de fontes cósmicas. É nessa 
faixa do espectro eletromagnético que se manifestam os fenômenos mais energéticos e 
explosivos do universo.
VI. Novos Conceitos em Tecnologia de Satélites 
explorados pelo Brasil 
23 
 Software de bordo 
- Os satélites Amazônia e Lattes a serem lançados terão softwares de bordo embarcados 
propriamente nacionais: 
AOCS (Sistema de Controle de Atitude e Órbita) 
OBDH (Software de Monitoração e Tratamento de Dados);
VII. Conclusão 
O Brasil tem especial vocação espacial. Com mais de 8,5 milhões de km² de extensão territorial, 
deve cuidar, ao todo, de 13 milhões de km², incluídos os 4,5 milhões de km² de território 
marítimo. É um patrimônio rico em recursos naturais de toda ordem, que precisa ser cada vez 
mais conhecido, estudado, controlado, administrado, explorado e vigiado da melhor forma 
possível. A ciência e a tecnologia espaciais são vitais para isso. 
É imperativo priorizar o desenvolvimento e o domínio das tecnologias espaciais 
críticas, indispensáveis ao avanço industrial e à conquista da necessária autonomia nacional 
em atividade tão estratégica. 
A proposta do novo PNAE, busca acelerar as pesquisas espaciais, principalmente em satélites 
de comunicações para garantir confiabilidade, confidenciabilidade no âmbito estratégico do país 
e garantir comunicação via PNBL para a população do país. 
Sistemas, projetos e mão de obra especialmente nacional vem contribuindo com um país mais 
desenvolvido, independente e soberano. 
24
VIII. Referência 
[1] PNAE – Programa Nacional de Atividades Espaciais 2012 – 2021, Ministério da Ciência, 
Tecnologia e Inovação, 2012. 
25 
[2] Souza, P. N. - Introdução à Tecnologia de Satélites – CSE-200-4 – INPE, São José dos 
Campos – SP. 2012. 
[3] Campos, J. P - O Programa SGDC e seu Legado – VISIONA, 2013. 
[4] Epiphanio, J. C. N. - CBERS-3/4: características e potencialidades - XV Simpósio Brasileiro 
de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, INPE. 2011. 
[5]Divisão de Mecânica Espacial e Controle – INPE 
http://www.dem.inpe.br/projetos.html 
[6] Agência Espacial Brasileiro 
http://www.aeb.gov.br
Obrigado !!! 
Mestrado em Telecomunicações 
Maio de 2014 
26

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Nova geração de satélites brasileiros

  • 1. Nova Geração de Satélites Brasileiros Aluno: Ramon Mayor Martins Mestrado em Telecomunicações 1
  • 2. Agenda I. Introdução II. Contextualização III. Breve Cronologia do Programa Espacial Brasileiro IV. Cenário atual do Programa Espacial Brasileiro V. Projetos do PNAE para Nova Geração de Satélites Brasileiros VI. Novos Conceitos em Tecnologia de Satélites explorados pelo Brasil VII. Conclusão VIII. Referências 2
  • 3. I. Introdução  A soberania e autonomia de um país estão proporcionalmente relacionadas à sua capacidade 3 de desenvolvimento tecnológico.  Com base nesse fundamento o Brasil está se preparando por meio de acordos de Cooperações internacionais, Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) e incentivo privado.  O PNAE 2012-2022 é o mais recente programa de atividades espaciais do Brasil, produto da avaliação feita pela Agência Espacial Brasileira (AEB) dos resultados dos três PNAE's anteriores (1996, 1998 e 2005), e de contribuições oferecidas por importantes instituições governamentais.  O PNAE atual prevê inclusive possibilitar ao Brasil a independência no transporte espacial de satélites de pequeno a grande porte, permitindo uma melhor exploração na construção e lançamento de novos satélites.
  • 4. II. Contextualização  O Brasil é um país em constante crescimento  O Brasil é um dos países que mais incluem tecnologicamente sua população, exemplos disso 4 são:  TV por assinatura: 58 milhões de assinantes  Banda Larga Fixa: 22 milhões de assinantes  Linhas de Celular: 271 milhões de usuários  Usuários de Internet: 88 milhões de usuários  Telespectadores: 98% da população tem televisor em casa  O PNBL - Plano Nacional de Banda Larga foi lançado para prover acesso a banda larga nas áreas mais remotas do país, permitindo acesso a informação para toda população e a base desse provimento é a tecnologia via satélite.  A segurança de informação se tornou em 2013 uma preocupação após a Wikileaks denunciar a espionagem da NSA nas comunicações do Brasil, e as comunicações via satélites de construção nacional se torna fundamental para aplicar a privacidade e interesses estratégicos do país.  O grupo de países emergentes BRICS são os países que mais investiram nas pesquisas espaciais nos últimos anos e a cooperação entre os países é o que os favorece.
  • 5. III. Breve cronologia do Programa Espacial Brasileiro  O programa espacial brasileiro já tem certa maturidade. Iniciou-se em 1961, pelo então 5 presidente Jânio Quadros, 4 anos após o lançamento do Sputnik pela URSS em 1957.  Os principais acontecimentos até o ínicio do ano 2000 são dados na Tabela a seguir:
  • 6. IV. Cenário atual do Programa Espacial Brasileiro  Em 2003 ocorreu o acidente no CLA – Centro de Lançamento de Alcântara, com a explosão 6 do VTS 1 - Veículo Lançador de Satélite.  Este acontecimento foi o principal responsável pelo atraso nas pesquisas espaciais do Brasil.  Uma série de cooperações internacionais afloraram as pesquisas espaciais no país como por exemplo:  CBERS – Cooperação Brasil-China nos Satélites CBERS (1988);  Programa Cruzeiro do Sul – Cooperação Brasil-Rússia na construção de lançador de Satélite prórprio. (2005).  Alcântara Cyclone Space (ACS) – Cooperação Brasil-Ucrânia em lançador de Satélite (2006)  EQUARS (Satélite para a Pesquisa da Atmosfera Equatorial), satélite científico desenvolvido pelo Brasil em parceria com EUA, França, Canadá, Austrália e Japão. (2009)  Sabiá-Mar – Cooperação Brasil-Argentina na construção de satélites de observação oceanográfica. (2012).
  • 7. IV. Cenário atual do Programa Espacial Brasileiro 7  Em 2013 foi divulgado o PNAE para alavancar as pesquisas espaciais do Brasil.  Todos os projetos demandarão um investimento de R$ 9.1 bilhões  Há X escopos de aplicações principais nas pesquisas espaciais do Brasil que deverão ser contempladas pela PNAE, são elas:  Telecomunicações;  Sensoriamento Remoto;  Meteorologia;  Defesa e Comunicações Estratégicas;
  • 8. IV. Cenário atual do Programa Espacial Brasileiro 8  Telecomunicações - Todas as comunicações brasileiras são feitas por satélites alugados; - Brasil não possui nenhum satélite geoestacionário próprio – todos os dados passam por sistemas que são alugados e controlados por companhias de outros países; - Mais de 40 satélites geoestacionários de telecomunicações, todos estrangeiros, operam no país, usando satélites fabricados no exterior. - As comunicações civis e militares do país passam por satélites da Embratel (que foi estatal até 1997 e hoje pertence a Carlos Slim da Claro). - Empresas brasileiras, ao lado de estrangeiras, fornecem apenas equipamentos de solo e antenas para estações de controle e serviços móveis de TV. - Decisão do Governo em 2011 para apoiar o PNBL - Programa Nacional de Banda Larga (inclusão digital).
  • 9. IV. Cenário atual do Programa Espacial Brasileiro 9  Sensoriamento Remoto - As empresas que processam imagens valem-se tanto das imagens gratuitas, geradas por satélites nacionais, quanto das pagas, geradas por satélites estrangeiros. - Em 2001 foi estabelecida uma política de distribuição gratuita das imagens do satélite CBERS (do esforço China-Brasil) para todos os usuários brasileiros. - Em 2010 a distribuição gratuita foi estendida há diversos países da África. - Porem em 2010 o CBERS-2B parou de funcionar antes do tempo previsto. - Com a falha no lançamento do CBERS-3 o Brasil volta a ficar dependente de satélites estrangeiros.  Meteorologia - O Brasil utilizava até 2009 para aplicações meteorológicas o satélite GOES-10, no entanto com a desativação deste para a ativação do GOES-12, o Brasil ficou carente de imagens e previsões para este fim.
  • 10. IV. Cenário atual do Programa Espacial Brasileiro 10  Defesa e Comunicações Estratégicas - As comunicações militares do Brasil passam por satélites da Embratel, que já não são mais propriedade estatal. - Após as denúncias de espionagem da NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA) contra o governo brasileiro, viu-se a necessidade do país ter seu próprio satélite geoestácionário. - Uma joint-venture da Telebrás (Visiona) e a Embraer são incumbidas da construção de 3 satélites geoestacionários. - A necessidade é retirar de equipamentos estrangeiros as comunicações civis e militares sensíveis e não-sensíveis ao país.
  • 11. V. Projetos do PNAE para Nova Geração de Satélites Brasileiros  Os principais projetos para Nova Geração de Satélites Brasileiros, bem como a previsão 11 da missão são as seguintes:
  • 12. V. Projetos do PNAE para Nova Geração de Satélites Brasileiros 12
  • 13. V. Projetos do PNAE para Nova Geração de Satélites Brasileiros 13
  • 14. V. Projetos do PNAE para Nova Geração de Satélites Brasileiros 14
  • 15. V. Projetos do PNAE para Nova Geração de Satélites Brasileiros 15
  • 16. V. Projetos do PNAE para Nova Geração de Satélites Brasileiros 16
  • 17. V. Projetos do PNAE para Nova Geração de Satélites Brasileiros 17
  • 18. V. Projetos do PNAE para Nova Geração de Satélites Brasileiros 18
  • 19. V. Projetos do PNAE para Nova Geração de Satélites Brasileiros 19
  • 20. VI. Novos Conceitos em Tecnologia de Satélites explorados pelo Brasil 20  Nano-satélites: - Produzidos por alunos do ensino médio e faculdades do Brasil todo com o apoio da AEB. - massa entre 1 kg e 10 kg. - Projetos envolvendo este tipo de satélite empregam múltiplos nano-satélite operando juntos ou em formação (algumas vezes o termo "swarm" é utilizado). - Alguns projetos requerem um "satélite mãe" maior para comunicação com os centros de controle no solo ou para lançamento e operações com nano-satélites. - Ideia para levar o ensino prático de ciência espacial a jovens estudantes e graduandos. - Ex: - UbatubaSat – Escola Estadual de Ubatuba – Será lançado a partir da ISS em 2014; - NanoSat ITA – ITA – Será lançado a partir de um foguete ucraniano em 2014; - NanoSatC BR1 – UFSM – Sará lançado a partir de um foguete ucraniano em 2014 e levará a bordo dois instrumentos científicos: um magnetômetro e um detector de partículas de precipitação, que fornecerão dados para o estudo da Anomalia Magnética no Atlântico Sul.
  • 21. VI. Novos Conceitos em Tecnologia de Satélites explorados pelo Brasil 21  Nano-satélites: a) b) c) a) NanoSatC-BR1 em teste, b) plataforma do NanoSatC-BR1 e c) NanoSatC-BR1
  • 22. VI. Novos Conceitos em Tecnologia de Satélites explorados pelo Brasil 22  Criptografia e Segurança: - O Novo satélite geoestacionário do Brasil terá suas comunicações criptografadas pela Telebrás antes de ao realizar o uplink para o satélite. - Tambem haverá a capacidade de desligar terminais que sejam considerados ilegais ou espiões.  Recursos de pesquisa Astronômica: - O Satélite Lattes a ser lançado pelo Brasil contará com uma ferramenta chamada MIRAX - MIRAX (Monitor e Imageador de Raios X) é a primeira missão de Astrofísica Espacial em desenvolvimento no Brasil. - O MIRAX é um observatório espacial de raios X provenientes de fontes cósmicas. É nessa faixa do espectro eletromagnético que se manifestam os fenômenos mais energéticos e explosivos do universo.
  • 23. VI. Novos Conceitos em Tecnologia de Satélites explorados pelo Brasil 23  Software de bordo - Os satélites Amazônia e Lattes a serem lançados terão softwares de bordo embarcados propriamente nacionais: AOCS (Sistema de Controle de Atitude e Órbita) OBDH (Software de Monitoração e Tratamento de Dados);
  • 24. VII. Conclusão O Brasil tem especial vocação espacial. Com mais de 8,5 milhões de km² de extensão territorial, deve cuidar, ao todo, de 13 milhões de km², incluídos os 4,5 milhões de km² de território marítimo. É um patrimônio rico em recursos naturais de toda ordem, que precisa ser cada vez mais conhecido, estudado, controlado, administrado, explorado e vigiado da melhor forma possível. A ciência e a tecnologia espaciais são vitais para isso. É imperativo priorizar o desenvolvimento e o domínio das tecnologias espaciais críticas, indispensáveis ao avanço industrial e à conquista da necessária autonomia nacional em atividade tão estratégica. A proposta do novo PNAE, busca acelerar as pesquisas espaciais, principalmente em satélites de comunicações para garantir confiabilidade, confidenciabilidade no âmbito estratégico do país e garantir comunicação via PNBL para a população do país. Sistemas, projetos e mão de obra especialmente nacional vem contribuindo com um país mais desenvolvido, independente e soberano. 24
  • 25. VIII. Referência [1] PNAE – Programa Nacional de Atividades Espaciais 2012 – 2021, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, 2012. 25 [2] Souza, P. N. - Introdução à Tecnologia de Satélites – CSE-200-4 – INPE, São José dos Campos – SP. 2012. [3] Campos, J. P - O Programa SGDC e seu Legado – VISIONA, 2013. [4] Epiphanio, J. C. N. - CBERS-3/4: características e potencialidades - XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, INPE. 2011. [5]Divisão de Mecânica Espacial e Controle – INPE http://www.dem.inpe.br/projetos.html [6] Agência Espacial Brasileiro http://www.aeb.gov.br
  • 26. Obrigado !!! Mestrado em Telecomunicações Maio de 2014 26