SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 48
RDT – Radiotransmissão
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CAMPUS SÃO JOSÉ – SANTA CATARINA
Parte 2.2: Ondas Eletromagnéticas: Espectro Eletromagnético: RadioPropagação; Ondas de Rádio: ELF,SLF,ULF,VLF,LF
Disponível em: http://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/index.php/Radiotransmissão_(2015-1)
Versão 2015
Prof. Ramon Mayor Martins, MSc.
ramon.mayor@ifsc.edu.br
RDT – Radiotransmissão
II.1- Ementa Expandida:
•Introdução
•Ondas Eletromagneticas
– Fundamentos das Ondas Eletromagnéticas
– Geração, Transmissão e Recepção de Ondas Eletromagnéticas
• Espectro Eletromagnético
•Radiopropagação
• Propagação
• Radiocomunicações
• Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF
• Comunicações MF (OM)
• Comunicações HF
• Comunicações VHF UHF
• Comunicações SHF EHF (Satélite / Microondas)
•Antenas
•Projetos de Enlaces
•Tópicos Extras
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
2- Ondas Eletromagnéticas
2.1 – Fundamentos das Ondas Eletromagnéticas
2.2 - Geração de Ondas Eletromagnéticas
2.3 - Espectro Eletromagnético
2.3.1 - Raios Cósmicos
2.3.2 - Raios Gamma
2.3.3 - Raios-X
2.3.4 - Raios Ultravioleta
2.3.5 - Luz Visível
2.3.6 - Infravermelho
2.3.7 - Micro-ondas
2.3.8 - Ondas de Rádio
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
2-Ondas Eletromagnéticas – 2.3 Espectro Eletromagnético
2.3.8 - Ondas Hertzianas
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
2-Ondas Eletromagnéticas – 2.3 Espectro Eletromagnético
2.3.8 - Ondas Hertzianas
Foram descobertas em 1888 pelo físico alemão Hertz e são atualmente utilizadas em
telecomunicações, radiodifusão, TV, radares, etc.
Um emissor dessas ondas é, geralmente, um gerador elétrico de alta freqüência, capaz de
manter oscilações elétricas num circuito e comunicá-las aos elétrons livres de um fio metálico,
que constituem a antena emissora.
As oscilações dos elétrons originam ondas eletromagnéticas, que, a partir da antena, se
propagam em todas as direções.
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
2-Ondas Eletromagnéticas – 2.3 Espectro Eletromagnético
2.3.8 - Ondas Hertzianas
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
2-Ondas Eletromagnéticas – 2.3 Espectro Eletromagnético
2.3.8 - Ondas Hertzianas
As ondas eletromagnéticas que apresentam freqüências mais baixas (até cerca de 108
Hz)
são denominadas ondas de rádio.
Elas recebem esta denominação porque são usadas pelas estações de rádio e TV para realizar
suas transmissões.
Considerando freqüências mais elevadas do que as ondas de rádio, encontramos ondas
eletromagnéticas denominadas microondas.
Estas ondas tem freqüências compreendidas aproximadamente, entre 108
e 1012
Hz.
As microondas são usadas amplamente em telecomunicações, transportando sinais de TV ou
transmissões telefônicas.
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
2-Ondas Eletromagnéticas – 2.3 Espectro Eletromagnético
2.3.8 - Ondas Hertzianas
Nomenclatura das Faixas de Radiofrequência: Técnica Leiga
ELF – Extremely Low Frequency
SLF – Super Low Frequency
ULF – Ultra Low Frequency
VLF – Very Low Frequency
LF – Low Frequency
MF – Medium Frequency
HF – High Frequency
VHF – Very High Frequency
UHF – Ultra High Frequency
SHF – Super High Frequency
EHF – Extremely High Frequency
Ondas Extremamente Longas
Ondas Muito Longas
Ondas Longas
Ondas Médias
Ondas Tropicais / Ondas
Curtas
Microondas
2-Ondas Eletromagnéticas – 2.3 Espectro Eletromagnético
2.3.8 - Ondas Hertzianas
Aplicações:
Comunicações Submarinas, Escavações de
minas
Auxílio à navegação aérea, serviços marítimos,
radiodifusão
Radiodifusão local e distante, serviços
marítimos.
Transmissão de TV, sistemas comerciais e
particulares de comunicação, serviço de
segurança pública (polícia, bombeiros, etc)
Comunicação pública à longa distância:
sistemas interurbanos e internacional em
radiovisibilidade, tropodifusão e satélite
3- Radiopropagação
3.1 - Propagação
3.2 - Radiocomunicações
3.2.1 - Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF
3.2.2 - Comunicações MF (OM)
3.2.3 - Comunicações HF
3.2.4 - Comunicações VHF UHF
3.2.5 - Comunicações SHF EHF (Satélite / Microondas)
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3-Radiopropagação– Propagação
Introdução
As comunicações via rádio são dependentes das condições de propagação
A propagação de ondas eletromagnéticas em torno da Terra é influenciada pelas propriedades
do solo e da atmosfera.
A Terra é um corpo não homogêneo cujas propriedades eletromagnéticas variam
consideravelmente de um ponto para o outro.
A água do mar é altamente condutora
As areias dos desertos são dielétricos, apresentando condutividade quase nula e dissipando
energia.
A atmosfera que envolve a terra é um meio dinâmico e suas propriedades variam com a
temperatura e com a umidade.
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3-Radiopropagação– Propagação
Na atmosfera superior aparecem regiões com elevado grau de ionização e, por conseguinte,
elevado número de elétrons livres.
A ionosfera comporta-se como um meio altamente condutor numa grande faixa de freqüências
nas quais as ondas que a atingem são refletidas e retornam a superfície terrestre.
Suas propriedades são fortemente influenciadas pelo sol
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3-Radiopropagação– Propagação
A Ionosfera sofre variações diurnas e com as estações do ano.
A influência da atividade solar nas propriedades da ionosfera pode ser notada pelas mudanças
causadas às características de propagação das ondas de rádio.
A ionosfera é um meio turbulento. Apresenta anomalias nos fenômenos de espalhamento,
e sofre influência do campo magnético terrestre.
Os fatores acima mencionados, se por um lado tornam possíveis as comunicações a
longas distâncias, por outro lado são responsáveis por fenômenos de interferência.
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3-Radiopropagação– Propagação
Tipos de Propagação
A energia irradiada por uma antena transmissora pode alcançar a antena receptora por vários
trajetos, onde são apresentadas as faixas de freqüências de utilização
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3-Radiopropagação– Propagação
Tipos de Propagação
A propagação das ondas eletromagnéticas
podem ser:
•A- ondas ionosféricas ou celestes
•B- ondas troposféricas
•C- ondas terrestres
ondas espaciais
-ondas diretas
-ondas refletidas
onda de superficie
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3-Radiopropagação– Propagação
Tipos de Propagação
A- Ondas Ionosféricas ou Celestes:
As ondas eletromagnéticas que alcançam o receptor após reflexão na ionosfera.
está limitada a faixa de freqüência de 3 a 50 MHz não sendo, portanto, útil na faixa de
microondas. Util principalmente a faixa de HF
As distâncias cobertas por este tipo de comunicação, podem exceder a 4000 km.
Com relação as ondas de rádio, a ionosfera atua como uma superfície condutora
imperfeita, refletindo e refratando as ondas de comprimentos de ondas superiores a 10 metros,
sendo transparente para ondas de comprimentos inferiores a 10 metros.
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3-Radiopropagação– Propagação
Tipos de Propagação
A- Ondas Ionosféricas ou Celestes:
Na figura são apresentadas várias ondas ionosféricas em freqüências diferentes.
A onda de freqüência 5 MHz se refrata em uma camada mais baixa (menor grau de ionização)
que aquela de 20 MHz, atingindo um alcance menor.
A onda de 100 MHz atravessa a ionosfera, não retornando à superfície terrestre.
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3-Radiopropagação– Propagação
Tipos de Propagação
B- Ondas Troposféricas:
As ondas que são refletidas devido às variações bruscas na constante dielétrica da troposfera
(região da atmosfera até aproximadamente a altura de 10 km da superfície terrestre) .
Faixas de VHF, UHF e SHF
A propagação por ondas troposféricas é útil para distâncias de várias centenas de quilômetros
em freqüências nas faixas de VHF e UHF.
Neste tipo, as ondas são espalhadas devido a não homogeneidade da constante dielétrica e,
portanto, pela variação do índice de refração da troposfera com a altitude.
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3-Radiopropagação– Propagação
Tipos de Propagação
B- Ondas Troposféricas:
Ex: Uma estação A equipada com um transmissor de alta potência (1 kW) irradia no interior de
um cone estreito uma densidade de potência elevada.
Esta energia ao incidir na troposfera, é espalhada em várias direções, sendo que a estação B
recebe parte da mesma, segundo o feixe de recepção da antena dessa estação.
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3-Radiopropagação– Propagação
Tipos de Propagação
C- Ondas Terrestres:
Frequencias abaixo de 3 MHz, a propagação destas ondas ocorre junto ao solo ou à superfície
do mar, aproveitando sua condutividade.
São utilizadas em comunicações a distância até 1000 km com o emprego de transmissores de
alta potência.
Neste modo de propagação, a atenuação é pequena e não existe influência muito grande nas
variações de tempo ou ao longo do dia pela presença do Sol.
São formadas pelas:
Ondas espaciais
Onda de superfície
3-Radiopropagação– Propagação
Tipos de Propagação
C- Ondas Terrestres – Ondas Espaciais:
Ondas diretas
nas quais o sinal viaja diretamente do transmissor ao receptor
O caso mais simples de propagação é a transmissão de uma onda entre um
transmissor e um receptor no espaço livre, no qual a transmissão se realiza em linha
reta
faixas de VHF, UHF e SHF
Ondas refletidas,
nas quais o sinal alcança o receptor após reflexão na superfície da terra.
Parte da energia transmitida é refletida no solo constituindo a onda refletida
faixas de VHF e UHF.
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3-Radiopropagação– Propagação
Tipos de Propagação
C- Ondas Terrestres – Ondas de Superfície:
As ondas de superfície, em microondas, são atenuadas a valores desprezíveis, mesmo em
distâncias muito curtas e tornam-se importantes para freqüências abaixo de 3 MHz.
A onda superficial tende a acompanhar a curvatura da terra, não se prendendo somente a
superfície, mas diminuindo a intensidade de campo com a altura.
Uma vez que parte da energia é absorvida pela terra, a intensidade da onda superficial é
atenuada com a distância.
Essa atenuação é função da condutividade do solo por onde a onda se desloca. Assim, por
exemplo, a onda de superfície se propaga muito bem sobre a água do mar e melhor no solo
úmido que no seco
3- Radiopropagação
3.1 - Propagação
3.2 - Radiocomunicações
3.2.1 - Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF
3.2.2 - Comunicações MF (OM)
3.2.3 - Comunicações HF
3.2.4 - Comunicações VHF UHF
3.2.5 - Comunicações SHF EHF (Satélite / Microondas)
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF
3.2.1.1 – ELF – Extremely Low Frequency, SLF- Super Low Frequency, VLF-Very Low
Frequency
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF
Devido ao seu enorme comprimento de onda, nesta faixa de freqüência as ondas penetram a
uma distância razoável no solo e a distâncias maiores ainda na água, sem sofrer interferência
ou ter o sinal atenuado;
FAIXA DE ELF: Extreme Low Frequency
incapaz de transmitir voz só carregando informação codificada em forma binária simples
como código Morse
FAIXA DE SLF: Super Low Frequency
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF
Devido ao seu enorme comprimento de onda, nesta faixa de freqüência as ondas penetram a
uma distância razoável no solo e a distâncias maiores ainda na água, sem sofrer interferência
ou ter o sinal atenuado;
FAIXA DE ULF: Ultra Low Frequency
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF
Existem sistemas operando com transmissores de potência muito alta (MW) e antenas grandes,
usados em comunicações com submarinos e em escavações de minas.
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
SLF
3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF
Uma das grandes dificuldades encontradas para gerar o sinal de rádio era o tamanho
necessário das antenas qual poderia variar de algumas poucas dezenas de quilômetros até a
casa de alguns milhares.
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF
Uma das grandes dificuldades encontradas para gerar o sinal de rádio era o tamanho
necessário das antenas qual poderia variar de algumas poucas dezenas de quilômetros até a
casa de alguns milhares.
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF
3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency
3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF
3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency
É utilizado por alguns serviços de radionavegação;
Serviços de difusão horária.
Comunicação militar segura.
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF
3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency
As ondas VLF podem penetrar cerca de 40 metros em agua salgada; (depende da salinidade da
água)
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
SLF
3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF
3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency
Propagação:
Pode difratar em torno de grandes obstáculos, por isso não são bloqueadas por montanhas.
Pode se propagar como uma onda terrestre;
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF
3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency
Propagação:
O principal modo de propagação é através da Ionosfera.
O VLF utiliza a primeira camada da Ionosfera,
a 60 Km de altitude.
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF
3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency
Características:
Tem baixa atenuação 2 a 3 dB por 1000 km.
Utilizado para comunicações longa distância.
Distâncias de propagação de 5000 a 20000 km.
Susceptível a ruído atmosférico (incluindo raios).
Pouco desvanecimento nas frequencias mais altas em VLF
Transmissões VLF são muito estável e confiável
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF
3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency
Antenas:
Requerem o uso de antenas muito grande, decorrente do seu comprimento de onda
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF
3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency
Antenas:
Requerem o uso de antenas muito grande, decorrente do seu comprimento de onda
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF
3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency
Antenas:
Requerem o uso de antenas muito grande, decorrente do seu comprimento de onda
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF
3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency
Aplicações:
VLF é utilizado para se comunicar com submarinos perto da superfície
ELF é utilizado para se comunicar com submarinos em profundidade
Utilizado para balizas de radionavegação
Sinais de tempo
Inicialmente foi utilizada para comunicação de rádio transcontinental de telegrafia (Ex:
Transmissor Grimeton VLF – Suécia)
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF
3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency
Métodos de comunicações Submarinas VLF:
Transmissores utilizam potência de 20 kW a 2 MW;
Tres tipos de modulação são utilizadas:
OOK / CWK: On-Off Keying / Continous Wave Keying
FSK: Frequency Shift Keying
MSK: Minimum Shift Keying
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
2-Ondas Eletromagnéticas – 2.3 Espectro Eletromagnético
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3-Radiopropagação– Propagação
FAIXA LF (30 A 300 kHz): Low Frequency
Características e Utilização:
Apresenta baixo sinal de atenuação
Adequado para Comunicações de Longa Distância
Na Africa e na Asia é utilizado como Radiodifusão AM.
No Ocidente seu principal uso é a Aeronavegação
(Sistemas LORAN - LOng RAnge Navigation)
principalmente Informações de tempo
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3-Radiopropagação– Propagação
FAIXA LF (30 A 300 kHz): Low Frequency
Propagação:
Devido ao seu longo comprimento de onda, pode difratar por cima de obstáculos como
montanhas;
Segue a curvatura da Terra (Onda Terrestre) – Principal modo de propagação!
3-Radiopropagação– Propagação
FAIXA LF (30 A 300 kHz): Low Frequency
Propagação:
Devido ao seu longo comprimento de onda, pode difratar por cima de obstáculos como
montanhas;
Segue a curvatura da Terra (Onda Terrestre) – Principal modo de propagação!
3-Radiopropagação– Propagação
FAIXA LF (30 A 300 kHz): Low Frequency
Propagação:
As ondas de baixa frequencia nessa faixa,
pode viajar longas distâncias através da
reflexão ionosférica. Embora não seja muito utilizado.
As Reflexões ocorrem nas camadas E e F da Ionosfera.
Podem viajar por cerca de 300 Km a partir da antena transmissora.
3-Radiopropagação– Propagação
FAIXA LF (30 A 300 kHz): Low Frequency
Propagação:
As ondas de baixa frequencia nessa faixa, pode viajar longas distâncias através da
reflexão ionosférica. Embora não seja muito utilizado.
As Reflexões ocorrem nas camadas E e F da Ionosfera.
Podem viajar por cerca de 300 Km a partir da antena transmissora.
3-Radiopropagação– Propagação
FAIXA LF (30 A 300 kHz): Low Frequency
Usos:
Sinais do tempo padrão;
No Japão, nos anos 80, utilizava-se relógios com receptores LF,.
Estas frequencias por se propagarem por onda terrestre, a precisão dos sinais do tempo não
eram afetados por diversos caminho.
Militar:
Submarinos, os sinais de rádio inferiores a 50 kHz são capazes de penetrar no oceano
Quanto maior o comprimento de onda, mais profundo
Transmissões de informações meteorológicas:
Sinais de Navegação de rádio:
Radiodifusão:
Utilizado como broadcasting em 148,5 e 283,5 kHz na Europa e partes da Asia
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
3-Radiopropagação– Propagação
FAIXA LF (30 A 300 kHz): Low Frequency
Antenas:
Ondas de superfície nesta faixa, requerem polarização vertical , ou seja, utilizam antenas
verticais para transmissão.
Emissoras utilizam antenas em alturas com mais de 150 metros, com antenas com a mesma
altura.
IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Ondas eletromagnéticas
Ondas eletromagnéticasOndas eletromagnéticas
Ondas eletromagnéticasLucas Sabadini
 
Ondas: Classificação quanto a sua natureza e quanto ao modo de vibração
Ondas: Classificação quanto a sua natureza e quanto ao modo de vibraçãoOndas: Classificação quanto a sua natureza e quanto ao modo de vibração
Ondas: Classificação quanto a sua natureza e quanto ao modo de vibraçãoEmidia Maria
 
S.c.s.f 01 sistemas de transmissão via radio
S.c.s.f 01 sistemas de transmissão via radioS.c.s.f 01 sistemas de transmissão via radio
S.c.s.f 01 sistemas de transmissão via radioMilione Changala
 
Espetro Electromagnético - Hugo
Espetro Electromagnético - HugoEspetro Electromagnético - Hugo
Espetro Electromagnético - HugoSaTiDiMi
 
Visao geral de sistemas de comunicacoes
Visao geral de sistemas de comunicacoesVisao geral de sistemas de comunicacoes
Visao geral de sistemas de comunicacoesElaine Cecília Gatto
 
Espectro eletromagnético
Espectro eletromagnéticoEspectro eletromagnético
Espectro eletromagnéticoFagner Aquino
 
Aplicações das radiações electromagnéticas
Aplicações das radiações electromagnéticasAplicações das radiações electromagnéticas
Aplicações das radiações electromagnéticasJoana Algodão Doce
 
Espetro Raul
 Espetro Raul  Espetro Raul
Espetro Raul SaTiDiMi
 
Radioatividade espectro magnetico e radiação ionizante
Radioatividade espectro magnetico e radiação ionizanteRadioatividade espectro magnetico e radiação ionizante
Radioatividade espectro magnetico e radiação ionizantedaniellyleone
 

Was ist angesagt? (20)

Ondas eletromagnéticas
Ondas eletromagnéticasOndas eletromagnéticas
Ondas eletromagnéticas
 
Microondas
MicroondasMicroondas
Microondas
 
Ondas Eletromagnéticas
Ondas EletromagnéticasOndas Eletromagnéticas
Ondas Eletromagnéticas
 
Ondas: Classificação quanto a sua natureza e quanto ao modo de vibração
Ondas: Classificação quanto a sua natureza e quanto ao modo de vibraçãoOndas: Classificação quanto a sua natureza e quanto ao modo de vibração
Ondas: Classificação quanto a sua natureza e quanto ao modo de vibração
 
Ondas Eletromgnéticas
Ondas EletromgnéticasOndas Eletromgnéticas
Ondas Eletromgnéticas
 
Aula 04
Aula 04Aula 04
Aula 04
 
S.c.s.f 01 sistemas de transmissão via radio
S.c.s.f 01 sistemas de transmissão via radioS.c.s.f 01 sistemas de transmissão via radio
S.c.s.f 01 sistemas de transmissão via radio
 
Micro ondas
Micro ondasMicro ondas
Micro ondas
 
Ondas trabalho
Ondas   trabalhoOndas   trabalho
Ondas trabalho
 
Ondas de rádio
Ondas de rádioOndas de rádio
Ondas de rádio
 
Onda de rádio
Onda de rádioOnda de rádio
Onda de rádio
 
Espetro Electromagnético - Hugo
Espetro Electromagnético - HugoEspetro Electromagnético - Hugo
Espetro Electromagnético - Hugo
 
Visao geral de sistemas de comunicacoes
Visao geral de sistemas de comunicacoesVisao geral de sistemas de comunicacoes
Visao geral de sistemas de comunicacoes
 
Espectro eletromagnético
Espectro eletromagnéticoEspectro eletromagnético
Espectro eletromagnético
 
Antenas log periodicas
Antenas log periodicasAntenas log periodicas
Antenas log periodicas
 
Aplicações das radiações electromagnéticas
Aplicações das radiações electromagnéticasAplicações das radiações electromagnéticas
Aplicações das radiações electromagnéticas
 
25 espectro das ondas eletromagnéticas
25   espectro das ondas eletromagnéticas25   espectro das ondas eletromagnéticas
25 espectro das ondas eletromagnéticas
 
RadiaçõEs
RadiaçõEsRadiaçõEs
RadiaçõEs
 
Espetro Raul
 Espetro Raul  Espetro Raul
Espetro Raul
 
Radioatividade espectro magnetico e radiação ionizante
Radioatividade espectro magnetico e radiação ionizanteRadioatividade espectro magnetico e radiação ionizante
Radioatividade espectro magnetico e radiação ionizante
 

Ähnlich wie Ondas eletromagnéticas

Espetro electromagnético Hugo
Espetro electromagnético HugoEspetro electromagnético Hugo
Espetro electromagnético HugoSaTiDiMi
 
{Fc3 f114c d478-4218-b71d-8cd6fd9d486d}-o espectro eletromagnético
{Fc3 f114c d478-4218-b71d-8cd6fd9d486d}-o espectro eletromagnético{Fc3 f114c d478-4218-b71d-8cd6fd9d486d}-o espectro eletromagnético
{Fc3 f114c d478-4218-b71d-8cd6fd9d486d}-o espectro eletromagnéticoLilian De Figueiredo Carneiro
 
Transmissão de informação
Transmissão de informaçãoTransmissão de informação
Transmissão de informaçãoJúlio Rocha
 
12 comunicacoes longa distancia
12  comunicacoes longa distancia12  comunicacoes longa distancia
12 comunicacoes longa distanciadaniela pinto
 
Psa 13 comunicações a longas distancias
Psa 13   comunicações a longas distanciasPsa 13   comunicações a longas distancias
Psa 13 comunicações a longas distanciasFisica-Quimica
 
Rede sem fio - Radiofrequência
Rede sem fio - RadiofrequênciaRede sem fio - Radiofrequência
Rede sem fio - RadiofrequênciaeuClaudio99
 
ONDAS E CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE
ONDAS E CAMPO MAGNÉTICO TERRESTREONDAS E CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE
ONDAS E CAMPO MAGNÉTICO TERRESTREFábio Ribeiro
 
trabalho de fisica 2.pptx
trabalho de fisica 2.pptxtrabalho de fisica 2.pptx
trabalho de fisica 2.pptxCaykeDantas
 
Wireless 1
Wireless 1Wireless 1
Wireless 1mirlarof
 
Fenómenos ondulatórios
Fenómenos ondulatóriosFenómenos ondulatórios
Fenómenos ondulatóriosisabelquirino
 
Apresentação Rádio Jacson trabalho certo.pptx
Apresentação Rádio Jacson trabalho certo.pptxApresentação Rádio Jacson trabalho certo.pptx
Apresentação Rádio Jacson trabalho certo.pptxRolembergmarquesPixo
 
Rede sem fio 2.ppt
Rede sem fio 2.pptRede sem fio 2.ppt
Rede sem fio 2.pptJoberthSilva
 
Comunicações a curta distância
Comunicações a curta distânciaComunicações a curta distância
Comunicações a curta distânciaanajaneca
 

Ähnlich wie Ondas eletromagnéticas (20)

0 RTI.pptx
0 RTI.pptx0 RTI.pptx
0 RTI.pptx
 
Espetro electromagnético Hugo
Espetro electromagnético HugoEspetro electromagnético Hugo
Espetro electromagnético Hugo
 
Transmissão de rádio terrestre e por satélite
Transmissão de rádio terrestre e por satéliteTransmissão de rádio terrestre e por satélite
Transmissão de rádio terrestre e por satélite
 
{Fc3 f114c d478-4218-b71d-8cd6fd9d486d}-o espectro eletromagnético
{Fc3 f114c d478-4218-b71d-8cd6fd9d486d}-o espectro eletromagnético{Fc3 f114c d478-4218-b71d-8cd6fd9d486d}-o espectro eletromagnético
{Fc3 f114c d478-4218-b71d-8cd6fd9d486d}-o espectro eletromagnético
 
Transmissão de informação
Transmissão de informaçãoTransmissão de informação
Transmissão de informação
 
12 comunicacoes longa distancia
12  comunicacoes longa distancia12  comunicacoes longa distancia
12 comunicacoes longa distancia
 
Dexismo ondascurtas
Dexismo ondascurtasDexismo ondascurtas
Dexismo ondascurtas
 
Psa 13 comunicações a longas distancias
Psa 13   comunicações a longas distanciasPsa 13   comunicações a longas distancias
Psa 13 comunicações a longas distancias
 
Rede sem fio - Radiofrequência
Rede sem fio - RadiofrequênciaRede sem fio - Radiofrequência
Rede sem fio - Radiofrequência
 
ONDAS E CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE
ONDAS E CAMPO MAGNÉTICO TERRESTREONDAS E CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE
ONDAS E CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE
 
trabalho de fisica 2.pptx
trabalho de fisica 2.pptxtrabalho de fisica 2.pptx
trabalho de fisica 2.pptx
 
Wireless 1
Wireless 1Wireless 1
Wireless 1
 
Reflexão, refração das ondas de rádio
Reflexão, refração das ondas de rádioReflexão, refração das ondas de rádio
Reflexão, refração das ondas de rádio
 
Fenómenos ondulatórios
Fenómenos ondulatóriosFenómenos ondulatórios
Fenómenos ondulatórios
 
Exercicio ana
Exercicio anaExercicio ana
Exercicio ana
 
Apresentação Rádio Jacson trabalho certo.pptx
Apresentação Rádio Jacson trabalho certo.pptxApresentação Rádio Jacson trabalho certo.pptx
Apresentação Rádio Jacson trabalho certo.pptx
 
Ondas
OndasOndas
Ondas
 
Ondulatoria 3°ano
Ondulatoria   3°anoOndulatoria   3°ano
Ondulatoria 3°ano
 
Rede sem fio 2.ppt
Rede sem fio 2.pptRede sem fio 2.ppt
Rede sem fio 2.ppt
 
Comunicações a curta distância
Comunicações a curta distânciaComunicações a curta distância
Comunicações a curta distância
 

Mehr von Ramon Mayor Martins

IES GF Circuitos Digitais Parte 3
IES GF Circuitos Digitais Parte 3IES GF Circuitos Digitais Parte 3
IES GF Circuitos Digitais Parte 3Ramon Mayor Martins
 
IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 3
IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 3 IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 3
IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 3 Ramon Mayor Martins
 
IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 2
IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 2IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 2
IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 2Ramon Mayor Martins
 
IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 1
IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 1IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 1
IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 1Ramon Mayor Martins
 
IES GF - Circuitos Digitais - Parte 2
IES GF - Circuitos Digitais - Parte 2IES GF - Circuitos Digitais - Parte 2
IES GF - Circuitos Digitais - Parte 2Ramon Mayor Martins
 
IES GF - Circuitos Digitais - Parte 1
IES GF - Circuitos Digitais - Parte 1IES GF - Circuitos Digitais - Parte 1
IES GF - Circuitos Digitais - Parte 1Ramon Mayor Martins
 
IFSC SJ - Grupo de estudos em rádio definido por software
IFSC SJ - Grupo de estudos em rádio definido por softwareIFSC SJ - Grupo de estudos em rádio definido por software
IFSC SJ - Grupo de estudos em rádio definido por softwareRamon Mayor Martins
 
IES GF - Ciência da Computação - Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos - P...
IES GF - Ciência da Computação - Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos - P...IES GF - Ciência da Computação - Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos - P...
IES GF - Ciência da Computação - Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos - P...Ramon Mayor Martins
 
IES - Ciência da Computação - Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos - Part...
IES - Ciência da Computação - Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos - Part...IES - Ciência da Computação - Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos - Part...
IES - Ciência da Computação - Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos - Part...Ramon Mayor Martins
 
IES GF - Introdução a Linguagem de Programação Orientada a Objetos
IES GF - Introdução a Linguagem de Programação Orientada a ObjetosIES GF - Introdução a Linguagem de Programação Orientada a Objetos
IES GF - Introdução a Linguagem de Programação Orientada a ObjetosRamon Mayor Martins
 
Nova geração de satélites brasileiros
Nova geração de satélites brasileirosNova geração de satélites brasileiros
Nova geração de satélites brasileirosRamon Mayor Martins
 
[Apresentação de Defesa] Análise comparativa entre os métodos HMM e GMM-UBM n...
[Apresentação de Defesa] Análise comparativa entre os métodos HMM e GMM-UBM n...[Apresentação de Defesa] Análise comparativa entre os métodos HMM e GMM-UBM n...
[Apresentação de Defesa] Análise comparativa entre os métodos HMM e GMM-UBM n...Ramon Mayor Martins
 
Implementação da técnica VTLN - Estudo dos métodos
Implementação da técnica VTLN - Estudo dos métodosImplementação da técnica VTLN - Estudo dos métodos
Implementação da técnica VTLN - Estudo dos métodosRamon Mayor Martins
 
Application of Neural Network for Sensing Primary Radio Signals in a Cognitiv...
Application of Neural Network for Sensing Primary Radio Signals in a Cognitiv...Application of Neural Network for Sensing Primary Radio Signals in a Cognitiv...
Application of Neural Network for Sensing Primary Radio Signals in a Cognitiv...Ramon Mayor Martins
 
Aplicações de Inteligência Artificial em Rádios Cognitivos
Aplicações de Inteligência Artificial em Rádios CognitivosAplicações de Inteligência Artificial em Rádios Cognitivos
Aplicações de Inteligência Artificial em Rádios CognitivosRamon Mayor Martins
 
Redes Neurais - Poda Hessiana: Optimal Brain Surgeon e Damage
Redes Neurais - Poda Hessiana: Optimal Brain Surgeon e DamageRedes Neurais - Poda Hessiana: Optimal Brain Surgeon e Damage
Redes Neurais - Poda Hessiana: Optimal Brain Surgeon e DamageRamon Mayor Martins
 

Mehr von Ramon Mayor Martins (19)

IES GF Circuitos Digitais Parte 3
IES GF Circuitos Digitais Parte 3IES GF Circuitos Digitais Parte 3
IES GF Circuitos Digitais Parte 3
 
IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 3
IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 3 IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 3
IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 3
 
IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 2
IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 2IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 2
IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 2
 
IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 1
IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 1IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 1
IES GF - Linguagem de Programação Estruturada - Parte 1
 
IES GF - Circuitos Digitais - Parte 2
IES GF - Circuitos Digitais - Parte 2IES GF - Circuitos Digitais - Parte 2
IES GF - Circuitos Digitais - Parte 2
 
IES GF - Circuitos Digitais - Parte 1
IES GF - Circuitos Digitais - Parte 1IES GF - Circuitos Digitais - Parte 1
IES GF - Circuitos Digitais - Parte 1
 
IFSC SJ - Grupo de estudos em rádio definido por software
IFSC SJ - Grupo de estudos em rádio definido por softwareIFSC SJ - Grupo de estudos em rádio definido por software
IFSC SJ - Grupo de estudos em rádio definido por software
 
IES GF - Ciência da Computação - Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos - P...
IES GF - Ciência da Computação - Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos - P...IES GF - Ciência da Computação - Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos - P...
IES GF - Ciência da Computação - Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos - P...
 
IES - Ciência da Computação - Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos - Part...
IES - Ciência da Computação - Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos - Part...IES - Ciência da Computação - Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos - Part...
IES - Ciência da Computação - Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos - Part...
 
IES GF - Introdução a Linguagem de Programação Orientada a Objetos
IES GF - Introdução a Linguagem de Programação Orientada a ObjetosIES GF - Introdução a Linguagem de Programação Orientada a Objetos
IES GF - Introdução a Linguagem de Programação Orientada a Objetos
 
INATEL - Matlab introdução
INATEL - Matlab introduçãoINATEL - Matlab introdução
INATEL - Matlab introdução
 
Introdução ao matlab
Introdução ao matlabIntrodução ao matlab
Introdução ao matlab
 
Nova geração de satélites brasileiros
Nova geração de satélites brasileirosNova geração de satélites brasileiros
Nova geração de satélites brasileiros
 
[Apresentação de Defesa] Análise comparativa entre os métodos HMM e GMM-UBM n...
[Apresentação de Defesa] Análise comparativa entre os métodos HMM e GMM-UBM n...[Apresentação de Defesa] Análise comparativa entre os métodos HMM e GMM-UBM n...
[Apresentação de Defesa] Análise comparativa entre os métodos HMM e GMM-UBM n...
 
Implementação da técnica VTLN - Estudo dos métodos
Implementação da técnica VTLN - Estudo dos métodosImplementação da técnica VTLN - Estudo dos métodos
Implementação da técnica VTLN - Estudo dos métodos
 
Application of Neural Network for Sensing Primary Radio Signals in a Cognitiv...
Application of Neural Network for Sensing Primary Radio Signals in a Cognitiv...Application of Neural Network for Sensing Primary Radio Signals in a Cognitiv...
Application of Neural Network for Sensing Primary Radio Signals in a Cognitiv...
 
Aplicações de Inteligência Artificial em Rádios Cognitivos
Aplicações de Inteligência Artificial em Rádios CognitivosAplicações de Inteligência Artificial em Rádios Cognitivos
Aplicações de Inteligência Artificial em Rádios Cognitivos
 
Redes Neurais - Poda Hessiana: Optimal Brain Surgeon e Damage
Redes Neurais - Poda Hessiana: Optimal Brain Surgeon e DamageRedes Neurais - Poda Hessiana: Optimal Brain Surgeon e Damage
Redes Neurais - Poda Hessiana: Optimal Brain Surgeon e Damage
 
Redes Oportunistas: Haggle
Redes Oportunistas: HaggleRedes Oportunistas: Haggle
Redes Oportunistas: Haggle
 

Kürzlich hochgeladen

FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animal
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animalFISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animal
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animalPauloHenrique154965
 
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade AnhangueraTecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade AnhangueraGuilhermeLucio9
 
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboralA Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboralFranciscaArrudadaSil
 
Eletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante TamandaréEletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante TamandaréGuilhermeLucio9
 
Aula de classificação de rolamentos norma DIN
Aula de classificação de rolamentos norma DINAula de classificação de rolamentos norma DIN
Aula de classificação de rolamentos norma DINFabioFranca22
 
Estatística aplicada à experimentação animal
Estatística aplicada à experimentação animalEstatística aplicada à experimentação animal
Estatística aplicada à experimentação animalleandroladesenvolvim
 
PLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdf
PLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdfPLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdf
PLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdfAroldoMenezes1
 
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS EQUIPAM
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS  EQUIPAMMODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS  EQUIPAM
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS EQUIPAMCassio Rodrigo
 
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurançaLEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurançaGuilhermeLucio9
 
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdfLivro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdfSamuel Ramos
 

Kürzlich hochgeladen (10)

FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animal
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animalFISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animal
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animal
 
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade AnhangueraTecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
 
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboralA Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
 
Eletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante TamandaréEletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
 
Aula de classificação de rolamentos norma DIN
Aula de classificação de rolamentos norma DINAula de classificação de rolamentos norma DIN
Aula de classificação de rolamentos norma DIN
 
Estatística aplicada à experimentação animal
Estatística aplicada à experimentação animalEstatística aplicada à experimentação animal
Estatística aplicada à experimentação animal
 
PLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdf
PLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdfPLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdf
PLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdf
 
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS EQUIPAM
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS  EQUIPAMMODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS  EQUIPAM
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS EQUIPAM
 
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurançaLEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
 
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdfLivro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
 

Ondas eletromagnéticas

  • 1. RDT – Radiotransmissão MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS SÃO JOSÉ – SANTA CATARINA Parte 2.2: Ondas Eletromagnéticas: Espectro Eletromagnético: RadioPropagação; Ondas de Rádio: ELF,SLF,ULF,VLF,LF Disponível em: http://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/index.php/Radiotransmissão_(2015-1) Versão 2015 Prof. Ramon Mayor Martins, MSc. ramon.mayor@ifsc.edu.br
  • 2. RDT – Radiotransmissão II.1- Ementa Expandida: •Introdução •Ondas Eletromagneticas – Fundamentos das Ondas Eletromagnéticas – Geração, Transmissão e Recepção de Ondas Eletromagnéticas • Espectro Eletromagnético •Radiopropagação • Propagação • Radiocomunicações • Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF • Comunicações MF (OM) • Comunicações HF • Comunicações VHF UHF • Comunicações SHF EHF (Satélite / Microondas) •Antenas •Projetos de Enlaces •Tópicos Extras IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 3. 2- Ondas Eletromagnéticas 2.1 – Fundamentos das Ondas Eletromagnéticas 2.2 - Geração de Ondas Eletromagnéticas 2.3 - Espectro Eletromagnético 2.3.1 - Raios Cósmicos 2.3.2 - Raios Gamma 2.3.3 - Raios-X 2.3.4 - Raios Ultravioleta 2.3.5 - Luz Visível 2.3.6 - Infravermelho 2.3.7 - Micro-ondas 2.3.8 - Ondas de Rádio IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 4. 2-Ondas Eletromagnéticas – 2.3 Espectro Eletromagnético 2.3.8 - Ondas Hertzianas IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 5. 2-Ondas Eletromagnéticas – 2.3 Espectro Eletromagnético 2.3.8 - Ondas Hertzianas Foram descobertas em 1888 pelo físico alemão Hertz e são atualmente utilizadas em telecomunicações, radiodifusão, TV, radares, etc. Um emissor dessas ondas é, geralmente, um gerador elétrico de alta freqüência, capaz de manter oscilações elétricas num circuito e comunicá-las aos elétrons livres de um fio metálico, que constituem a antena emissora. As oscilações dos elétrons originam ondas eletromagnéticas, que, a partir da antena, se propagam em todas as direções. IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 6. 2-Ondas Eletromagnéticas – 2.3 Espectro Eletromagnético 2.3.8 - Ondas Hertzianas IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 7. 2-Ondas Eletromagnéticas – 2.3 Espectro Eletromagnético 2.3.8 - Ondas Hertzianas As ondas eletromagnéticas que apresentam freqüências mais baixas (até cerca de 108 Hz) são denominadas ondas de rádio. Elas recebem esta denominação porque são usadas pelas estações de rádio e TV para realizar suas transmissões. Considerando freqüências mais elevadas do que as ondas de rádio, encontramos ondas eletromagnéticas denominadas microondas. Estas ondas tem freqüências compreendidas aproximadamente, entre 108 e 1012 Hz. As microondas são usadas amplamente em telecomunicações, transportando sinais de TV ou transmissões telefônicas. IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 8. 2-Ondas Eletromagnéticas – 2.3 Espectro Eletromagnético 2.3.8 - Ondas Hertzianas Nomenclatura das Faixas de Radiofrequência: Técnica Leiga ELF – Extremely Low Frequency SLF – Super Low Frequency ULF – Ultra Low Frequency VLF – Very Low Frequency LF – Low Frequency MF – Medium Frequency HF – High Frequency VHF – Very High Frequency UHF – Ultra High Frequency SHF – Super High Frequency EHF – Extremely High Frequency Ondas Extremamente Longas Ondas Muito Longas Ondas Longas Ondas Médias Ondas Tropicais / Ondas Curtas Microondas
  • 9. 2-Ondas Eletromagnéticas – 2.3 Espectro Eletromagnético 2.3.8 - Ondas Hertzianas Aplicações: Comunicações Submarinas, Escavações de minas Auxílio à navegação aérea, serviços marítimos, radiodifusão Radiodifusão local e distante, serviços marítimos. Transmissão de TV, sistemas comerciais e particulares de comunicação, serviço de segurança pública (polícia, bombeiros, etc) Comunicação pública à longa distância: sistemas interurbanos e internacional em radiovisibilidade, tropodifusão e satélite
  • 10. 3- Radiopropagação 3.1 - Propagação 3.2 - Radiocomunicações 3.2.1 - Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF 3.2.2 - Comunicações MF (OM) 3.2.3 - Comunicações HF 3.2.4 - Comunicações VHF UHF 3.2.5 - Comunicações SHF EHF (Satélite / Microondas) IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 11. 3-Radiopropagação– Propagação Introdução As comunicações via rádio são dependentes das condições de propagação A propagação de ondas eletromagnéticas em torno da Terra é influenciada pelas propriedades do solo e da atmosfera. A Terra é um corpo não homogêneo cujas propriedades eletromagnéticas variam consideravelmente de um ponto para o outro. A água do mar é altamente condutora As areias dos desertos são dielétricos, apresentando condutividade quase nula e dissipando energia. A atmosfera que envolve a terra é um meio dinâmico e suas propriedades variam com a temperatura e com a umidade. IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 12. 3-Radiopropagação– Propagação Na atmosfera superior aparecem regiões com elevado grau de ionização e, por conseguinte, elevado número de elétrons livres. A ionosfera comporta-se como um meio altamente condutor numa grande faixa de freqüências nas quais as ondas que a atingem são refletidas e retornam a superfície terrestre. Suas propriedades são fortemente influenciadas pelo sol IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 13. 3-Radiopropagação– Propagação A Ionosfera sofre variações diurnas e com as estações do ano. A influência da atividade solar nas propriedades da ionosfera pode ser notada pelas mudanças causadas às características de propagação das ondas de rádio. A ionosfera é um meio turbulento. Apresenta anomalias nos fenômenos de espalhamento, e sofre influência do campo magnético terrestre. Os fatores acima mencionados, se por um lado tornam possíveis as comunicações a longas distâncias, por outro lado são responsáveis por fenômenos de interferência. IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 14. 3-Radiopropagação– Propagação Tipos de Propagação A energia irradiada por uma antena transmissora pode alcançar a antena receptora por vários trajetos, onde são apresentadas as faixas de freqüências de utilização IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 15. 3-Radiopropagação– Propagação Tipos de Propagação A propagação das ondas eletromagnéticas podem ser: •A- ondas ionosféricas ou celestes •B- ondas troposféricas •C- ondas terrestres ondas espaciais -ondas diretas -ondas refletidas onda de superficie IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 16. 3-Radiopropagação– Propagação Tipos de Propagação A- Ondas Ionosféricas ou Celestes: As ondas eletromagnéticas que alcançam o receptor após reflexão na ionosfera. está limitada a faixa de freqüência de 3 a 50 MHz não sendo, portanto, útil na faixa de microondas. Util principalmente a faixa de HF As distâncias cobertas por este tipo de comunicação, podem exceder a 4000 km. Com relação as ondas de rádio, a ionosfera atua como uma superfície condutora imperfeita, refletindo e refratando as ondas de comprimentos de ondas superiores a 10 metros, sendo transparente para ondas de comprimentos inferiores a 10 metros. IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 17. 3-Radiopropagação– Propagação Tipos de Propagação A- Ondas Ionosféricas ou Celestes: Na figura são apresentadas várias ondas ionosféricas em freqüências diferentes. A onda de freqüência 5 MHz se refrata em uma camada mais baixa (menor grau de ionização) que aquela de 20 MHz, atingindo um alcance menor. A onda de 100 MHz atravessa a ionosfera, não retornando à superfície terrestre. IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 18. 3-Radiopropagação– Propagação Tipos de Propagação B- Ondas Troposféricas: As ondas que são refletidas devido às variações bruscas na constante dielétrica da troposfera (região da atmosfera até aproximadamente a altura de 10 km da superfície terrestre) . Faixas de VHF, UHF e SHF A propagação por ondas troposféricas é útil para distâncias de várias centenas de quilômetros em freqüências nas faixas de VHF e UHF. Neste tipo, as ondas são espalhadas devido a não homogeneidade da constante dielétrica e, portanto, pela variação do índice de refração da troposfera com a altitude. IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 19. 3-Radiopropagação– Propagação Tipos de Propagação B- Ondas Troposféricas: Ex: Uma estação A equipada com um transmissor de alta potência (1 kW) irradia no interior de um cone estreito uma densidade de potência elevada. Esta energia ao incidir na troposfera, é espalhada em várias direções, sendo que a estação B recebe parte da mesma, segundo o feixe de recepção da antena dessa estação. IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 20. 3-Radiopropagação– Propagação Tipos de Propagação C- Ondas Terrestres: Frequencias abaixo de 3 MHz, a propagação destas ondas ocorre junto ao solo ou à superfície do mar, aproveitando sua condutividade. São utilizadas em comunicações a distância até 1000 km com o emprego de transmissores de alta potência. Neste modo de propagação, a atenuação é pequena e não existe influência muito grande nas variações de tempo ou ao longo do dia pela presença do Sol. São formadas pelas: Ondas espaciais Onda de superfície
  • 21. 3-Radiopropagação– Propagação Tipos de Propagação C- Ondas Terrestres – Ondas Espaciais: Ondas diretas nas quais o sinal viaja diretamente do transmissor ao receptor O caso mais simples de propagação é a transmissão de uma onda entre um transmissor e um receptor no espaço livre, no qual a transmissão se realiza em linha reta faixas de VHF, UHF e SHF Ondas refletidas, nas quais o sinal alcança o receptor após reflexão na superfície da terra. Parte da energia transmitida é refletida no solo constituindo a onda refletida faixas de VHF e UHF. IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 22. 3-Radiopropagação– Propagação Tipos de Propagação C- Ondas Terrestres – Ondas de Superfície: As ondas de superfície, em microondas, são atenuadas a valores desprezíveis, mesmo em distâncias muito curtas e tornam-se importantes para freqüências abaixo de 3 MHz. A onda superficial tende a acompanhar a curvatura da terra, não se prendendo somente a superfície, mas diminuindo a intensidade de campo com a altura. Uma vez que parte da energia é absorvida pela terra, a intensidade da onda superficial é atenuada com a distância. Essa atenuação é função da condutividade do solo por onde a onda se desloca. Assim, por exemplo, a onda de superfície se propaga muito bem sobre a água do mar e melhor no solo úmido que no seco
  • 23. 3- Radiopropagação 3.1 - Propagação 3.2 - Radiocomunicações 3.2.1 - Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF 3.2.2 - Comunicações MF (OM) 3.2.3 - Comunicações HF 3.2.4 - Comunicações VHF UHF 3.2.5 - Comunicações SHF EHF (Satélite / Microondas) IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 24. 3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF 3.2.1.1 – ELF – Extremely Low Frequency, SLF- Super Low Frequency, VLF-Very Low Frequency IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 25. 3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF Devido ao seu enorme comprimento de onda, nesta faixa de freqüência as ondas penetram a uma distância razoável no solo e a distâncias maiores ainda na água, sem sofrer interferência ou ter o sinal atenuado; FAIXA DE ELF: Extreme Low Frequency incapaz de transmitir voz só carregando informação codificada em forma binária simples como código Morse FAIXA DE SLF: Super Low Frequency IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 26. 3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF Devido ao seu enorme comprimento de onda, nesta faixa de freqüência as ondas penetram a uma distância razoável no solo e a distâncias maiores ainda na água, sem sofrer interferência ou ter o sinal atenuado; FAIXA DE ULF: Ultra Low Frequency IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 27. 3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF Existem sistemas operando com transmissores de potência muito alta (MW) e antenas grandes, usados em comunicações com submarinos e em escavações de minas. IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015 SLF
  • 28. 3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF Uma das grandes dificuldades encontradas para gerar o sinal de rádio era o tamanho necessário das antenas qual poderia variar de algumas poucas dezenas de quilômetros até a casa de alguns milhares. IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 29. 3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF Uma das grandes dificuldades encontradas para gerar o sinal de rádio era o tamanho necessário das antenas qual poderia variar de algumas poucas dezenas de quilômetros até a casa de alguns milhares. IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 30. IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015 3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF 3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency
  • 31. 3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF 3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency É utilizado por alguns serviços de radionavegação; Serviços de difusão horária. Comunicação militar segura. IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 32. 3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF 3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency As ondas VLF podem penetrar cerca de 40 metros em agua salgada; (depende da salinidade da água) IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015 SLF
  • 33. 3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF 3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency Propagação: Pode difratar em torno de grandes obstáculos, por isso não são bloqueadas por montanhas. Pode se propagar como uma onda terrestre; IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 34. 3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF 3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency Propagação: O principal modo de propagação é através da Ionosfera. O VLF utiliza a primeira camada da Ionosfera, a 60 Km de altitude. IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 35. 3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF 3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency Características: Tem baixa atenuação 2 a 3 dB por 1000 km. Utilizado para comunicações longa distância. Distâncias de propagação de 5000 a 20000 km. Susceptível a ruído atmosférico (incluindo raios). Pouco desvanecimento nas frequencias mais altas em VLF Transmissões VLF são muito estável e confiável IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 36. 3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF 3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency Antenas: Requerem o uso de antenas muito grande, decorrente do seu comprimento de onda IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 37. 3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF 3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency Antenas: Requerem o uso de antenas muito grande, decorrente do seu comprimento de onda IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 38. 3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF 3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency Antenas: Requerem o uso de antenas muito grande, decorrente do seu comprimento de onda IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 39. 3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF 3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency Aplicações: VLF é utilizado para se comunicar com submarinos perto da superfície ELF é utilizado para se comunicar com submarinos em profundidade Utilizado para balizas de radionavegação Sinais de tempo Inicialmente foi utilizada para comunicação de rádio transcontinental de telegrafia (Ex: Transmissor Grimeton VLF – Suécia) IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 40. 3.2-Rádiocomunicações– 3.2.1 Comunicações ELF,SLF,ULF,VLF,LF 3.2.1.2 – VLF – Very Low Frequency Métodos de comunicações Submarinas VLF: Transmissores utilizam potência de 20 kW a 2 MW; Tres tipos de modulação são utilizadas: OOK / CWK: On-Off Keying / Continous Wave Keying FSK: Frequency Shift Keying MSK: Minimum Shift Keying IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 41. 2-Ondas Eletromagnéticas – 2.3 Espectro Eletromagnético IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 42. 3-Radiopropagação– Propagação FAIXA LF (30 A 300 kHz): Low Frequency Características e Utilização: Apresenta baixo sinal de atenuação Adequado para Comunicações de Longa Distância Na Africa e na Asia é utilizado como Radiodifusão AM. No Ocidente seu principal uso é a Aeronavegação (Sistemas LORAN - LOng RAnge Navigation) principalmente Informações de tempo IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 43. 3-Radiopropagação– Propagação FAIXA LF (30 A 300 kHz): Low Frequency Propagação: Devido ao seu longo comprimento de onda, pode difratar por cima de obstáculos como montanhas; Segue a curvatura da Terra (Onda Terrestre) – Principal modo de propagação!
  • 44. 3-Radiopropagação– Propagação FAIXA LF (30 A 300 kHz): Low Frequency Propagação: Devido ao seu longo comprimento de onda, pode difratar por cima de obstáculos como montanhas; Segue a curvatura da Terra (Onda Terrestre) – Principal modo de propagação!
  • 45. 3-Radiopropagação– Propagação FAIXA LF (30 A 300 kHz): Low Frequency Propagação: As ondas de baixa frequencia nessa faixa, pode viajar longas distâncias através da reflexão ionosférica. Embora não seja muito utilizado. As Reflexões ocorrem nas camadas E e F da Ionosfera. Podem viajar por cerca de 300 Km a partir da antena transmissora.
  • 46. 3-Radiopropagação– Propagação FAIXA LF (30 A 300 kHz): Low Frequency Propagação: As ondas de baixa frequencia nessa faixa, pode viajar longas distâncias através da reflexão ionosférica. Embora não seja muito utilizado. As Reflexões ocorrem nas camadas E e F da Ionosfera. Podem viajar por cerca de 300 Km a partir da antena transmissora.
  • 47. 3-Radiopropagação– Propagação FAIXA LF (30 A 300 kHz): Low Frequency Usos: Sinais do tempo padrão; No Japão, nos anos 80, utilizava-se relógios com receptores LF,. Estas frequencias por se propagarem por onda terrestre, a precisão dos sinais do tempo não eram afetados por diversos caminho. Militar: Submarinos, os sinais de rádio inferiores a 50 kHz são capazes de penetrar no oceano Quanto maior o comprimento de onda, mais profundo Transmissões de informações meteorológicas: Sinais de Navegação de rádio: Radiodifusão: Utilizado como broadcasting em 148,5 e 283,5 kHz na Europa e partes da Asia IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015
  • 48. 3-Radiopropagação– Propagação FAIXA LF (30 A 300 kHz): Low Frequency Antenas: Ondas de superfície nesta faixa, requerem polarização vertical , ou seja, utilizam antenas verticais para transmissão. Emissoras utilizam antenas em alturas com mais de 150 metros, com antenas com a mesma altura. IFSC – Integrado em Telecomunicações - RDT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2015