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Curso: Mestrado Gestão de
                                                   Serviços de Clientes

                                                   Trabalho elaborado para a
                                                   Unidade Curricular: Value
                                                   Scorecard

                                                   Data: Ano Lectivo 2010 / 2011

                                                   Docente: Prof. Drª. Fátima Geada


“MERCADO DA SEGURANÇA ELECTRÓNICA EM
   PORTUGAL SOB O PONTO DE VISTA DO
             FABRICANTE”




Hugo Miguel Soares Pereira; João Paulo Emerenciano Teixeira; Nuno
  Gonçalo Gomes da Silva Tasso de Figueiredo; Sandra Sequeira
RESUMO: Este documento pretende, baseado numa empresa, identificar os paradigmas e a
sustentabilidade do negócio na Indústria da Segurança Electrónica em Portugal.



                        IPAM     LISBOA   – 2010 / 2011

 Mestrado Gestão de Serviços          08-05-2012
         de Clientes                                                                   1
ÍNDICE DE QUADROS

Quadro I – UTC Branding e Divisões............................................................................................7

Quadro II – UTC-FS Crescimento..................................................................................................8

Quadro III – Notoriedade.................................................................................................................9

Quadro IV – Integridade e Código de Conduta............................................................................9

Quadro V – UTC FS e as diferenças na cadeia de valor da Indústria......................................11

Quadro VI - Recursos humanos (números, área)........................................................................12

Quadro VII - Carta Organizacional Ibérica..................................................................................13

Quadro IIX - Modelo Geral de Comunicação.............................................................................14

Quadro IX - Mercado Português da Segurança Electrónica e “share da UTC-FS“ (valores
estimados YTD x000€)....................................................................................................................14

Quadro X - Valor de mercado (x000€) de forma segmentada por área...................................15

Quadro XI - Segmentação do mercado por área de intervenção..............................................15

Quadro XII – UTC-FS Share e crescimento em Portugal.........................................................16

Quadro XIII – Dados Estatísticos sobre Portugal......................................................................21

Quadro XIV – Análise BCG..........................................................................................................22

Quadro XV – Análise SWOT.........................................................................................................23

Quadro XVI - Perspectivas do BSC..............................................................................................23

Quadro XVII - Relações Causa Efeito entre Pilares...................................................................24

Quadro XVIII – Objectivos de Vendas (Vendedor e Globais) Comparação com Anos
Anteriores...........................................................................................................................................25

Quadro XIX – Objectivos de Consolidação de Clientes...........................................................27

Quadro XX – Plano de Visitas.......................................................................................................28

Quadro XXI – Bases de Dados......................................................................................................28

Quadro XXII – Indicadores Semanais de Entregas, Reclamações e Reparações..................29

Quadro XXIII – Planificação de Acções Externas.....................................................................30

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          de Clientes                                                                                                                                     2
Quadro XXIV – Plano de Workshops, Formações e Seminários............................................30

Quadro XXV – Plano de Abordagem a Clientes Finais.............................................................30

Quadro XXVI – Exemplo de Mapa estratégico global com as Interacções entre os Mapas
estratégicos dos 4 Pilares.................................................................................................................32

Quadro XXVII – O cubo COSO..................................................................................................35

QUADRO XXVIII – Matriz e Gráfico da Avaliação do Risco................................................35

QUADRO XIX – Questões e Relatórios Vs Tipo de Decisão.................................................39

QUADRO XX – Valor...................................................................................................................39

QUADRO XXI – Vertentes Críticas............................................................................................39

QUADRO XXII – Exemplo de Dashboard................................................................................40

QUADRO XXIII – Fluxograma da análise de desempenho individual integrada................40

ÍNDICE

1. ORGANIZAÇÃO.........................................................................................................................6

1.1. BRANDING...............................................................................................................................7

1.2. POSICIONAMENTO...............................................................................................................8

1.3. A NOTORIEDADE..................................................................................................................9

1.4. A ESPECIALIZAÇÃO...........................................................................................................10

1.5. A CADEIA DE VALOR........................................................................................................11

2. EMPRESA EM PORTUGAL...................................................................................................12

2. 1. MERCADO EM PORTUGAL VS UTC-FS....................................................................14

2.2. POSICIONAMENTO COMPETITIVO UTC-FS............................................................17

2.3. CARACTERIZAÇÃO DOS CLIENTES............................................................................17

2.4.       CONCORRÊNCIA EM PORTUGAL..........................................................................18

  Mestrado Gestão de Serviços                                   08-05-2012
          de Clientes                                                                                                                           3
2.4.1. COMO A CONCORRÊNCIA COMUNICA EM PORTUGAL.............................19

2.4.2. FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DESTE NEGÓCIO EM PORTUGA 19

2.4.3. FACTORES MACRO.......................................................................................................19

2.4.4. ANÁLISE BCG..................................................................................................................22

2.4.5. ANÁLISE SWOT...............................................................................................................23

3. BSC PILARES VS VISÃO E ESTRATÉGIA......................................................................23

3.1. UTC-FS PILAR FINANCEIRO...........................................................................................24

3.2. UTC-FS PILAR CLIENTES..................................................................................................26

3.3. UTC-FS PILAR PROCESSOS INTERNOS......................................................................26

3.4. UTC-FS PILAR APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO............................................31

3.5.        MAPA ESTRATÉGICO DOS 4 PILARES & 4 PILARES.......................................32

4. RISCO............................................................................................................................................35

5. ANÁLISE DE DESEMPENHO.......................................................................................38

6. BIBLIOGRAFIA & NETGRAFIA.........................................................................................41

7. ANEXOS......................................................................................................................................42

ANEXO I – ENTREVISTA COM O DIRECTOR GERAL UTC-FS EM
PORTUGAL ........................................................................................................................................
.....................42

ANEXO II – NEWSLETTERS, WEB, PUBLICIDADE, WORKSHOPS……………..45

ANEXO III – EXEMPLO DE SURVEY / INQUÉRITO....................................................47

ANEXO IV – INQUÉRITO DE SATISFAÇÃO AOS WORKSHOPS..............................48

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          de Clientes                                                                                                                                    4
ANEXO V – RELATÓRIO DIÁRIO DE VENDAS CUSTOMER SERVICE................50

ANEXO VI – RELATÓRIO DIÁRIO DE VENDAS CONTROLLER EMEA..............51

ANEXO VII – RELATÓRIO DIÁRIO ENCOMENDAS “ON HOLD”.........................52

ANEXO VIII – REUNIÃO SEMANAL DE ACOMPANHAMENTO QMI...................53

ANEXO IX – REUNIÃO MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DEEP DIVE..........54

ANEXO X – EXEMPLO DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDOR AO ABRIGO DA
ISO9001.............................................................................................................................................55

ANEXO XI - ESTUDO DE MERCADO DBK.....................................................................56

ANEXO XII - CONTROLO DO PLANO DE VISITAS...................................................57

     1
         ..."Você nunca sabe que resultados virão da sua acção. Mas se você não fizer nada, não
                                                                                                                                  existirão resultados."...

                                                                                                                                     (Mahatma Gandhi)




             2
                 ..."Ou você tem uma estratégia própria, ou então é parte da estratégia de alguém."...

                                                                                                                                          (Alvin Toffler)



            3
                 ..."Planear: preocupar-se por encontrar o melhor método para conseguir um resultado
                                                                                                                                             acidental."...
                                                                                                                                        (Ambrose Bierce)

1 Frases de acção, [em linha], 2010, http://frases.netsaber.com.br/cat_2/frases_de_acao [consultado em 28-11-10].


2 Frases de acção, [em linha], 2010, http://frases.netsaber.com.br/cat_2/frases_de_acao, [consultado em 28-11-10].


3 Frases de estratégia, [em linha], 2010, http://frases.netsaber.com.br/cat_104/frases_de_estrategia, [consultado em 28-11-10].

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          de Clientes                                                                                                                                         5
1. ORGANIZAÇÃO

        O negócio foi recentemente adquirido pela UTC à General Electric e neste
momento está posicionado numa divisão da United Technologies Corporation, UTC-FS,
que está organizada de modo a que a comercialização dos produtos sejam
administrados separadamente dos negócios de serviços. Já opera num ambiente onde,
independentemente do canal, os parceiros vendem e distribuem a maior parte do portfólio.
Tem operado com sucesso com este modelo, garantindo que os parceiros de diferentes
canais tenham as mesmas condições que as empresas de serviços da UTC-FS.

Opera na Indústria da Segurança em B2B e B2C a sua oferta é diversificada e cobre
todo o espectro da Indústria.

           •   Presença global, em mais de 35 países
           •   40.000 empregados em todo o mundo
           •   6,5 MM $ de receitas (2008)
           •   Tem programas de formação interna muito fortes (presencial e em
               plataformas de E-Learning) com uma Universidade própria; programas de
               acesso a carreiras globais e baseadas na meritocracia.

A estratégia organizacional (segmentação) dos canais tem a seguinte composição (B2B +
B2C):


           •   Venda apenas a instaladores e integradores de segurança. Apoio a
               Clientes Finais e Profissionais da área (Projectistas e Engenharias).
           •   Distribuição (contratos de representação) - Venda a distribuidores de
               equipamentos de segurança, nacionais e internacionais.
           •   Serviços & Instalação. Venda directa a clientes finais de equipamentos e
               serviços de segurança, nacionais e internacionais.

        O trabalho em termos de Branding é reflectido, entre outros, no aumento do
brand equity (equidade da marca ou activo da marca) - o valor monetário da marca e
assim aumentar o valor da empresa em si. Este trabalho de relações públicas, marketing,
administração, semiótica, design gráfico e arquitetura, que visaram desenvolver


 Mestrado Gestão de Serviços              08-05-2012
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positivamente a reputação da marca, produtos e da organização alinhado-os com os
objetivos organizacionais e o público almejado.


1.1. BRANDING

        O Branding da UTC-FS (antes GE Security), ou o trabalho de construção e gestão
da marca junto ao mercado, é baseada em alguns dos seguintes pressupostos:


             •     Marca Corporativa UTC ou “umbrella” (conforme figura abaixo)




             •     Duas áreas de intervenção ou divisões (“commercial” e “aerospace”)
                   (conforme figura abaixo)




                                           Quadro I – UTC Branding e Divisões


     Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo)
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•   Dentro dessas áreas de intervenção ou divisões três negócios ou sub-
                marcas em cada divisão sendo um deles a UTC-FS

        A UTC-FS fez a construção de uma marca forte para os produtos, ou a linha de
produtos ou serviços e é consequência de um relacionamento satisfatório com o mercado-
alvo. Como esta identificação positiva é forte, a marca passou a valer mais do que a
própria oferta (tangível e intangível).




                                   Quadro II – UTC-FS Crescimento



1.2. POSICIONAMENTO

        O posicionamento transmitido ao consumidor tem a ver com a identidade da
Empresa e os seus factores de diferenciação. A marca, neste caso, representa ou transmite
valores de integridade, competência, liderança, consciência social , “know how”, etc.

         “...Diferenciamo-nos não só por sermos um fornecedor, mas também por
sermos um aliado a longo prazo...”

         “...Queremos ser a primeira empresa mundial a oferecer soluções
tecnológicas, para ajudar os nossos clientes a protegerem pessoas, bens e
comunidades...”

         “...A UTC é uma empresa construída sobre princípios, movidos pela sua
cultura e baseados na integridade...”
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1.3. A NOTORIEDADE




                                     Quadro III – Notoriedade


       A Integridade baseada num código ético (interno e externo) que transmite
confiança a todos os Stakeholders:




                            Quadro IV – Integridade e Código de Conduta


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1.4. A ESPECIALIZAÇÃO

   A especialização abarca quase toda, a gama de produtos electrónicos de segurança.
O âmbito é concorrer a todas as especialidades do sector com um “Know How”
transversal a todos os segmentos. É uma área em constante evolução tecnológica, motivada
pelas necessidades crescentes do mercado. Estão a emergir outras áreas como por exemplo
a detecção de explosivos e narcóticos, ou softwares específicos, que por exemplo ajudam o
controlo de tráfego rodoviário.

   No caso de uma empresa Fabricante/Distribuídora querer ser um “Player” do
mercado, a sua oferta deverá ser atractiva em todas as áreas de intervenção. Esse é um dos
argumentos fundamentais para cativar a Indústria da Segurança ( toda a cadeia de valor).

   •   Políticas de Marketing Mix:

Produto (Product) - Cuidado no desenvolvimento tecnológico (soluções), no design sua
funcionalidade e inovação, na embalagem do produto, da marca, nas cores e como não
poderia deixar de ser, nas necessidades do mercado.




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Preço (Price) - Preços definidos de acordo com o peso da marca, solução e
            mercado. Segmentação de descontos, financiamentos e condições de
            pagamento (prazos). Preço deve oferecer a melhor relação entre custo e
            benefício.

            Distribuição (Placement) - Canais através dos quais o produto chega aos
            clientes bem definidos Instaladores/Integradores (Internacionais; Nacionais e
            Regionais) e Distribuídores. Logística bem estruturada (porta a porta), Prazos
            de entrega e Stocks dimensionados para as necessidades do mercado.

            Comunicação (Promotion) - Publicidade, relações públicas e marketing
            redes sociais e networking assentes numa estrura centralizada nos “HQ” num
            departamento intitulado “MARCOM” onde são abordados os mercados alvo
            sob estas vertentes de uma forma uniforme e coerente através de: Catálogos,
            Brochuras e apresentações em PPT; Web Site; Publicidade; Patrocínios
            “Sponsor” de eventos; Workshops, Seminários e Formações; Newsletters;
            Responsabilidade social...




No novo conceito de Marketing Mix foram introduzidas mais 3 vertentes:

Pessoas – Onde apostam, como é apanágio da UTC, numa boa gestão, maior qualificação,
melhor serviço.

Processos – Estruturação de processos de negociação e suporte (Onde?; Quando?;
Quem?; Quanto?; Como?)

Ambiente Físico – Onde se consideram factores como o risco e o crescimento.


1.5. A CADEIA DE VALOR

       Por estes dados poderemos aferir que a UTC-FS aborda o mercado de forma
diferente e de uma forma mais abrangente, cobrindo toda a cadeia de valor.

        Por outro lado o portfólio da UTC FS é mais completo incorporando também
a vertente BMS.
  Mestrado Gestão de Serviços            08-05-2012
           de Clientes                                                                       11
4
                                             Quadro V – UTC FS e as diferenças na cadeia de valor da Indústria



2. EMPRESA EM PORTUGAL

               A UTC-FS está organizada de modo a que a comercialização dos produtos
sejam administrados separadamente dos negócios de serviços. Já opera num
ambiente onde, independentemente do canal, os parceiros vendem e distribuem a maior
parte do portfólio. Tem operado com sucesso com este modelo, garantindo que os
parceiros de diferentes canais tenham as mesmas condições que as empresas de
serviços da UTC-FS.

                  Opera na Indústria da Segurança em B2B, a sua oferta é diversificada e cobre
todo o espectro da Indústria. A estratégia organizacional dos canais tem a seguinte
composição:


                       •       Venda apenas a instaladores e integradores de segurança. Apoio a
                               Clientes Finais e Profissionais da área (Projectistas e Engenharias).
                       •       Formações técnicas e comerciais (para toda a cadeia de valor);
                       •       Seminários & Workshops (para toda a cadeia de valor);


4 Elaboração própria a partir de dados de GE Security Marketing Portal, Janeiro 2008, facultados pelo Director Comercial em Portugal (Nuno Tasso de Figueiredo)

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•    Consultadoria e apoio à orçamentação, desenho das soluções (parceiros e
                   gabinetes de projecto, engenharia e Arquitectura);
              •    Customer Service: logística, políticas de reparação e garantias (parceiros);
              •    Serviço de controlo de crédito (parceiros)...


                                                          R e c u r s o s H u ma n o s p o r Ár e a



                               6


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                               1


                               0
                                       Dep. Comer ci al                   Dep. Técni co               Ser vi ços de apoi o




                                   Quadro VI - Recursos humanos (números, área)
                                   5




5
 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso
de Figueiredo).
    Mestrado Gestão de Serviços                                       08-05-2012
            de Clientes                                                                                                      13
.




                                     6
                                         Quadro VII - Carta Organizacional Ibérica


      Integrados numa realidade Organizacional Ibérica com uma estrutura matricial. O
processo organizacional no passado passava por                          por 4 estruturas (Portugal, Madrid,
Barcelona e Sevilha) quase autónomas e dispersas, onde cada região tinha os seus
processos e regras e sem processos standard. A partir do momento que a

6
 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso
de Figueiredo).
    Mestrado Gestão de Serviços                         08-05-2012
            de Clientes                                                                                              14
reorganização Ibérica foi efectuada, passou a existir uma estrutura matrícial com “direct
report” ou “doted line report” e foi possível ganhar eficiência ao nível dos seguintes
processos:


      • Gestão de canais (com a globalização existem contas extra-nacionais)
           starndardizando processos que evitaram conflictos comerciais. Políticas de venda
           directa, de distribuíção e atribuíção de condições comerciais comuns.

      • Gestão da informação de uma forma uniforme e mais abrangente (por exemplo: o
           “Customer Service” trata simultâneamente de 4 regiões optimizando recursos).

      • Gestão da comunicação em vez de existirem vários interlocutores com o EDC,
           ESC, BU’s e parceiros, a comunicação concentra-se e torna-se menos dispersa
           (maior objectividade e optimização de recursos).

      Ou seja, a gestão da comunicação e a utilização da mesma, correcta ou incorrectamente,
afecta directa ou indirectamente os mais diferentes “actores” ligados á questão ou ás
questões que diariamente surgem na vida duma empresa. A Comunicação de acordo com o
modelo de “Shannon e Weaver” é o estabelecimento de uma corrente de pensamento ou
mensagem, dirigida de um indivíduo a outro, com o fim de informar, persuadir, ou divertir.
Significa, também, a troca de informações entre um transmissor e um receptor, e a
percepção do significado entre os indivíduos envolvidos.




                                  7
                                      Quadro IIX - Modelo Geral de Comunicação



2. 1. MERCADO EM PORTUGAL VS UTC-FS




7
    Modelo geral de comunicação de Claude Shannon e Warren Weaver
    Mestrado Gestão de Serviços                     08-05-2012
            de Clientes                                                                        15
8
          Quadro IX - Mercado Português da Segurança Electrónica e “share da UTC-FS“ (valores estimados YTD x000€)


      O Mercado da segurança electrónica em Portugal é um mercado que vale um total de
184 Milhões de Euros (produto + serviço) sendo que só em equipamentos (tangível) se
situa em cerca de 100 Milhões de Euros (DBK – Setembro 2010 – anexo XI) e segmentado
principalmente em quatro áreas distintas:


                      40.000

                      35.000

                      30.000

                      25.000

                      20.000

                      15.000

                      10.000

                       5.000

                          0
                                   Market Year   Market Year   Market Year   Market Year   Market Year   Market Year
                                      2006          2007          2008          2009          2010        2011 Est.

                                                 Intrusion     A.Control      Fire     CCTV       Others



                               9
                                   Quadro X - Valor de mercado (x000€) de forma segmentada por área.


      De acordo com a DBK (DBK – Setembro 2010 – anexo XI) estimam-se existirem 117
empresas a operar no mercado e que 56% do volume de negócios é concentrado nas
cinco maiores empresas. O 10mercado por outro lado está dividido (segmentado) da
seguinte forma:



8
 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso
de Figueiredo).
9
   Elaboração própria a partir de dados facultados pela UTC-Fire & Security na mão do seu Director
Comercial Sr. Nuno Tasso de Figueiredo
10
   Elaboração própria a partir de dados facultados pela UTC-Fire & Security na mão do seu Director
Comercial Sr. Nuno Tasso de Figueiredo

    Mestrado Gestão de Serviços                                08-05-2012
            de Clientes                                                                                                16
Quadro XI - Segmentação do mercado por área de intervenção.




Mestrado Gestão de Serviços                08-05-2012
        de Clientes                                                              17
Quadro XII – UTC-FS Share e crescimento em Portugal



2.2. POSICIONAMENTO COMPETITIVO UTC-FS

   De uma forma geral os serviços oferecidos estão bem posicionados, fazem parte da
oferta global (produto+serviço) e não representam custos adicionais para os parceiros, no
entanto têm sido um factor diferenciador da mesma:

   •   Entregas de mercadorias sem custos á porta do cliente em 5 dias;
   •   Transportes das reparações sem custos para o parceiro;
   •   Equipamentos em garantia trocados sem encargos para o parceiro. em 15 dias;
   •   Tracking das encomendas em tempo real “customer service” sem custos para o
       parceiro;
   •   Empréstimo de equipamentos para demonstrações sem custos para o parceiro;
   •   Formações técnicas e comerciais sem custos para o parceiro;
   •   Workshops com um planeamento anual (mínimo 8 por ano) sem custos para o
       parceiro;


 Mestrado Gestão de Serviços                08-05-2012
         de Clientes                                                                        18
•   Consultadoria e apoio à orçamentação,          desenho das soluções (parceiros e
           gabinetes de projecto, engenharia e Arquitectura) sem custos para o parceiro;
       •   Documentação técnica e comercial sem custos para o parceiro..

       Estes serviços têm sido percepcionados pelos parceiros (Instaladores e Integradores)
como valor acrescido á oferta e superiores aos da concorrência.


2.3. CARACTERIZAÇÃO DOS CLIENTES

           A empresa tem uma oferta Nacional não fazendo a segmentação geogáfica dos
clientes nem demográfica pois trata-se de B2B exclusivamente (Instaladores, Distribuídores
e Business Partner’s). São cerca de 130 parceiros e a sua segmentação é comportamental
passa por:


       •   Volume anual (80% da facturação encontra-se no TOP 25);
       •   Penetração de cada área do portefólio (muito equilibrada salvo raríssimas
           excepções);
       •   Solidez Financeira (com variações abismais);
       •   Fidelização (razoável de uma forma transversal);
       •   Abordagem comercial a toda a cadeia de valor.

           Os requisitos indispensáveis de acordo com dados obtidos em        11
                                                                                   “survey’s” são
por ordem de importância:


       •   Preço
       •   Fiabilidade
       •   Soluções de A a Z
       •   Competência
       •   Rapidez
       •   Disponibilidade global (efeitos da globalização)

           Outros também desejáveis:


11
  Elaboração própria a partir de dados facultados pela UTC-Fire & Security na mão do seu Director
Comercial Sr. Nuno Tasso de Figueiredo
     Mestrado Gestão de Serviços             08-05-2012
             de Clientes                                                                            19
•     Empatia
   •     Flexibilidade nas condições de pagamento
   •     Assessoria Técnica em obra




2.4.     CONCORRÊNCIA EM PORTUGAL

         De acordo com a entrevista realizada ao Director Geral da UTC-FS em Portugal
(em anexo) ...”a concorrência é muito fragmentada, com diversos tipos de
posicionamento assim como abordando segmentos de mercado distintos. Em
termos de ameaças, e dado que o segmento onde operamos está estável, a concorrência
directa é reduzida em número (cerca de 5 empresas) e depois existem algumas empresas
Nacionais que exercem a actividade de uma forma pouco estruturada e pouco objectivada.
A prova é evidênciada pelos resultados dos últimos anos onde temos apresentado
níveis de crescimento ou estabilidade apesar de não sermos os mais baratos”...




2.4.1.      COMO A CONCORRÊNCIA COMUNICA EM PORTUGAL

         A comunicação da concorrência, mais uma vez de acordo como o Director Geral
da UTC-FS em Portugal (entrevista em anexo), salvo algumas excepções, é pobre e
deficitária. Normalmente a pouca informação está muito direcionada para o produto
e não para o cliente/mercado e para uma oferta que vá ao encontro das suas
necessidades.


2.4.2.      FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DESTE NEGÓCIO
            EM PORTUGAL

         Os factores críticos de sucesso neste negócio em Portugal, mais uma vez de acordo
com o UTC-FS (entrevista em anexo), prendem-se com factores como a Legislação e
Regulamentação e a diferenciação seja ela tecnológica ou preço. O preço no nosso

 Mestrado Gestão de Serviços              08-05-2012
         de Clientes                                                                         20
País assume infelizmente um papel preponderante. Existe ainda um factor de extrema
e fundamental importância para contrariar a diferenciação pelo preço e que tem a ver
com o trabalho profundo desenvolvido junto dos prescritores (projectistas).

2.4.3.            FACTORES MACRO

             De acordo com a CIA na sua publicação 12“The World FactBook” Portugal tornou-
se uma economia diversificada e cada vez mais baseada em serviços desde a adesão à
Comunidade Europeia - antecessora da UE - em 1986. Durante as últimas duas décadas, os
sucessivos governos privatizaram muitas empresas controladas pelo Estado e liberalizaram
áreas-chave da economia, incluindo os sectores financeiro e das telecomunicações.


     •    O país classificou-se para a União Económica e Monetária (UEM) em 1998 e
          começou a circular o euro em 1 de janeiro de 2002, juntamente com 11 outros
          membros da UE. A economia cresceu mais do que a média da UE por grande parte
          da década de 1990, mas caiu em 2001-08, e contraiu 2,6% em 2009, antes de crescer
          1% em 2010.
     •    O PIB per capita é de aproximadamente dois terços da média da UE-27. A má
          qualidade do ensino e mercado de trabalho rígido, têm sido obstáculos para uma
          maior produtividade e crescimento. Portugal também tem sido cada vez mais
          ofuscado pelo menor custo-produtores na Europa Central e da Ásia como destino de
          investimento directo estrangeiro.
     •    A Baixa competitividade de Portugal, as perspectivas de baixo crescimento e altos
          níveis de dívida pública tornaram vulneráveis à turbulência do mercado de títulos.
     •    O governo está a implementar medidas de austeridade, incluindo um corte salarial de
          5% do público que entrou em vigor em 01 de janeiro de 2011 e um aumento de 2%
          no imposto sobre valor agregado, para reduzir o défice orçamental de 9,3% do PIB
          em 2009 para 4,6% em 2011, mas alguns investidores expressaram preocupação
          sobre a capacidade do governo para alcançar essas metas e cobrir sua dívida
          soberana.



12
     CIA - “The World FactBook” - [em linha], 2011, https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/po.html ,
[consultado em 25-04-11].


     Mestrado Gestão de Serviços                             08-05-2012
             de Clientes                                                                                                         21
•    Sem a opção de medidas de estímulo, o governo está concentrado no aumento das
          exportações e execução das reformas do mercado de trabalho para tentar aumentar o
          crescimento do PIB e o aumento da competitividade de Portugal - que, ao longo do
          tempo, pode ajudar a atenuar as preocupações dos investidores.

             A análise “PESTE” faz uma análise à envolvente exterior à empresa tendo em
conta o seu contexto e relacionando-a com os eventuais impactos.

                  Contexto                                  Impacto positivo                               Impacto negativo



                                               Nova economia global.                           Pouca redução de impostos. Fracos
                                                                                               insentivos fiscais.
                                               Normas mais rígidas e para certificação:
                                               ISO 9001, REE, EN.                              Necessidade de certificação, e
Político-legais                                                                                cumprimento e os custos resultantes.
                                               Legislação normativa e regulamentar do
                                               sector.                                         Pouca influência das empresas
                                                                                               Seguradoras.


                                                                                               Pouca Fiscalização.
                                               Aumento da Criminalidade.                       Conjuntura económica do País.


                                               Segurança encarada como um                      Segurança encarada como um custo.
                                               investimento.
Económico-sociais                                                                              Recessão.
                                               Banca.
                                                                                               Banca em convulsão assim como as
                                                                                               taxas aplicadas.


                                                                                               Cobranças.
                                               Maior consciêncialização da Sociedade           Redução de margens e as suas
                                               para a temática da Segurança.                   consequências sociais.
Sócio-culturais




                                               Rápido aparecimento de novas tecnologias        Alteração das tecnologias, implicam
                                                                                               reformulação constante de estratégias,
Tecnológico-ciêntificos                                                                        procedimentos e formação.


Quantificação de alguns 13dados importantes:

13
     CIA - “The World FactBook” - [em linha], 2011, https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/po.html ,
[consultado em 25-04-11].
     Mestrado Gestão de Serviços                             08-05-2012
             de Clientes                                                                                                                22
Quadro XIII – Dados Estatísticos sobre Portugal



2.4.4.      ANÁLISE BCG

   •     Interrogação: Corresponde a negócios com elevado crescimento mas em que a
         empresa tem baixa quota de mercado. Geralmente geram fluxos financeiros muitos
         negativos pois o seu atraso na curva de experiência limita a sua rentabilidade e o
         elevado crescimento da indústria obriga à realização de investimentos avultados. A
         recomendação é abandonar a actividade ou aumentar a quota de mercado.
   •     Estrela: Representa os negócios com elevado crescimento e em que a empresa tem
         elevada quota de mercado. Geralmente geram fluxos financeiros pouco
         significativos pois se, por um lado o avanço na curva da experiência proporciona
         elevados retornos, por outro lado o elevado crescimento do sector obriga à
         realização de investimentos avultados. A recomendação é manter a liderança.
   •     Vaca Leiteira: É respeitante aos negócios com baixo crescimento e em que a
         empresa tem elevada quota de mercado. Geralmente geram fluxos financeiros
         muito significativos pois, o avanço na curva de experiência proporciona elevados
       retornos e o baixo crescimento do sector não obriga à realização de investimentos
 Mestrado Gestão de Serviços           08-05-2012
          de Clientes                                                                         23
avultados. A recomendação é rentabilizar o negócio de forma a sustentar o
         crescimento dos negócios Estrela e Interrogação.
   •     Cão: Corresponde a negócios com baixo crescimento e em que a empresa tem
         baixa quota de mercado. Geralmente geram fluxos financeiros pouco significativos
         pois o atraso na curva da experiência não permite retornos elevados mas, por outro
         lado, o baixo crescimento do sector também não obriga à realização de
         investimentos avultados. A recomendação é abandonar ou reformular o negócio.




                                    Quadro XIV – Análise BCG



2.4.5.      ANÁLISE SWOT




                                    Quadro XV – Análise SWOT

 Mestrado Gestão de Serviços               08-05-2012
         de Clientes                                                                          24
3.      BSC PILARES VS VISÃO E ESTRATÉGIA

        Depois de se ter verificado o que é a empresa, qual a razão da sua existência “inscrita”
no seu posicionamento e de se ter efectuado análises das envolventes Macro e Micro e de
como a empresa aborda o mercado e qual o seu share, descreve-se a sua visão e estratégia
assente em quatro pilares.




                                                14
                                                     Quadro XVI - Perspectivas do BSC.




                                 15
                                      Quadro XVII – Mapas estratégicos Relações Causa Efeito entre Pilares.




14
     Mundo PM – BSC para Projectos, [em linha], 2011, http://www.guariz.com.br/artigos/BSC%20para%20Projetos.pdf, [consultado
em 25-04-11].

15
     OXITENO – EVA E BSC, [em linha], 2011, http://www.simeon.com.br/gedoc/artigo_7.pdf, [consultado em 25-04-11].
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             de Clientes                                                                                                        25
3.1.        UTC-FS PILAR FINANCEIRO

                     •   Financeiro - Avalia a lucratividade da estratégia. Permite medir e avaliar resultados
                         que o negócio proporciona e necessita para seu crescimento e desenvolvimento,
                         assim como para satisfação dos seus acionistas. Entre os indicadores financeiros
                         que podem ser considerados, constam retornos sobre o investimento, o valor
                         econômico agregado, a lucratividade, o aumento de receitas, redução de custos e
                         outros objetivos de cunho financeiro que estejam alinhados com a estratégia.

                    Sendo que os objectivos de vendas inscritos no quadro XVIII irão condicionar as
             acções preconizadas para o efeito, as metas do Pilar Financeiro teriam a ver com as
             seguintes variáveis:

                     •   Aumentando a receita mais do que proporcionalmente ao aumento da despesa.

                     •   Aumentando a receita e mantendo a despesa constante.

                     •   Diminuindo a despesa mais do que proporcionalmente à diminuição da receita.

                     •   Diminuindo a despesa e mantendo a receita constante.

                     •   Aumentando a receita e diminuindo simultaneamente a despesa.

  Sales by SFE                                                                                                                         3,55%
                                                                                                                           % from
 Sales Rep Name                 Territory           Sales 2009    2010 Target       %           2010        % Target        2009     2011 Target
   Jorge Afonso               Country Mngr            1.313          1.409        7,31%         1.212        -13,98%       -7,69%      1.255
 Nuno Figueiredo               Sales Mngr             1.208          1.306        8,11%         1.383        5,90%         14,49%      1.432
   Nuno Barge                Acc Mngr - North          740            799         7,97%         1.014        26,91%        37,03%      1.050
Business Partners                Systems               542            642         18,45%         470         -26,79%       -13,28%      479
Miguel Vasconcelos           Acc Mngr - South         1.466          1.565        6,75%         1.231        -21,34%       -16,03%     1.275

                                                      5.269          5.721        8,58%         5.310        -7,18%        0,78%       5.491
                                                                                                                                       3,41%
                                 Quadro XVIII – Objectivos de Vendas (Vendedor e Globais) Comparação com Anos Anteriores

                    Face aos dados, os objectivos financeiros primordiais da organização, em termos locais,
             serão:

                     •   Rentabilidade das vendas onde se preconiza crescer cerca de 6%;




                  Mestrado Gestão de Serviços                     08-05-2012
                          de Clientes                                                                                                   26
•   Resultados líquidos onde se preconiza crescer cerca de 10%.




3.2.   UTC-FS PILAR CLIENTES

   •   Clientes - Identifica os segmentos de mercado visados e as medidas do êxito da
       empresa nesse segmento. Identificar os fatores que são importantes na concepção
       dos clientes é uma exigência do BSC, e a preocupação desses em geral situa-se em
       torno de quatro categorias: tempo, qualidade, desempenho e serviço. Em termos de
       indicadores considerados como essências nessa perspectiva, constam as
       participações de mercado, aquisição de clientes, retenção de clientes, a lucratividade
       dos clientes e o nível de satisfação dos consumidores.

   Quanto ao pilar dos clientes, o que os mesmos pretendem entre outros factores, e
conforme já tinha sido observado, é eficácia (fazer o que é necessário) e eficiência (fazer
bem). Que se lhes observe um alto índice de Satisfação e uma alta percepção da

 Mestrado Gestão de Serviços              08-05-2012
         de Clientes                                                                            27
Qualidade da oferta. Essa avaliação, dado que a empresa não é “price driven” ou “price
leader”, é efectuada fundamentalmente em três vectores:


   •   Fiabilidade / Qualidade
   •   Competência
   •   Rapidez

   Como metas para os clientes a empresa estabelece:

   •   Satisfeitos ou muito satisfeitos 80% do portefólio de clientes
   •   90% das mercadorias cumprirem os 5 dias estipulados para a entrega
   •   90% das reparações cumprirem os 30 dias estipulados para a entrega
   •   Melhorar o rácio de elaboração de uma cotação/caderno de encargos em 2%


3.3.   UTC-FS PILAR PROCESSOS INTERNOS

   •   Processos Internos - É elaborada após as perspectivas financeira e dos clientes,
       pois essas fornecem as diretrizes para seus objetivos. Os processos internos são as
       diversas atividades empreendidas dentro da organização que possibilitam realizar
       desde a identificação das necessidades até a satisfação dos clientes. Abrange os
       processos de inovação (criação de produtos e serviços), operacional (produção e
       comercialização) e de serviços pós-venda (suporte ao consumidor após as vendas).
       A melhoria dos processos internos no presente é um indicador-chave do sucesso
       financeiro no futuro.

   Para além de serem atribuídos objectivos globais e individuais, têm que ser
implementados instrumentos de controlo para verificar os desvios ao plano em tempo útil
para se preconizarem as acções ou as devidas medidas correctivas. Ou seja as
responsabilidades e objectivos são individuais mas monitorizados Diáriamente,
Semanalmente, Mensalmente e por Trimestre, e as acções implementadas como?


                                   FINANCEIRO

   Dado que os custos fixos estão estabilizados e não se prevê investimento em mais
recursos humanos, e depois de estarem estipulados os objectivos de vendas, as únicas
variáveis que podem ter influência no aumento da rentabilidade das vendas e dos resultados
 Mestrado Gestão de Serviços             08-05-2012
           de Clientes                                                                       28
líquidos terão a ver com os custos das mercadorias e o direcionar as vendas para onde sejam mais
rentáveis optimizando e focando processos.

   Dado que como se viu 80% do turnover anual está no TOP25 de clientes, e para ir ao
encontro dos objectivos inscritos no Pilar Financeiro, preconiza-se um foco nos clientes mais
importantes conforme o quadro abaixo com uma redução do portfólio em cerca de 5,11%.
               Accounts
             Consolidation
                                                                  Number of       Number of
                                                                   accounts        accounts
             Sales Rep Name                 Territory             2010 /2011      2009 /2010          %
              Jorge Afonso               Country Mngr                  6               7          -14,29%
             Nuno Figueiredo               Sales Mngr                 18              25          -28,00%
                                        Business Partners              4               3           33,33%
               Nuno Barge               Acc Mngr - North              43              36           19,44%
                                          Distribution                 1               1            0,00%
            Miguel Vasconcelos          Acc Mngr - South              58              65          -10,77%
                                             Totals                  130               137        -5,11%
                                 Quadro XIX – Objectivos de Consolidação de Clientes

   Óbviamente que o plano de visitas comerciais irá ter uma redução significativa, neste
caso cerca de 26%, reduzindo custos operacionais de uma forma efectiva.

      Visit Plan
   Sales Rep Name                  Territory           Done 2009       2010 Done           %       2011 Target       %
     Jorge Afonso               Country Mngr                 15              12         -20,00%          6       -50,00%
   Nuno Figueiredo                Sales Mngr                 58              63          8,62%          60        -4,76%
      Nuno Barge               Acc Mngr - North             335             220         -34,33%        129       -41,36%
  Miguel Vasconcelos           Acc Mngr - South             301             201         -33,22%        174       -13,43%
                                                            709             496        -30,04%        369        -25,60%
                                             Quadro XX – Plano de Visitas

   Esse plano de visitas é controlado Diáriamente, Semanalmente, Mensalmente e por
Trimestre através de uma ferramenta simples (anexo XII) onde todos os comerciais
inscrevem as visitas efectuadas e se estabelece um comparativo face ao plano e à rentabilidade dos
clientes (volume de vendas).


                                                     CLIENTES

   Para avaliação da satisfação dos clientes existem processos directos e indirectos e que
cumprem os objectivos preconizados, tais como:


        •    Survey / Inquérito de satisfação (anexo III) , e de sugestões, (exemplo em
             anexo) por E-Mail, através de uma ferramenta própria que garante o anonimato

 Mestrado Gestão de Serviços                        08-05-2012
         de Clientes                                                                                                   29
e que cobre toda a cadeia de valor com uma base de dados com mais de 4.000
          endereços.

     Data Base
   Maintenance &
      Increase
   Sales Rep Name               Territory            Final 2009        2010            %       2011 Target      %
    Carlos Nobre           Acc Mngr – Systems           4.200          4.250         1,19%        4.150      -2,35%
                                         Quadro XXI – Bases de Dados



      •   Empresas que estão certificadas pela qualidade ISO9001 são obrigadas a fazer a
          contabilização das conformidades e não conformidades estabelecendo métricas
          de avaliação dos fornecedores (Muito Mau, Mau, Bom e Muito Bom) sendo
          obrigadas a enviar os resultados para os seus fornecedores (anexo X).
      •   Nas acções de Formação são sempre efectuados inquéritos de satisfação
          presenciais, e de sugestões, (pelo formador) sobre as acções levadas a cabo e
          com uma outra abrangência (anexo IV).

  Para avaliação rapidez ou a eficiência e eficácia dos processos, o Customer Service
estabelece métricas semanais (exemplo abaixo da semana 15)




                    Quadro XXII – Indicadores Semanais de Entregas, Reclamações e Reparações




 Mestrado Gestão de Serviços                     08-05-2012
         de Clientes                                                                                              30
Podem-se assim monitorizar os processos de entregas, queixas internas e
reparações e adoptar as medidas correctivas necessárias com o EDC (European
Distribution Centre) ou ESC (European Service Centre).

   Para avaliar a competência ou a forma como se efectua o “pré-sales” os mecanismos
tornam-se mais complexos dado que mensurar tempo subjacentes a processos que por si só
não são uniformes, ou que na sua génese são distintos, é uma tarefa difícil. No entanto o
mercado nesta Indústria encarrega-se de efectuar a purga dos que têm uma má
performance nesta área. O processo e a sua avaliação desenvolve.-se da seguinte forma:


      •   Executantes: Departamento Comercial
      •   Monitorização inscrita nos inquéritos de satisfação
      •   Rácios de projectos, com a intervenção dos profissionais da empresa, que forem
          ganhos face aos perdidos e estabelecendo comparações com anos anteriores.




                        APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO

   Para além das inúmeras participações em E-Learnings, Workshops e seminários de cada
colaborador, também existe a convicção que EXECUTAR É APRENDER e como tal a
execução de acções também é fundamental. A responsabilidade desta área mais uma vez
está sob a alçada do Departamento Comercial na pessoa do seu Director que,
estratégicamente, determina a periocidade, assim como os seus temas, das Newsletters
(mensal), Mailings, WEB, Publicidade (anexo II). As acções externas são préviamente e
devidamente calendarizadas (abaixo) de acordo com a estratégia de lançamento de
produtos sendo os temas de acordo com o que o mercado solicita nos diversos inquéritos
realizados ao longo do ano (acima mencionados)




 Mestrado Gestão de Serviços             08-05-2012
         de Clientes                                                                        31
Quadro XXIII – Planificação de Acções Externas

                        Quadro XXIV – Plano de Workshops, Formações e Seminários

   End Users Plan
Trainings Seminars
& Workshops Plan
   Sales Rep Name
    Sales Rep Name          Territory
                             Territory           Done 2009
                                                  Done 2009      Done 2010
                                                                    2010          %%    2011 Target
                                                                                         2011 Target      %%
    Jorge Afonso
      Carlos Nobre      Acc Mngr – Systems
                          Country Mngr                10              20        100,00%       25        25,00%
  Nuno Figueiredo          Sales Mngr                7               4         -42,86%       6         50,00%
     Nuno Barge         Acc Mngr – North            17              11         -36,49%      12         11,14%
 Miguel Vasconcelos     Acc Mngr – South             7               5         -23,38%       6         11,87%
    Carlos Nobre       Acc Mngr – Systems           18              10         -44,44%      12         20,00%
                                                     49              30        -8,45%       36         19,36%
                           Quadro XXV – Plano de Abordagem a Clientes Finais




   Terminando a fase dos processos para avaliar, ponderar, responsabilizar e planear o
futuro existe uma reunião de Management semanal onde são discutidas todas as
actividades, acções e questões de uma forma transversal que permitam promover
alinhamentos estratégicos face ao que são os objectivos da empresa.

3.4.   UTC-FS PILAR APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO

   •   Aprendizagem e Crescimento - Oferece a base para a obtenção dos objetivos das
       outras perspectivas. Com ela, identifica-se a infra-estrutura necessária para propiciar
       o crescimento e melhorias a longo prazo, as quais provêm de três fontes principais:
       pessoas, sistemas e procedimentos organizacionais. Identifica também as
       capacidades de que a empresa deve dispor para conseguir processos internos
       capazes de criar valor para clientes e acionistas. Como indicadores importantes
       podem ser considerados: nível de satisfação dos funcionários, rotatividades dos
       funcionários, lucratividade por funcionário, capacitação e treinamento dos

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funcionários e participação dos funcionários com sugestões para redução de custos
          ou aumento de receitas.

   Ganhar visibilidade (interna e externa) pela competência é uma prioridade
estratégica e um factor de sustentabilidade a Médio e a Longo Prazo para a empresa.
Factor crítico de sucesso relativamente à pouca diferenciação tecnológica existente na
Indústria. Assim aposta-se:


          •   Externamente nas Newsletter’s, WEB, Publicidade, Formações, Workshops e
              Seminários (anexo II) com um contexto apelativo mas ao mesmo tempo
              pedagógico e que envolva toda a cadeia de valor.
          •   Internamente na formação de todos os colaboradores através da participação em
              seminários, workshops, formações presenciais com empresas da especialidade e
              em áreas distintas assim como uma diversidade enorme de E-Learnings
              providenciados por um plano anual e numa ferramenta própria.
          •   Actividades de Team Building.




3.5.      MAPA ESTRATÉGICO DOS 4 PILARES & 4 PILARES

       Estes pilares estão ligados entre si em relações de causa efeito e onde o desempenho é
monitorizado, com indicadores, metas, planos de acção e responsabilidades, onde o
impacto inter-relacionado promove um alinhamento dos objectivos estratégicos.




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Quadro XXVI – Exemplo Mapa estratégico Glogal com Interacções dos Mapas Estratégicos de cada Pilar




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4. RISCO

        A incerteza, de acordo com o SINFIC, deve-se à incapacidade de determinar com
     precisão a ocorrência de potenciais eventos e os resultados a eles associados. Esses eventos
     podem ser de natureza tecnológica, regulamentar, mercado, concorrência, ou mesmo ter
     origens internas. Quanto ao valor, é criado, preservado e desgastado através das decisões
     diárias de gestão. Consequentemente, as decisões terão que ter em conta os riscos e as
     oportunidades, considerando os ambientes interno e externo.




                                         Quadro XXVII – O cubo COSO


     A gestão do risco empresarial consiste em oito componentes inter-relacionados:
     Ambiente interno; Cenário dos objectivos; Identificação dos eventos; Avaliação do risco;
     Resposta ao risco; Actividades de controlo; Informação e comunicação; Monitorização.

         Existem inúmeros modelos de matrizes para medir a probabilidade, o impacto e de
     que forma se estabelecem prioridades para cada um dos factores de risco. Adaptou-se um
     modelo ao estudo de caso em questão e o resultado foi:


                     Perigos associados a:                            Probabilidade   Impacto       Prioridade
Aumento do volume de vendas por questões Macro Económicas                  1             1               1
Diminuíção dos custos das vendas                                           1             1               1
Diminuíção nos custos em equipamento de escritório                         1             1               1
Encomendas por entregar por falta de stock                                 2             2               2
Encomendas por entregar por questões de crédito                            1             1               1
Recursos Humanos                                                           3             3               3
Satisfação dos clientes                                                    2             2               2



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Quadro XXVIII – Matriz e Gráfico da Avaliação do Risco

       Aproveitando a visão da 16 SINFIC (Sistemas de Informação Industriais e Consultoria)
acerca da gestão de risco e da sua descrição acerca do COSO, relativamente ao caso em
análise poderiamos determinar que o factor de risco determinante é:


              •     Visto que a equipa é reduzida e assenta a sua estratégia na abordagem a toda a
                    cadeia de valor pela competência, qualquer alteração na composição da
                    equipa iria “abanar” a estratégia definida.

             Dado que a Indústria onde está assente a UTC-FS ter características muito próprias,
só se vislumbra um risco efectivo na alteração da composição da equipa (RH) para mitigar
esse risco a empresa terá que ter uma política muito forte assente numa liderança forte e
baseada nos seguintes vectores: Carreira e construção da mesma; Formação;
Avaliação com base na meritocracia; Mecanismos de comunicação e Compensação
fixa e variável de acordo com as necessidades, expectativas e mercado. Tudo
intrínsecamente ligado à meritocracia, com avaliações “bidirecionais” justas e
participadas, assim como tendo em atenção as questões éticas e os valores de integridade
que fazem parte da cultura da organização entre os quais:


                  •     “Coaching & Mentoring” – Ensinar a fazer com suporte pessoal.




16
     SINFIC - “O COSO e a Gestão de Risco Empresarial” - [em linha], 2011, http://www.sinfic.pt/SinficWeb/displayconteudo.do2?
numero=24277 , [consultado em 25-04-11].


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•   “Team Building” – Actividades ligadas à interligação de todos os elementos
               da equipa, conhecimento mais aprofundado de cada um, e que potenciam o
               trabalho em equipa.

As respostas ao risco empresarial podem ser agrupadas nas seguintes categorias:


   •   Anulação (que não é o caso). Acções implementadas para abandonar as
       actividades que deram origem ao risco. A anulação do risco envolve, por exemplo,
       o abandono de uma linha de produto, a rejeição da expansão para um novo
       mercado geográfico, ou a venda de uma divisão.
   •   Redução(que é o caso).. Acções para reduzir a probabilidade ou o impacto do
       risco, ou ambos.
   •   Partilha. (que não é o caso). Acções para reduzir a probabilidade ou o impacto
       do risco pela transferência ou partilha de parte do risco. As técnicas de partilha do
       risco podem incluir a compra de produtos seguros, a junção de riscos, transações
       inferiores, ou o recurso ao outsourcing de uma actividade.
   •   Aceitação(que não é o caso). Não é realizada nenhuma acção para afectar a
       probabilidade ou o impacto do risco.

Para determinar as respostas potenciais aos riscos, a gestão deve:

   •   Avaliar as consequências das respostas ao risco potencial;

   Essa avaliação fez-se no sentido de verificar que dado que os recursos humanos são
uma peça fundamental no processo e, se alguma eventualidade possa afectar a estabilidade
nessa área existe o risco potêncial de afectar toda a estratégia da empresa e os objectivos
inscritos na mesma.

   •   Avaliar os custos/benefícios das respostas ao risco potencial;

   Os custos ou os benefícios das respostas ao risco potêncial, neste caso os RH, devem
esbater-se naquilo que é a cultura da empresa com uma política de “Backup”, formação e
satisfação dos clientes internos para que a satisfação dos clientes externos estejam de
acordo com a estratégia delineada e minimizando os impactos dos desvios.


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•   Identificar as oportunidades possíveis para alcançar os objectivos da organização.

   Com uma monitorização constante a todos os factores, ou variáveis, do meio
envolvente interno e externo consegue-se em tempo útil determinar não só os riscos assim
como as oportunidades que contríbuam para os objectivos da organização.

5. ANÁLISE DE DESEMPENHO

    A Avaliação de Desempenho é uma importante ferramenta de Gestão que
corresponde a uma análise sistemática do desempenho do profissional em função das
actividades que realiza, ou também das organizações face ás metas estabelecidas, dos
resultados alcançados e do seu potencial de desenvolvimento.

    O objetivo final da Avaliação de Desempenho é contribuir para o desenvolvimento
das pessoas nas organizações e ou da própria organização.

    O resultado final da Avaliação de Desempenho deve apresentar as informações
necessárias para a identificação de oportunidades de melhoria e a elaboração de um plano
de acções em relação a vários níveis – geral da organização, por área e individual.

    As avaliações de desempenho recorrem a dados qualitativos e quantitativos e para uma
análise mais eficaz poderá recorrer a ferramentas como o “dashboard”. Os objectivos
primordiais do DB serão colocar de uma forma visual, e de uma forma intuítiva, os
indicadores e os alertas necessários de acordo com os objectivos e as metas estabelecidas.
Neste caso concreto o que se pretende é: -Dados-chave do desempenho em formato
gráfico; Fazer a ponte entre os KPIs individuais e os da empresa; Informação actualizada
num único painel; Comparativos ou análises multidimensionais; Actualização em tempo
real; Disparar alertas (desvios) quando necessário.




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Ou seja, perante as questões do dia a dia que surgem relativamente ao negócio (quadro
XIX):




                       Quadro XIX – Questões e Relatórios Vs Tipo de Decisão


  Onde se pode acrescentar valor (quadro XXX):




                                        Quadro XX – Valor


  E de acordo com as vertentes que se consideram críticas (quadro XXI):




                                  Quadro XXI – Vertentes Criticas




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Quadro XXII – Exemplo de Dashboard


  O dashboard (quadro XXII) é um processo mais simples e estável , fácil de utilizar e de
implementar e que deve ser complementado com a análise de desempenho contínua e de
uma forma integrada (quadro XXIII).




                Quadro XXIII – Fluxograma da análise de desempenho individual integrada

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6. BIBLIOGRAFIA & NETGRAFIA

NETGRAFIA

  •   CIA - “The World FactBook” - [em linha], 2011,
      https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/po.html ,
      [consultado em 25-04-11].

  •   Frases de acção, [em linha], 2011,
      http://frases.netsaber.com.br/cat_2/frases_de_acao [consultado em 25-14-11].

  •   Frases de acção, [em linha], 2011,
      http://frases.netsaber.com.br/cat_2/frases_de_acao, [consultado em 25-04-11].

  •   Frases de estratégia, [em linha], 2011,
      http://frases.netsaber.com.br/cat_104/frases_de_estrategia, [consultado em
      25-04-11].

  •   Frases de estratégia, [em linha], 2011,
      http://frases.netsaber.com.br/cat_104/frases_de_estrategia, [consultado em
      25-04-11].

  •   Mundo PM – BSC para Projectos, [em linha], 2011,
      http://www.guariz.com.br/artigos/BSC%20para%20Projetos.pdf, [consultado em
      25-04-11].

  •   OXITENO – EVA E BSC, [em linha], 2011, http://www.simeon.com.br/gedoc/
      artigo_7.pdf, [consultado em 25-04-11].

  •   SINFIC - “O COSO e a Gestão de Risco Empresarial” - [em linha], 2011,
      http://www.sinfic.pt/SinficWeb/displayconteudo.do2?numero=24277 ,
      [consultado em 25-04-11].

  •   UTC – United Technologies Corporation - [em linha], 2011, http://www.utc.com/
      Home, [consultado em 25-04-11].




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7.     ANEXOS

        ANEXO I – ENTREVISTA COM O DIRECTOR GERAL UTC-FS
        EM PORTUGAL

         Ambito da entrevista: Esta entrevista pretende dar um contributo para sustentar o
         trabalho desenvolvido.

         Local da Entrevista: Instalações do Sales Office da UTC-FS em Portugal.

         Duração da entrevista: 1 hora.

         Presentes na entrevista: UTC-FS - Engº Jorge Melfe Afonso (Country Manager); Do
         IPAM: - Nuno Figueiredo nº 207056.

        Nota Bibliográfica acerca do entrevistado:




                                                                                                        Ano
    Nome                                              Jorge Melfe Afonso

    Idade                                                   51 anos

Cargo / Posição                    Country Manager do Sales Office Português da GE Security

  Formação                  Licenciado em Engenharia de Electrónica e Telecomunicações no IST

 Experiência                       Country Manager do Sales Office Português da GE Security       2004/2011
                                       Director Geral da Empresa E3S do Grupo Afroluso            1993/2004
                                             Sócio Gerente da Empresa Emposegur                   1992/1993
                              Director Comercial da Empresa Papelaco Sistemas de Segurança        1989/1992
                                  Professor do Ensino Secundário nas disciplinas de Matemática;

                                        Desenho; Electrónica aplicada e sistemas digitais         1983/1986




        Questão nº 1: Na sua opinião qual a razão, ou as razões, pela qual a GE quis vender a sua
        unidade de negócio GE Seurity?

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Dada a crise financeira internacional a GE foi obrigada a repensar os seus negócios e
chegou à conclusão que deveria focar-se nos que efectivamente têm a ver com a sua
história. Ou seja, muito virados para a indústria pesada, para a energia, àreas de grande
massificação e estruturas de financiamento. Efectivamente o negócio da segurança
electrónica não tinha muito a ver com a história e o “core business” da GE. Portanto deve-
se ao Realinhamento das áreas de negócio da GE.

Questão nº 2: Na sua opinião qual o interesse, ou os interesses, da UTC em comprar a
unidade de negócio GE Security á GE ?

A UTC iníciou-se nesta área em 2003 e o seu negócio cresceu com inúmeras aquisições que
não foram estruturadas como um todo, ou seja continuaram a operar individualmente. A
UTC tinha interesse da em dotar a UTC-FS de com um verdadeiro canal de
distribuíção.

Por outro lado, e embora a UTC seja uma empresa dos EUA, porque o início desta
actividade em 2003 teve início na Europa, evidentemente que o mesmo estava muito mais
implementado na Europa do que nos EUA. Como a GE Security tem uma grande
implantação nos EUA com a aquisição a UTC-FS penetra no mercado dos EUA com
maior peso.

Questão nº 3: Na sua opinião qual quais as grandes dúvidas que irão surgir nos
Stakeholders a propósito desta operação?

Penso que indiscutivelmente as maiores dúvidas surgirão relativamente à organização e
relativamente à abordagem ao mercado.

Questão nº 4: Na sua opinião qual a melhor forma de explicar ao mercado esta operação?

Nao sendo um especialista na área penso que a melhor forma será, como temos feito ao
longo dos anos e que nos tem garantindo uma imagem sólida no mercado, um plano de
comunicação direccionado à cadeia de valor onde a informação de alguma forma possa
dár continuídade à confiança que o mercado tem depositado na nossa companhia e nos
seus colaboradores.




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Questão nº 5: Na sua opinião quais são os factores críticos de sucesso para o negócio em
Portugal?

Os factores críticos de sucesso neste negócio em Portugal prendem-se com factores como
a Legislação e Regulamentação e a diferenciação seja ela tecnológica ou preço. O
preço no nosso País assume infelizmente um papel preponderante . Existe ainda um
factor de extrama e fundamental importância para contrariar a diferenciação pelo preço
e que tem a ver com o trabalho profundo desenvolvido junto dos prescritores
(projectistas).

Questão nº 6: Na sua opinião que implicações é que esta operação irá ter no negócio
decorrente em Portugal?

Na minha opinião, e porque as estruturas organizacionais não sofrem alterações, o
negócio não irá sofrer grandes consequências negativas. Penso até, e dada a dimensão
da UTC-FS ser significativamente superior ao do que a GE Security, que iremos
benificiar desse facto a médio e longo prazo de uma forma positiva.

Questão nº 7: Na sua opinião como é que a concorrência comunica e o que representa em
termos de ameaças?

Felizmente para nós a concorrência é muito fragmentada, com diversos tipos de
posicionamento assim como abordando segmentos de mercado distintos. A sua
comunicação, salvo algumas excepções, é pobre e deficitária. Normalmente a pouca
informação está muito direcionada para o produto e não para o cliente/mercado e para a
oferta que vá ao encontro das suas necessidades. Em termos de ameaças, e dado que o
segmento onde operamos está estável, a concorrência directa é reduzida em número (cerca
de 5 empresas) e depois existem algumas empresas Nacionais que exercem a actividade de
uma forma pouco estruturada e pouco objectivada. A prova é evidênciada pelos resultados
dos últimos anos onde temos apresentado níveis de crescimento ou estabilidade apesar de
não sermos os mais baratos.




ANEXO             II   –      NEWSLETTERS,            WEB,        PUBLICIDADE,
WORKSHOPS
 Mestrado Gestão de Serviços            08-05-2012
         de Clientes                                                                       46
Mestrado Gestão de Serviços   08-05-2012
        de Clientes                        47
Mestrado Gestão de Serviços   08-05-2012
        de Clientes                        48
ANEXO III – EXEMPLO DE SURVEY / INQUÉRITO




ANEXO IV – INQUÉRITO DE SATISFAÇÃO AOS WORKSHOPS
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        de Clientes                                49
Mestrado Gestão de Serviços   08-05-2012
        de Clientes                        50
ANEXO V – RELATÓRIO DIÁRIO DE VENDAS CUSTOMER
SERVICE

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        de Clientes                             51
ANEXO VI – RELATÓRIO DIÁRIO DE VENDAS CONTROLLER
EMEA

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        de Clientes                                52
ANEXO VII – RELATÓRIO DIÁRIO ENCOMENDAS “ON HOLD”



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        de Clientes                                 53
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        de Clientes                        54
ANEXO VIII – REUNIÃO SEMANAL DE ACOMPANHAMENTO
QMI




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        de Clientes                              55
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        de Clientes                        56
ANEXO IX – REUNIÃO MENSAL DE ACOMPANHAMENTO
DEEP DIVE




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        de Clientes                           57
ANEXO X – EXEMPLO DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDOR AO
ABRIGO DA ISO9001




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        de Clientes                               58
ANEXO XI - ESTUDO DE MERCADO DBK




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        de Clientes                        59
ANEXO XII - CONTROLO DO PLANO DE VISITAS

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        de Clientes                        60
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        de Clientes                        61

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  • 1. Curso: Mestrado Gestão de Serviços de Clientes Trabalho elaborado para a Unidade Curricular: Value Scorecard Data: Ano Lectivo 2010 / 2011 Docente: Prof. Drª. Fátima Geada “MERCADO DA SEGURANÇA ELECTRÓNICA EM PORTUGAL SOB O PONTO DE VISTA DO FABRICANTE” Hugo Miguel Soares Pereira; João Paulo Emerenciano Teixeira; Nuno Gonçalo Gomes da Silva Tasso de Figueiredo; Sandra Sequeira RESUMO: Este documento pretende, baseado numa empresa, identificar os paradigmas e a sustentabilidade do negócio na Indústria da Segurança Electrónica em Portugal. IPAM LISBOA – 2010 / 2011 Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 1
  • 2. ÍNDICE DE QUADROS Quadro I – UTC Branding e Divisões............................................................................................7 Quadro II – UTC-FS Crescimento..................................................................................................8 Quadro III – Notoriedade.................................................................................................................9 Quadro IV – Integridade e Código de Conduta............................................................................9 Quadro V – UTC FS e as diferenças na cadeia de valor da Indústria......................................11 Quadro VI - Recursos humanos (números, área)........................................................................12 Quadro VII - Carta Organizacional Ibérica..................................................................................13 Quadro IIX - Modelo Geral de Comunicação.............................................................................14 Quadro IX - Mercado Português da Segurança Electrónica e “share da UTC-FS“ (valores estimados YTD x000€)....................................................................................................................14 Quadro X - Valor de mercado (x000€) de forma segmentada por área...................................15 Quadro XI - Segmentação do mercado por área de intervenção..............................................15 Quadro XII – UTC-FS Share e crescimento em Portugal.........................................................16 Quadro XIII – Dados Estatísticos sobre Portugal......................................................................21 Quadro XIV – Análise BCG..........................................................................................................22 Quadro XV – Análise SWOT.........................................................................................................23 Quadro XVI - Perspectivas do BSC..............................................................................................23 Quadro XVII - Relações Causa Efeito entre Pilares...................................................................24 Quadro XVIII – Objectivos de Vendas (Vendedor e Globais) Comparação com Anos Anteriores...........................................................................................................................................25 Quadro XIX – Objectivos de Consolidação de Clientes...........................................................27 Quadro XX – Plano de Visitas.......................................................................................................28 Quadro XXI – Bases de Dados......................................................................................................28 Quadro XXII – Indicadores Semanais de Entregas, Reclamações e Reparações..................29 Quadro XXIII – Planificação de Acções Externas.....................................................................30 Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 2
  • 3. Quadro XXIV – Plano de Workshops, Formações e Seminários............................................30 Quadro XXV – Plano de Abordagem a Clientes Finais.............................................................30 Quadro XXVI – Exemplo de Mapa estratégico global com as Interacções entre os Mapas estratégicos dos 4 Pilares.................................................................................................................32 Quadro XXVII – O cubo COSO..................................................................................................35 QUADRO XXVIII – Matriz e Gráfico da Avaliação do Risco................................................35 QUADRO XIX – Questões e Relatórios Vs Tipo de Decisão.................................................39 QUADRO XX – Valor...................................................................................................................39 QUADRO XXI – Vertentes Críticas............................................................................................39 QUADRO XXII – Exemplo de Dashboard................................................................................40 QUADRO XXIII – Fluxograma da análise de desempenho individual integrada................40 ÍNDICE 1. ORGANIZAÇÃO.........................................................................................................................6 1.1. BRANDING...............................................................................................................................7 1.2. POSICIONAMENTO...............................................................................................................8 1.3. A NOTORIEDADE..................................................................................................................9 1.4. A ESPECIALIZAÇÃO...........................................................................................................10 1.5. A CADEIA DE VALOR........................................................................................................11 2. EMPRESA EM PORTUGAL...................................................................................................12 2. 1. MERCADO EM PORTUGAL VS UTC-FS....................................................................14 2.2. POSICIONAMENTO COMPETITIVO UTC-FS............................................................17 2.3. CARACTERIZAÇÃO DOS CLIENTES............................................................................17 2.4. CONCORRÊNCIA EM PORTUGAL..........................................................................18 Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 3
  • 4. 2.4.1. COMO A CONCORRÊNCIA COMUNICA EM PORTUGAL.............................19 2.4.2. FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DESTE NEGÓCIO EM PORTUGA 19 2.4.3. FACTORES MACRO.......................................................................................................19 2.4.4. ANÁLISE BCG..................................................................................................................22 2.4.5. ANÁLISE SWOT...............................................................................................................23 3. BSC PILARES VS VISÃO E ESTRATÉGIA......................................................................23 3.1. UTC-FS PILAR FINANCEIRO...........................................................................................24 3.2. UTC-FS PILAR CLIENTES..................................................................................................26 3.3. UTC-FS PILAR PROCESSOS INTERNOS......................................................................26 3.4. UTC-FS PILAR APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO............................................31 3.5. MAPA ESTRATÉGICO DOS 4 PILARES & 4 PILARES.......................................32 4. RISCO............................................................................................................................................35 5. ANÁLISE DE DESEMPENHO.......................................................................................38 6. BIBLIOGRAFIA & NETGRAFIA.........................................................................................41 7. ANEXOS......................................................................................................................................42 ANEXO I – ENTREVISTA COM O DIRECTOR GERAL UTC-FS EM PORTUGAL ........................................................................................................................................ .....................42 ANEXO II – NEWSLETTERS, WEB, PUBLICIDADE, WORKSHOPS……………..45 ANEXO III – EXEMPLO DE SURVEY / INQUÉRITO....................................................47 ANEXO IV – INQUÉRITO DE SATISFAÇÃO AOS WORKSHOPS..............................48 Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 4
  • 5. ANEXO V – RELATÓRIO DIÁRIO DE VENDAS CUSTOMER SERVICE................50 ANEXO VI – RELATÓRIO DIÁRIO DE VENDAS CONTROLLER EMEA..............51 ANEXO VII – RELATÓRIO DIÁRIO ENCOMENDAS “ON HOLD”.........................52 ANEXO VIII – REUNIÃO SEMANAL DE ACOMPANHAMENTO QMI...................53 ANEXO IX – REUNIÃO MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DEEP DIVE..........54 ANEXO X – EXEMPLO DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDOR AO ABRIGO DA ISO9001.............................................................................................................................................55 ANEXO XI - ESTUDO DE MERCADO DBK.....................................................................56 ANEXO XII - CONTROLO DO PLANO DE VISITAS...................................................57 1 ..."Você nunca sabe que resultados virão da sua acção. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados."... (Mahatma Gandhi) 2 ..."Ou você tem uma estratégia própria, ou então é parte da estratégia de alguém."... (Alvin Toffler) 3 ..."Planear: preocupar-se por encontrar o melhor método para conseguir um resultado acidental."... (Ambrose Bierce) 1 Frases de acção, [em linha], 2010, http://frases.netsaber.com.br/cat_2/frases_de_acao [consultado em 28-11-10]. 2 Frases de acção, [em linha], 2010, http://frases.netsaber.com.br/cat_2/frases_de_acao, [consultado em 28-11-10]. 3 Frases de estratégia, [em linha], 2010, http://frases.netsaber.com.br/cat_104/frases_de_estrategia, [consultado em 28-11-10]. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 5
  • 6. 1. ORGANIZAÇÃO O negócio foi recentemente adquirido pela UTC à General Electric e neste momento está posicionado numa divisão da United Technologies Corporation, UTC-FS, que está organizada de modo a que a comercialização dos produtos sejam administrados separadamente dos negócios de serviços. Já opera num ambiente onde, independentemente do canal, os parceiros vendem e distribuem a maior parte do portfólio. Tem operado com sucesso com este modelo, garantindo que os parceiros de diferentes canais tenham as mesmas condições que as empresas de serviços da UTC-FS. Opera na Indústria da Segurança em B2B e B2C a sua oferta é diversificada e cobre todo o espectro da Indústria. • Presença global, em mais de 35 países • 40.000 empregados em todo o mundo • 6,5 MM $ de receitas (2008) • Tem programas de formação interna muito fortes (presencial e em plataformas de E-Learning) com uma Universidade própria; programas de acesso a carreiras globais e baseadas na meritocracia. A estratégia organizacional (segmentação) dos canais tem a seguinte composição (B2B + B2C): • Venda apenas a instaladores e integradores de segurança. Apoio a Clientes Finais e Profissionais da área (Projectistas e Engenharias). • Distribuição (contratos de representação) - Venda a distribuidores de equipamentos de segurança, nacionais e internacionais. • Serviços & Instalação. Venda directa a clientes finais de equipamentos e serviços de segurança, nacionais e internacionais. O trabalho em termos de Branding é reflectido, entre outros, no aumento do brand equity (equidade da marca ou activo da marca) - o valor monetário da marca e assim aumentar o valor da empresa em si. Este trabalho de relações públicas, marketing, administração, semiótica, design gráfico e arquitetura, que visaram desenvolver Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 6
  • 7. positivamente a reputação da marca, produtos e da organização alinhado-os com os objetivos organizacionais e o público almejado. 1.1. BRANDING O Branding da UTC-FS (antes GE Security), ou o trabalho de construção e gestão da marca junto ao mercado, é baseada em alguns dos seguintes pressupostos: • Marca Corporativa UTC ou “umbrella” (conforme figura abaixo) • Duas áreas de intervenção ou divisões (“commercial” e “aerospace”) (conforme figura abaixo) Quadro I – UTC Branding e Divisões Fonte: Elaboração própria através de dados facultados pelo Director Comercial da Empresa (Nuno Tasso de Figueiredo) Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 7
  • 8. Dentro dessas áreas de intervenção ou divisões três negócios ou sub- marcas em cada divisão sendo um deles a UTC-FS A UTC-FS fez a construção de uma marca forte para os produtos, ou a linha de produtos ou serviços e é consequência de um relacionamento satisfatório com o mercado- alvo. Como esta identificação positiva é forte, a marca passou a valer mais do que a própria oferta (tangível e intangível). Quadro II – UTC-FS Crescimento 1.2. POSICIONAMENTO O posicionamento transmitido ao consumidor tem a ver com a identidade da Empresa e os seus factores de diferenciação. A marca, neste caso, representa ou transmite valores de integridade, competência, liderança, consciência social , “know how”, etc. “...Diferenciamo-nos não só por sermos um fornecedor, mas também por sermos um aliado a longo prazo...” “...Queremos ser a primeira empresa mundial a oferecer soluções tecnológicas, para ajudar os nossos clientes a protegerem pessoas, bens e comunidades...” “...A UTC é uma empresa construída sobre princípios, movidos pela sua cultura e baseados na integridade...” Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 8
  • 9. 1.3. A NOTORIEDADE Quadro III – Notoriedade A Integridade baseada num código ético (interno e externo) que transmite confiança a todos os Stakeholders: Quadro IV – Integridade e Código de Conduta Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 9
  • 10. 1.4. A ESPECIALIZAÇÃO A especialização abarca quase toda, a gama de produtos electrónicos de segurança. O âmbito é concorrer a todas as especialidades do sector com um “Know How” transversal a todos os segmentos. É uma área em constante evolução tecnológica, motivada pelas necessidades crescentes do mercado. Estão a emergir outras áreas como por exemplo a detecção de explosivos e narcóticos, ou softwares específicos, que por exemplo ajudam o controlo de tráfego rodoviário. No caso de uma empresa Fabricante/Distribuídora querer ser um “Player” do mercado, a sua oferta deverá ser atractiva em todas as áreas de intervenção. Esse é um dos argumentos fundamentais para cativar a Indústria da Segurança ( toda a cadeia de valor). • Políticas de Marketing Mix: Produto (Product) - Cuidado no desenvolvimento tecnológico (soluções), no design sua funcionalidade e inovação, na embalagem do produto, da marca, nas cores e como não poderia deixar de ser, nas necessidades do mercado. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 10
  • 11. Preço (Price) - Preços definidos de acordo com o peso da marca, solução e mercado. Segmentação de descontos, financiamentos e condições de pagamento (prazos). Preço deve oferecer a melhor relação entre custo e benefício. Distribuição (Placement) - Canais através dos quais o produto chega aos clientes bem definidos Instaladores/Integradores (Internacionais; Nacionais e Regionais) e Distribuídores. Logística bem estruturada (porta a porta), Prazos de entrega e Stocks dimensionados para as necessidades do mercado. Comunicação (Promotion) - Publicidade, relações públicas e marketing redes sociais e networking assentes numa estrura centralizada nos “HQ” num departamento intitulado “MARCOM” onde são abordados os mercados alvo sob estas vertentes de uma forma uniforme e coerente através de: Catálogos, Brochuras e apresentações em PPT; Web Site; Publicidade; Patrocínios “Sponsor” de eventos; Workshops, Seminários e Formações; Newsletters; Responsabilidade social... No novo conceito de Marketing Mix foram introduzidas mais 3 vertentes: Pessoas – Onde apostam, como é apanágio da UTC, numa boa gestão, maior qualificação, melhor serviço. Processos – Estruturação de processos de negociação e suporte (Onde?; Quando?; Quem?; Quanto?; Como?) Ambiente Físico – Onde se consideram factores como o risco e o crescimento. 1.5. A CADEIA DE VALOR Por estes dados poderemos aferir que a UTC-FS aborda o mercado de forma diferente e de uma forma mais abrangente, cobrindo toda a cadeia de valor. Por outro lado o portfólio da UTC FS é mais completo incorporando também a vertente BMS. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 11
  • 12. 4 Quadro V – UTC FS e as diferenças na cadeia de valor da Indústria 2. EMPRESA EM PORTUGAL A UTC-FS está organizada de modo a que a comercialização dos produtos sejam administrados separadamente dos negócios de serviços. Já opera num ambiente onde, independentemente do canal, os parceiros vendem e distribuem a maior parte do portfólio. Tem operado com sucesso com este modelo, garantindo que os parceiros de diferentes canais tenham as mesmas condições que as empresas de serviços da UTC-FS. Opera na Indústria da Segurança em B2B, a sua oferta é diversificada e cobre todo o espectro da Indústria. A estratégia organizacional dos canais tem a seguinte composição: • Venda apenas a instaladores e integradores de segurança. Apoio a Clientes Finais e Profissionais da área (Projectistas e Engenharias). • Formações técnicas e comerciais (para toda a cadeia de valor); • Seminários & Workshops (para toda a cadeia de valor); 4 Elaboração própria a partir de dados de GE Security Marketing Portal, Janeiro 2008, facultados pelo Director Comercial em Portugal (Nuno Tasso de Figueiredo) Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 12
  • 13. Consultadoria e apoio à orçamentação, desenho das soluções (parceiros e gabinetes de projecto, engenharia e Arquitectura); • Customer Service: logística, políticas de reparação e garantias (parceiros); • Serviço de controlo de crédito (parceiros)... R e c u r s o s H u ma n o s p o r Ár e a 6 5 4 3 2 1 0 Dep. Comer ci al Dep. Técni co Ser vi ços de apoi o Quadro VI - Recursos humanos (números, área) 5 5 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 13
  • 14. . 6 Quadro VII - Carta Organizacional Ibérica Integrados numa realidade Organizacional Ibérica com uma estrutura matricial. O processo organizacional no passado passava por por 4 estruturas (Portugal, Madrid, Barcelona e Sevilha) quase autónomas e dispersas, onde cada região tinha os seus processos e regras e sem processos standard. A partir do momento que a 6 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 14
  • 15. reorganização Ibérica foi efectuada, passou a existir uma estrutura matrícial com “direct report” ou “doted line report” e foi possível ganhar eficiência ao nível dos seguintes processos: • Gestão de canais (com a globalização existem contas extra-nacionais) starndardizando processos que evitaram conflictos comerciais. Políticas de venda directa, de distribuíção e atribuíção de condições comerciais comuns. • Gestão da informação de uma forma uniforme e mais abrangente (por exemplo: o “Customer Service” trata simultâneamente de 4 regiões optimizando recursos). • Gestão da comunicação em vez de existirem vários interlocutores com o EDC, ESC, BU’s e parceiros, a comunicação concentra-se e torna-se menos dispersa (maior objectividade e optimização de recursos). Ou seja, a gestão da comunicação e a utilização da mesma, correcta ou incorrectamente, afecta directa ou indirectamente os mais diferentes “actores” ligados á questão ou ás questões que diariamente surgem na vida duma empresa. A Comunicação de acordo com o modelo de “Shannon e Weaver” é o estabelecimento de uma corrente de pensamento ou mensagem, dirigida de um indivíduo a outro, com o fim de informar, persuadir, ou divertir. Significa, também, a troca de informações entre um transmissor e um receptor, e a percepção do significado entre os indivíduos envolvidos. 7 Quadro IIX - Modelo Geral de Comunicação 2. 1. MERCADO EM PORTUGAL VS UTC-FS 7 Modelo geral de comunicação de Claude Shannon e Warren Weaver Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 15
  • 16. 8 Quadro IX - Mercado Português da Segurança Electrónica e “share da UTC-FS“ (valores estimados YTD x000€) O Mercado da segurança electrónica em Portugal é um mercado que vale um total de 184 Milhões de Euros (produto + serviço) sendo que só em equipamentos (tangível) se situa em cerca de 100 Milhões de Euros (DBK – Setembro 2010 – anexo XI) e segmentado principalmente em quatro áreas distintas: 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 Market Year Market Year Market Year Market Year Market Year Market Year 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Est. Intrusion A.Control Fire CCTV Others 9 Quadro X - Valor de mercado (x000€) de forma segmentada por área. De acordo com a DBK (DBK – Setembro 2010 – anexo XI) estimam-se existirem 117 empresas a operar no mercado e que 56% do volume de negócios é concentrado nas cinco maiores empresas. O 10mercado por outro lado está dividido (segmentado) da seguinte forma: 8 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). 9 Elaboração própria a partir de dados facultados pela UTC-Fire & Security na mão do seu Director Comercial Sr. Nuno Tasso de Figueiredo 10 Elaboração própria a partir de dados facultados pela UTC-Fire & Security na mão do seu Director Comercial Sr. Nuno Tasso de Figueiredo Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 16
  • 17. Quadro XI - Segmentação do mercado por área de intervenção. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 17
  • 18. Quadro XII – UTC-FS Share e crescimento em Portugal 2.2. POSICIONAMENTO COMPETITIVO UTC-FS De uma forma geral os serviços oferecidos estão bem posicionados, fazem parte da oferta global (produto+serviço) e não representam custos adicionais para os parceiros, no entanto têm sido um factor diferenciador da mesma: • Entregas de mercadorias sem custos á porta do cliente em 5 dias; • Transportes das reparações sem custos para o parceiro; • Equipamentos em garantia trocados sem encargos para o parceiro. em 15 dias; • Tracking das encomendas em tempo real “customer service” sem custos para o parceiro; • Empréstimo de equipamentos para demonstrações sem custos para o parceiro; • Formações técnicas e comerciais sem custos para o parceiro; • Workshops com um planeamento anual (mínimo 8 por ano) sem custos para o parceiro; Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 18
  • 19. Consultadoria e apoio à orçamentação, desenho das soluções (parceiros e gabinetes de projecto, engenharia e Arquitectura) sem custos para o parceiro; • Documentação técnica e comercial sem custos para o parceiro.. Estes serviços têm sido percepcionados pelos parceiros (Instaladores e Integradores) como valor acrescido á oferta e superiores aos da concorrência. 2.3. CARACTERIZAÇÃO DOS CLIENTES A empresa tem uma oferta Nacional não fazendo a segmentação geogáfica dos clientes nem demográfica pois trata-se de B2B exclusivamente (Instaladores, Distribuídores e Business Partner’s). São cerca de 130 parceiros e a sua segmentação é comportamental passa por: • Volume anual (80% da facturação encontra-se no TOP 25); • Penetração de cada área do portefólio (muito equilibrada salvo raríssimas excepções); • Solidez Financeira (com variações abismais); • Fidelização (razoável de uma forma transversal); • Abordagem comercial a toda a cadeia de valor. Os requisitos indispensáveis de acordo com dados obtidos em 11 “survey’s” são por ordem de importância: • Preço • Fiabilidade • Soluções de A a Z • Competência • Rapidez • Disponibilidade global (efeitos da globalização) Outros também desejáveis: 11 Elaboração própria a partir de dados facultados pela UTC-Fire & Security na mão do seu Director Comercial Sr. Nuno Tasso de Figueiredo Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 19
  • 20. Empatia • Flexibilidade nas condições de pagamento • Assessoria Técnica em obra 2.4. CONCORRÊNCIA EM PORTUGAL De acordo com a entrevista realizada ao Director Geral da UTC-FS em Portugal (em anexo) ...”a concorrência é muito fragmentada, com diversos tipos de posicionamento assim como abordando segmentos de mercado distintos. Em termos de ameaças, e dado que o segmento onde operamos está estável, a concorrência directa é reduzida em número (cerca de 5 empresas) e depois existem algumas empresas Nacionais que exercem a actividade de uma forma pouco estruturada e pouco objectivada. A prova é evidênciada pelos resultados dos últimos anos onde temos apresentado níveis de crescimento ou estabilidade apesar de não sermos os mais baratos”... 2.4.1. COMO A CONCORRÊNCIA COMUNICA EM PORTUGAL A comunicação da concorrência, mais uma vez de acordo como o Director Geral da UTC-FS em Portugal (entrevista em anexo), salvo algumas excepções, é pobre e deficitária. Normalmente a pouca informação está muito direcionada para o produto e não para o cliente/mercado e para uma oferta que vá ao encontro das suas necessidades. 2.4.2. FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DESTE NEGÓCIO EM PORTUGAL Os factores críticos de sucesso neste negócio em Portugal, mais uma vez de acordo com o UTC-FS (entrevista em anexo), prendem-se com factores como a Legislação e Regulamentação e a diferenciação seja ela tecnológica ou preço. O preço no nosso Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 20
  • 21. País assume infelizmente um papel preponderante. Existe ainda um factor de extrema e fundamental importância para contrariar a diferenciação pelo preço e que tem a ver com o trabalho profundo desenvolvido junto dos prescritores (projectistas). 2.4.3. FACTORES MACRO De acordo com a CIA na sua publicação 12“The World FactBook” Portugal tornou- se uma economia diversificada e cada vez mais baseada em serviços desde a adesão à Comunidade Europeia - antecessora da UE - em 1986. Durante as últimas duas décadas, os sucessivos governos privatizaram muitas empresas controladas pelo Estado e liberalizaram áreas-chave da economia, incluindo os sectores financeiro e das telecomunicações. • O país classificou-se para a União Económica e Monetária (UEM) em 1998 e começou a circular o euro em 1 de janeiro de 2002, juntamente com 11 outros membros da UE. A economia cresceu mais do que a média da UE por grande parte da década de 1990, mas caiu em 2001-08, e contraiu 2,6% em 2009, antes de crescer 1% em 2010. • O PIB per capita é de aproximadamente dois terços da média da UE-27. A má qualidade do ensino e mercado de trabalho rígido, têm sido obstáculos para uma maior produtividade e crescimento. Portugal também tem sido cada vez mais ofuscado pelo menor custo-produtores na Europa Central e da Ásia como destino de investimento directo estrangeiro. • A Baixa competitividade de Portugal, as perspectivas de baixo crescimento e altos níveis de dívida pública tornaram vulneráveis à turbulência do mercado de títulos. • O governo está a implementar medidas de austeridade, incluindo um corte salarial de 5% do público que entrou em vigor em 01 de janeiro de 2011 e um aumento de 2% no imposto sobre valor agregado, para reduzir o défice orçamental de 9,3% do PIB em 2009 para 4,6% em 2011, mas alguns investidores expressaram preocupação sobre a capacidade do governo para alcançar essas metas e cobrir sua dívida soberana. 12 CIA - “The World FactBook” - [em linha], 2011, https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/po.html , [consultado em 25-04-11]. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 21
  • 22. Sem a opção de medidas de estímulo, o governo está concentrado no aumento das exportações e execução das reformas do mercado de trabalho para tentar aumentar o crescimento do PIB e o aumento da competitividade de Portugal - que, ao longo do tempo, pode ajudar a atenuar as preocupações dos investidores. A análise “PESTE” faz uma análise à envolvente exterior à empresa tendo em conta o seu contexto e relacionando-a com os eventuais impactos. Contexto Impacto positivo Impacto negativo Nova economia global. Pouca redução de impostos. Fracos insentivos fiscais. Normas mais rígidas e para certificação: ISO 9001, REE, EN. Necessidade de certificação, e Político-legais cumprimento e os custos resultantes. Legislação normativa e regulamentar do sector. Pouca influência das empresas Seguradoras. Pouca Fiscalização. Aumento da Criminalidade. Conjuntura económica do País. Segurança encarada como um Segurança encarada como um custo. investimento. Económico-sociais Recessão. Banca. Banca em convulsão assim como as taxas aplicadas. Cobranças. Maior consciêncialização da Sociedade Redução de margens e as suas para a temática da Segurança. consequências sociais. Sócio-culturais Rápido aparecimento de novas tecnologias Alteração das tecnologias, implicam reformulação constante de estratégias, Tecnológico-ciêntificos procedimentos e formação. Quantificação de alguns 13dados importantes: 13 CIA - “The World FactBook” - [em linha], 2011, https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/po.html , [consultado em 25-04-11]. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 22
  • 23. Quadro XIII – Dados Estatísticos sobre Portugal 2.4.4. ANÁLISE BCG • Interrogação: Corresponde a negócios com elevado crescimento mas em que a empresa tem baixa quota de mercado. Geralmente geram fluxos financeiros muitos negativos pois o seu atraso na curva de experiência limita a sua rentabilidade e o elevado crescimento da indústria obriga à realização de investimentos avultados. A recomendação é abandonar a actividade ou aumentar a quota de mercado. • Estrela: Representa os negócios com elevado crescimento e em que a empresa tem elevada quota de mercado. Geralmente geram fluxos financeiros pouco significativos pois se, por um lado o avanço na curva da experiência proporciona elevados retornos, por outro lado o elevado crescimento do sector obriga à realização de investimentos avultados. A recomendação é manter a liderança. • Vaca Leiteira: É respeitante aos negócios com baixo crescimento e em que a empresa tem elevada quota de mercado. Geralmente geram fluxos financeiros muito significativos pois, o avanço na curva de experiência proporciona elevados retornos e o baixo crescimento do sector não obriga à realização de investimentos Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 23
  • 24. avultados. A recomendação é rentabilizar o negócio de forma a sustentar o crescimento dos negócios Estrela e Interrogação. • Cão: Corresponde a negócios com baixo crescimento e em que a empresa tem baixa quota de mercado. Geralmente geram fluxos financeiros pouco significativos pois o atraso na curva da experiência não permite retornos elevados mas, por outro lado, o baixo crescimento do sector também não obriga à realização de investimentos avultados. A recomendação é abandonar ou reformular o negócio. Quadro XIV – Análise BCG 2.4.5. ANÁLISE SWOT Quadro XV – Análise SWOT Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 24
  • 25. 3. BSC PILARES VS VISÃO E ESTRATÉGIA Depois de se ter verificado o que é a empresa, qual a razão da sua existência “inscrita” no seu posicionamento e de se ter efectuado análises das envolventes Macro e Micro e de como a empresa aborda o mercado e qual o seu share, descreve-se a sua visão e estratégia assente em quatro pilares. 14 Quadro XVI - Perspectivas do BSC. 15 Quadro XVII – Mapas estratégicos Relações Causa Efeito entre Pilares. 14 Mundo PM – BSC para Projectos, [em linha], 2011, http://www.guariz.com.br/artigos/BSC%20para%20Projetos.pdf, [consultado em 25-04-11]. 15 OXITENO – EVA E BSC, [em linha], 2011, http://www.simeon.com.br/gedoc/artigo_7.pdf, [consultado em 25-04-11]. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 25
  • 26. 3.1. UTC-FS PILAR FINANCEIRO • Financeiro - Avalia a lucratividade da estratégia. Permite medir e avaliar resultados que o negócio proporciona e necessita para seu crescimento e desenvolvimento, assim como para satisfação dos seus acionistas. Entre os indicadores financeiros que podem ser considerados, constam retornos sobre o investimento, o valor econômico agregado, a lucratividade, o aumento de receitas, redução de custos e outros objetivos de cunho financeiro que estejam alinhados com a estratégia. Sendo que os objectivos de vendas inscritos no quadro XVIII irão condicionar as acções preconizadas para o efeito, as metas do Pilar Financeiro teriam a ver com as seguintes variáveis: • Aumentando a receita mais do que proporcionalmente ao aumento da despesa. • Aumentando a receita e mantendo a despesa constante. • Diminuindo a despesa mais do que proporcionalmente à diminuição da receita. • Diminuindo a despesa e mantendo a receita constante. • Aumentando a receita e diminuindo simultaneamente a despesa. Sales by SFE 3,55% % from Sales Rep Name Territory Sales 2009 2010 Target % 2010 % Target 2009 2011 Target Jorge Afonso Country Mngr 1.313 1.409 7,31% 1.212 -13,98% -7,69% 1.255 Nuno Figueiredo Sales Mngr 1.208 1.306 8,11% 1.383 5,90% 14,49% 1.432 Nuno Barge Acc Mngr - North 740 799 7,97% 1.014 26,91% 37,03% 1.050 Business Partners Systems 542 642 18,45% 470 -26,79% -13,28% 479 Miguel Vasconcelos Acc Mngr - South 1.466 1.565 6,75% 1.231 -21,34% -16,03% 1.275 5.269 5.721 8,58% 5.310 -7,18% 0,78% 5.491 3,41% Quadro XVIII – Objectivos de Vendas (Vendedor e Globais) Comparação com Anos Anteriores Face aos dados, os objectivos financeiros primordiais da organização, em termos locais, serão: • Rentabilidade das vendas onde se preconiza crescer cerca de 6%; Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 26
  • 27. Resultados líquidos onde se preconiza crescer cerca de 10%. 3.2. UTC-FS PILAR CLIENTES • Clientes - Identifica os segmentos de mercado visados e as medidas do êxito da empresa nesse segmento. Identificar os fatores que são importantes na concepção dos clientes é uma exigência do BSC, e a preocupação desses em geral situa-se em torno de quatro categorias: tempo, qualidade, desempenho e serviço. Em termos de indicadores considerados como essências nessa perspectiva, constam as participações de mercado, aquisição de clientes, retenção de clientes, a lucratividade dos clientes e o nível de satisfação dos consumidores. Quanto ao pilar dos clientes, o que os mesmos pretendem entre outros factores, e conforme já tinha sido observado, é eficácia (fazer o que é necessário) e eficiência (fazer bem). Que se lhes observe um alto índice de Satisfação e uma alta percepção da Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 27
  • 28. Qualidade da oferta. Essa avaliação, dado que a empresa não é “price driven” ou “price leader”, é efectuada fundamentalmente em três vectores: • Fiabilidade / Qualidade • Competência • Rapidez Como metas para os clientes a empresa estabelece: • Satisfeitos ou muito satisfeitos 80% do portefólio de clientes • 90% das mercadorias cumprirem os 5 dias estipulados para a entrega • 90% das reparações cumprirem os 30 dias estipulados para a entrega • Melhorar o rácio de elaboração de uma cotação/caderno de encargos em 2% 3.3. UTC-FS PILAR PROCESSOS INTERNOS • Processos Internos - É elaborada após as perspectivas financeira e dos clientes, pois essas fornecem as diretrizes para seus objetivos. Os processos internos são as diversas atividades empreendidas dentro da organização que possibilitam realizar desde a identificação das necessidades até a satisfação dos clientes. Abrange os processos de inovação (criação de produtos e serviços), operacional (produção e comercialização) e de serviços pós-venda (suporte ao consumidor após as vendas). A melhoria dos processos internos no presente é um indicador-chave do sucesso financeiro no futuro. Para além de serem atribuídos objectivos globais e individuais, têm que ser implementados instrumentos de controlo para verificar os desvios ao plano em tempo útil para se preconizarem as acções ou as devidas medidas correctivas. Ou seja as responsabilidades e objectivos são individuais mas monitorizados Diáriamente, Semanalmente, Mensalmente e por Trimestre, e as acções implementadas como? FINANCEIRO Dado que os custos fixos estão estabilizados e não se prevê investimento em mais recursos humanos, e depois de estarem estipulados os objectivos de vendas, as únicas variáveis que podem ter influência no aumento da rentabilidade das vendas e dos resultados Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 28
  • 29. líquidos terão a ver com os custos das mercadorias e o direcionar as vendas para onde sejam mais rentáveis optimizando e focando processos. Dado que como se viu 80% do turnover anual está no TOP25 de clientes, e para ir ao encontro dos objectivos inscritos no Pilar Financeiro, preconiza-se um foco nos clientes mais importantes conforme o quadro abaixo com uma redução do portfólio em cerca de 5,11%. Accounts Consolidation Number of Number of accounts accounts Sales Rep Name Territory 2010 /2011 2009 /2010 % Jorge Afonso Country Mngr 6 7 -14,29% Nuno Figueiredo Sales Mngr 18 25 -28,00% Business Partners 4 3 33,33% Nuno Barge Acc Mngr - North 43 36 19,44% Distribution 1 1 0,00% Miguel Vasconcelos Acc Mngr - South 58 65 -10,77% Totals 130 137 -5,11% Quadro XIX – Objectivos de Consolidação de Clientes Óbviamente que o plano de visitas comerciais irá ter uma redução significativa, neste caso cerca de 26%, reduzindo custos operacionais de uma forma efectiva. Visit Plan Sales Rep Name Territory Done 2009 2010 Done % 2011 Target % Jorge Afonso Country Mngr 15 12 -20,00% 6 -50,00% Nuno Figueiredo Sales Mngr 58 63 8,62% 60 -4,76% Nuno Barge Acc Mngr - North 335 220 -34,33% 129 -41,36% Miguel Vasconcelos Acc Mngr - South 301 201 -33,22% 174 -13,43% 709 496 -30,04% 369 -25,60% Quadro XX – Plano de Visitas Esse plano de visitas é controlado Diáriamente, Semanalmente, Mensalmente e por Trimestre através de uma ferramenta simples (anexo XII) onde todos os comerciais inscrevem as visitas efectuadas e se estabelece um comparativo face ao plano e à rentabilidade dos clientes (volume de vendas). CLIENTES Para avaliação da satisfação dos clientes existem processos directos e indirectos e que cumprem os objectivos preconizados, tais como: • Survey / Inquérito de satisfação (anexo III) , e de sugestões, (exemplo em anexo) por E-Mail, através de uma ferramenta própria que garante o anonimato Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 29
  • 30. e que cobre toda a cadeia de valor com uma base de dados com mais de 4.000 endereços. Data Base Maintenance & Increase Sales Rep Name Territory Final 2009 2010 % 2011 Target % Carlos Nobre Acc Mngr – Systems 4.200 4.250 1,19% 4.150 -2,35% Quadro XXI – Bases de Dados • Empresas que estão certificadas pela qualidade ISO9001 são obrigadas a fazer a contabilização das conformidades e não conformidades estabelecendo métricas de avaliação dos fornecedores (Muito Mau, Mau, Bom e Muito Bom) sendo obrigadas a enviar os resultados para os seus fornecedores (anexo X). • Nas acções de Formação são sempre efectuados inquéritos de satisfação presenciais, e de sugestões, (pelo formador) sobre as acções levadas a cabo e com uma outra abrangência (anexo IV). Para avaliação rapidez ou a eficiência e eficácia dos processos, o Customer Service estabelece métricas semanais (exemplo abaixo da semana 15) Quadro XXII – Indicadores Semanais de Entregas, Reclamações e Reparações Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 30
  • 31. Podem-se assim monitorizar os processos de entregas, queixas internas e reparações e adoptar as medidas correctivas necessárias com o EDC (European Distribution Centre) ou ESC (European Service Centre). Para avaliar a competência ou a forma como se efectua o “pré-sales” os mecanismos tornam-se mais complexos dado que mensurar tempo subjacentes a processos que por si só não são uniformes, ou que na sua génese são distintos, é uma tarefa difícil. No entanto o mercado nesta Indústria encarrega-se de efectuar a purga dos que têm uma má performance nesta área. O processo e a sua avaliação desenvolve.-se da seguinte forma: • Executantes: Departamento Comercial • Monitorização inscrita nos inquéritos de satisfação • Rácios de projectos, com a intervenção dos profissionais da empresa, que forem ganhos face aos perdidos e estabelecendo comparações com anos anteriores. APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO Para além das inúmeras participações em E-Learnings, Workshops e seminários de cada colaborador, também existe a convicção que EXECUTAR É APRENDER e como tal a execução de acções também é fundamental. A responsabilidade desta área mais uma vez está sob a alçada do Departamento Comercial na pessoa do seu Director que, estratégicamente, determina a periocidade, assim como os seus temas, das Newsletters (mensal), Mailings, WEB, Publicidade (anexo II). As acções externas são préviamente e devidamente calendarizadas (abaixo) de acordo com a estratégia de lançamento de produtos sendo os temas de acordo com o que o mercado solicita nos diversos inquéritos realizados ao longo do ano (acima mencionados) Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 31
  • 32. Quadro XXIII – Planificação de Acções Externas Quadro XXIV – Plano de Workshops, Formações e Seminários End Users Plan Trainings Seminars & Workshops Plan Sales Rep Name Sales Rep Name Territory Territory Done 2009 Done 2009 Done 2010 2010 %% 2011 Target 2011 Target %% Jorge Afonso Carlos Nobre Acc Mngr – Systems Country Mngr 10 20 100,00% 25 25,00% Nuno Figueiredo Sales Mngr 7 4 -42,86% 6 50,00% Nuno Barge Acc Mngr – North 17 11 -36,49% 12 11,14% Miguel Vasconcelos Acc Mngr – South 7 5 -23,38% 6 11,87% Carlos Nobre Acc Mngr – Systems 18 10 -44,44% 12 20,00% 49 30 -8,45% 36 19,36% Quadro XXV – Plano de Abordagem a Clientes Finais Terminando a fase dos processos para avaliar, ponderar, responsabilizar e planear o futuro existe uma reunião de Management semanal onde são discutidas todas as actividades, acções e questões de uma forma transversal que permitam promover alinhamentos estratégicos face ao que são os objectivos da empresa. 3.4. UTC-FS PILAR APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO • Aprendizagem e Crescimento - Oferece a base para a obtenção dos objetivos das outras perspectivas. Com ela, identifica-se a infra-estrutura necessária para propiciar o crescimento e melhorias a longo prazo, as quais provêm de três fontes principais: pessoas, sistemas e procedimentos organizacionais. Identifica também as capacidades de que a empresa deve dispor para conseguir processos internos capazes de criar valor para clientes e acionistas. Como indicadores importantes podem ser considerados: nível de satisfação dos funcionários, rotatividades dos funcionários, lucratividade por funcionário, capacitação e treinamento dos Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 32
  • 33. funcionários e participação dos funcionários com sugestões para redução de custos ou aumento de receitas. Ganhar visibilidade (interna e externa) pela competência é uma prioridade estratégica e um factor de sustentabilidade a Médio e a Longo Prazo para a empresa. Factor crítico de sucesso relativamente à pouca diferenciação tecnológica existente na Indústria. Assim aposta-se: • Externamente nas Newsletter’s, WEB, Publicidade, Formações, Workshops e Seminários (anexo II) com um contexto apelativo mas ao mesmo tempo pedagógico e que envolva toda a cadeia de valor. • Internamente na formação de todos os colaboradores através da participação em seminários, workshops, formações presenciais com empresas da especialidade e em áreas distintas assim como uma diversidade enorme de E-Learnings providenciados por um plano anual e numa ferramenta própria. • Actividades de Team Building. 3.5. MAPA ESTRATÉGICO DOS 4 PILARES & 4 PILARES Estes pilares estão ligados entre si em relações de causa efeito e onde o desempenho é monitorizado, com indicadores, metas, planos de acção e responsabilidades, onde o impacto inter-relacionado promove um alinhamento dos objectivos estratégicos. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 33
  • 34. Quadro XXVI – Exemplo Mapa estratégico Glogal com Interacções dos Mapas Estratégicos de cada Pilar Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 34
  • 35. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 35
  • 36. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 36
  • 37. 4. RISCO A incerteza, de acordo com o SINFIC, deve-se à incapacidade de determinar com precisão a ocorrência de potenciais eventos e os resultados a eles associados. Esses eventos podem ser de natureza tecnológica, regulamentar, mercado, concorrência, ou mesmo ter origens internas. Quanto ao valor, é criado, preservado e desgastado através das decisões diárias de gestão. Consequentemente, as decisões terão que ter em conta os riscos e as oportunidades, considerando os ambientes interno e externo. Quadro XXVII – O cubo COSO A gestão do risco empresarial consiste em oito componentes inter-relacionados: Ambiente interno; Cenário dos objectivos; Identificação dos eventos; Avaliação do risco; Resposta ao risco; Actividades de controlo; Informação e comunicação; Monitorização. Existem inúmeros modelos de matrizes para medir a probabilidade, o impacto e de que forma se estabelecem prioridades para cada um dos factores de risco. Adaptou-se um modelo ao estudo de caso em questão e o resultado foi: Perigos associados a: Probabilidade Impacto Prioridade Aumento do volume de vendas por questões Macro Económicas 1 1 1 Diminuíção dos custos das vendas 1 1 1 Diminuíção nos custos em equipamento de escritório 1 1 1 Encomendas por entregar por falta de stock 2 2 2 Encomendas por entregar por questões de crédito 1 1 1 Recursos Humanos 3 3 3 Satisfação dos clientes 2 2 2 Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 37
  • 38. Quadro XXVIII – Matriz e Gráfico da Avaliação do Risco Aproveitando a visão da 16 SINFIC (Sistemas de Informação Industriais e Consultoria) acerca da gestão de risco e da sua descrição acerca do COSO, relativamente ao caso em análise poderiamos determinar que o factor de risco determinante é: • Visto que a equipa é reduzida e assenta a sua estratégia na abordagem a toda a cadeia de valor pela competência, qualquer alteração na composição da equipa iria “abanar” a estratégia definida. Dado que a Indústria onde está assente a UTC-FS ter características muito próprias, só se vislumbra um risco efectivo na alteração da composição da equipa (RH) para mitigar esse risco a empresa terá que ter uma política muito forte assente numa liderança forte e baseada nos seguintes vectores: Carreira e construção da mesma; Formação; Avaliação com base na meritocracia; Mecanismos de comunicação e Compensação fixa e variável de acordo com as necessidades, expectativas e mercado. Tudo intrínsecamente ligado à meritocracia, com avaliações “bidirecionais” justas e participadas, assim como tendo em atenção as questões éticas e os valores de integridade que fazem parte da cultura da organização entre os quais: • “Coaching & Mentoring” – Ensinar a fazer com suporte pessoal. 16 SINFIC - “O COSO e a Gestão de Risco Empresarial” - [em linha], 2011, http://www.sinfic.pt/SinficWeb/displayconteudo.do2? numero=24277 , [consultado em 25-04-11]. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 38
  • 39. “Team Building” – Actividades ligadas à interligação de todos os elementos da equipa, conhecimento mais aprofundado de cada um, e que potenciam o trabalho em equipa. As respostas ao risco empresarial podem ser agrupadas nas seguintes categorias: • Anulação (que não é o caso). Acções implementadas para abandonar as actividades que deram origem ao risco. A anulação do risco envolve, por exemplo, o abandono de uma linha de produto, a rejeição da expansão para um novo mercado geográfico, ou a venda de uma divisão. • Redução(que é o caso).. Acções para reduzir a probabilidade ou o impacto do risco, ou ambos. • Partilha. (que não é o caso). Acções para reduzir a probabilidade ou o impacto do risco pela transferência ou partilha de parte do risco. As técnicas de partilha do risco podem incluir a compra de produtos seguros, a junção de riscos, transações inferiores, ou o recurso ao outsourcing de uma actividade. • Aceitação(que não é o caso). Não é realizada nenhuma acção para afectar a probabilidade ou o impacto do risco. Para determinar as respostas potenciais aos riscos, a gestão deve: • Avaliar as consequências das respostas ao risco potencial; Essa avaliação fez-se no sentido de verificar que dado que os recursos humanos são uma peça fundamental no processo e, se alguma eventualidade possa afectar a estabilidade nessa área existe o risco potêncial de afectar toda a estratégia da empresa e os objectivos inscritos na mesma. • Avaliar os custos/benefícios das respostas ao risco potencial; Os custos ou os benefícios das respostas ao risco potêncial, neste caso os RH, devem esbater-se naquilo que é a cultura da empresa com uma política de “Backup”, formação e satisfação dos clientes internos para que a satisfação dos clientes externos estejam de acordo com a estratégia delineada e minimizando os impactos dos desvios. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 39
  • 40. Identificar as oportunidades possíveis para alcançar os objectivos da organização. Com uma monitorização constante a todos os factores, ou variáveis, do meio envolvente interno e externo consegue-se em tempo útil determinar não só os riscos assim como as oportunidades que contríbuam para os objectivos da organização. 5. ANÁLISE DE DESEMPENHO A Avaliação de Desempenho é uma importante ferramenta de Gestão que corresponde a uma análise sistemática do desempenho do profissional em função das actividades que realiza, ou também das organizações face ás metas estabelecidas, dos resultados alcançados e do seu potencial de desenvolvimento. O objetivo final da Avaliação de Desempenho é contribuir para o desenvolvimento das pessoas nas organizações e ou da própria organização. O resultado final da Avaliação de Desempenho deve apresentar as informações necessárias para a identificação de oportunidades de melhoria e a elaboração de um plano de acções em relação a vários níveis – geral da organização, por área e individual. As avaliações de desempenho recorrem a dados qualitativos e quantitativos e para uma análise mais eficaz poderá recorrer a ferramentas como o “dashboard”. Os objectivos primordiais do DB serão colocar de uma forma visual, e de uma forma intuítiva, os indicadores e os alertas necessários de acordo com os objectivos e as metas estabelecidas. Neste caso concreto o que se pretende é: -Dados-chave do desempenho em formato gráfico; Fazer a ponte entre os KPIs individuais e os da empresa; Informação actualizada num único painel; Comparativos ou análises multidimensionais; Actualização em tempo real; Disparar alertas (desvios) quando necessário. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 40
  • 41. Ou seja, perante as questões do dia a dia que surgem relativamente ao negócio (quadro XIX): Quadro XIX – Questões e Relatórios Vs Tipo de Decisão Onde se pode acrescentar valor (quadro XXX): Quadro XX – Valor E de acordo com as vertentes que se consideram críticas (quadro XXI): Quadro XXI – Vertentes Criticas Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 41
  • 42. Quadro XXII – Exemplo de Dashboard O dashboard (quadro XXII) é um processo mais simples e estável , fácil de utilizar e de implementar e que deve ser complementado com a análise de desempenho contínua e de uma forma integrada (quadro XXIII). Quadro XXIII – Fluxograma da análise de desempenho individual integrada Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 42
  • 43. 6. BIBLIOGRAFIA & NETGRAFIA NETGRAFIA • CIA - “The World FactBook” - [em linha], 2011, https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/po.html , [consultado em 25-04-11]. • Frases de acção, [em linha], 2011, http://frases.netsaber.com.br/cat_2/frases_de_acao [consultado em 25-14-11]. • Frases de acção, [em linha], 2011, http://frases.netsaber.com.br/cat_2/frases_de_acao, [consultado em 25-04-11]. • Frases de estratégia, [em linha], 2011, http://frases.netsaber.com.br/cat_104/frases_de_estrategia, [consultado em 25-04-11]. • Frases de estratégia, [em linha], 2011, http://frases.netsaber.com.br/cat_104/frases_de_estrategia, [consultado em 25-04-11]. • Mundo PM – BSC para Projectos, [em linha], 2011, http://www.guariz.com.br/artigos/BSC%20para%20Projetos.pdf, [consultado em 25-04-11]. • OXITENO – EVA E BSC, [em linha], 2011, http://www.simeon.com.br/gedoc/ artigo_7.pdf, [consultado em 25-04-11]. • SINFIC - “O COSO e a Gestão de Risco Empresarial” - [em linha], 2011, http://www.sinfic.pt/SinficWeb/displayconteudo.do2?numero=24277 , [consultado em 25-04-11]. • UTC – United Technologies Corporation - [em linha], 2011, http://www.utc.com/ Home, [consultado em 25-04-11]. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 43
  • 44. 7. ANEXOS ANEXO I – ENTREVISTA COM O DIRECTOR GERAL UTC-FS EM PORTUGAL Ambito da entrevista: Esta entrevista pretende dar um contributo para sustentar o trabalho desenvolvido. Local da Entrevista: Instalações do Sales Office da UTC-FS em Portugal. Duração da entrevista: 1 hora. Presentes na entrevista: UTC-FS - Engº Jorge Melfe Afonso (Country Manager); Do IPAM: - Nuno Figueiredo nº 207056. Nota Bibliográfica acerca do entrevistado: Ano Nome Jorge Melfe Afonso Idade 51 anos Cargo / Posição Country Manager do Sales Office Português da GE Security Formação Licenciado em Engenharia de Electrónica e Telecomunicações no IST Experiência Country Manager do Sales Office Português da GE Security 2004/2011 Director Geral da Empresa E3S do Grupo Afroluso 1993/2004 Sócio Gerente da Empresa Emposegur 1992/1993 Director Comercial da Empresa Papelaco Sistemas de Segurança 1989/1992 Professor do Ensino Secundário nas disciplinas de Matemática; Desenho; Electrónica aplicada e sistemas digitais 1983/1986 Questão nº 1: Na sua opinião qual a razão, ou as razões, pela qual a GE quis vender a sua unidade de negócio GE Seurity? Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 44
  • 45. Dada a crise financeira internacional a GE foi obrigada a repensar os seus negócios e chegou à conclusão que deveria focar-se nos que efectivamente têm a ver com a sua história. Ou seja, muito virados para a indústria pesada, para a energia, àreas de grande massificação e estruturas de financiamento. Efectivamente o negócio da segurança electrónica não tinha muito a ver com a história e o “core business” da GE. Portanto deve- se ao Realinhamento das áreas de negócio da GE. Questão nº 2: Na sua opinião qual o interesse, ou os interesses, da UTC em comprar a unidade de negócio GE Security á GE ? A UTC iníciou-se nesta área em 2003 e o seu negócio cresceu com inúmeras aquisições que não foram estruturadas como um todo, ou seja continuaram a operar individualmente. A UTC tinha interesse da em dotar a UTC-FS de com um verdadeiro canal de distribuíção. Por outro lado, e embora a UTC seja uma empresa dos EUA, porque o início desta actividade em 2003 teve início na Europa, evidentemente que o mesmo estava muito mais implementado na Europa do que nos EUA. Como a GE Security tem uma grande implantação nos EUA com a aquisição a UTC-FS penetra no mercado dos EUA com maior peso. Questão nº 3: Na sua opinião qual quais as grandes dúvidas que irão surgir nos Stakeholders a propósito desta operação? Penso que indiscutivelmente as maiores dúvidas surgirão relativamente à organização e relativamente à abordagem ao mercado. Questão nº 4: Na sua opinião qual a melhor forma de explicar ao mercado esta operação? Nao sendo um especialista na área penso que a melhor forma será, como temos feito ao longo dos anos e que nos tem garantindo uma imagem sólida no mercado, um plano de comunicação direccionado à cadeia de valor onde a informação de alguma forma possa dár continuídade à confiança que o mercado tem depositado na nossa companhia e nos seus colaboradores. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 45
  • 46. Questão nº 5: Na sua opinião quais são os factores críticos de sucesso para o negócio em Portugal? Os factores críticos de sucesso neste negócio em Portugal prendem-se com factores como a Legislação e Regulamentação e a diferenciação seja ela tecnológica ou preço. O preço no nosso País assume infelizmente um papel preponderante . Existe ainda um factor de extrama e fundamental importância para contrariar a diferenciação pelo preço e que tem a ver com o trabalho profundo desenvolvido junto dos prescritores (projectistas). Questão nº 6: Na sua opinião que implicações é que esta operação irá ter no negócio decorrente em Portugal? Na minha opinião, e porque as estruturas organizacionais não sofrem alterações, o negócio não irá sofrer grandes consequências negativas. Penso até, e dada a dimensão da UTC-FS ser significativamente superior ao do que a GE Security, que iremos benificiar desse facto a médio e longo prazo de uma forma positiva. Questão nº 7: Na sua opinião como é que a concorrência comunica e o que representa em termos de ameaças? Felizmente para nós a concorrência é muito fragmentada, com diversos tipos de posicionamento assim como abordando segmentos de mercado distintos. A sua comunicação, salvo algumas excepções, é pobre e deficitária. Normalmente a pouca informação está muito direcionada para o produto e não para o cliente/mercado e para a oferta que vá ao encontro das suas necessidades. Em termos de ameaças, e dado que o segmento onde operamos está estável, a concorrência directa é reduzida em número (cerca de 5 empresas) e depois existem algumas empresas Nacionais que exercem a actividade de uma forma pouco estruturada e pouco objectivada. A prova é evidênciada pelos resultados dos últimos anos onde temos apresentado níveis de crescimento ou estabilidade apesar de não sermos os mais baratos. ANEXO II – NEWSLETTERS, WEB, PUBLICIDADE, WORKSHOPS Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 46
  • 47. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 47
  • 48. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 48
  • 49. ANEXO III – EXEMPLO DE SURVEY / INQUÉRITO ANEXO IV – INQUÉRITO DE SATISFAÇÃO AOS WORKSHOPS Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 49
  • 50. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 50
  • 51. ANEXO V – RELATÓRIO DIÁRIO DE VENDAS CUSTOMER SERVICE Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 51
  • 52. ANEXO VI – RELATÓRIO DIÁRIO DE VENDAS CONTROLLER EMEA Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 52
  • 53. ANEXO VII – RELATÓRIO DIÁRIO ENCOMENDAS “ON HOLD” Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 53
  • 54. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 54
  • 55. ANEXO VIII – REUNIÃO SEMANAL DE ACOMPANHAMENTO QMI Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 55
  • 56. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 56
  • 57. ANEXO IX – REUNIÃO MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DEEP DIVE Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 57
  • 58. ANEXO X – EXEMPLO DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDOR AO ABRIGO DA ISO9001 Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 58
  • 59. ANEXO XI - ESTUDO DE MERCADO DBK Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 59
  • 60. ANEXO XII - CONTROLO DO PLANO DE VISITAS Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 60
  • 61. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 61