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MARKETING VIRAL
                       NAS REDES SOCIAIS
                                TURMA G3NA – GRUPO 3

 Sandra Sequeira nº 207025; Susana Alcântara nº 207041; Pedro Gonçalves nº
207039; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº
                                  207030




                                                       Trabalho elaborado para a Unidade
                                                       Curricular: Canais de Distribuição

                                                       Docente: Mestre. Luís Valentim




RESUMO: Este documento pretende dar os principais conceitos e noções de Marketing Viral e a sua
aplicabilidade às organizações



                              IPAM LISBOA – JANEIRO 2010
Grupo 3 - G3NA – Ipam 2009/2010




   Sandra Sequeira nº 207025
 sandra.csequeira@gmail.com
          926025875
                                                                           Pedro Gonçalves nº 207039
                                                                           pmsgoncalves@gmail.com
                                                                                  918787533




  Nuno Figueiredo nº 207056
  nuno.figueiredo@ge.com                                                    Pedro Ratão nº 207030
          934281820                                                              pratao@iol.pt
                                                                                   962036714




   Susana Alcântara nº 207041
susanavazalcantara@hotmail.com                                              Paulo Almeida nº 207031
           915442129                                                         pjorgema@gmail.com
                                                                                   934389461




      Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                        Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            2
ÍNDICE:


Introdução………………...…………………………………………………...4

Metodologia…………….……………………………………………………...4

CAPITULO I

Enquadramento Teórico……………………………………………….………5

1 – O que é o Marketing Viral………………………………………………….5

2 – Influência do Marketing Viral na compra…………...........................................7

3 – A Marca e o Marketing Viral…...............................................................................9

4 – Técnicas do Marketing Viral………………………………………………..9

5 – O que o Facebook oferece ás marcas……………...………………………
11

CAPITULO II

Eleições Legislativas PS – Sócrates 2009 (Caso Prático)….......………….…......13

Conclusão…………………………………………………………………….18

Bibliografia e Netgrafia……………………………………………………….19




     Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                       Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                           3
Abstract

This academic document aims in general to express how companies can exploit social
networks to produce increases in brand awareness. It is divided into two parts, the first
reports the theoretical framework, and the second presents a case study of the current
situation of Portuguese politics.


Palavras-chave

        Marketing Viral; Redes sociais; Marca; Influência na compra; Sócrates 2009

Introdução

        O presente trabalho foi desenvolvido para a Unidade Curricular de Canais de
Distribuição, do Curso Superior de Gestão de Marketing, do Instituto Português de
Administração de Marketing, sendo leccionada pelo Mestre Luís Valentim, tendo o objectivo
de explorar o Marketing Viral nas redes sociais.

        Este trabalho está dividido em duas partes: a primeira, composta pelo enquadramento
teórico, onde são desenvolvidos e explicados sucintamente os principais conceitos e noções
Marketing Viral e sua aplicabilidade nas organizações, e a segunda parte que consiste na
aplicação prática dos conceitos teóricos na campanha Sócrates 2009.

Metodologia

        Este trabalho visa ser um projecto teórico-prático, pela aplicação dos conceitos de
Marketing Viral na análise de uma organização presente no mercado.

        Assim sendo, decidimos por desenvolver o documento em duas partes:

           1. A primeira parte, com uma abordagem académica aos temas, consistindo
                essencialmente na apresentação e explicação teórica dos conceitos gerais de
                Marketing Viral nas redes sociais e a sua aplicabilidade numa organização;
           2. Um segundo capítulo, com a aplicação prática do tema abordado, na campanha
                política do PS nas eleições legislativas de 2009, para apoio a José Sócrates.



   Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                     Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                         4
CAPITULO I

                             ENQUADRAMENTO TEÓRICO

1- O QUE É O MARKETING VIRAL

        Tenta explorar as redes sociais pré-existentes para produzir aumentos exponenciais de
conhecimento da marca, com processos similares à de uma epidemia.

        Pode-se assim considerar que o Marketing Viral surge de um buzz, gerado por um
“boca-a-boca”, num ambiente virtual. As pessoas contam a sua história e o contágio começa:
uma envia para outra, e assim sucessivamente, com o objectivo de dar a conhecer a sua
descoberta, a sua preocupação ou simplesmente o seu estágio emocional para com o assunto.
À semelhança de uma boa campanha publicitária, captar a atenção da audiência gera um efeito
viral – quem não se lembra da campanha da Telecel (agora Vodafone) do Pastor do “Tou-
Chim?!” ou da mais recente campanha com os Gatos Fedorentos e o Meo.

        Nos dias de hoje a principal diferença do marketing boca-a-boca tradicional e o da
Internet, é que este último pode potenciar bastante os resultados dada a velocidade de
propagação com a comunicação constante nas redes sociais como o Facebook, o envio de
emails, as mensagens, os vídeos online, blogs, newsletters e tweets, tão rapidamente e para o
mundo inteiro. Se o intuito de uma organização é a promoção de um produto ou serviço, têm
de explorar a natureza viral e que a fazer com que Web trabalhe para esse fim.

        Citando Scott Fox, um dos acontecimentos mais gratificantes na Web é quando uma
ideia dispara, impulsionando uma marca ou empresa para a fama e para uma fortuna
instantânea, gratuitamente.

        O primeiro exemplo de marketing viral foi com o Hotmail, fundado em 1996, ainda
antes de ser adquirido pela Microsoft. O modelo estava em oferecer contas de email gratuitas,
inserindo um pequeno banner promocional no fundo da página que dizia “Get your free email
at Hotmail.com”. O Hotmail ficou conhecido como a empresa que conseguiu o “viral loop”
em 18 meses contraindo 12 milhões de Utilizadores.




   Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                     Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
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Hoje em dia, já o Youtube.com é um dos elementos chave na propagação
                       viral de conteúdo. Em traços gerais não deixa ser um depósito de vídeos
                       gerados pelos utilizadores, incluindo também conteúdo gerado por várias
                       indústrias, desde o cinema, música e, claro, centro de interesse de todos os
                       marketeers e as suas marcas. O vídeo passou a ser fácil de partilhar, pois
                       afinal é só uma ligação ao Youtube.com e não o ficheiro completo,
tornado o acesso ao conteúdo simples e rápido. Com o surgimento de diversas redes sociais,
tais como o Facebook, Hi5, MySpace, entre outras, que permitem uma ligação imediata a este
conteúdo, a velocidade de propagação simplesmente explodiu.

Outros exemplos bem conhecidos de campanhas de Marketing Viral são:

OfficeMax´s Elfyourself.com – possui mais de 100 milhões de Utilizadores, tem como
função a colocação de caras (fotografias) em elfos animados que efectuam uma dança .

Paltalks “Ever Dream of Running for President” – tem como função a personalização de
um canal falso de TV, o qual representa uma campanha para candidato eleitoral nos EUA.

Vídeos “Apple vs. PC” – campanha que está no ar desde 2006, com forte de sentido humor
e algum sarcasmo na eterna luta entre PC’s e Macintosh.

Campanha Evian “Live Young” – campanha de 2009 que já vai em mais de 1 milhão de
visualizações.

31 da Armada (Acção em Agosto 2009) – O blog nacional 31da Armada em pleno mês de
Agosto (quando nada acontece) põe uma bandeira da Monarquia na Câmara de Lisboa e usam
o seu blog para promover o filme da acção.

“Pessoas que não gostam do Anúncio do Pingo-Doce” – grupo criado no Facebook a
título de brincadeira do seu autor que se transformou num fenómeno critico à mudança de
comunicação da cadeia de supermercados Pingo Doce.

E a lista continua, entre vídeos, sites, blogs, acções, fotos, mensagens, emails...




    Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                      Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
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2- INFLUÊNCIA DO MARKETING VIRAL NA COMPRA1

           Os amigos continuam a desempenhar um papel importante na orientação dos
consumidores. 83% por cento dos compradores on-line disseram que estão interessados em
compartilhar informações sobre suas compras com pessoas que conhecem, enquanto 74% são
influenciados pela opinião dos outros em sua decisão de comprar o produto em primeiro
lugar. (Manager Smarter, Setembro de 2009).

           Os Utilizadores colocam uma grande confiança nas suas redes sociais. Metade dos
entrevistados disseram considerar informações compartilhadas nas suas redes, ao fazer uma
decisão e esta proporção era maior entre os Utilizadores com idades entre 18 a 24, em 65%.
(eMarketer, Outubro de 2009)

           Um estudo de março 2009 pela Knowledge Networks, por exemplo, constatou que
entre 10% e 24% dos Utilizadores de redes sociais nos Estados Unidos, usam as respectivas
redes na tomada de decisões de compra sobre as diferentes categorias de produtos e serviços.
(eMarketer, Outubro de 2009).

           Facebook, blogs, Twitter e opiniões dos clientes são consideradas as táticas mais
eficazes para mobilizar os consumidores a falar de produtos online. (Inquérito eTailing de 117
empresas, Setembro de 2009).

           As recomendações da família e dos amigos são os principais pontos de influência de
um consumidor, quando comparado com os outros meios de contacto com o consumidor, de
acordo com ZenithOptimedia. (AdAge, Abril, 2008).

           A recomendação é a razão número um para a escolha de um determinado site. Home
(Royal Mail Tracker Shopping Study, setembro de 2007).

           Utilizadores que contribuem com comentários de produtos, visitam os sites nove
vezes mais face aos não contribuintes. Contribuintes também fazem compras quase duas
vezes mais frequentemente. (McKinsey & Co. / pesquisa Jupiter Media Metrix, Janeiro de
2002).




1
    Fonte: http://www.bazaarvoice.com/resources/stats
      Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                        Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            7
Os amigos de confiança dos consumidores estão acima de especialistas, quando se
trata de recomendações de produtos (65% amigos de confiança, 27% confiam nos
especialistas, nas celebridades só 8% confiam). (Yankelovich)

        De acordo com uma pesquisa da Nielsen global de 26.486 Utilizadores de internet em
47 mercados, as recomendações de consumo são a forma mais credível de publicidade entre
os 78% dos respondentes do estudo. (Nielsen, "boca-a-boca, a mais poderosa ferramenta de
venda", Outubro de 2007)

        As duas razões principais para os utilizadores contribuirem com conteúdo para sites
de compras sociais estão na necessidade de se sentir parte de uma comunidade (31%) e o
reconhecimento de seus pares (28%). (IBM Institute for Business Value, agosto de 2007)

        Em 2008 existiam mais de 116 milhões de conteúdos gerados pelos utilizadores nos
Estados Unidos, junto com 82,5 milhões de utilizadores criadores de conteúdo. Ambos os
números são fixados a subir significativamente até 2013 (eMarketer, February 2009)

        Dois terços dos networkers social do Reino Unido (66%) estão mais propensos a
comprar um produto como resultado de uma recomendação, em comparação com (52 %) os
não networkers social. Home (Royal Mail Tracker Shopping Study, setembro de 2007)

        O passa palavra na internet ganha força graças ao crescente número de utilizadores, o
que deverá cada vez mais se reflectir nas vendas. Há cada vez mais a necessidade de fortalecer
a importância das acções de comunicação e marketing viral.

        As opiniões expressas na internet não só apoiam a decisão dos compradores como
também é uma forte aliada das empresas. Através de sites e ambientes relacionados como
blogs, yahoo, Google, e fóruns em geral e redes sociais, é possível comunicar com outros
Utilizadores sobre determinados produtos e marcas. Ambientes como estes são favoráveis
para a propagação de conceitos e opiniões. Direccionando as acções com o objectivo de
conhecer ou dar opiniões sobre determinado produto ou assunto, é possível fazer marketing
sem agredir os receptores com o objectivo principal de divulgar e promover. Depois os
próprios internautas partilham essas informações, acções como estas contribuem para a
fixação de marca e imagem de uma organização, bem como a conquista de clientes e
realização de vendas.


   Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                     Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                         8
3- A MARCA E O MARKETING VIRAL

            É normal dizer que um cliente satisfeito com um produto ou serviço divulgará
incondicionalmente a sua opinião pelo menos a três pessoas, já na situação oposta um cliente
insatisfeito divulgará a sua opinião a umas 10, 20 ou até mesmo a 30 pessoas.

            O marketing viral é uma forma de obter retorno financeiro directo, por isso nada custa
relembrar que nunca se tem uma segunda hipótese de ter uma primeira impressão.2




4- TÉCNICAS DO MARKETING VIRAL

            Para se obter sucesso numa campanha usando esta modelo, é muito importante
analisar o publico alvo ou target primário.

            Entendendo o "como" do marketing viral é sempre um desafio.

            Martina Zavagno, fundador e editora do Adverblog.com, diz: "Um conceito de
publicidade, a fim de trabalhar numa perspectiva viral, necessita de adicionar valor à
experiência do usuário. Este valor pode ser explicada em algo divertido, em algo de ensino ou
em algo gratificante. ". Wendy Grossman, colunista e autor do livro net.wars, compara um
sucesso viral para fazer um filme de sucesso:" Você precisa de uma boa ideia, precisa de
executá-la bem, e precisa ter um pouco de sorte de acertar no momento certo. "

            O target primário são aquelas pessoas formadoras de opiniões, pessoas que
influenciam outras pessoas.

            O conceito de marketing viral é amplo poderá ser difundido pelas seguintes técnicas:

            E-mail Marketing

            O primeiro passo para usar esta técnica é encontrar o segmento de clientes potenciais.
Não é aconselhável enviar email em massa, ou seja para todos os clientes da empresa, pois
pode ser considerado como spam, email enviado sem permissão do receptor que o cliente
autorize o recebimento da comunicação (opt-in).

2
    http://imasters.uol.com.br/artigo/5200/webmarketing/marketing_viral_na_web/
       Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                         Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
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Uma maneira de segmentar o envio de email é o uso de ferramentas de CRM
(Customer Relationship Management), que consta de uma abordagem empresarial destinada a
compreender e influenciar o comportamento dos consumidores por meio de comunicações
significativas para melhorar as compras, a retenção, a lealdade.

          O email marketing deve de ser informativo e atraente e deve de emocionar o leitor,
não devendo conter textos longos ( especialmente de for uma campanha que exige uma
acção), deve-se valorizar pelas imagens focando o objectivo principal, relembrando por fim ao
cliente que poderá partilhar a leitura do email com os seus amigos.

          O ser humanos gosta de se relacionar com pessoas parecidas com ele3, e nestes
relacionamentos existem grandes trocas de experiencia, e é justamente tudo aquilo que foi lido
(email, comunidades), visto (websites de marca), ouvido (vídeos) ou sentido de alguma forma
durante a vivencia.

          Micro-Sites

          É um sítio na internet, de divulgação especifica de uma marca, que por regra contem
um único produto ou serviço, em que o objectivo principal é não desfocar a atenção do cliente
para outros assuntos relacionados.

          Um micro-site deve de ser motivador e diferenciador, pois é neste momento que o
produto ou serviço ganha a atenção. Nos dias de hoje a internet é dinâmica e a acção de abrir
um site e fechá-lo do browser é constante, logo o objectivo do Marketing Viral é ir mais além
- o cliente devera de permanecer com o site aberto e devera divulgar o seu endereço, seja
colocando o link nos favoritos, enviando-o para os seus amigos, ou divulgá-lo boca-a-boca.
Excelentes exemplos deste género de conceito são os lançamentos de novos automóveis (ex.
Mini-site Audi Q5), produtos de grande consumo (Nokia n-series ou Axe Instinct).




          Vídeos

          O vídeo deverá ser emocionante ou engraçado, envolvente, e se possível ter uma
historia, sendo a sua mensagem passada de forma natural, não imposta como se um cliente
3
 "Person like me" é uma das fontes mais seguras de informação sobre uma empresa e sobre os seus produtos (Edelman Trust Barometer,
November 2007)
     Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                       Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                               10
fosse obrigado a visualiza-lo. No entanto deverá ter-se em atenção 3 aspectos:

            -     Suspect – são as pessoas que não fazem parte do foco da sua campanha, são
                  pessoas que sabem que existe este meio de comunicação, contudo não se
                  interessam por esta exposição , logo não é um publico alvo.
            -     Prospect – são grupos sociais próximos da realidade, muitas vezes por falta de
                  recursos, não possuem forma de acesso, não se encontram fortemente
                  influenciados, no entanto
            -     Target – são pessoas que fazem parte de um grupo pequeno e segmentado, que
                  fazem parte do target primário, o qual é o principal ponto para desenvolver o
                  vídeo.

            -     4
                   Cartões de Felicitações

                  Podem ser alusivos a datas comemorativas devem de ser atractivos, abaixo de
                  todas as mensagens consta o endereço do site de onde foi enviado o cartão, a
                  pessoa que recebe é tentada a partilhar com os seus amigos.




            -     Indique a um amigo

                  Esta técnica é simples basta a instalação de um script onde permite ao visitante
                  indicar o site para os seus amigos, no entanto o retorno desta técnica não é muito
                  substancial




            -     eBooks ou livros virtuais

                  Esta é uma grande técnica do marketing viral, a qual é aplicada agressivamente nos
                  Estados Unidos a técnica de eBooks para download. É uma forma de se escrever
                  um livro em formato electrónico mas conhecido como ebook, geralmente em
                  formato pdf, o qual disponibiliza gratuitamente o download.

            -     Softwares livres

4
    http://chavedomundo.com/2008/02/12/aplique-o-conceito-de-marketing-viral-no-seu-negocio/
       Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                         Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                                11
Poderá ser desde uma aplicação de controle financeiro pessoal ou um plugin para
               blogs.

           -   Outros blogs

               Se a marca ou serviço possuir um blog, promover o intercambio de visitantes,
               escrevendo para outros bloggers, pode-se criar uma comunidade baseada no
               target, os comentários deveram ser inteligentes e chamativos, fazendo com que as
               pessoas se interessem em saber e procurar mais informação.

           -   Grupos em Redes Sociais
               A criação de grupos de interesse face a uma marca, suscitam por questões de
               afinidade o apoio de consumidores e a respectiva partilha pelos seus amigos. A
               área especial do Starbucks tem mais de 5 milhões de utilizadores, mas até
               indivíduos como o Cristiano Ronaldo, já tem mais de 3 milhões de fãs que fazem
               parte do seu grupo.




5- O QUE O FACEBOOK OFERECE ÀS MARCAS: 5

           O Facebook é uma rede social, um site onde cada cibernauta pode ter o seu perfil
(dados pessoais, fotografias, vídeos, links, notas). Os utilizadores desta rede interagem entre si,
visitando-se, fazendo amigos, contactos, deixando comentários e enviando mensagens vídeos
e links.

           Este site foi fundado em 2004 por Mark Zuskerberg inicialmente tinha como target os
estudantes da universidade de Harvard, mas ao longo dos tempos foi permitindo a inscrição
de estudantes de outras escolas até que em 2006 estava disponível para todos.

           O Facebook é usado por empresas para recrutamento de empregados, captação de
seguidores e partilha de informação dos seus produtos e serviços, inclusive existe um livro
disponível para download, “Facebook Marketing Bible”, que por 49 dólares ensina                                             24
maneiras de vender uma marca, empresa, produto ou serviço dentro do Facebook.


5
 Fonte:http://www.insidefacebook.com/2007/12/09/inside-facebook-marketing-bible-24-ways-to-market-your-brand-company-product-or-
service-in-facebook/
     Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                       Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                              12
Este site permite deste modo apresentar uma série de ferramentas de
marketing:

Marketing de guerrilha – Para o comerciante de guerrilha agressivo
o face book oferece uma serei de canais virais para obter a palavra
para criativamente atingir o seu publico alvo. No Facebook pode
partilhar as suas causas a preço 0

Páginas de perfis - É o ponto de partida para a sua presença no Facebook é a sua pagina de
perfil basicamente constituída por uma pagina onde se pode manifestar por marcas, empresas
ou produtos que pretende promover, é uma oportunidade de criar uma historia credível no
mundo real em torno dos produtos ou serviços.

 Grupos - A forma mais simples de construir uma comunidade em torno de uma marca ou
serviços ao iniciar um grupo, criasse um local central para todos os clientes, pareceiros e
amigos que são incentivados a participar em diálogos em torno da sua
marca. Dá a possibilidade de facilmente enviar noticias e actualizações
aos membros do grupo, as mensagens chegam à caixa e entrada do
Facebook e é gratuito. Os grupos é a maneira mais simples de fazer
marketing viral no Facebook uma vez o grupo formado, os seus membros podem convidar os
seus amigos para se juntarem ao grupo.

Páginas - As paginas foram lançadas pelo Facebook em Novembro de 2007 como uma
maneira das empresas facilmente estabelecerem uma presença, tem algumas semelhanças com
os grupos no entanto são mais personalizáveis e é possível a adição de aplicações em fash e
html . As paginas são uma boa opção para pequenas empresas ou locais que querem
estabelecer uma presença no Facebook, são uma outra maneira livre e fácil de fazer marketing
viral.

Eventos - É um aplicativo gratuito que qualquer pessoa pode usar para promover eventos de
marketing, ou ate mesmo lançamento de produtos. Quando um evento é
agendado há a recepaçao de uma pagina cheia de recursos (discussão, fotos,
vídeos e links) onde se podem convidar os amigos para o evento, recebendo
uma notificação. Desta forma é mais fácil obter a palavra para centenas de



    Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                      Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                          13
pessoas e gerir a lista de convidados, construindo assim uma comunidade em torno do
próximo evento

Notas e fotos - São aplicativos que permite partilhar fotos e notas com os seus amigos, muito
útil para publicar conteúdos da marca, ter em atenção a nao colocação de logótipos pois
pode-se perder credibilidade.

Mensagens

A ascensão das mensagens é uma alternativa popular para email, no entanto
podem ser um poderoso veiculo de marketing direccionado.

Marketplace

É um serviço de classificados onde de pode enviar um anuncio de recrutamento, venda,
quando há uma resposta ao anuncio marketplace dá de imediato acesso à pagina de perfil do
entrevistado mesmo que não seja seu amigo.

Share posted items

É um aplicativo que permite promover a qualquer grupo, evento, foto, link, uma entrada
directa na caixa de entrada dos seus amigos, estas mensagens soa mais prováveis de se
converter em cliques valiosos




Redes -São como paginas de grupo mas visualizadas por não membros, muito útil para a
divulgação de eventos fora da comunidade

Alimentador de notícias - Revolucionou a forma como a informação é partilhada entre
amigos no Facebook, alimenta um fluxo continuo de noticias recentes.




                                              CAPITULO II

               ELEIÇÕES LEGISLATIVAS PS - SOCRATES 2009


   Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                     Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                         14
O site Sócrates 2009 teve como um objectivo primário suportar a recandidatura do
Secretário-Geral durante o Congresso do PS em Fevereiro, e, assim, assumir a liderança para
concorrer às Legislativas de 2009.

         O site auxiliou a dinamização dos militantes, apoiantes e futuros eleitores com a
moção apresentada pelo candidato, tendo como ponto de partida o fim do Congresso (1 de
Março de 2009), com a posterior evolução para um programa do governo concreto para as
legislativas, num ambiente digital e interactivo.

         Os sites políticos nacionais, ao longo do tempo, têm passado por explorar o meio
online praticamente a um nível informativo como depósito documental, com pouca ou
nenhuma interacção e com o fluxo de conteúdo unidireccional – do site para o utilizador. O
site Sócrates 2009 pretendeu atrair um grande número de visitantes, dando a conhecer todo
um conteúdo estratégico e apelando também ao envolvimento do utilizador, fosse ele
militante, apoiante ou simples interessado no tema, solicitando-lhe a respectiva interacção,
assim como comunicando para ele directamente.



    Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                      Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                          15
A existência de uma interface simples, visualmente criada para uma estratégia de cross-
media -facilmente adaptável a web, email, tv e tecnologias móveis (aplicativos smartphones,
SMS e mobile sites), foi um ponto fundamental a ter em conta.

        Conseguiu-se assim que o resultado final, fosse a adesão dos militantes e apoiantes
como também a sua colaboração na dinamização do conteúdo um dos elementos medidores
de sucesso – como a mobilização dos media face à aposta tecnológica do Partido.

        Num segundo momento procurou-se obter uma alavancagem de um verdadeiro
movimento politico e civil, usando o site como ponte fundamental para toda a comunicação.
Neste contexto, o projecto assentou, na perfeita identificação do conceito de Web 2.0: os
utilizadores registados podiam descarregar conteúdos exclusivos, partilharem conhecimento,
adquirirem novos membros, participar com conteúdos próprios, defender causas e inclusive
comunicar directamente com vários Ministros e com o próprio José Sócrates, num ambiente
sem intervenientes terceiros (como o caso da imprensa ou da oposição).

        Todo o conteúdo no site foi facilmente partilhado, através de ferramentas como o
digg e delicious, twitter e o facebook.




        O projecto desenvolveu uma rede social dentro do próprio site com os conteúdos
atrás referidos, separados por diversos temas, onde os utilizadores livremente podiam
comentar e contribuir. A adesão foi bastante elevada, ultrapassando os 10.000 utilizadores
únicos registados, transformando-se num canal importante de reciprocidade entre o partido e
os simpatizantes. Conseguiu-se com o site e toda a sua dinâmica de rede social inverter o canal
top-down de uma só direcção, para uma comunicação multi-direccional onde a participação
surgia também do eleitorado.


   Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                     Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                         16
Já nas redes sociais mais conhecidas, só o twitter foi directamente usado como
ferramenta de comunicação pelo Primeiro Ministro e pelo site – com mais de 1600 seguidores
e 400 “tweets”, foi o canal em tempo real mais explorado e que maior tráfego trouxe ao site.
Mais nenhuma rede social foi usada directamente pelo site Socrates2009.pt ou pelo Primeiro
Ministro. Uma das principais razões que se aponta para esta opção foi a necessidade de
moderar constantemente estes canais e o risco de uma exposição desnecessária, quando vários
grupos de simpatizantes e militantes efectuavam a respectiva divulgação. Estes grupos
apoiavam a divulgação de eventos, notícias, vídeos, fóruns, acções públicas, através dos seus
perfis. O resultado foi surpreendente. A título de exemplo o grupo gerido pela JS (Juventude
Socialista) para o Sócrates 2009 (denominado por Movimento 2009) em apenas 48horas
conseguiu angariar mais de 500 utilizadores. O sucesso está também na correlação de outras
redes sociais como o Hi5, que em combinação atraiu vários utilizadores.

        Um movimento “viral”surgiu na sequência do conteúdo criado e divulgado pelos
utilizadores. Estes foram motivados em partilhar a informação literalmente com o mundo,
fornecendo-lhes ferramentas online, no site socrates2009.pt, para enviar a um amigo e
inclusive convidar a aderir ao movimento que se criou. Ao permitir que os utilizadores
incluíssem o seu próprio conteúdo, eles foram os embaixadores do site. Surgiram momentos
interessantes, como utilizadores publicarem nos seus blogs e enviado aos amigos as conversas
que tiveram no chat (criado especialmente no site) com os Ministros.

        Estar atento às redes sociais era fundamental, e os blogs também fazem parte deste
universo. Embora José Sócrates não tivesse o seu blog, estava consciente da importância dos
bloggers nacionais, e da capacidade de mobilização politica que possuíam (e ainda hoje
possuem). Face a esta realidade promoveu-se um evento com bloggers, a Blog Conf #1, que
durou mais de 4 horas com 20 dos principais bloggers, de todos os quadrantes políticos, desde
o 31 da Armada ao Jugular. Todo o evento foi focado em responder a todo o tipo de questões
dos participantes, numa sessão à porta fechada e sem jornalistas. Foi posteriormente
divulgado um vídeo com a conferencia na íntegra, através do Sapo Vídeos.

        O Youtube e o Sapo Vídeos foram outros dois canais muito importantes para a
divulgação da mensagem e do conteúdo. O Youtube, de acordo com os dados de Agosto de
2009 da Comcast.com foi o 2º mecanismo de pesquisa mais usado, a seguir ao Google. O
Sapo é o portal de conteúdo com o maior número de utilizadores em Portugal. Juntos
permitiam responder à pesquisa de informação dos eleitores.
   Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                     Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                         17
A comunicação entre o site e os utilizadores nele registado focaram em comunicação
via email, sms e através de um contact center montado especialmente para o efeito.

             É em suma, possível concluir que o site cumpriu grande parte dos seus objectivos:
mobilizar os Portugueses a participar num momento politico tão importante para o pais. É
contudo necessário referir                  que em Portugal a politica ainda é particularmente clássica
tornando-se complexa a angariação de votos via digital –a relação muito próxima do eleitor é
fundamental, e nisto todos os partidos estão conscientes que em 2009 a internet e as redes
sociais foram importantes para mobilizar e consolidar votos, embora muito dificilmente
conseguiram angariar novos eleitores para o seu partido. No entanto as redes sociais são cada
vez mais importantes para a adesão de consumidores a uma proposta, tendo em conta que
estes confiam mais nas recomendações de amigos do que em sites oficiais, anúncios e artigos
de imprensa6. Tudo são propostas de valor, seja ela politica, um serviço ou um produto.

1 - Estudo “The Trust in Advertising” – The Nielsen Company NY, Julho 2009
http://www.slideshare.net/PingElizabeth/nielsen-trust-and-advertising-global-report-july09




Alguns dados relevantes:
Status de 28 de Fevereiro a 4 de Setembro
Total Utilizadores: 10,638
Visitas Totais: 151,124
Pageviews: 688,014
Média: 4.8 páginas/visita
Bounce Rate: 37,01%
Avg. Time: 4m45s
Visitantes únicos: 83,765



6
    Fonte: Estudo “The Trust in Advertising” – The Nielsen Company NY, Julho 2009
       Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                         Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                                  18
Origem das visitas
directo: 42,22%
google/organic: 20,64%
ps.pt (referral): 5,65%
mail.google.com (referral) : 2,37%
twitter.com (referral): 2,19%


Em suma:
Direct Traffic 42.22%
Referring Sites 36.42%
Search Engines 21.36%




CONCLUSÃO

         Convém desde logo desmitificar esta concepção distorcida, devendo perceber-se que o
marketing viral não é uma estratégia de resultados, mas o resultado de estratégias. Não é um
fim, mas sim um princípio, não é uma causa, mas uma consequência.

         As novas gerações de consumidores estão cada vez mais imunes á táctica “Envie a um
amigo”, optando por canais de comunicação mais instantâneos e directos, como o Instant
Messaging ou o SMS, levando os anunciantes a criar novas formas de se relacionarem com os
consumidores.


    Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                      Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                          19
O novo marketing viral é o clássico boca-a-boca transportado para a Web, em que
utlizadores/consumidores influenciam em tempo real o modo como as marcas são
percepcionadas e as mensagens divulgadas.

         Assiste-se a um novo tipo de consumo por parte do consumidor, que alimenta a nova
conversação graças aos serviços de media social, que pode ser, conteúdos gerados pelo
consumidor, serviços de descoberta e recomendação social, serviços de bookmarking social,
redes sociais e agregadores de conteúdo.

         Todas estas possibilidades fazem com que o utilizador se torne um agente viral ao
consumir (RSS, vídeo online, blogs) e distribuir (bookmarks sociais, podcasts, widgets) as
mensagens relevantes ao seu grupo de amigos, tornando-as muito credíveis que as impostas
através de iniciativas de marketing tradicional.

         A penetração deste tipo de serviços, em conjunto com novas plataformas integradoras,
vai permitir o fomento e a convergência entre profissionais e pessoal, construindo um perfil
digital avançado que tira partido dos dados recolhidos nas várias aplicações.

         Nem todos nos sentimos capazes de criar uma mensagem que contenha este tipo de
benefícios de forma tão clara, mas os exemplos indicados são um bom ponto de partida para
criar o próximo conteúdo com ambições a viral.




         O método de distribuição, a eficácia com que é comunicada e a qualidade da
mensagem irão sempre determinar o sucesso de uma campanha, produto ou serviço
associado, pois ao ser designada de “viral”, será sempre o resultado de todos estes esforços, e
nunca como um pedido, pois em 1ª instância estará sempre o consumidor, e é este o grande
influenciador.

         Desta forma e para concluir, as combinações perfeitas para criar um viral passa por
identificar os influenciadores (ex: demos de produtos, bloggers), fomento de relações de
confiança (ex: criação de uma network sustentada), sindicação de conteúdo e submissões
editoriais (ex: aumento do alcance da mensagem), potenciar a atenção e a credibilidade (ex:
criação de um guest blogger) e facilitar a divulgação e pesquisa (ex: criação de mecanismos de
partilha).

    Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                      Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                          20
Bibliografia e Netgrafia

FOX, Scott. E-riches2.0. Amacom American Managemente Association

Barry Schartz - Growing like a social Game

Crescimento Facebook
http://www.insidefacebook.com/ [consultado em 28-09-09]

Marketing Viral
http://lagartodosul.blogspot.com/2006/11/marketing-viral-definio.html [consultado em
28-09-09]

Marketing viral ajuda na definiçao de compra
http://www.inmeta.com.br/noticias/index/vejamais/comunicacao-online-e-marketing-viral-ajudam-
na-definicao-da-compra[consultado em 28-09-09]

A tanquilidade do Marketing Viral
http://www.mercadologia.org/a-tranquilidade-do-marketing-viral/ [consultado em 28-09-09]
   Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                     Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                         21
Estratégias do Marketing Viral
http://imasters.uol.com.br/artigo/5200/webmarketing/marketing_viral_na_web/
[consultado em 28-09-09]

Entrevista Marketing Viral
http://www.mariopersona.com.br/entrevista_revista_recall.html [consultado em 28-09-09]

Conceito de Marketing Viral no negócio
http://chavedomundo.com/2008/02/12/aplique-o-conceito-de-marketing-viral-no-seu-negocio/
[consultado em 28-09-09]

Técnicas Facebook Top 5
http://chavedomundo.com/2008/02/12/aplique-o-conceito-de-marketing-viral-no-seu-negocio/
[consultado em 28-09-09]

Facebook bible
http://www.insidefacebook.com/2007/12/09/inside-facebook-marketing-bible-24-ways-to-market-
your-brand-company-product-or-service-in-facebook/ [consultado em 28-09-09]

Marketing Viral chave para o sucesso do Facebook
http://68.71.208.17/Technology/story?id=3406174&page=1 [consultado em 28-09-09]

AdvertusubgAg-the ad age viral videochart,
http://adage.com/digital/article?article_id=140819 [consultado em 04-12-09]

Marketing Viral
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing_viral [consultado em 04-12-09]




   Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                     Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                         22

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Marketing Viral nas Redes Sociais

  • 1. MARKETING VIRAL NAS REDES SOCIAIS TURMA G3NA – GRUPO 3 Sandra Sequeira nº 207025; Susana Alcântara nº 207041; Pedro Gonçalves nº 207039; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 Trabalho elaborado para a Unidade Curricular: Canais de Distribuição Docente: Mestre. Luís Valentim RESUMO: Este documento pretende dar os principais conceitos e noções de Marketing Viral e a sua aplicabilidade às organizações IPAM LISBOA – JANEIRO 2010
  • 2. Grupo 3 - G3NA – Ipam 2009/2010 Sandra Sequeira nº 207025 sandra.csequeira@gmail.com 926025875 Pedro Gonçalves nº 207039 pmsgoncalves@gmail.com 918787533 Nuno Figueiredo nº 207056 nuno.figueiredo@ge.com Pedro Ratão nº 207030 934281820 pratao@iol.pt 962036714 Susana Alcântara nº 207041 susanavazalcantara@hotmail.com Paulo Almeida nº 207031 915442129 pjorgema@gmail.com 934389461 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 2
  • 3. ÍNDICE: Introdução………………...…………………………………………………...4 Metodologia…………….……………………………………………………...4 CAPITULO I Enquadramento Teórico……………………………………………….………5 1 – O que é o Marketing Viral………………………………………………….5 2 – Influência do Marketing Viral na compra…………...........................................7 3 – A Marca e o Marketing Viral…...............................................................................9 4 – Técnicas do Marketing Viral………………………………………………..9 5 – O que o Facebook oferece ás marcas……………...……………………… 11 CAPITULO II Eleições Legislativas PS – Sócrates 2009 (Caso Prático)….......………….…......13 Conclusão…………………………………………………………………….18 Bibliografia e Netgrafia……………………………………………………….19 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 3
  • 4. Abstract This academic document aims in general to express how companies can exploit social networks to produce increases in brand awareness. It is divided into two parts, the first reports the theoretical framework, and the second presents a case study of the current situation of Portuguese politics. Palavras-chave Marketing Viral; Redes sociais; Marca; Influência na compra; Sócrates 2009 Introdução O presente trabalho foi desenvolvido para a Unidade Curricular de Canais de Distribuição, do Curso Superior de Gestão de Marketing, do Instituto Português de Administração de Marketing, sendo leccionada pelo Mestre Luís Valentim, tendo o objectivo de explorar o Marketing Viral nas redes sociais. Este trabalho está dividido em duas partes: a primeira, composta pelo enquadramento teórico, onde são desenvolvidos e explicados sucintamente os principais conceitos e noções Marketing Viral e sua aplicabilidade nas organizações, e a segunda parte que consiste na aplicação prática dos conceitos teóricos na campanha Sócrates 2009. Metodologia Este trabalho visa ser um projecto teórico-prático, pela aplicação dos conceitos de Marketing Viral na análise de uma organização presente no mercado. Assim sendo, decidimos por desenvolver o documento em duas partes: 1. A primeira parte, com uma abordagem académica aos temas, consistindo essencialmente na apresentação e explicação teórica dos conceitos gerais de Marketing Viral nas redes sociais e a sua aplicabilidade numa organização; 2. Um segundo capítulo, com a aplicação prática do tema abordado, na campanha política do PS nas eleições legislativas de 2009, para apoio a José Sócrates. Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 4
  • 5. CAPITULO I ENQUADRAMENTO TEÓRICO 1- O QUE É O MARKETING VIRAL Tenta explorar as redes sociais pré-existentes para produzir aumentos exponenciais de conhecimento da marca, com processos similares à de uma epidemia. Pode-se assim considerar que o Marketing Viral surge de um buzz, gerado por um “boca-a-boca”, num ambiente virtual. As pessoas contam a sua história e o contágio começa: uma envia para outra, e assim sucessivamente, com o objectivo de dar a conhecer a sua descoberta, a sua preocupação ou simplesmente o seu estágio emocional para com o assunto. À semelhança de uma boa campanha publicitária, captar a atenção da audiência gera um efeito viral – quem não se lembra da campanha da Telecel (agora Vodafone) do Pastor do “Tou- Chim?!” ou da mais recente campanha com os Gatos Fedorentos e o Meo. Nos dias de hoje a principal diferença do marketing boca-a-boca tradicional e o da Internet, é que este último pode potenciar bastante os resultados dada a velocidade de propagação com a comunicação constante nas redes sociais como o Facebook, o envio de emails, as mensagens, os vídeos online, blogs, newsletters e tweets, tão rapidamente e para o mundo inteiro. Se o intuito de uma organização é a promoção de um produto ou serviço, têm de explorar a natureza viral e que a fazer com que Web trabalhe para esse fim. Citando Scott Fox, um dos acontecimentos mais gratificantes na Web é quando uma ideia dispara, impulsionando uma marca ou empresa para a fama e para uma fortuna instantânea, gratuitamente. O primeiro exemplo de marketing viral foi com o Hotmail, fundado em 1996, ainda antes de ser adquirido pela Microsoft. O modelo estava em oferecer contas de email gratuitas, inserindo um pequeno banner promocional no fundo da página que dizia “Get your free email at Hotmail.com”. O Hotmail ficou conhecido como a empresa que conseguiu o “viral loop” em 18 meses contraindo 12 milhões de Utilizadores. Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 5
  • 6. Hoje em dia, já o Youtube.com é um dos elementos chave na propagação viral de conteúdo. Em traços gerais não deixa ser um depósito de vídeos gerados pelos utilizadores, incluindo também conteúdo gerado por várias indústrias, desde o cinema, música e, claro, centro de interesse de todos os marketeers e as suas marcas. O vídeo passou a ser fácil de partilhar, pois afinal é só uma ligação ao Youtube.com e não o ficheiro completo, tornado o acesso ao conteúdo simples e rápido. Com o surgimento de diversas redes sociais, tais como o Facebook, Hi5, MySpace, entre outras, que permitem uma ligação imediata a este conteúdo, a velocidade de propagação simplesmente explodiu. Outros exemplos bem conhecidos de campanhas de Marketing Viral são: OfficeMax´s Elfyourself.com – possui mais de 100 milhões de Utilizadores, tem como função a colocação de caras (fotografias) em elfos animados que efectuam uma dança . Paltalks “Ever Dream of Running for President” – tem como função a personalização de um canal falso de TV, o qual representa uma campanha para candidato eleitoral nos EUA. Vídeos “Apple vs. PC” – campanha que está no ar desde 2006, com forte de sentido humor e algum sarcasmo na eterna luta entre PC’s e Macintosh. Campanha Evian “Live Young” – campanha de 2009 que já vai em mais de 1 milhão de visualizações. 31 da Armada (Acção em Agosto 2009) – O blog nacional 31da Armada em pleno mês de Agosto (quando nada acontece) põe uma bandeira da Monarquia na Câmara de Lisboa e usam o seu blog para promover o filme da acção. “Pessoas que não gostam do Anúncio do Pingo-Doce” – grupo criado no Facebook a título de brincadeira do seu autor que se transformou num fenómeno critico à mudança de comunicação da cadeia de supermercados Pingo Doce. E a lista continua, entre vídeos, sites, blogs, acções, fotos, mensagens, emails... Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 6
  • 7. 2- INFLUÊNCIA DO MARKETING VIRAL NA COMPRA1 Os amigos continuam a desempenhar um papel importante na orientação dos consumidores. 83% por cento dos compradores on-line disseram que estão interessados em compartilhar informações sobre suas compras com pessoas que conhecem, enquanto 74% são influenciados pela opinião dos outros em sua decisão de comprar o produto em primeiro lugar. (Manager Smarter, Setembro de 2009). Os Utilizadores colocam uma grande confiança nas suas redes sociais. Metade dos entrevistados disseram considerar informações compartilhadas nas suas redes, ao fazer uma decisão e esta proporção era maior entre os Utilizadores com idades entre 18 a 24, em 65%. (eMarketer, Outubro de 2009) Um estudo de março 2009 pela Knowledge Networks, por exemplo, constatou que entre 10% e 24% dos Utilizadores de redes sociais nos Estados Unidos, usam as respectivas redes na tomada de decisões de compra sobre as diferentes categorias de produtos e serviços. (eMarketer, Outubro de 2009). Facebook, blogs, Twitter e opiniões dos clientes são consideradas as táticas mais eficazes para mobilizar os consumidores a falar de produtos online. (Inquérito eTailing de 117 empresas, Setembro de 2009). As recomendações da família e dos amigos são os principais pontos de influência de um consumidor, quando comparado com os outros meios de contacto com o consumidor, de acordo com ZenithOptimedia. (AdAge, Abril, 2008). A recomendação é a razão número um para a escolha de um determinado site. Home (Royal Mail Tracker Shopping Study, setembro de 2007). Utilizadores que contribuem com comentários de produtos, visitam os sites nove vezes mais face aos não contribuintes. Contribuintes também fazem compras quase duas vezes mais frequentemente. (McKinsey & Co. / pesquisa Jupiter Media Metrix, Janeiro de 2002). 1 Fonte: http://www.bazaarvoice.com/resources/stats Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 7
  • 8. Os amigos de confiança dos consumidores estão acima de especialistas, quando se trata de recomendações de produtos (65% amigos de confiança, 27% confiam nos especialistas, nas celebridades só 8% confiam). (Yankelovich) De acordo com uma pesquisa da Nielsen global de 26.486 Utilizadores de internet em 47 mercados, as recomendações de consumo são a forma mais credível de publicidade entre os 78% dos respondentes do estudo. (Nielsen, "boca-a-boca, a mais poderosa ferramenta de venda", Outubro de 2007) As duas razões principais para os utilizadores contribuirem com conteúdo para sites de compras sociais estão na necessidade de se sentir parte de uma comunidade (31%) e o reconhecimento de seus pares (28%). (IBM Institute for Business Value, agosto de 2007) Em 2008 existiam mais de 116 milhões de conteúdos gerados pelos utilizadores nos Estados Unidos, junto com 82,5 milhões de utilizadores criadores de conteúdo. Ambos os números são fixados a subir significativamente até 2013 (eMarketer, February 2009) Dois terços dos networkers social do Reino Unido (66%) estão mais propensos a comprar um produto como resultado de uma recomendação, em comparação com (52 %) os não networkers social. Home (Royal Mail Tracker Shopping Study, setembro de 2007) O passa palavra na internet ganha força graças ao crescente número de utilizadores, o que deverá cada vez mais se reflectir nas vendas. Há cada vez mais a necessidade de fortalecer a importância das acções de comunicação e marketing viral. As opiniões expressas na internet não só apoiam a decisão dos compradores como também é uma forte aliada das empresas. Através de sites e ambientes relacionados como blogs, yahoo, Google, e fóruns em geral e redes sociais, é possível comunicar com outros Utilizadores sobre determinados produtos e marcas. Ambientes como estes são favoráveis para a propagação de conceitos e opiniões. Direccionando as acções com o objectivo de conhecer ou dar opiniões sobre determinado produto ou assunto, é possível fazer marketing sem agredir os receptores com o objectivo principal de divulgar e promover. Depois os próprios internautas partilham essas informações, acções como estas contribuem para a fixação de marca e imagem de uma organização, bem como a conquista de clientes e realização de vendas. Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 8
  • 9. 3- A MARCA E O MARKETING VIRAL É normal dizer que um cliente satisfeito com um produto ou serviço divulgará incondicionalmente a sua opinião pelo menos a três pessoas, já na situação oposta um cliente insatisfeito divulgará a sua opinião a umas 10, 20 ou até mesmo a 30 pessoas. O marketing viral é uma forma de obter retorno financeiro directo, por isso nada custa relembrar que nunca se tem uma segunda hipótese de ter uma primeira impressão.2 4- TÉCNICAS DO MARKETING VIRAL Para se obter sucesso numa campanha usando esta modelo, é muito importante analisar o publico alvo ou target primário. Entendendo o "como" do marketing viral é sempre um desafio. Martina Zavagno, fundador e editora do Adverblog.com, diz: "Um conceito de publicidade, a fim de trabalhar numa perspectiva viral, necessita de adicionar valor à experiência do usuário. Este valor pode ser explicada em algo divertido, em algo de ensino ou em algo gratificante. ". Wendy Grossman, colunista e autor do livro net.wars, compara um sucesso viral para fazer um filme de sucesso:" Você precisa de uma boa ideia, precisa de executá-la bem, e precisa ter um pouco de sorte de acertar no momento certo. " O target primário são aquelas pessoas formadoras de opiniões, pessoas que influenciam outras pessoas. O conceito de marketing viral é amplo poderá ser difundido pelas seguintes técnicas: E-mail Marketing O primeiro passo para usar esta técnica é encontrar o segmento de clientes potenciais. Não é aconselhável enviar email em massa, ou seja para todos os clientes da empresa, pois pode ser considerado como spam, email enviado sem permissão do receptor que o cliente autorize o recebimento da comunicação (opt-in). 2 http://imasters.uol.com.br/artigo/5200/webmarketing/marketing_viral_na_web/ Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 9
  • 10. Uma maneira de segmentar o envio de email é o uso de ferramentas de CRM (Customer Relationship Management), que consta de uma abordagem empresarial destinada a compreender e influenciar o comportamento dos consumidores por meio de comunicações significativas para melhorar as compras, a retenção, a lealdade. O email marketing deve de ser informativo e atraente e deve de emocionar o leitor, não devendo conter textos longos ( especialmente de for uma campanha que exige uma acção), deve-se valorizar pelas imagens focando o objectivo principal, relembrando por fim ao cliente que poderá partilhar a leitura do email com os seus amigos. O ser humanos gosta de se relacionar com pessoas parecidas com ele3, e nestes relacionamentos existem grandes trocas de experiencia, e é justamente tudo aquilo que foi lido (email, comunidades), visto (websites de marca), ouvido (vídeos) ou sentido de alguma forma durante a vivencia. Micro-Sites É um sítio na internet, de divulgação especifica de uma marca, que por regra contem um único produto ou serviço, em que o objectivo principal é não desfocar a atenção do cliente para outros assuntos relacionados. Um micro-site deve de ser motivador e diferenciador, pois é neste momento que o produto ou serviço ganha a atenção. Nos dias de hoje a internet é dinâmica e a acção de abrir um site e fechá-lo do browser é constante, logo o objectivo do Marketing Viral é ir mais além - o cliente devera de permanecer com o site aberto e devera divulgar o seu endereço, seja colocando o link nos favoritos, enviando-o para os seus amigos, ou divulgá-lo boca-a-boca. Excelentes exemplos deste género de conceito são os lançamentos de novos automóveis (ex. Mini-site Audi Q5), produtos de grande consumo (Nokia n-series ou Axe Instinct). Vídeos O vídeo deverá ser emocionante ou engraçado, envolvente, e se possível ter uma historia, sendo a sua mensagem passada de forma natural, não imposta como se um cliente 3 "Person like me" é uma das fontes mais seguras de informação sobre uma empresa e sobre os seus produtos (Edelman Trust Barometer, November 2007) Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 10
  • 11. fosse obrigado a visualiza-lo. No entanto deverá ter-se em atenção 3 aspectos: - Suspect – são as pessoas que não fazem parte do foco da sua campanha, são pessoas que sabem que existe este meio de comunicação, contudo não se interessam por esta exposição , logo não é um publico alvo. - Prospect – são grupos sociais próximos da realidade, muitas vezes por falta de recursos, não possuem forma de acesso, não se encontram fortemente influenciados, no entanto - Target – são pessoas que fazem parte de um grupo pequeno e segmentado, que fazem parte do target primário, o qual é o principal ponto para desenvolver o vídeo. - 4 Cartões de Felicitações Podem ser alusivos a datas comemorativas devem de ser atractivos, abaixo de todas as mensagens consta o endereço do site de onde foi enviado o cartão, a pessoa que recebe é tentada a partilhar com os seus amigos. - Indique a um amigo Esta técnica é simples basta a instalação de um script onde permite ao visitante indicar o site para os seus amigos, no entanto o retorno desta técnica não é muito substancial - eBooks ou livros virtuais Esta é uma grande técnica do marketing viral, a qual é aplicada agressivamente nos Estados Unidos a técnica de eBooks para download. É uma forma de se escrever um livro em formato electrónico mas conhecido como ebook, geralmente em formato pdf, o qual disponibiliza gratuitamente o download. - Softwares livres 4 http://chavedomundo.com/2008/02/12/aplique-o-conceito-de-marketing-viral-no-seu-negocio/ Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 11
  • 12. Poderá ser desde uma aplicação de controle financeiro pessoal ou um plugin para blogs. - Outros blogs Se a marca ou serviço possuir um blog, promover o intercambio de visitantes, escrevendo para outros bloggers, pode-se criar uma comunidade baseada no target, os comentários deveram ser inteligentes e chamativos, fazendo com que as pessoas se interessem em saber e procurar mais informação. - Grupos em Redes Sociais A criação de grupos de interesse face a uma marca, suscitam por questões de afinidade o apoio de consumidores e a respectiva partilha pelos seus amigos. A área especial do Starbucks tem mais de 5 milhões de utilizadores, mas até indivíduos como o Cristiano Ronaldo, já tem mais de 3 milhões de fãs que fazem parte do seu grupo. 5- O QUE O FACEBOOK OFERECE ÀS MARCAS: 5 O Facebook é uma rede social, um site onde cada cibernauta pode ter o seu perfil (dados pessoais, fotografias, vídeos, links, notas). Os utilizadores desta rede interagem entre si, visitando-se, fazendo amigos, contactos, deixando comentários e enviando mensagens vídeos e links. Este site foi fundado em 2004 por Mark Zuskerberg inicialmente tinha como target os estudantes da universidade de Harvard, mas ao longo dos tempos foi permitindo a inscrição de estudantes de outras escolas até que em 2006 estava disponível para todos. O Facebook é usado por empresas para recrutamento de empregados, captação de seguidores e partilha de informação dos seus produtos e serviços, inclusive existe um livro disponível para download, “Facebook Marketing Bible”, que por 49 dólares ensina 24 maneiras de vender uma marca, empresa, produto ou serviço dentro do Facebook. 5 Fonte:http://www.insidefacebook.com/2007/12/09/inside-facebook-marketing-bible-24-ways-to-market-your-brand-company-product-or- service-in-facebook/ Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 12
  • 13. Este site permite deste modo apresentar uma série de ferramentas de marketing: Marketing de guerrilha – Para o comerciante de guerrilha agressivo o face book oferece uma serei de canais virais para obter a palavra para criativamente atingir o seu publico alvo. No Facebook pode partilhar as suas causas a preço 0 Páginas de perfis - É o ponto de partida para a sua presença no Facebook é a sua pagina de perfil basicamente constituída por uma pagina onde se pode manifestar por marcas, empresas ou produtos que pretende promover, é uma oportunidade de criar uma historia credível no mundo real em torno dos produtos ou serviços. Grupos - A forma mais simples de construir uma comunidade em torno de uma marca ou serviços ao iniciar um grupo, criasse um local central para todos os clientes, pareceiros e amigos que são incentivados a participar em diálogos em torno da sua marca. Dá a possibilidade de facilmente enviar noticias e actualizações aos membros do grupo, as mensagens chegam à caixa e entrada do Facebook e é gratuito. Os grupos é a maneira mais simples de fazer marketing viral no Facebook uma vez o grupo formado, os seus membros podem convidar os seus amigos para se juntarem ao grupo. Páginas - As paginas foram lançadas pelo Facebook em Novembro de 2007 como uma maneira das empresas facilmente estabelecerem uma presença, tem algumas semelhanças com os grupos no entanto são mais personalizáveis e é possível a adição de aplicações em fash e html . As paginas são uma boa opção para pequenas empresas ou locais que querem estabelecer uma presença no Facebook, são uma outra maneira livre e fácil de fazer marketing viral. Eventos - É um aplicativo gratuito que qualquer pessoa pode usar para promover eventos de marketing, ou ate mesmo lançamento de produtos. Quando um evento é agendado há a recepaçao de uma pagina cheia de recursos (discussão, fotos, vídeos e links) onde se podem convidar os amigos para o evento, recebendo uma notificação. Desta forma é mais fácil obter a palavra para centenas de Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 13
  • 14. pessoas e gerir a lista de convidados, construindo assim uma comunidade em torno do próximo evento Notas e fotos - São aplicativos que permite partilhar fotos e notas com os seus amigos, muito útil para publicar conteúdos da marca, ter em atenção a nao colocação de logótipos pois pode-se perder credibilidade. Mensagens A ascensão das mensagens é uma alternativa popular para email, no entanto podem ser um poderoso veiculo de marketing direccionado. Marketplace É um serviço de classificados onde de pode enviar um anuncio de recrutamento, venda, quando há uma resposta ao anuncio marketplace dá de imediato acesso à pagina de perfil do entrevistado mesmo que não seja seu amigo. Share posted items É um aplicativo que permite promover a qualquer grupo, evento, foto, link, uma entrada directa na caixa de entrada dos seus amigos, estas mensagens soa mais prováveis de se converter em cliques valiosos Redes -São como paginas de grupo mas visualizadas por não membros, muito útil para a divulgação de eventos fora da comunidade Alimentador de notícias - Revolucionou a forma como a informação é partilhada entre amigos no Facebook, alimenta um fluxo continuo de noticias recentes. CAPITULO II ELEIÇÕES LEGISLATIVAS PS - SOCRATES 2009 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 14
  • 15. O site Sócrates 2009 teve como um objectivo primário suportar a recandidatura do Secretário-Geral durante o Congresso do PS em Fevereiro, e, assim, assumir a liderança para concorrer às Legislativas de 2009. O site auxiliou a dinamização dos militantes, apoiantes e futuros eleitores com a moção apresentada pelo candidato, tendo como ponto de partida o fim do Congresso (1 de Março de 2009), com a posterior evolução para um programa do governo concreto para as legislativas, num ambiente digital e interactivo. Os sites políticos nacionais, ao longo do tempo, têm passado por explorar o meio online praticamente a um nível informativo como depósito documental, com pouca ou nenhuma interacção e com o fluxo de conteúdo unidireccional – do site para o utilizador. O site Sócrates 2009 pretendeu atrair um grande número de visitantes, dando a conhecer todo um conteúdo estratégico e apelando também ao envolvimento do utilizador, fosse ele militante, apoiante ou simples interessado no tema, solicitando-lhe a respectiva interacção, assim como comunicando para ele directamente. Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 15
  • 16. A existência de uma interface simples, visualmente criada para uma estratégia de cross- media -facilmente adaptável a web, email, tv e tecnologias móveis (aplicativos smartphones, SMS e mobile sites), foi um ponto fundamental a ter em conta. Conseguiu-se assim que o resultado final, fosse a adesão dos militantes e apoiantes como também a sua colaboração na dinamização do conteúdo um dos elementos medidores de sucesso – como a mobilização dos media face à aposta tecnológica do Partido. Num segundo momento procurou-se obter uma alavancagem de um verdadeiro movimento politico e civil, usando o site como ponte fundamental para toda a comunicação. Neste contexto, o projecto assentou, na perfeita identificação do conceito de Web 2.0: os utilizadores registados podiam descarregar conteúdos exclusivos, partilharem conhecimento, adquirirem novos membros, participar com conteúdos próprios, defender causas e inclusive comunicar directamente com vários Ministros e com o próprio José Sócrates, num ambiente sem intervenientes terceiros (como o caso da imprensa ou da oposição). Todo o conteúdo no site foi facilmente partilhado, através de ferramentas como o digg e delicious, twitter e o facebook. O projecto desenvolveu uma rede social dentro do próprio site com os conteúdos atrás referidos, separados por diversos temas, onde os utilizadores livremente podiam comentar e contribuir. A adesão foi bastante elevada, ultrapassando os 10.000 utilizadores únicos registados, transformando-se num canal importante de reciprocidade entre o partido e os simpatizantes. Conseguiu-se com o site e toda a sua dinâmica de rede social inverter o canal top-down de uma só direcção, para uma comunicação multi-direccional onde a participação surgia também do eleitorado. Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 16
  • 17. Já nas redes sociais mais conhecidas, só o twitter foi directamente usado como ferramenta de comunicação pelo Primeiro Ministro e pelo site – com mais de 1600 seguidores e 400 “tweets”, foi o canal em tempo real mais explorado e que maior tráfego trouxe ao site. Mais nenhuma rede social foi usada directamente pelo site Socrates2009.pt ou pelo Primeiro Ministro. Uma das principais razões que se aponta para esta opção foi a necessidade de moderar constantemente estes canais e o risco de uma exposição desnecessária, quando vários grupos de simpatizantes e militantes efectuavam a respectiva divulgação. Estes grupos apoiavam a divulgação de eventos, notícias, vídeos, fóruns, acções públicas, através dos seus perfis. O resultado foi surpreendente. A título de exemplo o grupo gerido pela JS (Juventude Socialista) para o Sócrates 2009 (denominado por Movimento 2009) em apenas 48horas conseguiu angariar mais de 500 utilizadores. O sucesso está também na correlação de outras redes sociais como o Hi5, que em combinação atraiu vários utilizadores. Um movimento “viral”surgiu na sequência do conteúdo criado e divulgado pelos utilizadores. Estes foram motivados em partilhar a informação literalmente com o mundo, fornecendo-lhes ferramentas online, no site socrates2009.pt, para enviar a um amigo e inclusive convidar a aderir ao movimento que se criou. Ao permitir que os utilizadores incluíssem o seu próprio conteúdo, eles foram os embaixadores do site. Surgiram momentos interessantes, como utilizadores publicarem nos seus blogs e enviado aos amigos as conversas que tiveram no chat (criado especialmente no site) com os Ministros. Estar atento às redes sociais era fundamental, e os blogs também fazem parte deste universo. Embora José Sócrates não tivesse o seu blog, estava consciente da importância dos bloggers nacionais, e da capacidade de mobilização politica que possuíam (e ainda hoje possuem). Face a esta realidade promoveu-se um evento com bloggers, a Blog Conf #1, que durou mais de 4 horas com 20 dos principais bloggers, de todos os quadrantes políticos, desde o 31 da Armada ao Jugular. Todo o evento foi focado em responder a todo o tipo de questões dos participantes, numa sessão à porta fechada e sem jornalistas. Foi posteriormente divulgado um vídeo com a conferencia na íntegra, através do Sapo Vídeos. O Youtube e o Sapo Vídeos foram outros dois canais muito importantes para a divulgação da mensagem e do conteúdo. O Youtube, de acordo com os dados de Agosto de 2009 da Comcast.com foi o 2º mecanismo de pesquisa mais usado, a seguir ao Google. O Sapo é o portal de conteúdo com o maior número de utilizadores em Portugal. Juntos permitiam responder à pesquisa de informação dos eleitores. Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 17
  • 18. A comunicação entre o site e os utilizadores nele registado focaram em comunicação via email, sms e através de um contact center montado especialmente para o efeito. É em suma, possível concluir que o site cumpriu grande parte dos seus objectivos: mobilizar os Portugueses a participar num momento politico tão importante para o pais. É contudo necessário referir que em Portugal a politica ainda é particularmente clássica tornando-se complexa a angariação de votos via digital –a relação muito próxima do eleitor é fundamental, e nisto todos os partidos estão conscientes que em 2009 a internet e as redes sociais foram importantes para mobilizar e consolidar votos, embora muito dificilmente conseguiram angariar novos eleitores para o seu partido. No entanto as redes sociais são cada vez mais importantes para a adesão de consumidores a uma proposta, tendo em conta que estes confiam mais nas recomendações de amigos do que em sites oficiais, anúncios e artigos de imprensa6. Tudo são propostas de valor, seja ela politica, um serviço ou um produto. 1 - Estudo “The Trust in Advertising” – The Nielsen Company NY, Julho 2009 http://www.slideshare.net/PingElizabeth/nielsen-trust-and-advertising-global-report-july09 Alguns dados relevantes: Status de 28 de Fevereiro a 4 de Setembro Total Utilizadores: 10,638 Visitas Totais: 151,124 Pageviews: 688,014 Média: 4.8 páginas/visita Bounce Rate: 37,01% Avg. Time: 4m45s Visitantes únicos: 83,765 6 Fonte: Estudo “The Trust in Advertising” – The Nielsen Company NY, Julho 2009 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 18
  • 19. Origem das visitas directo: 42,22% google/organic: 20,64% ps.pt (referral): 5,65% mail.google.com (referral) : 2,37% twitter.com (referral): 2,19% Em suma: Direct Traffic 42.22% Referring Sites 36.42% Search Engines 21.36% CONCLUSÃO Convém desde logo desmitificar esta concepção distorcida, devendo perceber-se que o marketing viral não é uma estratégia de resultados, mas o resultado de estratégias. Não é um fim, mas sim um princípio, não é uma causa, mas uma consequência. As novas gerações de consumidores estão cada vez mais imunes á táctica “Envie a um amigo”, optando por canais de comunicação mais instantâneos e directos, como o Instant Messaging ou o SMS, levando os anunciantes a criar novas formas de se relacionarem com os consumidores. Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 19
  • 20. O novo marketing viral é o clássico boca-a-boca transportado para a Web, em que utlizadores/consumidores influenciam em tempo real o modo como as marcas são percepcionadas e as mensagens divulgadas. Assiste-se a um novo tipo de consumo por parte do consumidor, que alimenta a nova conversação graças aos serviços de media social, que pode ser, conteúdos gerados pelo consumidor, serviços de descoberta e recomendação social, serviços de bookmarking social, redes sociais e agregadores de conteúdo. Todas estas possibilidades fazem com que o utilizador se torne um agente viral ao consumir (RSS, vídeo online, blogs) e distribuir (bookmarks sociais, podcasts, widgets) as mensagens relevantes ao seu grupo de amigos, tornando-as muito credíveis que as impostas através de iniciativas de marketing tradicional. A penetração deste tipo de serviços, em conjunto com novas plataformas integradoras, vai permitir o fomento e a convergência entre profissionais e pessoal, construindo um perfil digital avançado que tira partido dos dados recolhidos nas várias aplicações. Nem todos nos sentimos capazes de criar uma mensagem que contenha este tipo de benefícios de forma tão clara, mas os exemplos indicados são um bom ponto de partida para criar o próximo conteúdo com ambições a viral. O método de distribuição, a eficácia com que é comunicada e a qualidade da mensagem irão sempre determinar o sucesso de uma campanha, produto ou serviço associado, pois ao ser designada de “viral”, será sempre o resultado de todos estes esforços, e nunca como um pedido, pois em 1ª instância estará sempre o consumidor, e é este o grande influenciador. Desta forma e para concluir, as combinações perfeitas para criar um viral passa por identificar os influenciadores (ex: demos de produtos, bloggers), fomento de relações de confiança (ex: criação de uma network sustentada), sindicação de conteúdo e submissões editoriais (ex: aumento do alcance da mensagem), potenciar a atenção e a credibilidade (ex: criação de um guest blogger) e facilitar a divulgação e pesquisa (ex: criação de mecanismos de partilha). Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 20
  • 21. Bibliografia e Netgrafia FOX, Scott. E-riches2.0. Amacom American Managemente Association Barry Schartz - Growing like a social Game Crescimento Facebook http://www.insidefacebook.com/ [consultado em 28-09-09] Marketing Viral http://lagartodosul.blogspot.com/2006/11/marketing-viral-definio.html [consultado em 28-09-09] Marketing viral ajuda na definiçao de compra http://www.inmeta.com.br/noticias/index/vejamais/comunicacao-online-e-marketing-viral-ajudam- na-definicao-da-compra[consultado em 28-09-09] A tanquilidade do Marketing Viral http://www.mercadologia.org/a-tranquilidade-do-marketing-viral/ [consultado em 28-09-09] Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 21
  • 22. Estratégias do Marketing Viral http://imasters.uol.com.br/artigo/5200/webmarketing/marketing_viral_na_web/ [consultado em 28-09-09] Entrevista Marketing Viral http://www.mariopersona.com.br/entrevista_revista_recall.html [consultado em 28-09-09] Conceito de Marketing Viral no negócio http://chavedomundo.com/2008/02/12/aplique-o-conceito-de-marketing-viral-no-seu-negocio/ [consultado em 28-09-09] Técnicas Facebook Top 5 http://chavedomundo.com/2008/02/12/aplique-o-conceito-de-marketing-viral-no-seu-negocio/ [consultado em 28-09-09] Facebook bible http://www.insidefacebook.com/2007/12/09/inside-facebook-marketing-bible-24-ways-to-market- your-brand-company-product-or-service-in-facebook/ [consultado em 28-09-09] Marketing Viral chave para o sucesso do Facebook http://68.71.208.17/Technology/story?id=3406174&page=1 [consultado em 28-09-09] AdvertusubgAg-the ad age viral videochart, http://adage.com/digital/article?article_id=140819 [consultado em 04-12-09] Marketing Viral http://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing_viral [consultado em 04-12-09] Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 22