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“O COMPORTAMENTO
ORGANIZACIONAL E A GENERAL
         ELECTRIC”

                    TURMA G2NA – GRUPO 3

  Sandra Sequeira nº 207025; Susana Alcântara nº 207041; Pedro
Gonçalves nº 207039; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº
                 207056; Pedro Ratão nº 207030

                                     Trabalho elaborado para a Unidade
                                     Curricular: Comportamento
                                     Organizacional

                                     Docente: Profª Drª Isabel Romão




                      LISBOA – MARÇO 2009
ÍNDICE:

1. ABSTRACT.......................................................................................................................................4
2. RESUMO...........................................................................................................................................4
3. INTRODUÇÃO...............................................................................................................................5
4. METODOLOGIA...........................................................................................................................5
5. ENQUADRAMENTO EMPÍRICO “GENERAL ELECTRIC”..........................................5

5.1.        ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA GE.....................................................8
5.2.        ÉTICA E MODELO DE GESTÃO DO COMPORTAMENTO........................9
5.2.1. LIDERANÇA ÍNTEGRA NA GE........................................................................................9
5.3.        COMUNICAÇÃO E CLIMA ORGANIZACIONAL.........................................10
5.3.1. PROGRAMA DE INTEGRIDADE DA GE...................................................................10
5.3.2. VISÃO DE INTEGRIDADE DA GE...............................................................................10
5.3.3. AS BASES DA VISÃO DA GE...........................................................................................11
5.3.4. OBJECTIVO DO PROGRAMA DE INTEGRIDADE DA GE.................................12
5.3.5. ESTRATÉGIA DE INTEGRIDADE DA GE.................................................................12
5.3.6. PALAVRA FINAL..................................................................................................................13

5.4. MOTIVAÇÃO, INCENTIVOS DE DESEMPENHO...........................................14

6. CONCLUSÕES.........................................................................................................1
       6
6.1.        GE..............................................................................................................................................16
6.2.        COMPONENTE TEÓRICA................................................................................................17
6.3.        CONTEXTO DA GESTÃO................................................................................................18
6.4.        CONTEXTO DA COMUNICAÇÃO................................................................................19
6.5.        CONTEXTO CULTURAL E SOCIOLÓGICO..............................................................20
7. BIBLIOGRAFIA & NETGRAFIA...........................................................................22
8. ANEXOS...................................................................................................................23
8.1.        PRÉMIOS RELACIONADOS COM A GE E NOTÍCIA KAIZEN INSTITUTE.23
8.2.        COMPROMISSO DOS LÍDERES NA GE......................................................................24
8.2.1. AVALIAÇÃO E REDUÇÃO DE RISCOS.......................................................................25
8.2.2. RELATO E SOLUÇÃO DE PREOCUPAÇÕES (CONCERNS)................................26
8.2.3. TREINO...................................................................................................................................27

  Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                   Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                                                    2
8.2.4. COMUNICAÇÃO NA GE...................................................................................................27
8.2.5. AVALIAÇÃO...........................................................................................................................29
8.2.6. LISTA PARA AUTO-AVALIAÇÃO..................................................................................30




 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                                           3
1. ABSTRACT

    Due to what was defined as specific competences to the Curricular Unit of Organizational
Behavior of IPAM (year 08/09), and because the topic addresses organizational behavior
(which is the study of behavior in and of organizations), where emotional intelligence in
our opinion plays an important role, this work has the following objectives:

        •    To analyze the influence that the behavior of workers and managers have on the
             organization performance;
        •    To check how the decisions, actions and attitudes of managers influence the
             behavior of individuals within an organization;
        •    To establish a critical analyze of the General Electric case.




    2. RESUMO

    No âmbito do que é preconizado como competência específica para a Unidade Curricular
de Comportamento Organizacional do IPAM (ano lectivo 08/09), e porque o tema aborda
comportamento organizacional (cujo objectivo é o estudo do comportamento nas e das
organizações), em que a inteligência emocional em nossa opinião assume um papel
preponderante, este trabalho visa os seguintes objectivos:

    •   Analisar a influência que o comportamento dos trabalhadores e dos gestores têm no
        desempenho de uma organização.
    •   Verificar de que forma as decisões, medidas e atitudes dos gestores influenciam o
        comportamento dos indivíduos dentro de uma organização.
    •   Analisar de forma crítica o caso da empresa General Electric.




 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            4
3. INTRODUÇÃO

    Pretende-se com este trabalho, analisar componentes fundamentais como compreender,
negociar, liderar e manter um bom clima empresarial, na prática através da flexibilidade e da
criatividade, e a sua contribuição para a concretização dos objectivos da empresa General
Electric, nomeadamente a vertente do lucro e sustentabilidade da empresa.

    Assim escolhemos três componentes, e alguns do seus conceitos, que julgamos
fundamentais para os objectivos deste trabalho:

    Contexto da Gestão; Contexto da Comunicação; Contexto Cultural e Sociológico.

    Escolheu-se a General Electric (GE) no sentido de verificar como aplica os conceitos
acima referidos, com vista á Gestão do Comportamento, da Comunicação e clima
Organizacional, Motivações, Incentivos de Desempenho assim como da Ética.

    4. METODOLOGIA

    O método de pesquisa adoptado foi a análise de dados primários e secundários, através
dos quais conseguiu-se obter uma visão clara da importância da gestão, comunicação,
componente cultural e sociológica nas empresas em geral, e na General Electric em particular.
A análise englobou a consulta a diversas páginas da internet e diversa documentação da
empresa objecto do estudo (General Electric). Os dados recolhidos tiveram como fonte a
internet e a própria empresa estudada. Dos dados recolhidos e a da sua análise critica resultou
o trabalho aqui apresentado.


    5. ENQUADRAMENTO EMPÍRICO “GENERAL ELECTRIC”

    A General Electric é uma empresa global de Tecnologia de Serviços e Financeira.
Foi fundada por Thomas Edison em 1878, como Edison Electric Co. A única empresa cotada
no índice industrial Dow Jones tal como estava incluído no índice original de 1896. Um
logótipo reconhecido por todo o Mundo e praticamente inalterado desde a sua fundação.




 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            5
A GE é composta por 4 Divisões globais a operar em mais de 100 países. Em termos
Comerciais divide o Mundo em 3 grandes áreas: Américas; Ásia Pacífico (APAC) e Europa,
Médio Oriente e África (EMEA).




    •   316.000 Funcionários em todo o mundo;
    •   163.4 MM$ de receitas (dados de 2006);
    •   78 MM$ de receitas Internacionais fora dos E.U.A. (dados de 2006);
    •   40.7 MM$ de receitas EMEA (dados de 2006).

          “A tecnologia é a chave do crescimento - Este é o lema Global da GE”

        A GE aposta na criação de novas oportunidades de negócio, gera a criação de mais
valias para os clientes e garante a liderança nos serviços e produtos.

Centros de Investigação:

    •   Global Research Center – Niskayuna, NY, EUA (1900);
    •   John F. Welch Technology Center – Bangalore, India (2000);
    •   China Technology Center – Shanghai, China (2003);
    •   Global Research Europe – Munique, Alemanha (2004).

Um Investimento de 2,6 MM$ em I&D. Criação de 2.650 patentes (dados de 2006).


 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            6
Marcos Históricos (GE +130 anos de inovação de 1878 a 2008):

     1932 Nobel da Química – Irving Langmuir
     1973 Nobel da Física – Ivar Giaver (visualização dos átomos e campos mág.
        Minúsculos)
     1879 1ª Lâmpada incandescente com filamento de carbono
     1913 Desenvolve o Raio X. que o tornou viável em termos comerciais.
     1927 Televisão WGY (primeira transmissão) que em 1940 se tornou na WRGB 1ª
        cadeia de televisão.
     1938 Lâmpada Fluorescente
     1940 Silicone
     1943 Piloto automático para a aviação.
     1952 Daniel W. Fox desenvolve uma resina de policarbonato conhecida como
        LEXAN®.
     1962 Bob Hall inventa o Laser.
     1978 1º Despertador digital
     1981 Fibra óptica
     1983 Desenvolve os equipamentos de ressonância magnética (entre 4 a 60 vezes mais
        eficaz).

    Valores e Acções da GE:




 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            7
5.1.     ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA




    A Ge é uma Estrutura Divisional, ou seja, existe uma empresa “mãe” GE e subdivide-se
em divisões e áreas de negócio. O organigrama acima mostra, como exemplo, a estrutura
organizacional da Ge no seu todo, GE Security; GE Security EMEA; GE Security Portugal.

    Localmente podemos considerar uma tipologia funcional (local) embora inserida numa
organização de estrutura divisional. A empresa tal como no Organigrama Geral descreve a GE
localmente, e por cada divisão, divide-se em departamentos ou áreas (o Operacional,
subdividido na parte Comercial, Pós-venda e Técnico e Financeiro).

    Na nossa opinião, esta estrutura funcional é a mais indicada ao nível local pois garante a
eficácia e eficiência que se pretende. A GE aplica esta estrutura pois esta permite melhorar a
coordenação de actividades, assim como a qualidade e rapidez na tomada de decisão,
melhorando a capacidade de avaliação e de desempenho dos gestores.

    Acrescentamos que este tipo organizações criam as condições para que exista uma
distância hierárquica significativa, e embora a GE tenha alguns mecanismos para
minimizar os efeitos negativos dessa situação, os mesmos são de alguma complexidade.




 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            8
5.2. ÉTICA E MODELO DE GESTÃO DO COMPORTAMENTO


5.2.1. LIDERANÇA ÍNTEGRA NA GE

        Como um líder da GE, a sua maior responsabilidade é moldar a cultura da sua
empresa e garantir que a cultura de “compliance” pela qual a GE se pauta seja preservada.

        Deverá estar pessoalmente envolvido em construir e manter um ambiente que esteja
de acordo com os altos padrões de ética e “compliance”, bem como ter a certeza de que os
processos correctos e as actividades correctas sejam sempre utilizados.

        Responsabilidades principais em relação à integridade como um líder da GE para
garantir compliance, em todos os lugares e todos os dias, durante suas operações.

        É esperado que:

    •   Seja um exemplo pessoal de integridade. Os funcionários sigam o exemplo dos
        líderes daquilo que dizem e, principalmente, daquilo que fazem. Certificar-se que passa
        os valores correctos.
    •   Tome as decisões mais difíceis. Absolutamente nada, incluindo “os números” ou a
        satisfação de um cliente, é mais importante do que a integridade da Empresa.
    •   Promova um ambiente aberto para relatos, no qual cada funcionário se sinta
        confortável para expressar suas preocupações e falar sobre integridade. Se um líder e
        seus funcionários não conversarem sobre a integridade, há uma grande probabilidade
        de que esses funcionários não saibam como usar o sistema, não confiem no sistema ou
        não acreditem no valor que a GE dá à integridade. Nenhum desses cenários é
        aceitável.
    •   Certifique-se de que incorpora as regulamentações na sua estratégia e nos seus
        processos de negócios. Desenvolve processos eficientes para prever e gerir os riscos
        com regulamentações e de compliance. Estabelece um relacionamento aberto com as
        pessoas responsáveis pela emissão de tais regulamentações.
    •   É responsável e age imediatamente para identificar e eliminar os riscos às
        regulamentações e de compliance. Para os líderes da GE, a única resposta aceitável

 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            9
a sinais de alerta ou problemas é fazer perguntas, obter respostas e executar acções
        decisivas.
    •   Conduz os seus processos de compliance por meio de reuniões do “CRB Compliance
        Review Boards”.
    •   Comunica a importância da integridade, com sinceridade e convicção, em todas as
        oportunidades e em todos os níveis da sua organização.
    •   A reputação desta Empresa é da sua responsabilidade. Agradece-se o seu
        compromisso pessoal com a integridade no sentido de manter uma cultura de
        compliance de nível mundial.

                                                        Jeffrey R. Immelt - Presidente e CEO - Junho de 2007


5.3. COMUNICAÇÃO E CLIMA ORGANIZACIONAL


5.3.1. PROGRAMA DE INTEGRIDADE DA GE

        O programa de integridade da GE é construído em torno de três elementos principais:

    •   Uma visão comum - Para criar programas de integridade de nível mundial.
    •   Um objectivo comum - Para impedir … para detectar … e responder a qualquer
        problema de compliance.
    •   Uma estratégia comum - Para executar os seis processos básicos que nos permitem
        realizar nossa visão e nossos objectivos a fim de manter uma cultura de compliance de
        nível mundial.


5.3.2. VISÃO DE INTEGRIDADE DA GE

        A GE tem o compromisso de manter uma cultura de compliance de nível mundial em
cada uma de suas empresas, em todos os lugares ao redor do mundo onde opera, e de ser
reconhecida por isso …interna e externamente

        Como define nível mundial?

Uma cultura na qual cada um dos funcionários:

    •   Esteja ciente e preveja os riscos
 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            10
•    Esteja comprometido em fazer o que é certo;
    •    Saiba, ou saiba onde encontrar, a resposta certa.

    A responsabilidade de um líder é construir essa cultura e criar um ambiente que exija um
comportamento ético e apropriado e que preveja os riscos relacionados a compliance e às
regulamentações.




                        .

5.3.3. AS BASES DA VISÃO DA GE

         No centro do programa de integridade da GE está “O Espírito e o Texto”, um código
de conduta e um conjunto de políticas que aborda o nosso compromisso com a integridade
em assuntos críticos e áreas de risco.

 O Espírito                                                               O Texto

 Ética                                                                    “compliance”

 Fazer o que é correcto                                                   Fazer as coisas correctamente
                                                                           segundo regras estabelecidas

 Valores e escolhas                                                       Conhecimento e treino

    O Código de conduta da GE define o que é esperado de cada funcionário da GE:


 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            11
“Seja honesto, justo e confiável em todas as suas actividades e relacionamentos na
    GE.”                                                                      O Espírito - Ética

    “ Obedeça às leis e regulamentos aplicáveis…”                                  O Texto - “compliance”

5.3.4. OBJECTIVO DO PROGRAMA DE INTEGRIDADE DA GE

        O objectivo do programa de integridade da GE é construir uma cultura apoiada por
sistemas e processos e com o enfoque em:




        Prevenção, Detecção e Resposta são os resultados de um forte programa de
compliance que se inicia com o compromisso pessoal de liderança e que tem o apoio de
processos robustos de compliance.


5.3.5. ESTRATÉGIA DE INTEGRIDADE DA GE

        O programa de integridade da GE consiste em seis processos básicos que, quando
executados com eficiência, nos permitem construir e sustentar as bases de uma cultura de
compliance de nível mundial. O compromisso dos líderes está no centro desses processos.




 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            12
5.3.6. PALAVRA FINAL

        A GE tem orgulho da sua história de compliance de nível mundial e responsabilidade
corporativa caracterizadas por um forte desempenho empresarial e sólida integridade.

        Mas não podemos ser complacentes. O mundo de hoje, cheio de normas, é mais
desafiador do que nunca. E um novo e crescente fenómeno de instituições reguladoras
proactivas que estão prontas, dispostas e aptas (novamente, mais do que nunca) a unir forças
em diferentes jurisdições para agir rápida e eficazmente em resposta a problemas importantes,
está a desafiar, até mesmo as empresas mais modernas, a aprofundar o seu conhecimento
sobre “compliance”.

        Por outras palavras, as questões que antes eram consideradas locais pela sua natureza,
estão rapidamente a transformar-se em tendências globais, e as instituições reguladoras estão a
prestar muita atenção nisso. As empresas que falharem em prever esses desenvolvimentos
correrão o risco de prejudicar sem querer a sua reputação, os seus resultados e as suas
aspirações. Obviamente, parte da resposta a esses factos deve ser no sentido de manter
constantemente a cultura de integridade da GE e o compromisso incansável com o
cumprimento das leis e regulamentações existentes. Mas é necessário também desenvolver
uma visão que previna e evite o surgimento de riscos relacionados a compliance e
regulamentações que possam ameaçar a empresa.




 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            13
A boa notícia é que os líderes empresariais que puderem prever e gerir de forma
proactiva esses riscos poderão transformar os desafios em oportunidades estratégicas e, nesse
processo, poderão agregar um valor significativo à Empresa.

        Criar os processos correctos para prever, avaliar e incorporar esses riscos à estratégia
da empresa requer tempo, esforço, recursos e, acima de tudo, liderança.

Para isso tem que existir uma liderança com esforço pessoal dirigido para:


    •   Concentrar-se incansavelmente nos requisitos de regulamentações e tornar o
        cumprimento de toda a regulamentação numa competência central
    •   Desenvolver um esquema de alarme precoce e certificar-se de que você e sua equipa
        de liderança se superem ao antecipar riscos e oportunidades, especialmente aqueles
        associados a regulamentações
    •   Confirmar que temos o conhecimento correcto para gerir e antecipar as
        regulamentações
    •   Certificar-se de que seus processos de avaliação de riscos sejam abrangentes o
        suficiente para capturar riscos e tendências sociopolíticas
    •   Estabelecer proactivamente um relacionamento aberto com as pessoas responsáveis
        pela emissão de tais regulamentações antes que seja tarde demais
    •   Cumprir com todas as responsabilidades de liderança descritas nesta publicação, com
        entusiasmo e comprometimento pessoal

    Como Warren Buffett observou com perspicácia, “São necessários 20 anos para construir
uma reputação e apenas 5 minutos para arruiná-la”. Finalmente, depende de cada colaborador
manter a óptima reputação e a cultura de integridade da GE.

               Brackett B. Denniston II - Vice-presidente sênior e membro do conselho geral - Junho de 2007

5.4. MOTIVAÇÃO, INCENTIVOS DE DESEMPENHO

    A GE tem uma visão abrangente e uma boa política de comportamentos e de
comunicação dentro de uma organização. A defesa de valores como a ética e a integridade
bem como a liberdade de relato evidenciado entre todos os colaboradores são propícias a
um ambiente saudável e aberto. As acções definem aquilo que é esperado de cada
colaborador, balizando aquilo que é valorizado dentro da organização. O Modelo de Gestão
 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            14
enquadrado no Comportamento Organizacional é, no nosso ponto de vista, o Incentivador e
não deixa de ser uma organização formal com uma cultura própria e bem marcada.

    Ao centrar uma parte da sua preocupação na forma de liderança, a GE demonstra também
uma preocupação com o sucesso de cada colaborador e com isso a melhoria da sua
satisfação. Este factor decerto que conduz a uma melhoria de desempenho global que aliada a
uma gestão cuidada e um planeamento rigoroso são provavelmente os factores explicativos do
seu sucesso reflectido no seu historial

    Na nossa opinião a questão que se coloca ao gestor na GE, é tentar compatibilizar e ao
mesmo tempo optimizar a interacção entre objectivos organizacionais e pessoais, nós
consideramos que a GE privilegia as relações interpessoais e a relação de cada individuo
com o seu cargo e as tarefas que o compõem. Desta maneira, satisfazendo os seus
objectivos pessoais, o colaborador contribui eficiente e eficazmente para os objectivos
definidos pela empresa.

        Podemos também aferir, que existe um incentivo enorme à participação de todos
os colaboradores em todas as áreas de intervenção e que se traduz no slogan abaixo:

        Existe uma clareza de processos no que diz respeito ao tipo de carreira que cada




um pode ter dentro da organização, com planos de formação intensivos e oportunidades
disponíveis para “todos”.

        Alguns exemplos da clareza de processos:




 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            15
Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                 Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                           16
6. CONCLUSÕES

    6.1. GE

    A GE tem uma visão abrangente e uma boa política de comportamentos, socialização
e de comunicação dentro de uma organização. Existe no entanto um factor crítico que é o
da distância Hierárquica.

    A defesa de valores como a ética e a integridade bem como a liberdade de relato
evidenciado entre todos os colaboradores são propícias a um ambiente saudável e aberto.

    As acções definem aquilo que é esperado de cada colaborador, balizando aquilo que é
valorizado dentro da organização.

    O Modelo de Gestão enquadrado no Comportamento Organizacional é, no nosso ponto
de vista, o Incentivador e não deixa de ser uma organização formal com uma cultura
própria e bem marcada.

    Podemos concluir que a gestão não é um exercício fácil, e nem sempre exacto, e que uma
gestão da comunicação (interna e externa) eficiente e bem conduzida ajuda a evitar
inúmeras dores de cabeça ou pelo menos minimíza os danos.

    A noção de alguns conceitos básicos acerca da envolvência cultural e sociológica é
importante mas nada terá valor se não existir uma verdadeira cultura de “sucesso” enraízada
na empresa e onde as regras estejam bem definidas e ao serviço do bem comum.

    Ao mesmo tempo poderemos constatar que as empresas são feitas de pessoas que são
receptivas e interagem face ás mais diversas influências, internas e externas. Sabemos
também que as pessoas com elevados níveis de afectividade positiva são descritas como
entusiastas, activas, fortes e animadoras. Tendem a possuir um sentido de bem-estar; vêem-se
a si próprias como agradáveis e comprometidas em termos de relações pessoais e êxito. Que a
afectividade positiva influencia a satisfação e também a produtividade. Concluímos ainda que
cabe às empresas definir a cultura e comportamento organizacional que estimule estes
factores e com isso melhorar o desempenho, a produtividade e os seus resultados.

    Por outro lado, a aposta e o cultivo na comunicação, interpessoal e outras, nas empresas é
de fundamental importância para que os colaboradores de uma determinada empresa possam
 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            17
criar uma “consciência colectiva” que leva a poder sanar alguns dos problemas do dia a dia
de uma forma mais estável. Desta forma, a imagem da própria empresa projectada para o
exterior passa a ser uniforme.

    6.2.      COMPONENTE TEÓRICA

    As emoções podem ser definidas como respostas organizadas – envolvendo múltiplos
subsistemas      psicológicos      (cognitivo,     motivacional,       fisiológico,     experiencial)      –       a
acontecimentos internos e externos, que têm para a pessoa uma determinada valência, positiva
ou negativa.

    Durante décadas foi dito aos gestores e aos trabalhadores para deixarem os seus
sentimentos à porta. Um enorme erro. Uma coisa é dizer que o comportamento é mais
acessível aos gestores do que os sentimentos; outra coisa é dizer que os sentimentos não têm
lugar no local de trabalho. As organizações que desejam que os seus colaboradores
contribuam com as mentes e os corações têm que aceitar que as emoções são essenciais ao
novo estilo de gestão. Gerir pessoas é pois gerir sentimentos.

    Para que um líder exerça uma influência idealizada nos seus seguidores, sendo para eles
um modelo de actuação, é importante que tenha auto-consciência das suas emoções e dos seus
valores, demonstre fortes convicções nas suas crenças e mantenha um elevado nível de auto-
confiança. É igualmente fundamental que compreenda as necessidades emocionais das
pessoas que com ele colaboram. É imperativo que ajude cada um a obter um grau de
satisfação.

    As pessoas com elevados níveis de afectividade positiva são descritas como entusiastas,
activas, fortes e animadoras. Tendem a possuir um sentido de bem-estar; vêem-se a si próprias
como agradáveis e comprometidas em termos de relações pessoais e êxito. A afectividade
positiva influencia a satisfação e também a produtividade. Cabe às empresas definir a
cultura e comportamento organizacional que estimule estes factores e com isso
melhorar o desempenho, a produtividade e os resultados.

6.3. CONTEXTO DA GESTÃO




 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            18
A gestão tem sofrido inúmeras evoluções ao longo dos anos, o Taylorismo                                    1


(1856-1915) que, em termos gerais, preconizava a eficiência e eficácia operacional na
administração industrial, gerando insatisfação através da inflexibilidade e mecanização de
processos (Fayol, Frederick Taylor e Henry Ford), enquanto a corrente onde se salientou Mary
Parker Follet2 que desde 1900, entre outros, desenvolveu um trabalho social significativo
explorando a sua grande capacidade de ouvir o que um leque variado de pessoas tinha para
dizer, ganhando a sua estima e confiança.

           Mary Parker Follet advogava que a diversidade era um factor de enriquecimento da
sociedade (conceito de circularidade – a confrontação e o jogo livre na exposição de ideias
numa discussão aberta). Deu ênfase aos factores humanos na gestão, exercendo uma grande
pressão para que se desenvolvesse mais a ciência da cooperação. O conceito “poder com”
em vez de “poder sobre” outros, é a chave ao progresso da sociedade e ao sucesso
empresarial. Definiu as “Pessoas” como a componente central das organizações e explorou os
conceitos de gestão do conflito e de aprendizagem das técnicas de liderança.




Conceitos a reter:

Gestão Participativa e Responsabilização individual.

       Por outro lado, na evolução dos conceitos da gestão, registamos a preocupação com a
envolvente externa à empresa, a organização e sistematização de metodologias, a introdução
de conceitos como a responsabilidade social e ética empresarial.

Conceitos a reter:

Empresa - Conjunto de transacções controladas por hierarquias e recursos orientados para
um determinado fim; RCI (retorno do capital investido) - Objectivo da empresa, acima do
valor do mercado, acima da taxa dos títulos do Tesouro; Estratégia -Um conjunto de tácticas
que fazem cumprir o objectivo (por exemplo a segmentação, target ou escolher onde se vai
operar; posicionamento ou como empresa quer ser vista pelo mercado); Responsabilidade
social – Preocupação das empresas com o meio envolvente; Ética empresarial – Respeito
por determinados parâmetros que são socialmente aceites e legalmente enquadrados.
1
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Frederick_Winslow_Taylor

2
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mary_Parker_Follet
    Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                     Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                               19
6.4. CONTEXTO DA COMUNICAÇÃO

           A gestão da comunicação e a utilização da mesma, correcta ou incorrectamente, afecta
directa ou indirectamente os mais diferentes “actores” ligados á questão ou ás questões que
diariamente surgem na vida duma empresa. A Comunicação de acordo com o modelo de
“Shannon e Weaver” (gráfico 1) é o estabelecimento de uma corrente de pensamento ou
mensagem, dirigida de um indivíduo a outro, com o fim de informar, persuadir, ou divertir.
Significa, também, a troca de informações entre um transmissor e um receptor, e a percepção
do significado entre os indivíduos envolvidos.




                               3




           A gestão da comunicação, entre as quais a interpessoal, e a sua importância nas
empresas, é um processo interactivo e didáctico (pessoa para pessoa) em que o emissor
constrói significados e desenvolve expectativas na mente do receptor. A aposta e cultivo desta
forma de comunicação é de fundamental importância para que os colaboradores de uma
determinada empresa possam criar uma “consciência colectiva” que leva a poder sanar
alguns dos problemas do dia a dia de uma forma mais estável. Por outro lado, a imagem da
própria empresa projectada para o exterior e interior passa a ser uniforme.

           Pode-se concluir que da análise e discussão efectuada, os diversos tipos de
comunicação e as várias técnicas para diminuir o ruído (interferência no significado do que se
quer transmitir) devem capacitar-nos a transmitir as nossas ideias, sentimentos e emoções,
com mais clareza e determinação.

    4
    ..”O modo como nos relacionamos com os outros, a maior ou menor eficácia no
    relacionamento, depende do nosso poder e da nossa habilidade na comunicação. Uma
    comunicação eficaz é um processo muito exigente, pois requer esforço de ambos os
    interlocutores para que sejam vencidas determinadas barreiras.


3
    Modelo geral de comunicação de Claude Shannon e Warren Weaver
    Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                     Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                               20
Desenvolver competências pessoais no âmbito da comunicação e da relação com os
 outros, de forma a obterem-se relações produtivas e gratificantes com consequentes ganhos
 de eficácia organizacional, torna-se assim imprescindível. ”...




6.5. CONTEXTO CULTURAL E SOCIOLÓGICO

            O estudo baseado nas 5 dimensões comparáveis de Hofstede 3, por exemplo a
distância hierárquica, que traduz o grau de estratificação e a forma de gerir as
desigualdades e as relações de dependência, pode também explicar, de alguma forma, a
importância da comunicação e dos comportamentos na gestão das empresas. A gestão da
comunicação, seja ela qual for, tem uma influência extrema e abrangente nos objectivos que se
pretendem atingir, sejam eles quais forem.

            Ao mesmo tempo poderemos constatar que as empresas são feitas de pessoas que são
receptivas e interagem face ás mais diversas influências, internas e externas.

        Assim poderemos de alguma forma explicar a existência de relação entre a componente
“sociológica da gestão” e a sua influência directa naquilo que são as diferentes vertentes da
comunicação nas empresas e a intercomunicação, ou interacção, entre os mais diversos
intervenientes.

        A Socialização/Individualização, ou seja o impacto da cultura organizacional da
empresa         sobre o colaborador da empresa, está directamente ligada a todos os factores
mencionados nos pontos anteriores. Estamos certos que a GE não cultiva o conformismo
nem o isolamento mas, de alguma forma, o individualismo criativo e a rebilião mas não
de uma forma exarcebada.




34
 Fonte: http://a.icep.pt/Gestao_Intercultural.pdf
     Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                      Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                                21
7. BIBLIOGRAFIA & NETGRAFIA

   •   Cunha, Miguel Pina; Rego, Arménio; Cunha, Rita Campos; Cabral-Cardoso, Carlos; Manual de
       Comportamento Organizacional e Gestão, 6ª Edição, 2007, Editora RH
   •   WIKIPEDIA. “Frederick W. Taylor” http://pt.wikipedia.org/wiki/Frederick_Winslow_Taylor,
       [24-02-2009]
   •   WIKIPEDIA. “Mary Parker Follet” http://pt.wikipedia.org/wiki/Mary_Parker_Follet, [24-02-2009]

   •   EXAME EXECUTIVE DIGEST nº 34 (1997). “gestão inter-cultural”
       http://a.icep.pt/Gestao_Intercultural.pdf, [24-02-2009]
   •   ARTIGOS. “Sucesso empresarial” Chiavenato, Idalberto
       http://www.informal.com.br/pls/portal/docs/PAGE/GESTAODOCONHECIMENTOINFORM
       ALINFORMATICA/ARTIGOSGESTAODOCONHECIMENTO/ARTIGOSGC/ARTIGO
       _IDALBERTO_SEMDATA.PDF, [24-02-2009]
   •   MECALUX LOGISMARKET. “the industrial directory” http://www.logismarket.pt/fio-d-ariane/formacao-em-tecnicas-de-comunicacao-e-
       relacionamento-interpessoal/925724248-1181681018-p.html
                                                             , [24-02-2009]
   •   Modelo “Shannon e Weaver”. http://www.cultsock.ndirect.co.uk/MUHome/cshtml/introductory/sw.html
       [24-02-2009]
   •   GENERAL ELECTRIC www.ge.com[24-02-2009]
Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                 Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                                              22
•   GENERAL ELECTRIC “GE SECURITY” www.gesecurity.net[24-02-2009]


                 Fortune Magazine


                              •    http://www.highbeam.com/doc/1G1-165704857.html

                              •    http://www.highbeam.com/doc/1P1-150026103.html

                              •    http://www.allbusiness.com/company-activities-management/company-structures-
                                   ownership/6156681-1.html

                 University & Learning programs


                              •    http://www.hbs.edu/news/releases/061005_immelt.html

                              •    http://news.alibaba.com/article/detail/markets/100063232-1-analysis-in-crisis%252C-ge-finds-
                                   its.html
                              •    http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=951103




                     8. ANEXOS

                 8.1.    PRÉMIOS RELACIONADOS COM A GE E NOTÍCIA KAIZEN
                         INSTITUTE

Awards – world


  •    In Fortune Magazine's 2005 "America's Most Admired Companies" list, GE ranked first overall. (February 2006)
  •    In Fortune Magazine's 2004 "Global Most Admired Companies" list, GE ranked first overall. (February 2005)
  •    In Fortune Magazine's 2004 "America's Most Admired Companies" list, GE ranked second overall. (February 2005)
  •    GE was ranked second in the Financial Times' 2005 "World's Most Respected Companies Survey"; since the Survey’s inception in 1998
       GE was ranked first for the seventh consecutive year.
  •    GE was named to the Dow Jones Sustainability World Index as one of the world's leaders in environmental, social and economic
       programs.
  •    In March 2005, GE received the highest corporate governance rating of 10.0 from Governance Metrics International.
  •    In 2006, BusinessWeek ranked GE the fourth most valuable brand worldwide, after Coca-Cola, Microsoft and IBM. (August 2006)
  •    In 2006, GE ranked second on the Forbes 2000 list, a comprehensive ranking of the world's biggest companies, measured by a
       composite of sales, profits, assets and market value. (March 2006)
  •    GE ranked eighth on Fortune Magazine's "100 TOP MBA Employers" list. (April 2006)
  •    The Great Place to Work Institute Europe named two GE business units (Commercial Aviation Services, Ireland, and Commercial
       Finance Fleet Services, Portugal) to the 100 Best Workplaces in the EU List. (May 2006)


                  Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                                   Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                                              23
•   GE received the 2004 Catalyst Award for comprehensive initiatives to advance women through their corporate ranks. (March 2004)




...”Gestores de topo da Indústria automóvel norte-americana costumam estar presentes no lançamento
de novos modelos ou na apresentação de planos estratégicos, mas tendem a afastar-se da actividade
operacional”...

...”quando a direcção fica irritada, pela primeira vez, será a última vez que obtém dados fiáveis
sobre a realidade dos acontecimentos.”...

...”onde não se detectam problemas, não pode haver melhorias.”...

...”As pessoas não são problemas e há que melhorar a capacidade de as pessoas resolverem
problemas, tornando-as “assassinas” de problemas.”...

...”Este método de trabalho exige líderes fortes, dinâmicos, com capacidade de mudança a todos os
níveis desde o topo até ao local de trabalho.”...

...”Os resultados dependem essencialmente do envolvimento da gestão de topo e da equipa de
apoio em todas as áreas e em toda a hierarquia da empresa.”...

                Fonte: “Kaizen Institute”; “Vida Económica de 06 de Julho de 2007 (Masaaki Imai)”


             8.2.     COMPROMISSO DOS LÍDERES NA GE

                      O que é o processo de compromisso dos líderes?




              Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                               Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                                            24
Um processo que envolve os líderes de todos os níveis no sentido de construír e sustentar
uma cultura de compliance.

PRINCÍPIOS CENTRAIS

        Os líderes empresariais ditam a cultura de compliance. O envolvimento proactivo dos
líderes (o que eles dizem e o que fazem) é a influência mais importante sobre o
comportamento dos funcionários. A função da equipa de compliance é ajudar os líderes a
definir e manter o programa de compliance.


AS RESPONSABILIDADES

 Dê o exemplo. Assegure-se de que o seu próprio comportamento seja um modelo para
    todos os funcionários.

 Envolva-se pessoalmente. Lidere de forma proactiva os esforços de compliance por meio
    de reuniões frequentes com subordinados directos e da monitorização regular de questões
    e programas de compliance.

 Preveja e faça a gestão dos riscos. Certifique-se de que existam processos para prever,
    avaliar abertamente e tratar de forma apropriada os riscos relacionados a regulamentações
    e compliance. Conceda a si mesmo uma generosa margem de segurança sempre que tiver
    que lidar com uma situação de compliance para a qual as leis e regulamentações não
    estejam claramente definidas. Consulte o departamento jurídico e os recursos de
    compliance para avaliar e evitar riscos inaceitáveis.

 Avalie o envolvimento dos líderes. Certifique-se de que o envolvimento seja real em todos
    os níveis da organização.

 Comunique suas expectativas. Tenha a certeza de que seu pessoal sabe o que você espera
    deles em relação a compliance e integridade.

 Afecte os recursos. Certifique-se de que os recursos sejam atribuídos e responsabilizados
    pela implementação de processos de compliance. Aponte os líderes empresariais que serão
    responsáveis pela gestão dos riscos.



 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            25
 Responsabilize os gerentes pelo êxito e pelas falhas de compliance. Inclua explicitamente
    compliance e integridade nas habilidades a serem avaliadas e recompensadas.

 Defina as prioridades certas. Compliance com integridade deve sempre ser um objectivo
    central. Nada de acordos.


8.2.1.        AVALIAÇÃO E REDUÇÃO DE RISCOS NA GE

         O que é o processo de avaliação e redução de riscos?

         Avaliação de riscos é o processo abrangente que avalia e prioriza os riscos relacionados
à política de compliance e às regulamentações, entre outros.

Ele inclui:

    •    Identificação dos riscos mais significativos
    •    Processos de alarme precoce e antecipação de riscos
    •    Desenvolvimento, responsabilidade e controle de planos para responder aos riscos
         identificados

PRINCÍPIOS CENTRAIS

         Os processos efectivos de avaliação de riscos dependem de líderes comprometidos
que participem do processo de avaliação e tomem para si a responsabilidade pelos planos de
redução dos principais riscos. As avaliações de riscos devem englobar todas as organizações,
todos os locais, todos os riscos, todas as áreas de regulamentação e de desenvolvimento,
inclusive as novas aquisições. A avaliação de riscos é um processo constante, e não um evento
anual.




AS RESPONSABILIDADES




 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            26
 Conduza uma avaliação de riscos completa. Faça a gestão activamente dos seus riscos
        de compliance. Conduza uma avaliação de riscos completa pelo menos uma vez por
        ano e faça o acompanhamento dela durante o restante do ano.
     Defina os responsáveis por todas as áreas de políticas e riscos. Certifique-se de que os
        responsáveis pelas políticas prevêem e controlem os riscos de forma proactiva ao
        longo das operações (por exemplo, o Departamento de Finanças é responsável pela
        Gestão; Recursos Humanos é responsável pelas Práticas de trabalho justas, etc.).
     Antecipe tendências e desenvolvimentos. Empregue um sistema de alarme precoce e
        processos para riscos “não previstos”. Avalie o ambiente de maneira proactiva,
        monitorizando a legislação, os litígios, as regulamentações, as políticas públicas e
        outras áreas.
     Certifique-se de que os responsáveis pelas políticas saibam como as exigências legais e
        de regulamentações se aplicam a seus processos e produtos. Crie um inventário de leis
        e regulamentações e actualize-o com frequência
     Analise a adequação dos planos de redução para os riscos identificados. Certifique-se
        de que eles abordem os riscos de uma forma oportuna e sistemática.

8.2.2. RELATO E SOLUÇÃO DE PREOCUPAÇÕES (CONCERNS) NA
GE

        O que é o processo de relato e solução de preocupações?

        Cada empresa deve ter um processo definido e claro para garantir um “ambiente
aberto para relatos”, no qual as preocupações relacionadas à integridade sejam informadas e
resolvidas. Um ambiente aberto para relatos existe quando os funcionários sentem-se
confortáveis e predispostos a relatar quaisquer preocupações associadas à integridade.


PRINCÍPIOS CENTRAIS

        Os líderes são o factor mais importante para o desenvolvimento de uma cultura na
qual os funcionários se sintam confortáveis em expressar suas preocupações. Um ambiente
aberto para relatos depende da confiança dos funcionários em seus líderes e de uma cultura de
tolerância zero em relação à retaliação. Um indicador-chave de uma forte cultura de
compliance é a predisposição dos funcionários para expressar suas preocupações relacionadas



 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            27
à integridade. Todas as preocupações com a integridade são importantes, independentemente
de quem as informe ou de como isso seja feito.


AS RESPONSABILIDADES

     Crie um ambiente aberto para relatos. Certifique-se de que os funcionários
          compreendam suas responsabilidades de relato de preocupações e estejam trabalhando
          em um ambiente que os encoraje a falar e fazer perguntas.
     Nunca suponha que todos sentem que o ambiente é seguro e aberto. Certifique-se de
          que a tolerância à retaliação seja zero.
     Comunique a importância de expressar preocupações com integridade. Reforce a
          comunicação respondendo de forma positiva e rápida quando uma preocupação for
          expressa.
     Valide a integridade do processo de investigação e solução. A investigação de
          preocupações deve ser iniciada imediatamente, ser completa e profissional e concluída
          em tempo hábil com uma

8.2.3. TREINO NA GE

          O que é o processo de treino?

          Simplesmente fornecer aos funcionários um guia das políticas não é suficiente. Os
funcionários devem receber treino sobre ambos os aspectos da integridade: o “Espírito e o
Texto”.

          O “Espírito” significa que esperamos que os funcionários sejam honestos, justos e
confiáveis em todas as suas actividades e relacionamentos na GE. O “Texto” engloba as
exigências legais, de regulamentações e de políticas específicas que se aplicam ao trabalho dos
funcionários.




PRINCÍPIOS CENTRAIS
 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            28
Um treino eficiente deve reforçar a consciência, o conhecimento e o
comprometimento dos funcionários com O Espírito e o Texto. Planos de treino anuais devem
ser oferecidos a todos os funcionários e devem estar estritamente alinhados com os principais
riscos da organização.


AS RESPONSABILIDADES

     Certificar-se de que o plano de treino inclui todos os funcionários. Fazer com que
         todos os funcionários em todos os níveis da organização recebem treino adequado
         sobre ética, regulamentações e compliance.
     Criar um plano de treino que reforce a visão de integridade. O programa de treino
         deve reforçar a importância do comprometimento, do conhecimento e da consciência
         dos funcionários.
     Participar pessoalmente no treino em ética e compliance. Dar o exemplo fazendo o
         treino e certificar-se de que todos os líderes na organização fazem também o treino.

8.2.4.       COMUNICAÇÃO NA GE

         O que é o processo de comunicação?

         Um processo que resulta num plano de comunicação destinado a despertar a
consciência das pessoas em relação a compliance e criar uma cultura robusta de integridade.

PRINCÍPIOS CENTRAIS

         A forma de comunicação de maior impacto é a comunicação pessoal com os líderes
(por exemplo, reuniões de equipa e avaliações de desempenho). Programas de comunicação
eficientes são abrangentes, variados e altamente criativos. São fornecidos de acordo com um
calendário anual.


AS RESPONSABILIDADES

 Comunique nas oportunidades apropriadas. Reforce frequentemente a importância dos
    temas integridade e compliance dando seu apoio claro a eventos relacionados à
    integridade.



 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            29
 Estabeleça um plano de comunicação anual. Defina o público-alvo, mensagens-chave,
    canais e oportunidades.
 Comunique os riscos emergentes.
 Aproveite ao máximo as comunicações empresariais.
 Incorpore de forma proactiva mensagens sobre integridade nas suas comunicações
    empresariais, incluindo reuniões de departamento, webchats, memorandos e quaisquer
    outros encontros de funcionários.
 Use exemplos de compliance reais. Elogie as acções bem-sucedidas e informe as
    consequências de falhas de compliance.


8.2.5.       AVALIAÇÃO NA GE

         O que é o processo de avaliação?

         Um processo que avalia regularmente a eficácia do programa e da «cultura de
integridade e que fornece um olhar crítico sobre a forma como é executado cada um dos seis
processos de integridade. Os resultados podem ser usados para ajudar no planeamento e na
execução do programa de compliance anual.

PRINCÍPIOS CENTRAIS

         Os Programas de integridade nunca são estáveis. Eles são sempre melhorando ou por
outro lado ficando obsoletos. Os líderes são responsáveis por conhecer a direcção que o seu
programa está a tomar.


AS RESPONSABILIDADES

     Avaliar continuamente a eficácia do seu programa e da cultura de compliance.
         Estabelecer processos anuais para analisar a eficiência do programa e da cultura de
         compliance e usar de forma proactiva os resultados para torná-los mais fortes.
     Utilizar todos os recursos disponíveis. Usar todos os dados disponíveis para avaliar o
         seu programa (por exemplo: métricas, pesquisas, dados de ombudsman, investigações,
         resultados de auditorias).

    Certificar-se de que as tendências e o desenvolvimento dentro e fora da empresa é
monitorizado, previsto e, quando apropriado

 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            30
8.2.6.       LISTA PARA AUTO-AVALIAÇÃO NA GE

COMPROMISSO DOS LÍDERES

    •    Estou a dar o exemplo correcto de integridade ao visivelmente seguir o “Espírito” e
         estar de acordo com o “Texto”?
    •    Eu estabeleci uma cultura de integridade efectiva em minha empresa, e não
         simplesmente um programa de compliance?
    •    Os meus funcionários de todos os níveis concordariam que nenhum tipo de acordo é
         feito na execução dos negócios ou das operações quando o assunto é integridade?
    •    Todos na organização seguem o Código de conduta da GE (isto é, seguem o
         “Espírito” e estão de acordo com o “Texto”)?
    •    Eu estabeleci as prioridades de compliance e comuniquei-as?
    •    A integridade é um componente das avaliações de desempenho?
    •    Os meus gerentes são responsabilizados ou recompensados pelo êxito e pelas falhas de
         compliance?
    •    Será que possuo os recursos de compliance certos na minha empresa?


AVALIAÇÃO E REDUÇÃO DE RISCOS

    •    Eu estabeleci um processo anual para avaliar os riscos relacionados a regulamentações
         e compliance?
    •    Eu compreendo as leis e os regulamentos que se aplicam a minhas operações? E os
         membros da minha equipa? E os meus funcionários?
    •    Eu sigo e compreendo as tendências governamentais, de compliance e de
         regulamentações? Eu trabalho para me antecipar a tais riscos e desenvolvimentos?
    •    Eu estabeleci, informei e treinei os funcionários para que reconheçam os “sinais de
         alerta” a riscos importantes?
    •    O meu processo de avaliação de riscos é abrangente — englobando todos os riscos,
         todas as organizações e todos os locais?
    •    Eu nomeei responsáveis para todas as políticas e áreas de risco mais importantes?
    •    Planos de redução e responsáveis foram definidos para abordar os riscos significativos
         relacionados a compliance?
    •    Eu empreguei os recursos correctos para tratar dos riscos identificados?
 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                  Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                            31
•   Eu uso activamente o Lean e Seis Sigma para identificar e gerir riscos?
   •   Eu possuo um processo robusto para identificar os riscos “não previstos”?


RELATO E SOLUÇÃO DE PREOCUPAÇÕES (CONCERNS)

   •   Há um ambiente aberto para relatos em minha empresa? Como posso saber isso?
   •   Os funcionários sabem quais canais devem usar para expressar suas preocupações?
       Eles usam esses canais? Como posso saber isso?
   •   Os funcionários na minha organização compreendem e acreditam que há tolerância
       zero à retaliação?
   •   Eu (e minha organização) respondo às questões sobre integridade com rapidez e
       eficiência?
   •   Eu comuniquei casos e resultados, quando apropriado, para tornar públicas as
       questões identificadas a partir de preocupações com a integridade que foram relatadas?
   •   A minha organização investiga com rapidez e de forma completa e profissional as
       violações em potencial e executa acções disciplinares e correctivas apropriadas e
       consistentes?
   •   Eu uso os dados de preocupações com a integridade como informações que ajudam
       com os processos de alarme precoce e riscos não previstos?
   •   Todos os funcionários sabem quem são seus representantes e “ombudspersons” de
       compliance e como contactá-los?

TREINO

   •   Um calendário de treino em compliance anual foi desenvolvido e aprovado pelo
       conselho de análise de compliance (CRB — Compliance Review Board)?
   •   O calendário de treino está alinhado com os riscos de compliance e de
       regulamentações identificados no meu processo de avaliação de riscos e com as
       prioridades do conselho de análise de compliance (CRB — Compliance Review
       Board) da política da GE?
   •   Como líder, dou o exemplo e faço todos os treintos assim que são disponibilizados?
   •   Monitorizo as estatísticas de conclusão dos treinos para garantir que os treinos
       obrigatórios estão a ser feitos?


Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                 Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                           32
•   Os novos funcionários na minha organização recebem uma orientação sobre ética e
       compliance e sobre como expressar suas preocupações com a integridade?
   •   Tenho como garantir que os treinos sejam traduzidos conforme necessário para serem
       eficientes?


COMUNICAÇÃO

   •   Eu comunico habitualmente com a minha equipa sobre questões de integridade?
   •   Eu uso os meios de comunicação para divulgar as prioridades correctas, incluindo a
       noção de que a receita nunca deve ser mais importante que a compliance?
   •   Eu uso as oportunidades apropriadas eficientemente para me comunicar com
       frequência sobre questões de integridade (por exemplo, em reuniões, memorandos,
       vídeos, webchats, reuniões individuais e de departamento)?
   •   Eu comunico sobre os riscos emergentes de compliance e de regulamentações?
   •   Eu comuniquei com os funcionários sobre o impacto de uma falha de compliance
       sobre os indivíduos e a Empresa?
   •   Eu uso prémios para visivelmente recompensar a compliance?


AVALIAÇÃO

   •   Eu tenho um processo implantado para avaliar a eficácia do meu programa de
       integridade?
   •   Eu uso todos os dados disponíveis para avaliar a eficácia do programa de compliance
       (por exemplo, métricas, pesquisas, dados de ombudsman, investigações, resultados de
       auditorias, etc.)?
   •   Eu usei os resultados do processo de avaliação para ajudar no planeamento do ano
       seguinte?
   •   Eu conduzi “pesquisas de tendências” para avaliar o desenvolvimento da cultura de
       integridade?
   •   O conselho de análise de compliance (CRB — Compliance Review Board) participa da
       avaliação da organização e do planeamento de compliance?




Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno
                                 Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030
                                                           33

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GE Comportamento Organizacional

  • 1. “O COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E A GENERAL ELECTRIC” TURMA G2NA – GRUPO 3 Sandra Sequeira nº 207025; Susana Alcântara nº 207041; Pedro Gonçalves nº 207039; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 Trabalho elaborado para a Unidade Curricular: Comportamento Organizacional Docente: Profª Drª Isabel Romão LISBOA – MARÇO 2009
  • 2. ÍNDICE: 1. ABSTRACT.......................................................................................................................................4 2. RESUMO...........................................................................................................................................4 3. INTRODUÇÃO...............................................................................................................................5 4. METODOLOGIA...........................................................................................................................5 5. ENQUADRAMENTO EMPÍRICO “GENERAL ELECTRIC”..........................................5 5.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA GE.....................................................8 5.2. ÉTICA E MODELO DE GESTÃO DO COMPORTAMENTO........................9 5.2.1. LIDERANÇA ÍNTEGRA NA GE........................................................................................9 5.3. COMUNICAÇÃO E CLIMA ORGANIZACIONAL.........................................10 5.3.1. PROGRAMA DE INTEGRIDADE DA GE...................................................................10 5.3.2. VISÃO DE INTEGRIDADE DA GE...............................................................................10 5.3.3. AS BASES DA VISÃO DA GE...........................................................................................11 5.3.4. OBJECTIVO DO PROGRAMA DE INTEGRIDADE DA GE.................................12 5.3.5. ESTRATÉGIA DE INTEGRIDADE DA GE.................................................................12 5.3.6. PALAVRA FINAL..................................................................................................................13 5.4. MOTIVAÇÃO, INCENTIVOS DE DESEMPENHO...........................................14 6. CONCLUSÕES.........................................................................................................1 6 6.1. GE..............................................................................................................................................16 6.2. COMPONENTE TEÓRICA................................................................................................17 6.3. CONTEXTO DA GESTÃO................................................................................................18 6.4. CONTEXTO DA COMUNICAÇÃO................................................................................19 6.5. CONTEXTO CULTURAL E SOCIOLÓGICO..............................................................20 7. BIBLIOGRAFIA & NETGRAFIA...........................................................................22 8. ANEXOS...................................................................................................................23 8.1. PRÉMIOS RELACIONADOS COM A GE E NOTÍCIA KAIZEN INSTITUTE.23 8.2. COMPROMISSO DOS LÍDERES NA GE......................................................................24 8.2.1. AVALIAÇÃO E REDUÇÃO DE RISCOS.......................................................................25 8.2.2. RELATO E SOLUÇÃO DE PREOCUPAÇÕES (CONCERNS)................................26 8.2.3. TREINO...................................................................................................................................27 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 2
  • 3. 8.2.4. COMUNICAÇÃO NA GE...................................................................................................27 8.2.5. AVALIAÇÃO...........................................................................................................................29 8.2.6. LISTA PARA AUTO-AVALIAÇÃO..................................................................................30 Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 3
  • 4. 1. ABSTRACT Due to what was defined as specific competences to the Curricular Unit of Organizational Behavior of IPAM (year 08/09), and because the topic addresses organizational behavior (which is the study of behavior in and of organizations), where emotional intelligence in our opinion plays an important role, this work has the following objectives: • To analyze the influence that the behavior of workers and managers have on the organization performance; • To check how the decisions, actions and attitudes of managers influence the behavior of individuals within an organization; • To establish a critical analyze of the General Electric case. 2. RESUMO No âmbito do que é preconizado como competência específica para a Unidade Curricular de Comportamento Organizacional do IPAM (ano lectivo 08/09), e porque o tema aborda comportamento organizacional (cujo objectivo é o estudo do comportamento nas e das organizações), em que a inteligência emocional em nossa opinião assume um papel preponderante, este trabalho visa os seguintes objectivos: • Analisar a influência que o comportamento dos trabalhadores e dos gestores têm no desempenho de uma organização. • Verificar de que forma as decisões, medidas e atitudes dos gestores influenciam o comportamento dos indivíduos dentro de uma organização. • Analisar de forma crítica o caso da empresa General Electric. Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 4
  • 5. 3. INTRODUÇÃO Pretende-se com este trabalho, analisar componentes fundamentais como compreender, negociar, liderar e manter um bom clima empresarial, na prática através da flexibilidade e da criatividade, e a sua contribuição para a concretização dos objectivos da empresa General Electric, nomeadamente a vertente do lucro e sustentabilidade da empresa. Assim escolhemos três componentes, e alguns do seus conceitos, que julgamos fundamentais para os objectivos deste trabalho: Contexto da Gestão; Contexto da Comunicação; Contexto Cultural e Sociológico. Escolheu-se a General Electric (GE) no sentido de verificar como aplica os conceitos acima referidos, com vista á Gestão do Comportamento, da Comunicação e clima Organizacional, Motivações, Incentivos de Desempenho assim como da Ética. 4. METODOLOGIA O método de pesquisa adoptado foi a análise de dados primários e secundários, através dos quais conseguiu-se obter uma visão clara da importância da gestão, comunicação, componente cultural e sociológica nas empresas em geral, e na General Electric em particular. A análise englobou a consulta a diversas páginas da internet e diversa documentação da empresa objecto do estudo (General Electric). Os dados recolhidos tiveram como fonte a internet e a própria empresa estudada. Dos dados recolhidos e a da sua análise critica resultou o trabalho aqui apresentado. 5. ENQUADRAMENTO EMPÍRICO “GENERAL ELECTRIC” A General Electric é uma empresa global de Tecnologia de Serviços e Financeira. Foi fundada por Thomas Edison em 1878, como Edison Electric Co. A única empresa cotada no índice industrial Dow Jones tal como estava incluído no índice original de 1896. Um logótipo reconhecido por todo o Mundo e praticamente inalterado desde a sua fundação. Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 5
  • 6. A GE é composta por 4 Divisões globais a operar em mais de 100 países. Em termos Comerciais divide o Mundo em 3 grandes áreas: Américas; Ásia Pacífico (APAC) e Europa, Médio Oriente e África (EMEA). • 316.000 Funcionários em todo o mundo; • 163.4 MM$ de receitas (dados de 2006); • 78 MM$ de receitas Internacionais fora dos E.U.A. (dados de 2006); • 40.7 MM$ de receitas EMEA (dados de 2006). “A tecnologia é a chave do crescimento - Este é o lema Global da GE” A GE aposta na criação de novas oportunidades de negócio, gera a criação de mais valias para os clientes e garante a liderança nos serviços e produtos. Centros de Investigação: • Global Research Center – Niskayuna, NY, EUA (1900); • John F. Welch Technology Center – Bangalore, India (2000); • China Technology Center – Shanghai, China (2003); • Global Research Europe – Munique, Alemanha (2004). Um Investimento de 2,6 MM$ em I&D. Criação de 2.650 patentes (dados de 2006). Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 6
  • 7. Marcos Históricos (GE +130 anos de inovação de 1878 a 2008):  1932 Nobel da Química – Irving Langmuir  1973 Nobel da Física – Ivar Giaver (visualização dos átomos e campos mág. Minúsculos)  1879 1ª Lâmpada incandescente com filamento de carbono  1913 Desenvolve o Raio X. que o tornou viável em termos comerciais.  1927 Televisão WGY (primeira transmissão) que em 1940 se tornou na WRGB 1ª cadeia de televisão.  1938 Lâmpada Fluorescente  1940 Silicone  1943 Piloto automático para a aviação.  1952 Daniel W. Fox desenvolve uma resina de policarbonato conhecida como LEXAN®.  1962 Bob Hall inventa o Laser.  1978 1º Despertador digital  1981 Fibra óptica  1983 Desenvolve os equipamentos de ressonância magnética (entre 4 a 60 vezes mais eficaz). Valores e Acções da GE: Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 7
  • 8. 5.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA A Ge é uma Estrutura Divisional, ou seja, existe uma empresa “mãe” GE e subdivide-se em divisões e áreas de negócio. O organigrama acima mostra, como exemplo, a estrutura organizacional da Ge no seu todo, GE Security; GE Security EMEA; GE Security Portugal. Localmente podemos considerar uma tipologia funcional (local) embora inserida numa organização de estrutura divisional. A empresa tal como no Organigrama Geral descreve a GE localmente, e por cada divisão, divide-se em departamentos ou áreas (o Operacional, subdividido na parte Comercial, Pós-venda e Técnico e Financeiro). Na nossa opinião, esta estrutura funcional é a mais indicada ao nível local pois garante a eficácia e eficiência que se pretende. A GE aplica esta estrutura pois esta permite melhorar a coordenação de actividades, assim como a qualidade e rapidez na tomada de decisão, melhorando a capacidade de avaliação e de desempenho dos gestores. Acrescentamos que este tipo organizações criam as condições para que exista uma distância hierárquica significativa, e embora a GE tenha alguns mecanismos para minimizar os efeitos negativos dessa situação, os mesmos são de alguma complexidade. Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 8
  • 9. 5.2. ÉTICA E MODELO DE GESTÃO DO COMPORTAMENTO 5.2.1. LIDERANÇA ÍNTEGRA NA GE Como um líder da GE, a sua maior responsabilidade é moldar a cultura da sua empresa e garantir que a cultura de “compliance” pela qual a GE se pauta seja preservada. Deverá estar pessoalmente envolvido em construir e manter um ambiente que esteja de acordo com os altos padrões de ética e “compliance”, bem como ter a certeza de que os processos correctos e as actividades correctas sejam sempre utilizados. Responsabilidades principais em relação à integridade como um líder da GE para garantir compliance, em todos os lugares e todos os dias, durante suas operações. É esperado que: • Seja um exemplo pessoal de integridade. Os funcionários sigam o exemplo dos líderes daquilo que dizem e, principalmente, daquilo que fazem. Certificar-se que passa os valores correctos. • Tome as decisões mais difíceis. Absolutamente nada, incluindo “os números” ou a satisfação de um cliente, é mais importante do que a integridade da Empresa. • Promova um ambiente aberto para relatos, no qual cada funcionário se sinta confortável para expressar suas preocupações e falar sobre integridade. Se um líder e seus funcionários não conversarem sobre a integridade, há uma grande probabilidade de que esses funcionários não saibam como usar o sistema, não confiem no sistema ou não acreditem no valor que a GE dá à integridade. Nenhum desses cenários é aceitável. • Certifique-se de que incorpora as regulamentações na sua estratégia e nos seus processos de negócios. Desenvolve processos eficientes para prever e gerir os riscos com regulamentações e de compliance. Estabelece um relacionamento aberto com as pessoas responsáveis pela emissão de tais regulamentações. • É responsável e age imediatamente para identificar e eliminar os riscos às regulamentações e de compliance. Para os líderes da GE, a única resposta aceitável Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 9
  • 10. a sinais de alerta ou problemas é fazer perguntas, obter respostas e executar acções decisivas. • Conduz os seus processos de compliance por meio de reuniões do “CRB Compliance Review Boards”. • Comunica a importância da integridade, com sinceridade e convicção, em todas as oportunidades e em todos os níveis da sua organização. • A reputação desta Empresa é da sua responsabilidade. Agradece-se o seu compromisso pessoal com a integridade no sentido de manter uma cultura de compliance de nível mundial. Jeffrey R. Immelt - Presidente e CEO - Junho de 2007 5.3. COMUNICAÇÃO E CLIMA ORGANIZACIONAL 5.3.1. PROGRAMA DE INTEGRIDADE DA GE O programa de integridade da GE é construído em torno de três elementos principais: • Uma visão comum - Para criar programas de integridade de nível mundial. • Um objectivo comum - Para impedir … para detectar … e responder a qualquer problema de compliance. • Uma estratégia comum - Para executar os seis processos básicos que nos permitem realizar nossa visão e nossos objectivos a fim de manter uma cultura de compliance de nível mundial. 5.3.2. VISÃO DE INTEGRIDADE DA GE A GE tem o compromisso de manter uma cultura de compliance de nível mundial em cada uma de suas empresas, em todos os lugares ao redor do mundo onde opera, e de ser reconhecida por isso …interna e externamente Como define nível mundial? Uma cultura na qual cada um dos funcionários: • Esteja ciente e preveja os riscos Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 10
  • 11. Esteja comprometido em fazer o que é certo; • Saiba, ou saiba onde encontrar, a resposta certa. A responsabilidade de um líder é construir essa cultura e criar um ambiente que exija um comportamento ético e apropriado e que preveja os riscos relacionados a compliance e às regulamentações. . 5.3.3. AS BASES DA VISÃO DA GE No centro do programa de integridade da GE está “O Espírito e o Texto”, um código de conduta e um conjunto de políticas que aborda o nosso compromisso com a integridade em assuntos críticos e áreas de risco. O Espírito O Texto Ética “compliance” Fazer o que é correcto Fazer as coisas correctamente segundo regras estabelecidas Valores e escolhas Conhecimento e treino O Código de conduta da GE define o que é esperado de cada funcionário da GE: Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 11
  • 12. “Seja honesto, justo e confiável em todas as suas actividades e relacionamentos na GE.” O Espírito - Ética “ Obedeça às leis e regulamentos aplicáveis…” O Texto - “compliance” 5.3.4. OBJECTIVO DO PROGRAMA DE INTEGRIDADE DA GE O objectivo do programa de integridade da GE é construir uma cultura apoiada por sistemas e processos e com o enfoque em: Prevenção, Detecção e Resposta são os resultados de um forte programa de compliance que se inicia com o compromisso pessoal de liderança e que tem o apoio de processos robustos de compliance. 5.3.5. ESTRATÉGIA DE INTEGRIDADE DA GE O programa de integridade da GE consiste em seis processos básicos que, quando executados com eficiência, nos permitem construir e sustentar as bases de uma cultura de compliance de nível mundial. O compromisso dos líderes está no centro desses processos. Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 12
  • 13. 5.3.6. PALAVRA FINAL A GE tem orgulho da sua história de compliance de nível mundial e responsabilidade corporativa caracterizadas por um forte desempenho empresarial e sólida integridade. Mas não podemos ser complacentes. O mundo de hoje, cheio de normas, é mais desafiador do que nunca. E um novo e crescente fenómeno de instituições reguladoras proactivas que estão prontas, dispostas e aptas (novamente, mais do que nunca) a unir forças em diferentes jurisdições para agir rápida e eficazmente em resposta a problemas importantes, está a desafiar, até mesmo as empresas mais modernas, a aprofundar o seu conhecimento sobre “compliance”. Por outras palavras, as questões que antes eram consideradas locais pela sua natureza, estão rapidamente a transformar-se em tendências globais, e as instituições reguladoras estão a prestar muita atenção nisso. As empresas que falharem em prever esses desenvolvimentos correrão o risco de prejudicar sem querer a sua reputação, os seus resultados e as suas aspirações. Obviamente, parte da resposta a esses factos deve ser no sentido de manter constantemente a cultura de integridade da GE e o compromisso incansável com o cumprimento das leis e regulamentações existentes. Mas é necessário também desenvolver uma visão que previna e evite o surgimento de riscos relacionados a compliance e regulamentações que possam ameaçar a empresa. Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 13
  • 14. A boa notícia é que os líderes empresariais que puderem prever e gerir de forma proactiva esses riscos poderão transformar os desafios em oportunidades estratégicas e, nesse processo, poderão agregar um valor significativo à Empresa. Criar os processos correctos para prever, avaliar e incorporar esses riscos à estratégia da empresa requer tempo, esforço, recursos e, acima de tudo, liderança. Para isso tem que existir uma liderança com esforço pessoal dirigido para: • Concentrar-se incansavelmente nos requisitos de regulamentações e tornar o cumprimento de toda a regulamentação numa competência central • Desenvolver um esquema de alarme precoce e certificar-se de que você e sua equipa de liderança se superem ao antecipar riscos e oportunidades, especialmente aqueles associados a regulamentações • Confirmar que temos o conhecimento correcto para gerir e antecipar as regulamentações • Certificar-se de que seus processos de avaliação de riscos sejam abrangentes o suficiente para capturar riscos e tendências sociopolíticas • Estabelecer proactivamente um relacionamento aberto com as pessoas responsáveis pela emissão de tais regulamentações antes que seja tarde demais • Cumprir com todas as responsabilidades de liderança descritas nesta publicação, com entusiasmo e comprometimento pessoal Como Warren Buffett observou com perspicácia, “São necessários 20 anos para construir uma reputação e apenas 5 minutos para arruiná-la”. Finalmente, depende de cada colaborador manter a óptima reputação e a cultura de integridade da GE. Brackett B. Denniston II - Vice-presidente sênior e membro do conselho geral - Junho de 2007 5.4. MOTIVAÇÃO, INCENTIVOS DE DESEMPENHO A GE tem uma visão abrangente e uma boa política de comportamentos e de comunicação dentro de uma organização. A defesa de valores como a ética e a integridade bem como a liberdade de relato evidenciado entre todos os colaboradores são propícias a um ambiente saudável e aberto. As acções definem aquilo que é esperado de cada colaborador, balizando aquilo que é valorizado dentro da organização. O Modelo de Gestão Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 14
  • 15. enquadrado no Comportamento Organizacional é, no nosso ponto de vista, o Incentivador e não deixa de ser uma organização formal com uma cultura própria e bem marcada. Ao centrar uma parte da sua preocupação na forma de liderança, a GE demonstra também uma preocupação com o sucesso de cada colaborador e com isso a melhoria da sua satisfação. Este factor decerto que conduz a uma melhoria de desempenho global que aliada a uma gestão cuidada e um planeamento rigoroso são provavelmente os factores explicativos do seu sucesso reflectido no seu historial Na nossa opinião a questão que se coloca ao gestor na GE, é tentar compatibilizar e ao mesmo tempo optimizar a interacção entre objectivos organizacionais e pessoais, nós consideramos que a GE privilegia as relações interpessoais e a relação de cada individuo com o seu cargo e as tarefas que o compõem. Desta maneira, satisfazendo os seus objectivos pessoais, o colaborador contribui eficiente e eficazmente para os objectivos definidos pela empresa. Podemos também aferir, que existe um incentivo enorme à participação de todos os colaboradores em todas as áreas de intervenção e que se traduz no slogan abaixo: Existe uma clareza de processos no que diz respeito ao tipo de carreira que cada um pode ter dentro da organização, com planos de formação intensivos e oportunidades disponíveis para “todos”. Alguns exemplos da clareza de processos: Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 15
  • 16. Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 16
  • 17. 6. CONCLUSÕES 6.1. GE A GE tem uma visão abrangente e uma boa política de comportamentos, socialização e de comunicação dentro de uma organização. Existe no entanto um factor crítico que é o da distância Hierárquica. A defesa de valores como a ética e a integridade bem como a liberdade de relato evidenciado entre todos os colaboradores são propícias a um ambiente saudável e aberto. As acções definem aquilo que é esperado de cada colaborador, balizando aquilo que é valorizado dentro da organização. O Modelo de Gestão enquadrado no Comportamento Organizacional é, no nosso ponto de vista, o Incentivador e não deixa de ser uma organização formal com uma cultura própria e bem marcada. Podemos concluir que a gestão não é um exercício fácil, e nem sempre exacto, e que uma gestão da comunicação (interna e externa) eficiente e bem conduzida ajuda a evitar inúmeras dores de cabeça ou pelo menos minimíza os danos. A noção de alguns conceitos básicos acerca da envolvência cultural e sociológica é importante mas nada terá valor se não existir uma verdadeira cultura de “sucesso” enraízada na empresa e onde as regras estejam bem definidas e ao serviço do bem comum. Ao mesmo tempo poderemos constatar que as empresas são feitas de pessoas que são receptivas e interagem face ás mais diversas influências, internas e externas. Sabemos também que as pessoas com elevados níveis de afectividade positiva são descritas como entusiastas, activas, fortes e animadoras. Tendem a possuir um sentido de bem-estar; vêem-se a si próprias como agradáveis e comprometidas em termos de relações pessoais e êxito. Que a afectividade positiva influencia a satisfação e também a produtividade. Concluímos ainda que cabe às empresas definir a cultura e comportamento organizacional que estimule estes factores e com isso melhorar o desempenho, a produtividade e os seus resultados. Por outro lado, a aposta e o cultivo na comunicação, interpessoal e outras, nas empresas é de fundamental importância para que os colaboradores de uma determinada empresa possam Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 17
  • 18. criar uma “consciência colectiva” que leva a poder sanar alguns dos problemas do dia a dia de uma forma mais estável. Desta forma, a imagem da própria empresa projectada para o exterior passa a ser uniforme. 6.2. COMPONENTE TEÓRICA As emoções podem ser definidas como respostas organizadas – envolvendo múltiplos subsistemas psicológicos (cognitivo, motivacional, fisiológico, experiencial) – a acontecimentos internos e externos, que têm para a pessoa uma determinada valência, positiva ou negativa. Durante décadas foi dito aos gestores e aos trabalhadores para deixarem os seus sentimentos à porta. Um enorme erro. Uma coisa é dizer que o comportamento é mais acessível aos gestores do que os sentimentos; outra coisa é dizer que os sentimentos não têm lugar no local de trabalho. As organizações que desejam que os seus colaboradores contribuam com as mentes e os corações têm que aceitar que as emoções são essenciais ao novo estilo de gestão. Gerir pessoas é pois gerir sentimentos. Para que um líder exerça uma influência idealizada nos seus seguidores, sendo para eles um modelo de actuação, é importante que tenha auto-consciência das suas emoções e dos seus valores, demonstre fortes convicções nas suas crenças e mantenha um elevado nível de auto- confiança. É igualmente fundamental que compreenda as necessidades emocionais das pessoas que com ele colaboram. É imperativo que ajude cada um a obter um grau de satisfação. As pessoas com elevados níveis de afectividade positiva são descritas como entusiastas, activas, fortes e animadoras. Tendem a possuir um sentido de bem-estar; vêem-se a si próprias como agradáveis e comprometidas em termos de relações pessoais e êxito. A afectividade positiva influencia a satisfação e também a produtividade. Cabe às empresas definir a cultura e comportamento organizacional que estimule estes factores e com isso melhorar o desempenho, a produtividade e os resultados. 6.3. CONTEXTO DA GESTÃO Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 18
  • 19. A gestão tem sofrido inúmeras evoluções ao longo dos anos, o Taylorismo 1 (1856-1915) que, em termos gerais, preconizava a eficiência e eficácia operacional na administração industrial, gerando insatisfação através da inflexibilidade e mecanização de processos (Fayol, Frederick Taylor e Henry Ford), enquanto a corrente onde se salientou Mary Parker Follet2 que desde 1900, entre outros, desenvolveu um trabalho social significativo explorando a sua grande capacidade de ouvir o que um leque variado de pessoas tinha para dizer, ganhando a sua estima e confiança. Mary Parker Follet advogava que a diversidade era um factor de enriquecimento da sociedade (conceito de circularidade – a confrontação e o jogo livre na exposição de ideias numa discussão aberta). Deu ênfase aos factores humanos na gestão, exercendo uma grande pressão para que se desenvolvesse mais a ciência da cooperação. O conceito “poder com” em vez de “poder sobre” outros, é a chave ao progresso da sociedade e ao sucesso empresarial. Definiu as “Pessoas” como a componente central das organizações e explorou os conceitos de gestão do conflito e de aprendizagem das técnicas de liderança. Conceitos a reter: Gestão Participativa e Responsabilização individual. Por outro lado, na evolução dos conceitos da gestão, registamos a preocupação com a envolvente externa à empresa, a organização e sistematização de metodologias, a introdução de conceitos como a responsabilidade social e ética empresarial. Conceitos a reter: Empresa - Conjunto de transacções controladas por hierarquias e recursos orientados para um determinado fim; RCI (retorno do capital investido) - Objectivo da empresa, acima do valor do mercado, acima da taxa dos títulos do Tesouro; Estratégia -Um conjunto de tácticas que fazem cumprir o objectivo (por exemplo a segmentação, target ou escolher onde se vai operar; posicionamento ou como empresa quer ser vista pelo mercado); Responsabilidade social – Preocupação das empresas com o meio envolvente; Ética empresarial – Respeito por determinados parâmetros que são socialmente aceites e legalmente enquadrados. 1 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Frederick_Winslow_Taylor 2 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mary_Parker_Follet Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 19
  • 20. 6.4. CONTEXTO DA COMUNICAÇÃO A gestão da comunicação e a utilização da mesma, correcta ou incorrectamente, afecta directa ou indirectamente os mais diferentes “actores” ligados á questão ou ás questões que diariamente surgem na vida duma empresa. A Comunicação de acordo com o modelo de “Shannon e Weaver” (gráfico 1) é o estabelecimento de uma corrente de pensamento ou mensagem, dirigida de um indivíduo a outro, com o fim de informar, persuadir, ou divertir. Significa, também, a troca de informações entre um transmissor e um receptor, e a percepção do significado entre os indivíduos envolvidos. 3 A gestão da comunicação, entre as quais a interpessoal, e a sua importância nas empresas, é um processo interactivo e didáctico (pessoa para pessoa) em que o emissor constrói significados e desenvolve expectativas na mente do receptor. A aposta e cultivo desta forma de comunicação é de fundamental importância para que os colaboradores de uma determinada empresa possam criar uma “consciência colectiva” que leva a poder sanar alguns dos problemas do dia a dia de uma forma mais estável. Por outro lado, a imagem da própria empresa projectada para o exterior e interior passa a ser uniforme. Pode-se concluir que da análise e discussão efectuada, os diversos tipos de comunicação e as várias técnicas para diminuir o ruído (interferência no significado do que se quer transmitir) devem capacitar-nos a transmitir as nossas ideias, sentimentos e emoções, com mais clareza e determinação. 4 ..”O modo como nos relacionamos com os outros, a maior ou menor eficácia no relacionamento, depende do nosso poder e da nossa habilidade na comunicação. Uma comunicação eficaz é um processo muito exigente, pois requer esforço de ambos os interlocutores para que sejam vencidas determinadas barreiras. 3 Modelo geral de comunicação de Claude Shannon e Warren Weaver Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 20
  • 21. Desenvolver competências pessoais no âmbito da comunicação e da relação com os outros, de forma a obterem-se relações produtivas e gratificantes com consequentes ganhos de eficácia organizacional, torna-se assim imprescindível. ”... 6.5. CONTEXTO CULTURAL E SOCIOLÓGICO O estudo baseado nas 5 dimensões comparáveis de Hofstede 3, por exemplo a distância hierárquica, que traduz o grau de estratificação e a forma de gerir as desigualdades e as relações de dependência, pode também explicar, de alguma forma, a importância da comunicação e dos comportamentos na gestão das empresas. A gestão da comunicação, seja ela qual for, tem uma influência extrema e abrangente nos objectivos que se pretendem atingir, sejam eles quais forem. Ao mesmo tempo poderemos constatar que as empresas são feitas de pessoas que são receptivas e interagem face ás mais diversas influências, internas e externas. Assim poderemos de alguma forma explicar a existência de relação entre a componente “sociológica da gestão” e a sua influência directa naquilo que são as diferentes vertentes da comunicação nas empresas e a intercomunicação, ou interacção, entre os mais diversos intervenientes. A Socialização/Individualização, ou seja o impacto da cultura organizacional da empresa sobre o colaborador da empresa, está directamente ligada a todos os factores mencionados nos pontos anteriores. Estamos certos que a GE não cultiva o conformismo nem o isolamento mas, de alguma forma, o individualismo criativo e a rebilião mas não de uma forma exarcebada. 34 Fonte: http://a.icep.pt/Gestao_Intercultural.pdf Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 21
  • 22. 7. BIBLIOGRAFIA & NETGRAFIA • Cunha, Miguel Pina; Rego, Arménio; Cunha, Rita Campos; Cabral-Cardoso, Carlos; Manual de Comportamento Organizacional e Gestão, 6ª Edição, 2007, Editora RH • WIKIPEDIA. “Frederick W. Taylor” http://pt.wikipedia.org/wiki/Frederick_Winslow_Taylor, [24-02-2009] • WIKIPEDIA. “Mary Parker Follet” http://pt.wikipedia.org/wiki/Mary_Parker_Follet, [24-02-2009] • EXAME EXECUTIVE DIGEST nº 34 (1997). “gestão inter-cultural” http://a.icep.pt/Gestao_Intercultural.pdf, [24-02-2009] • ARTIGOS. “Sucesso empresarial” Chiavenato, Idalberto http://www.informal.com.br/pls/portal/docs/PAGE/GESTAODOCONHECIMENTOINFORM ALINFORMATICA/ARTIGOSGESTAODOCONHECIMENTO/ARTIGOSGC/ARTIGO _IDALBERTO_SEMDATA.PDF, [24-02-2009] • MECALUX LOGISMARKET. “the industrial directory” http://www.logismarket.pt/fio-d-ariane/formacao-em-tecnicas-de-comunicacao-e- relacionamento-interpessoal/925724248-1181681018-p.html , [24-02-2009] • Modelo “Shannon e Weaver”. http://www.cultsock.ndirect.co.uk/MUHome/cshtml/introductory/sw.html [24-02-2009] • GENERAL ELECTRIC www.ge.com[24-02-2009] Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 22
  • 23. GENERAL ELECTRIC “GE SECURITY” www.gesecurity.net[24-02-2009] Fortune Magazine • http://www.highbeam.com/doc/1G1-165704857.html • http://www.highbeam.com/doc/1P1-150026103.html • http://www.allbusiness.com/company-activities-management/company-structures- ownership/6156681-1.html University & Learning programs • http://www.hbs.edu/news/releases/061005_immelt.html • http://news.alibaba.com/article/detail/markets/100063232-1-analysis-in-crisis%252C-ge-finds- its.html • http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=951103 8. ANEXOS 8.1. PRÉMIOS RELACIONADOS COM A GE E NOTÍCIA KAIZEN INSTITUTE Awards – world • In Fortune Magazine's 2005 "America's Most Admired Companies" list, GE ranked first overall. (February 2006) • In Fortune Magazine's 2004 "Global Most Admired Companies" list, GE ranked first overall. (February 2005) • In Fortune Magazine's 2004 "America's Most Admired Companies" list, GE ranked second overall. (February 2005) • GE was ranked second in the Financial Times' 2005 "World's Most Respected Companies Survey"; since the Survey’s inception in 1998 GE was ranked first for the seventh consecutive year. • GE was named to the Dow Jones Sustainability World Index as one of the world's leaders in environmental, social and economic programs. • In March 2005, GE received the highest corporate governance rating of 10.0 from Governance Metrics International. • In 2006, BusinessWeek ranked GE the fourth most valuable brand worldwide, after Coca-Cola, Microsoft and IBM. (August 2006) • In 2006, GE ranked second on the Forbes 2000 list, a comprehensive ranking of the world's biggest companies, measured by a composite of sales, profits, assets and market value. (March 2006) • GE ranked eighth on Fortune Magazine's "100 TOP MBA Employers" list. (April 2006) • The Great Place to Work Institute Europe named two GE business units (Commercial Aviation Services, Ireland, and Commercial Finance Fleet Services, Portugal) to the 100 Best Workplaces in the EU List. (May 2006) Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 23
  • 24. GE received the 2004 Catalyst Award for comprehensive initiatives to advance women through their corporate ranks. (March 2004) ...”Gestores de topo da Indústria automóvel norte-americana costumam estar presentes no lançamento de novos modelos ou na apresentação de planos estratégicos, mas tendem a afastar-se da actividade operacional”... ...”quando a direcção fica irritada, pela primeira vez, será a última vez que obtém dados fiáveis sobre a realidade dos acontecimentos.”... ...”onde não se detectam problemas, não pode haver melhorias.”... ...”As pessoas não são problemas e há que melhorar a capacidade de as pessoas resolverem problemas, tornando-as “assassinas” de problemas.”... ...”Este método de trabalho exige líderes fortes, dinâmicos, com capacidade de mudança a todos os níveis desde o topo até ao local de trabalho.”... ...”Os resultados dependem essencialmente do envolvimento da gestão de topo e da equipa de apoio em todas as áreas e em toda a hierarquia da empresa.”... Fonte: “Kaizen Institute”; “Vida Económica de 06 de Julho de 2007 (Masaaki Imai)” 8.2. COMPROMISSO DOS LÍDERES NA GE O que é o processo de compromisso dos líderes? Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 24
  • 25. Um processo que envolve os líderes de todos os níveis no sentido de construír e sustentar uma cultura de compliance. PRINCÍPIOS CENTRAIS Os líderes empresariais ditam a cultura de compliance. O envolvimento proactivo dos líderes (o que eles dizem e o que fazem) é a influência mais importante sobre o comportamento dos funcionários. A função da equipa de compliance é ajudar os líderes a definir e manter o programa de compliance. AS RESPONSABILIDADES  Dê o exemplo. Assegure-se de que o seu próprio comportamento seja um modelo para todos os funcionários.  Envolva-se pessoalmente. Lidere de forma proactiva os esforços de compliance por meio de reuniões frequentes com subordinados directos e da monitorização regular de questões e programas de compliance.  Preveja e faça a gestão dos riscos. Certifique-se de que existam processos para prever, avaliar abertamente e tratar de forma apropriada os riscos relacionados a regulamentações e compliance. Conceda a si mesmo uma generosa margem de segurança sempre que tiver que lidar com uma situação de compliance para a qual as leis e regulamentações não estejam claramente definidas. Consulte o departamento jurídico e os recursos de compliance para avaliar e evitar riscos inaceitáveis.  Avalie o envolvimento dos líderes. Certifique-se de que o envolvimento seja real em todos os níveis da organização.  Comunique suas expectativas. Tenha a certeza de que seu pessoal sabe o que você espera deles em relação a compliance e integridade.  Afecte os recursos. Certifique-se de que os recursos sejam atribuídos e responsabilizados pela implementação de processos de compliance. Aponte os líderes empresariais que serão responsáveis pela gestão dos riscos. Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 25
  • 26.  Responsabilize os gerentes pelo êxito e pelas falhas de compliance. Inclua explicitamente compliance e integridade nas habilidades a serem avaliadas e recompensadas.  Defina as prioridades certas. Compliance com integridade deve sempre ser um objectivo central. Nada de acordos. 8.2.1. AVALIAÇÃO E REDUÇÃO DE RISCOS NA GE O que é o processo de avaliação e redução de riscos? Avaliação de riscos é o processo abrangente que avalia e prioriza os riscos relacionados à política de compliance e às regulamentações, entre outros. Ele inclui: • Identificação dos riscos mais significativos • Processos de alarme precoce e antecipação de riscos • Desenvolvimento, responsabilidade e controle de planos para responder aos riscos identificados PRINCÍPIOS CENTRAIS Os processos efectivos de avaliação de riscos dependem de líderes comprometidos que participem do processo de avaliação e tomem para si a responsabilidade pelos planos de redução dos principais riscos. As avaliações de riscos devem englobar todas as organizações, todos os locais, todos os riscos, todas as áreas de regulamentação e de desenvolvimento, inclusive as novas aquisições. A avaliação de riscos é um processo constante, e não um evento anual. AS RESPONSABILIDADES Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 26
  • 27.  Conduza uma avaliação de riscos completa. Faça a gestão activamente dos seus riscos de compliance. Conduza uma avaliação de riscos completa pelo menos uma vez por ano e faça o acompanhamento dela durante o restante do ano.  Defina os responsáveis por todas as áreas de políticas e riscos. Certifique-se de que os responsáveis pelas políticas prevêem e controlem os riscos de forma proactiva ao longo das operações (por exemplo, o Departamento de Finanças é responsável pela Gestão; Recursos Humanos é responsável pelas Práticas de trabalho justas, etc.).  Antecipe tendências e desenvolvimentos. Empregue um sistema de alarme precoce e processos para riscos “não previstos”. Avalie o ambiente de maneira proactiva, monitorizando a legislação, os litígios, as regulamentações, as políticas públicas e outras áreas.  Certifique-se de que os responsáveis pelas políticas saibam como as exigências legais e de regulamentações se aplicam a seus processos e produtos. Crie um inventário de leis e regulamentações e actualize-o com frequência  Analise a adequação dos planos de redução para os riscos identificados. Certifique-se de que eles abordem os riscos de uma forma oportuna e sistemática. 8.2.2. RELATO E SOLUÇÃO DE PREOCUPAÇÕES (CONCERNS) NA GE O que é o processo de relato e solução de preocupações? Cada empresa deve ter um processo definido e claro para garantir um “ambiente aberto para relatos”, no qual as preocupações relacionadas à integridade sejam informadas e resolvidas. Um ambiente aberto para relatos existe quando os funcionários sentem-se confortáveis e predispostos a relatar quaisquer preocupações associadas à integridade. PRINCÍPIOS CENTRAIS Os líderes são o factor mais importante para o desenvolvimento de uma cultura na qual os funcionários se sintam confortáveis em expressar suas preocupações. Um ambiente aberto para relatos depende da confiança dos funcionários em seus líderes e de uma cultura de tolerância zero em relação à retaliação. Um indicador-chave de uma forte cultura de compliance é a predisposição dos funcionários para expressar suas preocupações relacionadas Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 27
  • 28. à integridade. Todas as preocupações com a integridade são importantes, independentemente de quem as informe ou de como isso seja feito. AS RESPONSABILIDADES  Crie um ambiente aberto para relatos. Certifique-se de que os funcionários compreendam suas responsabilidades de relato de preocupações e estejam trabalhando em um ambiente que os encoraje a falar e fazer perguntas.  Nunca suponha que todos sentem que o ambiente é seguro e aberto. Certifique-se de que a tolerância à retaliação seja zero.  Comunique a importância de expressar preocupações com integridade. Reforce a comunicação respondendo de forma positiva e rápida quando uma preocupação for expressa.  Valide a integridade do processo de investigação e solução. A investigação de preocupações deve ser iniciada imediatamente, ser completa e profissional e concluída em tempo hábil com uma 8.2.3. TREINO NA GE O que é o processo de treino? Simplesmente fornecer aos funcionários um guia das políticas não é suficiente. Os funcionários devem receber treino sobre ambos os aspectos da integridade: o “Espírito e o Texto”. O “Espírito” significa que esperamos que os funcionários sejam honestos, justos e confiáveis em todas as suas actividades e relacionamentos na GE. O “Texto” engloba as exigências legais, de regulamentações e de políticas específicas que se aplicam ao trabalho dos funcionários. PRINCÍPIOS CENTRAIS Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 28
  • 29. Um treino eficiente deve reforçar a consciência, o conhecimento e o comprometimento dos funcionários com O Espírito e o Texto. Planos de treino anuais devem ser oferecidos a todos os funcionários e devem estar estritamente alinhados com os principais riscos da organização. AS RESPONSABILIDADES  Certificar-se de que o plano de treino inclui todos os funcionários. Fazer com que todos os funcionários em todos os níveis da organização recebem treino adequado sobre ética, regulamentações e compliance.  Criar um plano de treino que reforce a visão de integridade. O programa de treino deve reforçar a importância do comprometimento, do conhecimento e da consciência dos funcionários.  Participar pessoalmente no treino em ética e compliance. Dar o exemplo fazendo o treino e certificar-se de que todos os líderes na organização fazem também o treino. 8.2.4. COMUNICAÇÃO NA GE O que é o processo de comunicação? Um processo que resulta num plano de comunicação destinado a despertar a consciência das pessoas em relação a compliance e criar uma cultura robusta de integridade. PRINCÍPIOS CENTRAIS A forma de comunicação de maior impacto é a comunicação pessoal com os líderes (por exemplo, reuniões de equipa e avaliações de desempenho). Programas de comunicação eficientes são abrangentes, variados e altamente criativos. São fornecidos de acordo com um calendário anual. AS RESPONSABILIDADES  Comunique nas oportunidades apropriadas. Reforce frequentemente a importância dos temas integridade e compliance dando seu apoio claro a eventos relacionados à integridade. Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 29
  • 30.  Estabeleça um plano de comunicação anual. Defina o público-alvo, mensagens-chave, canais e oportunidades.  Comunique os riscos emergentes.  Aproveite ao máximo as comunicações empresariais.  Incorpore de forma proactiva mensagens sobre integridade nas suas comunicações empresariais, incluindo reuniões de departamento, webchats, memorandos e quaisquer outros encontros de funcionários.  Use exemplos de compliance reais. Elogie as acções bem-sucedidas e informe as consequências de falhas de compliance. 8.2.5. AVALIAÇÃO NA GE O que é o processo de avaliação? Um processo que avalia regularmente a eficácia do programa e da «cultura de integridade e que fornece um olhar crítico sobre a forma como é executado cada um dos seis processos de integridade. Os resultados podem ser usados para ajudar no planeamento e na execução do programa de compliance anual. PRINCÍPIOS CENTRAIS Os Programas de integridade nunca são estáveis. Eles são sempre melhorando ou por outro lado ficando obsoletos. Os líderes são responsáveis por conhecer a direcção que o seu programa está a tomar. AS RESPONSABILIDADES  Avaliar continuamente a eficácia do seu programa e da cultura de compliance. Estabelecer processos anuais para analisar a eficiência do programa e da cultura de compliance e usar de forma proactiva os resultados para torná-los mais fortes.  Utilizar todos os recursos disponíveis. Usar todos os dados disponíveis para avaliar o seu programa (por exemplo: métricas, pesquisas, dados de ombudsman, investigações, resultados de auditorias). Certificar-se de que as tendências e o desenvolvimento dentro e fora da empresa é monitorizado, previsto e, quando apropriado Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 30
  • 31. 8.2.6. LISTA PARA AUTO-AVALIAÇÃO NA GE COMPROMISSO DOS LÍDERES • Estou a dar o exemplo correcto de integridade ao visivelmente seguir o “Espírito” e estar de acordo com o “Texto”? • Eu estabeleci uma cultura de integridade efectiva em minha empresa, e não simplesmente um programa de compliance? • Os meus funcionários de todos os níveis concordariam que nenhum tipo de acordo é feito na execução dos negócios ou das operações quando o assunto é integridade? • Todos na organização seguem o Código de conduta da GE (isto é, seguem o “Espírito” e estão de acordo com o “Texto”)? • Eu estabeleci as prioridades de compliance e comuniquei-as? • A integridade é um componente das avaliações de desempenho? • Os meus gerentes são responsabilizados ou recompensados pelo êxito e pelas falhas de compliance? • Será que possuo os recursos de compliance certos na minha empresa? AVALIAÇÃO E REDUÇÃO DE RISCOS • Eu estabeleci um processo anual para avaliar os riscos relacionados a regulamentações e compliance? • Eu compreendo as leis e os regulamentos que se aplicam a minhas operações? E os membros da minha equipa? E os meus funcionários? • Eu sigo e compreendo as tendências governamentais, de compliance e de regulamentações? Eu trabalho para me antecipar a tais riscos e desenvolvimentos? • Eu estabeleci, informei e treinei os funcionários para que reconheçam os “sinais de alerta” a riscos importantes? • O meu processo de avaliação de riscos é abrangente — englobando todos os riscos, todas as organizações e todos os locais? • Eu nomeei responsáveis para todas as políticas e áreas de risco mais importantes? • Planos de redução e responsáveis foram definidos para abordar os riscos significativos relacionados a compliance? • Eu empreguei os recursos correctos para tratar dos riscos identificados? Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 31
  • 32. Eu uso activamente o Lean e Seis Sigma para identificar e gerir riscos? • Eu possuo um processo robusto para identificar os riscos “não previstos”? RELATO E SOLUÇÃO DE PREOCUPAÇÕES (CONCERNS) • Há um ambiente aberto para relatos em minha empresa? Como posso saber isso? • Os funcionários sabem quais canais devem usar para expressar suas preocupações? Eles usam esses canais? Como posso saber isso? • Os funcionários na minha organização compreendem e acreditam que há tolerância zero à retaliação? • Eu (e minha organização) respondo às questões sobre integridade com rapidez e eficiência? • Eu comuniquei casos e resultados, quando apropriado, para tornar públicas as questões identificadas a partir de preocupações com a integridade que foram relatadas? • A minha organização investiga com rapidez e de forma completa e profissional as violações em potencial e executa acções disciplinares e correctivas apropriadas e consistentes? • Eu uso os dados de preocupações com a integridade como informações que ajudam com os processos de alarme precoce e riscos não previstos? • Todos os funcionários sabem quem são seus representantes e “ombudspersons” de compliance e como contactá-los? TREINO • Um calendário de treino em compliance anual foi desenvolvido e aprovado pelo conselho de análise de compliance (CRB — Compliance Review Board)? • O calendário de treino está alinhado com os riscos de compliance e de regulamentações identificados no meu processo de avaliação de riscos e com as prioridades do conselho de análise de compliance (CRB — Compliance Review Board) da política da GE? • Como líder, dou o exemplo e faço todos os treintos assim que são disponibilizados? • Monitorizo as estatísticas de conclusão dos treinos para garantir que os treinos obrigatórios estão a ser feitos? Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 32
  • 33. Os novos funcionários na minha organização recebem uma orientação sobre ética e compliance e sobre como expressar suas preocupações com a integridade? • Tenho como garantir que os treinos sejam traduzidos conforme necessário para serem eficientes? COMUNICAÇÃO • Eu comunico habitualmente com a minha equipa sobre questões de integridade? • Eu uso os meios de comunicação para divulgar as prioridades correctas, incluindo a noção de que a receita nunca deve ser mais importante que a compliance? • Eu uso as oportunidades apropriadas eficientemente para me comunicar com frequência sobre questões de integridade (por exemplo, em reuniões, memorandos, vídeos, webchats, reuniões individuais e de departamento)? • Eu comunico sobre os riscos emergentes de compliance e de regulamentações? • Eu comuniquei com os funcionários sobre o impacto de uma falha de compliance sobre os indivíduos e a Empresa? • Eu uso prémios para visivelmente recompensar a compliance? AVALIAÇÃO • Eu tenho um processo implantado para avaliar a eficácia do meu programa de integridade? • Eu uso todos os dados disponíveis para avaliar a eficácia do programa de compliance (por exemplo, métricas, pesquisas, dados de ombudsman, investigações, resultados de auditorias, etc.)? • Eu usei os resultados do processo de avaliação para ajudar no planeamento do ano seguinte? • Eu conduzi “pesquisas de tendências” para avaliar o desenvolvimento da cultura de integridade? • O conselho de análise de compliance (CRB — Compliance Review Board) participa da avaliação da organização e do planeamento de compliance? Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030 33