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Diuréticos 
Disciplina de Enfermagem Clínica 
Professores: Rubens Pereira 
Pollyana R. Gama 
Vassouras, 07 de Abril de 2008
5º. Período de Enfermagem 
Acadêmicos 
Neuza Pinto Furtado 
Patricia Crispim de Barros 
Luciana Maria dos Santos 
Valdete Moraes 
Wallas Bastos
Introdução 
Denomina – se diurético as substâncias que são capazes de 
aumentar a produção de urina. A água quando é ingerida se torna 
útil para que possa ocorrer a eliminação de substâncias tóxicas 
que possam trazer danos renais. Clinicamente falando, são 
considerados diuréticos somente os medicamentos capazes de 
produzir um balanço negativo de líquido no espaço extracelular. 
Estes são de extrema importância na ação sobre a excreção dos 
eletrólitos. Os diuréticos formam um grupo indispensável de 
agentes terapêuticos que são utilizados a fim de ajustar o volume 
ou a composição dos líquidos corporais em várias situações 
clínicas, incluindo hipertensão, insuficiência cardíaca, insuficiência 
renal, síndrome nefrótica e cirrose. Neste trabalho, serão 
abordados os diuréticos presentes na Atenção Básica de Saúde 
aqui no Brasil.
Diuréticos 
São drogas que aumentam a excreção de sódio e 
de água do corpo através de uma ação sobre os 
rins. Seus efeito primário consiste em diminuir a 
reabsorção de sódio e de cloreto do filtrado, 
sendo o aumento da perda de água secundário à 
excreção aumentada de sal. Isso pode ocorrer: 
*através de uma ação direta sobre as células do 
néfron 
*ao modificar indiretamente o conteúdo do filtrado
Diuréticos 
 Os diuréticos, de uma maneira geral, são classificados de acordo 
com o local, no rim, onde atuam, o que exige do médico um bom 
conhecimento da anatomia e fisiologia renal (Figura 1). Na alça de 
Henle, atuam os diuréticos de alça, a furosemida, a bumetamida e 
o ácido etacrínico; no túbulo contornado distal, os tiazídicos, a 
clortalidona e a metolazona; no duto coletor cortical, a amilorida e o 
triamtereno e no duto coletor medular, a espironolactona. 
 Outros diuréticos, como os inibidores da anidrase carbônica e os 
diuréticos osmóticos (manitol, em particular), atuam nas porções 
iniciais do nefron (glomérulo, túbulo contornado proximal) e são 
menos utilizados. Também aqueles diuréticos que afetam a 
hemodinâmica renal (cardiotônicos, vasodilatadores) e que 
aumentam o fluxo plasmático renal efetivo, têm que ser lembrados, 
embora não sejam usados a não ser em situações especiais.
Cuidados gerais de Enfermagem 
 Os diuréticos devem ser administrados preferencialmente pela manhã, 
para que a diurese resultante não interfira no repouso noturno do paciente 
 Manter – se um registro de ingesta e de secreção, uma vez que o paciente 
pode perder um grande volume de líquido após uma única dose de um 
determinado dirético 
 Como base para avaliar a eficácia da terapêutica, os pacientes que 
recebem medicamentos diuréticos são pesados diariamente na mesma 
hora. Além disso, examina – se o turgor da pele com vistas a evidências 
de edemas ou desidratação. Também deve se monitorar a freqüência do 
pulso. 
 A dosagem será determinada pelo peso diário do paciente, pelos achados 
físicos e por seus sintomas. 
 A avaliação periódica dos eletrolitos alertará para a hipotassemia e a 
hiponatremia 
 Profilaxia da hipopotassemia – ingesta de alimentos ricos em potássio 
(pêssegos, bananas, espinafre)
. 
.
. 
.
Classificação dos Diuréticos 
 Diuréticos de Alça – São os mais poderosos de todos os 
diuréticos, capazes de provocar a excreção de 15 – 25 % do 
sódio existente no filtrado. São denominados diuréticos de 
alto limiar, provocando um fluxo torrencial de urina. Seus 
principais exemplos são a Furosemida, a Bumetanida, a 
Piretanida, a Torasemida e o ácido etacrínico. Estes atuam 
principalmente na alça de Henle, inibindo o transporte de 
cloreto de sódio para fora do túbulo e para o interior do 
tecido intersticial ao inibir o transportador Na+/K+/2Cl- na 
membrana luminal. A furosemida, a bumetanida, a 
torasemida e a piretanida exercem efeito inibidor direto sobre 
o transportador, atuando sobre o sítio de ligação do cloreto.
Furosemida 
 Assistência de Enfermagem 
 Administrar VO nas refeições para evitar 
desconforto GI 
 Administrar pela manhã pois aumenta a 
eliminação de urina 
 Proteger a droga da luz porque pode causar 
descoloração; se esta ocorrer, não usar a droga 
 Não usar a droga diluída após 24 horas
Furosemida 
A furosemida é um diurético de alça, sendo 
que os fármacos deste grupo são 
considerados os diuréticos mais potentes 
de uso oral, tendo ação sobre a alça de 
Henle, agindo no ramo descendente desta, 
bloqueando a reabsorção de sódio e de 
cloro juntamente com o cloro e o sódio, 
ocorre também maior eliminação de de 
potássio.
Furosemida 
 Apresentação - Comprimido de 20 e 40 mg, 
envelope com 20 e 40 mg, e em solução 
injetável de 2 ml. 
 Mecanismo de Ação - Inibe o transporte de 
sódio, potássio e cloro da luz da membrana 
no ramo descendente da alça de Henle. 
Possui ação rápida, mesmo em pacientes 
com função renal diminuída. Também inibe 
a reabsorção de cálcio.
Furosemida 
 Eliminação - A via de eliminação é renal, 
sendo excretado pela urina em 6 a 8 horas 
 Níveis sangüíneos – VO ocorre em 60 a 
120 minutos; IV e IM em 30 minutos 
 Nomes comerciais – Lasix, Furesin, 
Furosemida, hidroclorotiazida, Neosemid, 
Rovelan, Uripax 
 Via de Administração - Via Oral, IV e IM
Furosemida 
 Indicações – Edema : VO dose inicial 20 a 80 mg/dia em dose 
única. Se necessária a segunda dose, aumentar de 20 a 40 mg/dia 
de 6/6 a 8/8 horas; IV e IM de 20 a 40 mg. Edema agudo de 
pulmão: IV 40 mg lentamente; se a resposta for insatisfatória, 
aumentar para até 80 mg. Na hipertensão, VO iniciar dose inicial 
em 2 mg/kg; se necessário, 1 a 2 mg/kg de 6/6 a 8/8 horas. Não 
exceder a 6 mg 
 Efeitos adversos - Poderá ocorrer ototoxicidade, hiperuricemia, 
hipovolemia aguda e depleção de sódio e potássio corporal. 
 Contra – indicação - É contra - indicado a sua utilização em casos 
de depleção grave de sódio e de volume, hipersensibilidade ás 
sulfonamidas, anúria que não responde a uma dose - teste deste 
diurético.
Assistência de Enfermagem 
 Monitorizar o balanço hídrico, peso diário, hidratação, função 
hepática 
 atentar para que não ocorra distúrbio hidroeletrolítico 
 Observar para sinais de hipocalemia, como fraqueza e cãibra 
muscular 
 Monitorizar a glicose quando o paciente for diabético 
 Observar em pacientes idosos achados como excessiva diurese, 
complicações tromboembolíticas (este grupo é suscetível) 
 Orientar o paciente para se levantar lentamente a fim de evitar 
hipotensão postural 
 Orientar o paciente para sinais de toxicidade: zumbido, dor 
abdominal, dor de garganta e febre 
 IV: armazenar em temperatura ambiente e proteger da luz. Diluir 
em soro glicosado 5%. Infundir lentamente por 2 a 3 minutos.
Benzotiazídicos 
 Benzotiazídicos – possuem moderada potência, baixa toxicidade e 
atuam ao nível de segmento de diluição na alça de Henle e em 
porções do túbulo distal 
 Ação – envolve 2 mecanismos: bloqueador da anidrase carbônica 
e atuação nos túbulos renais impedindo a reabsorção de sódio, 
cloro, potássio e bicarbonato 
 Inibem a reabsorção de sódio acompanhada pelo cloreto no início 
do túbulo distal, resultando em 5 a 10% de sódio no filtrado 
excretado 
 Possuem também ação anti – hipertensiva, o que se deve 
inicialmente devido à perda de água e sódio e a diminuição 
subseqüente dos compartimentos extracelular e vascular 
 Possui ação direta sobre os vasos (em sua musculatura lisa) 
provocando diminuição de resposta aos estímulos das 
catecolaminas.
Hidroclorotiazida 
 Apresentação - Comprimido de 12,5 e de 
25 mg e 50 mg 
 Mecanismo de Ação –inibe a reabsorção 
de sódio no túbulo distal, aumentando a 
excreção de sódio e água pelo rim. 
 Efeito – se inicia em 2 horas
Hidroclorotiazida 
 Indicação - É indicado na hipertensão 
arterial, edema ( 25 a 50 mg/dia 
inicialmente), doença renal insuficiência 
renal crônica e hipertensão arterial (25 
mg/dia em dose única; 25 mg 2 x ao dia ou 
50 mg em dose única)
Hidroclorotiazida 
 Efeitos adversos 
 SNC: tontura, parestesia, fraqueza, cefaléia, sonolência, fadiga; 
 SCV: hipotensão postural, trombose venosa, dor torácica; 
 SGI: náuseas, vômitos, anorexia, boca seca, diarréia, constipação 
 SGU: hipotassemia, poliúria, noctúria, impotência, perda da líbido 
 Sistema hematopoético: leucopenia, trombocitopenia, 
agranulocitose, anemia aplásica, neutropenia 
 Pele: fotossensibilidade, rash, púrpura, dermatite esfoliativa 
 Outros: cãibras musculares, espasmos musculares, febre, gota, 
rubor, perda de peso.
Hidroclorotiazida 
 Contra - indicação - Seu uso será contra - 
indicado nos indivíduos sensíveis às 
sulfonamidas 
 Início do efeito: 2 horas 
 Eliminação - Se dá através da urina, não 
sendo alterado pelo fígado de 6 a 12 horas 
 Níveis sangüíneos – 4 a 6 horas
Hidroclorotiazida 
 Assistência de Enfermagem 
 Se ocorrer desconforto GI, utilizar nas refeições 
 Para evitar distúrbios do sono, administrar pela manhã pois 
aumenta a eliminação de urina 
 Pesar o paciente diariamente 
 Monitorizar eletrólitros e balanço hídrico 
 Orientar o paciente para sinais de hipocalemia, como 
fraqueza e cãibra muscular 
 Orientar o paciente idoso que ele é mais suscetível a 
excessiva eliminação de urina 
 Orientar o paciente para usar protetor solar para evitar 
sensibilidade ao sol
Hidroclorotiazida 
 Nome comercial – Diclotride, Clorana, 
Diurepina, Diurezin, Drenol, 
Hidroclorotiazida 
 Via de Administração - Via oral
Espironolactona 
 A espironolactona possui ação diurética limitada. Trata – se de um 
antagonista da aldosterona, um mineralocorticóide que compete pelos 
receptores intracelulares de aldosterona nas células do túbulo distal. O 
complexo espironolactona – receptor aparentemente não se fixa ao DNA, e 
não ocorrem os processos subseqüentes de transcrição, tradução e 
produção de proteínas mediadoras. O resultado consiste em inibição da 
ação de retenção de sódio da aldosterona, com redução concomitante no 
seu efeito sobre a sécreção de potássio. A espironolactona exerce ações 
subsidiárias ao reduzir a secreção de íons de hidrogênio, bem como a 
excreção de ácido úrico. A espirolactona é bem absorvida pelo trato 
gastrintestinal. Sua meia – vida plasmática é de apenas dez minutosa, 
porém o seu metabólito ativo, a canrenona, possui meia – vida plasmática 
de 16 horas. Acredita – se que a ação da espirolactona seja devida, em 
grande parte, mas não totalmente. O início da ação é muito lento, exigindo 
vários dias para manifestar – se.
Espironolactona 
 Apresentação - Comprimido de 25mg e de 100mg 
 Mecanismo de Ação - É um antagonista sintético da aldosterona 
que compete com a mesma pelos sítios receptores citoplasmáticos 
intracelulares. O complexo receptor espironolactona é inativo, isto 
é, ele previne a translocação do complexo receptor em direção ao 
núcleo da célula - alvo e, dessa maneira não ocorre a união junto 
ao DNA. Isto resulta na ausência de produção de proteínas que 
são normalmente sintetizadas em resposta à aldosterona. Estes 
mediadores de proteínas normalmente estimulam os locais de 
troca de sódio e potássio do túbulo coletor. Assim, a falta de 
proteínas mediadoras impede a reabsorção de sódio e a 
conseqüente eliminação de K+ e H+.
Espironolactona 
 Indicação - Indicado em casos de hipertensão em 
combinação com diuréticos tiazídicos e em casos de edema 
 Efeitos adversos - Pode causar hiperpotassemia 
potencialmente fatal. Pode também induzir à acidose 
metabólica nos pacientes cirróticos. Pode causar dentre 
outros efeitos adversos ginecomastia, impotência, redução 
da libido, hirsutismo, engrossamento da voz e irregularidades 
menstruais, podendo também induzir a diarréia, gastrite, 
sangramento gástrico e úlceras pépticas. No SNC poderá 
causar ainda sonolência, letargia, ataxia, confusão e 
cefaléia. Na pele provoca erupções cutâneas.
Espironolactona 
 Contra – indicação - É contra - indicada para pacientes com 
hiperpotassemia e para queles com maior risco de 
desnvolver hiperpotassemia, devido à doença ou 
administração de outros medicamentos, sendo contra - 
indicada em pacientes com úlceras pépticas e com 
neoplasias. 
 Eliminação - É parcialmente absorvida, sofrendo 
metabolismo extenso, sendo submetida à recirculação êntero 
- hepática, sendo altamente ligada às proteínas e tem uma 
meia - vida curta de cerca de 1,4 hora. É um dos únicos 
diuréticos que não precisa atingir a luz tubular para induzir 
diurese.
Espironolactona 
 Níveis sangüíneos – 2 a 4 horas 
 Nome comercial - Aldactone 
 Vias administração – oral
Osmóticos 
 São substancias farmacologicamente inertes, filtrados no 
glomérulo, mas que sofrem reabsorção incompleta ou não são 
reabsorvidos de forma alguma pelo néfron. 
 Podem ser administrados em quantidades grandes o suficiente 
para constituírem uma fração considerável da osmolaridade 
plasmática 
 Seu principal efeito no interior do néfron é exercido sobre as partes 
permeáveis à água – o túbulo proximal, o ramo decendente da alça 
e os túbulos coletores. 
 O principal efeito dessa classe de diuréticos é aumentar a 
quantidade de água excretada, com aumento relativamente menor 
na excreção de sódio. Não são úteis no tratamento de patologias 
por retenção de sódio 
 Geralmente são administrados por via IV
Manitol 
 Apresentação – frasco de 250 ou 500 ml 
 Mecanismo de ação – aumenta a filtração 
glomerular, na qual diminui a reabsorção de água 
e aumenta a excreção de sódio. Aumenta a 
osmoralidade do plasma. Provoca diurese 
osmótica 
 Nível sangüíneo: 1 hora 
 Eliminação: 2 horas por via renal 
 Indicação: prevenção de oligúria: 250 ml a 20 %; 
redução; diurético: 500 ml a 20 %
Manitol 
Reações adversas 
 SNC:tontura, cefaléia, convulsão, visão turva 
 SGI: náusea, anorexia, boca seca, sede 
 SGU: retenção urinária 
 SCV: hipotensão, hipertensão, edema, 
trombocitopenia, taquicardia, dor no peito 
 Sistema hematológico: distúrbios hidroeletrolítico 
 Sistema respiratório: congestão pulmonar, rinite 
 Pele: urticária
Manitol 
 Contra – indicações – em paciente 
hipersensível à droga, anúria em 
insuficiência renal aguda, congestão 
pulmonar, sangramento intracraniano 
(exceto durante craniotomia) desidratação, 
ICC
Manitol 
 Cuidados de Enfermagem 
 Não administrar manitol e sangue. Se for 
necessário adicionar no mínimo 20 mEq de 
cloreto de sódio para cada litro de manitol 
 Pode ocorrer cristalização do manitol em baixa 
temperatura. Se ocorrer cristalização, aquecer a 
solução em banho – maria; após esfriar o manitol 
em temperatura ambiente 
 Relatar alterações neurológicas 
 Nome comercial: Manitol 20 %
Inibidores da anidrase carbônica 
 Atuam sobre o túbulo proximal, causando 
aumento na excreção de bicabornato, 
acompanhado de sódio, potássio e água, 
com conseqüente fluxo aumentado de 
urina alcalina e acidose metabólica leve. 
 Sua ação resulta em depleção do 
bicarbonato extracelular e seu efeito é 
autolimitado com a queda do bicarbonato 
sangüíneo.
Acetazolamida 
 Apresentação: comprimido de 250 mg, frasco – 
ampola de 250, 500 e 1000 UI 
 Mecanismo de ação: um inibidor da enzima 
anidrase carbônica, eficaz no controle da 
secreção de fluidos 
 Nivel sangüíneo: VO 2 a 4 horas e IV em 15 
minutos 
 Eliminação: VO de 8 a 12 horas, IV 4 a 5 horas
Acetazolamida 
 Glaucoma secundário de ângulo fechado 
Administrar em adultos VO 250 mg 4/4 horas ou 
250 mg 2 x ao dia; IV opu IM 500 mg, 2 a 4 horas 
Administrar em criança VO de 10 a 15 mg/kg/dia, 
6/6 ou 8/8 horas, ou IV ou IM 10mg/kg, 6/6 horas 
No tratamento de edema por ICC, em adulto VO 
250 a 375 mg.
Acetazolamida 
 Reações adversas 
 SNC: sonolência, parestesia, confusão 
 SGI: náusea, vômito, anorexia, gosto alterado 
 Visão: miopia transitória 
 SGU: cristais na urina, cálculo renal, hematúria 
 Sistema hematológico: anemia aplásica, anemia 
hemolítica, leucopenia 
 Pele: rash cutâneo
Acetazolamida 
 Contra – indicações 
 Contra – indicado em pacientes na terapia 
prolongada para glaucoma não congênito 
agudo fechado, hiponametria, 
hipopotassemia, doença renal e hepática. 
Cuidados com o uso em paciente com 
acidose respiratória, enfisema, doença 
pulmonar e paciente em tratamento com 
outros diuréticos
Acetazolamida 
 Assistência de Enfermagem 
 Orientar o paciente para não interromper o tratamento 
medicamentoso, mesmo que se sinta melhor 
 Monitorizar balanço hídrico, eletrólitos, especialmente potássio, 
bicarbonato, cloro 
 Atenção à pacientes idosos em virtude da excessiva diurese que 
este é suscetível 
 Pesar o paciente diariamente, atentando para perda excessiva de 
líquido e conseqüente perda de peso e hipotensão 
 O efeito do diurético diminui quando a acidose ocorre, mas pode 
ser estabilizado, suspendendo a droga por vários dias e depois 
recomeçar a terapia 
 A excreção do bicarbonato faz a urina do paciente alcalina, 
podendo causar o teste de proteína na urina falso/positivo
Assistência de Enfermagem 
O enfermeiro deve estar apto para perguntar bem como 
ouvir o paciente, devendo antes de entregar – lhe a 
medicação ou administra – lo, realizar uma anamnese, 
explicando – lhe o procedimento, bem como perguntando – 
lhe sobre possíveis restrições medicamentosas (alergias, 
intolerância, contra – indicações). Deve – se sempre 
perguntar ao paciente se após a utilização do medicamento 
o mesmo tenha apresentado alguma reação adversa, bem 
como saber se o efeito do medicamento tem sido favorável, 
no caso dos diuréticos, se o volume de eliminação urinário 
tem aumentado. Orientar sobre a necessidade de continuar o 
tratamento sem interrompê – lo.
Considerações finais 
Como observado neste trabalho, os diuréticos são 
medicamentos (drogas) que tem por função aumentar o fluxo 
de urina. Porém, é necessário que seja empregado apenas 
sob prescrição médica, evitando deste modo a auto – 
medicação, que poderá trazer danos ao usuário. Deve – se 
esclarecer a população sobre os riscos de utilização 
exarcebada de diuréticos, bem como a atletas, que o utiliza a 
fim de mascarar o doping. Sendo assim, é preciso que se 
conheça o mecanismo de ação de cada diurético, bem como 
as reações adversas que esses podem causar, a fim de 
promover ao paciente um tratamento que venha realmente 
surtir, além de um efeito terapêutico desejado, a melhora de 
seu estado de saúde.
Bibliografia 
 RANG; H. P. – Farmacologia. Editora Guanabara 
Koogan, 4ª. Edição, 2001; 
 ASPERHEIM; Mary Kaye – Farmacologia para 
Enfermagem. Editora Guanabara Koogan, Rio de 
Janeiro, Sétima Edição, 1994; 
 WILLIANS; W. – Enfermagem Médico – 
Hospitalar. Editora Rideel, São Paulo, 2005.
Obrigado pela atenção 
.

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Diuréticos

  • 1. Diuréticos Disciplina de Enfermagem Clínica Professores: Rubens Pereira Pollyana R. Gama Vassouras, 07 de Abril de 2008
  • 2. 5º. Período de Enfermagem Acadêmicos Neuza Pinto Furtado Patricia Crispim de Barros Luciana Maria dos Santos Valdete Moraes Wallas Bastos
  • 3. Introdução Denomina – se diurético as substâncias que são capazes de aumentar a produção de urina. A água quando é ingerida se torna útil para que possa ocorrer a eliminação de substâncias tóxicas que possam trazer danos renais. Clinicamente falando, são considerados diuréticos somente os medicamentos capazes de produzir um balanço negativo de líquido no espaço extracelular. Estes são de extrema importância na ação sobre a excreção dos eletrólitos. Os diuréticos formam um grupo indispensável de agentes terapêuticos que são utilizados a fim de ajustar o volume ou a composição dos líquidos corporais em várias situações clínicas, incluindo hipertensão, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, síndrome nefrótica e cirrose. Neste trabalho, serão abordados os diuréticos presentes na Atenção Básica de Saúde aqui no Brasil.
  • 4. Diuréticos São drogas que aumentam a excreção de sódio e de água do corpo através de uma ação sobre os rins. Seus efeito primário consiste em diminuir a reabsorção de sódio e de cloreto do filtrado, sendo o aumento da perda de água secundário à excreção aumentada de sal. Isso pode ocorrer: *através de uma ação direta sobre as células do néfron *ao modificar indiretamente o conteúdo do filtrado
  • 5. Diuréticos  Os diuréticos, de uma maneira geral, são classificados de acordo com o local, no rim, onde atuam, o que exige do médico um bom conhecimento da anatomia e fisiologia renal (Figura 1). Na alça de Henle, atuam os diuréticos de alça, a furosemida, a bumetamida e o ácido etacrínico; no túbulo contornado distal, os tiazídicos, a clortalidona e a metolazona; no duto coletor cortical, a amilorida e o triamtereno e no duto coletor medular, a espironolactona.  Outros diuréticos, como os inibidores da anidrase carbônica e os diuréticos osmóticos (manitol, em particular), atuam nas porções iniciais do nefron (glomérulo, túbulo contornado proximal) e são menos utilizados. Também aqueles diuréticos que afetam a hemodinâmica renal (cardiotônicos, vasodilatadores) e que aumentam o fluxo plasmático renal efetivo, têm que ser lembrados, embora não sejam usados a não ser em situações especiais.
  • 6. Cuidados gerais de Enfermagem  Os diuréticos devem ser administrados preferencialmente pela manhã, para que a diurese resultante não interfira no repouso noturno do paciente  Manter – se um registro de ingesta e de secreção, uma vez que o paciente pode perder um grande volume de líquido após uma única dose de um determinado dirético  Como base para avaliar a eficácia da terapêutica, os pacientes que recebem medicamentos diuréticos são pesados diariamente na mesma hora. Além disso, examina – se o turgor da pele com vistas a evidências de edemas ou desidratação. Também deve se monitorar a freqüência do pulso.  A dosagem será determinada pelo peso diário do paciente, pelos achados físicos e por seus sintomas.  A avaliação periódica dos eletrolitos alertará para a hipotassemia e a hiponatremia  Profilaxia da hipopotassemia – ingesta de alimentos ricos em potássio (pêssegos, bananas, espinafre)
  • 7. . .
  • 8.
  • 9. . .
  • 10. Classificação dos Diuréticos  Diuréticos de Alça – São os mais poderosos de todos os diuréticos, capazes de provocar a excreção de 15 – 25 % do sódio existente no filtrado. São denominados diuréticos de alto limiar, provocando um fluxo torrencial de urina. Seus principais exemplos são a Furosemida, a Bumetanida, a Piretanida, a Torasemida e o ácido etacrínico. Estes atuam principalmente na alça de Henle, inibindo o transporte de cloreto de sódio para fora do túbulo e para o interior do tecido intersticial ao inibir o transportador Na+/K+/2Cl- na membrana luminal. A furosemida, a bumetanida, a torasemida e a piretanida exercem efeito inibidor direto sobre o transportador, atuando sobre o sítio de ligação do cloreto.
  • 11. Furosemida  Assistência de Enfermagem  Administrar VO nas refeições para evitar desconforto GI  Administrar pela manhã pois aumenta a eliminação de urina  Proteger a droga da luz porque pode causar descoloração; se esta ocorrer, não usar a droga  Não usar a droga diluída após 24 horas
  • 12. Furosemida A furosemida é um diurético de alça, sendo que os fármacos deste grupo são considerados os diuréticos mais potentes de uso oral, tendo ação sobre a alça de Henle, agindo no ramo descendente desta, bloqueando a reabsorção de sódio e de cloro juntamente com o cloro e o sódio, ocorre também maior eliminação de de potássio.
  • 13. Furosemida  Apresentação - Comprimido de 20 e 40 mg, envelope com 20 e 40 mg, e em solução injetável de 2 ml.  Mecanismo de Ação - Inibe o transporte de sódio, potássio e cloro da luz da membrana no ramo descendente da alça de Henle. Possui ação rápida, mesmo em pacientes com função renal diminuída. Também inibe a reabsorção de cálcio.
  • 14. Furosemida  Eliminação - A via de eliminação é renal, sendo excretado pela urina em 6 a 8 horas  Níveis sangüíneos – VO ocorre em 60 a 120 minutos; IV e IM em 30 minutos  Nomes comerciais – Lasix, Furesin, Furosemida, hidroclorotiazida, Neosemid, Rovelan, Uripax  Via de Administração - Via Oral, IV e IM
  • 15. Furosemida  Indicações – Edema : VO dose inicial 20 a 80 mg/dia em dose única. Se necessária a segunda dose, aumentar de 20 a 40 mg/dia de 6/6 a 8/8 horas; IV e IM de 20 a 40 mg. Edema agudo de pulmão: IV 40 mg lentamente; se a resposta for insatisfatória, aumentar para até 80 mg. Na hipertensão, VO iniciar dose inicial em 2 mg/kg; se necessário, 1 a 2 mg/kg de 6/6 a 8/8 horas. Não exceder a 6 mg  Efeitos adversos - Poderá ocorrer ototoxicidade, hiperuricemia, hipovolemia aguda e depleção de sódio e potássio corporal.  Contra – indicação - É contra - indicado a sua utilização em casos de depleção grave de sódio e de volume, hipersensibilidade ás sulfonamidas, anúria que não responde a uma dose - teste deste diurético.
  • 16. Assistência de Enfermagem  Monitorizar o balanço hídrico, peso diário, hidratação, função hepática  atentar para que não ocorra distúrbio hidroeletrolítico  Observar para sinais de hipocalemia, como fraqueza e cãibra muscular  Monitorizar a glicose quando o paciente for diabético  Observar em pacientes idosos achados como excessiva diurese, complicações tromboembolíticas (este grupo é suscetível)  Orientar o paciente para se levantar lentamente a fim de evitar hipotensão postural  Orientar o paciente para sinais de toxicidade: zumbido, dor abdominal, dor de garganta e febre  IV: armazenar em temperatura ambiente e proteger da luz. Diluir em soro glicosado 5%. Infundir lentamente por 2 a 3 minutos.
  • 17. Benzotiazídicos  Benzotiazídicos – possuem moderada potência, baixa toxicidade e atuam ao nível de segmento de diluição na alça de Henle e em porções do túbulo distal  Ação – envolve 2 mecanismos: bloqueador da anidrase carbônica e atuação nos túbulos renais impedindo a reabsorção de sódio, cloro, potássio e bicarbonato  Inibem a reabsorção de sódio acompanhada pelo cloreto no início do túbulo distal, resultando em 5 a 10% de sódio no filtrado excretado  Possuem também ação anti – hipertensiva, o que se deve inicialmente devido à perda de água e sódio e a diminuição subseqüente dos compartimentos extracelular e vascular  Possui ação direta sobre os vasos (em sua musculatura lisa) provocando diminuição de resposta aos estímulos das catecolaminas.
  • 18. Hidroclorotiazida  Apresentação - Comprimido de 12,5 e de 25 mg e 50 mg  Mecanismo de Ação –inibe a reabsorção de sódio no túbulo distal, aumentando a excreção de sódio e água pelo rim.  Efeito – se inicia em 2 horas
  • 19. Hidroclorotiazida  Indicação - É indicado na hipertensão arterial, edema ( 25 a 50 mg/dia inicialmente), doença renal insuficiência renal crônica e hipertensão arterial (25 mg/dia em dose única; 25 mg 2 x ao dia ou 50 mg em dose única)
  • 20. Hidroclorotiazida  Efeitos adversos  SNC: tontura, parestesia, fraqueza, cefaléia, sonolência, fadiga;  SCV: hipotensão postural, trombose venosa, dor torácica;  SGI: náuseas, vômitos, anorexia, boca seca, diarréia, constipação  SGU: hipotassemia, poliúria, noctúria, impotência, perda da líbido  Sistema hematopoético: leucopenia, trombocitopenia, agranulocitose, anemia aplásica, neutropenia  Pele: fotossensibilidade, rash, púrpura, dermatite esfoliativa  Outros: cãibras musculares, espasmos musculares, febre, gota, rubor, perda de peso.
  • 21. Hidroclorotiazida  Contra - indicação - Seu uso será contra - indicado nos indivíduos sensíveis às sulfonamidas  Início do efeito: 2 horas  Eliminação - Se dá através da urina, não sendo alterado pelo fígado de 6 a 12 horas  Níveis sangüíneos – 4 a 6 horas
  • 22. Hidroclorotiazida  Assistência de Enfermagem  Se ocorrer desconforto GI, utilizar nas refeições  Para evitar distúrbios do sono, administrar pela manhã pois aumenta a eliminação de urina  Pesar o paciente diariamente  Monitorizar eletrólitros e balanço hídrico  Orientar o paciente para sinais de hipocalemia, como fraqueza e cãibra muscular  Orientar o paciente idoso que ele é mais suscetível a excessiva eliminação de urina  Orientar o paciente para usar protetor solar para evitar sensibilidade ao sol
  • 23. Hidroclorotiazida  Nome comercial – Diclotride, Clorana, Diurepina, Diurezin, Drenol, Hidroclorotiazida  Via de Administração - Via oral
  • 24. Espironolactona  A espironolactona possui ação diurética limitada. Trata – se de um antagonista da aldosterona, um mineralocorticóide que compete pelos receptores intracelulares de aldosterona nas células do túbulo distal. O complexo espironolactona – receptor aparentemente não se fixa ao DNA, e não ocorrem os processos subseqüentes de transcrição, tradução e produção de proteínas mediadoras. O resultado consiste em inibição da ação de retenção de sódio da aldosterona, com redução concomitante no seu efeito sobre a sécreção de potássio. A espironolactona exerce ações subsidiárias ao reduzir a secreção de íons de hidrogênio, bem como a excreção de ácido úrico. A espirolactona é bem absorvida pelo trato gastrintestinal. Sua meia – vida plasmática é de apenas dez minutosa, porém o seu metabólito ativo, a canrenona, possui meia – vida plasmática de 16 horas. Acredita – se que a ação da espirolactona seja devida, em grande parte, mas não totalmente. O início da ação é muito lento, exigindo vários dias para manifestar – se.
  • 25. Espironolactona  Apresentação - Comprimido de 25mg e de 100mg  Mecanismo de Ação - É um antagonista sintético da aldosterona que compete com a mesma pelos sítios receptores citoplasmáticos intracelulares. O complexo receptor espironolactona é inativo, isto é, ele previne a translocação do complexo receptor em direção ao núcleo da célula - alvo e, dessa maneira não ocorre a união junto ao DNA. Isto resulta na ausência de produção de proteínas que são normalmente sintetizadas em resposta à aldosterona. Estes mediadores de proteínas normalmente estimulam os locais de troca de sódio e potássio do túbulo coletor. Assim, a falta de proteínas mediadoras impede a reabsorção de sódio e a conseqüente eliminação de K+ e H+.
  • 26. Espironolactona  Indicação - Indicado em casos de hipertensão em combinação com diuréticos tiazídicos e em casos de edema  Efeitos adversos - Pode causar hiperpotassemia potencialmente fatal. Pode também induzir à acidose metabólica nos pacientes cirróticos. Pode causar dentre outros efeitos adversos ginecomastia, impotência, redução da libido, hirsutismo, engrossamento da voz e irregularidades menstruais, podendo também induzir a diarréia, gastrite, sangramento gástrico e úlceras pépticas. No SNC poderá causar ainda sonolência, letargia, ataxia, confusão e cefaléia. Na pele provoca erupções cutâneas.
  • 27. Espironolactona  Contra – indicação - É contra - indicada para pacientes com hiperpotassemia e para queles com maior risco de desnvolver hiperpotassemia, devido à doença ou administração de outros medicamentos, sendo contra - indicada em pacientes com úlceras pépticas e com neoplasias.  Eliminação - É parcialmente absorvida, sofrendo metabolismo extenso, sendo submetida à recirculação êntero - hepática, sendo altamente ligada às proteínas e tem uma meia - vida curta de cerca de 1,4 hora. É um dos únicos diuréticos que não precisa atingir a luz tubular para induzir diurese.
  • 28. Espironolactona  Níveis sangüíneos – 2 a 4 horas  Nome comercial - Aldactone  Vias administração – oral
  • 29. Osmóticos  São substancias farmacologicamente inertes, filtrados no glomérulo, mas que sofrem reabsorção incompleta ou não são reabsorvidos de forma alguma pelo néfron.  Podem ser administrados em quantidades grandes o suficiente para constituírem uma fração considerável da osmolaridade plasmática  Seu principal efeito no interior do néfron é exercido sobre as partes permeáveis à água – o túbulo proximal, o ramo decendente da alça e os túbulos coletores.  O principal efeito dessa classe de diuréticos é aumentar a quantidade de água excretada, com aumento relativamente menor na excreção de sódio. Não são úteis no tratamento de patologias por retenção de sódio  Geralmente são administrados por via IV
  • 30. Manitol  Apresentação – frasco de 250 ou 500 ml  Mecanismo de ação – aumenta a filtração glomerular, na qual diminui a reabsorção de água e aumenta a excreção de sódio. Aumenta a osmoralidade do plasma. Provoca diurese osmótica  Nível sangüíneo: 1 hora  Eliminação: 2 horas por via renal  Indicação: prevenção de oligúria: 250 ml a 20 %; redução; diurético: 500 ml a 20 %
  • 31. Manitol Reações adversas  SNC:tontura, cefaléia, convulsão, visão turva  SGI: náusea, anorexia, boca seca, sede  SGU: retenção urinária  SCV: hipotensão, hipertensão, edema, trombocitopenia, taquicardia, dor no peito  Sistema hematológico: distúrbios hidroeletrolítico  Sistema respiratório: congestão pulmonar, rinite  Pele: urticária
  • 32. Manitol  Contra – indicações – em paciente hipersensível à droga, anúria em insuficiência renal aguda, congestão pulmonar, sangramento intracraniano (exceto durante craniotomia) desidratação, ICC
  • 33. Manitol  Cuidados de Enfermagem  Não administrar manitol e sangue. Se for necessário adicionar no mínimo 20 mEq de cloreto de sódio para cada litro de manitol  Pode ocorrer cristalização do manitol em baixa temperatura. Se ocorrer cristalização, aquecer a solução em banho – maria; após esfriar o manitol em temperatura ambiente  Relatar alterações neurológicas  Nome comercial: Manitol 20 %
  • 34. Inibidores da anidrase carbônica  Atuam sobre o túbulo proximal, causando aumento na excreção de bicabornato, acompanhado de sódio, potássio e água, com conseqüente fluxo aumentado de urina alcalina e acidose metabólica leve.  Sua ação resulta em depleção do bicarbonato extracelular e seu efeito é autolimitado com a queda do bicarbonato sangüíneo.
  • 35. Acetazolamida  Apresentação: comprimido de 250 mg, frasco – ampola de 250, 500 e 1000 UI  Mecanismo de ação: um inibidor da enzima anidrase carbônica, eficaz no controle da secreção de fluidos  Nivel sangüíneo: VO 2 a 4 horas e IV em 15 minutos  Eliminação: VO de 8 a 12 horas, IV 4 a 5 horas
  • 36. Acetazolamida  Glaucoma secundário de ângulo fechado Administrar em adultos VO 250 mg 4/4 horas ou 250 mg 2 x ao dia; IV opu IM 500 mg, 2 a 4 horas Administrar em criança VO de 10 a 15 mg/kg/dia, 6/6 ou 8/8 horas, ou IV ou IM 10mg/kg, 6/6 horas No tratamento de edema por ICC, em adulto VO 250 a 375 mg.
  • 37. Acetazolamida  Reações adversas  SNC: sonolência, parestesia, confusão  SGI: náusea, vômito, anorexia, gosto alterado  Visão: miopia transitória  SGU: cristais na urina, cálculo renal, hematúria  Sistema hematológico: anemia aplásica, anemia hemolítica, leucopenia  Pele: rash cutâneo
  • 38. Acetazolamida  Contra – indicações  Contra – indicado em pacientes na terapia prolongada para glaucoma não congênito agudo fechado, hiponametria, hipopotassemia, doença renal e hepática. Cuidados com o uso em paciente com acidose respiratória, enfisema, doença pulmonar e paciente em tratamento com outros diuréticos
  • 39. Acetazolamida  Assistência de Enfermagem  Orientar o paciente para não interromper o tratamento medicamentoso, mesmo que se sinta melhor  Monitorizar balanço hídrico, eletrólitos, especialmente potássio, bicarbonato, cloro  Atenção à pacientes idosos em virtude da excessiva diurese que este é suscetível  Pesar o paciente diariamente, atentando para perda excessiva de líquido e conseqüente perda de peso e hipotensão  O efeito do diurético diminui quando a acidose ocorre, mas pode ser estabilizado, suspendendo a droga por vários dias e depois recomeçar a terapia  A excreção do bicarbonato faz a urina do paciente alcalina, podendo causar o teste de proteína na urina falso/positivo
  • 40. Assistência de Enfermagem O enfermeiro deve estar apto para perguntar bem como ouvir o paciente, devendo antes de entregar – lhe a medicação ou administra – lo, realizar uma anamnese, explicando – lhe o procedimento, bem como perguntando – lhe sobre possíveis restrições medicamentosas (alergias, intolerância, contra – indicações). Deve – se sempre perguntar ao paciente se após a utilização do medicamento o mesmo tenha apresentado alguma reação adversa, bem como saber se o efeito do medicamento tem sido favorável, no caso dos diuréticos, se o volume de eliminação urinário tem aumentado. Orientar sobre a necessidade de continuar o tratamento sem interrompê – lo.
  • 41. Considerações finais Como observado neste trabalho, os diuréticos são medicamentos (drogas) que tem por função aumentar o fluxo de urina. Porém, é necessário que seja empregado apenas sob prescrição médica, evitando deste modo a auto – medicação, que poderá trazer danos ao usuário. Deve – se esclarecer a população sobre os riscos de utilização exarcebada de diuréticos, bem como a atletas, que o utiliza a fim de mascarar o doping. Sendo assim, é preciso que se conheça o mecanismo de ação de cada diurético, bem como as reações adversas que esses podem causar, a fim de promover ao paciente um tratamento que venha realmente surtir, além de um efeito terapêutico desejado, a melhora de seu estado de saúde.
  • 42. Bibliografia  RANG; H. P. – Farmacologia. Editora Guanabara Koogan, 4ª. Edição, 2001;  ASPERHEIM; Mary Kaye – Farmacologia para Enfermagem. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, Sétima Edição, 1994;  WILLIANS; W. – Enfermagem Médico – Hospitalar. Editora Rideel, São Paulo, 2005.