O documento discute diferentes tipos de diuréticos, incluindo sua classificação, mecanismos de ação e cuidados de enfermagem. É destacado que os diuréticos aumentam a excreção de sódio e água através dos rins, agindo em diferentes partes do néfron para inibir a reabsorção de íons. Dois diuréticos específicos discutidos são a furosemida, que atua na alça de Henle, e a hidroclorotiazida, que atua no túbulo contornado distal.
1. Diuréticos
Disciplina de Enfermagem Clínica
Professores: Rubens Pereira
Pollyana R. Gama
Vassouras, 07 de Abril de 2008
2. 5º. Período de Enfermagem
Acadêmicos
Neuza Pinto Furtado
Patricia Crispim de Barros
Luciana Maria dos Santos
Valdete Moraes
Wallas Bastos
3. Introdução
Denomina – se diurético as substâncias que são capazes de
aumentar a produção de urina. A água quando é ingerida se torna
útil para que possa ocorrer a eliminação de substâncias tóxicas
que possam trazer danos renais. Clinicamente falando, são
considerados diuréticos somente os medicamentos capazes de
produzir um balanço negativo de líquido no espaço extracelular.
Estes são de extrema importância na ação sobre a excreção dos
eletrólitos. Os diuréticos formam um grupo indispensável de
agentes terapêuticos que são utilizados a fim de ajustar o volume
ou a composição dos líquidos corporais em várias situações
clínicas, incluindo hipertensão, insuficiência cardíaca, insuficiência
renal, síndrome nefrótica e cirrose. Neste trabalho, serão
abordados os diuréticos presentes na Atenção Básica de Saúde
aqui no Brasil.
4. Diuréticos
São drogas que aumentam a excreção de sódio e
de água do corpo através de uma ação sobre os
rins. Seus efeito primário consiste em diminuir a
reabsorção de sódio e de cloreto do filtrado,
sendo o aumento da perda de água secundário à
excreção aumentada de sal. Isso pode ocorrer:
*através de uma ação direta sobre as células do
néfron
*ao modificar indiretamente o conteúdo do filtrado
5. Diuréticos
Os diuréticos, de uma maneira geral, são classificados de acordo
com o local, no rim, onde atuam, o que exige do médico um bom
conhecimento da anatomia e fisiologia renal (Figura 1). Na alça de
Henle, atuam os diuréticos de alça, a furosemida, a bumetamida e
o ácido etacrínico; no túbulo contornado distal, os tiazídicos, a
clortalidona e a metolazona; no duto coletor cortical, a amilorida e o
triamtereno e no duto coletor medular, a espironolactona.
Outros diuréticos, como os inibidores da anidrase carbônica e os
diuréticos osmóticos (manitol, em particular), atuam nas porções
iniciais do nefron (glomérulo, túbulo contornado proximal) e são
menos utilizados. Também aqueles diuréticos que afetam a
hemodinâmica renal (cardiotônicos, vasodilatadores) e que
aumentam o fluxo plasmático renal efetivo, têm que ser lembrados,
embora não sejam usados a não ser em situações especiais.
6. Cuidados gerais de Enfermagem
Os diuréticos devem ser administrados preferencialmente pela manhã,
para que a diurese resultante não interfira no repouso noturno do paciente
Manter – se um registro de ingesta e de secreção, uma vez que o paciente
pode perder um grande volume de líquido após uma única dose de um
determinado dirético
Como base para avaliar a eficácia da terapêutica, os pacientes que
recebem medicamentos diuréticos são pesados diariamente na mesma
hora. Além disso, examina – se o turgor da pele com vistas a evidências
de edemas ou desidratação. Também deve se monitorar a freqüência do
pulso.
A dosagem será determinada pelo peso diário do paciente, pelos achados
físicos e por seus sintomas.
A avaliação periódica dos eletrolitos alertará para a hipotassemia e a
hiponatremia
Profilaxia da hipopotassemia – ingesta de alimentos ricos em potássio
(pêssegos, bananas, espinafre)
10. Classificação dos Diuréticos
Diuréticos de Alça – São os mais poderosos de todos os
diuréticos, capazes de provocar a excreção de 15 – 25 % do
sódio existente no filtrado. São denominados diuréticos de
alto limiar, provocando um fluxo torrencial de urina. Seus
principais exemplos são a Furosemida, a Bumetanida, a
Piretanida, a Torasemida e o ácido etacrínico. Estes atuam
principalmente na alça de Henle, inibindo o transporte de
cloreto de sódio para fora do túbulo e para o interior do
tecido intersticial ao inibir o transportador Na+/K+/2Cl- na
membrana luminal. A furosemida, a bumetanida, a
torasemida e a piretanida exercem efeito inibidor direto sobre
o transportador, atuando sobre o sítio de ligação do cloreto.
11. Furosemida
Assistência de Enfermagem
Administrar VO nas refeições para evitar
desconforto GI
Administrar pela manhã pois aumenta a
eliminação de urina
Proteger a droga da luz porque pode causar
descoloração; se esta ocorrer, não usar a droga
Não usar a droga diluída após 24 horas
12. Furosemida
A furosemida é um diurético de alça, sendo
que os fármacos deste grupo são
considerados os diuréticos mais potentes
de uso oral, tendo ação sobre a alça de
Henle, agindo no ramo descendente desta,
bloqueando a reabsorção de sódio e de
cloro juntamente com o cloro e o sódio,
ocorre também maior eliminação de de
potássio.
13. Furosemida
Apresentação - Comprimido de 20 e 40 mg,
envelope com 20 e 40 mg, e em solução
injetável de 2 ml.
Mecanismo de Ação - Inibe o transporte de
sódio, potássio e cloro da luz da membrana
no ramo descendente da alça de Henle.
Possui ação rápida, mesmo em pacientes
com função renal diminuída. Também inibe
a reabsorção de cálcio.
14. Furosemida
Eliminação - A via de eliminação é renal,
sendo excretado pela urina em 6 a 8 horas
Níveis sangüíneos – VO ocorre em 60 a
120 minutos; IV e IM em 30 minutos
Nomes comerciais – Lasix, Furesin,
Furosemida, hidroclorotiazida, Neosemid,
Rovelan, Uripax
Via de Administração - Via Oral, IV e IM
15. Furosemida
Indicações – Edema : VO dose inicial 20 a 80 mg/dia em dose
única. Se necessária a segunda dose, aumentar de 20 a 40 mg/dia
de 6/6 a 8/8 horas; IV e IM de 20 a 40 mg. Edema agudo de
pulmão: IV 40 mg lentamente; se a resposta for insatisfatória,
aumentar para até 80 mg. Na hipertensão, VO iniciar dose inicial
em 2 mg/kg; se necessário, 1 a 2 mg/kg de 6/6 a 8/8 horas. Não
exceder a 6 mg
Efeitos adversos - Poderá ocorrer ototoxicidade, hiperuricemia,
hipovolemia aguda e depleção de sódio e potássio corporal.
Contra – indicação - É contra - indicado a sua utilização em casos
de depleção grave de sódio e de volume, hipersensibilidade ás
sulfonamidas, anúria que não responde a uma dose - teste deste
diurético.
16. Assistência de Enfermagem
Monitorizar o balanço hídrico, peso diário, hidratação, função
hepática
atentar para que não ocorra distúrbio hidroeletrolítico
Observar para sinais de hipocalemia, como fraqueza e cãibra
muscular
Monitorizar a glicose quando o paciente for diabético
Observar em pacientes idosos achados como excessiva diurese,
complicações tromboembolíticas (este grupo é suscetível)
Orientar o paciente para se levantar lentamente a fim de evitar
hipotensão postural
Orientar o paciente para sinais de toxicidade: zumbido, dor
abdominal, dor de garganta e febre
IV: armazenar em temperatura ambiente e proteger da luz. Diluir
em soro glicosado 5%. Infundir lentamente por 2 a 3 minutos.
17. Benzotiazídicos
Benzotiazídicos – possuem moderada potência, baixa toxicidade e
atuam ao nível de segmento de diluição na alça de Henle e em
porções do túbulo distal
Ação – envolve 2 mecanismos: bloqueador da anidrase carbônica
e atuação nos túbulos renais impedindo a reabsorção de sódio,
cloro, potássio e bicarbonato
Inibem a reabsorção de sódio acompanhada pelo cloreto no início
do túbulo distal, resultando em 5 a 10% de sódio no filtrado
excretado
Possuem também ação anti – hipertensiva, o que se deve
inicialmente devido à perda de água e sódio e a diminuição
subseqüente dos compartimentos extracelular e vascular
Possui ação direta sobre os vasos (em sua musculatura lisa)
provocando diminuição de resposta aos estímulos das
catecolaminas.
18. Hidroclorotiazida
Apresentação - Comprimido de 12,5 e de
25 mg e 50 mg
Mecanismo de Ação –inibe a reabsorção
de sódio no túbulo distal, aumentando a
excreção de sódio e água pelo rim.
Efeito – se inicia em 2 horas
19. Hidroclorotiazida
Indicação - É indicado na hipertensão
arterial, edema ( 25 a 50 mg/dia
inicialmente), doença renal insuficiência
renal crônica e hipertensão arterial (25
mg/dia em dose única; 25 mg 2 x ao dia ou
50 mg em dose única)
21. Hidroclorotiazida
Contra - indicação - Seu uso será contra -
indicado nos indivíduos sensíveis às
sulfonamidas
Início do efeito: 2 horas
Eliminação - Se dá através da urina, não
sendo alterado pelo fígado de 6 a 12 horas
Níveis sangüíneos – 4 a 6 horas
22. Hidroclorotiazida
Assistência de Enfermagem
Se ocorrer desconforto GI, utilizar nas refeições
Para evitar distúrbios do sono, administrar pela manhã pois
aumenta a eliminação de urina
Pesar o paciente diariamente
Monitorizar eletrólitros e balanço hídrico
Orientar o paciente para sinais de hipocalemia, como
fraqueza e cãibra muscular
Orientar o paciente idoso que ele é mais suscetível a
excessiva eliminação de urina
Orientar o paciente para usar protetor solar para evitar
sensibilidade ao sol
23. Hidroclorotiazida
Nome comercial – Diclotride, Clorana,
Diurepina, Diurezin, Drenol,
Hidroclorotiazida
Via de Administração - Via oral
24. Espironolactona
A espironolactona possui ação diurética limitada. Trata – se de um
antagonista da aldosterona, um mineralocorticóide que compete pelos
receptores intracelulares de aldosterona nas células do túbulo distal. O
complexo espironolactona – receptor aparentemente não se fixa ao DNA, e
não ocorrem os processos subseqüentes de transcrição, tradução e
produção de proteínas mediadoras. O resultado consiste em inibição da
ação de retenção de sódio da aldosterona, com redução concomitante no
seu efeito sobre a sécreção de potássio. A espironolactona exerce ações
subsidiárias ao reduzir a secreção de íons de hidrogênio, bem como a
excreção de ácido úrico. A espirolactona é bem absorvida pelo trato
gastrintestinal. Sua meia – vida plasmática é de apenas dez minutosa,
porém o seu metabólito ativo, a canrenona, possui meia – vida plasmática
de 16 horas. Acredita – se que a ação da espirolactona seja devida, em
grande parte, mas não totalmente. O início da ação é muito lento, exigindo
vários dias para manifestar – se.
25. Espironolactona
Apresentação - Comprimido de 25mg e de 100mg
Mecanismo de Ação - É um antagonista sintético da aldosterona
que compete com a mesma pelos sítios receptores citoplasmáticos
intracelulares. O complexo receptor espironolactona é inativo, isto
é, ele previne a translocação do complexo receptor em direção ao
núcleo da célula - alvo e, dessa maneira não ocorre a união junto
ao DNA. Isto resulta na ausência de produção de proteínas que
são normalmente sintetizadas em resposta à aldosterona. Estes
mediadores de proteínas normalmente estimulam os locais de
troca de sódio e potássio do túbulo coletor. Assim, a falta de
proteínas mediadoras impede a reabsorção de sódio e a
conseqüente eliminação de K+ e H+.
26. Espironolactona
Indicação - Indicado em casos de hipertensão em
combinação com diuréticos tiazídicos e em casos de edema
Efeitos adversos - Pode causar hiperpotassemia
potencialmente fatal. Pode também induzir à acidose
metabólica nos pacientes cirróticos. Pode causar dentre
outros efeitos adversos ginecomastia, impotência, redução
da libido, hirsutismo, engrossamento da voz e irregularidades
menstruais, podendo também induzir a diarréia, gastrite,
sangramento gástrico e úlceras pépticas. No SNC poderá
causar ainda sonolência, letargia, ataxia, confusão e
cefaléia. Na pele provoca erupções cutâneas.
27. Espironolactona
Contra – indicação - É contra - indicada para pacientes com
hiperpotassemia e para queles com maior risco de
desnvolver hiperpotassemia, devido à doença ou
administração de outros medicamentos, sendo contra -
indicada em pacientes com úlceras pépticas e com
neoplasias.
Eliminação - É parcialmente absorvida, sofrendo
metabolismo extenso, sendo submetida à recirculação êntero
- hepática, sendo altamente ligada às proteínas e tem uma
meia - vida curta de cerca de 1,4 hora. É um dos únicos
diuréticos que não precisa atingir a luz tubular para induzir
diurese.
28. Espironolactona
Níveis sangüíneos – 2 a 4 horas
Nome comercial - Aldactone
Vias administração – oral
29. Osmóticos
São substancias farmacologicamente inertes, filtrados no
glomérulo, mas que sofrem reabsorção incompleta ou não são
reabsorvidos de forma alguma pelo néfron.
Podem ser administrados em quantidades grandes o suficiente
para constituírem uma fração considerável da osmolaridade
plasmática
Seu principal efeito no interior do néfron é exercido sobre as partes
permeáveis à água – o túbulo proximal, o ramo decendente da alça
e os túbulos coletores.
O principal efeito dessa classe de diuréticos é aumentar a
quantidade de água excretada, com aumento relativamente menor
na excreção de sódio. Não são úteis no tratamento de patologias
por retenção de sódio
Geralmente são administrados por via IV
30. Manitol
Apresentação – frasco de 250 ou 500 ml
Mecanismo de ação – aumenta a filtração
glomerular, na qual diminui a reabsorção de água
e aumenta a excreção de sódio. Aumenta a
osmoralidade do plasma. Provoca diurese
osmótica
Nível sangüíneo: 1 hora
Eliminação: 2 horas por via renal
Indicação: prevenção de oligúria: 250 ml a 20 %;
redução; diurético: 500 ml a 20 %
31. Manitol
Reações adversas
SNC:tontura, cefaléia, convulsão, visão turva
SGI: náusea, anorexia, boca seca, sede
SGU: retenção urinária
SCV: hipotensão, hipertensão, edema,
trombocitopenia, taquicardia, dor no peito
Sistema hematológico: distúrbios hidroeletrolítico
Sistema respiratório: congestão pulmonar, rinite
Pele: urticária
32. Manitol
Contra – indicações – em paciente
hipersensível à droga, anúria em
insuficiência renal aguda, congestão
pulmonar, sangramento intracraniano
(exceto durante craniotomia) desidratação,
ICC
33. Manitol
Cuidados de Enfermagem
Não administrar manitol e sangue. Se for
necessário adicionar no mínimo 20 mEq de
cloreto de sódio para cada litro de manitol
Pode ocorrer cristalização do manitol em baixa
temperatura. Se ocorrer cristalização, aquecer a
solução em banho – maria; após esfriar o manitol
em temperatura ambiente
Relatar alterações neurológicas
Nome comercial: Manitol 20 %
34. Inibidores da anidrase carbônica
Atuam sobre o túbulo proximal, causando
aumento na excreção de bicabornato,
acompanhado de sódio, potássio e água,
com conseqüente fluxo aumentado de
urina alcalina e acidose metabólica leve.
Sua ação resulta em depleção do
bicarbonato extracelular e seu efeito é
autolimitado com a queda do bicarbonato
sangüíneo.
35. Acetazolamida
Apresentação: comprimido de 250 mg, frasco –
ampola de 250, 500 e 1000 UI
Mecanismo de ação: um inibidor da enzima
anidrase carbônica, eficaz no controle da
secreção de fluidos
Nivel sangüíneo: VO 2 a 4 horas e IV em 15
minutos
Eliminação: VO de 8 a 12 horas, IV 4 a 5 horas
36. Acetazolamida
Glaucoma secundário de ângulo fechado
Administrar em adultos VO 250 mg 4/4 horas ou
250 mg 2 x ao dia; IV opu IM 500 mg, 2 a 4 horas
Administrar em criança VO de 10 a 15 mg/kg/dia,
6/6 ou 8/8 horas, ou IV ou IM 10mg/kg, 6/6 horas
No tratamento de edema por ICC, em adulto VO
250 a 375 mg.
38. Acetazolamida
Contra – indicações
Contra – indicado em pacientes na terapia
prolongada para glaucoma não congênito
agudo fechado, hiponametria,
hipopotassemia, doença renal e hepática.
Cuidados com o uso em paciente com
acidose respiratória, enfisema, doença
pulmonar e paciente em tratamento com
outros diuréticos
39. Acetazolamida
Assistência de Enfermagem
Orientar o paciente para não interromper o tratamento
medicamentoso, mesmo que se sinta melhor
Monitorizar balanço hídrico, eletrólitos, especialmente potássio,
bicarbonato, cloro
Atenção à pacientes idosos em virtude da excessiva diurese que
este é suscetível
Pesar o paciente diariamente, atentando para perda excessiva de
líquido e conseqüente perda de peso e hipotensão
O efeito do diurético diminui quando a acidose ocorre, mas pode
ser estabilizado, suspendendo a droga por vários dias e depois
recomeçar a terapia
A excreção do bicarbonato faz a urina do paciente alcalina,
podendo causar o teste de proteína na urina falso/positivo
40. Assistência de Enfermagem
O enfermeiro deve estar apto para perguntar bem como
ouvir o paciente, devendo antes de entregar – lhe a
medicação ou administra – lo, realizar uma anamnese,
explicando – lhe o procedimento, bem como perguntando –
lhe sobre possíveis restrições medicamentosas (alergias,
intolerância, contra – indicações). Deve – se sempre
perguntar ao paciente se após a utilização do medicamento
o mesmo tenha apresentado alguma reação adversa, bem
como saber se o efeito do medicamento tem sido favorável,
no caso dos diuréticos, se o volume de eliminação urinário
tem aumentado. Orientar sobre a necessidade de continuar o
tratamento sem interrompê – lo.
41. Considerações finais
Como observado neste trabalho, os diuréticos são
medicamentos (drogas) que tem por função aumentar o fluxo
de urina. Porém, é necessário que seja empregado apenas
sob prescrição médica, evitando deste modo a auto –
medicação, que poderá trazer danos ao usuário. Deve – se
esclarecer a população sobre os riscos de utilização
exarcebada de diuréticos, bem como a atletas, que o utiliza a
fim de mascarar o doping. Sendo assim, é preciso que se
conheça o mecanismo de ação de cada diurético, bem como
as reações adversas que esses podem causar, a fim de
promover ao paciente um tratamento que venha realmente
surtir, além de um efeito terapêutico desejado, a melhora de
seu estado de saúde.
42. Bibliografia
RANG; H. P. – Farmacologia. Editora Guanabara
Koogan, 4ª. Edição, 2001;
ASPERHEIM; Mary Kaye – Farmacologia para
Enfermagem. Editora Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, Sétima Edição, 1994;
WILLIANS; W. – Enfermagem Médico –
Hospitalar. Editora Rideel, São Paulo, 2005.