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Crônicas
O que é: 
 A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que 
acontecem em nosso cotidiano. Por este motivo, é uma leitura agradável, pois o 
leitor interage com os acontecimentos e por muitas vezes se identifica com as 
ações tomadas pelas personagens. 
 O texto é curto e de linguagem simples, o que o torna ainda mais próximo de 
todo tipo de leitor e de praticamente todas as faixas etárias. A sátira, a ironia, o uso 
da linguagem coloquial demonstrada na fala das personagens, a exposição dos 
sentimentos e a reflexão sobre o que se passa estão presentes nas crônicas.
Características: 
 Seção ou artigo especial sobre literatura, assuntos científicos, esporte etc., em 
jornal ou outro periódico. 
 Pequeno conto baseado em algo do cotidiano. 
 Normalmente possui uma crítica indireta. 
 Muitas vezes a crônica vem escrita em tom humorístico.
Tipos de Crônica 
 Crônica Descritiva 
Ocorre quando uma crônica explora a caracterização de seres animados e 
inanimados em um espaço, vivo como uma pintura, precisa como uma fotografia ou 
dinâmica como um filme publicado 
 Crônica Narrativa 
Tem por eixo uma história, o que a aproxima do conto. Pode ser narrado tanto na 1ª 
quanto na 3ª pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo em prosa). 
Comprometido com fatos cotidianos ("banais", comuns). 
 Crônica Dissertativa 
Opinião explícita, com argumentos mais "sentimentalistas" do que "racionais" (em 
vez de "segundo o IBGE a mortalidade infantil aumenta no Brasil", seria "vejo mais 
uma vez esses pequenos seres não alimentarem sequer o corpo"). Exposto tanto na 1ª 
pessoa do singular quanto na do plural.
 Crônica Narrativo-Descritiva 
É quando uma crônica explora a caracterização de seres, descrevendo-os. E, ao 
mesmo tempo mostra fatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser narrado 
em 1ª ou na 3ª pessoa do singular. Ela é baseada em acontecimentos diários. 
 Crônica Humorística 
Deve ter algo que chame a atenção do leitor assim como um pouco de humor. É 
sempre bom ter poucos personagens e apresentar tempo e espaços reduzidos. A 
linguagem é próxima do informal. Visão irônica ou cômica de fatos apresentados 
 Crônica Lírica 
Apresenta uma linguagem poética e metafórica. Nela predominam emoções, os 
sentimentos (paixão, nostalgia e saudades ), traduzidos numa atitude poética.
 Crônica Poética 
Apresenta versos poéticos em forma de crônica,expressando sentimentos e reações de um 
determinado assunto. 
 Crônica Jornalística 
Apresentação de notícias ou fatos baseados no cotidiano. Pode ser policial, desportiva, 
etc... 
 Crônica Histórica 
Baseada em fatos reais, ou fatos históricos. 
A palavra crônica se origina do latim Chronica e do grego Khrónos (tempo). O significado 
principal neste tipo de texto é precisamente o conceito de tempo, ou seja, é o relato de um 
ou mais acontecimentos em um determinado período. O número de personagens é 
reduzido ou até podem não haver personagens. É a narração do cotidiano das pessoas de 
forma bem humorada, fazendo com que se veja de uma forma diferente aquilo que parece 
óbvio demais para ser observado.
Exemplo – Crônica jornalística 
A luta e a lição 
Um brasileiro de 38 anos, Vítor Negrete, morreu no Tibete após escalar pela segunda vez o ponto culminante do 
planeta, o monte Everest. Da primeira, usou o reforço de um cilindro de oxigênio para suportar a altura. Na 
segunda (e última), dispensou o cilindro, devido ao seu estado geral, que era considerado ótimo. 
As façanhas dele me emocionaram, a bem sucedida e a malograda. Aqui do meu canto, temendo e tremendo 
toda a vez que viajo no bondinho do Pão de Açúcar, fico meditando sobre os motivos que levam alguns heróis a 
se superarem. Vitor já havia vencido o cume mais alto do mundo. Quis provar mais, fazendo a escalada sem a 
ajuda do oxigênio suplementar. O que leva um ser humano bem sucedido a vencer desafios assim? 
Ora, dirão os entendidos, é assim que caminha a humanidade. Se cada um repetisse meu exemplo, ficando 
solidamente instalado no chão, sem tentar a aventura, ainda estaríamos nas cavernas, lascando o fogo com 
pedras, comendo animais crus e puxando nossas mulheres pelos cabelos, como os trogloditas –se é que os 
trogloditas faziam isso. Somos o que somos hoje devido a heróis que trocam a vida pelo risco. Bem verdade que 
escalar montanhas, em si, não traz nada de prático ao resto da humanidade que prefere ficar na cômoda planície 
da segurança. 
Mas o que há de louvável (e lamentável) na aventura de Vítor Negrete é a aspiração de ir mais longe, de superar 
marcas, de ir mais alto, desafiando os riscos. Não sei até que ponto ele foi temerário ao recusar o oxigênio 
suplementar. Mas seu exemplo –e seu sacrifício- é uma lição de luta, mesmo sendo uma luta perdida.
FIM

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Tipos de Crônicas e suas Características

  • 2. O que é:  A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano. Por este motivo, é uma leitura agradável, pois o leitor interage com os acontecimentos e por muitas vezes se identifica com as ações tomadas pelas personagens.  O texto é curto e de linguagem simples, o que o torna ainda mais próximo de todo tipo de leitor e de praticamente todas as faixas etárias. A sátira, a ironia, o uso da linguagem coloquial demonstrada na fala das personagens, a exposição dos sentimentos e a reflexão sobre o que se passa estão presentes nas crônicas.
  • 3. Características:  Seção ou artigo especial sobre literatura, assuntos científicos, esporte etc., em jornal ou outro periódico.  Pequeno conto baseado em algo do cotidiano.  Normalmente possui uma crítica indireta.  Muitas vezes a crônica vem escrita em tom humorístico.
  • 4. Tipos de Crônica  Crônica Descritiva Ocorre quando uma crônica explora a caracterização de seres animados e inanimados em um espaço, vivo como uma pintura, precisa como uma fotografia ou dinâmica como um filme publicado  Crônica Narrativa Tem por eixo uma história, o que a aproxima do conto. Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo em prosa). Comprometido com fatos cotidianos ("banais", comuns).  Crônica Dissertativa Opinião explícita, com argumentos mais "sentimentalistas" do que "racionais" (em vez de "segundo o IBGE a mortalidade infantil aumenta no Brasil", seria "vejo mais uma vez esses pequenos seres não alimentarem sequer o corpo"). Exposto tanto na 1ª pessoa do singular quanto na do plural.
  • 5.  Crônica Narrativo-Descritiva É quando uma crônica explora a caracterização de seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra fatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular. Ela é baseada em acontecimentos diários.  Crônica Humorística Deve ter algo que chame a atenção do leitor assim como um pouco de humor. É sempre bom ter poucos personagens e apresentar tempo e espaços reduzidos. A linguagem é próxima do informal. Visão irônica ou cômica de fatos apresentados  Crônica Lírica Apresenta uma linguagem poética e metafórica. Nela predominam emoções, os sentimentos (paixão, nostalgia e saudades ), traduzidos numa atitude poética.
  • 6.  Crônica Poética Apresenta versos poéticos em forma de crônica,expressando sentimentos e reações de um determinado assunto.  Crônica Jornalística Apresentação de notícias ou fatos baseados no cotidiano. Pode ser policial, desportiva, etc...  Crônica Histórica Baseada em fatos reais, ou fatos históricos. A palavra crônica se origina do latim Chronica e do grego Khrónos (tempo). O significado principal neste tipo de texto é precisamente o conceito de tempo, ou seja, é o relato de um ou mais acontecimentos em um determinado período. O número de personagens é reduzido ou até podem não haver personagens. É a narração do cotidiano das pessoas de forma bem humorada, fazendo com que se veja de uma forma diferente aquilo que parece óbvio demais para ser observado.
  • 7. Exemplo – Crônica jornalística A luta e a lição Um brasileiro de 38 anos, Vítor Negrete, morreu no Tibete após escalar pela segunda vez o ponto culminante do planeta, o monte Everest. Da primeira, usou o reforço de um cilindro de oxigênio para suportar a altura. Na segunda (e última), dispensou o cilindro, devido ao seu estado geral, que era considerado ótimo. As façanhas dele me emocionaram, a bem sucedida e a malograda. Aqui do meu canto, temendo e tremendo toda a vez que viajo no bondinho do Pão de Açúcar, fico meditando sobre os motivos que levam alguns heróis a se superarem. Vitor já havia vencido o cume mais alto do mundo. Quis provar mais, fazendo a escalada sem a ajuda do oxigênio suplementar. O que leva um ser humano bem sucedido a vencer desafios assim? Ora, dirão os entendidos, é assim que caminha a humanidade. Se cada um repetisse meu exemplo, ficando solidamente instalado no chão, sem tentar a aventura, ainda estaríamos nas cavernas, lascando o fogo com pedras, comendo animais crus e puxando nossas mulheres pelos cabelos, como os trogloditas –se é que os trogloditas faziam isso. Somos o que somos hoje devido a heróis que trocam a vida pelo risco. Bem verdade que escalar montanhas, em si, não traz nada de prático ao resto da humanidade que prefere ficar na cômoda planície da segurança. Mas o que há de louvável (e lamentável) na aventura de Vítor Negrete é a aspiração de ir mais longe, de superar marcas, de ir mais alto, desafiando os riscos. Não sei até que ponto ele foi temerário ao recusar o oxigênio suplementar. Mas seu exemplo –e seu sacrifício- é uma lição de luta, mesmo sendo uma luta perdida.
  • 8. FIM