O documento descreve o processo de mumificação no Antigo Egito, que envolvia a remoção de órgãos, desidratação do corpo e envoltório em faixas. Também menciona a descoberta do túmulo intacto de Tutankamon no Vale dos Reis em 1922, contendo mais de 5 mil objetos, incluindo sua máscara mortuária de ouro.
3. • O processo era realizado por especialistas em
mumificação e seguia as seguintes etapas:
1º - O cadáver era aberto na região do
abdômen e retirava-se as víceras (fígado,
coração, rins, intestinos, estômago, etc. O
coração e outros órgãos eram colocados em
recipientes a parte. O cérebro também era
extraído.
5. • Para tanto, aplicava-se uma espécie de ácido
pelas narinas, esperando o cérebro derreter.
Após o derretimento, retirava-se pelos
mesmos orifícios os pedaços de cérebro com
uma espátula de metal.
8. • 2º - O corpo era colocado em um recipiente
com natrão (espécie de sal) para desidratar e
também matar bactérias.
• 3º - Após desidratado, enchia-se o corpo com
serragem. Aplicava-se também alguns
“perfumes” e outras substâncias para
conservar o corpo. Textos sagrados eram
colocados dentro do corpo.
11. • 4º O corpo era envolvido em faixas de linho
branco, sendo que amuletos eram colocados
entre estas faixas.
Após a múmia estar finalizada, era colocada
dentro de um sarcófago, que seria levado à
pirâmide para ser protegido e conservado. O
processo era tão eficiente que, muitas
múmias, ficaram bem preservadas até os dias
de hoje.
12. • Elas servem como importantes fontes de
estudos para egiptólogos. Com o avanço dos
testes químicos, hoje é possível identificar a
causa da morte de faraós, doenças contraídas
e, em muitos casos, até o que eles comiam.
25. • Graças ao processo de mumificação, os
egípcios avançaram muito em algumas áreas
científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam
muito sobre a anatomia humana. Em busca de
substâncias para conservar os corpos,
descobriram a ação de vários elementos
químicos.
26. • Nem todos os egípcios eram enterrados em
pirâmides, como acontecia com os faraós. O
sepultamento variava conforme a posição
social do indivíduo e sua riqueza. Havia outros
tipos de túmulos: os hipogeus e as mastabas.
29. • Para o interior do túmulo, os egípcios levavam
objetos de uso diário e as riquezas que
possuíam e pintavam cenas cotidianas.
Acreditavam que, agindo assim, garantiriam o
conforto na vida após a morte.
30. • Um ponto curioso nos rituais do Egito era a
zoolatria, ou seja, a adoração de animais.
• Os animais tidos como sagrados eram
também cuidadosamente mumificados, após
a morte, e depositados em cemitérios
especiais.
34. • Tutankamon, também conhecido como o
“Faraó Menino”, nasceu em 1346 a.C e
morreu, aos 19 anos de idade, em 1327 a.C.
Foi faraó do Egito Antigo entre os anos de
1336 e 1327 a.C. Era filho do faraó
Akhenaton.
35. • Ainda existem muitas dúvidas sobre a vida de
Tutankamon. Foi o último faraó da 18ª
dinastia. Durante seu curto período de
governo, levou a capital do Egito para
Memphis e retomou o politeísmo, que havia
sido abandonado pelo pai Akhenaton. Sabe-
se que morreu de forma traumática ainda na
adolescência.
36. • Alguns pesquisadores acreditam que ele tenha
sido vítima de uma conspiração na corte e,
possivelmente, tenha sido assassinado com
um golpe na cabeça. Evidências mais recentes
contudo, parecem indicar que ele pode ter
caído de um carro de guerra ou contraído
alguma doença.
41. Tesouros de Tutankamon:
• A importância atribuída para este faraó está
relacionada ao fato de sua tumba, situada no
Vale dos Reis, ter sido encontrada intacta.
Nela, o arqueólogo inglês Howard Carter
encontrou, em 1922, uma grande quantidade
de tesouros. O corpo mumificado de
Tutankamon também estava na tumba,
dentro de um sarcófago, coberto com uma
máscara mortuária de ouro.
43. • O caixão onde estava a múmia do faraó
também é de ouro maciço.
Na tumba de Tutankamon foram
encontradas mais de cinco mil peças
(tesouros). Entre os objetos estavam jóias,
objetos pessoais, ornamentos, vasos,
esculturas, armas, etc.