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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
                       MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
              UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG
              SISTEMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB


ESPECIALIZAÇÃO EM TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO
                             TIC-EDU 2012




       NADIANE CAROLINA DE SOUZA MOMO SPENCER




                              EDUCOMUNICAÇÃO:
                         Orientador (a): Prof. César Augusto Soares da Costa


                                Banca: Prof. Paulo Sérgio Andrade Quaresma




                             Hulha Negra
                                 2012
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Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação                       Turma 2012


                                                  EDUCOMUNICAÇÃO


                          NADIANE CAROLINA DE SOUZA MOMO SPENCER


        RESUMO
        Este trabalho teve por objetivo apresentar aos educadores que lecionam na 8ª série
        da Escola Municipal de Ensino Fundamental Neli Betemps em Candiota/RS, as
        possibilidades que os Objetos Virtuais de Aprendizagem (OVAs) possuem para o
        melhor desenvolvimento dos conteúdos e assimilação do aluno. Para tal foi realizada
        uma oficina para que vivenciassem o uso dos OVAs e pudessem apropriarem-se dos
        repositórios e consequente utilização. Também visou integrar o uso dos OVAs ao
        programa Um Computador por Aluno (UCA) no qual a escola possui. Os educadores
        tiveram o período de um semestre letivo para assumir o desafio e demonstrar os
        resultados através de relatórios que comprovassem a eficácia do projeto, mas que
        por motivos institucionais, não foi levado adiante.

        Palavras-chave: Educadores, Objetos Virtuais de Aprendizagem, UCA, Repositórios.



        1 INTRODUÇÃO
                 Despertar no educador um espírito de inquietação perante o modelo
        tradicional de ensino é um desafio. Um desafio que requer habilidade e persuasão.
        Mesmo os mais habituados às tecnologias são despreparados para usá-las, até
        mesmo porque os bancos acadêmicos não contemplam disciplinas que se
        aprofundam sobre Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Então, como
        propor suas utilizações sem amparo pedagógico e estrutural?
                 De acordo com Assmann (p.8, 2000) o receio dos educadores em aceitar este
        novo cenário tecnológico e usar as TICs “tem muito a ver com a insegurança
        derivada do falso receio de estar sendo superado/a, no plano cognitivo, pelos
        recursos instrumentais da informática”. Enfim, há uma competição subjacente e
        absurda entre as TICs e os professores, quando na verdade haveria de haver uma
        integração plena. O teórico expõe ainda que a sociedade de informação não deve
        ser considerada apenas quando tratamos de educação, mas também nos cenários
        empresariais, de relações humanas, etc, enfim, a nossa sociedade moderna é a
        sociedade de informação.
                                                       A sociedade da informação é a sociedade que está
                                                       atualmente a constituir-se, na qual são amplamente
                                                       utilizadas tecnologias de armazenamento e transmissão
                                                       de dados e informação de baixo custo. Esta
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Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação                Turma 2012


                                                generalização da utilização da informação e dos dados
                                                é acompanhada por inovações organizacionais,
                                                comerciais, sociais e jurídicas que alterarão
                                                profundamente o modo de vida tanto no mundo do
                                                trabalho como na sociedade em geral. (ASSMANN, p.2,
                                                2000)

                Como podemos perceber há duas discussões que correm paralelamente no
        campo da educomunicação no Brasil. A primeira versa sobre como incorporar uma
        educação construtivista e atrativa à sociedade moderna de informação e a segunda,
        sobre como provocar os agentes do saber, ou seja, os professores/educadores, a
        engajarem-se neste novo contexto sem o receio de parecerem obsoletos ou
        desnecessários. A discussão compõe artigos de diversos teóricos anualmente e a
        dificuldade e aplicabilidade de ambas vertentes é nitidamente desafiadora e
        vagarosa.
                Um dos maiores percalços encontrados na tarefa de demostrar a importância
        das TICs para a nova educação, é o de quebrar com o paradigma que a escola é a
        fonte única de aprendizado e que o “ir à escola” conforme Kenski (1997) é o tempo
        determinado de aprendizado. Pelo contrário, a nova sociedade de informação
        aprende nas instituições sociais, aprende com a mídia, aprende com as tecnologias
        e faz do saber um elemento não linear, e sim, uma fonte de capacidade de subsistir
        na sociedade moderna.
                                        Uma das soluções para esse impasse está na possibilidade de
                                        o professor também assumir um papel na equipe produtora
                                        dessas novas tecnologias educativas. Outra é a de que os
                                        cursos de formação de professores se preocupem em lhes
                                        garantir essas novas competências. Que ao lado do saber
                                        científico, do saber pedagógico, seja oferecida ao professor a
                                        capacidade de ser agente, produtor, operador e crítico das
                                        novas tecnologias educativas. (KENSKI, 1997, p. 70).


                Buscamos na apresentação das atividades situá-las como uma aliada, tanto
        às práticas docentes como a qualquer instrução necessária quanto ao uso dos OVAs
        e TICs. Detalhamos todo o procedimento de como os professores poderiam utilizar
        os repositórios, assim como sugerimos utilizações na sala de aula.
                Sendo assim, a presente pesquisa que tem como título Educomunicação foi
        estruturada em quatro tópicos que veremos a seguir. No primeiro, assinala-se e
        discute brevemente os conceitos de educação, comunicação e ação que justificam a
        relevância deste estudo. O segundo apresenta uma conceituação teórica acerca os
        ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) que embasou este estudo, onde
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Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação                 Turma 2012


        destacamos a relevância das tecnologias na educação e do papel da pesquisa na
        formação docente. No terceiro, aborda-se a narrativa da experiência realizada,
        trazendo a metodologia utilizada na coleta de dados, sua análise e o demonstrativo
        gráfico do estudo. Para isso, iniciamos com a realização do Projeto de Ação na
        Escola (PAE) no qual captamos realidade da turma e dos professores para que eles
        conhecessem os resultados e em cima das aspirações de seus educandos,
        pudessem elaborar um plano de trabalho. Por fim, finalizamos a pesquisa com as
        considerações finais do nosso estudo.




        2 REFERENCIAL TEÓRICO

        2.1 Educação, Comunicação e Ação


                Os sistemas educacionais da atualidade apontam, cada vez mais, para a
        imbricação com a comunicação. Para que o ciclo educacional se concretize é
        necessário que o professor emita o conteúdo e o aluno seja um receptor ativo e
        questionador, capaz não só de receber a informação, mas também de pensá-la.
                Júnior e Silva (2010) expressam que a tecnologia está a favor do progresso,
        inclusive da educação e, reforçam também a exemplo de demais teóricos, a
        importância do preparo dos professores.
                O professor consolida-se como um mediador, que não apenas instrui, mas
        que reflete através das TICs, conteúdos e informações no processo de transformá-
        los em conhecimento. Então surge a ação dentro da educomunicação que segundo
        Júnior e Silva (p. 87, 2010), “Implica em colocar em prática as novas tecnologias na
        sala de aula. A ação, em nosso caso, coloca em prática um novo estilo de promover
        aulas com o uso das inúmeras tecnologias que o mundo pode oferecer”.
                                        Pela análise das teorias pode-se notar que a aplicação das
                                        tecnologias nas salas de aula é conveniente, porém parte do
                                        ponto de que há a necessidade de se implantar uma estrutura
                                        adequada para que o investimento não se perca. Ademais, os
                                        professores precisam de preparo adequado. Não adianta impor
                                        o uso de computadores, meios impressos, DVDs entre outros,
                                        se o profissional que deveria transmitir conhecimentos não está
                                        apto a lidar com essas novas tecnologias. (JÚNIOR E SILVA,
                                        2010, p. 89)
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Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação               Turma 2012


                Para mediar, o professor precisa estar apropriado de todo o conteúdo e
        tecnologia que irá utilizar, porém, o sistema atual de ensino não os prepara
        adequadamente e insiste em formar profissionais dentro da escola clássica.


        2.2 Conceituando AVAs


                Não se pode transferir para a mídia ou para as TICs o papel de educar, pois
        um professor e sua figura frente às classes sempre será essencial para conduzir os
        processos de aprendizagem. Desta forma entende Schlemmer (2011) que aponta o
        professor que:
                                  Assume o papel de animador da inteligência coletiva dos
                                  grupos com os quais está interagindo, centrando sua atividade
                                  no acompanhamento e na gestão das aprendizagens:
                                  problematizando, desafiando, incitando a curiosidade, a troca
                                  de saberes, proporcionando a autonomia no processo da
                                  aquisição de novos saberes, desenvolvendo a cooperação, a
                                  mediação relacional e simbólica, etc. (SCHLEMMER, p. 8)

                Ou seja, esse novo professor surge de uma era digital e ressurge de uma era
        tradicional. Ele é convocado a estar ciente dos processos tecnológicos e ainda
        compreendê-los e aplicá-los. Tudo reflexo de um momento em que, conforme
        Schlemmer (2011), a integração crescente entre mentes e máquinas está alterando
        fundamentalmente o modo pelo qual nascemos, vivemos, aprendemos, trabalhamos,
        produzimos, consumimos, sonhamos, lutamos ou morremos.
                Nesta era digital, os avanços são impostos de forma vertiginosa em todos os
        setores, na medicina, na comunicação e não seria e nem teria porque ser diferente
        na educação. Há um novo perfil de aluno, novas vontades, mentes digitais,
        conhecimentos selecionados. A sala de aula precisa ser mais ou tão interessante
        quanto às redes sociais, precisa instigar a curiosidade dos sujeitos “aprendentes” e
        fazer com que queiram permanecer pelo prazer do conhecimento. É neste sentido
        que Vieira e Vaniel (2011) reforçam o papel dos Ambientes Virtuais de
        Aprendizagem (AVAs) tão presentes nesta nova era da mediação pedagógica:


                                  Articulados com outros recursos como: sites, slides e audiovisual
                                  colaboram para a transformação das práticas pedagógicas, desde
                                  que os professores estejam abertos a essas possibilidades de uso
                                  das tecnologias digitais, buscando aguçar no educando a pesquisa
                                  constante de novos recursos para sua aprendizagem, possibilitando-
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Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação                    Turma 2012


                                  o a (re) construir seus conhecimentos de forma interativa. (VIEIRA e
                                  VANIEL, 2011, p. 6)

                Em termos práticos e objetivos, AVAS são softwares, utilizados como
        ferramentas de ensino e aporte aos professores e alunos. O Sócrates, Moodle e o
        Solar são alguns exemplos de experiências bem sucedidas, especialmente para a
        Educação da Distância (EAD).
                Mas para que os AVAS sejam realmente esse aporte interessante e uma
        alternativa dinâmica, é preciso, como bem pondera Haguenauer (2003), que “sua
        adoção como suporte ao ensino presencial, dependa fortemente da existência de
        uma infraestrutura adequada e de uma proposta pedagógica eficiente, fatores
        primordiais na promoção de uma melhoria significativa do processo ensino –
        aprendizagem”.
                O apontamento acima expressa o que de fato ocorre na maioria das escolas
        brasileiras. Ou há um professor desinteressado em aperfeiçoar-se lecionando em
        uma escola com todos os recursos tecnológicos, ou, há um professor digital em uma
        escola onde os computadores são obsoletos ou inexistentes e a conexão com a
        internet precária.
                Essa escola sem tecnologia, sem espaços virtuais não é mais uma instituição
        atraente. Ao contrário dos tempos remotos em que a escola já foi talvez, a única
        fonte de saber, hoje em dia é apenas um dos nichos de aprendizado, pois, a
        identidade do sujeito, sofre forte influência do contexto das instituições das quais
        participa,    ou    seja,    da    família,    amigos,      grupo   social   (clube,   atividades
        extracurriculares, grupo ideológico ou religioso) e também através da mídia.
                Parte integrante da formação infantil está instituída de modo subjacente pela
        mídia, nos meios de comunicação como um todo. Torna-se cada vez mais comum o
        uso do cinema, televisão e outros meios como materiais didáticos e de integração
        das crianças também em atividades fora da escola. Com o avanço da tecnologia e
        mudanças sociais rápidas, a escola se defronta com o desafio imediato e
        fundamental: formar verdadeiros cidadãos, capazes de analisar o mundo, cada vez
        mais tecnológico, e construir opinião própria, com a consciência de seus direitos e
        deveres.
                A escola é agora mais um meio burocrático onde se está na maioria das
        vezes por mera determinação da sociedade é preciso que a instituição se reformule
        e proporcione espaços de expressão, assim como aponta Gutiérrez (1994, p. 69),
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Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação                      Turma 2012


        “Obrigar um jovem a expressar-se unicamente por meio da linguagem verbal é
        enclausurá-lo em um estereótipo insuportável. Os processos expressivos dos meios
        (pintura, fotografia, filmadora, etc.) ampliam consideravelmente as vias de expressão
        do educando”. O teórico é prolixo ao afirmar que os meios de comunicação atuais
        são a fonte onde se autoexpressam os jovens.
                Mas o processo de consolidação dos AVAS, como as plataformas, blogs,
        sites, OVAs chats entre outros é delicado e requer habilidade do professor que não
        pode deixar dominar-se pelos avanços tecnológicos e precisa estar atento aos
        caminhos direcionados a pesquisas e demais projetos de aprendizagem.
                Há muitas facilidades dos AVAS e elas se materializam exatamente na
        disseminação da educação a distância, sendo que não exige dos professores um
        domínio mais aprofundado de informática e sim, apenas poucas horas de cursos de
        formação a partir do uso do ambiente.
                Enfim, as possibilidades são infinitas e se apresentam como alternativas
        interessantes, desde que o professor tenha iniciativa e haja espaço técnico
        disponível para execução dos projetos através dos AVAS.




        2.3 (Res) significando a importância da pesquisa para o professor
                Todas      as   atividades     que    envolvem          tecnologia   tornam-se   realmente
        interessantes, no sentido em que possibilitam uma ressignificação dos conteúdos e
        o que é mais importante, integra de fato o aluno no processo de aprendizagem,
        quando através da própria ação enquanto estudante, os conteúdos são
        aprofundados e tornam-se ainda mais interessante. Esta apropriação se dá através
        da educação pela pesquisa, na qual ao mesmo tempo em que os alunos vão
        pesquisando sobre um determinado conteúdo, eles também vão aprendendo sobre
        ele. É um processo organizado, mas que tem a flexibilidade da construção coletiva
        do conhecimento.
                Assim denotamos que cada vez mais o professor além de docente, precisa
        ser um pesquisador. Um novo professor precisa emergir das profundezas do
        radicalismo tradicional. As características tecnológicas, as TICs e, principalmente o
        perfil do aluno, exige da atividade docente um novo trabalho pedagógico, sem deixar
        é claro, de utilizar-se dos recursos que sempre foram bem-vindos, mas integrando-
        se a toda possibilidade tecnológica existente.
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Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação               Turma 2012


                Galiazzi e Moraes (2002) apresentam muito bem essa necessidade, quando
        expressam que os professores precisam migrar de “licenciados de objetos a sujeitos
        de ação pedagógica”. Ou seja, o professor não pode ser mais aquele que fica em
        frente ao quadro-negro repassando pura e simplesmente um conteúdo. Não poder
        ser mais o único detentor do saber e precisa também de humildade, acreditando que
        está ali também para aprender.
                Uma máxima diz que o bom mestre tem que fazer com que o aprendiz o
        supere. Entretanto, a maior parte dos educadores permanece na hierarquia do “eu
        que sei aqui”. Não oportuniza espaços que possam modificar a sua própria
        programação. Galiazzi e Moraes destacam que o professor precisa sim elaborar
        seus argumentos e defende-los criticamente, mas, também precisa ensinar seus
        alunos a fazê-lo.
                Este novo professor, moderno, humilde, criativo e proativo, deve ainda
        segundo os autores, incentivar a pesquisa, por seus vários benefícios, tais como o
        de integrar todos os agentes envolvidos e por ser uma atividade dialética, em
        espiral, onde são considerados tanto os conhecimentos científicos, como os
        empíricos, aqueles presentes nas vivencias e realidades dos alunos. A pesquisa que
        almejam os autores deve ser constante e até mesmo, cotidiana em sala de aula.
                Os teóricos apresentam de uma forma muito dinâmica o passo a passo da
        pesquisa, que está dividido em questionamento, argumentação e comunicação.
        Portanto, é preciso expor para um grupo de alunos o porquê está se fazendo, o que
        se quer, e como vai ser feito, sendo estas as características da metodologia. Mas
        creio que esse procedimento é ainda distante do conhecimento de muitos dos
        professores e de forma exponencial, dos alunos.                 O professor precisa também
        respeitar o tempo e contexto onde estão inseridos os alunos. Analisar as
        características daquela turma de forma coletiva e porque não de forma intelectual.
                Romero, Andrade e Pietrocola (2011) reforçam a importância de tornar a sala
        de aula um espaço atraente e reforçam o papel das TICs, onde assinalam a
        possibilidade de inovação no trabalho educacional, ao trazerem propostas atraentes
        para alunos habituados, em sua maioria, somente à comunicação e informação
        audiovisual, dinâmica e sucinta. Segundo eles, esta necessidade se dá pelo avanço
        no uso dos computadores e principalmente da internet, sem esquecer é claro das
        considerações da própria Lei de Diretrizes e Bases (LDB) do Brasil que incentiva e
        Educação a Distância (EAD). Porém, os teóricos lembram que um bom objeto de
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Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação                  Turma 2012


        aprendizagem é aquele que atenta a todos os quesitos lúdicos e não apenas
        entretêm os alunos. Precisam ter objetivos claros, conteúdo instrucional e feedback.
                                  Os investimentos e as expectativas com relação as TICs são altos, e
                                  como resultado temos hoje uma grande variedade de OAs
                                  disponíveis nos repositórios on-line dos sites de simulações. Sendo
                                  assim, torna-se indispensável, para o desenvolvimento efetivo de
                                  objetos de aprendizagem, uma análise detalhada dos roteiros que
                                  favoreça a aproximação entre as expectativas do uso das TICs e a
                                  realidade. O computador é uma ferramenta adequada para auxiliar
                                  nas dificuldades quanto à inserção de novos conteúdos e no
                                  interesse e motivação de aprendizagem do “aluno tecnológico”.
                                  Porém seu potencial pedagógico só poderá ser explorado
                                  plenamente quando aliado a propostas educativas de qualidade, com
                                  uma boa articulação entre o currículo escolar e a prática real da sala
                                  de aula. (ROMERO, ANDRADE e PIETROCOLA, 2011, p. 9)


                A tecnologia realmente está presente como instrumento de pesquisa, mas
        uma orientação é necessária. A pesquisa é um instrumento rico, mas que precisa
        ser implantando de forma ascendente, onde a cada momento, quando se considerar
        oportuno, o professor apresenta informações e possibilidades, considerando o ritmo
        da turma. Diante desta realidade que os Projetos de Aprendizagem apresentam-se
        como alternativas consistentes, globalizado o saber, aproximando os conteúdos da
        realidade, tornando o aluno um sujeito ativo, flexibilizando o uso e tempo dos
        espaços escolares.




        3 DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA REALIZADA

                Um dos diferenciais da especialização em Tecnologias da Informação e
        Comunicação na Educação (TIC-EDU) pela Fundação Universidade do Rio Grande
        (FURG) – Universidade Aberta do Brasil - Polo Hulha Negra - é a realização de
        atividades práticas que exponenciam nossos conhecimentos teóricos aprendidos
        durante o curso. Poder vivenciar as experiências até então descritas em textos e
        opiniões dos estudiosos e dos colegas tornam a prática ainda mais enriquecedora.
                Neste contexto, foi que elaboramos uma atividade voltada à própria escola
        que estudei o ensino fundamental, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Neli
        Betemps, situada ao bairro João Emílio em Candiota/RS. A atividade iniciou com o
        Projeto de Ação na Escola (PAE), com um evento junto às duas turmas da 8ª série
        da instituição no dia 15 de junho de 2011 reunindo cerca de 25 alunos.
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                      Atividades com os alunos na escola Neli Betemps – 1º encontro




                      Atividades com os alunos na escola Neli Betemps – 2º encontro


                 Tal atividade foi seguida da oficina Vivenciando o Uso dos Objetos Virtuais
        de Aprendizagem (OVAs) junto aos professores das respectivas turmas, assim com
        a direção, coordenação da escola e ainda alguns outros professores que se
        prontificaram a participar da explanação que realizei sobre tecnologias da
        informação e comunicação.
                Porém a proposta que feita aos professores para aplicarem um Objeto Virtual
        de Aprendizagem (OVA) não teve andamento. No dia da explanação da oficina
        alguns pareceram entusiasmados, porém, após mandei alguns e-mails e fiz contatos
        e apenas uma das professoras mostrou-se interessada, o que a princípio me causou
        certa frustação, mas depois compreendi, pois conforme Coutinho (2011) ainda há
        muita resistência por parte dos docentes e, justificadas, o qual assinala que “Desde
        a pouca qualidade do software educacional existente, à frustração dos escassos
        retornos educacionais em relação ao esforço inicial para dominar a tecnologia”.
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                É com esta professora inclusive que pretendo quem sabe continuar a realizar
        o trabalho na escola Neli Betemps, pois a Professora Marília Santos de Quadros
        criou um blog <http://nelinterdisciplinar.blogspot.com/> e tem uma concepção muito
        aberta para com as tecnologias. Quadros (2011) descreve a função do blog como a
        serviço do registro dos eventos, das ocasiões em que a comunidade escolar Neli
        Betemps está inserida.




        3.1 A METODOLOGIA


                A realização do Projeto de Ação na Escola (PAE) se deu através de uma
        explanação inicial aos alunos sobre o que são as TICs e como elas estão presentes
        no nosso dia a dia e, de que forma podemos utilizá-las também na educação.
        Também quisemos demonstrar o quanto eles estão submersos no mundo
        tecnológico e consequentemente dependente deste.
                Schlemmer (2001) enfatiza essa realidade digital que se apresenta e diz que
        os sistemas educativos encontram-se, atualmente, submetidos a novas restrições:
        de quantidade, diversidade e velocidade de evolução dos saberes. Segundo ela, as
        TICs são caminhos interessantes para a ampliação das ofertas de educação, mas,
        ainda a grande pergunta se baseia em como elaborar uma metodologia eficaz.
                No trabalho que contou com 4h/aulas podemos conhecer um pouco a visão
        da turma sobre os recursos tecnológicos. De início realizamos uma apresentação
        pessoal para que os alunos pudessem conhecer a nossa trajetória e saberem
        também que já havia estado ali naquela cadeira na condição de aluna naquela
        escola. Para isso utilizei slides que foram projetados em um data-show da escola.
        Ao conversar sobre internet explorei um pouco o tema futuro profissional,
        vestibulares e o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), abordando os temas
        utilizando imagens e formas que conversaram com a linguagem dos adolescentes.
        Também discorremos sobre o tema internet e computador e as possibilidades de
        estudo.


                Assim, conseguimos obter um parecer dos alunos, sobre como eles avaliam
        as TICs e também apresentei alguns conceitos sobre as ferramentas e demonstrei-
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        lhes que é possível aprender de uma forma prazerosa, tendo como instrumento o
        computador e conseqüentemente um repositório.
                Também foi possível observar o perfil da turma, não só pelos questionários
        que responderam, mas também através do contato e intervenções de cada um. A
        turma é de alunos com realidades semelhantes: pobres ou classe média baixa filhos
        de empregados da linha de frente, como construtores, domésticas e serviços gerais,
        mas que na maioria possui computadores e celulares.
                Os alunos formavam uma turma diversificada. Nos primeiros minutos os
        alunos demonstraram atenção a minha explanação, não sei se por interesse,
        respeito ou pelo pedido da diretora. Mas depois, percebemos o quão é difícil prender
        a atenção dos jovens, eles se dispersam por qualquer razão, dão risadas e nada
        lhes parece interessar voluntariamente. É nestas horas que constatei a falta de
        domínio de sala e metodologia que acreditamos que os professores possuem e fico
        pensando que seu eu fosse professora e ninguém estivesse prestando atenção em
        mim ficaria frustrada e desmotivada.
                  De acordo com Liporace (2011) os professores têm ciência da dificuldade
        que se tem em manter a atenção do aluno e reforça que desde muito tempo os
        adolescentes nunca “morreram de amores pela sala de aula”. Ele afirma também
        que não só dos jovens é difícil manter a atenção, mas do público em geral de 20, 30
        e 40 anos.
                                  Não se trata de falta de interesse, mas da vida que levamos. Com
                                  estímulos vindos de todas as direções, hoje somos acostumados a
                                  ver tudo ao mesmo tempo sem nos prender a nada. A profusão dos
                                  meios de comunicação e das tecnologias nos habituou a distribuir a
                                  atenção, a absorver parte da informação que nos é passada para
                                  complementá-la nos outros meios. A forma de absorver informação já
                                  mudou e não tem mais jeito. Se o meio jornalístico já está se
                                  adaptando a essa nova era, com notícias on-line, pelo celular e com
                                  canais de notícias rápidas e superficiais, a publicidade não pode ficar
                                  para trás. (LIPORACE, 2011).




        3.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS


                As turmas em termos de gênero são equilibradas com 56% dos alunos do
        sexo feminino e 44% do sexo masculino. A maioria 56% acessa a internet com
        frequência chegando a 48% mais de uma vez na semana e 36% mais de cinco dias
        na semana. A maioria dos acessos se dá em casa num percentual de 36%. Em
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        grande maioria, ou seja, 88%, estão cadastrados em redes sociais, sendo destas
        56% no site de relacionamentos Orkut. Já 96% dos alunos utilizaram em algum
        momento a internet e o computador em si para os estudos e a maioria absoluta de
        100% considera interessante utilização destes para a educação, sendo que 44%
        atribuíram esse interesse as novidades e diferenciais que a internet possuí, porém,
        curiosamente, da maioria que respondeu consideram interessante a utilização da
        internet/computador para o estudo, apenas 88% respondeu que gostaria que os
        professores utilizassem-nos em sala de aula em todas as matérias, 41%, apontando
        posteriormente, 27% a utilização em Português e Matemática.
                Perguntei-lhes se os pais ou professores os aconselhavam a utilizar a internet
        para o estudo e 56% disseram que não. Os demais 44% que responderam
        positivamente, comentaram que os alertas e instruções se baseiam, 50% nas alertas
        do lado positivo e negativo da internet.


        3.3 DEMONSTRATIVO GRÁFICO
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        4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

                Há problemas na educação em todo o país. Vemos isso no dia a dia do
        jornalismo e de forma mais clara e intensa no curso de TIC-EDU que estamos
        realizando, alicerçado em mídias como o documentário “Pro Dia Nascer Feliz” e
        vemos que os problemas são mundiais, como na França, através do filme “Entre os
        muros da escola”.
                No Brasil essencialmente e onde a princípio devemos nos deter, os
        problemas existem há décadas e atingem cada escola que são únicas, como
        também singulares. É um sistema complexo e cheio de falhas, que envolve: falta de
        vontade política, falta de valorização profissional, falta de verbas para educação,
        falta de incentivo aos professores e alunos, desmotivação dos alunos, falta de
        fomento por parte de muitos pais, enfim, são tantos e tão repletos de peculiaridades
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        cada problema que fazem o sistema falhar. Muitos são apontados como culpados e
        poucos dão o primeiro passo. A situação da educação fica inerte a cada ano letivo e
        não se sabe mais o que fazer, nem como fazer e nem quem deve fazer. Pies (2011)
        realça quem está na linha-de-frente é quem mais tem dificuldades. O professor,
        neste contexto, está fragilizado, exposto e pressionado por resultados e expectativas
        que não dependem somente de sua atuação. Pies (2011) escreve o quanto a
        realidade é difícil: sabem que a dureza dos desafios cotidianos supera-se na
        disposição de lutar por melhores dias na educação, mas também na sua disposição
        de amar e sentir compaixão.
                Pontuarmos uma metodologia contundente para ser utilizada a partir de um
        determinado momento por um educador em sala de aula não é o bastante. Mesmo
        tendo apresentando noções da própria lei-mor do Brasil em educação, a Lei de
        Diretrizes e Bases (LDB) e também conceitos de teóricos de renome, o trabalho não
        foi persuasivo. Enfrentar com teoria um sistema que na prática é deficitário é quase
        que uma utopia.
                Porém, não considero inválida a iniciativa e tive um aprendizado no decorrer
        do trabalho que com certeza será importante para qualquer prática profissional que
        eu venha a desenvolver.
                Qualquer trabalho de pesquisa voltado a educação requer tato e habilidade.
        Inserir propostas pedagógicas e novas em um contexto repleto de vícios e
        melindres, que se submete a um sistema político e de relações de poder, pede no
        mínimo uma proposta contundente e com resultados palpáveis.
                O professor, especialmente no Brasil é um profissional que, na maioria, está
        perdendo a autoestima e sendo desvalorizado e atropelado pela marginalidade. A
        tarefa de ensinar já não é fácil e se deparada à desmotivação, piora. Cury (2008)
        caracteriza os desafios do ofício: “Para conquistar uma plateia de alunos há riscos. É
        necessários decifrar vários códigos da inteligência: teatralizar a exposição,
        humanizar o educador, contar histórias, provocar a inteligência dos alunos”.
                Cury (2008) vai além ao afirmar que “Estamos formando uma massa de
        jovens que estarão aptos a conviver com computadores, mas não com pessoas. A
        educação precisa de uma revolução e não de consertos”.
                Foram experiências pedagógicas ricas principalmente por eu poder perceber
        o preconceito tanto dos alunos como dos professores em relação as TICs. O
        preconceitos estão presentes em especial por desconhecimento da maioria em
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        relação aos potenciais dos Objetos Virtuais de Aprendizagem (OVAs) e Ambientes
        Virtuais de Aprendizagem (AVAs).
                Acredito que a comunicação e educação aliadas são capazes de
        transformações intensas na sociedade. A prática aliada de ambas as diretrizes e
        seus eixos, poderia levar a uma reflexão responsável do aluno desde os primeiros
        anos escolares, assim, enfrentando o mundo, as TICs e o mercado de trabalho com
        muito mais preparo. Essa teoria é reforçada por Cury ao defender que:
                                  Desde os primórdios dos dias escolares as crianças deveriam descobrir o
                                  prazer em expressar seus sentimentos, comentar suas opiniões. Mas não
                                  incentivamos as crianças a falarem porque se procura em sala de aula um
                                  silêncio doente, um silêncio antipedagógico, que castra o debate de ideias.
                                  (CURY, 2008. p. 124)

                É neste contexto que se fortalecem também a importância das relações entre
        colegas, professores e tutores, que me possibilitaram encontrar diante de um
        conflituoso momento profissional uma quem sabe vocação.
                A educação e suas nuances vem sendo discutida não só por educadores e
        comunicadores em todo o país, mas também por profissionais das mais diversas
        áreas, o que denota sua importância na formação do individuo e formação para a
        vida. Cury (2006) é um dos psicólogos que avalia essa influência e tem ornamentado
        várias de suas obras com observações sobre o processo de ensino-aprendizagem.
        “Muitos alunos não se adaptam o ensino tradicional e são considerados
        incompetentes ou deficientes porque o modelo educacional nem sempre estimula
        adequadamente os papeis da memória” (CURY, 2006, p. 56), avalia o psicólogo, ao
        criticar, especialmente o modelo de aplicação das provas escolares.
                O autor aponta ainda que na escola tradicional “grande parte dos alunos não
        desenvolve a arte da pergunta e a arte da dúvida” o que causa lá na frente,
        profissionais inibidos, que não questionam, não discutem, não se tornam
        engenheiros de ideias.
                Enfim, mais do que tentar implantar tecnologias da informação e comunicação
        nas escolas é preciso uma mudança de paradigmas, uma abertura do sistema como
        um todo para o novo momento da educação. Uma mudança que não deve ser
        hierárquica, mas sim motivacional, que provoque a vocação de cada docente.
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        Acesso em: 12 jun 2011.

        SCHLEMMER, Eliane. Projetos de Aprendizagem Baseados em problemas: uma
        metodologia interacionista/construtivista para formação de comunidades em
        Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Disponível em:
        <http://www.uab.furg.br//mod/resource/view.php?inpopup=true&id=12203>. Acesso
        em: 11 mai 2011.

        VIEIRA, VANIEL. Rita Andréa Cipriano e Berenice Vahl. Ambientes virtuais de
        aprendizagem: Uma possibilidade de aprendizagem prazerosa no ensino
        fundamental. Disponível em: <http://www.uab.furg.br//mod/resource/view.php?
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  • 1. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SISTEMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB ESPECIALIZAÇÃO EM TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO TIC-EDU 2012 NADIANE CAROLINA DE SOUZA MOMO SPENCER EDUCOMUNICAÇÃO: Orientador (a): Prof. César Augusto Soares da Costa Banca: Prof. Paulo Sérgio Andrade Quaresma Hulha Negra 2012
  • 2. 2 Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Turma 2012 EDUCOMUNICAÇÃO NADIANE CAROLINA DE SOUZA MOMO SPENCER RESUMO Este trabalho teve por objetivo apresentar aos educadores que lecionam na 8ª série da Escola Municipal de Ensino Fundamental Neli Betemps em Candiota/RS, as possibilidades que os Objetos Virtuais de Aprendizagem (OVAs) possuem para o melhor desenvolvimento dos conteúdos e assimilação do aluno. Para tal foi realizada uma oficina para que vivenciassem o uso dos OVAs e pudessem apropriarem-se dos repositórios e consequente utilização. Também visou integrar o uso dos OVAs ao programa Um Computador por Aluno (UCA) no qual a escola possui. Os educadores tiveram o período de um semestre letivo para assumir o desafio e demonstrar os resultados através de relatórios que comprovassem a eficácia do projeto, mas que por motivos institucionais, não foi levado adiante. Palavras-chave: Educadores, Objetos Virtuais de Aprendizagem, UCA, Repositórios. 1 INTRODUÇÃO Despertar no educador um espírito de inquietação perante o modelo tradicional de ensino é um desafio. Um desafio que requer habilidade e persuasão. Mesmo os mais habituados às tecnologias são despreparados para usá-las, até mesmo porque os bancos acadêmicos não contemplam disciplinas que se aprofundam sobre Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Então, como propor suas utilizações sem amparo pedagógico e estrutural? De acordo com Assmann (p.8, 2000) o receio dos educadores em aceitar este novo cenário tecnológico e usar as TICs “tem muito a ver com a insegurança derivada do falso receio de estar sendo superado/a, no plano cognitivo, pelos recursos instrumentais da informática”. Enfim, há uma competição subjacente e absurda entre as TICs e os professores, quando na verdade haveria de haver uma integração plena. O teórico expõe ainda que a sociedade de informação não deve ser considerada apenas quando tratamos de educação, mas também nos cenários empresariais, de relações humanas, etc, enfim, a nossa sociedade moderna é a sociedade de informação. A sociedade da informação é a sociedade que está atualmente a constituir-se, na qual são amplamente utilizadas tecnologias de armazenamento e transmissão de dados e informação de baixo custo. Esta
  • 3. 2 Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Turma 2012 generalização da utilização da informação e dos dados é acompanhada por inovações organizacionais, comerciais, sociais e jurídicas que alterarão profundamente o modo de vida tanto no mundo do trabalho como na sociedade em geral. (ASSMANN, p.2, 2000) Como podemos perceber há duas discussões que correm paralelamente no campo da educomunicação no Brasil. A primeira versa sobre como incorporar uma educação construtivista e atrativa à sociedade moderna de informação e a segunda, sobre como provocar os agentes do saber, ou seja, os professores/educadores, a engajarem-se neste novo contexto sem o receio de parecerem obsoletos ou desnecessários. A discussão compõe artigos de diversos teóricos anualmente e a dificuldade e aplicabilidade de ambas vertentes é nitidamente desafiadora e vagarosa. Um dos maiores percalços encontrados na tarefa de demostrar a importância das TICs para a nova educação, é o de quebrar com o paradigma que a escola é a fonte única de aprendizado e que o “ir à escola” conforme Kenski (1997) é o tempo determinado de aprendizado. Pelo contrário, a nova sociedade de informação aprende nas instituições sociais, aprende com a mídia, aprende com as tecnologias e faz do saber um elemento não linear, e sim, uma fonte de capacidade de subsistir na sociedade moderna. Uma das soluções para esse impasse está na possibilidade de o professor também assumir um papel na equipe produtora dessas novas tecnologias educativas. Outra é a de que os cursos de formação de professores se preocupem em lhes garantir essas novas competências. Que ao lado do saber científico, do saber pedagógico, seja oferecida ao professor a capacidade de ser agente, produtor, operador e crítico das novas tecnologias educativas. (KENSKI, 1997, p. 70). Buscamos na apresentação das atividades situá-las como uma aliada, tanto às práticas docentes como a qualquer instrução necessária quanto ao uso dos OVAs e TICs. Detalhamos todo o procedimento de como os professores poderiam utilizar os repositórios, assim como sugerimos utilizações na sala de aula. Sendo assim, a presente pesquisa que tem como título Educomunicação foi estruturada em quatro tópicos que veremos a seguir. No primeiro, assinala-se e discute brevemente os conceitos de educação, comunicação e ação que justificam a relevância deste estudo. O segundo apresenta uma conceituação teórica acerca os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) que embasou este estudo, onde
  • 4. 2 Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Turma 2012 destacamos a relevância das tecnologias na educação e do papel da pesquisa na formação docente. No terceiro, aborda-se a narrativa da experiência realizada, trazendo a metodologia utilizada na coleta de dados, sua análise e o demonstrativo gráfico do estudo. Para isso, iniciamos com a realização do Projeto de Ação na Escola (PAE) no qual captamos realidade da turma e dos professores para que eles conhecessem os resultados e em cima das aspirações de seus educandos, pudessem elaborar um plano de trabalho. Por fim, finalizamos a pesquisa com as considerações finais do nosso estudo. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Educação, Comunicação e Ação Os sistemas educacionais da atualidade apontam, cada vez mais, para a imbricação com a comunicação. Para que o ciclo educacional se concretize é necessário que o professor emita o conteúdo e o aluno seja um receptor ativo e questionador, capaz não só de receber a informação, mas também de pensá-la. Júnior e Silva (2010) expressam que a tecnologia está a favor do progresso, inclusive da educação e, reforçam também a exemplo de demais teóricos, a importância do preparo dos professores. O professor consolida-se como um mediador, que não apenas instrui, mas que reflete através das TICs, conteúdos e informações no processo de transformá- los em conhecimento. Então surge a ação dentro da educomunicação que segundo Júnior e Silva (p. 87, 2010), “Implica em colocar em prática as novas tecnologias na sala de aula. A ação, em nosso caso, coloca em prática um novo estilo de promover aulas com o uso das inúmeras tecnologias que o mundo pode oferecer”. Pela análise das teorias pode-se notar que a aplicação das tecnologias nas salas de aula é conveniente, porém parte do ponto de que há a necessidade de se implantar uma estrutura adequada para que o investimento não se perca. Ademais, os professores precisam de preparo adequado. Não adianta impor o uso de computadores, meios impressos, DVDs entre outros, se o profissional que deveria transmitir conhecimentos não está apto a lidar com essas novas tecnologias. (JÚNIOR E SILVA, 2010, p. 89)
  • 5. 2 Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Turma 2012 Para mediar, o professor precisa estar apropriado de todo o conteúdo e tecnologia que irá utilizar, porém, o sistema atual de ensino não os prepara adequadamente e insiste em formar profissionais dentro da escola clássica. 2.2 Conceituando AVAs Não se pode transferir para a mídia ou para as TICs o papel de educar, pois um professor e sua figura frente às classes sempre será essencial para conduzir os processos de aprendizagem. Desta forma entende Schlemmer (2011) que aponta o professor que: Assume o papel de animador da inteligência coletiva dos grupos com os quais está interagindo, centrando sua atividade no acompanhamento e na gestão das aprendizagens: problematizando, desafiando, incitando a curiosidade, a troca de saberes, proporcionando a autonomia no processo da aquisição de novos saberes, desenvolvendo a cooperação, a mediação relacional e simbólica, etc. (SCHLEMMER, p. 8) Ou seja, esse novo professor surge de uma era digital e ressurge de uma era tradicional. Ele é convocado a estar ciente dos processos tecnológicos e ainda compreendê-los e aplicá-los. Tudo reflexo de um momento em que, conforme Schlemmer (2011), a integração crescente entre mentes e máquinas está alterando fundamentalmente o modo pelo qual nascemos, vivemos, aprendemos, trabalhamos, produzimos, consumimos, sonhamos, lutamos ou morremos. Nesta era digital, os avanços são impostos de forma vertiginosa em todos os setores, na medicina, na comunicação e não seria e nem teria porque ser diferente na educação. Há um novo perfil de aluno, novas vontades, mentes digitais, conhecimentos selecionados. A sala de aula precisa ser mais ou tão interessante quanto às redes sociais, precisa instigar a curiosidade dos sujeitos “aprendentes” e fazer com que queiram permanecer pelo prazer do conhecimento. É neste sentido que Vieira e Vaniel (2011) reforçam o papel dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) tão presentes nesta nova era da mediação pedagógica: Articulados com outros recursos como: sites, slides e audiovisual colaboram para a transformação das práticas pedagógicas, desde que os professores estejam abertos a essas possibilidades de uso das tecnologias digitais, buscando aguçar no educando a pesquisa constante de novos recursos para sua aprendizagem, possibilitando-
  • 6. 2 Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Turma 2012 o a (re) construir seus conhecimentos de forma interativa. (VIEIRA e VANIEL, 2011, p. 6) Em termos práticos e objetivos, AVAS são softwares, utilizados como ferramentas de ensino e aporte aos professores e alunos. O Sócrates, Moodle e o Solar são alguns exemplos de experiências bem sucedidas, especialmente para a Educação da Distância (EAD). Mas para que os AVAS sejam realmente esse aporte interessante e uma alternativa dinâmica, é preciso, como bem pondera Haguenauer (2003), que “sua adoção como suporte ao ensino presencial, dependa fortemente da existência de uma infraestrutura adequada e de uma proposta pedagógica eficiente, fatores primordiais na promoção de uma melhoria significativa do processo ensino – aprendizagem”. O apontamento acima expressa o que de fato ocorre na maioria das escolas brasileiras. Ou há um professor desinteressado em aperfeiçoar-se lecionando em uma escola com todos os recursos tecnológicos, ou, há um professor digital em uma escola onde os computadores são obsoletos ou inexistentes e a conexão com a internet precária. Essa escola sem tecnologia, sem espaços virtuais não é mais uma instituição atraente. Ao contrário dos tempos remotos em que a escola já foi talvez, a única fonte de saber, hoje em dia é apenas um dos nichos de aprendizado, pois, a identidade do sujeito, sofre forte influência do contexto das instituições das quais participa, ou seja, da família, amigos, grupo social (clube, atividades extracurriculares, grupo ideológico ou religioso) e também através da mídia. Parte integrante da formação infantil está instituída de modo subjacente pela mídia, nos meios de comunicação como um todo. Torna-se cada vez mais comum o uso do cinema, televisão e outros meios como materiais didáticos e de integração das crianças também em atividades fora da escola. Com o avanço da tecnologia e mudanças sociais rápidas, a escola se defronta com o desafio imediato e fundamental: formar verdadeiros cidadãos, capazes de analisar o mundo, cada vez mais tecnológico, e construir opinião própria, com a consciência de seus direitos e deveres. A escola é agora mais um meio burocrático onde se está na maioria das vezes por mera determinação da sociedade é preciso que a instituição se reformule e proporcione espaços de expressão, assim como aponta Gutiérrez (1994, p. 69),
  • 7. 2 Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Turma 2012 “Obrigar um jovem a expressar-se unicamente por meio da linguagem verbal é enclausurá-lo em um estereótipo insuportável. Os processos expressivos dos meios (pintura, fotografia, filmadora, etc.) ampliam consideravelmente as vias de expressão do educando”. O teórico é prolixo ao afirmar que os meios de comunicação atuais são a fonte onde se autoexpressam os jovens. Mas o processo de consolidação dos AVAS, como as plataformas, blogs, sites, OVAs chats entre outros é delicado e requer habilidade do professor que não pode deixar dominar-se pelos avanços tecnológicos e precisa estar atento aos caminhos direcionados a pesquisas e demais projetos de aprendizagem. Há muitas facilidades dos AVAS e elas se materializam exatamente na disseminação da educação a distância, sendo que não exige dos professores um domínio mais aprofundado de informática e sim, apenas poucas horas de cursos de formação a partir do uso do ambiente. Enfim, as possibilidades são infinitas e se apresentam como alternativas interessantes, desde que o professor tenha iniciativa e haja espaço técnico disponível para execução dos projetos através dos AVAS. 2.3 (Res) significando a importância da pesquisa para o professor Todas as atividades que envolvem tecnologia tornam-se realmente interessantes, no sentido em que possibilitam uma ressignificação dos conteúdos e o que é mais importante, integra de fato o aluno no processo de aprendizagem, quando através da própria ação enquanto estudante, os conteúdos são aprofundados e tornam-se ainda mais interessante. Esta apropriação se dá através da educação pela pesquisa, na qual ao mesmo tempo em que os alunos vão pesquisando sobre um determinado conteúdo, eles também vão aprendendo sobre ele. É um processo organizado, mas que tem a flexibilidade da construção coletiva do conhecimento. Assim denotamos que cada vez mais o professor além de docente, precisa ser um pesquisador. Um novo professor precisa emergir das profundezas do radicalismo tradicional. As características tecnológicas, as TICs e, principalmente o perfil do aluno, exige da atividade docente um novo trabalho pedagógico, sem deixar é claro, de utilizar-se dos recursos que sempre foram bem-vindos, mas integrando- se a toda possibilidade tecnológica existente.
  • 8. 2 Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Turma 2012 Galiazzi e Moraes (2002) apresentam muito bem essa necessidade, quando expressam que os professores precisam migrar de “licenciados de objetos a sujeitos de ação pedagógica”. Ou seja, o professor não pode ser mais aquele que fica em frente ao quadro-negro repassando pura e simplesmente um conteúdo. Não poder ser mais o único detentor do saber e precisa também de humildade, acreditando que está ali também para aprender. Uma máxima diz que o bom mestre tem que fazer com que o aprendiz o supere. Entretanto, a maior parte dos educadores permanece na hierarquia do “eu que sei aqui”. Não oportuniza espaços que possam modificar a sua própria programação. Galiazzi e Moraes destacam que o professor precisa sim elaborar seus argumentos e defende-los criticamente, mas, também precisa ensinar seus alunos a fazê-lo. Este novo professor, moderno, humilde, criativo e proativo, deve ainda segundo os autores, incentivar a pesquisa, por seus vários benefícios, tais como o de integrar todos os agentes envolvidos e por ser uma atividade dialética, em espiral, onde são considerados tanto os conhecimentos científicos, como os empíricos, aqueles presentes nas vivencias e realidades dos alunos. A pesquisa que almejam os autores deve ser constante e até mesmo, cotidiana em sala de aula. Os teóricos apresentam de uma forma muito dinâmica o passo a passo da pesquisa, que está dividido em questionamento, argumentação e comunicação. Portanto, é preciso expor para um grupo de alunos o porquê está se fazendo, o que se quer, e como vai ser feito, sendo estas as características da metodologia. Mas creio que esse procedimento é ainda distante do conhecimento de muitos dos professores e de forma exponencial, dos alunos. O professor precisa também respeitar o tempo e contexto onde estão inseridos os alunos. Analisar as características daquela turma de forma coletiva e porque não de forma intelectual. Romero, Andrade e Pietrocola (2011) reforçam a importância de tornar a sala de aula um espaço atraente e reforçam o papel das TICs, onde assinalam a possibilidade de inovação no trabalho educacional, ao trazerem propostas atraentes para alunos habituados, em sua maioria, somente à comunicação e informação audiovisual, dinâmica e sucinta. Segundo eles, esta necessidade se dá pelo avanço no uso dos computadores e principalmente da internet, sem esquecer é claro das considerações da própria Lei de Diretrizes e Bases (LDB) do Brasil que incentiva e Educação a Distância (EAD). Porém, os teóricos lembram que um bom objeto de
  • 9. 2 Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Turma 2012 aprendizagem é aquele que atenta a todos os quesitos lúdicos e não apenas entretêm os alunos. Precisam ter objetivos claros, conteúdo instrucional e feedback. Os investimentos e as expectativas com relação as TICs são altos, e como resultado temos hoje uma grande variedade de OAs disponíveis nos repositórios on-line dos sites de simulações. Sendo assim, torna-se indispensável, para o desenvolvimento efetivo de objetos de aprendizagem, uma análise detalhada dos roteiros que favoreça a aproximação entre as expectativas do uso das TICs e a realidade. O computador é uma ferramenta adequada para auxiliar nas dificuldades quanto à inserção de novos conteúdos e no interesse e motivação de aprendizagem do “aluno tecnológico”. Porém seu potencial pedagógico só poderá ser explorado plenamente quando aliado a propostas educativas de qualidade, com uma boa articulação entre o currículo escolar e a prática real da sala de aula. (ROMERO, ANDRADE e PIETROCOLA, 2011, p. 9) A tecnologia realmente está presente como instrumento de pesquisa, mas uma orientação é necessária. A pesquisa é um instrumento rico, mas que precisa ser implantando de forma ascendente, onde a cada momento, quando se considerar oportuno, o professor apresenta informações e possibilidades, considerando o ritmo da turma. Diante desta realidade que os Projetos de Aprendizagem apresentam-se como alternativas consistentes, globalizado o saber, aproximando os conteúdos da realidade, tornando o aluno um sujeito ativo, flexibilizando o uso e tempo dos espaços escolares. 3 DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA REALIZADA Um dos diferenciais da especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação (TIC-EDU) pela Fundação Universidade do Rio Grande (FURG) – Universidade Aberta do Brasil - Polo Hulha Negra - é a realização de atividades práticas que exponenciam nossos conhecimentos teóricos aprendidos durante o curso. Poder vivenciar as experiências até então descritas em textos e opiniões dos estudiosos e dos colegas tornam a prática ainda mais enriquecedora. Neste contexto, foi que elaboramos uma atividade voltada à própria escola que estudei o ensino fundamental, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Neli Betemps, situada ao bairro João Emílio em Candiota/RS. A atividade iniciou com o Projeto de Ação na Escola (PAE), com um evento junto às duas turmas da 8ª série da instituição no dia 15 de junho de 2011 reunindo cerca de 25 alunos.
  • 10. 2 Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Turma 2012 Atividades com os alunos na escola Neli Betemps – 1º encontro Atividades com os alunos na escola Neli Betemps – 2º encontro Tal atividade foi seguida da oficina Vivenciando o Uso dos Objetos Virtuais de Aprendizagem (OVAs) junto aos professores das respectivas turmas, assim com a direção, coordenação da escola e ainda alguns outros professores que se prontificaram a participar da explanação que realizei sobre tecnologias da informação e comunicação. Porém a proposta que feita aos professores para aplicarem um Objeto Virtual de Aprendizagem (OVA) não teve andamento. No dia da explanação da oficina alguns pareceram entusiasmados, porém, após mandei alguns e-mails e fiz contatos e apenas uma das professoras mostrou-se interessada, o que a princípio me causou certa frustação, mas depois compreendi, pois conforme Coutinho (2011) ainda há muita resistência por parte dos docentes e, justificadas, o qual assinala que “Desde a pouca qualidade do software educacional existente, à frustração dos escassos retornos educacionais em relação ao esforço inicial para dominar a tecnologia”.
  • 11. 2 Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Turma 2012 É com esta professora inclusive que pretendo quem sabe continuar a realizar o trabalho na escola Neli Betemps, pois a Professora Marília Santos de Quadros criou um blog <http://nelinterdisciplinar.blogspot.com/> e tem uma concepção muito aberta para com as tecnologias. Quadros (2011) descreve a função do blog como a serviço do registro dos eventos, das ocasiões em que a comunidade escolar Neli Betemps está inserida. 3.1 A METODOLOGIA A realização do Projeto de Ação na Escola (PAE) se deu através de uma explanação inicial aos alunos sobre o que são as TICs e como elas estão presentes no nosso dia a dia e, de que forma podemos utilizá-las também na educação. Também quisemos demonstrar o quanto eles estão submersos no mundo tecnológico e consequentemente dependente deste. Schlemmer (2001) enfatiza essa realidade digital que se apresenta e diz que os sistemas educativos encontram-se, atualmente, submetidos a novas restrições: de quantidade, diversidade e velocidade de evolução dos saberes. Segundo ela, as TICs são caminhos interessantes para a ampliação das ofertas de educação, mas, ainda a grande pergunta se baseia em como elaborar uma metodologia eficaz. No trabalho que contou com 4h/aulas podemos conhecer um pouco a visão da turma sobre os recursos tecnológicos. De início realizamos uma apresentação pessoal para que os alunos pudessem conhecer a nossa trajetória e saberem também que já havia estado ali naquela cadeira na condição de aluna naquela escola. Para isso utilizei slides que foram projetados em um data-show da escola. Ao conversar sobre internet explorei um pouco o tema futuro profissional, vestibulares e o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), abordando os temas utilizando imagens e formas que conversaram com a linguagem dos adolescentes. Também discorremos sobre o tema internet e computador e as possibilidades de estudo. Assim, conseguimos obter um parecer dos alunos, sobre como eles avaliam as TICs e também apresentei alguns conceitos sobre as ferramentas e demonstrei-
  • 12. 2 Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Turma 2012 lhes que é possível aprender de uma forma prazerosa, tendo como instrumento o computador e conseqüentemente um repositório. Também foi possível observar o perfil da turma, não só pelos questionários que responderam, mas também através do contato e intervenções de cada um. A turma é de alunos com realidades semelhantes: pobres ou classe média baixa filhos de empregados da linha de frente, como construtores, domésticas e serviços gerais, mas que na maioria possui computadores e celulares. Os alunos formavam uma turma diversificada. Nos primeiros minutos os alunos demonstraram atenção a minha explanação, não sei se por interesse, respeito ou pelo pedido da diretora. Mas depois, percebemos o quão é difícil prender a atenção dos jovens, eles se dispersam por qualquer razão, dão risadas e nada lhes parece interessar voluntariamente. É nestas horas que constatei a falta de domínio de sala e metodologia que acreditamos que os professores possuem e fico pensando que seu eu fosse professora e ninguém estivesse prestando atenção em mim ficaria frustrada e desmotivada. De acordo com Liporace (2011) os professores têm ciência da dificuldade que se tem em manter a atenção do aluno e reforça que desde muito tempo os adolescentes nunca “morreram de amores pela sala de aula”. Ele afirma também que não só dos jovens é difícil manter a atenção, mas do público em geral de 20, 30 e 40 anos. Não se trata de falta de interesse, mas da vida que levamos. Com estímulos vindos de todas as direções, hoje somos acostumados a ver tudo ao mesmo tempo sem nos prender a nada. A profusão dos meios de comunicação e das tecnologias nos habituou a distribuir a atenção, a absorver parte da informação que nos é passada para complementá-la nos outros meios. A forma de absorver informação já mudou e não tem mais jeito. Se o meio jornalístico já está se adaptando a essa nova era, com notícias on-line, pelo celular e com canais de notícias rápidas e superficiais, a publicidade não pode ficar para trás. (LIPORACE, 2011). 3.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS As turmas em termos de gênero são equilibradas com 56% dos alunos do sexo feminino e 44% do sexo masculino. A maioria 56% acessa a internet com frequência chegando a 48% mais de uma vez na semana e 36% mais de cinco dias na semana. A maioria dos acessos se dá em casa num percentual de 36%. Em
  • 13. 2 Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Turma 2012 grande maioria, ou seja, 88%, estão cadastrados em redes sociais, sendo destas 56% no site de relacionamentos Orkut. Já 96% dos alunos utilizaram em algum momento a internet e o computador em si para os estudos e a maioria absoluta de 100% considera interessante utilização destes para a educação, sendo que 44% atribuíram esse interesse as novidades e diferenciais que a internet possuí, porém, curiosamente, da maioria que respondeu consideram interessante a utilização da internet/computador para o estudo, apenas 88% respondeu que gostaria que os professores utilizassem-nos em sala de aula em todas as matérias, 41%, apontando posteriormente, 27% a utilização em Português e Matemática. Perguntei-lhes se os pais ou professores os aconselhavam a utilizar a internet para o estudo e 56% disseram que não. Os demais 44% que responderam positivamente, comentaram que os alertas e instruções se baseiam, 50% nas alertas do lado positivo e negativo da internet. 3.3 DEMONSTRATIVO GRÁFICO
  • 14. 2 Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Turma 2012
  • 15. 2 Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Turma 2012
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  • 17. 2 Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Turma 2012 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Há problemas na educação em todo o país. Vemos isso no dia a dia do jornalismo e de forma mais clara e intensa no curso de TIC-EDU que estamos realizando, alicerçado em mídias como o documentário “Pro Dia Nascer Feliz” e vemos que os problemas são mundiais, como na França, através do filme “Entre os muros da escola”. No Brasil essencialmente e onde a princípio devemos nos deter, os problemas existem há décadas e atingem cada escola que são únicas, como também singulares. É um sistema complexo e cheio de falhas, que envolve: falta de vontade política, falta de valorização profissional, falta de verbas para educação, falta de incentivo aos professores e alunos, desmotivação dos alunos, falta de fomento por parte de muitos pais, enfim, são tantos e tão repletos de peculiaridades
  • 18. 2 Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Turma 2012 cada problema que fazem o sistema falhar. Muitos são apontados como culpados e poucos dão o primeiro passo. A situação da educação fica inerte a cada ano letivo e não se sabe mais o que fazer, nem como fazer e nem quem deve fazer. Pies (2011) realça quem está na linha-de-frente é quem mais tem dificuldades. O professor, neste contexto, está fragilizado, exposto e pressionado por resultados e expectativas que não dependem somente de sua atuação. Pies (2011) escreve o quanto a realidade é difícil: sabem que a dureza dos desafios cotidianos supera-se na disposição de lutar por melhores dias na educação, mas também na sua disposição de amar e sentir compaixão. Pontuarmos uma metodologia contundente para ser utilizada a partir de um determinado momento por um educador em sala de aula não é o bastante. Mesmo tendo apresentando noções da própria lei-mor do Brasil em educação, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e também conceitos de teóricos de renome, o trabalho não foi persuasivo. Enfrentar com teoria um sistema que na prática é deficitário é quase que uma utopia. Porém, não considero inválida a iniciativa e tive um aprendizado no decorrer do trabalho que com certeza será importante para qualquer prática profissional que eu venha a desenvolver. Qualquer trabalho de pesquisa voltado a educação requer tato e habilidade. Inserir propostas pedagógicas e novas em um contexto repleto de vícios e melindres, que se submete a um sistema político e de relações de poder, pede no mínimo uma proposta contundente e com resultados palpáveis. O professor, especialmente no Brasil é um profissional que, na maioria, está perdendo a autoestima e sendo desvalorizado e atropelado pela marginalidade. A tarefa de ensinar já não é fácil e se deparada à desmotivação, piora. Cury (2008) caracteriza os desafios do ofício: “Para conquistar uma plateia de alunos há riscos. É necessários decifrar vários códigos da inteligência: teatralizar a exposição, humanizar o educador, contar histórias, provocar a inteligência dos alunos”. Cury (2008) vai além ao afirmar que “Estamos formando uma massa de jovens que estarão aptos a conviver com computadores, mas não com pessoas. A educação precisa de uma revolução e não de consertos”. Foram experiências pedagógicas ricas principalmente por eu poder perceber o preconceito tanto dos alunos como dos professores em relação as TICs. O preconceitos estão presentes em especial por desconhecimento da maioria em
  • 19. 2 Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Turma 2012 relação aos potenciais dos Objetos Virtuais de Aprendizagem (OVAs) e Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs). Acredito que a comunicação e educação aliadas são capazes de transformações intensas na sociedade. A prática aliada de ambas as diretrizes e seus eixos, poderia levar a uma reflexão responsável do aluno desde os primeiros anos escolares, assim, enfrentando o mundo, as TICs e o mercado de trabalho com muito mais preparo. Essa teoria é reforçada por Cury ao defender que: Desde os primórdios dos dias escolares as crianças deveriam descobrir o prazer em expressar seus sentimentos, comentar suas opiniões. Mas não incentivamos as crianças a falarem porque se procura em sala de aula um silêncio doente, um silêncio antipedagógico, que castra o debate de ideias. (CURY, 2008. p. 124) É neste contexto que se fortalecem também a importância das relações entre colegas, professores e tutores, que me possibilitaram encontrar diante de um conflituoso momento profissional uma quem sabe vocação. A educação e suas nuances vem sendo discutida não só por educadores e comunicadores em todo o país, mas também por profissionais das mais diversas áreas, o que denota sua importância na formação do individuo e formação para a vida. Cury (2006) é um dos psicólogos que avalia essa influência e tem ornamentado várias de suas obras com observações sobre o processo de ensino-aprendizagem. “Muitos alunos não se adaptam o ensino tradicional e são considerados incompetentes ou deficientes porque o modelo educacional nem sempre estimula adequadamente os papeis da memória” (CURY, 2006, p. 56), avalia o psicólogo, ao criticar, especialmente o modelo de aplicação das provas escolares. O autor aponta ainda que na escola tradicional “grande parte dos alunos não desenvolve a arte da pergunta e a arte da dúvida” o que causa lá na frente, profissionais inibidos, que não questionam, não discutem, não se tornam engenheiros de ideias. Enfim, mais do que tentar implantar tecnologias da informação e comunicação nas escolas é preciso uma mudança de paradigmas, uma abertura do sistema como um todo para o novo momento da educação. Uma mudança que não deve ser hierárquica, mas sim motivacional, que provoque a vocação de cada docente.
  • 20. 2 Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Turma 2012 REFERÊNCIAS ASSMANN, Hugo. A metamorfose do aprender na sociedade da informação. Ci. Inf., Brasília, v. 29, n. 2, maio/ago. 2000, p. 7-15. Disponível em: http://www.scielo.br/ pdf/ci/v29n2/a02v29n2.pdf Acesso em: 25 mar 2012. BRANDÃO. Carlos R. O que é educação. Editora Brasiliense: São Paulo. 1995. COUTINHO, Clara. Utilização de blogues na formação inicial de professores: um estudo exploratório. Disponível em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6455/1/Artigo%20blogs %20SIIE06.pdf>. Acesso em: 6 nov 2011. CURY, Augusto. O Código da inteligência: a formação de mentes brilhantes e a busca pela inteligência emocional e profissional. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil/Ediouro, 2008. CURY, Augusto. O Mestre dos mestres: Jesus o maior educador da história. Rio de Janeiro: Sextante, 2006. GALIAZZI, Maria do Carmo; MORAES, Roque. “Educação pela pesquisa como modo, tempo e espaço de qualificação da formação de professores de ciências”. Disponível em: http://www2.fc.unesp.br/cienciaeeducacao/viewarticle.php?id=200&layout=abstract>. Acesso em: 11 mai 2011. HAGUENAUER, Cristina. Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Revista Mídia e Educação. Disponível em: <http://www.latec.ufrj.br/educaonline/index.php/artigos- tecnicos/49-ambientes-virtuais-de-aprendizagem.html>. Acesso em: 11 mai 2011. HECKLER, V.; ARAÚJO, R. R. de. Investigando a inserção das TIC e suas ferramentas no ensino de física: estudo de caso de um curso de formação de professores. In: XIX SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE FÍSICA: QUALIDADE NO ENSINO DE FÍSICA PERSPECTIVAS E DESAFIOS NO SÉC XXI, 2011, Manaus. Anais do XIX Simpósio Nacional de Ensino de Física, 2011. Disponível em: www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xix/sys/resumos/T0587-2.pdf>. Acesso em: 12 jun 2011. KENSKI, Vani Moreira. Novas tecnologias O redimensionamento do espaço e do tempo e os impactos no trabalho docente. Informática Educativa, 12 (1), 1999. P. 35-52. Disponível em: <http://www.colombiaaprende.edu.co/html/mediateca/1607/articles-106215_archivo.p df> Acesso em: 26 mar 2012. JÚNIOR, Miguel Adilson de Oliveira; SILVA, Ária Lobo da. Novas tecnologias na sala de aula. Disponível em: <http://publicacoes.fatea.br/index.php/eccom/article/viewFile/243/202> . Acesso em: 14 abr 2012.
  • 21. 2 Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Turma 2012 LIPORACE, Rafael. Diário de Carreira: Atenção desfocada, publicidade fragmentada. Disponível em: < http://oglobo.globo.com/economia/boachance/mat/2011/06/13/diario-de-carreira- atencao-desfocada-publicidade-fragmentada-924672211.asp >. Acesso em: 6 nov 2011. MASETTO, M. T. Mediação Pedagógica e o uso da Tecnologia. In: Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000 MORAES, M. C. Educar na biologia do amor e da solidariedade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. PIES, Nei Alberto. Dos Professores, de todos os dias. Jornal Zero Hora: Porto Alegre, edição nº 16.812, 16/10/2011. QUADROS, Marília Santos. Blog da Escola Neli Betemps. Disponível em: <http://nelinterdisciplinar.blogspot.com>. Acesso em: 6 nov 2011. ROMERO, T. R. L.; ANDRADE, R. PIETROCOLA; M. Parâmetros para análise de roteiros de objetos de aprendizagem. Disponível em: <http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xviii/sys/resumos/T0238-1.pdf>. Acesso em: 12 jun 2011. SCHLEMMER, Eliane. Projetos de Aprendizagem Baseados em problemas: uma metodologia interacionista/construtivista para formação de comunidades em Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Disponível em: <http://www.uab.furg.br//mod/resource/view.php?inpopup=true&id=12203>. Acesso em: 11 mai 2011. VIEIRA, VANIEL. Rita Andréa Cipriano e Berenice Vahl. Ambientes virtuais de aprendizagem: Uma possibilidade de aprendizagem prazerosa no ensino fundamental. Disponível em: <http://www.uab.furg.br//mod/resource/view.php? inpopup=true&id=12202>. Acesso em: 22 abr 2011.