SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 7
Downloaden Sie, um offline zu lesen
•
Especial Queijos
Prato e Pecorino
Opinião
Carlos Ramos
analisa a IN 62
o . tos
são n para
umafábrica e laticínios
Artigo Técnico
O valor de um
bom laboratório
06 I Editorial
08 I Lançamentos
24 I Cenários do Brasil
30 I Consumo
36 I Mercado
38 I Marketi ng
40 I Política
56 I Saúde
60 I Embalagens
66 I Especial
70 I Pesqu isa
71 I Caderno Internacional
75 I Caderno Nacional
82 I índice de Anunciantes
Diretora
Jussara F. S. Rocha
Cel-11 7765.1214 1119970.1584110
121*22627
jussara@editorarocha.com
Editor
Cauê Vizzaccaro
caue@editorarocha.com
Direção de arte e editoração
Rachei Fornis - WowBrazil
rachel@wowbrazil.com.br
Gerente de contas
Clécio Laurentino
Cel - 11 8225.4355 I 11 7765.1507 I
10121 *48626
clecio@editorarocha.com
Edinei Faria
Cel - 11 7765.1507 I
10121*48626
edinei@editorarocha.com
Assistente administrativo
Graziela Cavalcanti
recepcao@editorarocha.com
Assinatura/ Subscription
Brasil: R$ 150,00 (anual)
USA, Latin American, Europe and Africa
US$ 162 (per year)
Tiragem
5.000
Impressão
OuoGraf - 11 3933.9100
fõêha
Redação e Publicidade
Editora Rocha Ltda.
Rua Cipriano Lopes França, 51 - 8rooklin
São Paulo - SP - CEP04564-080
Fone/ Fax - 11 5505.2170 I 2191
www.revistamaisleite.com.br
2011 Todos os direitos reservados.
I i:l9 Artigo Técnico
A importância de um bom
laboratório para uma indústria láctm
POR MARIA IZABEL MERINO DE MEDEIROS , LEILA SAPADOTI, FABIANA DE SOUZA TRENTO, DARLlLA GALLlNA E
PATRíCIA BLUMER DE SÃ
=~dutos de qualidade advêm de uma matéria prima de qualidade e
'=-_ ão é segredo. O leite, além de sua importância fundamental na
- _:-ição humana, promove o desenvolvimento sócio-econômico-
-=_ rural na pecuária nacional. A importância da qualidade da ma-
~-3 prima é reconhecida pelos laticínios que há anos, juntamente
=~seu corpo técnico, trabalham diretamente com os produtores.
-=2S anos de questionamentos frequentes quanto aos aspectos rela-
== adosà qualidadedo leite produzidono Brasil,foi publicadano ano de
2 a Instrução Normativa n° 51 do Ministério da Agricultura,Pecuária
=:.:)(1stecimento(Mapa),que obteve efetivamente a participaçãodas in-
:-~Jias edos produtores de leite,no segundosemestre de 2005, quan-
=se iniciouo processode fiscalização.Resultadosde normatizações e
=:?2uações relacionadosà qualidadedo leite só são creditadosatravés
== enálises laboratoriais.A Rede Brasileirade Laboratórios de Contro-
E:2. Qualidadedo Leite (RBQL)foi criada pelo Mapa,em 18 de abril de
pela Instrução Normativa n° 37, com a finalidade de dar suporte
=.-=.; ko aos leitescrus refrigerados,visandoà implantação da Instrução
=,ativa n° 51, no Brasil.Sãováriosos laboratórioscredenciadospara
=:::3..1álisessolicitadaspela IN51 e pela IN 62, que representa um novo
::::. -::> elaboradoeconsolidadonaCâmaraSetorialda CadeiaProdutivado
-=-:2, embasadoem estudos realizadospelaEmbrapaGadode Leiteeno
- ~rico dos programasdequalidadedasempresasde laticínio.
Publicado no Diário Oficial da União, no dia 30 de dezembro
de 2011, sua principal regra já começou a valer, em 1 ° de ja-
neiro de 2012, quando os produtores das regiões Sul, Sudeste
e Centro-Oeste têm novos limites para Contagem Bacteriana
Total (CBT) e Contagem de Células Somáticas (CCS). A tole-
rância agora é de até 600 mil/ml. Já no Norte e Nordeste do
país a mesma exigência valerá a partir de janeiro de 2013. É
importante ressaltar que esta normativa também incrementa
o aprimoramento do controle sanitário do rebanho (referente
ao controle de brucelose e tuberculose), além de normatizar
a obrigatoriedade da realização de análise para pesquisa de
resíduos de inibidores e antibióticos no leite e outras lacunas
observadas nestes nove anos de execução da IN 51.
Devemos destacar a importância da realização das analises
solicitadas pelas instruções normativas supracitadas em la-
boratórios credenciados pelo Mapa. Outro cuidado muito im-
portante é que o laticínio deve realizar periodicamente o trei-
namento dos técnicos responsáveis pela coleta das amostras
nos tanques de resfriamento das propriedades leiteiras for-
necedoras de matéria prima, o que é essencial para a veraci-
dade dos resultados finais. Mas este é apenas um exemplo de
utilização de serviços laboratoriais utilizados pelos laticínios.
" O laticínio
deve real izar
peri odicamente
o treinamento
dos técnicos
responsáveis
"revista $ leite 33
"ISO é
Alguns laboratórios especializados em leite e derivados podem
disponibilizar vários tipos de serviços como é o caso do Tecnolatl
ITAL, que realiza análises microbiológicas e bromatológicas, ser-
viços tecnológicos, de assessoria técnica, de capacitação profis-
sional e de elaboração de pareceres técnicos nesta área.
Podemos citar alguns exemplos de análises microbiológicas que
comumente são solicitadas pelos laticínios: determinação da
esterilidade comercial e investigação da causa da deterioração,
quantificação de microrganismos aeróbios mesófilos, psicrotró-
ficos, anaeróbios mesófilos e anaeróbios psicrotróficos, deter-
minação de coliformes a 30-35°C e termotolerantes, bolores e
leveduras, leveduras osmofílicas, bactérias esporogênicas ae-
róbias mesófilas e termófilas, bactérias esporogênicas anaeró-
bias mesófilas e psicrotróficas, bactérias proteolíticas, bactérias
termodúricas, bactérias lipolíticas, Enterococcus, Pseudomonas,
Brevibacterium linens, Estafilococos coagulase positivo, Bacillus
cereus, 5almonella spp. quantificação e identificação de bactérias
lácticas totais, medida da atividade da Nisina e outras bacterio-
cinas, diferenciação entre Leuconostoc spp, Lactococcus lactis
subsp. diacetylactis e Lactococcus lactis subsp. cremoris atra-
vés de meio diferencial, Propioniobacterium sp, quantificação de
grupos específicos de bactérias lácticas e teste de resistência à
acidez e presença de sais biliares a fim de verificar o possível po-
tencial probiótico das bactérias lácticas.
34 revista$Ieite
a
lfl
.8
o..c
Q.
"'-''i/i
oCl.
QJ
o
Eo
LL
da Organização
Internaciona de
Normal ização
(Internati onal
Organization for
Standard ization),
Como exemplo de análises bromatológicas que os laborató-
rios especializados na área de leite e derivados realizam po-
de-se citar: a determinação da porcentagem de desnaturação
de proteína (WPNI) para leite em pó, teste de solubilidade em
leite em pó, densidade, sólidos solúveis (O Brixl. pH, acidez, ex-
trato seco total, extrato seco desengordurado, gordura, ponto
crioscópico, teor de cinzas, proteína total, nitrogênio solúvel,
nitrogênio não-protéico, nitrogênio caseínico, nitrogênio não-
-caseínico, lactose, carboidratos, valor calórico, caseína, prova
do alizarol, determinação quantitativa de cloretos, peroxidase,
fosfatase, detecção da presença de antibiótico, determinação
de corretivos da acidez, determinação qualitativa de cloretos,
teste qualitativo para a presença de formol, hipoclorito, saca-
rose e de amido, presença de substâncias neutralizantes da
acidez, presença de peróxido de hidrogênio, alcalinidade das
cinzas, determinação da gordura no extrato seco e determi-
nação de citrato expresso como ácido cítrico.
Outros serviços tecnológicos podem ser solicitados pelos laticí-
nios aos laboratórios especializados, como, por exemplo, a pro-
dução experimental de queijos, doces de leite, leites fermentados
e bebidas lácteas para avaliação de novas técnicas de processa-
mento, aplicação de ingredientes e aditivos. desenvolvimento de
produtos diferenciados, redução de açúcar, sal e gordura, melho-
ria da eficiência e ou redução de custos de processo.
Jara que todas estas análises sejam realizadas e realmente cre-
:: tadas é importante que o laboratório escolhido esteja dentro de
Jadrões de qualidade. Um exemplo é a [50, conjunto de requisi-
:05 que tem como objetivo orientar os laboratórios no sistema de
sestão da qualidade, visando à satisfação dos clientes, e a rnelho-
a continua, assegurando, assim, a competitividade dos serviços
::restados. [50 é a sigla da Organização Internacional de Norrnali-
zação (lnternational Organization for 5tandardization). É uma or-
5ânização não governamental que está presente hoje em cerca de
--D países. Esta organização foi fundada em 1947, em Genebra,
== sua função é promover a normatização de produtos e serviços,
_ ilizando determinadas normas, para que a qualidade dos produ-
.os seja sempre melhorada. No Brasil, o órgão que representa a
50 chama-se ABNT (Associação Brasíleira de Normas Técnicas).
Para se capacitar à certificação, o laboratório precisa ade-
quar seus princípios de gestão aos requisitos da [50. Estes
requisitos são continuamente revistos, incorporando no-
vos conceitos e práticas de gestão empresarial Conquis-
tar a certificação [50 representa, para qualquer empresa,
um atestado de reconhecimento nacional e internacional à
qualidade de seus serviços. Os Certificados são válidos por
três anos, sendo realizadas auditorias por órgãos credsn-
ciados pela [50 periodicamente, para avaliação da pertinên-
cia da manutenção do Certificado durante este período.
Sabe-seque a parceriaentre laticíniose laboratórios dequalidadecom-
provada gera o desenvolvimento no setor lácteo, proporcionando aos
consumidores novos produtos e a garantia de segurança alimentar.
=?eferências:http://www.cbq/.com.br / - http://www.abnt.org.br/-http:l/www.agricu/tura.gov.br /
"Mana Izabel Menno de Medeiros, Leila Sepedoti Fabli:ma de Souza Trento, Darlila Ga//ina e Patrícia 81umer de Sá são pesooisedores.
oentíficas do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Laticínios - TecnolatllTAL
CHR HANSEN
Culturas FD-RSF - Alta performance com mais sabor.
Um novo conceito para a produção de queijo Prato .
• Excelente fatiabilidade;
• Auxílio na obtenção de queijos
com textura fechada.
• Rápido desenvolvimento de sabor e aroma;
• Robustez na fermentação;
• Alto desempenho de acidificação;
Chr. Hansen . Valinhos/SP - Fone: (19) 3881-8300 - www.chr-hansen.com.br

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Pop procedimentos operacionais padrão
Pop   procedimentos operacionais padrãoPop   procedimentos operacionais padrão
Pop procedimentos operacionais padrão
Rafael Correia
 
Pop para distribuidora de medicamentos rd
Pop para distribuidora de medicamentos rdPop para distribuidora de medicamentos rd
Pop para distribuidora de medicamentos rd
Daniela Batista
 
RDC 17 2010 Perguntas e respostas
RDC 17 2010 Perguntas e respostasRDC 17 2010 Perguntas e respostas
RDC 17 2010 Perguntas e respostas
Renata Jorge Tiossi
 
APPCC-ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS
APPCC-ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOSAPPCC-ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS
APPCC-ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS
Regiane Rodrigues
 

Was ist angesagt? (10)

Pop procedimentos operacionais padrão
Pop   procedimentos operacionais padrãoPop   procedimentos operacionais padrão
Pop procedimentos operacionais padrão
 
Tese estudo da estabilidade em cosméticos
Tese estudo da estabilidade em cosméticosTese estudo da estabilidade em cosméticos
Tese estudo da estabilidade em cosméticos
 
Pop para distribuidora de medicamentos rd
Pop para distribuidora de medicamentos rdPop para distribuidora de medicamentos rd
Pop para distribuidora de medicamentos rd
 
RDC 17 2010 Perguntas e respostas
RDC 17 2010 Perguntas e respostasRDC 17 2010 Perguntas e respostas
RDC 17 2010 Perguntas e respostas
 
Plataforma Online VACQA International
Plataforma Online VACQA InternationalPlataforma Online VACQA International
Plataforma Online VACQA International
 
Gestao de materiais_almoxarifado
Gestao de materiais_almoxarifadoGestao de materiais_almoxarifado
Gestao de materiais_almoxarifado
 
APPCC-ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS
APPCC-ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOSAPPCC-ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS
APPCC-ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS
 
RDC Nº 17/2010
RDC Nº 17/2010RDC Nº 17/2010
RDC Nº 17/2010
 
33422 srh-2015-uerj-tecnico-em-nutricao-e-dietetica-prova
33422 srh-2015-uerj-tecnico-em-nutricao-e-dietetica-prova33422 srh-2015-uerj-tecnico-em-nutricao-e-dietetica-prova
33422 srh-2015-uerj-tecnico-em-nutricao-e-dietetica-prova
 
PROPOSTA DE REDUÇÃO DO INDICE DE NÃO CONFORMIDADE NA PRODUÇÃO DE FERTILIZANTE...
PROPOSTA DE REDUÇÃO DO INDICE DE NÃO CONFORMIDADE NA PRODUÇÃO DE FERTILIZANTE...PROPOSTA DE REDUÇÃO DO INDICE DE NÃO CONFORMIDADE NA PRODUÇÃO DE FERTILIZANTE...
PROPOSTA DE REDUÇÃO DO INDICE DE NÃO CONFORMIDADE NA PRODUÇÃO DE FERTILIZANTE...
 

Ähnlich wie A importancia de_um_bom_laboratorio_para_uma_industria_lactea

Gestão da Qualidade Total na Petrobrás
Gestão da Qualidade Total na PetrobrásGestão da Qualidade Total na Petrobrás
Gestão da Qualidade Total na Petrobrás
Augusto Canuto
 
ColdChainBrazil6
ColdChainBrazil6ColdChainBrazil6
ColdChainBrazil6
biasinger
 
Senar produção de leite conforme in 62
Senar   produção de leite conforme in 62Senar   produção de leite conforme in 62
Senar produção de leite conforme in 62
Jane Domingues
 
Apresentação Polo Do Leite Na Expogenética 2009 19 08 09
Apresentação Polo Do Leite Na Expogenética 2009 19 08 09Apresentação Polo Do Leite Na Expogenética 2009 19 08 09
Apresentação Polo Do Leite Na Expogenética 2009 19 08 09
BarbaraDuque
 
ExpogenéTica 2009
ExpogenéTica 2009ExpogenéTica 2009
ExpogenéTica 2009
BarbaraDuque
 
Responsabilidades do técnico na indústria de laticínios
Responsabilidades do técnico na indústria de laticíniosResponsabilidades do técnico na indústria de laticínios
Responsabilidades do técnico na indústria de laticínios
João Felix
 
Caminhos Do Leite
Caminhos Do LeiteCaminhos Do Leite
Caminhos Do Leite
João Felix
 
Instrução normativa 76 e 77 - MAPA.potx
Instrução normativa 76 e 77  - MAPA.potxInstrução normativa 76 e 77  - MAPA.potx
Instrução normativa 76 e 77 - MAPA.potx
ssusere1b1d2
 
Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...
Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...
Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...
Manejo Da Lavoura Cafeeira
 

Ähnlich wie A importancia de_um_bom_laboratorio_para_uma_industria_lactea (20)

Programas de Auto-Regulamentação para Azeite
Programas de Auto-Regulamentação para AzeiteProgramas de Auto-Regulamentação para Azeite
Programas de Auto-Regulamentação para Azeite
 
Apresentação Polo do Leite
Apresentação Polo do LeiteApresentação Polo do Leite
Apresentação Polo do Leite
 
Sistemas de Gestão da Qualidade
Sistemas de Gestão da QualidadeSistemas de Gestão da Qualidade
Sistemas de Gestão da Qualidade
 
Gestão da Qualidade Total na Petrobrás
Gestão da Qualidade Total na PetrobrásGestão da Qualidade Total na Petrobrás
Gestão da Qualidade Total na Petrobrás
 
ColdChainBrazil6
ColdChainBrazil6ColdChainBrazil6
ColdChainBrazil6
 
Senar produção de leite conforme in 62
Senar   produção de leite conforme in 62Senar   produção de leite conforme in 62
Senar produção de leite conforme in 62
 
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtorBoas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
 
Mecanismos de controle orgânicos
Mecanismos de controle orgânicosMecanismos de controle orgânicos
Mecanismos de controle orgânicos
 
Apresentação Polo Do Leite Na Expogenética 2009 19 08 09
Apresentação Polo Do Leite Na Expogenética 2009 19 08 09Apresentação Polo Do Leite Na Expogenética 2009 19 08 09
Apresentação Polo Do Leite Na Expogenética 2009 19 08 09
 
ExpogenéTica 2009
ExpogenéTica 2009ExpogenéTica 2009
ExpogenéTica 2009
 
Responsabilidades do técnico na indústria de laticínios
Responsabilidades do técnico na indústria de laticíniosResponsabilidades do técnico na indústria de laticínios
Responsabilidades do técnico na indústria de laticínios
 
Caminhos Do Leite
Caminhos Do LeiteCaminhos Do Leite
Caminhos Do Leite
 
Apresentação Instituto Inovação Maio
Apresentação Instituto Inovação MaioApresentação Instituto Inovação Maio
Apresentação Instituto Inovação Maio
 
CONTROLE DE QUALIDADE - PROCEDÊNCIA - VIGILÂNCIA SANITÁRIA - FISCALIZAÇÃO - L...
CONTROLE DE QUALIDADE - PROCEDÊNCIA - VIGILÂNCIA SANITÁRIA - FISCALIZAÇÃO - L...CONTROLE DE QUALIDADE - PROCEDÊNCIA - VIGILÂNCIA SANITÁRIA - FISCALIZAÇÃO - L...
CONTROLE DE QUALIDADE - PROCEDÊNCIA - VIGILÂNCIA SANITÁRIA - FISCALIZAÇÃO - L...
 
2011 - Seminário Pós-Graduação USP - Motivação para Qualidade
2011 - Seminário Pós-Graduação USP - Motivação para Qualidade2011 - Seminário Pós-Graduação USP - Motivação para Qualidade
2011 - Seminário Pós-Graduação USP - Motivação para Qualidade
 
Instrução normativa 76 e 77 - MAPA.potx
Instrução normativa 76 e 77  - MAPA.potxInstrução normativa 76 e 77  - MAPA.potx
Instrução normativa 76 e 77 - MAPA.potx
 
Plano de Total Quality Management
Plano de Total Quality ManagementPlano de Total Quality Management
Plano de Total Quality Management
 
Aula de Certificação e Normatização
Aula de Certificação e NormatizaçãoAula de Certificação e Normatização
Aula de Certificação e Normatização
 
CARTILHAS SENAR 137 queijos
CARTILHAS SENAR 137 queijosCARTILHAS SENAR 137 queijos
CARTILHAS SENAR 137 queijos
 
Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...
Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...
Certificações onde estamos e para onde vamos renato josé de melo professor es...
 

Kürzlich hochgeladen

Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 

A importancia de_um_bom_laboratorio_para_uma_industria_lactea

  • 1.
  • 2. • Especial Queijos Prato e Pecorino Opinião Carlos Ramos analisa a IN 62 o . tos são n para umafábrica e laticínios Artigo Técnico O valor de um bom laboratório
  • 3. 06 I Editorial 08 I Lançamentos 24 I Cenários do Brasil 30 I Consumo 36 I Mercado 38 I Marketi ng 40 I Política 56 I Saúde 60 I Embalagens 66 I Especial 70 I Pesqu isa 71 I Caderno Internacional 75 I Caderno Nacional 82 I índice de Anunciantes Diretora Jussara F. S. Rocha Cel-11 7765.1214 1119970.1584110 121*22627 jussara@editorarocha.com Editor Cauê Vizzaccaro caue@editorarocha.com Direção de arte e editoração Rachei Fornis - WowBrazil rachel@wowbrazil.com.br Gerente de contas Clécio Laurentino Cel - 11 8225.4355 I 11 7765.1507 I 10121 *48626 clecio@editorarocha.com Edinei Faria Cel - 11 7765.1507 I 10121*48626 edinei@editorarocha.com Assistente administrativo Graziela Cavalcanti recepcao@editorarocha.com Assinatura/ Subscription Brasil: R$ 150,00 (anual) USA, Latin American, Europe and Africa US$ 162 (per year) Tiragem 5.000 Impressão OuoGraf - 11 3933.9100 fõêha Redação e Publicidade Editora Rocha Ltda. Rua Cipriano Lopes França, 51 - 8rooklin São Paulo - SP - CEP04564-080 Fone/ Fax - 11 5505.2170 I 2191 www.revistamaisleite.com.br 2011 Todos os direitos reservados.
  • 4. I i:l9 Artigo Técnico A importância de um bom laboratório para uma indústria láctm POR MARIA IZABEL MERINO DE MEDEIROS , LEILA SAPADOTI, FABIANA DE SOUZA TRENTO, DARLlLA GALLlNA E PATRíCIA BLUMER DE SÃ
  • 5. =~dutos de qualidade advêm de uma matéria prima de qualidade e '=-_ ão é segredo. O leite, além de sua importância fundamental na - _:-ição humana, promove o desenvolvimento sócio-econômico- -=_ rural na pecuária nacional. A importância da qualidade da ma- ~-3 prima é reconhecida pelos laticínios que há anos, juntamente =~seu corpo técnico, trabalham diretamente com os produtores. -=2S anos de questionamentos frequentes quanto aos aspectos rela- == adosà qualidadedo leite produzidono Brasil,foi publicadano ano de 2 a Instrução Normativa n° 51 do Ministério da Agricultura,Pecuária =:.:)(1stecimento(Mapa),que obteve efetivamente a participaçãodas in- :-~Jias edos produtores de leite,no segundosemestre de 2005, quan- =se iniciouo processode fiscalização.Resultadosde normatizações e =:?2uações relacionadosà qualidadedo leite só são creditadosatravés == enálises laboratoriais.A Rede Brasileirade Laboratórios de Contro- E:2. Qualidadedo Leite (RBQL)foi criada pelo Mapa,em 18 de abril de pela Instrução Normativa n° 37, com a finalidade de dar suporte =.-=.; ko aos leitescrus refrigerados,visandoà implantação da Instrução =,ativa n° 51, no Brasil.Sãováriosos laboratórioscredenciadospara =:::3..1álisessolicitadaspela IN51 e pela IN 62, que representa um novo ::::. -::> elaboradoeconsolidadonaCâmaraSetorialda CadeiaProdutivado -=-:2, embasadoem estudos realizadospelaEmbrapaGadode Leiteeno - ~rico dos programasdequalidadedasempresasde laticínio. Publicado no Diário Oficial da União, no dia 30 de dezembro de 2011, sua principal regra já começou a valer, em 1 ° de ja- neiro de 2012, quando os produtores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste têm novos limites para Contagem Bacteriana Total (CBT) e Contagem de Células Somáticas (CCS). A tole- rância agora é de até 600 mil/ml. Já no Norte e Nordeste do país a mesma exigência valerá a partir de janeiro de 2013. É importante ressaltar que esta normativa também incrementa o aprimoramento do controle sanitário do rebanho (referente ao controle de brucelose e tuberculose), além de normatizar a obrigatoriedade da realização de análise para pesquisa de resíduos de inibidores e antibióticos no leite e outras lacunas observadas nestes nove anos de execução da IN 51. Devemos destacar a importância da realização das analises solicitadas pelas instruções normativas supracitadas em la- boratórios credenciados pelo Mapa. Outro cuidado muito im- portante é que o laticínio deve realizar periodicamente o trei- namento dos técnicos responsáveis pela coleta das amostras nos tanques de resfriamento das propriedades leiteiras for- necedoras de matéria prima, o que é essencial para a veraci- dade dos resultados finais. Mas este é apenas um exemplo de utilização de serviços laboratoriais utilizados pelos laticínios. " O laticínio deve real izar peri odicamente o treinamento dos técnicos responsáveis "revista $ leite 33
  • 6. "ISO é Alguns laboratórios especializados em leite e derivados podem disponibilizar vários tipos de serviços como é o caso do Tecnolatl ITAL, que realiza análises microbiológicas e bromatológicas, ser- viços tecnológicos, de assessoria técnica, de capacitação profis- sional e de elaboração de pareceres técnicos nesta área. Podemos citar alguns exemplos de análises microbiológicas que comumente são solicitadas pelos laticínios: determinação da esterilidade comercial e investigação da causa da deterioração, quantificação de microrganismos aeróbios mesófilos, psicrotró- ficos, anaeróbios mesófilos e anaeróbios psicrotróficos, deter- minação de coliformes a 30-35°C e termotolerantes, bolores e leveduras, leveduras osmofílicas, bactérias esporogênicas ae- róbias mesófilas e termófilas, bactérias esporogênicas anaeró- bias mesófilas e psicrotróficas, bactérias proteolíticas, bactérias termodúricas, bactérias lipolíticas, Enterococcus, Pseudomonas, Brevibacterium linens, Estafilococos coagulase positivo, Bacillus cereus, 5almonella spp. quantificação e identificação de bactérias lácticas totais, medida da atividade da Nisina e outras bacterio- cinas, diferenciação entre Leuconostoc spp, Lactococcus lactis subsp. diacetylactis e Lactococcus lactis subsp. cremoris atra- vés de meio diferencial, Propioniobacterium sp, quantificação de grupos específicos de bactérias lácticas e teste de resistência à acidez e presença de sais biliares a fim de verificar o possível po- tencial probiótico das bactérias lácticas. 34 revista$Ieite a lfl .8 o..c Q. "'-''i/i oCl. QJ o Eo LL da Organização Internaciona de Normal ização (Internati onal Organization for Standard ization), Como exemplo de análises bromatológicas que os laborató- rios especializados na área de leite e derivados realizam po- de-se citar: a determinação da porcentagem de desnaturação de proteína (WPNI) para leite em pó, teste de solubilidade em leite em pó, densidade, sólidos solúveis (O Brixl. pH, acidez, ex- trato seco total, extrato seco desengordurado, gordura, ponto crioscópico, teor de cinzas, proteína total, nitrogênio solúvel, nitrogênio não-protéico, nitrogênio caseínico, nitrogênio não- -caseínico, lactose, carboidratos, valor calórico, caseína, prova do alizarol, determinação quantitativa de cloretos, peroxidase, fosfatase, detecção da presença de antibiótico, determinação de corretivos da acidez, determinação qualitativa de cloretos, teste qualitativo para a presença de formol, hipoclorito, saca- rose e de amido, presença de substâncias neutralizantes da acidez, presença de peróxido de hidrogênio, alcalinidade das cinzas, determinação da gordura no extrato seco e determi- nação de citrato expresso como ácido cítrico. Outros serviços tecnológicos podem ser solicitados pelos laticí- nios aos laboratórios especializados, como, por exemplo, a pro- dução experimental de queijos, doces de leite, leites fermentados e bebidas lácteas para avaliação de novas técnicas de processa- mento, aplicação de ingredientes e aditivos. desenvolvimento de produtos diferenciados, redução de açúcar, sal e gordura, melho- ria da eficiência e ou redução de custos de processo.
  • 7. Jara que todas estas análises sejam realizadas e realmente cre- :: tadas é importante que o laboratório escolhido esteja dentro de Jadrões de qualidade. Um exemplo é a [50, conjunto de requisi- :05 que tem como objetivo orientar os laboratórios no sistema de sestão da qualidade, visando à satisfação dos clientes, e a rnelho- a continua, assegurando, assim, a competitividade dos serviços ::restados. [50 é a sigla da Organização Internacional de Norrnali- zação (lnternational Organization for 5tandardization). É uma or- 5ânização não governamental que está presente hoje em cerca de --D países. Esta organização foi fundada em 1947, em Genebra, == sua função é promover a normatização de produtos e serviços, _ ilizando determinadas normas, para que a qualidade dos produ- .os seja sempre melhorada. No Brasil, o órgão que representa a 50 chama-se ABNT (Associação Brasíleira de Normas Técnicas). Para se capacitar à certificação, o laboratório precisa ade- quar seus princípios de gestão aos requisitos da [50. Estes requisitos são continuamente revistos, incorporando no- vos conceitos e práticas de gestão empresarial Conquis- tar a certificação [50 representa, para qualquer empresa, um atestado de reconhecimento nacional e internacional à qualidade de seus serviços. Os Certificados são válidos por três anos, sendo realizadas auditorias por órgãos credsn- ciados pela [50 periodicamente, para avaliação da pertinên- cia da manutenção do Certificado durante este período. Sabe-seque a parceriaentre laticíniose laboratórios dequalidadecom- provada gera o desenvolvimento no setor lácteo, proporcionando aos consumidores novos produtos e a garantia de segurança alimentar. =?eferências:http://www.cbq/.com.br / - http://www.abnt.org.br/-http:l/www.agricu/tura.gov.br / "Mana Izabel Menno de Medeiros, Leila Sepedoti Fabli:ma de Souza Trento, Darlila Ga//ina e Patrícia 81umer de Sá são pesooisedores. oentíficas do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Laticínios - TecnolatllTAL CHR HANSEN Culturas FD-RSF - Alta performance com mais sabor. Um novo conceito para a produção de queijo Prato . • Excelente fatiabilidade; • Auxílio na obtenção de queijos com textura fechada. • Rápido desenvolvimento de sabor e aroma; • Robustez na fermentação; • Alto desempenho de acidificação; Chr. Hansen . Valinhos/SP - Fone: (19) 3881-8300 - www.chr-hansen.com.br