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ACADEMIA AMAZÔNICA
“ Tópicos Especiais: Teoria e Prática para a Construção de uma
Amazônia Sustentável”




          Exploração Florestal e
            Sustentabilidade

                                      Andréa Alechandre
                                      Eng. Agrônoma, M.Sc.
                                                      Professora
                                      DCA, PZ/UFAC
                                             Estudante NAEA/UFPA
                                      andreaalechandre@yahoo.com.br
               Rio Branco, 26 de novembro de 2007
• Área florestada no mundo: 40 milhões de
  Km2 (FAO).



• Floresta Amazônica: 5,5 milhões de Km2.



• Amazônia Brasileira: 3,5 milhões de Km2.



• Desmatamento de florestas nativas no
  mundo.
Cerca de 370 milhões de hectares de florestas
 nativas no mundo (9% do total) são
 manejadas por comunidades (ITTO, 2007).

No sudeste da Ásia mais de 30 milhões de
 pessoas dependem da floresta (DE BEER &
 MCDERMOTT, 1989).

Efeitos do desmatamento (FEARNSIDE, 2005):
• Contribui para aumentar o efeito estufa;
• Provoca erosão e perda de produtividade dos
  solos;
• Provoca mudanças no regime hidrológico;
• Perda de biodiversidade.
Em quanto tempo
  podem ocorrer
 transformações
   drásticas na
    paisagem?
EXEMPLO CLÁSSICO NO
       BRASIL

     Mata Atlântica
     no Sul da
     Bahia




5% floresta em 1945

                      6% floresta em 1990




                                  Dupont & Addad, 1997
Porém como assegurar o desenvolvimento
sustentável para uma região que vem sendo
espoliada há séculos e que não conhece
nenhum    programa    de   desenvolvimento
voltado para atender as demandas das suas
populações?
Amazônia:
  mosaicos de ecossistemas
          naturais e antrópicos



   Como será a Amazônia daqui a 50
                anos?

Depende da Estratégia de Desenvolvimento das
           POLÍTICAS PÚBLICAS
Alternativas econômicas ao desflorestamento:
• a comercialização de produtos florestais certificados;
• o pagamento de serviços ambientais a comunidades
  rurais;
• a implantação de Sistemas Agroflorestais;...
Fearnside (2005) propõe a repressão através de
  procedimentos de licenciamento, monitoramento e
  multas como estratégias para desacelerar o
  desmatamento na Amazônia.
É necessária a promoção de políticas públicas que
  promova, ao mesmo tempo, o desenvolvimento
  regional e a conservação dos recursos florestais
  naturais.
Desafio:
identificar atividades produtivas
sustentáveis para a produção
familiar e a produção em escala.
Atividades sustentáveis: roçado, mata,
pasto, capoeira
Gestão em várias escalas
Uma alternativa:
COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS
 FLORESTAIS
• Madeireiros
• Não madeireiros
• Serviços ambientais




                              Ehringhaus
É possível conciliar a
conservação dos recursos
 naturais com a melhoria
da qualidade de vida das
populações tradicionais?
Capacitação para gestão dos
seus recursos.
Neoextrativismo: extrativismo
com tecnologia respeitando o
modo de vida das populações
tradicionais.
Valorização dos produtos
florestais: preços justos.
Compensação por serviços
ambientais (conservação das
florestas, água, solos, manejo
florestal, reflorestamento).
REPRESENTAÇÃO DE UMA COLOCAÇÃO
UNIDADE DE MANEJO FAMILIAR DO SERINGAL – 300 a 700 hectares

         Usos da Terra nos
         Seringais do Acre        AGROPECUÁRIA: 5 a 10% da área
                                     – culturas anuais e perenes,
                                   criação de animais domésticos
 EXTRATIVISMO: 90 a 95% da área da
 Colocação – manejo de fauna e flora
                     Estrada
                    de seringa


  1 hectare floresta = + 150 espécies arbóreas

  Paradoxo: riqueza da biodiversidade x pobreza
            das famílias extrativistas

 Amazônia: famílias pobres conservam florestas ricas!
Quantificando Carbono X Dinheiro


    1 hectare floresta = 100 a 200 tC
    1 família maneja 270 a 630 ha de floresta

    1 família conserva 27 a 126 mil tC

    Valor do C conservado por família na Resex:
    US$ 270 a 1.260 mil/Colocação
    R$ 540.000 a 2.520.000/Colocação

RECM estoca 90-180 mi tC que “valem” US$ 0,9-1,8 Bi


 Quem pagará? X Quem fará a gestão do dinheiro?
Valor Econômico Potencial dos Produtos
Florestais                        (Ehringhaus, 1999)



                        alimentos
   borracha                                   remédios
                        4 espécies/ha
     1 espécie                              16-19 espécies/ha

   R$ 25-50/ha/ano   R$ 400-488/ha/ano       ~R$ 275/ha/ano


     cascas             sementes              madeira
   4 espécies/ha        4-5 espécies/ha      2-3 espécies/ha

                                               R$28-110/ha
  R$150-200/ha/ano   R$450-662/ha/ano


  Valor Total POTENCIAL             Valor Total ATUAL
          30 espécies                        2 espécies
   R$1.325-1.788/ha/ano                 R$175-200/ha/ano
USOS DA IMAGEM DA
SUSTENTABILIDADE




      LINHA EKOS – NATURA
(Imagens retiradas do site www.natura.com.br)
USOS DA IMAGEM DA
SUSTENTABILIDADE




   Imagens do site www.aveda.com
UMA DEFINIÇÃO DE PRODUTOS
FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS (PFNM)
Os PFNM’s são todos os produtos biológicos que
se extraem de florestas naturais para uso humano,
incluindo alimentos, remédios, resinas, látex,
corantes, forragem e fibras, vida silvestre
(produtos e animais vivos), lenha, junco, bambu e
carvão vegetal (Fox,1995).
LIMITAÇÕES DOS PFNMs
   Cadeias produtivas não consolidadas
   Legislação não adequada
   Dependência de instituições externas (OGs e ONGs)
   Identificação de mercados que valorizem o manejo
   Padronização
   Regularidade de fornecimento
   Organização de comunidades
   Intermediários/preços/distâncias
   Higiene/qualidade do produto
   Volume ofertado x volume necessário
   Capacitação de recursos humanos
   Condições de escoamento
   Distância dos grandes centros consumidores
VANTAGENS DOS PFNMs
 Demanda crescente por ativos da biodiversidade
  amazônica.
 Relação cultural das populações tradicionais com
  a floresta.
 Baixo investimento comparado ao PFM: pode
  alcançar um maior número de famílias.
 Menor impacto sobre as florestas.
 Alta diversidade de produtos.
 Nichos de mercado específicos.
 Apoio institucional (OGs e ONGs).
 Uso da imagem de sustentabilidade /
  biodiversidade / cultura.
CESTA DE PRODUTOS
 MANEJADOS DE FORMA
SUSTENTÁVEL POR
COMUNIDADES LOCAIS
Guerreiros
Masai
Quênia, África




         EXEMPLO DE MANEJO SUSTENTÁVEL
Vivem da criação de gado.
Alimentam-se de uma mistura de leite e
sangue do gado.
Raramente comem a carne.
O sangue é retirado do mesmo animal
todos os meses por um buraco feito com
uma flecha no seu pescoço.
Depois o ferimento é cuidadosamente
tratado.
PRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS POTENCIAIS
PARA MANEJO FLORESTAL COMUNITÁRIO NO ESTADO DO
ACRE
Área: 1,4 milhões de
                                 hectares (10% do estado)
                                 (ZEE, 2001)
                                 População: 40 mil
                                 habitantes (7% do
                                 estado) (IBGE, 2000)
PFNMs Potenciais para a
                          Usos
Regional do Baixo Acre
óleo de copaíba           medicinal, cosmético
castanha-do-brasil        alimentar
seringueira               industrial, artesanal
jatobá                    medicinal, cosmético
sementes florestais (30
                          artesanato, reflorestamento
spp.)
açaí                      alimentar, cosmético
ubim                      artesanal
                          alimentar, medicinal,
patauá
                          cosmético
RESUMO DOS PFNMs POTENCIAIS POR REGIONAL
   DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DO ACRE
  Regional de
                      Produtos Florestais Não Madeireiros
Desenvolviment
                                  Potenciais
       o
                  óleo de copaíba, piassava, murmuru, fibras
Juruá
                  (titica, ambé), unha-de-gato, buriti, açaí
                  óleo de copaíba, murmuru, sementes
Tarauacá-Envira   florestais, açaí, andiroba, fibras (cipó-titica,
                  ambé), andiroba de rama
                  óleo de copaíba, jarina, murmuru, sementes
Purus
                  florestais, andiroba de rama
                  óleo de copaíba, andiroba, castanha, jatobá,
Baixo Acre        mulateiro, sangue de grado, açaí, buriti,
                  seringa
                  óleo de copaíba, jatobá, sementes
Alto Acre
                  florestais, açaí, patauá, ubim, seringa, jarina
N. de
                        Juru        Tarauacá-   Puru        Baixo
PFNMs Potenciais                                                    Alto Acre   Regionai
                         á           Envira      s          Acre
                                                                                   s
                                                                                   5
açaí                                                                 
                                                                                   2
andiroba                                                             
andiroba-de-rama                                                                   2
                                                                                   2
buriti                                                               
                                                                                   1
castanha-do-brasil                                                   
                                                                                   2
fibras (titica, ambe)                                                
jarina                                                                             1
jatobá                                                                             2
                                                                                   1
mulateiro de várzea                                                  
murmuru                                                                            3
                                                                                   5
óleo de copaíba                                                      
                                                                     
patauá                                                                             5
                                                                                   1
piassava                                                             
sangue de grado                                                                    1
sementes florestais                                                                3
                                                                                   2
seringueira                                                          
ubim                                                                               2
                                                                                   1
unha-de-gato                                                         
N. de PFNMs (Tot. =
                            8          8            7        11         7
Reserva Extrativista
   Chico Mendes

  • 45 seringais
• +970 mil hectares
 • +1.800 famílias




                  Reserva Extrativista Chico Mendes

                                                    Xapuri    BR 317


                        BR 317
         Assis Brasil
                                 Brasiléia
                                             Epitaciolândia
ÁREAS DE ATUAÇÃO
24 seringais na Resex Chico Mendes e 3 seringais
na área de entorno: cerca de 300 famílias




                                            Seringais de
                                            Xapuri – copaíba
                                            Seringais de
                                            Brasiléia – copaíba
                                            Seringais de
                                            Brasiléia – palmeiras
                                            Área de entorno –
                                            copaíba e palmeiras
REPRESENTAÇÃO DE UMA COLOCAÇÃO
UNIDADE DE MANEJO FAMILIAR DO SERINGAL – 300 a 700 hectares



                                                AGROPECUÁRIA: 5 a 10% da área
             Usos da Terra nos                    – culturas anuais e perenes,
             Seringais do Acre                   criação de animais domésticos



                                    Estrada
                                   de seringa




                              EXTRATIVISMO: 90 a 95% da área da
                              Colocação – manejo de fauna e flora




Desenho: Mônica de los Rios
ÓLEO DE COPAÍBA
                  • É um produto que sai pronto da
                    árvore.
                  • Conhecido pelas comunidades
                    locais (seringueiros, colonos,
                    índios, ribeirinhos).
                  • Bom preço.
                  • Não perecível (não estraga).
                  • Pouco volume: facilita transporte a
                    grandes distâncias; fácil
                    armazenamento.
                  • Método de extração simples.
                  • Baixo custo para o manejo: material
                    para extração custa cerca de
                         R$ 120,00.
                  • Pode ser coletado em qualquer
PREÇO DO ÓLEO DE COPAÍBA NO MERCADO -ACRE
                           SITUAÇÃO 1:                         Preço pago a granel
                                                               pela indústria:
                    •Produto não manejado – extraído                   R$ 4,00 a
                    com moto-serra ou machado (foto            R$7,00 por litro de
                    ao lado) – geralmente causa a morte        óleo (com embalagem
                    da árvore.                                 + frete) – comércio
                                                               ilegal
                    •Sem autorização do IBAMA (sem
                    Plano de Manejo) – produto
                                                               Preço para o produtor
                    clandestino que pode ser
                                                               pelo atravessador:
                    apreendido.
                                                                R$ 2,00 a R$ 4,00
                    •Sem garantia de pureza.                   por litro de óleo

                             SITUAÇÃO 2:
                    •Produto manejado de forma sustentável –
                                                                  Preço pago a granel
                    com uso de trado e com descanso da
                                                                  pela indústria para a
                    árvore (foto ao lado) – não prejudica a
                                                                  cooperativa:
                    planta.
                                                                  R$ 20 a R$25,00 por
                    •Da mesma árvore podem ser feitas várias      quilo de óleo (com
                    retiradas de óleo.                            embalagem + frete +
                                                                  impostos)
                    •Com autorização do IBAMA (com Plano
                    de Manejo aprovado).
                                                                  Preço para o
                    •Óleo classificado: óleo claro para           produtor pela
                    indústria de medicamentos e óleo escuro       cooperativa:      R$
    Óleos escuros
                    para indústria de sabonete e cremes.          15,00 por quilo de
                                                                  óleo
                    •Com garantia de pureza – laudo de
                    análise fornecido pela UFAC.
                    •Gera receita para o Estado.
  Óleos claros
Métodos de extração tradicional – produz alto
impacto para populações de baixa densidade




                                 Derrubada de copaíba
Copaíba furada   Copaíba morta
                                 em roçado
com motosserra
POR QUE COMPRAR ÓLEO DE COPAÍBA DE
          MANEJO SUSTENTÁVEL?

                   Árvore manejada de forma
                   sustentável – com uso de
                   trado – comunidades
                   capacitadas.

                   Com autorização do IBAMA
                   (Plano de Manejo).

                    Contribui para conservação
                    de florestas.

                    Gera renda adicional para
                    as famílias extrativistas.
POR QUE COMPRAR ÓLEO DE COPAÍBA DE
          MANEJO SUSTENTÁVEL?




 Óleo classificado: óleo fino para indústria de
 medicamentos e óleo grosso para indústria de cosméticos
 e de tintas.
 Com garantia de pureza: compromisso do produtor,
 treinamento e extração acompanhado por técnico e laudo
 de análise fornecido pela UFAC (amostragem).

 Produto com origem e com história.
Passos para a extração sustentável do óleo de copaíba

                     Material de extração:
                                  - 01 trado de 3/4“ de 1,20 m de
                     comprimento;                         - mangueira
                     de borracha de 3/4“ de 1,50 m de
                     comprimento
                     Vasilhame plástico de 20 litros com funil de
                     engate;
                     Garrafas de 2 litros; - 20 cm cano de PVC de
                     1/2“;
                     - 01 tampa de PVC de 1/2“;
                             - 01 tarraxa (para fazer rosca)
                     - 01 serra para cano;
                           - 01 lima triangular para amolar o trado

                     Passos para a extração:
                     1) Com o trado se faz um orifício (buraco) no
                     tronco da árvore a uma altura adequada para
                     facilitar o esforço físico.

                     2) Quando o óleo é encontrado no tronco, o
                     cano ligado à mangueira e ao vasilhame,
                     deve ser colocado no buraco. A mangueira
Abertura de um orifício no
tronco com trado
                                 3) Caso o óleo não seja encontrado podem ser
                                 feitos mais uns 3 furos em alturas e posições
                                 diferentes no tronco. E se mesmo assim não
                                 sair óleo, deve ser colocado no buraco mais
                                 baixo a garrafa PET ligada ao cano e à
                                 mangueira por 3 ou 4 dias. Muitas vezes o
  Fechamento do cano com
                                 óleo sai aos poucos e pode ser colhido por
        uma tampa
                                 vários dias.


                                 4) Os buracos abertos no tronco que não
                                 deram óleo, devem ser fechados com “rolhas”
                                 feitas de galhos.
 Depois de 3 anos é feita nova
            coleta


                                 5) Após a retirada do óleo o cano deve ser
                                 fechado com uma tampa de PVC.


                                 6) Depois de três anos, a tampa pode ser
                                 retirada com um alicate para uma nova coleta
Copaíba derrubada pelo vento –
RESEX Chico Mendes, Xapuri, 2004
Recepção, pesagem e identificação da origem do óleo de copaíba oriundo
                           da RESEX Chico Mendes
CLASSIFICAÇÃO DO ÓLEO DE COPAÍBA (Copaifera spp.)
   QUANTO A COR, VISCOSIDADE (“grossura” do óleo) E TURBIDEZ
                       (transparência)




  GRUPO A1             GRUPO A2            GRUPO A3                GRUPO A4




A1-1: cor clara     A2-1: cor amarela    A3-1: cor             A2-1: cor opaca
baixa turbidez          baixa turbidez   vermelha      baixa    alta turbidez
    baixa                 baixa          turbidez              baixa viscosidade
viscosidade         viscosidade          baixa viscosidade
                                                               A2-2: cor opaca
A1-2: cor clara     A2-2: cor amarela;   A3-2: cor                alta turbidez
baixa turbidez       baixa turbidez      vermelha baixa          média
média viscosidade    média               turbidez              viscosidade
                    viscosidade          média viscosidade
A1-3: cor clara                                                A2-3: cor opaca
                    A2-3: cor amarela    A3-3: cor
baixa turbidez                                                 alta turbidez
SANGUE DE GRADO
                (Croton lechleri - Euforbiácea)


                              Produto muito
                              procurado
                              R$ 30-50,00 por
                              litro
Usos:
Gastrite,
  Úlceras,
  Aumenta a
imunidade,
Cicatrizante.
PIAÇAVA
                (Aphandra natalia- Palmae)


                            Produto com
                            mercado garantido
                            R$ 1,80-2,30 por kg
Usos:                       fibra
Fabricação
industrial da
vassouras.
Acre importa
fibras do
Amazonas e
Bahia
ANDIROBA DE RAMA
                 (Fevillea cordifolia-
                  Cucurbitaceae)

                            Produto com
                            mercado potencial
                            R$ 25,00/saca 20 kg

Uso:
Biodiesel:
  60% de óleo
do
endosperma
Larva do sure Rinostomus barbirotis e
patauá (Oenocarpus bataua)
Desmatamento de florestas naturais de 2000 a
2005. Em hectares por ano.

                           • Brasil lidera o ranking dos 140
                             países que mais desmataram
                             florestas nativas, responsável por:
                           • 42% do desmatamento mundial e
                             por
                           • 70% do desmatamento realizado
                             na América do Sul.




Estudo da FAO “Avaliação dos recursos florestais mundiais em 2005”:
www.fao.org/docrep/007/ae156e/AE156E02.htm
FIM

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Exploração Florestal e Sustentabilidade - Andrea Alechandre

  • 1. ACADEMIA AMAZÔNICA “ Tópicos Especiais: Teoria e Prática para a Construção de uma Amazônia Sustentável” Exploração Florestal e Sustentabilidade Andréa Alechandre Eng. Agrônoma, M.Sc. Professora DCA, PZ/UFAC Estudante NAEA/UFPA andreaalechandre@yahoo.com.br Rio Branco, 26 de novembro de 2007
  • 2. • Área florestada no mundo: 40 milhões de Km2 (FAO). • Floresta Amazônica: 5,5 milhões de Km2. • Amazônia Brasileira: 3,5 milhões de Km2. • Desmatamento de florestas nativas no mundo.
  • 3. Cerca de 370 milhões de hectares de florestas nativas no mundo (9% do total) são manejadas por comunidades (ITTO, 2007). No sudeste da Ásia mais de 30 milhões de pessoas dependem da floresta (DE BEER & MCDERMOTT, 1989). Efeitos do desmatamento (FEARNSIDE, 2005): • Contribui para aumentar o efeito estufa; • Provoca erosão e perda de produtividade dos solos; • Provoca mudanças no regime hidrológico; • Perda de biodiversidade.
  • 4. Em quanto tempo podem ocorrer transformações drásticas na paisagem?
  • 5. EXEMPLO CLÁSSICO NO BRASIL Mata Atlântica no Sul da Bahia 5% floresta em 1945 6% floresta em 1990 Dupont & Addad, 1997
  • 6. Porém como assegurar o desenvolvimento sustentável para uma região que vem sendo espoliada há séculos e que não conhece nenhum programa de desenvolvimento voltado para atender as demandas das suas populações?
  • 7. Amazônia: mosaicos de ecossistemas naturais e antrópicos Como será a Amazônia daqui a 50 anos? Depende da Estratégia de Desenvolvimento das POLÍTICAS PÚBLICAS
  • 8. Alternativas econômicas ao desflorestamento: • a comercialização de produtos florestais certificados; • o pagamento de serviços ambientais a comunidades rurais; • a implantação de Sistemas Agroflorestais;... Fearnside (2005) propõe a repressão através de procedimentos de licenciamento, monitoramento e multas como estratégias para desacelerar o desmatamento na Amazônia. É necessária a promoção de políticas públicas que promova, ao mesmo tempo, o desenvolvimento regional e a conservação dos recursos florestais naturais.
  • 9. Desafio: identificar atividades produtivas sustentáveis para a produção familiar e a produção em escala.
  • 10. Atividades sustentáveis: roçado, mata, pasto, capoeira Gestão em várias escalas
  • 11. Uma alternativa: COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS FLORESTAIS • Madeireiros • Não madeireiros • Serviços ambientais Ehringhaus
  • 12. É possível conciliar a conservação dos recursos naturais com a melhoria da qualidade de vida das populações tradicionais? Capacitação para gestão dos seus recursos. Neoextrativismo: extrativismo com tecnologia respeitando o modo de vida das populações tradicionais. Valorização dos produtos florestais: preços justos. Compensação por serviços ambientais (conservação das florestas, água, solos, manejo florestal, reflorestamento).
  • 13. REPRESENTAÇÃO DE UMA COLOCAÇÃO UNIDADE DE MANEJO FAMILIAR DO SERINGAL – 300 a 700 hectares Usos da Terra nos Seringais do Acre AGROPECUÁRIA: 5 a 10% da área – culturas anuais e perenes, criação de animais domésticos EXTRATIVISMO: 90 a 95% da área da Colocação – manejo de fauna e flora Estrada de seringa 1 hectare floresta = + 150 espécies arbóreas Paradoxo: riqueza da biodiversidade x pobreza das famílias extrativistas Amazônia: famílias pobres conservam florestas ricas!
  • 14. Quantificando Carbono X Dinheiro 1 hectare floresta = 100 a 200 tC 1 família maneja 270 a 630 ha de floresta 1 família conserva 27 a 126 mil tC Valor do C conservado por família na Resex: US$ 270 a 1.260 mil/Colocação R$ 540.000 a 2.520.000/Colocação RECM estoca 90-180 mi tC que “valem” US$ 0,9-1,8 Bi Quem pagará? X Quem fará a gestão do dinheiro?
  • 15. Valor Econômico Potencial dos Produtos Florestais (Ehringhaus, 1999) alimentos borracha remédios 4 espécies/ha 1 espécie 16-19 espécies/ha R$ 25-50/ha/ano R$ 400-488/ha/ano ~R$ 275/ha/ano cascas sementes madeira 4 espécies/ha 4-5 espécies/ha 2-3 espécies/ha R$28-110/ha R$150-200/ha/ano R$450-662/ha/ano Valor Total POTENCIAL Valor Total ATUAL 30 espécies 2 espécies R$1.325-1.788/ha/ano R$175-200/ha/ano
  • 16. USOS DA IMAGEM DA SUSTENTABILIDADE LINHA EKOS – NATURA (Imagens retiradas do site www.natura.com.br)
  • 17. USOS DA IMAGEM DA SUSTENTABILIDADE Imagens do site www.aveda.com
  • 18. UMA DEFINIÇÃO DE PRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS (PFNM) Os PFNM’s são todos os produtos biológicos que se extraem de florestas naturais para uso humano, incluindo alimentos, remédios, resinas, látex, corantes, forragem e fibras, vida silvestre (produtos e animais vivos), lenha, junco, bambu e carvão vegetal (Fox,1995).
  • 19. LIMITAÇÕES DOS PFNMs  Cadeias produtivas não consolidadas  Legislação não adequada  Dependência de instituições externas (OGs e ONGs)  Identificação de mercados que valorizem o manejo  Padronização  Regularidade de fornecimento  Organização de comunidades  Intermediários/preços/distâncias  Higiene/qualidade do produto  Volume ofertado x volume necessário  Capacitação de recursos humanos  Condições de escoamento  Distância dos grandes centros consumidores
  • 20. VANTAGENS DOS PFNMs  Demanda crescente por ativos da biodiversidade amazônica.  Relação cultural das populações tradicionais com a floresta.  Baixo investimento comparado ao PFM: pode alcançar um maior número de famílias.  Menor impacto sobre as florestas.  Alta diversidade de produtos.  Nichos de mercado específicos.  Apoio institucional (OGs e ONGs).  Uso da imagem de sustentabilidade / biodiversidade / cultura.
  • 21. CESTA DE PRODUTOS MANEJADOS DE FORMA SUSTENTÁVEL POR COMUNIDADES LOCAIS
  • 22. Guerreiros Masai Quênia, África EXEMPLO DE MANEJO SUSTENTÁVEL
  • 23. Vivem da criação de gado. Alimentam-se de uma mistura de leite e sangue do gado. Raramente comem a carne. O sangue é retirado do mesmo animal todos os meses por um buraco feito com uma flecha no seu pescoço. Depois o ferimento é cuidadosamente tratado.
  • 24. PRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS POTENCIAIS PARA MANEJO FLORESTAL COMUNITÁRIO NO ESTADO DO ACRE
  • 25. Área: 1,4 milhões de hectares (10% do estado) (ZEE, 2001) População: 40 mil habitantes (7% do estado) (IBGE, 2000) PFNMs Potenciais para a Usos Regional do Baixo Acre óleo de copaíba medicinal, cosmético castanha-do-brasil alimentar seringueira industrial, artesanal jatobá medicinal, cosmético sementes florestais (30 artesanato, reflorestamento spp.) açaí alimentar, cosmético ubim artesanal alimentar, medicinal, patauá cosmético
  • 26. RESUMO DOS PFNMs POTENCIAIS POR REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DO ACRE Regional de Produtos Florestais Não Madeireiros Desenvolviment Potenciais o óleo de copaíba, piassava, murmuru, fibras Juruá (titica, ambé), unha-de-gato, buriti, açaí óleo de copaíba, murmuru, sementes Tarauacá-Envira florestais, açaí, andiroba, fibras (cipó-titica, ambé), andiroba de rama óleo de copaíba, jarina, murmuru, sementes Purus florestais, andiroba de rama óleo de copaíba, andiroba, castanha, jatobá, Baixo Acre mulateiro, sangue de grado, açaí, buriti, seringa óleo de copaíba, jatobá, sementes Alto Acre florestais, açaí, patauá, ubim, seringa, jarina
  • 27. N. de Juru Tarauacá- Puru Baixo PFNMs Potenciais Alto Acre Regionai á Envira s Acre s 5 açaí           2 andiroba           andiroba-de-rama           2 2 buriti           1 castanha-do-brasil           2 fibras (titica, ambe)           jarina           1 jatobá           2 1 mulateiro de várzea           murmuru           3 5 óleo de copaíba                     patauá 5 1 piassava           sangue de grado           1 sementes florestais           3 2 seringueira           ubim           2 1 unha-de-gato           N. de PFNMs (Tot. = 8 8 7 11 7
  • 28. Reserva Extrativista Chico Mendes • 45 seringais • +970 mil hectares • +1.800 famílias Reserva Extrativista Chico Mendes Xapuri BR 317 BR 317 Assis Brasil Brasiléia Epitaciolândia
  • 29. ÁREAS DE ATUAÇÃO 24 seringais na Resex Chico Mendes e 3 seringais na área de entorno: cerca de 300 famílias Seringais de Xapuri – copaíba Seringais de Brasiléia – copaíba Seringais de Brasiléia – palmeiras Área de entorno – copaíba e palmeiras
  • 30. REPRESENTAÇÃO DE UMA COLOCAÇÃO UNIDADE DE MANEJO FAMILIAR DO SERINGAL – 300 a 700 hectares AGROPECUÁRIA: 5 a 10% da área Usos da Terra nos – culturas anuais e perenes, Seringais do Acre criação de animais domésticos Estrada de seringa EXTRATIVISMO: 90 a 95% da área da Colocação – manejo de fauna e flora Desenho: Mônica de los Rios
  • 31. ÓLEO DE COPAÍBA • É um produto que sai pronto da árvore. • Conhecido pelas comunidades locais (seringueiros, colonos, índios, ribeirinhos). • Bom preço. • Não perecível (não estraga). • Pouco volume: facilita transporte a grandes distâncias; fácil armazenamento. • Método de extração simples. • Baixo custo para o manejo: material para extração custa cerca de R$ 120,00. • Pode ser coletado em qualquer
  • 32. PREÇO DO ÓLEO DE COPAÍBA NO MERCADO -ACRE SITUAÇÃO 1: Preço pago a granel pela indústria: •Produto não manejado – extraído R$ 4,00 a com moto-serra ou machado (foto R$7,00 por litro de ao lado) – geralmente causa a morte óleo (com embalagem da árvore. + frete) – comércio ilegal •Sem autorização do IBAMA (sem Plano de Manejo) – produto Preço para o produtor clandestino que pode ser pelo atravessador: apreendido. R$ 2,00 a R$ 4,00 •Sem garantia de pureza. por litro de óleo SITUAÇÃO 2: •Produto manejado de forma sustentável – Preço pago a granel com uso de trado e com descanso da pela indústria para a árvore (foto ao lado) – não prejudica a cooperativa: planta. R$ 20 a R$25,00 por •Da mesma árvore podem ser feitas várias quilo de óleo (com retiradas de óleo. embalagem + frete + impostos) •Com autorização do IBAMA (com Plano de Manejo aprovado). Preço para o •Óleo classificado: óleo claro para produtor pela indústria de medicamentos e óleo escuro cooperativa: R$ Óleos escuros para indústria de sabonete e cremes. 15,00 por quilo de óleo •Com garantia de pureza – laudo de análise fornecido pela UFAC. •Gera receita para o Estado. Óleos claros
  • 33. Métodos de extração tradicional – produz alto impacto para populações de baixa densidade Derrubada de copaíba Copaíba furada Copaíba morta em roçado com motosserra
  • 34. POR QUE COMPRAR ÓLEO DE COPAÍBA DE MANEJO SUSTENTÁVEL? Árvore manejada de forma sustentável – com uso de trado – comunidades capacitadas. Com autorização do IBAMA (Plano de Manejo). Contribui para conservação de florestas. Gera renda adicional para as famílias extrativistas.
  • 35. POR QUE COMPRAR ÓLEO DE COPAÍBA DE MANEJO SUSTENTÁVEL? Óleo classificado: óleo fino para indústria de medicamentos e óleo grosso para indústria de cosméticos e de tintas. Com garantia de pureza: compromisso do produtor, treinamento e extração acompanhado por técnico e laudo de análise fornecido pela UFAC (amostragem). Produto com origem e com história.
  • 36. Passos para a extração sustentável do óleo de copaíba Material de extração: - 01 trado de 3/4“ de 1,20 m de comprimento; - mangueira de borracha de 3/4“ de 1,50 m de comprimento Vasilhame plástico de 20 litros com funil de engate; Garrafas de 2 litros; - 20 cm cano de PVC de 1/2“; - 01 tampa de PVC de 1/2“; - 01 tarraxa (para fazer rosca) - 01 serra para cano; - 01 lima triangular para amolar o trado Passos para a extração: 1) Com o trado se faz um orifício (buraco) no tronco da árvore a uma altura adequada para facilitar o esforço físico. 2) Quando o óleo é encontrado no tronco, o cano ligado à mangueira e ao vasilhame, deve ser colocado no buraco. A mangueira
  • 37. Abertura de um orifício no tronco com trado 3) Caso o óleo não seja encontrado podem ser feitos mais uns 3 furos em alturas e posições diferentes no tronco. E se mesmo assim não sair óleo, deve ser colocado no buraco mais baixo a garrafa PET ligada ao cano e à mangueira por 3 ou 4 dias. Muitas vezes o Fechamento do cano com óleo sai aos poucos e pode ser colhido por uma tampa vários dias. 4) Os buracos abertos no tronco que não deram óleo, devem ser fechados com “rolhas” feitas de galhos. Depois de 3 anos é feita nova coleta 5) Após a retirada do óleo o cano deve ser fechado com uma tampa de PVC. 6) Depois de três anos, a tampa pode ser retirada com um alicate para uma nova coleta
  • 38. Copaíba derrubada pelo vento – RESEX Chico Mendes, Xapuri, 2004
  • 39. Recepção, pesagem e identificação da origem do óleo de copaíba oriundo da RESEX Chico Mendes
  • 40. CLASSIFICAÇÃO DO ÓLEO DE COPAÍBA (Copaifera spp.) QUANTO A COR, VISCOSIDADE (“grossura” do óleo) E TURBIDEZ (transparência) GRUPO A1 GRUPO A2 GRUPO A3 GRUPO A4 A1-1: cor clara A2-1: cor amarela A3-1: cor A2-1: cor opaca baixa turbidez baixa turbidez vermelha baixa alta turbidez baixa baixa turbidez baixa viscosidade viscosidade viscosidade baixa viscosidade A2-2: cor opaca A1-2: cor clara A2-2: cor amarela; A3-2: cor alta turbidez baixa turbidez baixa turbidez vermelha baixa média média viscosidade média turbidez viscosidade viscosidade média viscosidade A1-3: cor clara A2-3: cor opaca A2-3: cor amarela A3-3: cor baixa turbidez alta turbidez
  • 41.
  • 42. SANGUE DE GRADO (Croton lechleri - Euforbiácea) Produto muito procurado R$ 30-50,00 por litro Usos: Gastrite, Úlceras, Aumenta a imunidade, Cicatrizante.
  • 43. PIAÇAVA (Aphandra natalia- Palmae) Produto com mercado garantido R$ 1,80-2,30 por kg Usos: fibra Fabricação industrial da vassouras. Acre importa fibras do Amazonas e Bahia
  • 44. ANDIROBA DE RAMA (Fevillea cordifolia- Cucurbitaceae) Produto com mercado potencial R$ 25,00/saca 20 kg Uso: Biodiesel: 60% de óleo do endosperma
  • 45.
  • 46. Larva do sure Rinostomus barbirotis e patauá (Oenocarpus bataua)
  • 47.
  • 48.
  • 49. Desmatamento de florestas naturais de 2000 a 2005. Em hectares por ano. • Brasil lidera o ranking dos 140 países que mais desmataram florestas nativas, responsável por: • 42% do desmatamento mundial e por • 70% do desmatamento realizado na América do Sul. Estudo da FAO “Avaliação dos recursos florestais mundiais em 2005”: www.fao.org/docrep/007/ae156e/AE156E02.htm
  • 50. FIM