Este documento descreve a organização social das abelhas em colmeias, destacando que as operárias, e não a rainha ou zangões, detêm o verdadeiro poder de decisão. As operárias decidem quando uma nova rainha deve ser criada, matam rainhas suplentes e zangões quando necessário, e inspecionam e eliminam abelhas deficientes, demonstrando que a sociedade de abelhas funciona como uma "verdadeira democracia".
4. CAPA
Abelha a sugar o
pólen de uma flor.
ÍNDICE
VISÃO 7
MEDITAÇÃO 8
BIOLOGIA: A VERDADEIRA DEMOCRACIA 10
BIOLOGIA: VIDA NAS ALTURAS 14
BIOLOGIA: MATEMÁTICA NOS ANIMAIS 15
BIOLOGIA: MUSGO 16
BIOLOGIA: OS CROCODILOS 17
BIOLOGIA: VIDA NA ALCATEIA 18
BIOLOGIA: GATOS 19
BIOLOGIA: TARTARUGAS 20
BIOLOGIA: PRIMATAS 21
BIOLOGIA: PINTADAS 22
BIOLOGIA: ANÉIS DE VELHICE 23
BIOLOGIA: TEIAS DE ARANHA 24
HISTÓRIA: FENÍCIOS, GREGOS E CARTAGINESES 26
HISTÓRIA: ARMADURAS MEDIEVAIS 27 4
BIOLOGIA: GINKGO BILOBA 28
5. HISTÓRIA: DOIS DESASTRES QUE MARCARAM O MUNDO 28
HISTÓRIA: O PARTÉNON 29
HISTÓRIA: O ANTIGO EGITO 30
HISTÓRIA: PIPOCAS PERUANAS 31
HISTÓRIA: PINTURA GREGA 32
HISTÓRIA: AQUEDUTO DAS ÁGUAS LIVRES 33
HISTÓRIA: CANHÕES 34
HISTÓRIA: MESQUITA AZUL 35
HISTÓRIA: MONUMENTOS DE ÉVORA 36
HISTÓRIA: TORRE DE HÉRCULES 37
GEOGRAFIA: GRANITO 38
GEOGRAFIA: CIUDAD RODRIGO 39
GEOGRAFIA: LEPIDOLITE VS. BIOTITE 40
GEOGRAFIA: ARCOS-ÍRIS DUPLOS 41
GEOGRAFIA: ARROZAIS DA BEIRA LITORAL 42
GEOGRAFIA: ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS 43
GEOGRAFIA: QUARTZO 44
ASTRONOMIA: ANÉIS DE SATURNO 46
ASTRONOMIA: VIA LÁCTEA 47
ASTRONOMIA: VIDA EXTRATERRESTRE 48
ASTRONOMIA: SISTEMAS BINÁRIOS 49
ASTRONOMIA: SAIR DE UM BURACO NEGRO 50
ARTE: CALÇAS DE GANGA 52
ARTE: LIVROS 53
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VEÍCULOS: VOLVO C30 48
6. ARTE: MUSEU MACHADO DE CASTRO 54
ARTE: MATRYOSHKAS 56
CULTURA: POPULAÇÃO BEIRÃ 58
VEÍCULOS: TIPOS DE MOTORES 60
VEÍCULOS: CARROS CLÁSSICOS 61
CIÊNCIA: PASTA DE DENTES 62
CIÊNCIA: PAINÉIS SOLARES 63
CIÊNCIA: A FORÇA 64
CIÊNCIA: ADN 65
CIÊNCIA: CENTRAL TEJO 66
RELIGIÃO: OS MANUSCRITOS DO MAR MORTO 68
RELIGIÃO: COSTUMES NATALÍCIOS EM ESPANHA 69
PRÓXIMA EDIÇÃO 70
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8. MEDITAÇÃO
A TECEDEIRA DE CABELOS NEGROS
Há muito, muito tempo, na cidade de Quioto, vivia um samurai que
estava casado com uma mulher bela, de bom coração, que era, além disso,
uma excelente tecedeira.
Quis o destino que o samurai perdesse o lugar que ocupava: o seu
senhor morreu e ele ficou a ser um guerreiro sem emprego, um ronin. Embora
a mulher vendesse os tecidos, o dinheiro não chegava. Não viviam na
pobreza, mas já não podiam manter o mesmo estatuto. Cheio de vergonha, o
samurai desesperava-se.
Um belo dia embalou os seus haveres e pôs os sabres à cintura.
— Vou-me embora — disse ele à mulher. — Isto não é vida para um homem como eu! Não suporto
esta desonra. Arranja outro marido, que eu vou procurar a sorte noutras paragens.
Lavada em lágrimas a mulher suplicou:
— Peço-te que não me abandones. Hei de tecer ainda mais e vender cada vez mais!
Mas o samurai tinha o coração fechado. A mulher chorava, com os longos cabelos negros a
flutuar sobre os ombros, mas ele apertou as sandálias, montou o cavalo e partiu sem olhar para trás.
Foi até uma cidade longínqua, onde por fim entrou ao serviço de um novo senhor. Graças às
suas qualidades, rapidamente se fez notado e em pouco tempo passou a ser um dos mais próximos
servidores do amo. Ora, este tinha uma filha, mimada e egoísta. "Se casar com ela, pensou o samurai,
está feita a minha fortuna". Assim, levado pelo interesse, fez-lhe a corte e soube cair-lhe em graça. O
casamento foi motivo de grandes festas. Depois tudo voltou ao normal, como dantes.
A nova mulher passava o tempo diante do espelho, a depilar as sobrancelhas e a provar inúmeros
vestidos de alto preço, enquanto o samurai servia o senhor e se cobria de glória nos campos de batalha,
graças ao sabre, à lança e ao arco. Também acompanhava a esposa quando esta se fazia levar de liteira
de loja em loja para comprar tecidos, vestidos, enfeites e jóias. De pé, na rua, ao lado dos carregadores,
irritava-se com a vaidade e a futilidade das suas ocupações. E não encontrava alegria naquela vida de rico
com que tanto sonhara.
Vinha-lhe cada vez mais à lembrança a sua primeira mulher. De noite, via o seu lindo rosto, os
olhos meigos a brilhar de afecto por ele, os seus longos cabelos pretos caídos sobre os ombros. Ouvia o
bater do tear onde ela tecia os maravilhosos tecidos. Estendia para ela os braços e acordava destroçado,
sentindo um enorme tédio por tudo aquilo que o rodeava.
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9. Ao fim de algum tempo, os sonhos passaram a assaltá-lo durante o dia. Enquanto esperava que a
esposa terminasse as suas eternas compras, o rosto da primeira esposa aparecia diante dele, com o seu
sorriso, os traços finos, as mãos delicadas, a cabeleira preta. Aquelas imagens voltavam e perturbavam-no
cada vez com mais frequência, ressuscitando-lhe o amor e o desejo. Durante a noite, lágrimas amargas
cobriam-lhe os olhos. Agora sabia que, obcecado pelo sucesso, tinha cometido uma loucura. Rejeitara quem
o amava e que ele amava também, sacrificara-a à busca de riqueza e de poder. Totalmente consciente
desse facto, decidiu abandonar aquela existência artificial, voltar para a verdadeira mulher e pedir-lhe
perdão.
Uma noite, montou o cavalo e tomou o caminho de Quioto.
Após vários dias de viagem, chegou à cidade um pouco antes da meia-noite. Meteu por ruas
escuras, desertas como túmulos e, com o coração a palpitar, dirigiu-se para a sua antiga morada. Entrou
no pátio. As ervas estavam altas. À luz do luar, verificou que o papel de parede estava rasgado nalguns
sítios. "Sim, disse a si mesmo, a vida não foi fácil para ela, mas agora que regressei, vou remediar tudo.
Sim, tudo irá correr bem".
Prendeu o cavalo, subiu os degraus, descalçou as sandálias, empurrou a porta e entrou. Percorreu
as divisões da casa, e depois ouviu o bater regular do tear. O coração do samurai deu um pulo. Abriu
uma última porta. A sua mulher estava sentada diante do grande tear, vestida com um vestido remendado,
os belos cabelos negros caídos em cascata sobre os ombros e as costas. Voltou-se e viu-o. Um sorriso
luminoso iluminou o seu belo rosto pálido. Correu para o marido que a tomou logo nos seus braços.
— Perdoa-me, — disse ele a chorar — perdoa-me, fui um tolo. Mas vou recuperar o tempo perdido,
juro-te!
— Chiiiuuu! — murmurou ela, também em lágrimas, — chiiiuuu! Isso agora já não importa. As
minhas orações foram ouvidas. Voltaste. Anda, vem!
Passaram a noite a conversar, a rir e a chorar, abraçados, enquanto as velas ardiam e se iam
extinguindo. Até que o samurai acabou por adormecer, vencido pelo sono. De manhã, os raios do sol
despertaram-no. Abriu os olhos. O astro brilhava mesmo em frente, através dos buracos do telhado: uma
grande parte, apodrecida, tinha caído. Esfregou os olhos, mas não estava a sonhar. O sol batia-lhe em
cheio. Estupefacto, olhou em volta.
Havia bolor em tudo, no papel rasgado das paredes e nas traves caídas. No chão de madeira
carcomida cresciam ervas. Via-se no meio da sala um tear partido. Ao lado estava a mulher deitada, de
costas para ele, os seus finos ombros envoltos num quimono remendado, os longos cabelos caídos pelas
costas até ao chão. Segurando-a pelos ombros, virou-a para si e… foi apenas um esqueleto o que viu. Há
muito, muito tempo que a sua querida mulher tinha morrido de desgosto, de solidão e de saudade.
Rafe Martin
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10. As abelhas são insetos sociais que vivem em colónias. Elas são conhecidas há mais de 40.000 anos e as que
mais se prestam para a polinização, ajudando enormemente a agricultura, produção de mel, geleia real, cera, própolis e
pólen, são as abelhas pertencentes ao género Apis millifera.
As abelhas podem estabelecer sociedades que são grupos de organismos de uma mesma espécie que cooperam
entre si, dividem os trabalhos e se comunicam. Inseto laborioso, disciplinado, a abelha convive num sistema de
extraordinária organização. Em cada colmeia existem cerca de 80.000 abelhas e cada colónia é constituída por três grupos
sociais distintos: uma única rainha, centenas de zangões e milhares de operárias, cada um com clara divisão de tarefas.
Ao contrário das falsas democracias instituídas pelo homem nas diferentes sociedades, em que, em seu nome, o
povo, isto é, a maioria, é dominado por uma minoria de oportunistas sem escrúpulos, na colmeia quem detém o poder não
é a rainha, nem tão pouco os nobres e felizardos zangãos que nada fazem, mas sim as operárias que são o povo.
São estas que têm todo o poder de decisão no interior da colónia. Por exemplo, quando as operárias se
apercebem que a rainha começa a envelhecer e põe menos ovos do que o costume, 3.000 por dia, elas reúnem-se e
traçam de imediato um plano. Dirigem-se para meia dúzia de favos que contenham ovos do dia e começam a alargá-los,
criando uma cápsula denominada realeira e nela a larva é alimentada pelas operárias nutrizes com a geleia real, produto
riquíssimo em proteínas, vitaminas e hormonas sexuais. Note-se que a geleia real é o único e exclusivo alimento da abelha
rainha, durante toda a sua vida.
Ao fim de 15 ou 16 dias nascem as rainhas. Nesta altura as obreiras libertam apenas uma e deixam as outras
encerradas nas “prisões”.
Esta rainha libertada sairá da colmeia e efetuará um voo nupcial, onde terá a companhia dos zangãos, cuja
maioria ficará pelo caminho pois não suporta a velocidade imprimida pela rainha. Assim, ela faz uma seleção natural, pois
somente os machos mais fortes e rápidos conseguem segui-la. De milhares na partida, só três ou quatro conseguirão
chegar ao fim, são esses que fecundarão a rainha, tendo, no entanto, como prémio, após a cópula, a morte.
Ao retornar à colmeia, a nova rainha passa a ser tratada com atenção especial por um séquito de operárias, que
a alimentam com geleia real, limpam seus excrementos, cuidam da sua higiene e da sua defesa. Ela tem como única
função a postura de ovos, para nascerem mais abelhas.
No entanto, quando a nova rainha deteta a velha rainha, de imediato se inicia uma luta de morte, pois não
podem coexistir duas na mesma colónia. Claro, na natureza vence o mais forte, o mais jovem. Quando as operárias ou
obreiras se certificam que a nova rainha está operacional na postura de ovos, de imediato matam as outras rainhas
suplentes que se encontram fechadas nos favos – é a matança das rainhas.
As operárias também não mostram grande compaixão pelos preguiçosos zangãos. Com a entrada da estação do
outono, quando as reservas alimentares da colmeia são calculadas para passar o inverno, as operárias decidem assassinar
os zangãos, porque nada fazem e comem o dobro duma operária e a sua existência só é importância na primavera – é a
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matança dos zangãos.
11. Sempre que nasce uma nova abelha, proveniente do desenvolvimento de uma larva, as
operárias inspetoras analisam a nova criatura e certificam-se se ela possui alguma deformação física.
Caso detetem algum defeito, esse novo ser é imediatamente assassinado, a fim de não existirem
inválidos na sociedade – a natureza não perdoa a incapacidade, é seletiva.
Se algum intruso (ratos, lagartixas, cobras, humanos, etc.) tentar violar uma colmeia, de
imediato centenas de operárias soldados atacam o inimigo introduzindo na pele o seu ferrão carregado
de veneno, o que pode conduzir à morte, mesmo de seres humanos.
A VIDA NA COLMEIA A colmeia é a casa das abelhas, normalmente situada num apiário.
Existem colmeias de diversos tipos e materiais. As mais simples são de casca de árvore do sobreiro
(cortiço) e barro, as mais utilizadas são de madeira. Uma colmeia fabricada pelo homem tem que
seguir rigorosamente as mesmas medidas que as abelhas adoptam para a construção de seus favos.
Os componentes da colmeia são: soalho, ninho, quadros guarnecidos com cera alveolada
para a construção dos favos pelas abelhas, e tampa.
O fumigador é essencial nos trabalhos no apiário. A utilização da fumaça impede o ataque
das abelhas. Porquê? Na verdade, a fumaça é utilizada para criar a falsa impressão de um incêndio
na colmeia. Assim, ao primeiro sinal de fumaça, as abelhas correm a proteger as larvas e engolem
todo o mel que podem, para salvar alimento em caso de necessidade de fuga. Isto tudo faz com que
as abelhas desviem a atenção do apicultor, que pode então trabalhar com tranquilidade. Além disso,
as abelhas, com o seus abdómen cheio de mel, têm dificuldade em dobrar-se o que dificulta a
ferroada.
A abelha mestra deposita um ovo num favo de forma hexagonal, onde irá desenvolver-se
uma larva que sofrerá transformações (metamorfoses) durante 21 dias. Após esta evolução surgirá o
inseto perfeito – a abelha.
Esta quando sai do favo, inicia a sua atividade de faxineira momentos após o seu
nascimento, quando começa por executar o trabalho de limpeza dos alvéolos, do soalho e das
paredes da colmeia.
A partir do quarto dia de vida, a operária passa a trabalhar na “cozinha” da colmeia, com o
desenvolvimento das suas glândulas da hipofarínge, ela passa a alimentar as larvas da colmeia e a
rainha. São denominadas neste período de sua vida, que vai do 4º ao 14º dia, de nutrizes, essas
abelhas ingerem pólen, mel e água, misturando estes ingredientes no seu estômago. Em seguida, esta
mistura que passou por uma série de transformações químicas, é regurgitada nos alvéolos em que
existam larvas. Esta mistura servirá de alimento às abelhas por nascer. E, com o desenvolvimento das
glândulas da hipofarínge, produtoras de geleia real, as operárias passam a alimentar também a rainha,
que se alimenta exclusivamente desta substância.
De nutrizes, as operárias são promovidas a engenheiras, a partir do desenvolvimento de suas
glândulas produtoras de cera, o que acontece por volta do seu nono dia de vida. Com a cera
produzida por estas glândulas, as abelhas engenheiras constroem os favos e paredes da colmeia e
operculam, isto é, fecham as células que contêm mel maduro ou larvas. Além deste trabalho, estas
abelhas passam a produzir mel, transformando o néctar das flores que é trazido do exterior por suas
companheiras.
I No fundo das duas
Até esta fase, as operárias não voam, e ficam somente na colmeia. A partir do 21º dia de páginas: abelha a sugar o
vida, as operárias passam por nova transformação. Elas abandonam os trabalhos internos na colmeia pólen de uma flor; na barra
11
e dedicam-se no exterior, à recolha de água, néctar, pólen e própolis, e à defesa da colónia. Nesta lateral desta página, grãos
fase, que é a última de sua existência, as operárias são conhecidas como campeiras. de pólen.
12. TIPOS DE ABELHAS A rainha é personagem central e muito importante da colmeia. Afinal, é
dela que depende a harmonia dos trabalhos da colmeia, bem como a reprodução da espécie. A rainha é
quase duas vezes maior do que as operárias e a sua única função é a postura de ovos, chegando a
depositar nos favos, 3.000 por dia. Pode viver cerca de cinco anos. Cada abelha mestra tem o seu “cheiro”
próprio (substância química emitida denominada de ferómono) que transmite aos habitantes da sua colónia,
o que faz com que outra abelha de outra colónia seja identificada pelo cheiro como inimiga. Caso a rainha
morra de acidente ou seja removida da colmeia, toda a colónia imediatamente perceberá a sua ausência,
justamente pela interrupção da produção do ferómonos que induzem as abelhas ao trabalho e que
informam da presença da rainha na colmeia.
O zangão é o único macho da colmeia, não possui ferrão e, nasce dos ovos fecundados
depositados pela rainha num alvéolo maior que os das abelhas operárias. A função dos zangões é a
fecundação das rainhas virgens, durante a primavera. Por não possuir órgãos de trabalho, o zangão não
faz outra coisa a não ser voar à procura de uma rainha virgem para fecundá-la. Vivem de 80 a 90 dias e
dependem única e exclusivamente das abelhas operárias para sobreviver.
A abelha operária é uma verdadeira “carregadora de piano”. Afinal ela é responsável por todo
trabalho realizado no interior da colmeia, exceção feita à postura de ovos, atividade exclusiva da rainha. As
abelhas operárias encarregam-se da higiene da colmeia, garantem o alimento e a água de que a colônia
necessita, misturando pólen e néctar, produzem a cera com a qual constroem os favos, alimentam a rainha,
os zangões e as larvas por nascer e cuidam da defesa da família. Além destas atividades, as operárias
ainda mantêm uma temperatura estável, entre 33º e 36ºC, no interior da colmeia, produzem e estocam o
mel que assegura a alimentação da colónia, aquecem as larvas (crias) com o próprio corpo em dias frios e
elaboram a própolis, substância processada a partir de resinas vegetais, utilizadas para desinfetar favos,
paredes, vedar frestas e fixar peças, na colmeia. O seu ciclo de vida normal não ultrapassa os 60 dias.
Mas apesar de curta, a vida das operárias é das mais intensas. Fases do nascimento de uma abelha
operária:
1 - Favo com um ovo depositado
2 – Uma operária a fornecer alimento
3, 4 e 5- Processo de metamorfose da larva
6 - Abelha adulta: no 21º dia nasce finalmente a abelha já na sua forma definitiva
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13. I No fundo desta página, favos de
mel e no topo, colmeia; na outra
página, comparação dos tipos de
abelhas e a anatomia de uma
abelha.
SABIA QUE:
•A Alimentação e a longevidade – será que certos tipos de alimentação tem consequências evidentes na constituição física e na
longevidade do indivíduo? Esta questão pode ser respondida por estes insetos. Uma abelha operária ou uma abelha mestra,
provêm do mesmo tipo de ovo, apenas a alimentação é diferente.
Analisemos a causa fundamental da divergência abissal entre uma e outra.
Só porque a abelha mestra é alimentada toda a vida com geleia real, fica com uma estrutura física impressionante (2 a 3 cm de
comprimento) e vai ter um ciclo de vida de 1.700 dias, enquanto a abelha operária, que tem a mesma origem, mas porque utiliza
uma alimentação diferente (mistura de mel, néctar, água), atinge um comprimento de 1,5 cm e vive em média 60 a 90 dias;
•Hipócrates na Grécia de 500 anos antes de Cristo, costumava prescrever mel para acalmar a ansiedade dos noivos antes do
casamento, o que originou a expressão "Lua-de-Mel";
•As abelhas obreiras ou operárias alimentam-se geralmente de néctar e são os mais importantes agentes de polinização;
•Uma abelha visita dez flores por minuto em busca de pólen e do néctar. Ela faz, em média, quarenta voos diários, tocando em
40 mil flores;
•Com a língua, as abelhas recolhem o néctar do fundo de cada flor e guardam-no numa bolsa localizada na garganta. Depois
voltam à colmeia e o néctar vai passando de abelha em abelha, até ser regurgitado no favo em forma de mel;
•As abelhas tem cinco olhos. São três pequenos no topo da cabeça e dois olhos compostos, maiores, na parte frontal;
•Uma abelha produz cinco gramas de mel por ano. Para produzir um quilo de mel, as abelhas precisam de visitar 5 milhões de
flores e consumir cerca de 6 a 7 gramas de mel para produzirem 1 grama de cera;
•O “veneno” emitido pela pelas picaduras das abelhas são um excelente tratamento destinado aos doentes portadores de
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reumatismo crónico. Está provado que os tratadores destes insetos, os apicultores, não manifestam essa doença, pois de vez em
quando sofrem ferroadas.
14. As borracheiras são muito rápidas a crescer. As suas velhas e fartas raízes fazem labirintos com
buracos e com esconderijos para animais. Para a borracheira tudo é gigante. A flor serve de repouso a
insetos e a folha serve de armazenamento de água para animais. É originária do Nepal e de Myanmar (antiga
Birmânia) onde espalhou as suas raízes também uitilizadas por todos os tipos de insetos. Não é só um ser
vivo mas sim milhões que vivem com o seu espaço entre as folhas, as raízes e o caule.
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15. I Os hexágonos dos favos
de mel e a simetria da
borboleta.
A maior parte dos animais são simétricos, ou seja, se
dividirmos esse animal/corpo em dois obtemos duas partes
iguais, como as asas da borboleta.
Nas colmeias de algumas abelhas encontram-se favos
de mel com forma hexagonal. Algumas abelhas também têm
outra figura geométrica, o octaedro truncado.
O falcão peregrino ainda é mais rápido que a chita,
podendo atingir os 320 km/h.
A baleia-azul é o maior animal do mundo. Tem 30 m
de comprimento e 180 t.
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16. Os musgos são pequenas plantas sem flor
que vivem em colónias.
Os musgos têm rizoides, que funcionam com
a raiz de uma planta com flor; cauloides, que servem
para ligar os rizoides aos filídios; e tambêm têm
filídios, que são folhas minúsculas que têm a mesma
função que as folhas de uma planta com flor.
Os musgos reproduzem-se por uma estrutura
chamada coifa que liberta esporos de uma cápsula
dentro desta e também possui um opérculo, que
funciona como uma tampa que sai para serem
libertados os esporos.
16
17. Os crocodilos vivem em África, Austrália e na América em água doce e salgada.
Têm 64 a 70 dentes que são constantemente a ser substituídos. Também tem, tal como os pinguins,
glândulas de sal, só que estas estão situadas no topo da língua e que permitem libertar o sal em excesso no
sangue. Têm uma boa visão, uma audição apurada e possuem fortes músculos na mandíbula e na cauda.
Conseguem viver cerca de 70 anos e são répteis carnívoros que podem ter mais de 5 metros e pesar 1
tonelada.
Os crocodilos não suam e à medida que envelhecem engolem pedras para compensar o peso da
cabeça e conseguirem nadar bem.
Estes répteis também não conseguem pôr a língua de fora.
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18. Os lobos são mamíferos carnívoros e têm uma boa visão noturna. No estômago de um lobo cabem 9 quilos de
alimentos. Os lobos têm duas camadas de pelagem, uma espessa e uma comprida. O uivo do lobo serve para
comunicarem na alcateia. Numa alcateia há sempre um casal que lidera.
Para marcar território, os lobos urinam e fazem fezes. Tal como todos os animais, os machos lutam por uma
fêmea e ganha sempre o mais forte costumando o perdedor ficar ferido. Há muitos ataques de lobos em pessoas no
Gerês e noutros locais do mundo.
Quando um lobo levanta a cauda é agressivo e quando a tem baixa é sinal de submissão.
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19. Os gatos surgiram no Médio Oriente e foram domesticados para comerem os ratos que queriam
comer os cereais quando estes estivessem a secar, na Idade da Pedra.
O gato contrai as pupilas para evitar a distorção da imagem sob luz intensa. Consegue distinguir
as cores azul e amarelo/verde. Também tem um bom olfato e uma boa audição.
O gato é digitígrado e tem pequenas almofadas nos dedos dos pés. Corre rápido e dá saltos
gigantes.
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20. As tartarugas são répteis com uma dura
carapaça. Podem ser aquáticas, de água doce ou
de água salgada ou terrestres. Têm duas aortas e
os seus pulmões, além de servirem para respirar,
também servem de boias. Têm mudas de escamas
e hibernam para resistir ao frio. As tartarugas
vêem bem a cores e às escuras, podendo algumas
espécies ter uma visão binocular. Têm pálpebras e
uma membrana resistente transparente que cobre o
olho quando está aberto. Podem ter mais de dois
metros e desovam à noite.
As tartarugas aquáticas de água salgada
não têm dedos, mas sim grandes barbatanas que
lhes permitem nadar. Vivem nas Galápagos e na
América Central. São omnívoras e podem viver
até 100 a 150 anos. Quando as fêmeas põe os
ovos em buracos na areia, passado dois ou três
meses os ovos eclodem e as tartaruguinhas que
saem dos ovos sofrem uma grande aventura até
ao mar pois podem correr vários perigos, como
serem comidas por aves. A carapaça das
tartarugas de água salgada é limpa por peixes ou
outros parasitas.
As tartarugas de água doce vivem em
rios, pântanos e lagos e são pequenas. Possuem
cinco unhas em cada pata dianteira e quatro unhas
em cada pata traseira. Têm uma espécie de
dentes pontiagudos minúsculos , um grande
(comparado com os outros) à frente também
pontiagudo e têm uma língua triangular. São
omnívoras e podem viver até 80 anos.
As tartarugas terrestres são as maiores,
vivem em África, podem pesar quase ou até uma
tonelada e são herbívoras. Possuem cinco unhas I De cima para baixo e da esquerda para a direita: tartaruga
em cada pata dianteira e quatro unhas em cada terrestre, tartaruga aquática de água salgada, Trachemys
pata traseira. Também não necessitam de água, Scripta Troosti a comer e Trachemys Scripta Troosti.
tendo a pele muito seca. Podem viver até 150
anos.
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21. Os primatas são mamíferos. Fazem
parte deles os micos, macacos, gorilas,
chimpanzés, orangotangos, társios, lémures, os
babuínos, os seres humanos e outros
hominídeos.
Possuem mãos e pés preênseis e
evoluíram de animais arborícolas parecidos com
esquilos.
A maior parte dos primatas tem cauda
preênsil e são muito espertos, principalmente os
chimpanzés.
Os chimpanzés comem tudo, até
pequenos macacos. Um chimpanzé persegue o
macaco e este foge para as árvores. Alguns
chimpanzés ficam de guarda para o macaco
não fugir na direção errada e um chimpanzé
espera numa árvore para matar o macaco.
Estes, para além dos golfinhos, conseguem
reconhecer a sua cara diante de um espelho. I Em cima, chimpanzés e em baixo, gorila e
chimpanzé a dar cambalhotas.
Os primatas conseguem distinguir
vermelhos, verdes e azuis, que os ajuda a
distinguir a fruta madura.
Os primatas vivem principalmente em
África e são alimento de felinos ou de outros
carnívoros apesar dos primatas serem
omnívoros.
Os seres humanos são os únicos
bípedes de todos os primatas.
Os társios têm uns grandes olhos
mas dependem muito dos ouvidos para viver.
Enquanto que os humanos conseguem ouvir
sons até uma frequência de 20 quilowertz, os
chimpanzés conseguem ouvir sons até 27 kWz
e os babuínos-amarelos 41 kWz mas, o que é
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mais impressionante é que os társios ouvem
até uma frequência até 91 quilowertz.
22. Uma pintada (Numida sabyi/meleagris) é uma ave africana que gosta de savanas com algumas
árvores e evita desertos e pântanos. É sociável, podendo estar num bando de 25 aves da mesma espécie.
A meleagris é da Etiópia e do Quénia e não apresenta penas compridas na coroa enquanto que a sabyi,
outrora existente em Marrocos, apresenta. Pousa nas árvores e faz sesta a sombra. Alimenta-se de insetos
e de matéria vegetal. Os machos não apresentam dimorfismo sexual. Nidifica no chão em savanas.
Pertence ao grupo das codornizes, perdizes e faisões.
22
23. O anel de crescimento é o conjunto formado entre a zona de primavera e a zona de outono. Com eles
podemos saber a idade da árvore e não só. Dependendo do anel, este pode revelar secas e anos chuvosos e muitas
outras informações acerca de metereologia no passado. Cada par de anéis, escuro e claro, corresponde ao crescimento
durante o ano. A parte escura é a parte da madeira que se desenvolve no verão e a parte clara é a parte de madeira
que se desenvolve na primavera. Podemos saber a idade de uma árvore contando o número destes pares de anéis. Nas
madeiras tropicais, como o clima é praticamente constante, vê-se facilmente qual a idade que a madeira tem.
23
24. A teia de aranha é feita de seda, uma espécie de saliva que ela cospe formando uma das mais
complexas estruturas do mundo natural.
Primeiro ela forma um triângulo, depois forma uma estrela e começa a fazer uma espiral em fio
antiaderente. Depois faz outro mais abaixo, também em espiral, mas este é pegajoso para apanhar a vítima.
No caso das viúva negra a vítima é o próprio macho que serve mais tarde de alimento para a viúva negra!
24
26. Ora um dia, chegaram povos vindos do Mediterrâneo à península… Primeiro chegaram os fenícios, vindos da
Fenícia, Líbano; Depois chegaram os gregos, da Grécia; por fim chegaram os cartagineses, de uma terra
chamada Cartago, na Tunísia.
Os Fenícios trouxeram tecidos, principalmente feitos de múrex (um animal parecido com um caracol),
vidros, porcelanas, armas e objetos de adorno. Utilizavam papiro como suporte da escrita. Foram eles que
inventaram o alfabeto.
Os Gregos trouxeram objetos em barro, adornos e tecidos. Utilizavam a moeda nas trocas comerciais.
Os Cartagineses trouxeram vidro, tecidos e metais. Criaram a conservação dos alimentos através do sal.
Fomou-se então o pré-câmbrico, constituído por vermes, estromatólitos, medusas,... Nesse tempo praticamente só
existiam algas e esses animais que viviam no oceano pois os continentes estavam ainda a formar-se.
Formou-se depois a era paleozoica. Do Câmbrico até ao Devónico foi a idade das trilobites. Depois vieram os
peixes e os corais e no final desta era, no Carbónico e no Pérmico, vieram os primeiros répteis e anfíbios e
também apareceram os fetos.
I Placa de pedra escrita com alfabeto, cântara de barro, moeda
26
alentejana antiga. No fundo, água do mar.
27. As armaduras medievais serviam para
proteger os cavaleiros nas batalhas. Eram compostas
por uma cota de malha ou de couro e por placas de
metal. Essas placas protegiam todo o corpo. A cabeça
tinha um elmo feito de metal. As placas de metal
protegiam o resto do corpo mas nalgumas batalhas
isso não chegava. Também eram utilizados os
escudos, placas de metal com uma forma
arredondada que o cavaleiro segurava na mão para
não ser atacado com golpes de espadas. E claro, o
cavaleiro também tinha que possuir uma espada para
se defender e lutar. E assim eram as armaduras
medievais, ou de outra forma, assim eram as placas
de metal, pois as armaduras eram praticamente eram
constituídas por essas tais placas.
I Armadura exposta no Paradouro de Ciudad Rodri
Rodrigo em Espanha.
27
28. O RMS Titanic era um navio de passageiros comandado pelo Comandante Smith. A sua viagem inaugural era
de Southampton (Inglaterra) a Cherburgo (França), de Cherburgo a Queenstown (Irlanda) e de Queenstown a Nova
Iorque (EUA).
O Titanic tinha 29 caldeiras (em 6 casas) que libertavam o vapor por três chaminés (a quarta era para feitio e
para ventilação e armazenamento extra). Havia também oito conveses e o Titanic precisava diariamente de 620
toneladas de carvão.
Ora quase a chegar a Nova Iorque (ver mapa), às 23h40 do dia 14 de abril de 1912, o vigia Frederick Fleet
avistou um icebergue mesmo em frente ao Titanic e o barco embate nele. Como o casco do Titanic era frágil, o
icebergue amolgou as placas de aço do barco e o navio ficou com um rasgão de 90 m, começando a afundar-se.
Então dão início aos procedimentos de evacuação. Então, às 00h45 foi lançado o primeiro salva-vidas. Às 02h18 o
casco parte-se ao meio e dois minutos depois o barco naufraga.
No dia 11 de setembro de 2001, duas aeronaves foram lançadas às Torres Gémeas, em Manhattan (Nova
Iorque) chegando às 08h45 e outra aeronave chegou ao Pentágono, em Washington.
A primeira aeronave, um Boeing 767, chocou contra a Torre Norte às 08h46 e às 09h03 embateu contra a
Torre Sul um avião igual.
Depois de estes chocarem, os tanques de combustível explodiram, às 10h05 caiu a Torre Sul e às 10h28 caiu
a Torre Norte. Os ataques deixaram 2973 mortos.
I Titanic ainda em Southampton, Torres 28
Gémeas depois do ataque e mapa dos
Generalizou-se também o consumo de alimentos como o pão e o leite.
desastres.
29. O Parténon localiza-se mesmo no topo da Acrópole de Atenas. É um templo e possui um tesouro. A sua arquitetura é
clássica, com colunas de ordem dórica e foi projetada por Fídias. O seu arquiteto foi Ictinos.
O friso de dentro representa a Procissão de Panateneias, realizada para culto da deusa Atena na cidade de Atenas. Esse friso
foi esculpido por Fídias.
No interior possuía uma imponente estátua da deusa Atena.
Agora este templo foi "destruído" pois quase todos os belos elementos incluíndo o telhado foram para museus e só nos resta
o edifício nu e as colunas.
29
30. I No fundo, papiro egípcio e em baixo, esfinge, máscara
egípcia, pirâmide de Mênfis e mapa do Egito.
O Egito localiza-se num território desértico que é atravessado pelo maior rio do mundo: o Nilo. Todos os anos, no verão, as
águas do rio inundavam os campos nas margens do rio e fertilizavam-nos com um lodo. Para os egípcios a inundação era uma
dádiva dos deuses. Os egípcios colhiam o papiro, uma planta que lhes dava uma espécie de papel. O Nilo era uma via de
comunicação permitindo os barcos moverem-se pelo Egito.
O Egito era governado por um faraó e este casava geralmente com a sua irmã ou meia-irmã e o seu sucedente tinha que
ser o filho mais velho da primeira mulher.O faraó usava uma coroa dupla, do Alto e do Baixo Egito.
Depois dele o setor mais importante era o dos nobres e altos funcionários, seguindo-se pelos sacerdotes e escribas e por fim
os camponeses e os artesãos, que faziam as obras públicas. Em último ficavam os escravos que eram geralmente prisioneiros de
guerra.
Os deuses egípcios simbolizavam forças da natureza e eram imaginados como seres benéficos e protetores.
Os Egípcios acreditavam na imortalidade da alma. Após a morte, esta ia comparecer no Tribunal de Osíris, onde seria
julgada e onde se decidia se ia ter uma vida eterna.
Os corpos dos mortos eram mumificados. Primeiro tirava-se o cérebro, pelas narinas, e depois tiravam-se as vísceras.
Mergulhavam o cadáver em banho de natrão, depois enchiam-se as cavidades do corpo por resinas perfumadas ou mirra e canela.
Em seguida fazia-se o embalsamento com bálsamos e a múmia era coberta de panos de linho e colocada dentro do sarcófago que
se punha no seu túmulo. Matavam-se também criados para os acompanharem. Tornou-se célebre o faraó Tutankhamon, que morreu
com 19 anos. O túmulo deste faraó que morreu as 19 anos com uma fratura na cabeça foi encontrado no Vale dos Reis por dois
arqueólogos ingleses, Howard Carter e Lord Carnarvon em 1922. O segundo morreu com uma intoxicação e não pode ver a múmia.
Um canário que eles tinham foi comido por uma cobra, o que criou a "maldição" do faraó.
Os egípcios tinham uma escrita hieroglífica que era aprendida pelos escribas nas escolas dos templos. Foram escritos o Livro
dos Mortos e hinos aos deuses. Os sacerdotes eram os cultos da sociedade.
As esculturas estavam em templos e as pinturas, aspetos da Natureza e do quotidiano e cenas religiosas, estavam nas
paredes interiores dos túmulos.
As pirâmides eram utilizadas para túmulos de faraós e os templos eram utilizados para cultos de deuses, como o de Karnak
ou o de Lucsor. São muito conhecidas as pirâmides de Guizé, que eram cobertas de mármore mas, como o Egito ficou muito
ocidentalizado por causa do turismo, os pedreiros tiveram que ir lá buscar o mármore para construir as casas. Mas, no 2.º milénio
a.C. acabaram-se as pirâmides e vieram os hipogeus, por razões de roubos. Os hipogeus eram subterrâneos, escavados nas rochas.
a esfinge do Egito tem cabeça de humano e corpo de leão e não tem nariz por causa de uma guerra no Egito.
30
31. Desde doces a
salgadas, as
pipocas já eram
feitas na civilização
inca. No Peru,
encontraram-se
maçarocas
fossilizadas com
6700 anos. Estas
estavam queimadas
pois eram
queimadas em
pedras aquecidas
para fazer pipocas.
Eram também
guardadas para
ocasiões especiais.
Primeiro eles
semeavam o milho
e, passado alguns
meses, arrancavam
a espiga. Esta era
queimada nas tais
pedras, dando
pipocas.
31
32. Sobre a pintura grega só nos resta as belas pinturas nos vasos. No século VI a.C., pintavam-se
figuras negras sobre o fundo vermelho mas a partir do século V a.C. começaram a pintar figuras de
vermelho ou dourado sobre um fundo preto.
Esta pintura foi evoluíndo para a perfeição mostrando motivos de mitos gregos e aspetos do
quotidiano.
Os Celtas, pelo contrário, eram altos e tinham o cabelo loiro e os olhos azuis. Eram bons ourives.
Trabalhavam o ouro e objetos em ferro. Ocupavam as regiões norte, oeste e centro da Península Ibérica.
Alguns Celtas cremavam os mortos, em vez de os sepultarem.
Os Lusitanos viviam a norte do Tejo numa região situada à volta da serra da Estrela chamada Lusitânia.
I Vaso grego
Eram fortes e corajosos. Dedicavam-se à agricultura e à pastorícia. O chefe que mais se destacou foi,
certamente, Viriato.
32
33. O Aqueduto das Águas Livres, em Lisboa, tem 60 quilómetros e 127 arcos e permitiu o abastecimento de água às fontes
e chafarizes da cidade até 1973. Foi construído em estilo barroco no reinado de D. João V, no século XVIII e foi ampliado no
século XIX. Foi inaugurado em 1748, após 21 anos de construção. O maior arco, o Arco Grande, tem 65 metros e é o maior
arco ogival do mundo. Tem várias estruturas em cima dele chamadas lanternins e resistiu ao terramoto de Lisboa, em 1 de
novembro de 1755.
33
34. Desde a invenção da pólvora pelos chineses,
começaram a existir bombardas, máquinas de guerra que
serviam para arremessar pedras e mais tarde canhões.
Graças à pólvora, os canhões foram inventados. Esta
peça de artilharia apareceu no século XIV com o nome de
bombarda ou outros mas só no século XVIII é que ganhou o
nome de canhão. O canhão é composto por duas partes: o
canhão propriamente dito, que é uma bola feita de bronze mas
agora é feita de aço, e o reparo, ou seja, a bombarda.
34
35. A Mesquita Azul é a maior mesquita de Istambul e um símbolo religioso para os muçulmanos. é uma grande obra de
arquitetura otomana e islâmica não só para a Turquia como também para o mundo islâmico. Possui seis minaretes e foi construída
pelo sultão Ahmed I, desde 1609 até 1616, na margem do mar de Mármara. Tem o nome de Mesquita Azul, devido aos azulejos azuis
que fazem parte das suas paredes. O complexo é composto também de túmulos, medreses (edifícios para o ensino do Islão), um
hospital, um mercado coberto (bazar), banhos turcos, fontes, cozinhas públicas para a confeção de alimentos para os pobres,
armazéns, salas e o túmulo do sultão Ahmed I. Quando se entra na mesquita, é obrigatório tirar os sapatos mesmo que os turistas
não sejam muçulmanos.
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36. Évora apresenta monumentos de várias
épocas:
Século I d.C. - Templo Romano - Este
templo, segundo uma lenda criada no século XVII
,estava associado à deusa romana da caça, Diana,
muitas vezes chamado Templo de Diana. Estudos
recentes mostram que este templo estava dedicado
ao culto do imperador Augusto, que era venerado
como um deus. Este templo fazia parte do fórum
romano da cidade de Évora por isso está
construído em estilo romano.
1186-1250 - Sé-Catedral de Évora - Esta
catedral é a maior de Portugal e marcou a
transição do estilo românico para o gótico. Foi feita
em granito e apresenta três naves. A nave central
apresenta o altar de Nossa Senhora do Anjo.
1531-1537 - Aqueduto da Água da Prata -
Este aqueduto construído pelo arquiteto Francisco
de Arruda em Évora e a sua construção está I No fundo, Capela dos Ossos; em
descrita n' "Os Lusíadas" de Luís Vaz de Camões.
cima, Catedral e Aqueduto; em baixo,
Tem 9 km de comprimento e abastecia de água a
Templo Romano.
Praça do Giraldo. Tem este nome pois está ligado
às águas cristalinas e puras da fonte da Prata
onde inicia.
Século XVII - Capela dos Ossos - Esta
capela está situada na Igreja de S. Francisco. Foi
construída por iniciativa de três monges que
queriam transmitir esta frase: "Nós ossos que aqui
estamos pelos vossos esperamos". As suas
paredes e os oito pilares estão "decorados" com
ossos e caveiras ligados por cimento pardo. As
abóbadas são de tijolo rebocado a branco, pintadas
com motivos alegóricos à morte. Foram mais de
5000 ossos e caveiras tirados de cemitérios e de
outros locais na região de Évora.
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37. A Torre de Hércules é o único farol da antiguidade que continua a
funcionar. Situa-se em A Corunha, na Galiza (Espanha) e foi construído
pelos romanos no século I. Antes, a torre era mais baixa, tinha 41,5 m,
e mais larga, tinha 14 m, pois possuía uma rampa por onde subia o
combustível para o farol. Esta torre pertence ao património da
Humanidade desde 2009 e teve uma grande modificação em 1788 pelo
engenheiro Eustaquio Giannini, que recobriu os restos do farol romano
com as fachadas atuais. Agora, a torre mede 59 m de altura e tem de
largura 11,40 m. A lenda de Hércules conta que havia um gigante
chamado Gerión que reinava nas terras do Tejo ao Douro. Hércules
enfrentou-se a ele. Ganhou, passado três dias e enterrou a cabeça do
gigante onde mandou construir uma torre. Nas proximidades fundou uma
cidade chamada Crunia.
I No fundo, Torre de Hércules; em baixo, interior e vista dela.
37
38. O granito é uma rocha plutónica (rocha que se forma pela solidificação do magma no interior
da crusta) que forma grande parte da crusta continental. Esta rocha tem uma textura fanerítica e é
composta por quartzo, feldspato e micas (biotite e moscovite). Pode variar na cor, dependendo das
diferenças de cristalização e de outros minerais acessórios.
O Cabo Norte é o ponto mais a norte do continente europeu.
Nas ilhas Lofoten, as aldeias piscatórias são pontos espalhados or entre os rochedos .
As lindíssimas viagens do navio Hurtigrutten, de Bergen a Kirkenes, revelam todo o esplendor
da Noruega.
38
39. Ciudad Rodrigo é uma cidade muralhada típica espanhola,
com a Plaza Mayor. A ela pertencem muitos edifícios e o rio
Águeda. Localiza-se quase na fronteira com Portugal pertencendo à
região de Castela e Leão.
A catedral de Sta. Maria forma uma cruz latina e começou
a ser construída no reinado de Fernando II de Leão (1157-1188). A
sua construção começou seguindo um projecto tardorromânico que
ainda conserva algumas coisas, apesar de algumas modificações.
O castelo de Ciudad Rodrigo foi transformado em
Pousadouro e tem por dentro muitas armaduras medievais.
O Ayuntamiento está localizado na Plaza Mayor, a praça
principal da cidade.
O Palácio dos Águila foi construído no século XVI em estilo
renascentista e gótico.
I No fundo, catedral; em cima, panorama da cidade; ao lado,
Ayuntamiento; em baixo, mapa da cidade, miradouro e dentro da
fotografia do miradouro em cima, Plaza Mayor, em baixo, Palácio
dos Águila (da esquerda para a direita).
39
40. Vamos comparar dois minerais: Lepidolite e Biotite.
Lepidolite Biotite
Cor Violeta Cinzenta
Brilho Vítreo a Nacarado Nacarado a Metálico
Sistema de cristalização Monoclínico Monoclínico
Dureza 2.5 2.5 - 3
Fórmula química KLi2Al(Al,Si)3O10(F,OH)2 K(Mg,Fe)3(OH,F)2(Al,Fe)Si3O10
Localizações Portugal, Brasil, Montes Urais, Califórnia Europa e Estados Unidos da América
Observações Faz parte do grupo das micas, Podem-se encontrar nódulos de biotite
parideiras pois são na Serra da Freita, chamados pedras
sendo uma fonte secundária de lítio. parideiras pois são pedras que brotam
rocha-mãe, o granito. de uma rocha-mãe, o granito.
40
41. Um arco-íris ocorre quando a luz solar passa pela água existente no ar. Acontece quando
está a chover e o Sol aparece.
Um arco-íris é sempre acompanhado por outro, mas este costuma ser invisível por causa
da ausência de luz mas, quando costuma haver mais luz, ele é visível, como nas figuras.
O segundo arco-íris costuma ser mais alto que o outro mas mais ténue.
41
42. "Portugal produz cerca de 150 milhões de kg de arroz por ano, provenientes das principais zonas: Vale do Tejo,
Sado e Mondego. Existem hoje, cerca de 25 mil hectares cultivados com arroz maioritariamente arroz tipo carolino, sendo que
70% é da variedade Aríete." Esta informação cedida pela Novarroz mostra que a Beira Litoral é uma das terras alagadiças
que mais oferece esta belíssima planta que nos dá a fantástica e oriental semente a que chamamos arroz.
Embora o arroz seja originário da China, a nossa tradição de cultivar arroz vem do tempo da invasão dos árabes na
Península Ibérica. O nosso precioso Mondego que jorra desde a Serra da Estrela até à Figueira-da-Foz oferece na sua bacia
entre Coimbra e a sua foz a fabulosa cultura do arroz.
Este arroz carolino é cultivado no rio pois precisa de água em abundância. A população desta zona de Portugal
dedica-se em grande parte a este bem rico de hidratos de carbono. Como esta zona do Mondego é pantanosa, o arroz dá-se
bem, oferecendo uma boa tarde para dar às gaivotas que pousam na água ou em cima destas plantas.
A Beira Litoral, sem dúvida, fica entre os melhores sítios para arrozais da Europa ou mesmo de todo o mundo
ocidental.
42
43. Nas estações metereológicas podemos saber qual é o estado do tempo de hoje, por exemplo, ou de ontem, ou de algum
dia qualquer. Também podemos saber o clima, o comportamento médio dos elementos climáticos ao longo de 30 anos, recorrendo
aos dados guardados pela estação. Esses dados são dados por instrumentos existentes nas estações, como:
- o abrigo, que por dentro tem instrumentos que têm que estar à sombra, como termómetros que medem as máximas e
as mínimas, e psicrómetros, que medem a quantidade de vapor de água no ar.
- o pluviómetro, que mede a precipitação;
- o barómetro, que mede a pressão atmosférica;
- o anemómetro, que mede a velocidade do vento;
- o termómetro, que mede a temperatura (do solo, da relva, da atmosfera,...)
- o catavento, identifica a direção do vento;
- o evaporómetro, que mede a evaporação;
- o psicrómetro, que mede a quantidade de vapor de água no ar;
- o heliógrafo, que mede as horas de sol.
Estes instrumentos têm máquinas que escrevem em gráficos o que acontece relativamente ao que medem. Por exemplo,
o heliógrafo tem um papel por trás que é queimado pelo sol.
I No fundo, estação metereológica, no topo, anemómetros e catavento, em cima (da esquerda para a direita)
termómetros de relva, abrigo, heliógrafo, anemómetros e catavento, evaporómetro, pluviómetro, barómetro,
gráfico de um anemómetro.
43
44. O quartzo é o segundo mineral mais abundante na Terra. É um
cristal de silício e é transparente, com a fórmula química SiO2.
Tem um sistema cristalino trigonal e funde a cerca de 700ºC.
O quartzo tem muito uso, desde vidro a relojoaria.
O quartzo tem algumas variedades cristalinas:
Cristal de rocha ou quartzo hialino
Ametista
Citrino I No topo, filão
Quartzo fumado ou enfumaçado de quartzo do
Quartzo morion Monte de Santa
Luzia; ao lado,
Quartzo rosa
quartzo e em
Quartzo leitoso
baixo, quartzos
Quartzo azul
leitosos (1.º e
Quartzo olho-de-falcão 3.º) e quartzo
Quartzo olho-de-tigre rosa (2.º).
Quartzo olho-de-gato
Quartzo sagenítico
Aventurina
44
46. Os anéis de Saturno orbitam Saturno e estendem-se por 120 mil quilómetros mas só têm 20
quilómetros de espessura. São constituídos por inúmeros pedaços de rocha e gelo. Pensa-se que foram
formados pela colisão de um cometa ou asteroide que colidiu com uma lua de Saturno e essa libertação de
matéria originou os anéis. Resumindo, os anéis de Saturno são um conjunto de pedaços de rocha e gelo que
orbitam Saturno junto do Equador. Foram descobertos por Galileu Galilei.
46
47. A Via Láctea é uma galáxia espiral barrada. No centro estima-se que tem um grande buraco
negro. A Via Láctea está a juntar-se cada vez mais a Andrómeda e pensa-se que vão colidir, tal como
a galáxia anã Sagitarius que está a fundir-se com a Via Láctea. Localiza-se no Grupo Local de galáxias
e o Sistema Solar localiza-se mesmo num dos extremos da galáxia.
I Da esquerda para a direita e de cima para baixo: Nebulosa de L agoa, Via Láctea, Região de Antares.
47
48. I Ao lado, montagem de um extraterrestre. De cima para baixo,
superfície de Europa, montagem da superfície de Titã e Gliese
581g.
A vida extraterrestre é com certeza uma coisa estranha para algumas pessoas mas é estudada na SETI (Instituto de
Pesquisa de Inteligência Extraterrestre). Utilizando a equação de Drake podemos calcular quantas civilizações inteligentes
podem existir na nossa galáxia:
N = N*x fp x ne x fl x fi x fc x L
N é o número de civilizações capazes de comunicar na Via Láctea.
N* é a taxa anual de formações de estrelas na Via Láctea.
fp é a fração dessas estrelas que suportam sistemas planetários.
ne é o número de planetas capazes de sustentar vida nessas estrelas.
fl é a proporção de planetas de ne que podem sustentar vida.
fi é a fração de planetas que podem desenvolver vida extraterrestre.
fc é a fração de planetas com vida inteligente capaz de comunicar a nível interestelar.
L é a média de anos que uma civilização inteligente continua a comunicar.
É na zona Goldilocks que os sistemas planetários podem conter vida. Têm condições certas, em relação à
temperatura que é amena, para albergar vida.
Procura-se vida em Marte mas pode ser uma forma de vida primitiva, como micróbios e bactérias, e não vida
inteligente, como algumas pessoas pensam.
No nosso Sistema Solar pode haver vida, como em Europa e Titã.
Europa é uma das luas de Júpiter e tem uma superfície congelada e por baixo dela um oceano de água líquida que
bem pode albergar vida. Há planos para enviar um robô num submarino para explorar vida aquática em Europa.
Titã é o nome de uma lua de Saturno e é a única lua que possui uma atmosfera densa composta por nitrogénio e
uma mínima quantidade de metano. Tem uma atmosfera primitiva igual à dos primórdios da Terra. Nesta lua também chove
mas, em vez de água como na Terra é metano líquido que tem um ciclo parecido com o da água na Terra. Possui também
criovulcões que, em vez de expelirem lava, expelem água muito fria misturada com amónia. Tem lagos e rios e oceanos de
hidrocarbonetos líquidos, principalmente metano. Esta lua pode conter vida microbiana nesses lagos, oceanos e rios. Também
nessa lua existe a 100 km da superfície, um oceano pouco profundo de água líquida e amónia.
Fora do Sistema Solar, no sistema planetário de Gliese 581 também pode existir vida, principalmente nos planetas
Gliese 581d e g.
48
Quem sabe que haja mesmo alguém por este Universo cheio de matéria negra?
49. Os sistemas binários são sistemas planetários que possuem duas (ou mais) estrelas. Esses planetas que
possuem mais estrelas orbitam só uma estrela, por exemplo, um planeta no sistema planetário 55 Cancri orbita
em volta de Cancri A, mas consegue ver Cancri B. Assim pode-se estar a assistir a um pôr-do-sol e a um
nascer-do-sol.
Mas também existem sistemas triplos. Um planeta no sistema planetário triplo de Alfa Centauri orbita Alfa
Centauri A mas ao longe consegue ver Alfa Centauri B e Próxima Centauri.
I Imagem virtual de um planeta
próximo de 55 Cancri.
49
50. Para começar, o que são buracos negros?
Os buracos negros são regiões onde a gravidade é muito forte que nada (nem a luz) consegue escapar.
São invisíveis e engolem uma enorme quantidade de matéria. São produto da explosão de uma estrela
supergigante.
Como se pode sair de um buraco negro?
Um buraco negro liberta lentamente partículas sob a forma da Radiação de Hawking. Ao fim de biliões e
biliões de anos, o buraco negro evapora-se pois já libertou toda a matéria que tinha. Podemos também reconstruir
o que estava dentro dele.
50
52. As calças de ganga são um tipo de calças indespensáveis no mundo da moda.
Decorria a corrida pelo ouro, nos Estados Unidos, quando Levi Strauss criou as calças de ganga
(jeans) nos EUA.
As calças de ganga são feitas de denim que é um tipo de algodão e é tingido com um corante de
uma planta denominada Indigus. Este tecido foi criado em Nîmes, França.
52
53. Os livros são páginas juntas que contêm desde histórias a informações úteis. São escritos
por autores e publicados em editoras.
Os livros foram inventados depois da escrita, que foi inventada na Suméria. Nessa altura
podíamos chamar livros a placas de barro e de pedra. Só no Império Romano é que o conceito de
livro foi aperfeiçoado. Na Idade Média é que os livros evoluíram até hoje, com a invenção da
imprensa por Gutenberg apesar de antes já o clero escrevia livros à mão, esse trabalho era para os
monges copistas, e podiam passar a vida inteira a fazê-los. Desde a invenção do papel pelos
chineses que os livros já eram feitos mas à mão.
53
54. O Museu Machado de Castro tem este nome em homenagem ao escultor Joaquim Machado de Castro, que nasceu em Coimbra
em 1731.
O museu divide-se em várias exposições: o Criptopórtico, a escultura, a pintura, a ourivesaria, a cerâmica e a tapeçaria.
Onde hoje é Coimbra, existia uma cidade romana chamada Aeminium. No lugar onde se ergue o museu, situou-se o fórum da
cidade. No Criptopórtico vê-se a Cloaca de Aeminium, o esgoto da cidade, e também se veem vários retratos: de Trajano, de
Vespasiano, de Lívia e de Agripina-a-Antiga.
Na escultura veem-se colunas e esculturas em alabastro, madeira e terracota. Muito famosa é a do cavaleiro medieval, em
alabastro, e a Capela do Tesoureiro, que integrava a cabeceira da igreja do convento de S. Domingos. Na sala de esculturas em
terracota vê-se a Última Ceia, criada por Hodart para o refeitório do Mosteiro de S. Cruz.
Na pintura veem-se quadros pintados em madeira, renascentistas, pintados na primeira oficina de Coimbra, em oficinas lisboetas e
escolas flamengas. Também há pinturas em estilo barroco e rococó, bem como belíssimas pinturas portuguesas, já pintadas em
tela.
A ourivesaria do museu estende-se desde o século XII ao século XVIII. A ourivesaria medieval apresenta-se com várias peças em
filigrana, coral, cristal, prata e ouro. Destaca-se a caldeirinha de água benta, feita de cristal e filigrana de prata. O Tesouro da
Rainha Santa Isabel apresenta um livro medieval, uma coroa em ouro e com pedras preciosas, um colar e outros. Estava
intimamente ligado com o Mosteiro de Santa Clara. A Custódia do Santíssimo Sacramento de Alcântara é um exemplar do Barroco
Joanino. Esta peça em prata possui um anjo segurando num sol radioso. Neste estilo também temos outras custódias, carteiras de
presença, cálices, entre outros.
Na cerâmica observamos a coleção de faiança portuguesa e azulejeria. Os azulejos apresentavam motivos ao gosto islâmico, gótico
e renascentista. No século XVII predominam o azul e o amarelo. No século XIII houve uma imigração de ceramistas egípcios para
Andaluzia. O segredo que tinham do lustre metálico tinha nano partículas de cobre e prata nos azulejos. Alguns azulejos da
exposição são didáticos, deitos para a Geral Companhia de Jesus, para melhorar o nível de matemática portuguesa. As primeiras
faianças produzidas em Portugal deven-se à instalação de oleiros flamengos em Lisboa. Esta louça é chamada malagueira e é toda
branca ou decorada a azul. Ao passar dos tempos vai-se imitando porcelana chinesa, como uma peça de dragão exposta no
museu. A produção de olarias no Monte Sinai ajudou com a permanência do gosto oriental. Em Coimbra começaram a desenvolver
decorações originais de faiança. Cada vez mais se foram aperfeiçoando. Vale a pena falar sobre a manteigueira em forma de vaca
e a terrina em forma de javali do século XVIII. A louça ratinha, produzida no século XIX em Coimbra, baseava-se em aspetos de
agricultura. A garrafa antropomórfica em forma de pessoa também era popular.
A tapeçaria é trazida do oriente e é aperfeiçoada na Flandres. Tem motivos de caça ou da nobreza, entre outros. Era muito
apreciada no século XV. A Capela do Bispo tem também uma mistura das artes azulejeria e tapeçaria chinesa. Também na coleção
de tapeçaria há tapetes e colchas importados da Pérsia e da Turquia, no século XVIII e também há guadamecil (cabedal revestido
de prata burnida e coberta de verniz amarelo). A madeira de nogueira também foi muito utilizada em mobília francesa importada
para Portugal no reinado de D. João V. Na tapeçaria também há mais peças da Índia, da China e do Japão.
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O Reitor da Universidade de Coimbra, D. Francisco de Lemos, possuía um belo coche de madeira também exposto no museu.
55. I Da esquerda para a direita e de cima para baixo: topo, busto de Vespasiano, Cavaleiro medieval, garrafas
antropomórficas, coroa da rainha santa, pintura renascentista, coche de D. Francisco de Lemos, Capela do Bispo,
Capela do Tesoureiro, Custódia do Santíssimo Sacramento de Alcântara; no fundo: Criptopórtico e tapete.
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56. As Matryoshkas são bonecas russas e são um símbolo da Rússia. São feitas normalmente de madeira de tília.
Estão num conjunto de 5 a 8 bonecas sempre numa escala decrescente de tamanho. Todas elas abrem ao meio
menos a última e cada uma tem uma boneca por dentro. Também são cada vez mais simples com a diminuição do
tamanho. São pintadas à mão e são belas obras de arte. Estas bonecas representam uma família e a tradução de
Matryoshka é "mãezinha". Estas bonecas representam camponesas, personagens de contos de fadas e políticos russos.
Também são conhecidas por baboushka (avozinha) e dyeduchka (avozinho) na Sérvia além de a forma mais correta
ser Matryoshka, pois é a original russa.
As Matryoshkas são baseadas em bonecos de madeira representando os Shichi-Fuku-Jin, os Sete Deuses da
Fortuna, encaixados de forma semelhante que são originários do Japão e já existiam algumas versões semelhantes
desde o século XVII. Estas foram trazidas do Japão por uma família de comerciantes chamada Mamôntov em 1890.
Nesse mesmo ano, o artesão Vassily Zvyôzdotchkin e o pintor Serguei Maliutin criaram a primeira Matryoshka russa
que foi feita com os bonecos japoneses de modelo e que depois foi exposta na Feira Internacional de Paris em 1900,
onde ganhou uma medalha de ouro por ser tão original.
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58. Chegámos às 11 horas a Valbom, uma aldeia beirã
perto de Pinhel. Valbom é também uma freguesia mas, com
tão pouca gente que lá mora, vai ser extinguida como
também a do Bogalhal.
Mesmo no interior de Portugal, estas aldeias com
casas de granito são o património e a beleza da Beira Alta.
Valbom é uma aldeia banhada por um rio chamado
Porquinho e que está seco no verão. Pela estrada passam
pessoas que se dirigem às cidades, podendo não encontrar a
beleza destas aldeias beirãs.
As pessoas beirãs dedicam-se à agricultura e à
criação de gado, mostrando os melhores produtos que esta
região oferece, como o azeite.
Bogalhal é uma aldeia onde também passa um rio e
tem uma igreja. Os prados envolvem a aldeia. Por esses
prados, encontrámos uma caveira de uma cabra, que pode
ter sido o jantar de um lobo.
I De cima para baixo: Valbom,
E assim são estas aldeias no meio de pastos cheios
Bogalhal, armazenamento de
de vida animal e tradição portuguesa.
lenha e vacas a pastarem.
Plataforma da apanha dos moluscos
Visitámos a ilha de La Toja onde existe uma
fábrica de sabonetes e uma igreja de conchas. Existe
também um campo de golfe e águas termais. Essas águas
foram descobertas por um burro na floresta da ilha que
mostrou aos humanos.
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60. Um motor é um dispositivo que transforma uma energia qualquer em energia
mecânica. Os motores podem ser naturais, térmicos, elétricos, pneumáticos ou nucleares.
Os motores naturais utlilizam forças naturais, como os motores hidráulicos, que
podem utilizar a força da água ou a pressão da mesma, e os motores atmosféricos.
Os motores térmicos são aqueles que absorvem o a energia térmica para a
transformarem em energia cinética, como os motores a vapores alternativos, que tinham um
rendimento de 15% no máximo, como os motores os mais conhecidos, motores de explosão
e de combustão e como os motores de reação, que têm o mesmo ciclo que os de
combustão e explosão. Os motores de combustão são os que têm mais rendimento dos
térmicos, 33% a 35%. Num motor de quatro tempos, primeiro, o ar é aspirado, depois os
gases são comprimidos pela subida do êmbolo (ou pistão) e de seguida a mistura carborada
é inflamada, o único tempo motor, e por fim os gases queimados saem. São quatro fases:
admissão, compressão, inflamação/explosão e escapamento.
Os motores elétricos são aqueles que tem forma de tração mais simples e não
necessitam de caixas de velocidades, sendo mais silencioso, e têm índices de poluição quase
zero. Podem ser motores de corrente contínua ou alternada (síncrono ou de indução).
Os motores pneumáticos são motores de êmbolos cujo movimento alternativo é
I De cima para baixo: Motor de
obtido fazendo agir sucessivamente sobre cada uma das faces a pressão de um fluido quatro tempos, simulação de um
comprimido. motor, motor de combustão de
um carro e constituição e
Os motores nucleares são utilizados em propulsão de engenhos interplanetários.
funcionamento de um motor.
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61. Os carros clássicos são carros antigos
do século XX, nomeadamente desde os anos
30 aos anos 80. Os mais populares são:
- O Volkswagen Beetle, fabricado nos
anos 50;
- A Volkswagen Kombi, mais
conhecida por carrinha pão de forma, fabricada
nos anos 50, era a van dos hippies;
- O Ford Capri, fabricado em 1969, foi
um dos mais emblemáticos coupés europeus;
- O Mini 1000, fabricado em 1959, foi
o carro mais popular da Grã-Bretanha.
I De cima
para baixo e
da esquerda
para a
direita:
Volkswagen
Kombi;
carrinha
Ford, Volvo,
Mini 1000,
Ford Capri.
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62. A pasta de dentes é muito útil para a higiene oral. Já no Antigo Egito utilizavam uma mistura moídade sal-gema,
menta, pimenta e flores de íris secas para criar dentífricos. Mas a pasta de dentes dos Romanos ainda era mais orgânica e
não era preciso um Romano esforçar-se para criar uma pasta de dentes. A pasta de dentes dos Romanos era simplesmente
urina.
A pasta de dentes atual contém detergente, cristais de flúor e aromatizantes fortes, como a menta e o morango.
Algumas pastas de dentes são branqueadoras pois alguns produtos que consumimos, como o chá, o café e o vinho,
(os piores) mancham os dentes. Estas contêm abrasivos mais fortes.
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63. Os painéis solares são espelhos que focam a energia do Sol e que a utilizam em diversas funções domésticas,
como aquecer a água, com os painéis solares térmicos ou dar eletricidade, com os painéis fotovoltaicos. Contudo, só
funcionam quando há bom tempo, precisam de ser limpos com regularidade e são dispendiosos.
A energia solar é uma das energias renováveis pois também existem a energia eólica, com aerogeradores e a
energia hidráulica, como o conversor de energia das ondas da Pelamis, instalado em Aguçadoura, Portugal. Além destas
ainda há a geotérmica, calor do interior da Terra (esta é muito utilizada nos Açores, ajudando até a cozinhar!), e a
biomassa, resíduos urbanos e florestais.
Portugal é muito rico em energias renováveis:
- Alentejo e Algarve - energia solar;
- Regiões montanhosas do Oeste, do Norte e da Beira Interior - energia eólica;
- Zonas urbanas e regiões florestadas do centro do país - energia da biomassa;
- Açores - energia geotérmica;
- Bacias hídricas do Norte e Centro do País - energia hidráulica.
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64. Uma força é uma ação entre dois corpos que pode causar deformação ou alterar o estado de
repouso ou de movimento. A Unidade do Sistema Internacional é o newton (N). As forças podem ser de
contacto, quando há contacto entre os corpos, por exemplo, quando uma bola é pontapeada ou então à
distância, como as forças magnéticas, gravíticas e elétricas. Por exemplo, uma pessoa a saltar de um banco
cai , é uma força gravítica pois é efeito da gravidade da Terra. mas se nós tivermos um íman e ferro, o íman
atrai o ferro, o que é uma força magnética. Mas se nós esfregarmos uma caneta a uma camisola de lã e se
tivermos bocados de papel ao lado, a caneta atrai os papéis por causa da eletricidade, é uma força elétrica.
A força é uma grandeza vetorial pois precisa da respetiva intensidade, precisa de um ponto de aplicação, da
direção e do sentido da sua atração.
I Força elétrica
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65. O ADN, quer dizer, o ácido desoxirribonucleico, é uma molécula que carrega informação genética. Todas as
células menos os glóbulos vermelhos têm uma cópia dele no nosso corpo. O ADN está enrolado em cromossomas, que
são espirais coesas de histonas. As histonas formam as espirais e as duplas-hélices é formada por duas cadeias de
ADN unidas. O ADN divide-se em 46 cromossomas, dos quais 23 são da mãe e 23 são do pai. Se esticássemos o
ADN humano dava para 500 idas e voltas do Sol à Terra. As mutações no ADN podem ser letais, indiferentes ou
benéficas.
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66. A Central Tejo era uma central termoelétrica e abasteceu a cidade de Lisboa desde 1909 até 1972. Agora está
lá o Museu da Eletricidade desde 2006.
Esta central era abastecida por carvão que vinha de Cardiff por via marítima e quando este se esgotava
utilizava-se madeira ou nafta, um derivado de petróleo, para aquecer a água até se transformar em vapor de água.
O carvão chegava de barco até à Praça do Carvão e aí subia e ia até à caldeira. Aí estavam 1200ºC. A água
vinha da canalização de Lisboa e havia um abastecimento de água lá para que se um cano rebentasse não houvesse
problema. Esta água aquecia na caldeira e quando se transformava em vapor de água este subia pelos canos e chegava
a uma turbina que transformava a energia térmica do vapor em energia mecânica que depois era transformada em
eletricidade. Esta turbina estava presa por um íman que estava dentro de uma bobina. A turbina fazia 500 rotações por
segundo.
Por sua vez, o vapor de água era depois arrefecido pela água do rio Tejo sem contactar com ela e condensava
utilizando-se assim mais uma vez.
Quando começou a funcionar, a central demorou 48 horas para produzir eletricidade.
Os trabalhadores da central trabalhavam a altas temperaturas e alguns ficavam com as mãos cheias de calos e
outros ficavam com doenças pulmonares aguentando só três dias na central por estarem constantemente a respirar o
fumo da combustão do carvão.
I No topo: Praça do Carvão e Museu da Eletricidade. Em baixo (da
esquerda para a direita): canos por onde passava o vapor de água
na caldeira, sala das caldeiras, esquema da central, bobina, íman e
turbina, sala dos Cinzeiros e sala das Águas.
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68. "O Paraíso localiza-se na Terra dos quatro rios"...
... dois estão secos e os outros dois são o Tigre e o Eufrates e o Paraíso está submerso no
Golfo Pérsico onde outrora fora uma terra fértil onde provavelmente terão vivido Adão e Eva.
Descobertas recentes da NASA encontram marcas de dois rios junto ao Tigre e ao Eufrates. Será que
era aí que se localizava o paraíso.
Perto do Mar Morto, há cerca de 100 anos um rapaz beduíno tinha perdido uma cabra. Foi à
procura dela e encontrou uma gruta, onde não se via cabra nenhuma mas sim um conjunto de
pergaminhos antigos. Este vendeu-os a um sapateiro pelo valor correspondente de 3 euros e os
historiadores e arqueólogos souberam disso e investigaram. Estavam escritos em hebraico e pareciam
revelar coisas importantes para as três religiões monoteístas: o cristianismo, o judaísmo e o islamismo.
Cerca de 50 anos depois foi descoberta a cidade de Qumran, na margem do mar Morto e a
um passo das cavernas onde se tinham encontrado os manuscritos, onde se apontam ter vivido os
donos deles, os essénios, que eram hebreus (judeus) e tomavam banhos de purificação. Novas
investigações apontam que Cristo pode ter sido um essénio que ajudou na elaboração dos manuscritos
e também apontam que Cristo pode ter sido um hebreu (judeu). Leu-se também nos manuscritos a
palavra Akhenaton, o rei revolucionário dos egípcios. Será que este foi o primeiro monoteísta do mundo?
I Ao lado Manuscrito do Mar Morto, no fundo paraíso.
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69. O dia 22 de dezembro é importante pois é o primeiro dia de férias das escolas mas também
porque é o dia da lotaria do Natal, conhecida por El Gordo.
O dia 24 de dezembro e comemorado com um jantar em família onde se come perú assado,
mariscos e peixe, enchidos, dependendo da zona de Espanha.
O dia 25 de dezembro é o dia de Natal mas os presentes só se dão no dia dos Reis Magos.
O dia 28 de dezembro é o dia dos Santos Inocentes ou dia das mentiras. A sua origem está
relacionada com a matança de crianças mandada fazer pelo rei Herodes na Judeia.
O dia 31 de dezembro é o dia de Nochevieja. Quando as 12 badaladas batem anunciando um
ano novo, os espanhóis comem 12 uvas da sorte para cada mês do ano.
O dia 5 de janeiro é o dia do Desfile dos Reis Magos. As crianças podem falar com os "Reis
Magos", pedir as prendas e receber caramelos. Mais tarde, as crianças antes de deitar deixam os seus
sapatos num lugar visível da casa, como uma chaniné.
O dia 6 de janeiro é o Dia de Reis. As crianças recebem as prendas no lugar visível da
casa, mas só se se comportaram bem; se se comportaram mal recebem carvão (!). Após os presentes,
o rei do dia é o rolo torcido de reis (parecido com o Bolo Rei). As frutas cristalizadas simbolizam rubis
e esmeraldas que adornavam os mantos dos Reis Magos. Os Reis Magos são Gaspar Baltazar e
Melchior.
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