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“Turnaround” em 3 etapas
t=0 t=∞
“Turnaround” em 3 etapas
falamos da própria operação, falamos de problemas internos.
Problemas internos passam pelas categorias de processos, recursos humanos, recursos
técnicos e gestão. A solução destes problemas segue um roteiro mais ou menos
conforme a figura mostrada: uma fase de busca de resultados, outra fase de estabilização
destes resultados e finalmente a fase de retomada do crescimento. Para passar de uma
fase a outra é necessário transpor duas grandes barreiras: qualificação e disciplina.
Empresas passam por tempos
difíceis quando o mercado
retrai, quando a concorrência
aumenta ou quando seus
processos internos saem do
controle. Nos dois primeiros
casos tratamos de fatores que
afetam os negócios de fora
para dentro. No terceiro caso
Área da EFICÁCIA
Objetivos: estabilizar entregas e resultados
Fase da eficácia: quando a empresa se dá conta de que
precisa iniciar um processo de turnaround ela está
trabalhando a área da eficácia, quando os entregáveis
(prazo, custo, qualidade) precisam voltar a ser entregues.
Neste momento todos os esforços são direcionados para
o cumprimento dos acordos. Novos gerentes e
supervisores são elencados com objetivo de trazerem
mais agilidade à tomada de decisão. Como a pressão de
tempo é inimiga do pensamento de longo prazo, os
gestores atuam fortemente na operação. A empresa
começa a conseguir estabilizar suas entregas e os resulta-
dos começam a aparecer, porém às custas de muita influência dos dirigentes diretamente
no dia-a-dia. Surge o primeiro grande obstáculo: qualificar os colaboradores para seguirem
os processos sem a intervenção dos supervisores.
Área da EFICIÊNCIA
Objetivos: estabilizar processos e melhorar resultados
num clima de sucesso. As pessoas tendem naturalmente a relaxar, pois tudo está indo bem.
Neste momento a gerência, já não tão ocupada com o dia-a-dia da operação, deve estar
atenta ao desenvolvimento das equipes. Aplicar sistematicamente as ferramentas da
qualidade como FMEA, lições aprendidas, PDCA e fomentar a maturação dos conceitos
adquiridos no processo de qualificação. Uma vez bem enraizados os processos de melhoria
contínua, pode-se dizer que a empresa transpôs a barreira da maturidade.
Fase da eficiência: excelente, a empresa em questão
está conseguindo sistematicamente a qualificação de
suas equipes com treinamentos, substituições e até
mesmo se permitem contratações. Então é hora de
começar as otimizações. Reduzir o consumo de
recursos necessários aos processos. Racionalizar
procedimentos, o que estabiliza os processos e
melhora os resultados. Colaboradores que
participaram desde a primeira etapa ainda sentem as
dores dos erros, mas também saboreiam as
conquistas e contagiam os novos colegas que já iniciam
bem aplicadas da qualidade como análise SWOT darão suporte aos novos desafios.
Um erro frequente em empresas que entram num processo de turnaround é o
equivocado julgamento de “concluído” tirado a partir dos primeiros resultados obtidos na
etapa de eficácia. De fato os resultados mostram-se positivos, mas ainda estão longe de
serem sustentáveis. A consequência é uma nova crise em médio prazo gerando um
comportamento conhecido como “dente-de-serra”, assunto para outra oportunidade.
Área da EXCELÊNCIA
Objetivos: melhorar processos e estabilizar estratégia de crescimento
Fase da excelência: nesta fase a cultura da
empresa está voltada a racionalidade nos
processos. Alterações para melhoria são
sistemáticas e fundamentadas em estudos
técnicos. Boas práticas são largamente
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Turnaround em 3 etapas: buscando a excelência

  • 1. “Turnaround” em 3 etapas t=0 t=∞
  • 2. “Turnaround” em 3 etapas falamos da própria operação, falamos de problemas internos. Problemas internos passam pelas categorias de processos, recursos humanos, recursos técnicos e gestão. A solução destes problemas segue um roteiro mais ou menos conforme a figura mostrada: uma fase de busca de resultados, outra fase de estabilização destes resultados e finalmente a fase de retomada do crescimento. Para passar de uma fase a outra é necessário transpor duas grandes barreiras: qualificação e disciplina. Empresas passam por tempos difíceis quando o mercado retrai, quando a concorrência aumenta ou quando seus processos internos saem do controle. Nos dois primeiros casos tratamos de fatores que afetam os negócios de fora para dentro. No terceiro caso
  • 3. Área da EFICÁCIA Objetivos: estabilizar entregas e resultados Fase da eficácia: quando a empresa se dá conta de que precisa iniciar um processo de turnaround ela está trabalhando a área da eficácia, quando os entregáveis (prazo, custo, qualidade) precisam voltar a ser entregues. Neste momento todos os esforços são direcionados para o cumprimento dos acordos. Novos gerentes e supervisores são elencados com objetivo de trazerem mais agilidade à tomada de decisão. Como a pressão de tempo é inimiga do pensamento de longo prazo, os gestores atuam fortemente na operação. A empresa começa a conseguir estabilizar suas entregas e os resulta- dos começam a aparecer, porém às custas de muita influência dos dirigentes diretamente no dia-a-dia. Surge o primeiro grande obstáculo: qualificar os colaboradores para seguirem os processos sem a intervenção dos supervisores.
  • 4. Área da EFICIÊNCIA Objetivos: estabilizar processos e melhorar resultados num clima de sucesso. As pessoas tendem naturalmente a relaxar, pois tudo está indo bem. Neste momento a gerência, já não tão ocupada com o dia-a-dia da operação, deve estar atenta ao desenvolvimento das equipes. Aplicar sistematicamente as ferramentas da qualidade como FMEA, lições aprendidas, PDCA e fomentar a maturação dos conceitos adquiridos no processo de qualificação. Uma vez bem enraizados os processos de melhoria contínua, pode-se dizer que a empresa transpôs a barreira da maturidade. Fase da eficiência: excelente, a empresa em questão está conseguindo sistematicamente a qualificação de suas equipes com treinamentos, substituições e até mesmo se permitem contratações. Então é hora de começar as otimizações. Reduzir o consumo de recursos necessários aos processos. Racionalizar procedimentos, o que estabiliza os processos e melhora os resultados. Colaboradores que participaram desde a primeira etapa ainda sentem as dores dos erros, mas também saboreiam as conquistas e contagiam os novos colegas que já iniciam
  • 5. bem aplicadas da qualidade como análise SWOT darão suporte aos novos desafios. Um erro frequente em empresas que entram num processo de turnaround é o equivocado julgamento de “concluído” tirado a partir dos primeiros resultados obtidos na etapa de eficácia. De fato os resultados mostram-se positivos, mas ainda estão longe de serem sustentáveis. A consequência é uma nova crise em médio prazo gerando um comportamento conhecido como “dente-de-serra”, assunto para outra oportunidade. Área da EXCELÊNCIA Objetivos: melhorar processos e estabilizar estratégia de crescimento Fase da excelência: nesta fase a cultura da empresa está voltada a racionalidade nos processos. Alterações para melhoria são sistemáticas e fundamentadas em estudos técnicos. Boas práticas são largamente difundidas e pode-se lançar mão de programas de incentivo a excelência. É possível pôr em prática as estratégias de crescimento, pois a busca da melhoria contínua e as ferramentas