O documento resume um congresso de ciências da saúde que discute o diabetes mellitus. A doença está se tornando uma epidemia global devido a fatores como envelhecimento populacional, urbanização e estilos de vida sedentários. Isso causa impactos humanos, sociais e econômicos significativos através de mortes prematuras e altos custos de tratamento e complicações.
1. 2º Congresso de Ciências da
Saúde da Clínica Multiperfil.
4 a 8 de Novembro de 2013
2. O Diabetes Mellitus configura-se hoje como uma epidemia
mundial.
O envelhecimentoda população, a urbanização crescente e a
adoção de estilos de vida pouco saudáveis como
sedentarismo, dieta inadequada e obesidade são os grandes
responsáveis pelo aumento da incidência e prevalência do
diabetes em todo o mundo.
Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, o
número deportadores da doença em todo o mundo era de 177
milhões em 2000, com expectativa de alcançar 350 milhões de
pessoas em 2025.
O diabetes cresce mais rapidamente em países pobres e em
desenvolvimento e isso impacta de forma muito negativa
devido à morbimortalidade precoce que atinge pessoas ainda
em plena vida produtiva, onera a previdência social e
contribui para a continuidade do ciclo vicioso da pobreza e da
exclusão social.
3. As conseqüências humanas, sociais e econômicas são
devastadoras: são 4 milhões de mortes por ano
relativas ao diabetes e suas complicações ( com
muitas ocorrências prematuras), o que representa 9%
da mortalidade mundial total.
O grande impacto econômico ocorre notadamente nos
serviços de saúde, como conseqüência dos crescentes
custos do tratamento da doença e, sobretudo das
complicações, como a doença cardiovascular, a
diálise por insuficiência renal crônica e as cirurgias
para amputações de membros inferiores.
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Exames relacionados ao diagnóstico de diabetes.
Sintomas de diabetes.
História ponderal.
Tratamentos prévios e tratamento atual.
História familiar de diabetes (pais, irmãos).
Infecções prévias e atuais.
Uso de medicamentos que alteram a glicemia.
História de atividade física.
Fatores de risco para aterosclerose.
Estilo de vida.
História obstétrica.
Presença de complicações crônicas do diabetes.
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Peso, altura e cintura.
Maturação sexual (diabetes tipo 1).
Pressão arterial.
Fundo de olho (diabetes tipo 2).
Tireóide.
Coração.
Pulsos periféricos.
Pés (tipo 2).
Pele (acantose nigricans).
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18. Glicemia de jejum.
Hemoglobina glicada. (A1C)
Colesterol total e HDL-C.
Triglicerídeos.
Creatinina sérica em adultos.
Exame de urina.
• Infecção urinária.
• Proteinúria.
• Corpos cetônicos.
• Sedimento.
Microalbuminúria.
TSH (diabetes tipo 1).
ECG em adultos.
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20. Pressão arterial
A definição de
Hipertensão em
crianças e adolescentes
é uma média de pressão
sistólica ou
diastólica maior que o
percentil 95 para idade
e sexo, em três medidas
distintas, uma vez
excluídas outras causas.
Perfil lipídico
Níveis limítrofes
(LDL = 100-129mg/dl) ou anormais
(LDL > 130mg/dl) devem ser repetidos.
Se os
níveis forem normais, pode ser feita
reavaliação
a cada cinco anos.
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Principal causa de cegueira em pessoas em idade
produtiva (16 a 64 anos).
O risco de perda visual e cegueira é substancialmente
reduzido com a detecção precoce, em que as
alterações irreversíveis na retina.
O exame periódico e o tratamento da retinopatia não
eliminam todos os casos de perda visual, mas
reduzem consideravelmente o número de pacientes
cegos pela doença. Por essa razão o exame sistemático
preventivo e o rápido acesso ao tratamento são
considerados prevenção secundária às complicações
tardias do diabetes.
25.
Complicação crônica do diabetes mellitus (DM)
que está associada a importante aumento de
mortalidade, principalmente relacionado a
doença cardiovascular.
A ND é a principal causa de insuficiência renal
crônica em pacientes ingressando em
programas de diálise em países desenvolvidos.
26.
As úlceras constituem a mais comum das
complicações diabéticas: afetam 68/mil
pessoas/ ano nos EUA, precedem 85% das
amputações e tornam-se infectadas em 50% dos
casos.
Grande parte das úlceras com infecção é
tratada em nível ambulatorial, mas o binômio
úlcera/infecção constitui a causa mais comum
de internações prolongadas, concorrendo para
25% das admissões hospitalares nos EUA.